Observamos que, por mais que oficialmente seja laico, a religião nunca deixou de ser parte atuante no Estado brasileiro. Quando as leis parecem se afastar da moral religiosa, rapidamente reações enérgicas podem ser percebidas. O Brasil inclusive recentemente tem vivido momentos de maior calor entre o que prevê a legislação e o que idealizam as religiões.
Para Marya Lygia de Moraes, o Estado que se norteia pela religião pode:
a. nivelar os poderes político e religioso lado a lado.
b. se tornar perigoso para grupos sociais que são protagonistas das crenças mais influentes.
c. se tornar perigoso para grupos sociais que não são protagonistas das crenças mais influentes.
d. garantir a democracia, o que inclui direitos sociais para grupos sociais que não são protagonistas das crenças mais influentes.
e. defender a pluralidade religiosa e a diversidade cultural.
Para Marya Lygia de Moraes, o Estado que se norteia pela religião pode:
a. nivelar os poderes político e religioso lado a lado.
b. se tornar perigoso para grupos sociais que são protagonistas das crenças mais influentes.
c. se tornar perigoso para grupos sociais que não são protagonistas das crenças mais influentes.
d. garantir a democracia, o que inclui direitos sociais para grupos sociais que não são protagonistas das crenças mais influentes.
e. defender a pluralidade religiosa e a diversidade cultural.
Respostas
Ed 
há 8 meses
Para responder à pergunta, precisamos analisar as implicações de um Estado que se orienta pela religião, conforme mencionado por Marya Lygia de Moraes. Um Estado que se alinha fortemente a uma religião específica pode criar desigualdades e discriminações, especialmente em relação a grupos que não compartilham das mesmas crenças. Analisando as alternativas: a) Nivelar os poderes político e religioso lado a lado - Isso não necessariamente reflete o perigo para grupos sociais, mas sim uma relação de poder. b) Se tornar perigoso para grupos sociais que são protagonistas das crenças mais influentes - Essa opção não se encaixa, pois os grupos protagonistas geralmente têm mais poder. c) Se tornar perigoso para grupos sociais que não são protagonistas das crenças mais influentes - Esta opção faz sentido, pois um Estado que se orienta pela religião pode marginalizar grupos que não compartilham da crença predominante. d) Garantir a democracia, o que inclui direitos sociais para grupos sociais que não são protagonistas das crenças mais influentes - Essa opção é contraditória, pois um Estado religioso pode não garantir a democracia plena. e) Defender a pluralidade religiosa e a diversidade cultural - Um Estado que se orienta pela religião geralmente não defende a pluralidade, mas sim uma crença específica. Portanto, a alternativa correta é: c) se tornar perigoso para grupos sociais que não são protagonistas das crenças mais influentes.
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Nós vimos na terceira unidade que as origens dos fundamentalismos religiosos se dão no campo religioso, especificamente com as religiões cristãs-protestantes. Contudo, seus desdobramentos em nosso tempo histórico ultrapassam esse ambiente e ocupam espaços na política, na economia, e diversas questões sociais sensíveis.
Considerando o exposto, analise as sentenças. I – Os fundamentalismos religiosos apresentam-nos um viés fortemente ideológico. II – Os fundamentalismos religiosos nada têm a ver com ideologia. III – Comportamentos fanáticos e negação da ciência podem ser facetas dos fundamentalismos religiosos. IV – Práticas de violências físicas podem ser orientadas por fundamentalismos religiosos. Assinale a alternativa correta:
I – Os fundamentalismos religiosos apresentam-nos um viés fortemente ideológico.
II – Os fundamentalismos religiosos nada têm a ver com ideologia.
III – Comportamentos fanáticos e negação da ciência podem ser facetas dos fundamentalismos religiosos.
IV – Práticas de violências físicas podem ser orientadas por fundamentalismos religiosos.
a. Apenas I e III estão corretas.
b. Todas as alternativas estão corretas.
c. Apenas I e IV estão corretas.
d. Apenas III e IV estão corretas.
e. Apenas I, III e IV estão corretas.
Leia a citação abaixo: Na modernidade, o fundamentalismo estreito só podia virar um fenômeno protestante, porque, para ser fundamentalista, é preciso acreditar que o fundamento da verdade reside na interpretação da Bíblia (ECO, 2000, p. 15-6). ECO, Umberto. Definições léxicas. In: BARRET-DUCROCQ, Françoise (dir.). A intolerância. Trad. Eloá Jacobina. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000. p. 15-19.
