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A extinção de um contrato, segundo o Código Civil, pode ocorrer de diversas formas, sendo correto afirmar que:

A) Apenas o inadimplemento absoluto e irreparável de uma das partes é capaz de extinguir o contrato, sem outra alternativa.
B) A execução completa e exata da obrigação contratual nos termos estipulados gera a extinção do contrato, liberando as partes de novas obrigações.
C) A falência de uma das partes contratantes extingue automaticamente o contrato, independentemente de negociações ou intervenções judiciais.
D) A rescisão amigável entre as partes não impede a possibilidade de resolução judicial em casos de discordância futura.
E) A mera mudança de circunstâncias financeiras de uma das partes, sem qualquer fator externo, justifica a extinção imediata do contrato.

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Vamos analisar cada uma das alternativas para identificar a correta sobre a extinção de um contrato segundo o Código Civil: A) Apenas o inadimplemento absoluto e irreparável de uma das partes é capaz de extinguir o contrato, sem outra alternativa. - Incorreto, pois existem outras formas de extinção de contrato além do inadimplemento. B) A execução completa e exata da obrigação contratual nos termos estipulados gera a extinção do contrato, liberando as partes de novas obrigações. - Correto, pois a conclusão da obrigação extingue o contrato. C) A falência de uma das partes contratantes extingue automaticamente o contrato, independentemente de negociações ou intervenções judiciais. - Incorreto, pois a falência não extingue automaticamente todos os contratos. D) A rescisão amigável entre as partes não impede a possibilidade de resolução judicial em casos de discordância futura. - Incorreto, pois a rescisão amigável extingue o contrato, mas não impede futuras disputas. E) A mera mudança de circunstâncias financeiras de uma das partes, sem qualquer fator externo, justifica a extinção imediata do contrato. - Incorreto, pois a mudança financeira por si só não é motivo para extinção. Portanto, a alternativa correta é: B) A execução completa e exata da obrigação contratual nos termos estipulados gera a extinção do contrato, liberando as partes de novas obrigações.

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O princípio da autonomia da vontade, no Código Civil, encontra limites na:

a) Conduta moral das partes.
b) Liberdade das partes em pactuar qualquer condição, desde que não viole a lei, a ordem pública e os bons costumes.
c) Capacidade econômica das partes.
d) Disposição das partes em alterar o conteúdo do contrato sem qualquer restrição.
e) Interpretação subjetiva dos tribunais.

A boa-fé objetiva exige que as partes:

a) Atuem de forma a garantir sempre o maior lucro possível.
b) Se comportem com lealdade, honestidade e transparência nas relações contratuais.
c) Possam interpretar livremente as cláusulas do contrato.
d) Sempre cumpram o contrato, independentemente de qualquer circunstância.
e) Não tenham qualquer obrigação antes da formalização do contrato.

O princípio da função social do contrato estabelece que:

a) A propriedade é ilimitada e pode ser exercida sem qualquer restrição.
b) O exercício de direitos deve atender também a sua função social, considerando os interesses coletivos.
c) O contrato só precisa ser respeitado pelas partes e não pela sociedade.
d) O contrato não precisa levar em conta o bem-estar coletivo, desde que atenda as partes.
e) Os direitos coletivos devem sempre prevalecer sobre os individuais em qualquer situação.

No Código Civil, o respeito à dignidade da pessoa humana é garantido:

a) Apenas nas relações de família e sucessões.
b) Em todas as normas civis, influenciando contratos, direitos da personalidade, família e sucessões.
c) Somente na aplicação do Direito de Família.
d) Exclusivamente em normas contratuais.
e) Apenas nas questões envolvendo direitos da personalidade.

O princípio da solidariedade, presente no Código Civil, impõe que:

a) As relações jurídicas devem ser fundadas exclusivamente em direitos individuais.
b) A liberdade contratual sempre deve prevalecer sobre o interesse social.
c) Deve-se promover a cooperação e a responsabilidade social, equilibrando interesses individuais e coletivos.
d) O contrato visa apenas o benefício individual das partes.
e) Não há impacto social nas relações jurídicas.

O princípio da segurança jurídica no Código Civil visa garantir:

a) A constante mudança das leis para adaptação à realidade social.
b) A liberdade absoluta de interpretação judicial.
c) A previsibilidade e estabilidade das relações jurídicas, protegendo atos jurídicos perfeitos e direitos adquiridos.
d) Que as decisões judiciais possam ser sempre alteradas para corrigir injustiças.
e) A flexibilização constante das regras legais.

De acordo com o princípio da legalidade, é correto afirmar que:

a) Qualquer ato pode ser praticado mesmo sem previsão legal, desde que seja razoável.
b) A LINDB admite a prática de atos sem previsão legal em caráter excepcional.
c) Nenhum ato pode ser praticado sem que haja uma norma que o ampare.
d) O princípio da legalidade não se aplica a atos administrativos.
e) As normas não precisam estar sempre em consonância com a Constituição.

A supremacia da Constituição significa que:

a) Todas as normas jurídicas devem ser compatíveis com a Constituição.
b) A Constituição deve ser interpretada à luz das normas infraconstitucionais.
c) O poder Legislativo não precisa seguir os princípios constitucionais ao elaborar leis.
d) A LINDB não se aplica a normas infraconstitucionais.
e) As normas infraconstitucionais devem sempre prevalecer em relação à Constituição Federal.

A interpretação sistemática das normas jurídicas estabelece que:

a) As normas jurídicas devem ser interpretadas de forma integrada, considerando o contexto jurídico como um todo.
b) A aplicação das normas deve se basear exclusivamente na letra da lei.
c) As normas devem ser interpretadas isoladamente, sem considerar outras normas.
d) Os interesses das partes sempre devem prevalecer sobre os interesses coletivos.
e) As normas sempre devem ser aplicadas conforme o entendimento pessoal do juiz.

O princípio da efetividade da norma jurídica exige que:

a) A aplicação da norma seja sempre flexível e sujeita à conveniência social.
b) A norma seja aplicada apenas de acordo com a vontade das partes envolvidas.
c) A norma jurídica produza apenas efeitos teóricos, sem a necessidade de implementação prática.
d) A norma jurídica tenha efeito apenas simbólico.
e) As normas jurídicas sejam aplicadas de forma a produzir efeitos concretos e compatíveis com a realidade social.