Encontram-se e reencontram-se todos no mesmo mundo comum e, da coincidência das intenções que 0 objetivam, exsurge a comunicação, 0 diálogo que critica e promove os participantes do círculo. Assim, juntos, recriam criticamente 0 seu mundo: 0 que antes os absorvia, agora podem ver ao revés. No círculo de cultura, a rigor, não se ensina, aprende-se em "reciprocidade de consciências" FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2013. p. 13. Em seu discurso, Paulo Freire se refere ao processo de construção do conhecimento pautada no reconhecimento da necessidade de O oprimido alcançar 0 patamar principal de sua aprendizagem, como ator fundamental do ato em si. Para tal ele destaca a necessidade de uma ação educativa que priorize: A) A autonomia, de modo a partir do conhecimento que O aluno do EJA carrega consigo, a fim de estabelecer uma conexão crítica com a teoria de sala de aula. B) A liberdade, de modo que 0 conhecimento alcançado pelo aluno do EJA na vivência seja compartilhado apenas com os indivíduos situados em seu grupo social. C) A dependência, descartando O conhecimento que 0 aluno do EJA carrega consigo, pois 0 estabelecimento de uma concepção crítica atrapalha 0 entendimento. D) A prepotência, uma vez que 0 conhecimento que 0 aluno do EJA carrega consigo torna-o dono da verdade e por isso descarta a necessidade de visão crítica.