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Zigmunt Bauman e Jacques Généreux (nos trechos abaixo) falam, respectivamente, do esvaziamento da política (poder retirado progressivamente da política) e da comercialização do poder num mercado político (os políticos profissionais vendendo seus programas aos eleitores-clientes).
Assim, concluímos das mensagens dos autores que:
a) a categoria de homoeconomicus, isto é, a redução das dimensões sociais ao econômico, não é operacional aos agentes do mercado;
b) que os problemas sociais são basicamente econômicos; que superam em muito aqueles de fundo político;
c) que a dimensão política da vida social explica a qualidade do progresso e do desenvolvimento econômico;
d) o mercado é exclusivamente econômico;
e) não é possível haver esvaziamento da política, já que estamos imersos no exercício da mesma.
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Desafios Para o Conhecimento

há 9 meses

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há 9 meses

Vamos analisar as alternativas com base nas ideias de Zigmunt Bauman e Jacques Généreux sobre o esvaziamento da política e a comercialização do poder. a) A categoria de homoeconomicus, isto é, a redução das dimensões sociais ao econômico, não é operacional aos agentes do mercado - Essa opção não reflete diretamente a crítica dos autores sobre a política e a economia. b) Que os problemas sociais são basicamente econômicos; que superam em muito aqueles de fundo político - Essa alternativa sugere uma visão que os autores criticam, pois eles falam sobre a intersecção entre política e economia, não reduzindo os problemas sociais apenas ao econômico. c) Que a dimensão política da vida social explica a qualidade do progresso e do desenvolvimento econômico - Essa opção parece mais alinhada com a ideia de que a política e a economia estão interligadas, mas não necessariamente reflete o esvaziamento da política. d) O mercado é exclusivamente econômico - Essa afirmação é simplista e não considera a crítica dos autores sobre a comercialização do poder. e) Não é possível haver esvaziamento da política, já que estamos imersos no exercício da mesma - Essa opção contradiz a ideia central dos autores, que falam sobre o esvaziamento da política. Após essa análise, a alternativa que melhor reflete a crítica dos autores sobre a relação entre política e economia, e o esvaziamento da política, é a b), pois ela aborda a ideia de que os problemas sociais são vistos sob uma ótica econômica, o que é uma crítica que Bauman e Généreux fazem.

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No que diz respeito às relações entre filosofia política e ciência política, inspirando-nos na visão de Norberto Bobbio, assinale a alternativa que as apresente de modo correto:
a) Os estudos do Estado e da política em geral constituem imenso campo de investigação, dividido entre as duas disciplinas até didaticamente similares: a filosofia política e a ciência política.
b) Na ciência política são compreendidos três tipos de investigação: a) da melhor forma de governo ou da ótima república; b) do fundamento do Estado, ou do poder político, com a consequente justificação (ou injustificação) da obrigação política; c) da essência da categoria do político ou da politicidade, com a prevalente disputa sobre a distinção entre ética e política.
c) Por filosofia política entende-se hoje uma investigação no campo da vida política capaz de satisfazer a essas três condições: a) o princípio de verificação ou de falsificação como critério da aceitabilidade dos seus resultados; b) o uso de técnicas da razão que permitam dar uma explicação causal em sentido forte ou mesmo em sentido fraco do fenômeno investigado; c) a abstenção ou abstinência de juízos de valor, a assim chamada "avaloratividade".
d) Cabe à ciência política se encarregar de valorar seu objeto de estudo, de modo que possa, de fato, contribuir com o conhecimento científico.
e) Das inúmeras formas de relação entre as disciplinas filosofia política e ciência política, uma delas parte da ideia da filosofia como metaciência, de modo que a filosofia política teria como tarefa a investigação dos pressupostos e das condições da validade da ciência e a análise da linguagem política.

Zygmunt Bauman, em seu livro “Em busca da política” diz que: “... a liberdade individual só pode ser produto do trabalho coletivo (só pode ser assegurada e garantida coletivamente). Caminhamos, porém, hoje, rumo à privatização dos meios de garantir/assegurar/firmar a liberdade individual” e também da “utopia e dos modelos do bem (com os modelos de ‘boa vida’ expulsos e eliminados dos modelos de boa sociedade)”.
Com base nessa análise aguda, podemos, NECESSARIAMENTE, afirmar que:
a) Um partido político é a viabilização de uma parte dos interesses de uma dada sociedade, em um movimento universal de intensificação de interesse pela vida pública; via privilegiada pelos êxitos frequentes (e progressivos) na conversão mútua dos tais anseios e necessidades entre os âmbitos públicos e privados.
b) Atender aos interesses individuais não está posto por Bauman, pois este não coloca em questão os aspectos individuais dos problemas contemporâneos.
c) O autor concorda que cada um tem que zelar pela própria vida, privadamente, não caindo nas tentações de querer mudar o mundo pelo idealismo.
d) Há, de um lado, uma abertura de horizontes individuais de toda espécie, pulverizando as intenções e dificultando o encontro de interesses coletivos, públicos; de outro, uma falta de habilidade para dar forma a essa miríade de desejos e necessidades que os integrariam em partidos políticos, por exemplo.
e) A liberdade individual é nociva, uma vez que só o coletivo importa ao fazer político.

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