A atividade física é considerada um importante modulador no processo saúde-doença ao longo da vida (BOOTH et al., 2008). A grande questão é a dose-resposta da sistematização da atividade física, no que tange à duração, à frequência e à intensidade. A atividade física não somente é benéfica no tratamento de doenças, como também pode ser empregada em pequenas doses direcionadas à prevenção de doenças crônicas associadas ao estilo de vida. Na infância e na adolescência, a atividade física pode contribuir para a saúde osteomioarticular. Além de prevenir doenças consideradas de idoso, como é o caso da osteoporose, a atividade física pode potencializar o ganho de massa óssea durante a maturação biológica e beneficiar, por conseguinte, o estirão de crescimento e o ganho de estatura final do adolescente.