O equilíbrio entre os processos de assimilação e acomodação constitui condição necessária para a ocorrência da aprendizagem; entretanto, tais mecanismos, isoladamente, não são suficientes para abarcar a complexidade da experiência corporal e estética envolvida nesse processo. Faz-se imprescindível considerar, de forma integrada, dimensões subjetivas que englobam o organismo, a inteligência, o corpo e o desejo, as quais são construídas e constituídas no contexto relacional com o outro. Fonte: FERNÁNDEZ, A. A inteligência aprisionada. Porto Alegre: Artmed, 1991. Diante desta afirmativa, a autora afirma que o desequilíbrio neste processo acarreta modalidades de aprendizagem sintomáticas. Sendo assim, analise as afirmativas a seguir: I. Uma criança, ao aprender o conceito de “meio litro”, insiste em entendê-lo apenas como “0,5” no sentido numérico, ignorando a ideia de quantidade física, pois força o novo conhecimento a caber apenas no esquema mental que já possui — caracterizando hiperassimilação. II. Um aluno aprende a escrever a palavra “casa” e, mesmo após várias correções, continua escrevendo “cassa”, pois não consegue ajustar seu esquema ortográfico para incorporar a nova regra; o que caracteriza uma hipoacomodação. III. Um estudante memoriza a fórmula da área do triângulo, mas não consegue aplicá-la para resolver problemas, pois não a relaciona com conceitos prévios de geometria; apresentando uma hipoassimilação. IV. Após aprender uma nova regra gramatical, um aluno passa a aplicá-la em todas as situações, inclusive onde não se aplica, alterando até palavras e frases que antes escrevia corretamente; sendo considerado uma hiperacomodação. É correto o que se afirma em: