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<p>RESUMAÇO</p><p>TÉCNICO JUDICIÁRIO - ÁREA ADMINISTRATIVA</p><p>PARTE 2</p><p>EXCELENTE!</p><p>Você acaba de receber a parte 2 do Resumaço TSE.</p><p>Esta parte 2 também possui 90 (noventa) páginas, contendo a continuação do conteúdo de</p><p>DIREITO ADMINISTRATIVO, além de DIREITO ELEITORAL, ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA,</p><p>GESTÃO DE PESSOAS E GESTÃO DE CONTRATOS.</p><p>Espero que este Resumaço atenda aos seus anseios e seja muito útil na sua preparação.</p><p>Conte sempre comigo.</p><p>Danilo Melo</p><p>Professor e servidor do TRE-PE</p><p>danilooomelo</p><p>SUMÁRIO - PARTE 2</p><p>DIREITO ADMINISTRATIVO (CONTINUAÇÃO)</p><p>Abuso/excesso de poder (pág. 1 a 3)</p><p>Regime Jurídico Administrativo (págs. 4 a 7)</p><p>Responsabilidade civil do Estado (págs. 7 a 11)</p><p>Organização da Administração Pública (pág. 12 a 15)</p><p>Controle da Administração (págs. 15 a 18)</p><p>Licitações(págs. 19 a 30)</p><p>DIREITO ELEITORAL</p><p>Código Eleitoral (págs. 32 a 49)</p><p>Lei nº 9.504/97 (págs. 49 a 52)</p><p>Resolução nº 23.659/21 (págs. 52 a 58)</p><p>Lei nº 9.096/95 (págs. 59 a 61)</p><p>ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA</p><p>Características básicas da organizações(págs. 61 a 65)</p><p>Processo organizacional (págs. 65 a 67)</p><p>Gestão de processos (págs. 67 a 68)</p><p>Gestão da qualidade(págs. 68 a 69)</p><p>Convergências e divergências (págs. 69 a 70)</p><p>GESTÃO DE PESSOAS</p><p>Conceitos e importância(págs. 72 a 73)</p><p>Fundamentos e escolas (pág. 73)</p><p>Comportamento organizacional (págs. 73)</p><p>Gestão por competências (pág. 74)</p><p>Tendências em gestão de pessoas (pág. 74)</p><p>GESTÃO DE CONTRATOS</p><p>Lei nº 14.133/21 (págs. 77 a 82)</p><p>Elaboração e fiscalização dos contratos (págs. 82 a 87)</p><p>danilooomelo</p><p>USO E ABUSO DE PODER</p><p>DIREITO ADMINISTRATIVO - CONTINUAÇÃO</p><p>O Abuso de poder consiste no fato de ultrapassar o caráter da instrumentalidade, violando os</p><p>limites legais. Em outras palavras, caso sejam praticados além dos limites do estritamente</p><p>necessário à busca do interesse público, ocorrerá abuso de poder.</p><p>Subdivide-se em:</p><p>ABUSO DE PODER</p><p>EXCESSO DE PODER DESVIO DE PODER</p><p>O excesso de poder é o</p><p>extrapolamento da</p><p>competência que foi atribuída</p><p>ao Agente Público, ou seja, a</p><p>atuação deste vai além do que</p><p>lhe foi conferido</p><p>O desvio de poder se</p><p>manifesta quando o agente</p><p>pratica o ato visando outra</p><p>finalidade que não aquela</p><p>prevista pela lei. O agente</p><p>busca fins diversos daquele</p><p>previsto na regra de</p><p>competência.</p><p>Vício de competência Vício de finalidade</p><p>Vício Sanável Vício insanável</p><p>Assim, seja em decorrência de excesso ou desvio de finalidade, o abuso de poder ensejará a</p><p>NULIDADE DO ATO.</p><p>REGIME JURÍDICO ADMINISTRATIVO</p><p>É o conjunto de regras e princípios que regem a Administração Pública.</p><p>Celso Antônio Bandeira de Mello defende a existência de SUPERPRINCÍPIOS no Direito</p><p>Administrativo, quais sejam:</p><p>Princípio da supremacia do interesse público sobre o privado: Os interesses coletivos devem</p><p>prevalecer ao interesse particular;</p><p>Princípio da indisponibilidade do interesse público: O interesse público não se encontra à</p><p>livre disposição do administrador.</p><p>danilooomelo</p><p>Princípios Explícitos do Direito Administrativo</p><p>Assim denominados pois constam expressamente no art. 37 da CF/88. São eles:</p><p>Legalidade</p><p>Impessoalidade</p><p>Moralidade</p><p>Publicidade</p><p>Eficiência</p><p>Obs.: Além dos princípios expressos pelo Direito Administrativo existem princípios implícitos</p><p>(ou reconhecidos) extraídos pela interpretação sistemática</p><p>LIMPE</p><p>PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS</p><p>Princípio da Supremacia do Interesse Público Sobre o Privado (Princípio da Finalidade</p><p>Pública)</p><p>Princípio Da Continuidade Do Serviço Público</p><p>Princípio da Autotutela ou Sindicabilidade</p><p>Princípio da Razoabilidade e Proporcionalidade</p><p>Princípio da Motivação</p><p>Princípio da Ampla Defesa e Contraditório</p><p>Princípio da Segurança Jurídica e Legítima Confiança</p><p>Princípio da Intranscendência Subjetiva das Sanções</p><p>Pelo princípio da legalidade, a atuação da administração pública subordina-se à lei, de modo</p><p>que o agente público somente poderá fazer o que proclama a lei. Assim, não havendo previsão</p><p>legal, está proibida a atuação do ente público e qualquer conduta praticada de forma arbitrária</p><p>por ele.</p><p>Ressalta-se que a legalidade no âmbito do direito administrativo</p><p>não se confunde com a legalidade privada, em que é permitido</p><p>fazer tudo que não é proibido (autonomia privada).</p><p>COMO COBREI?</p><p>Já caiu em prova e foi considerada correta a seguinte assertiva: A legalidade administrativa</p><p>é diferente da legalidade civil, uma vez que aquela dita o limite da atuação do administrador</p><p>público, conforme imposto pela lei e esta permite ao particular aquilo que a lei não proíbe.</p><p>O QUE É O PRINCÍPIO DA RESPONSIVIDADE?</p><p>Consoante entendimento de Diogo de Figueiredo, a responsividade é um dos princípios</p><p>modernos que norteia a atuação da Administração Pública. Determina que, ao atuar, a</p><p>Administração não obedeça apenas à legalidade, mas também à legitimidade e ao princípio</p><p>democrático, ou seja, que atue de modo a atender os anseios da população.</p><p>danilooomelo</p><p>OBSERVAÇÃO:</p><p>Súmula Vinculante 13: A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em</p><p>linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade</p><p>nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de</p><p>direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de</p><p>confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e</p><p>indireta em qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e</p><p>dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a</p><p>Constituição Federal.</p><p>Reflete a necessidade de uma atuação que não discrimina as pessoas, seja para benefício ou</p><p>para prejuízo. Possui duas acepções:</p><p>Igualdade ou isonomia: A Administração deve dispensar tratamento impessoal e isonômico</p><p>aos particulares para atender a finalidade pública. Ex.: realização de concurso público é uma</p><p>forma de observar o princípio da igualdade ou isonomia e princípio republicano.</p><p>Proibição de promoção pessoal: Vedação do exercício da máquina pública para atingir</p><p>interesses particulares.</p><p>Pelo princípio da impessoalidade, a atuação da administração pública deve ser imparcial, não</p><p>visando beneficiar ou prejudicar pessoa determinada, tendo em vista que a sua atuação está</p><p>voltada à busca do interesse público em geral.</p><p>O princípio da moralidade traduz a ideia de honestidade, obediência a princípios éticos, boa-</p><p>fé, lealdade, boa administração, correção de atitudes. É diferente da moralidade comum (certo</p><p>e errado do convívio social) por ser mais rígida, exigindo a correção de atitudes e a boa</p><p>administração. Trata-se, portanto, da atuação segundo padrões éticos de probidade e decoro.</p><p>O STF tem afastado a aplicação da SV 13 (que veda o nepotismo) a cargos públicos</p><p>de natureza política. Assim, a jurisprudência do STF, em regra, tem excepcionado a</p><p>regra sumulada e garantido a permanência de parentes de autoridades públicas em</p><p>cargos políticos, sob o fundamento de que tal prática não configura nepotismo.</p><p>O princípio da publicidade impõe a divulgação e exteriorização dos atos do poder público,</p><p>guardando relação com o princípio democrático, ao possibilitar o controle social sobre os atos</p><p>públicos. Em outras palavras: a atuação da Administração pública deve ser sempre o mais</p><p>transparente possível!</p><p>O princípio da eficiência foi inserido pela EC 19/98, para substituir a Administração Pública</p><p>burocrática pela gerencial, tendo em vista a necessidade de efetivação célere das finalidades</p><p>públicas elencadas no ordenamento jurídico.</p><p>O princípio da autotutela ou SINDICABILIDADE é o poder-dever da Administração rever os</p><p>seus próprios atos, seja para anulá-los ou revoga-los. A Administração pode ser provocada</p><p>para rever seus próprios atos, podendo ser feito o controle de ofício também; diferentemente</p><p>do Poder Judiciário, que não pode atuar no exercício do controle das atividades estatais sem</p><p>que haja provocação para tanto.</p><p>danilooomelo</p><p>Segurança jurídica Legítima confiança</p><p>possui caráter amplo, aplicado</p><p>às relações públicas e privadas</p><p>tutela apenas a esfera jurídica do</p><p>particular, protegendo-o da atuação</p><p>arbitrária do Estado.</p><p>Ressalta-se</p><p>ação rescisória, nos casos de inelegibilidade, desde que intentada dentro do prazo de cento</p><p>e vinte dias de decisão irrecorrível, possibilitando-se o exercício do mandato eletivo até o seu</p><p>trânsito em julgado;</p><p>II – julgar os recursos interpostos das decisões dos tribunais regionais nos termos do art. 276</p><p>inclusive os que versarem matéria administrativa.</p><p>Parágrafo único. As decisões do Tribunal Superior são irrecorríveis, salvo nos casos do art. 281.