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O avanço na proteção dos direitos humanos no Brasil está diretamente relacionado à força normativa da Constituição de 1988, que inaugurou um novo paradigma de cidadania e combate à discriminação.
Sobre esse avanço, analise:
I. A dignidade da pessoa humana é um dos fundamentos do Estado brasileiro.
II. A Constituição não prevê expressamente a promoção da igualdade material.
III. O ordenamento jurídico brasileiro não admite, sob qualquer hipótese, a adoção de medidas temporárias de compensação histórica.
b) Apenas I está correta.
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DireitosHumanizados

há 2 semanas

Respostas

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há 2 semanas

Vamos analisar cada afirmativa: I. A dignidade da pessoa humana é um dos fundamentos do Estado brasileiro. Verdadeiro, a dignidade da pessoa humana está expressamente prevista no artigo 1º, inciso III, da Constituição de 1988 como um dos fundamentos da República. II. A Constituição não prevê expressamente a promoção da igualdade material. Falso, a Constituição de 1988 prevê a promoção da igualdade material, especialmente no artigo 3º, que estabelece como um dos objetivos fundamentais da República a construção de uma sociedade livre, justa e solidária, promovendo o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. III. O ordenamento jurídico brasileiro não admite, sob qualquer hipótese, a adoção de medidas temporárias de compensação histórica. Falso, o ordenamento jurídico brasileiro admite a adoção de medidas de ação afirmativa e compensação histórica, como as cotas para grupos historicamente discriminados, visando promover a igualdade material. Com base nas análises, apenas a afirmativa I está correta. Portanto, a alternativa correta é: b) Apenas I está correta.

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Leia o texto a seguir:Embora a internalização dos tratados internacionais seja matéria regulamentada de acordo com o ordenamento jurídico de cada país, existem, via de regra, dois modelos de procedimentos para realizar a análise dos tratados internacionais com vistas a sua posterior ratificação. O primeiro modelo, chamado de unifásico, dispensa a análise do tratado pelo órgão legislativo do país, sendo necessária apenas sua assinatura para que o texto seja incorporado ao ordenamento jurídico interno. No segundo modelo, chamado de multifásico, há várias etapas distintas de tramitação do tratado entre os poderes do Estado. No caso do Brasil, há dois tipos de procedimentos para viabilizar a incorporação de um tratado internacional, o procedimento simplificado que dispensa a aprovação do Poder Legislativo, e o procedimento padrão multifásico, em que o tratado deve passar pela aprovação do Congresso Nacional.
Sobre o processo de incorporação dos tratados internacionais de direitos humanos no Brasil, analise:
I – O Presidente da República tem competência privativa para celebrar tratados, mas essa celebração não gera efeitos jurídicos imediatos no plano interno.
II – A aprovação de um tratado de direitos humanos pelo Congresso Nacional automaticamente o torna equivalente à Constituição Federal.
III – A promulgação do decreto presidencial é etapa necessária para que o tratado produza efeitos no ordenamento interno brasileiro.
a) I e III apenas.

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