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Assinale a alternativa correta em relação às falhas de governo e de mercado.
a) A “captura” do Estado por agentes de setores privados tende a promover um funcionamento do setor público (de todo ou parte de seu aparato) a serviço dos mesmos interesses privados, o que expõe uma grande falha nesses mesmos mecanismos, ou seja, dos próprios governos.
b) Falhas de governo não convivem com as de mercado.
c) Falhas de mercado são causadas pelos interesses públicos, sempre distorcidos dos políticos.
d) As falhas de governo são dissociadas daquelas de mercado, não havendo espaço para regulação pública, por exemplo.
e) Externalidades são vantagens para os cidadãos promovidas pelo setor privado, tendo nos transportes, saúde, educação bons exemplos de exemplo de iniciativas dessa natureza.
a) A
b) B
c) C
d) D
e) E
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Desafios Para o Conhecimento

há 9 meses

Respostas

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há 9 meses

Vamos analisar as alternativas uma a uma: a) A “captura” do Estado por agentes de setores privados tende a promover um funcionamento do setor público (de todo ou parte de seu aparato) a serviço dos mesmos interesses privados, o que expõe uma grande falha nesses mesmos mecanismos, ou seja, dos próprios governos. - Esta afirmação está correta, pois descreve como a captura do Estado pode levar a falhas de governo. b) Falhas de governo não convivem com as de mercado. - Esta afirmação é falsa, pois falhas de governo e de mercado podem coexistir e muitas vezes se influenciam mutuamente. c) Falhas de mercado são causadas pelos interesses públicos, sempre distorcidos dos políticos. - Esta afirmação é uma simplificação e não é correta, pois as falhas de mercado podem ocorrer por diversas razões, não apenas por interesses públicos. d) As falhas de governo são dissociadas daquelas de mercado, não havendo espaço para regulação pública, por exemplo. - Esta afirmação é falsa, pois falhas de governo e de mercado estão interligadas e a regulação pública é uma resposta a essas falhas. e) Externalidades são vantagens para os cidadãos promovidas pelo setor privado, tendo nos transportes, saúde, educação bons exemplos de exemplo de iniciativas dessa natureza. - Esta afirmação é enganosa, pois externalidades podem ser tanto positivas quanto negativas, e nem sempre são vantagens. Portanto, a alternativa correta é: a).

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No que diz respeito às relações entre filosofia política e ciência política, inspirando-nos na visão de Norberto Bobbio, assinale a alternativa que as apresente de modo correto:
a) Os estudos do Estado e da política em geral constituem imenso campo de investigação, dividido entre as duas disciplinas até didaticamente similares: a filosofia política e a ciência política.
b) Na ciência política são compreendidos três tipos de investigação: a) da melhor forma de governo ou da ótima república; b) do fundamento do Estado, ou do poder político, com a consequente justificação (ou injustificação) da obrigação política; c) da essência da categoria do político ou da politicidade, com a prevalente disputa sobre a distinção entre ética e política.
c) Por filosofia política entende-se hoje uma investigação no campo da vida política capaz de satisfazer a essas três condições: a) o princípio de verificação ou de falsificação como critério da aceitabilidade dos seus resultados; b) o uso de técnicas da razão que permitam dar uma explicação causal em sentido forte ou mesmo em sentido fraco do fenômeno investigado; c) a abstenção ou abstinência de juízos de valor, a assim chamada "avaloratividade".
d) Cabe à ciência política se encarregar de valorar seu objeto de estudo, de modo que possa, de fato, contribuir com o conhecimento científico.
e) Das inúmeras formas de relação entre as disciplinas filosofia política e ciência política, uma delas parte da ideia da filosofia como metaciência, de modo que a filosofia política teria como tarefa a investigação dos pressupostos e das condições da validade da ciência e a análise da linguagem política.

Zygmunt Bauman, em seu livro “Em busca da política” diz que: “... a liberdade individual só pode ser produto do trabalho coletivo (só pode ser assegurada e garantida coletivamente). Caminhamos, porém, hoje, rumo à privatização dos meios de garantir/assegurar/firmar a liberdade individual” e também da “utopia e dos modelos do bem (com os modelos de ‘boa vida’ expulsos e eliminados dos modelos de boa sociedade)”.
Com base nessa análise aguda, podemos, NECESSARIAMENTE, afirmar que:
a) Um partido político é a viabilização de uma parte dos interesses de uma dada sociedade, em um movimento universal de intensificação de interesse pela vida pública; via privilegiada pelos êxitos frequentes (e progressivos) na conversão mútua dos tais anseios e necessidades entre os âmbitos públicos e privados.
b) Atender aos interesses individuais não está posto por Bauman, pois este não coloca em questão os aspectos individuais dos problemas contemporâneos.
c) O autor concorda que cada um tem que zelar pela própria vida, privadamente, não caindo nas tentações de querer mudar o mundo pelo idealismo.
d) Há, de um lado, uma abertura de horizontes individuais de toda espécie, pulverizando as intenções e dificultando o encontro de interesses coletivos, públicos; de outro, uma falta de habilidade para dar forma a essa miríade de desejos e necessidades que os integrariam em partidos políticos, por exemplo.
e) A liberdade individual é nociva, uma vez que só o coletivo importa ao fazer político.

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