</p><p>Art. 23. Compete, ainda, privativamente, ao Tribunal Superior:</p><p>Predominantemente administrativas</p><p>I – elaborar o seu regimento interno;</p><p>II – organizar a sua Secretaria e a Corregedoria-Geral, propondo ao Congresso Nacional a</p><p>criação ou extinção dos cargos administrativos e a fixação dos respectivos vencimentos,</p><p>provendo-os na forma da lei;</p><p>III – conceder aos seus membros licença e férias, assim como afastamento do exercício dos</p><p>cargos efetivos;</p><p>IV – aprovar o afastamento do exercício dos cargos efetivos dos juízes dos tribunais regionais</p><p>eleitorais;</p><p>V – propor a criação de Tribunal Regional na sede de qualquer dos territórios;</p><p>VI – propor ao Poder Legislativo o aumento do número dos juízes de qualquer Tribunal Eleitoral,</p><p>indicando a forma desse aumento;</p><p>VII – fixar as datas para as eleições de presidente e vice-presidente da República, senadores e</p><p>deputados federais, quando não o tiverem sido por lei;</p><p>VIII – aprovar a divisão dos estados em zonas eleitorais ou a criação de novas zonas;</p><p>danilooomelo</p><p>IX – expedir as instruções que julgar convenientes à execução deste código;</p><p>X – fixar a diária do corregedor-geral, dos corregedores regionais e auxiliares em diligência fora</p><p>da sede;</p><p>XI – enviar ao presidente da República a lista tríplice organizada pelos tribunais de justiça, nos</p><p>termos do art. 25;</p><p>XII – responder, sobre matéria eleitoral, às consultas que lhe forem feitas em tese por</p><p>autoridade com jurisdição federal ou órgão nacional de partido político;</p><p>XIV – requisitar força federal necessária ao cumprimento da lei, de suas próprias decisões ou</p><p>das decisões dos tribunais regionais que o solicitarem, e para garantir a votação e a apuração;</p><p>XV – organizar e divulgar a súmula de sua jurisprudência;</p><p>XVI – requisitar funcionários da União e do Distrito Federal quando o exigir o acúmulo ocasional</p><p>do serviço de sua Secretaria;</p><p>XVII – publicar um boletim eleitoral;</p><p>XVIII – tomar quaisquer outras providências que julgar convenientes à execução da legislação</p><p>eleitoral.</p><p>Art. 23-A. A competência normativa regulamentar prevista no parágrafo único do art. 1º e no</p><p>inciso IX do caput do art. 23 deste Código restringe-se a matérias especificamente autorizadas</p><p>em lei, sendo vedado ao Tribunal Superior Eleitoral tratar de matéria relativa à organização dos</p><p>partidos políticos.</p><p>Art. 24. Compete ao procurador-geral, como chefe do Ministério Público Eleitoral:</p><p>I – assistir às sessões do Tribunal Superior e tomar parte nas discussões;</p><p>II – exercer a ação pública e promovê-la até final, em todos os feitos de competência originária</p><p>do Tribunal;</p><p>III – oficiar em todos os recursos encaminhados ao Tribunal;</p><p>IV – manifestar-se, por escrito ou oralmente, em todos os assuntos submetidos à deliberação</p><p>do Tribunal, quando solicitada sua audiência por qualquer dos juízes, ou por iniciativa sua, se</p><p>entender necessário;</p><p>V – defender a jurisdição do Tribunal;</p><p>VI – representar ao Tribunal sobre a fiel observância das leis eleitorais, especialmente quanto à</p><p>sua aplicação uniforme em todo o país;</p><p>VII – requisitar diligências, certidões e esclarecimentos necessários ao desempenho de suas</p><p>atribuições;</p><p>danilooomelo</p><p>VIII – expedir instruções aos órgãos do Ministério Público junto aos tribunais regionais;</p><p>IX – acompanhar, quando solicitado, o corregedor-geral, pessoalmente ou por intermédio de</p><p>procurador que designe, nas diligências a serem realizadas.</p><p>Título II</p><p>DOS TRIBUNAIS REGIONAIS</p><p>Art. 25. Os tribunais regionais eleitorais compor-se-ão:</p><p>I – mediante eleição, pelo voto secreto:</p><p>a) de dois juízes, dentre os desembargadores do Tribunal de Justiça; e</p><p>b) de dois juízes de direito, escolhidos pelo Tribunal de Justiça;</p><p>II – do juiz federal e, havendo mais de um, do que for escolhido pelo Tribunal Federal de</p><p>Recursos; e</p><p>CF/1988, art. 120, § 1º, II: de um juiz do Tribunal Regional Federal com sede na capital, ou,</p><p>não havendo, de um juiz federal.</p><p>III – por nomeação do presidente da República, de dois dentre seis cidadãos de notável saber</p><p>jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Tribunal de Justiça.</p><p>CF/1988, art. 120, § 1º, III: nomeação entre seis advogados.</p><p>§ 1º A lista tríplice organizada pelo Tribunal de Justiça será enviada ao Tribunal Superior</p><p>Eleitoral.</p><p>§ 2º A lista não poderá conter nome de magistrado aposentado ou de membro do Ministério</p><p>Público.</p><p>§ 3º Recebidas as indicações o Tribunal Superior divulgará a lista através de edital, podendo os</p><p>partidos, no prazo de cinco dias, impugná-la com fundamento em incompatibilidade.</p><p>§ 4º Se a impugnação for julgada procedente quanto a qualquer dos indicados, a lista será</p><p>devolvida ao Tribunal de origem para complementação.</p><p>§ 5º Não havendo impugnação, ou desprezada esta, o Tribunal Superior encaminhará a lista ao</p><p>Poder Executivo para a nomeação.</p><p>§ 6º Não podem fazer parte do Tribunal Regional pessoas que tenham entre si parentesco,</p><p>ainda que por afinidade, até o 4º grau, seja o vínculo legítimo ou ilegítimo, excluindo-se neste</p><p>caso a que tiver sido escolhida por último.</p><p>§ 7º A nomeação de que trata o nº II deste artigo não poderá recair em cidadão que tenha</p><p>qualquer das incompatibilidades mencionadas no art. 16, § 4º.</p><p>danilooomelo</p><p>Art. 26. O presidente e o vice-presidente do Tribunal Regional serão eleitos por este dentre os</p><p>três desembargadores do Tribunal de Justiça; o terceiro desembargador será o corregedor</p><p>regional da Justiça Eleitoral.</p><p>CF/1988, art. 120, § 2º, c.c. o § 1º, I, a: eleição entre os dois desembargadores. Não havendo</p><p>um terceiro magistrado do Tribunal de Justiça, alguns tribunais regionais atribuem a função</p><p>de corregedor ao vice-presidente, cumulativamente, enquanto outros prescrevem a eleição</p><p>entre os demais juízes que os compõem.</p><p>§ 2º No desempenho de suas atribuições, o corregedor regional se locomoverá para as zonas</p><p>eleitorais nos seguintes casos:</p><p>I – por determinação do Tribunal Superior Eleitoral ou do Tribunal Regional Eleitoral;</p><p>II – a pedido dos juízes eleitorais;</p><p>III – a requerimento de partido, deferido pelo Tribunal Regional;</p><p>IV – sempre que entender necessário.</p><p>Art. 28. Os tribunais regionais deliberam por maioria de votos, em sessão pública, com a</p><p>presença da maioria de seus membros.</p><p>§ 1º No caso de impedimento e não existindo quorum, será o membro do Tribunal substituído</p><p>por outro da mesma categoria, designado na forma prevista na Constituição.</p><p>§ 2º Perante o Tribunal Regional, e com recurso voluntário para o Tribunal Superior qualquer</p><p>interessado poderá arguir a suspeição dos seus membros, do procurador regional, ou de</p><p>funcionários da sua Secretaria, assim como dos juízes e escrivães eleitorais, nos casos previstos</p><p>na lei processual civil e por motivo de parcialidade partidária, mediante o processo previsto em</p><p>regimento.</p><p>§ 4º As decisões dos tribunais regionais sobre quaisquer ações que importem cassação de</p><p>registro, anulação geral de eleições ou perda de diplomas somente poderão ser tomadas com a</p><p>presença de todos os seus membros.</p><p>Presença de todos os</p><p>membros do TRE</p><p>Cassação de registro</p><p>Sobre quaisquer ações que importem anulação geral de eleições</p><p>Sobre quaisquer ações que importem perda de diplomas</p><p>§ 5º No caso do § 4º, se ocorrer impedimento de algum juiz, será convocado o suplente da</p><p>mesma classe.</p><p>danilooomelo</p><p>Parágrafo único. As decisões dos tribunais regionais são irrecorríveis, salvo nos casos do art.</p><p>276.</p><p>Art. 30. Compete, ainda, privativamente, aos tribunais regionais:</p><p>Art. 29. Compete aos tribunais regionais:</p><p>I – processar e julgar originariamente:</p><p>a) o registro e o cancelamento</p><p>do registro dos diretórios estaduais e municipais de partidos</p><p>políticos, bem como de candidatos a governador, vice-governadores, e membro do Congresso</p><p>Nacional e das assembleias legislativas;</p><p>b) os conflitos de jurisdição entre juízes eleitorais do respectivo estado;</p><p>c) a suspeição ou impedimentos aos seus membros, ao procurador regional e aos funcionários</p><p>da sua Secretaria assim como aos juízes e escrivães eleitorais;</p><p>d) os crimes eleitorais cometidos pelos juízes eleitorais;</p><p>e) o habeas corpus ou mandado de segurança, em matéria eleitoral, contra ato de autoridades</p><p>que respondam perante os tribunais de justiça por crime de responsabilidade e, em grau de</p><p>recurso, os denegados ou concedidos pelos juízes eleitorais; ou, ainda, o habeas corpus, quando</p><p>houver perigo de se consumar a violência antes que o juiz competente possa prover sobre a</p><p>impetração;</p><p>f) as reclamações relativas a obrigações impostas por lei aos partidos políticos, quanto à sua</p><p>contabilidade e à apuração da origem dos seus recursos;</p><p>g) os pedidos de desaforamento dos feitos não decididos pelos juízes eleitorais em trinta dias</p><p>da sua conclusão para julgamento, formulados por partido, candidato, Ministério Público ou</p><p>parte legitimamente interessada, sem prejuízo das sanções decorrentes do excesso de prazo;</p><p>a) dos atos e das decisões proferidas pelos juízes e juntas eleitorais;</p><p>b) das decisões dos juízes eleitorais que concederem ou denegarem habeas corpus ou</p><p>mandado de segurança.