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Segundo o historiador Robert S. Lopez (A Revolução Comercial da Idade Média 950-1350), “o estatuto dos construtores das catedrais medievais representava um grande progresso relativamente à condição miserável dos escravos que erigiram as Pirâmides e dos forçados que construíram os aquedutos romanos”. As catedrais medievais foram construídas por:
a) artesãos livres e remunerados.
b) citadinos voluntários trabalhando em mutirão.
c) camponeses que prestavam trabalho gratuito.
d) mão de obra especializada e estrangeira.
e) servos rurais recompensados com a liberdade.
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Discussões sobre Licenciatura em História

há 8 meses

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há 8 meses

Para responder à pergunta, precisamos considerar o contexto da construção das catedrais medievais e a afirmação de Robert S. Lopez sobre o estatuto dos construtores. Analisando as alternativas: a) artesãos livres e remunerados - Esta opção é a mais adequada, pois muitos dos construtores eram de fato artesãos que trabalhavam de forma livre e recebiam pagamento por seus serviços. b) citadinos voluntários trabalhando em mutirão - Embora houvesse trabalho comunitário, a construção das catedrais geralmente envolvia profissionais qualificados. c) camponeses que prestavam trabalho gratuito - Isso não se aplica, pois a construção das catedrais não era feita por camponeses em condições de trabalho forçado. d) mão de obra especializada e estrangeira - Embora houvesse mão de obra especializada, a afirmação de Lopez enfatiza o progresso em relação a condições de trabalho, o que não se encaixa totalmente aqui. e) servos rurais recompensados com a liberdade - Essa opção não é precisa, pois os servos não eram a principal força de trabalho na construção das catedrais. Portanto, a alternativa correta é: a) artesãos livres e remunerados.

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Leia o documento que se segue e responda: Em primeiro lugar, prestaram homenagem da maneira seguinte: o conde perguntou ao seu interlocutor se queria tornar-se seu homem, sem reserva, e este respondeu: - Quero; depois estando as suas mãos apertadas pelas do conde, aquele que havia prestado homenagem fez compromisso da sua fidelidade ao ‘avant-parlier’ (porta-voz) do conde, nestes termos: — Prometo pela minha —, ser, a partir deste instante, fiel ao conde Guilherme e guardar-lhe, contra todos e inteiramente à minha homenagem, de boa fé e sem dolo; em terceiro lugar jurou o mesmo sobre as relíquias dos santos. (F.L.Ganshof. O que é Feudalismo?)
Assinale a alternativa que apresenta, respectivamente, quem se submetia a tal juramento e uma de suas obrigações:
a) Suserano; corvéia, ou prestação de trabalho por 3 dias da semana ao senhor.
b) Suserano; banalidade ou taxas pagas pelo uso das instalações do feudo.
c) Vassalo; formariage ou taxa paga para poder se casar.
d) Vassalo; auxílio militar obrigatório durante quarenta dias ao ano.
e) Servo; auxílio financeiro para quando do casamento da filha mais velha do suserano

A obra pode ser considerada autêntica tradição muçulmana formada pelo conjunto das tradições ou narrativas orais fragmentadas chamadas “hadiths”. Apresenta os comportamentos do profeta, as maneiras que tinha de comer, de beber, de se vestir, de cumprir os seus deveres religiosos, de lidar com os crentes e os infiéis. (Anne-Marie Delcambre. Maomé: a palavra de Alá)
O enunciado deve ser relacionado com:
a) Alcorão.
b) Rubbayat.
c) Suna.
d) Zend Avesta.
e) Torá.

