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Saúde Pública

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Ronaldo, 45 anos, marceneiro, chega à Unidade Básica de Saúde São Pedro referindo grande desconforto no olho esquerdo após cortar peça de madeira durante trabalho de confecção de uma mesa de jantar há, aproximadamente, duas horas. Apresenta olho esquerdo vermelho, com sintomatologia dolorosa, sensação de corpo estranho ocular, fotofobia e lacrimejamento.

Não é usuário de lente de contato. Não usa colírios. Nega cirurgias ou infecções oculares prévias. Nega doenças sistêmicas. Nega história oftalmológica familiar digna de nota.

Ao exame físico, Ronaldo apresentava bom estado geral. Para o exame oftalmológico, você aplicou 1 gota de colírio anestésico no olho acometido e realizou a inspeção detalhada com o auxílio de lanterna e lupa, solicitando que o paciente olhasse para todos os lados. Para fins de confirmação de hipótese diagnóstica, foi necessário, também, realizar a eversão palpebral superior, para identificação do corpo estranho que estava nessa posição.

Com base no diagnóstico de corpo estranho na córnea, qual abordagem terapêutica você indica? Em que situações é necessário encaminhar o paciente para serviço especializado?

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Ane Nascimento

mês passado

Respostas

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mês passado

Para o tratamento de um corpo estranho na córnea, a abordagem terapêutica inicial geralmente envolve a remoção do corpo estranho, que pode ser feito com uma pinça ou uma agulha estéril, dependendo da sua localização e tipo. Após a remoção, é importante realizar a irrigação ocular com solução salina ou colírio lubrificante para garantir que não restem fragmentos. Além disso, pode ser indicado o uso de colírios antibióticos para prevenir infecções e analgésicos para aliviar a dor. O paciente deve ser orientado a evitar esfregar o olho e a retornar para acompanhamento, caso os sintomas persistam. É necessário encaminhar o paciente para um serviço especializado nas seguintes situações: 1. Se o corpo estranho estiver profundamente incrustado na córnea. 2. Se houver perfuração da córnea ou lesões mais graves. 3. Se o paciente apresentar sinais de infecção ocular, como secreção purulenta ou aumento da dor. 4. Se houver comprometimento da visão. Essas medidas garantem que o paciente receba o tratamento adequado e que possíveis complicações sejam evitadas.

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