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Projeto Integrado 
de Segurança em 
Ambientes Laborais
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Prof.ª Dr.ª Solange de Fátima Azevedo Dias
Revisão Textual:
Prof. Esp. Claudio Pereira do Nascimento
Gestão Integrada de Qualidade, Meio Ambiente, Saúde 
e Segurança do Trabalho e Responsabilidade Social
• Introdução;
• ISO.
 · Conhecer as Normas Certificáveis e de que forma pode-se executar 
a Gestão Integrada nessas Normas nas Organizações. 
OBJETIVO DE APRENDIZADO
Gestão Integrada de Qualidade, 
Meio Ambiente, Saúde e Segurança 
do Trabalho e Responsabilidade Social
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem 
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua 
formação acadêmica e atuação profissional, siga 
algumas recomendações básicas: 
Assim:
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e 
horário fixos como seu “momento do estudo”;
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo;
No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos 
e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você 
também encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão 
sua interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o 
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e 
de aprendizagem.
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Determine um 
horário fixo 
para estudar.
Aproveite as 
indicações 
de Material 
Complementar.
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
Não se esqueça 
de se alimentar 
e de se manter 
hidratado.
Aproveite as 
Conserve seu 
material e local de 
estudos sempre 
organizados.
Procure manter 
contato com seus 
colegas e tutores 
para trocar ideias! 
Isso amplia a 
aprendizagem.
Seja original! 
Nunca plagie 
trabalhos.
UNIDADE Gestão Integrada de Qualidade, Meio Ambiente, Saúde 
e Segurança do Trabalho e Responsabilidade Social
Introdução
A Normalização tem um contexto fundamental dentro das organizações, ela cria 
mecanismos facilitadores para a gestão, com o estabelecimento de metas e objeti-
vos. As Normas que são certificáveis do Sistema de Gestão são:
• ISO-9001;
• ISO-14001;
• OHSAS -18001*;
• SA 8.000.
A Norma OHSAS 18001 está sendo substituída pela Norma ISO-45001, a mi-
gração da certificação das organizações que possuem a certificação pela Norma In-
glesa OSHAS 18001 para a Norma ISO 45001 deve ocorrer dentro de um período 
de três anos.
O estabelecimento de Normalização não é um fundamento atual, já há muito 
tempo na história da evolução humana que a Normalização se fez necessária, 
temos como exemplo pesos e medidas, leis, expressões gráficas para representar 
letras e números e até de dinheiro, como foi o caso da criação do EURO no ano 
de 1998 na União Europeia, todas as Normalizações têm o objetivo de facilitar a 
vidada em coletividade.
Na época moderna, o conceito de normalização teve origem no final do século 
XVIII, quando foi criado o sistema métrico de medidas, quando as industrias ado-
taram o conceito de produção em série, existindo a necessidade de intercambiali-
dade de peças e componentes. 
Percebe-se então os benefícios da intercambialidade de peças e componentes 
não apenas na mesma organização, mas também entre organizações diferentes. 
Em meados do século XX, com uma população que cresce em progressão geomé-
trica e o consumo potencial desta população aumentando o comércio entre países, 
surge um movimento internacional pela normalização, que se iniciou pela área 
eletrotécnica com a criação da International Eletrotechinical Commssion - IEC no 
ano de 1906.
Vinte anos após, em 1926 na cidade de Nova York, vinte organismos nor-
malizadores fundaram a International Federation of the National Standardizing 
Associations (ISA), que tinha como principal objetivo ampliar a normalização com 
foco na engenharia mecânica. Entretanto, durante a Segunda Guerra Mundial, foi 
suspensa em função das dificuldades de cooperação internacional entre os países.
Já em 1944, dezoito organizações normalizadoras de dezoito países se reuni-
ram e criaram a United Nations Standards Coordinatiing Committee (UNSCC). 
