Ed
ano passado
Vamos analisar cada uma das alternativas apresentadas: A) Paulo pode alegar dolo, pois João teria se aproveitado de sua falta de conhecimento para adquirir o terreno por um valor inferior ao de mercado. Dolo implica em uma manobra enganosa, onde uma das partes induz a outra a erro. No caso, não há evidências de que João tenha agido de forma dolosa, apenas que Paulo não tinha conhecimento do valor do imóvel. B) Paulo pode alegar erro substancial, pois sua falta de conhecimento foi o motivo determinante para a venda do terreno por valor inferior ao real. O erro substancial pode ser alegado quando a parte não tem conhecimento de um fato que, se conhecido, teria influenciado sua decisão. Neste caso, Paulo pode sim alegar que sua falta de conhecimento sobre o valor do imóvel foi determinante para a venda. C) Paulo pode alegar coação, pois foi pressionado a vender o terreno por um valor abaixo do mercado sem possibilidade de reconsiderar a transação. Coação envolve uma pressão física ou psicológica que força uma parte a agir contra sua vontade. Não há indícios de que Paulo tenha sido coagido a vender o terreno. D) Paulo pode alegar lesão, pois vendeu o terreno por um preço extremamente desproporcional ao valor real, configurando vantagem exagerada de João. Lesão ocorre quando uma parte se aproveita da inexperiência ou da necessidade da outra, resultando em um contrato desproporcional. Embora Paulo tenha vendido por um valor inferior, a questão do "extremamente desproporcional" pode ser mais complexa e depender de uma análise mais detalhada. Após essa análise, a alternativa que melhor se encaixa na situação apresentada é: B) Paulo pode alegar erro substancial, pois sua falta de conhecimento foi o motivo determinante para a venda do terreno por valor inferior ao real.
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