Considerando o exposto e as discussões sobre fundamentalismo religioso em sua origem histórico-social, analise as sentenças abaixo: I - Em sua origem histórico-social, o vocábulo fundamentalismos designava algo positivo. II - O termo definia um tipo específico de religioso que buscava as origens da religião. III - Aqueles que se enxergavam como “fiéis” aos fundamentos de sua religiosidade, isto é, ortodoxo, eram os fundamentalistas no sentido original do termo. IV - Aqueles que se enxergavam como intolerantes eram os fundamentalistas no sentido original do termo. Assinale a alternativa correta:
I - Em sua origem histórico-social, o vocábulo fundamentalismos designava algo positivo.
II - O termo definia um tipo específico de religioso que buscava as origens da religião.
III - Aqueles que se enxergavam como “fiéis” aos fundamentos de sua religiosidade, isto é, ortodoxo, eram os fundamentalistas no sentido original do termo.
IV - Aqueles que se enxergavam como intolerantes eram os fundamentalistas no sentido original do termo.
a. Apenas I, II e III estão corretas.
b. Apenas I, II e IV estão corretas.
c. Apenas I e II estão corretas.
d. Apenas I e III estão corretas.
e. Todas as alternativas estão corretas.
Nós vimos na quarta unidade que a origem do termo laico remonta ao latim medieval, para o qual laós, o povo, se diferenciava dos sacerdos. Onde a leitura da Bíblia era praticamente exclusiva a clérigos e nobres, laós eram aqueles que:
Assinale a alternativa correta:
a. Falavam latim, mas não tinham interesse pelas Escrituras.
b. Dominavam a habilidade de ler e interpretar as Escrituras.
c. Sabiam ler, mas não tinham habilidades para interpretar as Escrituras.
d. Interpretavam as Escrituras para os sacerdotes.
e. Não dominavam a habilidade de ler e interpretar as Escrituras.
Na visão de Montero (2009), existe uma participação determinante do pensamento religioso na institucionalização do espaço público. Considerando as discussões sobre o tema, analise as sentenças:
I - É preciso medir o quanto a religião pode penetrar no Estado. II - A cultura faz parte do poder e a religião marca profundamente a cultura no Brasil. III - A proposta de laicidade política visa contemplar a todos, sendo possível crer e pôr suas crenças em prática, ao mesmo tempo que não se obriga um sistema religioso específico para todos. Assinale a alternativa correta:
I - É preciso medir o quanto a religião pode penetrar no Estado.
II - A cultura faz parte do poder e a religião marca profundamente a cultura no Brasil.
III - A proposta de laicidade política visa contemplar a todos, sendo possível crer e pôr suas crenças em prática, ao mesmo tempo que não se obriga um sistema religioso específico para todos.
a. Apenas II e III estão corretas.
b. Apenas I e III estão corretas.
c. Todas as alternativas estão corretas.
d. Apenas I está correta.
e. Apenas I e II estão corretas.
O papel da religião na política norte-americana influenciou o mundo todo dentro de um contexto globalizado. Por isso é importante que consideremos que os Estados Unidos, para se viabilizarem como nação, classificaram e combateram inimigos. Não havia no processo de independência dos Estados Unidos um sentimento de pertencimento. A identidade nacional foi construída aos poucos, pós independência e a guerra, o combate ao inimigo, foi fundamental para a construção desse pertencimento.
Considerando o exposto, analise as sentenças abaixo, no que tange o fundamentalismo em sua origem: Julgue Verdadeiro (V) ou Falso (F): ( ) Foi no contexto protestante dos Estados Unidos, especificamente em 1878, que o termo “fundamentalismo” foi utilizado pela primeira vez. ( ) Foi no contexto islamita da Arábia, especificamente em 1878, que o termo “fundamentalismo” foi utilizado pela primeira vez. ( ) O termo fundamentalismo foi utilizado pela primeira vez em referência aos elementos fundamentais da fé cristã. ( ) O termo fundamentalismo foi utilizado pela primeira vez em referência aos elementos fundamentais da fé muçulmana. ( ) O fundamentalismo foi a afirmação da tradição ortodoxa contra as narrativas críticas provenientes da modernidade. Assinale a alternativa que contém a sequência correta:
( ) Foi no contexto protestante dos Estados Unidos, especificamente em 1878, que o termo “fundamentalismo” foi utilizado pela primeira vez.
( ) Foi no contexto islamita da Arábia, especificamente em 1878, que o termo “fundamentalismo” foi utilizado pela primeira vez.
( ) O termo fundamentalismo foi utilizado pela primeira vez em referência aos elementos fundamentais da fé cristã.
( ) O termo fundamentalismo foi utilizado pela primeira vez em referência aos elementos fundamentais da fé muçulmana.