</p><p>II – julgar os recursos interpostos:</p><p>Predominantemente administrativas</p><p>I – elaborar o seu regimento interno;</p><p>II – organizar a sua Secretaria e a Corregedoria Regional, provendo-lhes os cargos na forma da</p><p>lei, e propor ao Congresso Nacional, por intermédio do Tribunal Superior a criação ou supressão</p><p>de cargos e a fixação dos respectivos vencimentos;</p><p>III – conceder aos seus membros e aos juízes eleitorais licença e férias, assim como afastamento</p><p>do exercício dos cargos efetivos, submetendo, quanto àqueles, a decisão à aprovação do</p><p>Tribunal Superior Eleitoral;</p><p>danilooomelo</p><p>XIII – autorizar, no Distrito Federal e nas capitais dos estados, ao seu presidente e, no interior,</p><p>aos juízes eleitorais, a requisição de funcionários federais, estaduais ou municipais para</p><p>auxiliarem os escrivães eleitorais, quando o exigir o acúmulo ocasional do serviço;</p><p>IV – fixar a data das eleições de governador e vice-governador, deputados estaduais, prefeitos,</p><p>vice-prefeitos, vereadores e juízes de paz, quando não determinada por disposição</p><p>constitucional ou legal;</p><p>V – constituir as juntas eleitorais e designar a respectiva sede e jurisdição;</p><p>VI – indicar ao Tribunal Superior as zonas eleitorais ou seções em que a contagem dos votos</p><p>deva ser feita pela mesa receptora;</p><p>IX – dividir a respectiva circunscrição em zonas eleitorais, submetendo esta divisão, assim como</p><p>a criação de novas zonas, à aprovação do Tribunal Superior;</p><p>X – aprovar a designação do ofício de Justiça que deva responder pela escrivania eleitoral</p><p>durante o biênio;</p><p>XII – requisitar a força necessária ao cumprimento de suas decisões e solicitar ao Tribunal</p><p>Superior a requisição de força federal;</p><p>Atenção! Quem requisita força federal diretamente é o TSE!</p><p>Os TRE`s solicitam ao TSE</p><p>XIV – requisitar funcionários da União e, ainda, no Distrito Federal e em cada estado ou</p><p>território, funcionários dos respectivos quadros administrativos, no caso de acúmulo ocasional</p><p>de serviço de suas secretarias;</p><p>XV – aplicar as penas disciplinares de advertência e de suspensão até 30 (trinta) dias aos juízes</p><p>eleitorais;</p><p>XVI – cumprir e fazer cumprir as decisões e instruções do Tribunal Superior;</p><p>XVII – determinar, em caso de urgência, providências para a execução da lei na respectiva</p><p>circunscrição;</p><p>XVIII – organizar o fichário dos eleitores do Estado;</p><p>VII – apurar, com os resultados parciais enviados pelas juntas eleitorais, os resultados finais das</p><p>eleições de governador e vice-governador, de membros do Congresso Nacional e expedir os</p><p>respectivos diplomas, remetendo dentro do prazo de 10 (dez) dias após a diplomação, ao</p><p>Tribunal Superior, cópia das atas de seus trabalhos;</p><p>VIII – responder, sobre matéria eleitoral, às consultas que lhe forem feitas, em tese, por</p><p>autoridade pública ou partido político;</p><p>danilooomelo</p><p>Art. 34. Os juízes despacharão todos os dias na sede da sua zona eleitoral.</p><p>Art. 35. Compete aos juízes:</p><p>I – cumprir e fazer cumprir as decisões e determinações do Tribunal Superior e do Regional;</p><p>II – processar e julgar os crimes eleitorais e os comuns que lhe forem conexos, ressalvada a</p><p>competência originária do Tribunal Superior e dos tribunais regionais;</p><p>Título III</p><p>DOS JUÍZES ELEITORAIS</p><p>Art. 33. Nas zonas eleitorais onde houver mais de uma serventia de Justiça, o juiz indicará ao</p><p>Tribunal Regional a que deve ter o anexo da escrivania eleitoral pelo prazo de dois anos.</p><p>§ 1º Não poderá servir como escrivão eleitoral, sob pena de demissão, o membro de diretório</p><p>de partido político, nem o candidato a cargo eletivo, seu cônjuge e parente consanguíneo ou</p><p>afim até o segundo grau.</p><p>III – decidir habeas corpus e mandado de segurança, em matéria eleitoral, desde que essa</p><p>competência não esteja atribuída privativamente à instância superior;</p><p>IV – fazer as diligências que julgar necessárias à ordem e presteza do serviço eleitoral;</p><p>V – tomar conhecimento das reclamações que lhe forem feitas verbalmente ou por escrito,</p><p>reduzindo-as a termo, e determinando as providências que cada caso exigir;</p><p>VI – indicar, para aprovação do Tribunal Regional, a serventia de Justiça que deve ter o anexo da</p><p>escrivania eleitoral;</p><p>Art. 32. Cabe a jurisdição de cada uma das zonas eleitorais a um juiz de direito em efetivo</p><p>exercício e, na falta deste, ao seu substituto legal que goze das prerrogativas do art. 95 da</p><p>Constituição.</p><p>Parágrafo único. Onde houver mais de uma vara, o Tribunal Regional designará aquela ou</p><p>aquelas, a que incumbe o serviço eleitoral.</p><p>§ 2º O escrivão eleitoral, em suas faltas e impedimentos, será substituído na forma prevista pela</p><p>lei de organização judiciária local.</p><p>ATENÇÃO: JUÍZES ELEITORAIS</p><p>NÃO RESPONDEM A</p><p>CONSULTAS!</p><p>VIII – dirigir os processos eleitorais e determinar a inscrição e a exclusão de eleitores;</p><p>IX – expedir títulos eleitorais e conceder transferência de eleitor;</p><p>X – dividir a zona em seções eleitorais;</p><p>XI – mandar organizar, em ordem alfabética, relação dos eleitores de cada seção, para remessa</p><p>à mesa receptora, juntamente com a pasta das folhas individuais de votação;</p><p>XII – ordenar o registro e cassação do registro dos candidatos aos cargos eletivos municipais e</p><p>comunicá-los ao Tribunal Regional;</p><p>danilooomelo</p><p>Art. 36. Compor-se-ão as juntas eleitorais de um juiz de direito, que será o presidente, e de 2</p><p>(dois) ou 4 (quatro) cidadãos de notória idoneidade.</p><p>XV – instruir os membros das mesas receptoras sobre as suas funções;</p><p>XVI – providenciar para a solução das ocorrências que se verificarem nas mesas receptoras;</p><p>XVII – tomar todas as providências ao seu alcance para evitar os atos viciosos das eleições;</p><p>XVIII – fornecer aos que não votaram por motivo justificado e aos não alistados, por</p><p>dispensados do alistamento, um certificado que os isente das sanções legais;</p><p>XIX – comunicar, até as 12 horas do dia seguinte à realização da eleição, ao Tribunal Regional e</p><p>aos delegados de partidos credenciados, o número de eleitores que votarem em cada uma das</p><p>seções da zona sob sua jurisdição, bem como o total de votantes da zona.</p><p>§ 1º Os membros das juntas eleitorais serão nomeados 60 (sessenta) dias antes da eleição,</p><p>depois de aprovação do Tribunal Regional, pelo presidente deste, a quem cumpre também</p><p>designar-lhes a sede.</p><p>XIII – designar, até 60 (sessenta) dias antes das eleições, os locais das seções;</p><p>XIV – nomear, 60 (sessenta) dias antes da eleição, em audiência pública anunciada com pelo</p><p>menos 5 (cinco) dias de antecedência, os membros das mesas receptoras;</p><p>Título IV</p><p>DAS JUNTAS ELEITORAIS</p><p>§ 2º Até 10 (dez) dias antes</p><p>da nomeação, os nomes das pessoas indicadas para compor as</p><p>juntas serão publicados no órgão oficial do estado, podendo qualquer partido, no prazo de 3</p><p>(três) dias, em petição fundamentada, impugnar as indicações.</p><p>§ 3º Não podem ser nomeados membros das juntas, escrutinadores ou auxiliares:</p><p>JUIZ</p><p>QUE SERÁ O PRESIDENTE</p><p>OU</p><p>CIDADÃOS</p><p>OU</p><p>NO TOTAL</p><p>O TRE APROVA E O PRESIDENTE DO TRE NOMEIA</p><p>I – os candidatos e seus parentes, ainda que por afinidade, até o segundo grau, inclusive, e bem</p><p>assim o cônjuge;</p><p>II – os membros de diretórios de partidos políticos devidamente registrados e cujos nomes</p><p>tenham sido oficialmente publicados;</p><p>III – as autoridades e agentes policiais, bem como os funcionários no desempenho de cargos</p><p>de confiança do Executivo;</p><p>danilooomelo</p><p>Art. 38. Ao presidente da junta é facultado nomear, dentre cidadãos de notória idoneidade,</p><p>escrutinadores e auxiliares em número capaz de atender à boa marcha dos trabalhos.</p><p>§ 1º É obrigatória essa nomeação sempre que houver mais de dez urnas a apurar.</p><p>§ 2º Na hipótese do desdobramento da junta em turmas, o respectivo presidente nomeará um</p><p>escrutinador para servir como secretário em cada turma.</p><p>§ 3º Além dos secretários a que se refere o parágrafo anterior, será designado pelo presidente</p><p>da junta um escrutinador para secretário-geral competindo-lhe:</p><p>I – lavrar as atas;</p><p>II – tomar por termo ou protocolar os recursos, neles funcionando como escrivão;</p><p>III – totalizar os votos apurados.</p><p>Art. 37. Poderão ser organizadas tantas juntas quantas permitir o número de juízes de direito</p><p>que gozem das garantias do art. 95 da Constituição, mesmo que não sejam juízes eleitorais.