No ano de 1946, representantes de vinte e cinco países se reuniram na cidade de 
Londres com o objetivo de facilitar a coordenação e a unificação dos padrões indus-
triais. Em vinte e três de fevereiro de 1.947, foi criada a International Organization 
for Standardization (ISO). 
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ISO
Atualmente a ISO é composta por 162 organismos normalizadores, sendo um 
representante por país, desta forma, todos os países membros tem direito de par-
ticipar do processo de desenvolvimento de uma norma que acredite ser importante 
para seu país de origem.
No Brasil, o representante da ISO é a Associação Brasileira de Normas Técnicas 
ABNT, fundada em 1940.
A normalização não traz apenas benefícios tecnológicos, mas também na área 
social e econômica dos países, é benéfica para:
a) Aos empregados - estabelece condições adequadas de saúde e segu-
rança do trabalhado e maior satisfação profi ssional;
b) Aos acionistas - as organizações aumentam sua participação no mer-
cado e consequentemente sua lucratividade;
c) Aos fornecedores - garante maior aceitação de seus produtos em âm-
bito globalizado, com intercambio de tecnologias e parcerias;
d) Os consumidores - garante maior qualidade e confi abilidade nos pro-
dutos comercializados;
e) Sociedade - Gera maior cumprimento da legislação e melhor qualidade 
de vida para as pessoas;
f) Governo - maior intercambio de tecnologias que podem dar subsídio 
para a saúde e segurança e meio ambiente.
ISO – 9001
As Organizações que possuem Sistemas de Gestão têm assegurado benefícios 
pois interagem de forma Global com Empresas em outros países, onde a Norma 
ISO-9001 é mundialmente reconhecida e aceita para garantir a qualidade de pro-
dutos e serviços. A Figura 1 ilustra o selo de qualidade da Norma ISO-9001.
Figura 1 – Certifi cação da Norma ISO-9001
Fonte: iStock/Getty Images
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UNIDADE Gestão Integrada de Qualidade, Meio Ambiente, Saúde 
e Segurança do Trabalho e Responsabilidade Social
Em ambientes sustentáveis, produção limpa e preocupação com os resíduos 
gerados pela produção de bens e serviços, a Norma ISO-14.001 assume papel 
importante e com reconhecimento globalizado. A Figura 2 ilustra o selo de cer-
tificação Ambiental.
Figura 2 – Certificação Ambiental
Fonte: iStock/Getty Images
OHSAS 18.001
A Norma Inglesa OHSAS 18.001, Sistema de Gestão de Saúde e Segurança do 
Trabalho, assegura que as Organizações que possuem esta certificação têm uma 
preocupação com a saúde e segurança dos seus trabalhadores e de terceiros, além 
de adotar boas práticas no sentido de preservar a saúde e a segurança dos trabalha-
dores. O selo de certificação oficial da Norma está na ilustração da Figura 3.
Figura 3 – Certificação da Norma OHSAS 18001
Fonte: iStock/Getty Images
A Norma OHSAS 18.001 é o Sistema de Gestão de Saúde e Segurança do 
Trabalho, uma Norma certificável que tem como principal objetivo fazer com que 
as Empresas estabeleçam um sistema de gestão de saúde e segurança. Ela define 
os critérios que visam a proteção da saúde e da segurança dos trabalhadores como 
bem maior, estabelecendo procedimentos de segurança e medidas que possam 
estabelecer uma cultura de segurança que seja implantada em toda a organização.
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As Empresas que atendemaos requisitos da SA 8.000 demonstram que atuam 
respeitando a responsabilidade social, respeitando seus trabalhadores e a comuni-
dade do seu entorno.
A Normalização
A normalização permaneceu por muito tempo focada em produtos e materiais 
técnicas de engenharia, somente depois chegou a Administração. Taylor foi sem 
dúvida o primeiro a aplicar a normalização quando recomendava que seus funcio-
nários executassem suas tarefas utilizando as melhores ferramentas. Ele iniciava a 
ideia de procedimentos de trabalho e sua implementação que geraram enormes 
ganhos de produção.
