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A Cooperativa de Produção Agrícola Raízes do Campo, localizada no interior do Paraná, possui cerca de 60 trabalhadores cooperados e empregados administrativos. Durante uma reunião, o gestor apresentou a proposta de aumentar a jornada diária de trabalho para 12 horas, sem pagamento de horas extras, argumentando que “esse tipo de prática é comum em empresas de outros países e melhora a produtividade”. Diante disso, alguns funcionários questionaram se a medida estaria de acordo com a legislação trabalhista brasileira. Considerando a relação entre sociedade e trabalho e a evolução histórica dos direitos trabalhistas no Brasil, como o gestor da cooperativa deveria agir para adequar-se aos princípios legais e sociais do trabalho no contexto atual?
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SociedadePerspectiva

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O gestor da Cooperativa de Produção Agrícola Raízes do Campo deve agir com cautela e responsabilidade ao considerar a proposta de aumentar a jornada de trabalho para 12 horas sem pagamento de horas extras. De acordo com a legislação trabalhista brasileira, a jornada de trabalho padrão é de 8 horas diárias, podendo ser estendida para até 12 horas, mas com a obrigatoriedade de pagamento de horas extras. Para adequar-se aos princípios legais e sociais do trabalho, o gestor deve: 1. Consultar a Legislação: Verificar a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e as normas específicas que regem a jornada de trabalho e horas extras. 2. Dialogar com os Funcionários: Promover um diálogo aberto com os trabalhadores para entender suas preocupações e explicar as implicações da proposta. 3. Considerar Alternativas: Avaliar outras formas de aumentar a produtividade que não envolvam a ampliação da jornada de trabalho, como treinamentos ou melhorias nos processos. 4. Respeitar os Direitos Trabalhistas: Garantir que todas as práticas estejam em conformidade com os direitos trabalhistas, respeitando a saúde e o bem-estar dos trabalhadores. 5. Buscar Acordos Coletivos: Se necessário, negociar um acordo coletivo com a participação do sindicato, que pode permitir ajustes na jornada de trabalho, mas sempre respeitando os direitos dos trabalhadores. Agindo dessa forma, o gestor não apenas cumpre a legislação, mas também promove um ambiente de trabalho mais justo e respeitoso.

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