</p><p>Art. 39. Até 30 (trinta) dias antes da eleição o presidente da junta comunicará ao presidente do</p><p>Tribunal Regional as nomeações que houver feito e divulgará a composição do órgão por edital</p><p>publicado ou afixado, podendo qualquer partido oferecer impugnação motivada no prazo de 3</p><p>(três) dias.</p><p>IV – os que pertencerem ao serviço eleitoral.</p><p>Art. 40. Compete à junta eleitoral:</p><p>I – apurar, no prazo de 10 (dez) dias, as eleições realizadas nas zonas eleitorais sob a sua</p><p>jurisdição;</p><p>II – resolver as impugnações e demais incidentes verificados durante os trabalhos da contagem</p><p>e da apuração;</p><p>III – expedir os boletins de apuração mencionados no art. 179;</p><p>IV – expedir diploma aos eleitos para cargos municipais.</p><p>Parágrafo único. Nos municípios onde houver mais de uma junta eleitoral, a expedição dos</p><p>diplomas será feita pela que for presidida pelo juiz eleitoral mais antigo, à qual as demais</p><p>enviarão os documentos da eleição.</p><p>Art. 41. Nas zonas eleitorais em que for autorizada a contagem prévia dos votos pelas mesas</p><p>receptoras, compete à junta eleitoral tomar as providências mencionadas no art. 195.</p><p>Parágrafo único. Nas zonas em que houver de ser organizada mais de uma junta, ou quando</p><p>estiver vago o cargo de juiz eleitoral ou estiver este impedido, o presidente do Tribunal Regional,</p><p>com a aprovação deste, designará juízes de direito da mesma ou de outras comarcas, para</p><p>presidirem as juntas eleitorais.</p><p>Atenção! Quem expede</p><p>diplomas para os cargos</p><p>municipais é a Junta</p><p>Eleitoral e não o Juiz!</p><p>danilooomelo</p><p>Art. 42. O alistamento se faz mediante a qualificação e inscrição do eleitor.</p><p>Parágrafo único. Para o efeito da inscrição, é domicílio eleitoral o lugar de residência ou</p><p>moradia do requerente, e, verificado ter o alistando mais de uma, considerar-se-á domicílio</p><p>qualquer delas.</p><p>Art. 43. O alistando apresentará em cartório ou local previamente designado, requerimento em</p><p>fórmula que obedecerá ao modelo aprovado pelo Tribunal Superior.</p><p>Art. 44. O requerimento, acompanhado de 3 (três) retratos, será instruído com um dos</p><p>seguintes documentos, que não poderão ser supridos mediante justificação:</p><p>I - carteira de identidade expedida pelo órgão competente do Distrito Federal ou dos Estados;</p><p>II - certificado de quitação do serviço militar;</p><p>III - certidão de idade extraída do Registro Civil;</p><p>IV - instrumento público do qual se infirá, por direito ter o requerente idade superior a dezoito</p><p>anos e do qual conste, também, os demais elementos necessários à sua qualificação;</p><p>V - documento do qual se infira a nacionalidade brasileira, originária ou adquirida, do requerente.</p><p>PARTE TERCEIRA</p><p>DO ALISTAMENTO</p><p>TÍTULO I</p><p>DA QUALIFICAÇÃO E INSCRIÇÃO</p><p>Parágrafo único. Será devolvido o requerimento que não contenta os dados constantes do</p><p>modelo oficial, na mesma ordem, e em caracteres inequívocos.</p><p>Art. 45. O escrivão, o funcionário ou o preparador recebendo a fórmula e documentos</p><p>determinará que o alistando date e assine a petição e em ato contínuo atestará terem sido a</p><p>data e a assinatura lançados na sua presença; em seguida, tomará a assinatura do requerente na</p><p>folha individual de votação" e nas duas vias do título eleitoral, dando recibo da petição e do</p><p>documento.</p><p>§ 1º O requerimento será submetido ao despacho do juiz nas 48 (quarenta e oito) horas</p><p>seguintes.</p><p>§ 2º Poderá o juiz se tiver dúvida quanto a identidade do requerente ou sobre qualquer outro</p><p>requisito para o alistamento, converter o julgamento em diligência para que o alistando</p><p>esclareça ou complete a prova ou, se for necessário, compareça pessoalmente à sua presença.</p><p>§ 3º Se se tratar de qualquer omissão ou irregularidade que possa ser sanada, fixará o juiz para</p><p>isso prazo razoável.</p><p>danilooomelo</p><p>§ 4º Deferido o pedido, no prazo de cinco dias, o título e o documento que instruiu o pedido</p><p>serão entregues pelo juiz, escrivão, funcionário ou preparador. A entrega far-se-á ao próprio</p><p>eleitor, mediante recibo, ou a quem o eleitor autorizar por escrito o recebimento, cancelando-se</p><p>o título cuja assinatura não for idêntica à do requerimento de inscrição e à do recibo.</p><p>(Redação dada pela Lei nº 4.961, de 1966)</p><p>O recibo será obrigatoriamente anexado ao processo eleitoral, incorrendo o juiz que não o fizer</p><p>na multa de um a cinco salários-mínimos regionais na qual incorrerão ainda o escrivão,</p><p>funcionário ou preparador, se responsáveis bem como qualquer deles, se entregarem ao eleitor</p><p>o título cuja assinatura não for idêntica à do requerimento de inscrição e do recibo ou o fizerem</p><p>a pessoa não autorizada por escrito. (Redação dada pela Lei nº 4.961, de 1966)</p><p>§ 5º A restituição de qualquer documento não poderá ser feita antes de despachado o pedido</p><p>de alistamento pelo juiz eleitoral.</p><p>§ 6º Quinzenalmente o juiz eleitoral fará publicar pela imprensa, onde houver ou por editais, a</p><p>lista dos pedidos de inscrição, mencionando os deferidos, os indeferidos e os convertidos em</p><p>diligência, contando-se dessa publicação o prazo para os recursos a que se refere o parágrafo</p><p>seguinte.</p><p>§ 7º Do despacho que indeferir o requerimento de inscrição caberá recurso interposto pelo</p><p>alistando, e do que o deferir poderá recorrer qualquer delegado de partido.</p><p>§ 8º Os recursos referidos no parágrafo anterior serão julgados pelo Tribunal Regional Eleitoral</p><p>dentro de 5 (cinco) dias.</p><p>§ 9º Findo esse prazo, sem que o alistando se manifeste, ou logo que seja desprovido o recurso</p><p>em instância superior, o juiz inutilizará a folha individual de votação assinada pelo requerente, a</p><p>qual ficará fazendo parte integrante do processo e não poderá, em qualquer tempo, se</p><p>substituída, nem dele retirada, sob pena de incorrer o responsável nas sanções previstas no Art.</p><p>293.</p><p>§ 10. No caso de indeferimento do pedido, o Cartório devolverá ao requerente, mediante recibo,</p><p>as fotografias e o documento com que houver instruído o seu requerimento.</p><p>§ 11. O título eleitoral e a fôlha individual de votação somente serão assinados pelo juiz eleitoral</p><p>depois de preenchidos pelo cartório e de deferido o pedido, sob as penas do artigo 293.</p><p>§ 12. É obrigatória a remessa ao Tribunal Regional da ficha do eleitor, após a expedição do seu</p><p>título. (Incluído pela Lei nº 4.961, de 1966)</p><p>Art. 46. As folhas individuais de votação e os títulos serão confeccionados de acordo com o</p><p>modelo aprovado pelo Tribunal,</p><p>Superior Eleitoral.</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1950-1969/L4961.htm#art12</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1950-1969/L4961.htm#art12</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1950-1969/L4961.htm#art13</p><p>danilooomelo</p><p>Art. 48. O empregado mediante comunicação com 48 (quarenta e oito) horas de</p><p>antecedência, poderá deixar de comparecer ao serviço, sem prejuízo do salário e por tempo</p><p>não excedente a 2 (dois) dias, para o fim de se alistar eleitor ou requerer transferência.</p><p>Art. 49. Os cegos alfabetizados pelo sistema "Braille", que reunirem as demais condições de</p><p>alistamento, podem qualificar-se mediante o preenchimento da fórmula impressa e a aposição</p><p>do nome com as letras do referido alfabeto.</p><p>§ 1º De forma idêntica serão assinadas a folha individual de votação e as vias do título.</p><p>§ 2º Esses atos serão feitos na presença também de funcionários de estabelecimento</p><p>especializado de amparo e proteção de cegos, conhecedor do sistema "Braille", que</p><p>subscreverá, com o Escrivão ou funcionário designado, o seguinte declaração a ser lançada no</p><p>modelo de requerimento; "Atestamos que a presente fórmula bem como a folha individual de</p><p>votação e vias do título foram subscritas pelo próprio, em nossa presença".</p><p>Art. 50. O juiz eleitoral providenciará para que se proceda ao alistamento nas próprias sedes dos</p><p>estabelecimentos de proteção aos cegos, marcando previamente, dia e hora para tal fim,</p><p>podendo se inscrever na zona eleitoral correspondente todos os cegos do município.</p><p>§ 1º Os eleitores inscritos em tais condições deverão ser localizados em uma mesma seção da</p><p>respectiva zona.</p><p>§ 2º Se no alistamento realizado pela forma prevista nos artigos anteriores, o número de</p><p>eleitores não alcançar o mínimo exigido, este se completará com a inclusão de outros ainda que</p><p>não sejam cegos.</p><p>LEI Nº 9504/97 (PRINCIPAIS ARTIGOS)</p><p>Art. 2º Será considerado eleito o candidato a Presidente ou a Governador que obtiver a</p><p>maioria absoluta de votos, não computados os em branco e os nulos.</p><p>§ 1º Se nenhum candidato alcançar maioria absoluta na primeira votação, far-se-á nova eleição</p><p>no último domingo de outubro, concorrendo os dois candidatos mais votados, e considerando-</p><p>se eleito o que obtiver a maioria dos votos válidos.</p><p>§ 2º Se, antes de realizado o segundo turno, ocorrer morte, desistência ou impedimento legal</p><p>de candidato, convocar-se-á, dentre os remanescentes, o de maior votação.