No século XX, o segmento militar começou a determinar exigências de caráter 
sistêmicos de seus fornecedores, incluindo elementos de processos produtivos e 
seus controles, surgindo as primeiras práticas gerenciais, que a partir de então pas-
saram também a ser seguidas pelas demais organizações da época.
O Departamento de Defesa dos Estados Unidos exigiu das Empresas que desen-
volviam programas de qualidade que utilizasse como referência a Norma Q-9858. 
A Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) começou a exigir maior qua-
lidade dos materiais bélicos adquiridos de vários países do Mundo. Nessa época, a 
Inglaterra publicou a Norma BS 5750 e no ano de 1987 a ISO publicou a primeira 
série de Normas de garantia de qualidade chamadas de série 9.000.
ISO 9.000
Na Europa, a ISO 9.000 teve uma aceitação muito rápida, desta forma, as Nor-
mas de Garantia da Qualidade levaram a uma demanda semelhante para outras 
questões. No ano de 1.996, a ISO publica a série da família das Normas 14.000.
ISO 14.000
A ISO 14.000 se refere a Gestão Ambiental, esta Norma veio exatamente para 
estruturar e organizar as Empresas:
• Para a produção limpa; 
• Para a diminuição ou eliminação dos resíduos gerados nos processos de produção;
• Para que não sejam descartados materiais poluentes no Meio Ambiente;
• Que não houvesse materiais que provocassem: poluição do solo, água e ar;
• Que estes dejetos industriais pudessem servir de matérias primas para ou-
tras Organizações.
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UNIDADE Gestão Integrada de Qualidade, Meio Ambiente, Saúde 
e Segurança do Trabalho e Responsabilidade Social
As garrafas pets podem ser utilizadas na fabricação de vários outros produ-
tos, como: 
1. Utilizar as garrafas pets, na fabricação de verniz para ser aplicado sobre 
concreto aparente e tijolos aparentes;
2. Também a porta malas e tapetes (Figura 4);
Figura 4
Fonte: iStock/Getty Images
3. Fabricação de vassouras. 
As embalagens tetra pack são constituídas de papelão e revestidas, internamen-
te, de alumínio, portanto, podem ser usadas:
• Remoção do filme de alumínio das embalagens Tetra pack, onde a emba-
lagem passa por um processo de aquecimento no qual o alumínio se funde 
e se separa do papelão, este alumínio na forma líquida é recolhido por um 
cadinho que depois é transferido para uma forma onde os lingotes de alu-
mínio recuperado são reaproveitados em outros processos industriais, como 
ilustra o Quadro 1;
• O Vidro pode ser reciclado diversas vezes, todos os recipientes de vidro po-
dem ser reaproveitados e reciclados por inúmeras vezes, pois passam pelo 
processo de aquecimento e fusão onde o vidro se liquefaz e pode ser molda-
do de outras formas;
• O ferro e o aço também podem ser reaproveitados, pois na formação do ferro 
gusa e o ferro derretido, toda a escória e óxidos são removidos a alta tempera-
tura. Como estes componentes não se misturam durante o processo, podem ser 
removidos e reutilizados em outros processos industriais;
• Pneus velhos, reutilização para fabricação de diferentes materiais.
O Quadro 1, ilustra e lhe dá os endereços para você entender melhor a reciclagem e 
reutilização de alguns materiais citados no texto anterior.
