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8. Indica o nome dos argumentos a seguir apresentados e coloca-os na forma canónica.
A.
No caso de ouvires música clássica com frequência, ficarás mais inteligente. E quando
ficares mais inteligente, poderás ter melhores notas. Portanto, no caso de ouvires essa música com 
frequência terás melhores notas.
B. O sofrimento insuportável é moralmente errado? Então alguns doentes devem ser ajudados a morrer. Mas 
se alguns doentes devem ser ajudados a morrer, a eutanásia deve ser legalizada. Portanto, caso o sofrimento
insuportável seja moralmente errado, a eutanásia deve ser legalizada.
9. Considera os argumentos seguintes.
A. Se não pensas criticamente, não és capaz de defender as tuas opiniões. Pensas criticamente se, e só se, sabes
argumentar. Logo, se sabes argumentar, és capaz de defender as tuas opiniões.
B. Se há mal desnecessário no mundo, então é difícil justificar a crença num Deus omnipotente. Se é difícil 
justificar a crença num Deus omnipotente, então o problema da existência de Deus não está resolvido e não 
faz sentido matar em nome de Deus. Logo, se há mal desnecessário no mundo, o problema da existência de 
Deus não está resolvido e não faz sentido matar em nome de Deus.
C. Os animais não têm direitos, já que não são seres racionais.
D. Reciclar é importante, pois permite poluir menos.
9.1 Elabora o dicionário e formaliza os argumentos A e B.
9.2 Identifica a conclusão dos argumentos C e D.
9.3 Explicita a premissa subentendida nos argumentos C e D.
9.4 Como se chamam os argumentos que têm uma premissa subentendida?
10. Analisa o seguinte argumento.
«Se os telemóveis roubados estão na mochila do Manuel, então foi ele quem os roubou.
Os telemóveis roubados não estão na mochila do Manuel.
Por isso, não foi ele quem os roubou.»
Este argumento é (escolhe duas alternativas):
A. Inválido, pois é possível imaginar circunstâncias em que as premissas são verdadeiras e a conclusão é falsa.
B. Inválido, pois é possível imaginar circunstâncias em que as premissas são falsas e a conclusão é verdadeira.
C. Inválido, pois é possível imaginar circunstâncias em que tanto as premissas como a conclusão são falsas.
D. Inválido, pois o facto de os telemóveis roubados não estarem na mochila do Manuel não impede que ele os 
tenha roubado e colocado noutro lugar.
E. Válido, pois se as suas premissas forem verdadeiras a conclusão não poderá ser falsa.
F. Válido, pois o facto de os telemóveis roubados não estarem na mochila do Manuel mostra que ele não os 
roubou.
G. Válido, pois a validade é algo diferente da verdade e por isso a falsidade das proposições não impede a 
validade do argumento.
H. Válido, pois há conexão lógica entre as premissas e a conclusão.
11. Considera a forma proposicional (P ∨ Q)  ¬ R como a primeira premissa de um 
silogismo hipotético e completa a forma argumentativa.
12. Considera a frase «Se os portugueses não trabalharem mais, a crise continuará» como a primeira premissa 
de um modus tollens e completa o argumento.
13. Considera a forma proposicional Q ∨ R como a conclusão de um modus ponens e completa a forma 
argumentativa.
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Ferramentas úteis à atividade filosófica: noções de Lógica (formal e informal)