</p><p>§ 3º Se, na hipótese dos parágrafos anteriores, remanescer em segundo lugar mais de um</p><p>candidato com a mesma votação, qualificar-se-á o mais idoso.</p><p>§ 4º A eleição do Presidente importará a do candidato a Vice-Presidente com ele registrado,</p><p>o mesmo se aplicando à eleição de Governador.</p><p>Art. 3º Será considerado eleito Prefeito o candidato que obtiver a maioria dos votos, não</p><p>computados os em branco e os nulos.</p><p>danilooomelo</p><p>Art. 6º É facultado aos partidos políticos, dentro da mesma circunscrição, celebrar coligações para</p><p>eleição majoritária. (Redação dada pela Lei nº 14.211, de 2021)</p><p>§ 1º A coligação terá denominação própria, que poderá ser a junção de todas as siglas dos partidos que</p><p>a integram, sendo a ela atribuídas as prerrogativas e obrigações de partido político no que se refere ao</p><p>processo eleitoral, e devendo funcionar como um só partido no relacionamento com a Justiça Eleitoral e</p><p>no trato dos interesses interpartidários.</p><p>§ 1º-A. A denominação da coligação não poderá coincidir, incluir ou fazer referência a nome ou</p><p>número de candidato, nem conter pedido de voto para partido político. (Incluído pela Lei nº</p><p>12.034, de 2009)</p><p>§ 2º Na propaganda para eleição majoritária, a coligação usará, obrigatoriamente, sob sua denominação,</p><p>as legendas de todos os partidos que a integram; na propaganda para eleição proporcional, cada partido</p><p>usará apenas sua legenda sob o nome da coligação.</p><p>§ 3º Na formação de coligações, devem ser observadas, ainda, as seguintes normas:</p><p>I - na chapa da coligação, podem inscrever-se candidatos filiados a qualquer partido político dela</p><p>integrante;</p><p>II - o pedido de registro dos candidatos deve ser subscrito pelos presidentes dos partidos coligados,</p><p>por seus delegados, pela maioria dos membros dos respectivos órgãos executivos de direção ou por</p><p>representante da coligação, na forma do inciso III;</p><p>III - os partidos integrantes da coligação devem designar um representante, que terá atribuições equivalentes às</p><p>de presidente de partido político, no trato dos interesses e na representação da coligação, no que se refere ao</p><p>processo eleitoral;</p><p>IV - a coligação será representada perante a Justiça Eleitoral pela pessoa designada na forma do inciso</p><p>III ou por delegados indicados pelos partidos que a compõem, podendo nomear até:</p><p>a) três delegados perante o Juízo Eleitoral;</p><p>b) quatro delegados perante o Tribunal Regional Eleitoral;</p><p>c) cinco delegados perante o Tribunal Superior Eleitoral.</p><p>§ 4º O partido político coligado somente possui legitimidade para atuar de forma isolada no processo</p><p>eleitoral quando questionar a validade da própria coligação, durante o período compreendido entre a</p><p>data da convenção e o termo final do prazo para a impugnação do registro de candidatos.</p><p>Art. 4º Poderá participar das eleições o partido que, até seis meses antes do pleito, tenha</p><p>registrado seu estatuto no Tribunal Superior Eleitoral, conforme o disposto em lei, e tenha, até a</p><p>data da convenção, órgão de direção constituído na circunscrição, de acordo com o respectivo</p><p>estatuto (Redação dada pela Lei nº 13.488, de 2017)</p><p>Art. 5º Nas eleições proporcionais, contam-se como válidos apenas os votos dados a</p><p>candidatos regularmente inscritos e às legendas partidárias.</p><p>Das Coligações</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14211.htm#art2</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12034.htm#art3</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12034.htm#art3</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13488.htm#art1</p><p>danilooomelo</p><p>Art. 7º As normas para a escolha e substituição dos candidatos e para a formação de</p><p>coligações serão estabelecidas no estatuto do partido, observadas as disposições desta Lei.</p><p>§ 1º Em caso de omissão do estatuto, caberá ao órgão de direção nacional do partido</p><p>estabelecer as normas a que se refere este artigo, publicando-as no Diário Oficial da União até</p><p>cento e oitenta dias antes das eleições.</p><p>§ 2º Se a convenção partidária de nível inferior se opuser, na deliberação sobre coligações, às</p><p>diretrizes legitimamente estabelecidas pelo órgão de direção nacional, nos termos do</p><p>respectivo estatuto, poderá esse órgão anular a deliberação e os atos dela decorrentes.</p><p>Das Convenções para a Escolha de Candidatos</p><p>A responsabilidade pelo pagamento de multas decorrentes de propaganda eleitoral é solidária entre os</p><p>candidatos e os respectivos partidos, não alcançando outros partidos mesmo quando integrantes de</p><p>uma mesma coligação.</p><p>Art. 8º A escolha dos candidatos pelos partidos e a deliberação sobre coligações deverão ser feitas no</p><p>período de 20 de julho a 5 de agosto do ano em que se realizarem as eleições, lavrando-se a respectiva</p><p>ata em livro aberto, rubricado pela Justiça Eleitoral, publicada em vinte e quatro horas em qualquer meio</p><p>de comunicação.</p><p>§ 2º Para a realização das convenções de escolha de candidatos, os partidos políticos poderão usar</p><p>gratuitamente prédios públicos, responsabilizando-se por danos causados com a realização do evento.</p><p>Art. 9º Para concorrer às eleições, o candidato deverá possuir domicílio eleitoral na respectiva</p><p>circunscrição pelo prazo de seis meses e estar com a filiação deferida pelo partido no mesmo prazo.</p><p>(Redação dada pela Lei nº 13.488, de 2017)</p><p>Parágrafo único. Havendo fusão ou incorporação de partidos após o prazo estipulado no caput, será</p><p>considerada, para efeito de filiação partidária, a data de filiação do candidato ao partido de origem.</p><p>Do Registro de Candidatos</p><p>Art. 10. Cada partido poderá registrar candidatos para a Câmara dos Deputados, a Câmara Legislativa,</p><p>as Assembleias Legislativas e as Câmaras Municipais no total de até 100% (cem por cento) do número</p><p>de lugares a preencher mais 1 (um). (Redação dada pela Lei nº 14.211, de 2021)</p><p>§ 3º Do número de vagas resultante das regras previstas neste artigo, cada partido ou coligação</p><p>preencherá o mínimo de 30% (trinta por cento) e o máximo de 70% (setenta por cento) para</p><p>candidaturas de cada sexo. (Redação dada pela Lei nº 12.034, de 2009)</p><p>§ 4º Em todos os cálculos, será sempre desprezada a fração, se inferior a meio, e igualada a um, se igual</p><p>ou superior.</p><p>Art. 11. Os partidos e coligações solicitarão à Justiça Eleitoral o registro de seus candidatos até as</p><p>dezenove horas do dia 15 de agosto do ano em que se realizarem as eleições. (Redação dada</p><p>pela Lei nº 13.165, de 2015)</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13488.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2021/Lei/L14211.htm#art2</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12034.htm#art3</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13165.htm#art2</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13165.htm#art2</p><p>danilooomelo</p><p>§ 2º A idade mínima constitucionalmente estabelecida como condição de elegibilidade é</p><p>verificada tendo por referência a data da posse, salvo quando fixada em dezoito anos, hipótese</p><p>em que será aferida na data-limite para o pedido de registro.</p><p>Art. 60. No sistema eletrônico de votação considerar-se-á voto de legenda quando o eleitor</p><p>assinalar o número do partido no momento de votar para determinado cargo e somente para</p><p>este será computado.</p><p>Art 61. A urna eletrônica contabilizará cada voto, assegurando-lhe o sigilo e inviolabilidade,</p><p>garantida aos partidos políticos, coligações e candidatos ampla fiscalização.</p><p>Art. 62. Nas Seções em que for adotada a urna eletrônica, somente poderão votar eleitores</p><p>cujos nomes estiverem nas respectivas folhas de votação, não se aplicando a ressalva a que se</p><p>refere o art. 148, § 1º Lei nº 4.737, de 15 de julho de 1965 - Código Eleitoral.</p><p>Parágrafo único. O Tribunal Superior Eleitoral disciplinará a hipótese de falha na urna eletrônica</p><p>que prejudique o regular processo de votação.</p><p>RESOLUÇÃO TSE Nº 23.659/2021 (PRINCIPAIS ARTIGOS)</p><p>Art. 29. O alistamento será realizado quando a pessoa requerer inscrição e:</p><p>I - em seu nome não for identificada inscrição em nenhuma zona eleitoral do país ou no</p><p>exterior; ou</p><p>II - a única inscrição localizada em seu nome estiver cancelada por determinação de autoridade</p><p>judiciária.</p><p>Art. 30. A partir da data em que a pessoa completar 15 anos, é facultado o seu alistamento</p><p>eleitoral.</p><p>§ 1º Nos anos em que se realizarem eleições ordinárias, o alistamento de que trata o caput</p><p>deste artigo deverá ser solicitado até o encerramento do prazo fixado para requerimento de</p><p>operações do cadastro.</p><p>§ 2º O alistamento será requerido diretamente pela pessoa menor de idade e independe de</p><p>autorização ou assistência de seu/sua representante legal.</p><p>§ 3º O título eleitoral emitido nas condições deste artigo somente surtirá o efeito previsto no</p><p>art. 11 desta Resolução quando a pessoa completar 16 anos.</p><p>DO ALISTAMENTO ELEITORAL</p><p>Art. 31. O alistamento eleitoral da pessoa analfabeta é facultativo ( Constituição Federal, art. 14,</p><p>§ 1º, II, a ).