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Podcast Disciplina: Direito Tributário: Temas Avançados Título do tema: Tributação no Mercado Financeiro Autoria: Rodrigo Alexandre Lazaro Pinto Leitura crítica: Daniela dos Santos Pereira Abertura: Olá, alunos! No podcast de hoje vamos falar sobre um tema muito interessante: Tributação no Mercado Financeiro. Com a popularização do investimento em mercado de capitais, especialmente na bolsa, muitos brasileiros começaram a se aventurar na compra e venda de títulos mobiliários. É uma grande novidade ver que alguns brasileiros estão se alinhando ao fator risco de seu investimento e obtendo resultados positivos. Se, de um lado, o investidor ganha com seu investimento no mercado, por outro, a companhia consegue alavancar recursos, que, em geral, são mais baratos do que tomar empréstimos em instituições financeiras, para aplicar em sua atividade produtiva. No entanto, após essa febre nos últimos dois anos de pessoas físicas investidoras no mercado de capitais, começamos a ver a falta de cuidado com os efeitos fiscais dessas operações. Assim, é comum o investidor obter um resultado líquido positivo e deixar de recolher o ganho de capital exigido pela legislação e, no momento do preenchimento da declaração de imposto de renda pessoa física, perceber que há algo de errado e pagar multas pelo pagamento fora do prazo. No presente modulo, vamos navegar nas mais diversas operações de renda fixa, variável, fundos de investimento, câmbio, aplicação de títulos e operações em bolsa. Não se pode perder de vista que há hipóteses de retenção na fonte, come- cotas, ganho de capital e isenções. Assim, cada uma das operações dos contribuintes deve ser analisada com cuidado para se verificar o seu enquadramento fiscal. No caso de operações com renda fixa, por exemplo, há a retenção na fonte de 15% a 22,5% a depender do prazo de aplicação do recurso. Os fundos, em geral, também consideram o período de aplicação, dependendo de sua natureza e momento da tributação, mas podemos dar destaque ao pagamento no resgate de 20% a 22,5% conforme o tempo de aplicação. Por fim, o IOF é um fator decisivo na escolha de investimento. A alíquota do IOF varia conforme o tipo de operação, como, por exemplo, e, operação de câmbio, sob alíquota de 1,1%, que incide sobre o montante transacionado em moedas estrangeiras, como o dólar e em investimentos em CDBs e Tesouro W B A 1 1 9 4 _ v1 .0 Direto, com alíquota regressiva conforme os dias que o valor se mantém investido, começando em 96% no primeiro e chegando a 0% após 30 dias. A taxa se aplica aos rendimentos obtidos e não ao valor total investido. Ficou curioso? Então, está convidado para conhecer mais em nossos vídeos e textos. Fechamento: Este foi nosso podcast de hoje! Até a próxima!