Uma paciente de 28 anos, com histórico de asma e alergia a penicilina, apresenta quadro de pneumonia adquirida na comunidade, com tosse produtiva, febre e dor pleurítica. A radiografia de tórax confirma o diagnóstico de pneumonia. Devido à alergia à penicilina, o médico opta por prescrever cefaclor oral. Após 7 dias de tratamento, a paciente retorna com persistência dos sintomas e piora do quadro respiratório. A cultura do escarro identifica Streptococcus pneumoniae com sensibilidade reduzida ao cefaclor.
Considerando o caso clínico e o mecanismo de ação do cefaclor, qual das alternativas abaixo apresenta a explicação MAIS PROVÁVEL para a falha terapêutica e a necessidade de ajuste do tratamento?
Ed
mês passado
A falha terapêutica no caso apresentado pode ser explicada pela opção: 3. O cefaclor, por ser uma cefalosporina de segunda geração, possui espectro de ação limitado contra *Streptococcus pneumoniae*, e a sensibilidade reduzida da bactéria pode explicar a persistência da infecção. Essa opção é a mais provável porque o *Streptococcus pneumoniae* pode apresentar resistência a cefalosporinas, e o cefaclor pode não ser eficaz no tratamento de infecções causadas por cepas resistentes. Além disso, a escolha de um antibiótico com um espectro mais amplo ou que seja mais eficaz contra essa bactéria seria necessária para tratar a pneumonia da paciente.