</p><p>Art. 32. O alistamento eleitoral é obrigatório para as pessoas maiores de 18 anos, observadas,</p><p>quanto à aplicação de sanção por alistamento tardio, o disposto no art. 33 desta Resolução (</p><p>Constituição Federal, art. 14, § 1º, II, a ).</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L4737.htm</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm#art14</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm#art14</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm#art14</p><p>danilooomelo</p><p>a) à pessoa brasileira nata que requerer sua inscrição eleitoral até o 151º dia anterior à eleição</p><p>subsequente à data em que completar 19 anos, na hipótese do inciso I deste artigo, ou à data</p><p>em que se completar um ano de sua opção pela nacionalidade brasileira, na hipótese do inciso</p><p>II deste artigo;</p><p>b) à pessoa que se alfabetizar após a idade prevista no art. 32 desta Resolução; e</p><p>c) à pessoa que declarar, perante qualquer juízo eleitoral, sob as penas da lei, seu estado de</p><p>pobreza.</p><p>§ 2º A não apresentação dos documentos que provem a data da opção ou da aquisição da</p><p>nacionalidade brasileira, nos termos dos incisos II e III, acarretará a cobrança da multa da pessoa</p><p>alistanda maior de 19 anos, mas não impedirá seu alistamento em condições idênticas à das</p><p>demais pessoas brasileiras.</p><p>Art. 34. Para o alistamento, a pessoa requerente apresentará um ou mais dos seguintes</p><p>documentos de identificação:</p><p>I - carteira de identidade ou carteira emitida pelos órgãos criados por lei federal, controladores</p><p>do exercício profissional;</p><p>II - certidão de nascimento ou de casamento expedida no Brasil ou registrada em repartição</p><p>diplomática brasileira e transladada para o registro civil, conforme a legislação própria.</p><p>III - documento público do qual se infira ter a pessoa requerente a idade mínima de 15 anos, e</p><p>do qual constem os demais elementos necessários à sua qualificação;</p><p>IV - documento congênere ao registro civil, expedido pela Fundação Nacional do Índio (FUNAI);</p><p>Parágrafo único. Tendo em vista a vedação constitucional ao alistamento eleitoral, não se aplica</p><p>o disposto no caput deste artigo aos estrangeiros e, durante o período do serviço militar</p><p>obrigatório, aos conscritos, considerado o estabelecido no § 1º do art. 35 desta Resolução.</p><p>Art. 33. Incorrerá em multa a ser imposta pelo juízo eleitoral e cobrada no ato do alistamento a</p><p>pessoa brasileira:</p><p>I - nata, nascida em território nacional, que não se alistar até os 19 anos;</p><p>II - nata, nascida em território nacional ou nascida no exterior, filha de brasileiro ou brasileira</p><p>registrada em repartição diplomática brasileira, que não se alistar até os 19 anos; e</p><p>III - naturalizada, maior de 18 anos, que não se alistar até um ano depois de adquirida a</p><p>nacionalidade brasileira.</p><p>§ 1º Não se aplicará a sanção prevista no caput deste artigo:</p><p>Seção III</p><p>DA TRANSFERÊNCIA</p><p>Art. 37. A transferência será realizada quando a pessoa desejar alterar seu domicílio eleitoral, em</p><p>conjunto ou não com eventual retificação de dados ou regularização de inscrição cancelada, e</p><p>for encontrado em seu nome, em município diverso ou no exterior, número de inscrição regular,</p><p>suspensa ou, se cancelada, por motivo que permita sua reutilização.</p><p>danilooomelo</p><p>§ 1º É obrigatória a coincidência dos dados informados pelo eleitor ou pela eleitora com os</p><p>constantes do Cadastro Eleitoral.</p><p>§ 2º Na hipótese de inexistência de nome de pai ou mãe no documento de identificação, a</p><p>pessoa deverá preencher a opção "Não Consta" no campo destinado a essa informação.</p><p>Art. 71. A validação da via digital do título de eleitor poderá ser realizada nas páginas do Tribunal</p><p>Superior Eleitoral e dos tribunais regionais eleitorais na internet, ou pela leitura do QR Code</p><p>disponível no próprio aplicativo.</p><p>Art. 72. O eleitor ou a eleitora que tenha biometria registrada na Justiça Eleitoral poderá</p><p>utilizar a via digital do título de eleitor como identificação para fins de votação, devendo</p><p>respeitar a vedação legal ao porte de aparelho de telefonia celular dentro da cabine de votação.</p><p>Art. 73. Quando registrado no Cadastro Eleitoral, o nome social constará da via impressa e</p><p>digital do título eleitoral.</p><p>Art. 74. O eleitor ou a eleitora que possua inscrição eleitoral regular ou suspensa poderá</p><p>solicitar, a qualquer tempo:</p><p>I - a impressão do título eleitoral; e</p><p>II - a via digital do título eleitoral, por meio do aplicativo.</p><p>§ 1º Constará como data de emissão do título, seja a via impressa ou digital, a do requerimento</p><p>da última operação eleitoral efetivada.</p><p>§ 2º O</p><p>título eleitoral impresso ou digital comprova o alistamento e a existência de inscrição</p><p>regular ou suspensa na data de sua emissão, mas não faz prova da quitação eleitoral ou da</p><p>regularidade de obrigações eleitorais específicas.</p><p>§ 3º A via impressa do título somente será entregue pela(o) atendente da Justiça Eleitoral à</p><p>pessoa eleitora, vedada a interferência ou intermediação de terceiros.</p><p>Art. 38. A transferência só será admitida se satisfeitas as seguintes exigências:</p><p>I - apresentação do requerimento perante a unidade de atendimento da Justiça Eleitoral do</p><p>novo domicílio no prazo estabelecido pela legislação vigente;</p><p>II - transcurso de, pelo menos, um ano do alistamento ou da última transferência;</p><p>III - tempo mínimo de três meses de vínculo com o município, dentre aqueles aptos a configurar</p><p>o domicílio eleitoral, nos termos do art. 23 desta Resolução, pelo tempo mínimo de três meses,</p><p>declarado, sob as penas da lei, pela própria pessoa ( Lei nº 6.996/1982, art. 8º );</p><p>Art. 28. Dentro dos 150 dias anteriores à data da eleição, não serão recebidos requerimentos</p><p>de alistamento, transferência ou revisão.</p><p>Parágrafo único. O recebimento dos requerimentos de que trata o caput deste artigo será</p><p>retomado em todas as unidades de atendimento da Justiça Eleitoral, em âmbito nacional, após</p><p>o processamento dos dados de eleição, com observância à data-limite fixada na resolução que</p><p>trata do cronograma do Cadastro Eleitoral.</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1980-1988/l6996.htm#art8</p><p>danilooomelo</p><p>a) para condenados: sentença judicial, certidão do juízo competente ou outro documento que</p><p>comprove o cumprimento ou a extinção da pena ou sanção imposta, independentemente da</p><p>reparação de danos;</p><p>b) para conscritos ou pessoas que se recusaram à prestação do serviço militar obrigatório:</p><p>Certificado de Reservista, Certificado de Isenção, Certificado de Dispensa de Incorporação,</p><p>Certificado do Cumprimento de Prestação Alternativa ao Serviço Militar Obrigatório, Certificado</p><p>de Conclusão do Curso de Formação de Sargentos, Certificado de Conclusão de Curso em</p><p>Órgão de Formação da Reserva ou similares.</p><p>Art. 21. As ocorrências de fatos e decisões que, nos termos da legislação eleitoral, constituam,</p><p>em tese, hipótese de incidência de inelegibilidade a ser examinada em registro de candidatura</p><p>serão registradas no Cadastro Eleitoral pelo juízo da zona eleitoral à qual pertencer a inscrição</p><p>do eleitor ou da eleitora.</p><p>§ 1º O registro de que trata o caput deste artigo será feito por comando próprio que não</p><p>ensejará óbice à expedição de certidão de quitação ou relativa a regularidade das obrigações</p><p>eleitorais.</p><p>§ 2º A mera inclusão da informação no Cadastro Eleitoral não equivale à declaração de</p><p>inelegibilidade.</p><p>§ 3º A inativação do registro será feita automaticamente no prazo definido na legislação, salvo</p><p>se houver anterior determinação judicial ou comunicação, pelo órgão competente, que declare a</p><p>modificação ou extinção do fato que ensejou a anotação.</p><p>Art. 20. São considerados documentos comprobatórios de reaquisição ou restabelecimento de</p><p>direitos políticos:</p><p>I - nos casos de perda:</p><p>a) decreto ou portaria;</p><p>b) comunicação do Ministério da Justiça;</p><p>II - nos casos de suspensão:</p><p>Art. 104. Se na correição do eleitorado for comprovada a fraude em proporção que</p><p>comprometa a higidez do Cadastro Eleitoral, o tribunal regional eleitoral, comunicando a</p><p>decisão ao Tribunal Superior Eleitoral, ordenará a revisão do eleitorado, obedecidas as</p><p>instruções contidas nesta Resolução e as recomendações que subsidiariamente baixar.</p><p>§ 1º A execução da revisão de eleitorado com fundamento no caput deste artigo dependerá da</p><p>existência de dotação orçamentária, a ser avaliada após já destacados os recursos para as</p><p>revisões de ofício.</p><p>CAPÍTULO VIII</p><p>DA REVISÃO DE ELEITORADO</p><p>Seção I</p><p>DOS REQUISITOS E DA COMPETÊNCIA PARA DETERMINAR A REVISÃO DE ELEITORADO</p><p>danilooomelo</p><p>II - o eleitorado for superior ao dobro da população entre dez e quinze anos, somada à de</p><p>idade superior a setenta anos do território daquele município; e</p><p>III - o eleitorado for superior a 80% da população projetada para aquele ano pelo Instituto</p><p>Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).