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No campo da psicologia, o conceito de "alteridade" é essencial para compreender as relações intergrupais e as dinâmicas de reconhecimento do "outro". A alteridade desafia o etnocentrismo, convidando os profissionais a se envolverem em um processo de reconhecimento das diferenças culturais, sem reduzi-las a estereótipos. Com base nesse entendimento, qual alternativa abaixo descreve melhor as implicações desse conceito para a prática psicológica em um contexto multicultural?
A alteridade implica que o psicólogo deve buscar, acima de tudo, conhecer profundamente as características culturais de seu cliente, de forma a aplicar intervenções uniformes e universais que se adaptem a qualquer contexto cultural.
A alteridade demanda que o psicólogo adote uma postura neutra e objetiva, considerando que o conhecimento psicológico é universal e que as diferenças culturais são secundárias ao processo terapêutico.
A alteridade exige que o psicólogo compreenda e aceite as diferenças culturais como parte integrante da identidade do cliente, criando um espaço de diálogo e troca onde as múltiplas perspectivas possam ser reconhecidas e respeitadas.
A alteridade sugere que a psicologia deve priorizar a integração das culturas marginalizadas, sem considerar as dinâmicas de poder que podem influenciar a experiência de pertencimento e identidade cultural.
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CuriosidadesGerais

há 4 meses

Respostas

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há 4 meses

A alternativa que melhor descreve as implicações do conceito de "alteridade" para a prática psicológica em um contexto multicultural é: "A alteridade exige que o psicólogo compreenda e aceite as diferenças culturais como parte integrante da identidade do cliente, criando um espaço de diálogo e troca onde as múltiplas perspectivas possam ser reconhecidas e respeitadas." Essa opção reflete a importância de reconhecer e valorizar as diferenças culturais, promovendo um ambiente terapêutico inclusivo e respeitoso.

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A psicologia como disciplina não está dissociada dos contextos socioculturais nos quais os indivíduos se inserem. Nesse sentido, quando se aplica modelos terapêuticos ocidentais em contextos culturais distintos, como em comunidades indígenas ou afro-brasileiras, surgem críticas ao modo como essas práticas podem ser inadequadas se não considerarem as particularidades culturais. Considerando essa reflexão, qual alternativa abaixo representa uma crítica válida ao modelo psicoterapêutico ocidental em relação a essas comunidades?
O modelo psicoterapêutico ocidental não leva em consideração as tradições culturais de comunidades específicas e, por isso, deveria ser completamente substituído por práticas terapêuticas nativas, sem qualquer adaptação do profissional.
O modelo ocidental é capaz de se adaptar de forma universal a qualquer contexto cultural, uma vez que todos os indivíduos, independentemente de sua origem cultural, compartilham as mesmas necessidades psicológicas básicas.
O modelo psicoterapêutico ocidental frequentemente ignora as práticas e valores culturais próprios de comunidades não ocidentais, o que pode resultar em um atendimento que não respeita os significados atribuídos à saúde mental e ao processo terapêutico nesses contextos.
O modelo psicoterapêutico ocidental é eficaz em qualquer contexto cultural, pois se baseia em princípios científicos universais que superam as especificidades culturais e, portanto, deve ser aplicado sem modificação.

A sala de aula é um espaço onde se cruzam múltiplas vozes, trajetórias e modos de ser. No entanto, não raramente, práticas pedagógicas reproduzem uma lógica de exclusão simbólica por meio da imposição de uma única forma de linguagem, de valores e de conhecimentos considerados válidos. Essa tendência ignora a pluralidade que constitui os sujeitos e enfraquece a possibilidade de uma aprendizagem significativa. Quando a escola falha em reconhecer as diferenças como constitutivas do processo educativo, ela tende a marginalizar estudantes que não correspondem ao perfil idealizado de aluno: aquele que domina a norma culta, que compartilha os valores da classe média urbana, que tem acesso a bens culturais valorizados institucionalmente. Em vez de espaços de diálogo e troca, as aulas se tornam monólogos em que a cultura dominante é reforçada, silenciando outras formas legítimas de saber. Nesse sentido, é fundamental compreender que o ato pedagógico é, também, um ato político, e que a transformação da prática docente exige o reconhecimento de que ensinar é um processo permeado por relações de poder. Não basta incluir a diversidade no discurso: é necessário colocá-la no centro da prática. Assinale a alternativa que melhor expressa uma prática pedagógica alinhada a uma perspectiva crítica da diversidade cultural:
Selecionar conteúdos neutros e universais, evitando discussões que envolvam temas polêmicos ou controversos.
Encorajar os alunos a abandonarem expressões culturais populares em favor da linguagem acadêmica e científica.
Construir o currículo a partir das vivências e referências culturais dos estudantes, promovendo um processo de aprendizagem dialógico e inclusivo.
Padronizar métodos de ensino e avaliação para assegurar a equidade de tratamento entre os estudantes.

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