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Uma paciente de 28 anos, com histórico de asma e alergia a penicilina, apresenta quadro de pneumonia adquirida na comunidade, com tosse produtiva, febre e dor pleurítica. A radiografia de tórax confirma o diagnóstico de pneumonia. Devido à alergia à penicilina, o médico opta por prescrever cefaclor oral. Após 7 dias de tratamento, a paciente retorna com persistência dos sintomas e piora do quadro respiratório. A cultura do escarro identifica Streptococcus pneumoniae com sensibilidade reduzida ao cefaclor.

Considerando o caso clínico e o mecanismo de ação do cefaclor, qual das alternativas abaixo apresenta a explicação MAIS PROVÁVEL para a falha terapêutica e a necessidade de ajuste do tratamento?

 

  1. A paciente, por ter histórico de asma, pode ter apresentado broncoconstrição induzida pelo cefaclor, o que mascarou a melhora da pneumonia e levou à piora do quadro respiratório. 
  2. O cefaclor, por ser administrado por via oral, possui baixa biodisponibilidade e alcança concentrações insuficientes no tecido pulmonar para erradicar a infecção, especialmente em casos de Streptococcus pneumoniae com sensibilidade reduzida. 
  3. O cefaclor, por ser uma cefalosporina de segunda geração, possui espectro de ação limitado contra Streptococcus pneumoniae, e a sensibilidade reduzida da bactéria pode explicar a persistência da infecção. 
  4. O cefaclor, por atuar na inibição da síntese da parede celular bacteriana, pode ter induzido a liberação de toxinas do Streptococcus pneumoniae, agravando a resposta inflamatória e causando a piora da paciente.
  5. A alergia da paciente à penicilina pode ter causado uma reação cruzada com o cefaclor, levando à inativação do antibiótico e comprometendo sua eficácia. 


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Juliana Godoy

mês passado

Respostas

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mês passado

A falha terapêutica no caso apresentado pode ser explicada pela opção: 3. O cefaclor, por ser uma cefalosporina de segunda geração, possui espectro de ação limitado contra *Streptococcus pneumoniae*, e a sensibilidade reduzida da bactéria pode explicar a persistência da infecção. Essa opção é a mais provável porque o *Streptococcus pneumoniae* pode apresentar resistência a cefalosporinas, e o cefaclor pode não ser eficaz no tratamento de infecções causadas por cepas resistentes. Além disso, a escolha de um antibiótico com um espectro mais amplo ou que seja mais eficaz contra essa bactéria seria necessária para tratar a pneumonia da paciente.

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