</p><p>Parágrafo único. Os tribunais regionais eleitorais indicarão previamente os municípios que</p><p>preenchem os requisitos do caput deste artigo, cabendo ao Tribunal Superior Eleitoral</p><p>determinar a execução das revisões de eleitorado de ofício com observância aos prazos</p><p>estabelecidos em normas específicas e a disponibilidade orçamentária.</p><p>Art. 106. Na hipótese do art. 105 desta Resolução, a Corregedoria-Geral Eleitoral expedirá</p><p>provimentos para tornar pública a relação dos municípios a serem submetidos à revisão de</p><p>eleitorado para coleta de dados biométricos.</p><p>Parágrafo único. As causas supervenientes determinantes da inviabilidade de realização das</p><p>revisões de eleitorado nos municípios constantes dos provimentos a que se refere o caput</p><p>deste artigo deverão ser comunicadas, pelos respectivos tribunais regionais eleitorais, à</p><p>Corregedoria-Geral Eleitoral, impreterivelmente, no prazo de 48 horas de sua ocorrência, para</p><p>que seja definida a redistribuição dos recursos correspondentes a outros municípios.</p><p>Art. 107. Não será realizada revisão de eleitorado:</p><p>I - em ano eleitoral, salvo se iniciado o procedimento revisional no ano anterior ou se, verificada</p><p>situação excepcional, o Tribunal Superior Eleitoral autorizar que a ele se dê início; e</p><p>II - que abranja apenas parcialmente o território do município, ainda que seja este dividido em</p><p>mais de uma zona eleitoral.</p><p>§ 2º Compete ao tribunal regional eleitoral autorizar a alteração do período e/ou da área</p><p>abrangidos pela revisão a que se refere este artigo, comunicando a decisão ao Tribunal Superior</p><p>Eleitoral.</p><p>Art. 108. Aprovada a revisão de eleitorado, a Secretaria de Tecnologia da Informação ou o</p><p>órgão regional congênere identificará, no sistema, as pessoas abrangidas pela revisão, assim</p><p>entendidos aquelas inscritas eleitoras nos municípios envolvidos ou para eles movimentadas até</p><p>30 dias antes do início dos respectivos trabalhos.</p><p>Parágrafo único. A listagem geral englobará todas as seções eleitorais referentes à zona ou</p><p>município objeto da revisão e será disponibilizada, por intermédio da respectiva corregedoria</p><p>regional, ao juízo eleitoral da zona onde será realizada a revisão.</p><p>Art. 109. A revisão de eleitorado deverá ser sempre presidida pelo juiz ou juíza eleitoral da</p><p>respectiva zona, cabendo ao tribunal regional eleitoral indicar, nos municípios com mais de uma</p><p>zona eleitoral, o juiz ou juíza que coordenará os trabalhos.</p><p>§ 1º A fiscalização da revisão de eleitorado será desempenhada pela(o) representante do</p><p>Ministério Público que oficiar perante o juízo eleitoral.</p><p>danilooomelo</p><p>Art. 111. O prazo do procedimento revisional será previsto no ato que determinar sua realização</p><p>e será, no mínimo, de 30 dias.</p><p>Parágrafo único. A conclusão dos procedimentos revisionais será fixada em data que não</p><p>ultrapasse 31 de março do ano de realização das eleições.</p><p>Art. 112. O juiz ou a juíza eleitoral dará início ao procedimento revisional no prazo máximo de 30</p><p>dias contados da determinação da revisão pelo tribunal competente.</p><p>§ 1º Em qualquer modalidade de revisão de eleitorado, o juízo eleitoral poderá requerer à</p><p>presidência do tribunal regional eleitoral a prorrogação do prazo, em ofício fundamentado,</p><p>observada a antecedência mínima de 5 dias em relação à data de conclusão dos trabalhos.</p><p>§ 2º Se, em decorrência da prorrogação do prazo, a conclusão dos trabalhos recair em data</p><p>posterior a 31 de março do ano eleitoral, a revisão de eleitorado não poderá ser homologada</p><p>antes que, findo o processamento dos arquivos de urna, sejam retomadas as operações do</p><p>Cadastro Eleitoral.</p><p>Subseção II</p><p>Dos prazos</p><p>Subseção VI</p><p>Da decisão de cancelamento da inscrição</p><p>Art. 122. Concluídos os trabalhos de revisão, o juiz ou a juíza juntará aos autos relatório sintético</p><p>das operações de RAE realizadas, extraído</p><p>do Sistema Elo e, ouvido o Ministério Público,</p><p>determinará o cancelamento das inscrições relativas a eleitoras e eleitores que não tenham</p><p>comparecido.</p><p>§ 1º Não serão canceladas as inscrições que, embora pertinentes ao período de abrangência</p><p>das revisões de eleitorado:</p><p>I - sejam atribuídas a eleitoras e eleitores já identificados biometricamente, desde que</p><p>atendidos os requisitos de qualidade dos dados biométricos e que tenha havido expressa</p><p>dispensa do comparecimento ao cartório eleitoral pela norma que determinar o procedimento</p><p>revisional;</p><p>II - tenham em seu histórico registro do comando alusivo a deficiência que impossibilite ou</p><p>torne extremamente oneroso o cumprimento das obrigações eleitorais; e</p><p>III - tenham em seu histórico registro ativo do comando alusivo à suspensão de direitos políticos</p><p>fundada em condenação criminal.</p><p>Art. 126. Incorrerá em multa a ser arbitrada pelo juiz ou pela juíza eleitoral e cobrada na forma</p><p>prevista na legislação eleitoral e nas normas do Tribunal Superior Eleitoral que dispuserem sobre</p><p>a matéria o eleitor ou a eleitora que deixar de votar e:</p><p>I - não se justificar, nos seguintes prazos:</p><p>a) 60 dias, contados do dia da eleição; e</p><p>danilooomelo</p><p>b) 30 dias, contados do seu retorno ao país, no caso de se encontrar no exterior na data do</p><p>pleito, salvo se lhe for mais benéfico o prazo da alínea a deste inciso.</p><p>II - tiver o processamento de seu pedido de justificativa rejeitado pelo sistema, em razão do</p><p>preenchimento com dados insuficientes ou inexatos, que impossibilitem sua identificação no</p><p>cadastro eleitoral, ou</p><p>III - tiver seu pedido de justificativa indeferido pelo juiz ou pela juíza da zona a que pertence sua</p><p>inscrição eleitoral.</p><p>Parágrafo único. Nos prazos previstos no inciso I deste artigo, o eleitor ou a eleitora poderá</p><p>formular o requerimento de justificativa por ferramenta eletrônica disponibilizada pela Justiça</p><p>Eleitoral ou perante o juízo de qualquer zona eleitoral em que se encontre, devendo o cartório</p><p>providenciar a remessa ao juízo competente.</p><p>Art. 127. A fixação da multa observará a variação entre o mínimo de 3% e o máximo de 10% do</p><p>valor utilizado como base de cálculo, podendo ser decuplicado em razão da situação econômica</p><p>do eleitor ou da eleitora.</p><p>Seção II</p><p>DO CANCELAMENTO DA INSCRIÇÃO ELEITORAL POR AUSÊNCIA A TRÊS ELEIÇÕES</p><p>CONSECUTIVAS</p><p>Art. 130. Será cancelada a inscrição do eleitor ou da eleitora que se abstiver de votar em três</p><p>eleições consecutivas, salvo se houver apresentado justificativa para a falta ou efetuado o</p><p>pagamento de multa.</p><p>§ 1º Para fins de contagem das três eleições consecutivas, considera-se como uma eleição</p><p>cada um dos turnos do pleito.</p><p>§ 2º Não se aplica o disposto no caput deste artigo às pessoas para as quais:</p><p>a) o exercício do voto seja facultativo;</p><p>b) em razão de deficiência que torne impossível ou demasiadamente oneroso o exercício do</p><p>voto, tenha sido lançado o comando a que se refere a alínea b do § 1º do art. 15 desta</p><p>Resolução; ou</p><p>c) em razão da suspensão de direitos políticos, o exercício do voto esteja impedido.</p><p>Art. 131. A Secretaria de Tecnologia da Informação colocará à disposição do juízo eleitoral</p><p>relação das eleitoras e dos eleitores da respectiva zona cujas inscrições são passíveis de</p><p>cancelamento, devendo o edital ser divulgado no sítio do tribunal regional eleitoral e afixado no</p><p>cartório eleitoral.</p><p>§ 1º Será também expedida a notificação por meio do aplicativo da Justiça Eleitoral às eleitoras</p><p>e eleitores, quando se tratar de usuárias e usuários cadastrados.</p><p>danilooomelo</p><p>LEI Nº 9.096/95</p><p>Art. 1º O partido político, pessoa jurídica de direito privado, destina-se a assegurar, no</p><p>interesse do regime democrático, a autenticidade do sistema representativo e a defender os</p><p>direitos fundamentais definidos na Constituição Federal.</p><p>Parágrafo único. O partido político não se equipara às entidades paraestatais.</p><p>(incluído pela Lei nº 13.488, de 2017)</p><p>Art. 2º É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos cujos programas</p><p>respeitem a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo e os direitos</p><p>fundamentais da pessoa humana.</p><p>Art. 3º É assegurada, ao partido político, autonomia para definir sua estrutura interna,</p><p>organização e funcionamento.</p><p>§ 1º. É assegurada aos candidatos, partidos políticos e coligações autonomia para definir o</p><p>cronograma das atividades eleitorais de campanha e executá-lo em qualquer dia e horário,</p><p>observados os limites estabelecidos em lei. (Renumerado do parágrafo único pela Lei</p><p>nº 13.831, de 2019)</p><p>§ 2º É assegurada aos partidos políticos autonomia para definir o prazo de duração dos</p><p>mandatos dos membros dos seus órgãos partidários permanentes ou provisórios.