A confusão, no contexto do Direito, ocorre quando a mesma pessoa assume as qualidades de devedor e credor, resultando na extinção da obrigação. Isso acontece porque, ao se confundir as partes, a relação obrigacional deixa de existir. Vamos analisar as alternativas: A. Seus efeitos são extintivos, sem exceções. - Correto, pois a confusão extingue a obrigação, mas a parte "sem exceções" pode ser questionável em casos específicos. B. Seus efeitos são suspensivos, pois a obrigação poderá ser retomada. - Incorreto, pois a confusão não suspende a obrigação, mas a extingue. C. Seus efeitos são terminativos, pois a obrigação não poderá ser retomada sob nenhuma hipótese. - Embora a ideia de que a obrigação não pode ser retomada esteja correta, o termo "terminativo" não é o mais adequado. D. Seus efeitos são extintivos, porém, há uma exceção nos casos em que houver fiador. - Incorreto, pois a presença de um fiador não impede a extinção da obrigação pela confusão. E. Seus efeitos são devolutivos, pois é como se a obrigação não tivesse existido e gerado efeitos. - Incorreto, pois a confusão não tem efeito devolutivo. Diante da análise, a alternativa que melhor se encaixa é a A: "Seus efeitos são extintivos, sem exceções."