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Quadro 1 – Materiais recicláveis e reutilizáveis 
teste Processo Endereço
Garrafas tipo pet 
Moagem e reutilização, 
reciclagem e reaproveitamento
 · https://goo.gl/dw3CaF
Embalagem longa 
vida- tetra pack
 · https://youtu.be/zToVAlEaPjs
 · http://www.recicoleta.com.br/
Eventos2010.htm
Pneus Usados 
 · https://goo.gl/Rsa6mW
 · https://youtu.be/DjjwOI64iIc
 · https://goo.gl/iN7FFG
 · https://goo.gl/BAhjqQ
 · https://goo.gl/U7WpxV
 · https://youtu.be/g2DMWPgZ-Vw
Fonte: Elaborada pelo autor
Mudanças climáticas, como: derretimento das geleiras pelo efeito estufa; ga-
ses liberados na atmosfera; queima de combustíveis fósseis; poluição de mares e 
oceanos têm provocado a elevação da temperatura média no planeta, alterando 
o clima e, consequentemente, o surgimento de um número maior de furacões 
e chuvas torrenciais que assolam algumas regiões do planeta. Outras regiões se 
alternam com temperaturas extremamente altas, com baixa umidade relativa, 
desencadeando incêndios como os ocorridos na Europa e mais recentemente 
em Portugal e na América do Norte.
No Brasil, na década de mil novecentos e oitenta, tinha uma triste classificação 
de uma cidade mais poluída do mundo. A cidade de Cubatão, onde eram lançadas 
na atmosfera todos os seus resíduos industriais, as chuvas eram ácidas, resultan-
tes dos gases ricos em enxofre. Esta chuva ácida provocava quase a destruição 
da Mata Atlântica e a destruição do berçário natural dos ecossistemas, mangue, 
onde muitos espécimes se desenvolvem. Quando o mangue está contaminado o 
habitat natural não se reproduz, não ocorrendo a perpetuação da espécie.
A população local também sofreu muito com esta poluição. À época, ocorre-
ram casos de crianças que nasceram sem cérebro, pois seus pais foram contami-
nados com produtos químicos altamente prejudiciais. Somente com o estabeleci-
mento de Normas e regras severas, com uma intensiva fiscalização da CETESB 
(Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), a mudança de cenário para a 
recuperação da cidade de Cubatão aconteceu.
Hoje Cubatão não mais considerada a cidade mais poluída do mundo este título 
passou a ser de Nova Deli na Índia, de acordo com estudo realizado pela OMS 
(Organização Mundial da Saúde). Os níveis de poluição do solo, água e ar é o pior 
do planeta.
ECO – 92
A Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimen-
to, ECO 92, foi uma reunião de Cúpula que aconteceu no Rio de janeiro no ano de 
1992. Os principais líderes mundiais das maiores nações do planeta se reuniram 
para discutir os efeitos da poluição sobre o planeta Terra.
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UNIDADE Gestão Integrada de Qualidade, Meio Ambiente, Saúde 
e Segurança do Trabalho e Responsabilidade Social
Depois dela, ocorreu em 1997 o Tratado de Kyoto no Japão, que reuniu no-
vamente os líderes das maiores potências mundiais com o objetivo de firmarem 
acordo para redução da emissão de gases do efeito estufa. Entretanto, o país mais 
poluidor do mundo que na época era o Estados Unidos da América, representado 
pelo seu então Presidente George W. Busch, não ratificou o acordo. Ele preconi-
zava que o seus país não precisa de acordos mundiais e que ações voluntárias por 
parte do empresariado ocorreriam sem a necessidade de assinatura de tratado.
Nos encontros posteriores como o COP-15 em Copenhague na Dinamarca, os 
Estados Unidos continuou a relutar por ratificar o acordo para redução da emissão de 
dióxido de carbono, principal componente dos gases do efeito estufa. 
Quando da vitória do novo Presidente Americano, Barack Obama, este sina-
lizou que aceitaria a redução da emissão dos gases do efeito estufa durante sua 
gestão à frente da Casa Branca. Isso ocorreu em 2015, na COP-21 em Paris. 
Já o atual Presidente, Ronnald Trump, quando tomou posse, anunciou a saída 
dos Estados Unidos do Acordo Internacional de redução da emissão dos gases do 
efeito estufa.