Quando vos dispuserdes à oração, purificai ante o rosto, as mãos até os cotovelos, a face até as orelhas, e os pés até os tornozelos. O asseio é a chave da oração. Socorrei vossos filhos, vossos parentes, os órfãos, os pobres, os peregrinos; o bem que fizerdes será conhecido do Onipotente. Dai esmola de dia, à noite, em público ou em segredo; sereis recompensados pelas mãos do Eterno e ficareis isentos dos terrores e tormentos. Aquele que dá por ostentação é semelhante a um rochedo coberto de pó; vem a chuva e não lhe resta senão sua dureza. No mês de Ramadã, comer e beber só vos é permitido até o momento em que a claridade vos deixar distinguir um fio branco de um fio preto: jejuai então do começo do dia até a noite e passai o dia em oração. (Leonel Itaussu e Luís César. História Antiga e Medieval)
Quanto ao trecho apresentado no enunciado devemos relacioná-lo com:
a) O Alcorão e algumas das obrigações dos muçulmanos.
b) O Suna e algumas das obrigações dos muçulmanos.
c) O Talmud e algumas das obrigações dos muçulmanos.
d) O Tora e algumas das obrigações dos muçulmanos.
e) O Zend-Avesta e algumas das obrigações dos muçulmanos.

Defronte da porta leste da catedral de Clermont, na França, reunia-se uma multidão. Lá estavam, porque o papa Urbano II comunicou que faria uma grande proclamação de muita importância. Disse aos presentes que seus irmãos da cristandade oriental estavam sofrendo muito nas mãos de uma casta virulenta de infiéis. O sofrimento era tão grande, que eles pediram ajuda ao Ocidente. Até Jerusalém, a sagrada das sagradas, tinha sido profanada pelos pagãos. Não era mais seguro para os seguidores de Cristo visitarem o local onde ele sofreu e morreu pela humanidade. Poderia o mundo cristão observar pacificamente os turcos pagãos rirem por trás das paredes da cidade mais sagrada da cristandade? (W. B. Bartlett, O Chamado às Armas)
O texto remete diretamente para:
a) A Querela das Investiduras, disputa entre a Igreja Católica Romana e o Sacro Império Romano Germânico.
b) Chamada feita pelo Papa Urbano II, convocando os cristãos a participarem da Guerra da Reconquista da Península Ibérica.
c) O Cisma do Oriente e a guerra entre católicos romanos e católicos ortodoxos.
d) Convocação pelo Papa Urbano II dos cristãos para organizarem a Primeira Cruzada.
e) A tomada de Constantinopla pelos turcos otomanos, ação que afetou os interesses cristãos no Mediterrâneo.

De um lado a Igreja. Do outro lado, os poderes laicos, nomeadamente o do Império Romano-Germânico, herdeiro parcial de Carlos Magno. Esses dois poderes são distintos, mas defrontam-se vivamente para assegurarem a preeminência de um sobre o outro. A aspiração à reforma da Igreja corresponde portanto a uma velha exigência: libertar a Igreja do seu enfeudamento ao temporal. Esse movimento assume uma importância excepcional com a reforma gregoriana, que Gregório VII, papa de 1073 a 1085, simboliza. Reforma que se realiza ao longo de todo o século XII. Le Goff, J. Em busca da Idade Média. Trad., Lisboa, Teorema, 2003, p. 61.
A respeito da Reforma Gregoriana é correto afirmar:
a) Significou o rompimento dos poderes eclesiásticos com as estruturas feudais e uma defesa das transformações econômicas e políticas que levariam ao capitalismo.
b) Caracterizou-se pela tentativa de demarcar as fronteiras entre clérigos e leigos com a recomendação enérgica do celibato clerical e a afirmação da superioridade dos poderes espirituais sobre os temporais.
c) Foi marcada por uma profunda reorientação religiosa que condenava o culto aos santos, a devoção às relíquias, às práticas de peregrinação e sustentava a infalibilidade das Escrituras Sagradas.
d) Permitiu uma reaproximação com a Igreja de Constantinopla baseada na proibição da devoção às imagens e uma convivência mais tolerante com judeus e muçulmanos.
e) Representou o reconhecimento das autoridades temporais, sobretudo do Império Romano-Germânico, como a única instituição de caráter universal no seio da cristandade.

