Frequentemente é comum que o psicólogo se incline para predefinições sobre o ser humano, ou seja, busque conceitos ou explicações que trariam verdades inequívocas sobre a personalidade humana, ou algo que seja considerado transtorno. Não há problemas em consultar essas definições e explicações de diagnósticos, contudo, não pode ser esse o norteador do trabalho e das intervenções. Para que isso ocorra, o psicoterapeuta precisa abandonar algumas ideias. Assinale a alternativa CORRETA: A ideia de que a psicoterapia busca que o paciente construa uma visão fechada de si e de rompimento com a realidade impermanente de sua existência. A ideia de que para o psicólogo fenomenológico, o estranhamento e a abertura de sentidos não precisam se concretizar no seu olhar sobre o mundo ou na sua postura ao receber o paciente ou na sua visão de si mesmo. A ideia do psicoterapeuta como detentor da verdade e da resposta correta. Se ficar preso à obrigação de determinar o que o paciente é, ou qual transtorno ele tem, perde-se a possibilidade do encontro e da revelação da pessoa sobre si mesma. Considerando a importância da liberdade e das escolhas no processo terapêutico. A ideia de que a pessoa que procura pela psicoterapia não está, necessariamente, presa a ideias e pensamentos dos quais não vê saídas, gerando grande sofrimento emocional. No espaço da psicoterapia, nem sempre vai encontrar provocações e intervenções que lhe abram outras perspectivas e possibilidades de compreensão do que tem vivido.