A trajetória do currículo no Brasil, especialmente nas décadas de 1920 e 1930, foi marcada por importantes transformações que refletiram as mudanças econômicas, sociais, culturais, políticas e ideológicas do país. Durante esse período, começou-se a discutir a necessidade de um currículo que atendesse às demandas da sociedade brasileira, levando em consideração a diversidade cultural e as desigualdades sociais. Essas discussões foram influenciadas por pensadores como Anísio Teixeira e Fernando de Azevedo, que defendiam uma educação mais inclusiva e voltada para a formação integral do indivíduo. O currículo passou a ser visto não apenas como um conjunto de conteúdos a serem ensinados, mas como um instrumento de transformação social. Essas transformações curriculares buscavam, portanto, alinhar a educação às necessidades do Brasil em um contexto de modernização e desenvolvimento.