Em primeiro lugar, fizeram homenagem desta maneira: o conde perguntou ao futuro vassalo se queria tornar-se seu homem sem reservas, e este respondeu: ‘Eu o quero’; estando então suas mãos apertadas nas mãos do conde, eles se uniram por um beijo. Em segundo lugar, aquele que havia feito homenagem hipotecou sua fé (...); em terceiro lugar, ele jurou isto sobre as relíquias dos santos. Em seguida, com o bastão que tinha à mão, o conde lhes deu a investidura (...). (Galbert de Bruges, in Gustavo de Freitas, 900 textos e documentos de História)
Da situação descrita no documento, resultou
a) a formação de um exército de mercenários, pois os vassalos lutavam por terras, o que se tornou fundamental às monarquias nacionais.
b) o fortalecimento da autoridade dos monarcas, que ganharam o direito de comandar seus vassalos e, assim, reprimir as rebeliões senhoriais e camponesas.
c) a organização das Cruzadas, devido ao interesse do Papado em reafirmar seu poder sobre a cristandade após o Cisma do Oriente.
d) o surgimento de Estados nacionais, já que os reis conseguiram o apoio militar e financeiro dos nobres em sua luta contra os poderes locais.
e) a fragmentação do poder real, uma vez que os vassalos deviam obediência direta a seu suserano, que exercia autoridade em sua região.

A palavra servo vem de servus (latim), que significa “escravo”. No período medieval, esse termo adquiriu um novo sentido, passando a designar a categoria social dos homens não livres, ou seja, dependentes de um senhor. (...) A condição servil era marcada por um conjunto de direitos senhoriais ou, do ponto de vista dos servos, de obrigações servis. (Luiz Koshiba, História: origens, estruturas e processos)
Assinale a alternativa que caracterize corretamente uma dessas obrigações servis.
a) Dízimo era um imposto pago por todos os servos para o senhor feudal custear as despesas de proteção do feudo.
b) Talha era a cobrança pelo uso da terra e dos equipamentos do feudo e não podia ser paga com mercadorias e sim com moeda.
c) Mão morta era um tributo anual e per capita, que recaía apenas sobre o baixo clero, os vilões e os cavaleiros.
d) Corvéia foi um tributo aplicado apenas no período decadente do feudalismo e que recaía sobre os servos mais velhos.
e) Banalidades eram o pagamento de taxas pelo uso das instalações pertencentes ao senhor feudal, como o moinho e o forno.

Os cristãos fazem os muçulmanos pagar uma taxa que é aplicada sem abusos. Os comerciantes cristãos, por sua vez, pagam direitos sobre suas mercadorias quando atravessam o território dos muçulmanos. O entendimento entre eles é perfeito e a eqüidade é respeitada. (Ibn Jobair, em visita a Damasco, Síria, 1184. In: Amin Maalouf, 1988.)
Com base no texto, pode-se afirmar que, na Idade Média,
a) as relações comerciais entre as civilizações do Ocidente e do Oriente eram realizadas pelos judeus e bizantinos.
b) o conflito entre xiitas e sunitas pôs a perder o florescente comércio que se havia estabelecido gradativamente entre cristãos e muçulmanos.
c) o comércio, entre o Ocidente cristão e o Oriente islâmico, permaneceu imune a qualquer interferência de caráter político.
d) a Península Ibérica desempenhou o papel de centro econômico entre os mundos cristão e islâmico por ser a única área de contacto entre ambos.
e) as cruzadas e a ocupação da Terra Santa pelos cristãos engendraram a intensificação das relações comerciais entre cristãos e muçulmanos.

A cidade antiga (grega, entre os séculos VIII e IV a.C.) e a cidade medieval (européia, entre os séculos XII e XIV), quando comparadas, apresentam tanto aspectos comuns quanto contrastantes. Indique aspectos que são a) comuns às cidades antiga e medieval. b) específicos de cada uma delas.

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