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3) Equipes que adotam quadros visuais para organizar atividades costumam dividir o trabalho em etapas sucessivas, tornando mais claro o estado de cada item. Em ambientes com demanda variável, pequenas mudanças no ritmo de chegada de tarefas podem produzir acúmulo inesperado em determinadas etapas. Quando isso ocorre, pessoas diferentes podem perceber o problema por sinais distintos: atrasos no término de tarefas, aumento no tempo médio entre início e conclusão, ou percepção empírica de "fila" crescendo numa coluna do quadro. Embora todas essas pistas ajudem, nem sempre é trivial identificar a origem do acúmulo, pois o gargalo pode estar em uma etapa intermediária que não recebe tanta atenção nas reuniões diárias. Além disso, a equipe pode manter limites para o número de itens em andamento, mas ainda assim experimentar variações por indisponibilidade de especialistas, dependências externas ou revisão demorada. Em times distribuídos, outra dificuldade é manter a mesma visão do fluxo quando parte do quadro está em ferramentas digitais e parte em anotações locais. Diante desse cenário, torna-se relevante empregar uma abordagem que permita visualizar, ao longo do tempo, como os itens entram, progridem e saem do sistema, distinguindo claramente onde há acúmulo persistente, flutuações momentâneas e capacidade efetiva. Considerando um time que enfrenta acúmulos recorrentes em determinadas etapas do fluxo, escolha a prática ou instrumento que melhor permite detectar, de forma objetiva e contínua, onde o gargalo se forma e como ele evolui no tempo, favorecendo decisões de alocação e melhoria. Alternativas: a) Aumentar o número de reuniões diárias para coletar relatos subjetivos de bloqueios. b) Priorizar intuitivamente itens "mais urgentes" com base em percepção individual. c) Utilizar um Diagrama de Fluxo Cumulativo (CFD) para observar tendências de acúmulo por etapa. d) Elevar o limite de trabalho em progresso em todas as colunas para acelerar a entrada de itens. e) Medir apenas throughput semanal, ignorando varia
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Reginaldo Isidoro

há 2 meses

Respostas

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há 2 meses

Para identificar gargalos em um fluxo de trabalho e entender como eles evoluem ao longo do tempo, é fundamental utilizar ferramentas que ofereçam uma visão clara e objetiva do progresso das tarefas. Vamos analisar as alternativas: a) Aumentar o número de reuniões diárias para coletar relatos subjetivos de bloqueios - Isso pode gerar mais informações, mas não fornece uma visão objetiva e contínua do fluxo. b) Priorizar intuitivamente itens "mais urgentes" com base em percepção individual - Essa abordagem é subjetiva e pode não resolver o problema dos gargalos. c) Utilizar um Diagrama de Fluxo Cumulativo (CFD) para observar tendências de acúmulo por etapa - Esta é uma ferramenta visual que permite acompanhar o progresso das tarefas ao longo do tempo e identificar onde ocorrem os acúmulos, sendo a opção mais adequada. d) Elevar o limite de trabalho em progresso em todas as colunas para acelerar a entrada de itens - Isso pode piorar a situação, pois pode aumentar a confusão e não resolve o problema do gargalo. e) Medir apenas throughput semanal, ignorando variações - Isso não fornece uma visão detalhada e contínua do fluxo, o que é necessário para identificar gargalos. Diante da análise, a alternativa correta é: c) Utilizar um Diagrama de Fluxo Cumulativo (CFD) para observar tendências de acúmulo por etapa.

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