Vamos analisar cada uma das alternativas para identificar qual delas não faz referência direta à geopolítica: a) A palavra limite foi criada para designar o fim daquilo que mantém coesa uma unidade político-territorial, isto é, sua ligação interna. - Esta alternativa fala sobre a coesão de uma unidade político-territorial, o que está relacionado à geopolítica. b) A conotação política de limite foi reforçada pelo moderno conceito de Estado, no qual a soberania corresponde a um processo absoluto de territorialização. A fronteira é considerada uma fonte de perigo ou ameaça porque pode desenvolver interesses diferentes daqueles do governo central. - Esta alternativa menciona diretamente o conceito de Estado e soberania, que são centrais na geopolítica. c) Podemos afirmar que fronteira está orientada 'para fora' (forças centrífugas), enquanto limites estão orientados 'para dentro' (forças centrípetas). - Esta alternativa discute a orientação das fronteiras e limites, o que também está relacionado à geopolítica. d) Os limites jurídicos (constitucionais) dos poderes do Estado federal, nas três esferas, fazem parte do exercício democrático, sem que se neutralize suas prerrogativas públicas. - Esta alternativa fala sobre limites jurídicos e o exercício do poder do Estado, que é uma questão geopolítica. e) Fronteiras seriam vivas, representando interesses e limites que podem ser apenas demarcações territoriais no espaço geográfico, criados e mantidos pelo governo central, não tendo vida própria e nem mesmo existência material. - Esta alternativa discute a natureza das fronteiras, mas não menciona diretamente a geopolítica ou o poder territorial. Após essa análise, a alternativa que não tem referência direta à geopolítica é a e).