De qualquer forma, a Norma ISO-14001 é um grande marco que muito tem 
contribuído para que as empresas controlem e gerenciem seus resíduos industriais, 
independente das Políticas Públicas adotas pelos seus Governantes.
Norma SA 8.000
A Organização Americana Social Accountability International publicou a Nor-
ma SA 8.000 (1997) voltada paraa Responsabilidade Social, com o principal 
objetivo de garantir condições adequadas de trabalho aos funcionários das Orga-
nizações. Dois anos depois, um grupo de organismos normalizadores em conjunto 
com organismos certificadores publicaram a série de Avaliação de Segurança e 
Saúde no Trabalho, a Norma OHSAS 18.001.
Norma OHSAS 18.001
A OHSAS 18.001 tem o objetivo de criar procedimentos que visam a prote-
ção da Vida e da Saúde dos trabalhadores. Com o passar do tempo, o número 
de Organizações que adotam Normas em seus estabelecimentos tem aumenta-
do, demandando uma maior integração entre seus sistemas de gestão, de forma 
a facilitar a destinação de recursos físicos e financeiros.
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Gestão da Qualidade
A muito tempo que a gestão da qualidade é considerada importante às organi-
zações. Desde a revolta dos artesãos europeus, mesmo antes da Revolução Indus-
trial Inglesa, já havia a necessidade de controlar a qualidade dos produtos. Graças 
a organização das associações com regras rígidas para controlar a qualidade de 
seus produtos e serviços, colocando selo de qualidade, para diferenciar produtos 
de qualidade, inicia-se oficialmente o controle de qualidade. 
Com a Revolução Industrial, os Artesãos se tornaram funcionários das fábricas e 
os donos das lojas de artesanato passaram a ser os supervisores. Assim, a garantia 
da qualidade de produtos passou a ser responsabilidade dos inspetores de departa-
mento, onde os produtos defeituosos passaram a ser sucateados ou retrabalhados.
Sistema de Gestão
Os Sistemas de Gestão visam o estabelecimento de objetivo, políticas e res-
ponsabilidades, com a elaboração de procedimentos e disponibilização de recur-
sos. Todos os componentes em todos os sistemas seguem o Ciclo PDCA, como 
mostra a Figura 5. O Ciclo PDCA, é um sistema que integra as ações a serem 
tomadas para a localização de problemas nas organizações, a fim de estabelecer 
planos de ações que visem a melhoria do sistema, utilizando indicadores de quali-
dade e, avaliação contínua para ações corretivas dos problemas apontados.
Action
Agir
Plan
Planejar
Check
Checar
Do
Fazer
· Ação corretiva
 no insucesso
· Padronizar e
 treinar no
 sucesso
· Localizar
 problemas
· Estabelecer
 planos de
 ação
· Veri�car
 atingimento
 de meta
· Acompanhar
 indicadores
· Execução do
 plano
· Colocar
 em prática
Ciclo PDCA
Figura 5 – Ciclo PDCA
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UNIDADE Gestão Integrada de Qualidade, Meio Ambiente, Saúde 
e Segurança do Trabalho e Responsabilidade Social
Gestão Integrada
Muitos itens das Normas ISO-9001 2015; NBR-ISO 14.001 2015 e OHSAS 
18001/2007 são comuns entre si, desta forma facilitam a Gestão Integrada en-
tre os Sistemas ilustrado pela Figura 6. A Gestão, de forma integrada das Normas 
de qualidade, meio ambiente, Saúde e Segurança do Trabalho e Responsabilidade 
Social, agrega valor ao produto e torna a gestão da Organização mais enxuta, 
aumentando a satisfação dos clientes, o comprometimento dos trabalhadores e, 
consequentemente, aumenta a lucratividade dos investidores e acionistas.