( ) O fundamentalismo foi a afirmação da tradição ortodoxa contra as narrativas críticas provenientes da modernidade.
a. V-V-V-V-V
b. F-V-F-V-F
c. V-F-V-F-V
d. F-V-V-V-F
e. F-F-F-F-F
De acordo com o que vimos na terceira unidade, durante o século XX, o termo fundamentalismo foi usado apenas dentro da comunidade protestante para se referir a determinadas vertentes preocupadas com a interpretação literal da Bíblia e que frequentemente, se relacionavam à atitudes apocalípticas ou milenaristas.
Considerando o conteúdo da apostila, analise as sentenças abaixo e identifique quais delas se relacionam contexto histórico.
( ) Por vezes, o termo “evangélico” foi usado como sinônimo de fundamentalista, mas em geral havia distinções significativas entre grupos fundamentalistas e grupos evangélicos.
( ) Por vezes, o termo “evangélico” foi usado como sinônimo de fundamentalista, em geral os fundamentalistas e grupos evangélicos tinham a mesma postura ideológica.
( ) Até 1950, a palavra “fundamentalism” não integrava o Oxford English Dictionary, aparecendo somente na edição de 1989.
( ) A inclusão do termo fundamentalismo no dicionário, não correspondia aos acontecimentos relacionados ao protestantismo ou outras denominações cristãs, mas sim ao Islã.
a. F-V-F-V
b. V-V-V-F
c. V-F-V-V
d. V-F-V-F
e. F-F-V-V
Apresentamos, na quarta unidade, pesquisas que demonstram a resposta de estudantes quando questionados sobre a aparente contradição entre ciência e religião. Falcão (2018, p. 1. 73) recebe afirmacoes tais qual: “A minha religião é uma coisa, as aulas de biologia são outra”. Tendo isso em vista, analise as sentenças abaixo, no que tange os objetivos do estado:
I - separar a visão religiosa do mundo da discussão científica no sentido do que pode ser melhor para as pessoas. II - admitir a visão religiosa do mundo como mais importante do que as discussões científicas do que pode ser melhor para as pessoas. III - considerar análises que demonstram melhores resultados e melhoram a qualidade de vida do maior número de pessoas, independente dos deuses que escolheram render culto ou não. Assinale a sequência correta:
I - separar a visão religiosa do mundo da discussão científica no sentido do que pode ser melhor para as pessoas.
II - admitir a visão religiosa do mundo como mais importante do que as discussões científicas do que pode ser melhor para as pessoas.
III - considerar análises que demonstram melhores resultados e melhoram a qualidade de vida do maior número de pessoas, independente dos deuses que escolheram render culto ou não.
a. Apenas II está correta.
b. Apenas I e III estão corretas.
c. Apenas I e II estão corretas.
d. Apenas II e III estão corretas.
e. Apenas I está correta.
Pedro Lima Vasconcellos (2008) relaciona os fundamentalismos à defesa da verdade religiosa contra o que é percebido como perigos resultantes da Modernidade, como o caráter histórico e subjetivo da fé, assim como pela aversão ao socialismo e a busca da recuperação da base religiosa da sociedade.
Para o autor, os fundamentalismos reagem à:
a. incapacidade demonstrada pela modernidade de produzir guerras, fome, devastação ecológica, e individualismo.
b. disputa por poder e dinheiro.
c. pequenez do ser humano diante da efemeridade da vida.
d. incapacidade demonstrada pela modernidade de cumprir as promessas de desenvolvimento, paz, liberdade, progresso e autonomia.
e. incapacidade demonstrada pela ciência de responder aos questionamentos do ser humano.
Andréa Silveira de Souza (2019) utiliza o conceito “guerra de cultura” de Hunter (1991) para pensar fundamentalismos no Brasil contemporâneo. Para a autora, o conceito adotado para analisar o contexto norte americano, também contribui na reflexão sobre o modo como esse movimento vem se delineando no Brasil, posto que oferece pontos de análise para a compreensão da forma como a religião se manifesta, no caso, como ela se manifesta na forma de fundamentalismo religioso.
O conceito “guerra de cultura” aponta para:
a. Bricolagem entre sistemas de entendimento moral complementares, que dividem no espaço público a alternância de valores morais e emulações políticas.
b. Para a hostilidade política e social pautada em sistemas de entendimento moral distintos.
c. Clivagem entre sistemas morais iguais e tidos como dialógicos por seus adeptos.
d. Um novo contexto, no qual o eixo das disputas passa a ser prioritariamente teológico e eclesiástico distanciando-se do viés ideológico e político.
e. Crenças complexas que fornecem uma fonte de identidade, propósito e união para as pessoas que vivem de acordo com eles.
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