Qualidade
Meio
Ambiente
Responsabilidade
Social
Saúde e
Segurança do
Trabalho
política integrada
SGI
Figura 6 – Sistema de Gestão Integrada
Fonte: Adaptado de iStock/Getty Images
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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Sites
Destra
Norma Regulamentadora NRs -7, 10, 15. Programa de controle médico de saúde 
ocupacional. 2013. 
https://goo.gl/FUpHqU
Guia Trabalhista
ALBERTON, Anete. Uma Metodologia para Auxiliar no Gerenciamento de Riscos 
e na Seleção de Alternativas de Investimento sem Segurança. 1996.
https://goo.gl/yGUixG
UFSC
Norma Regulamentadora NR-9. Programa de prevenção de riscos ambientais. 2013. 
https://goo.gl/9NcNBg
 Livros
Manual básico do trabalhador portuário: módulos I, II, III, IV, V e VI
BRASIL. Marinha. Diretoria de Portos e Costa. Curso básico do trabalhador portuário: 
módulos I e II. Rio de Janeiro, 1999. ________. ________. ________. Manual básico 
do trabalhador portuário: módulos I, II, III, IV, V e VI. Rio de Janeiro, 1995.
 Leitura
O Papel do SESMT no Auxílio da Gestão de Empresas - PDF
BAPTISTA, Angélica Regina; SILVA, Fernanda Cristina da; LUIZ, Marcio Roberto 
Pereira da; VERONEZ, Naiara. O Papel do SESMT no Auxílio da Gestão de 
Empresas - PDF.
https://goo.gl/f8FkSe
Programa de controle médico de saúde ocupacional
BRASIL, Ministério do Trabalho. Norma Regulamentadora NR-7. Programa de 
controle médico de saúde ocupacional. 2013. Disponível em
DF, 24 ago. 2012; Seção 1. p. 46. 
https://goo.gl/pDSvSH
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UNIDADE Gestão Integrada de Qualidade, Meio Ambiente, Saúde 
e Segurança do Trabalho e Responsabilidade Social
Referências
BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Norma Regulamentadora nº 06, 
de 08 de junho de 1978. Brasília, 1978a. Disponível em: <http://portal.mte.gov.
br/data/files/FF8080812DC56F8F012DCDAB536517DE/NR06%20(atualiza-
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FUNDAÇÃO JORGE DUPRAT FIGUEIREDO DE SEGURANÇA E MEDICINA 
DO TRABALHO. Fundacentro: espaço confinado. São Paulo, 2010. Disponível 
em: <http://www.youtube.com/watch?v=HxUyUcapCtg&feature=related>. Aces-
so em: 13/02/2018.
INBEP. Trabalho em Espaços Confinados (NR33). Disponível em: <http://
blog.inbep.com.br/tudo-trabalho-em-espacos-confinados-nr33/>. Acesso em: 
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e Desgaste Operário. São Paulo: Hucitec, 1989.
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a obrigatoriedade de elaboração e implementação do Programa de Controle Médi-
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Poder executivo, Brasília,
NORMA REGULAMENTADORA N. 33, DE 22 DE NOVEMBRO DE 2006. 
Brasília, 2006. Disponível em: <http://portal.mte.gov.br/data/files/FF8080812 
BE914E6012BF2FE9B8C247D/nr_33.pdf>. Acesso em: 13/02/2018.
PORTARIA Nº 25, DE 29 DE DEZEMBRO DE 1994. Estabelece a obrigatoriedade 
da elaboração e implementação do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. 
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, dez. 1994. Seção 1, p. 21.278 
e 21.302.
PORTARIA Nº 485, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2005. Estabelece diretrizes bási-
cas para a implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos tra-
balhadores dos serviços de saúde. Ministério do Trabalho e Emprego. Brasília, 
v. 142, n. 219, nov. 2005. p.80-104.
TRIPÉ PARA ESPAÇO CONFINADO. Disponível em: <http://www.balaska.com.br/
novosite/produtos/task/task.htm>. Acesso em: 17/10/2017.
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