</p><p>(Incluído pela Lei nº 13.831, de 2019)</p><p>TÍTULO I</p><p>Disposições Preliminares</p><p>§ 4º Exaurido o prazo de vigência de um órgão partidário, ficam vedados a extinção automática</p><p>do órgão e o cancelamento de sua inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ).</p><p>(Incluído pela Lei nº 13.831, de 2019)</p><p>Art. 4º Os filiados de um partido político têm iguais direitos e deveres.</p><p>Art. 5º A ação do partido tem caráter nacional e é exercida de acordo com seu estatuto e</p><p>programa, sem subordinação a entidades ou governos estrangeiros.</p><p>Art. 6º É vedado ao partido político ministrar instrução militar ou paramilitar, utilizar-se de</p><p>organização da mesma natureza e adotar uniforme para seus membros.</p><p>Art. 7º O partido político, após adquirir personalidade jurídica na forma da lei civil, registra seu</p><p>estatuto no Tribunal Superior Eleitoral.</p><p>§ 1 o Só é admitido o registro do estatuto de partido político que tenha caráter nacional,</p><p>considerando-se como tal aquele que comprove, no período de dois anos, o apoiamento de</p><p>eleitores não filiados a partido político, correspondente a, pelo menos, 0,5% (cinco décimos por</p><p>cento) dos votos dados na última eleição geral para a Câmara dos Deputados, não</p><p>computados os votos em branco e os nulos, distribuídos por um terço, ou mais, dos Estados,</p><p>com um mínimo de 0,1% (um décimo por cento) do eleitorado que haja votado em cada um</p><p>deles.</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13488.htm#art2</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13831.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13831.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13831.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13831.htm#art1</p><p>danilooomelo</p><p>§ 2º Só o partido que tenha registrado seu estatuto no Tribunal Superior Eleitoral pode</p><p>participar do processo eleitoral, receber recursos do Fundo Partidário e ter acesso gratuito ao</p><p>rádio e à televisão, nos termos fixados nesta Lei.</p><p>§ 3º Somente o registro do estatuto do partido no Tribunal Superior Eleitoral assegura a</p><p>exclusividade da sua denominação, sigla e símbolos, vedada a utilização, por outros partidos, de</p><p>variações que venham a induzir a erro ou confusão.</p><p>Art. 16. Só pode filiar-se a partido o eleitor que estiver no pleno gozo de seus direitos</p><p>políticos.</p><p>Art. 17. Considera-se deferida, para todos os efeitos, a filiação partidária, com o atendimento</p><p>das regras estatutárias do partido.</p><p>Parágrafo único. Deferida a filiação do eleitor, será entregue comprovante ao interessado, no</p><p>modelo adotado pelo partido.</p><p>CAPÍTULO IV</p><p>Da Filiação Partidária</p><p>Art. 19. Deferido internamente o pedido de filiação, o partido político, por seus órgãos de</p><p>direção municipais, regionais ou nacional, deverá inserir os dados do filiado no sistema</p><p>eletrônico da Justiça Eleitoral, que automaticamente enviará aos juízes eleitorais, para</p><p>arquivamento, publicação e cumprimento dos prazos de filiação partidária para efeito de</p><p>candidatura a cargos eletivos, a relação dos nomes de todos os seus filiados, da qual constará a</p><p>data de filiação, o número dos títulos eleitorais e das seções em que estão inscritos.</p><p>(Redação dada pela Lei nº 13.877, de 2019)</p><p>§ 1º Nos casos de mudança de partido de filiado eleito, a Justiça Eleitoral deverá intimar</p><p>pessoalmente a agremiação partidária e dar-lhe ciência da saída do seu filiado, a partir do que</p><p>passarão a ser contados os prazos para ajuizamento das ações cabíveis. (Redação dada</p><p>pela Lei nº 13.877, de 2019)</p><p>§ 2º Os prejudicados por desídia ou má-fé poderão requerer, diretamente à Justiça Eleitoral, a</p><p>observância do que prescreve o caput deste artigo.</p><p>§ 3º Os órgãos de direção nacional dos partidos políticos terão pleno acesso às informações de</p><p>seus filiados constantes do cadastro eleitoral.</p><p>§ 4º A Justiça Eleitoral disponibilizará eletronicamente aos órgãos nacional e estaduais dos</p><p>partidos políticos, conforme sua circunscrição eleitoral, acesso a todas as informações de seus</p><p>filiados constantes do cadastro eleitoral, incluídas as relacionadas a seu nome completo, sexo,</p><p>número do título de eleitor e de inscrição no Cadastro de Pessoa Física (CPF), endereço,</p><p>telefones, entre outras. (Incluído pela Lei nº 13.877, de 2019)</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13877.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13877.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13877.htm#art1</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13877.htm#art1</p><p>danilooomelo</p><p>Art. 20. É facultado ao partido político estabelecer, em seu estatuto, prazos de filiação</p><p>partidária superiores aos previstos nesta Lei, com vistas a candidatura a cargos eletivos.</p><p>Parágrafo único. Os prazos de filiação partidária, fixados no estatuto do partido, com vistas a</p><p>candidatura a cargos eletivos, não podem ser alterados no ano da eleição.</p><p>Art. 21. Para desligar-se do partido, o filiado faz comunicação escrita ao órgão de direção</p><p>municipal e ao Juiz Eleitoral da Zona em que for inscrito.</p><p>Parágrafo único. Decorridos dois dias da data da entrega da comunicação, o vínculo torna-se</p><p>extinto, para todos os efeitos.</p><p>Art. 22. O cancelamento imediato da filiação partidária verifica-se nos casos de:</p><p>I - morte;</p><p>II - perda dos direitos políticos;</p><p>III - expulsão;</p><p>IV - outras formas previstas no estatuto, com comunicação obrigatória ao atingido no prazo de</p><p>quarenta e oito horas da decisão.</p><p>V - filiação a outro partido, desde que a pessoa comunique o fato ao juiz da respectiva Zona</p><p>Eleitoral.</p><p>Parágrafo único. Havendo coexistência de filiações partidárias, prevalecerá a mais recente,</p><p>devendo a Justiça Eleitoral determinar o cancelamento das demais. (Redação dada</p><p>pela Lei nº 12.891, de 2013)</p><p>Art. 22-A. Perderá o mandato o detentor de cargo eletivo que se desfiliar, sem justa causa, do</p><p>partido pelo qual foi eleito. (Incluído pela Lei nº 13.165, de 2015)</p><p>Parágrafo único. Consideram-se justa causa para a desfiliação partidária somente as seguintes</p><p>hipóteses: (Incluído pela Lei nº 13.165, de 2015)</p><p>I - mudança substancial ou desvio reiterado do programa partidário; (Incluído pela</p><p>Lei nº 13.165, de 2015)</p><p>II - grave discriminação política pessoal; e (Incluído pela Lei nº 13.165, de 2015)</p><p>III - mudança de partido efetuada durante o período de trinta dias que antecede o prazo de</p><p>filiação exigido em lei para concorrer à eleição, majoritária ou proporcional, ao término do</p><p>mandato vigente. (Incluído pela Lei nº 13.165, de 2015)</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12891.htm#art2</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12891.htm#art2</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13165.htm#art3</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13165.htm#art3</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13165.htm#art3</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13165.htm#art3</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13165.htm#art3</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13165.htm#art3</p><p>danilooomelo</p><p>danilooomelo</p><p>Estrutura Matricial</p><p>CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DAS ORGANIZAÇÕES FORMAIS MODERNAS</p><p>Na estrutura linear, a autoridade está centralizada em apenas um cargo. Dessa forma, o superior</p><p>tem autoridade única sobre seus funcionários e não a reparte. Essas estruturas adaptam-se</p><p>melhor a ambientes mais estáveis.</p><p>Estrutura Linear</p><p>TIPOS DE ESTRUTURA ORGANIZACIONAL</p><p>A estrutura funcional é a mais comum na administração. Quase todas as organizações iniciam</p><p>sua vida tendo uma estrutura funcional. É também a estrutura mais intuitiva, pois é dividida de</p><p>acordo com as tarefas e funções organizacionais, como finanças, marketing, recursos humanos</p><p>etc.</p><p>Estrutura Funcional</p><p>Essa estrutura é mais adequada a empresas menores, organizações em ambientes estáveis, que</p><p>tenham poucos produtos e/ou serviços ou que operem em uma região pequena. Um exemplo</p><p>de estrutura funcional pode ser visto no exemplo da figura a seguir.</p><p>A estrutura matricial é um modelo misto, que comporta ao mesmo tempo uma estrutura</p><p>funcional com uma estrutura horizontal, que normalmente se refere a um projeto, uma divisão</p><p>específica ou um produto.</p><p>Nesse modelo, tenta-se juntar as vantagens das duas estruturas (funcional e por projeto) de</p><p>forma a juntar os especialistas em cada área nos projetos ou produtos que sejam necessários</p><p>no momento.</p><p>A lógica desse modelo é o que se chama</p><p>autoridade dual, ou seja, o funcionário responde a</p><p>dois chefes ao mesmo tempo!</p><p>Lembrem-se sempre desta informação, que as bancas adoram cobrar: não há</p><p>unidade de comando na estrutura matricial!</p><p>Nesse critério, as unidades organizacionais são definidas com base na especialização e tarefas</p><p>comuns aos diversos setores, como financeiro, en genharia, e produção.</p><p>Departamentalização funcional</p><p>Critérios de departamentalização</p><p>danilooomelo</p><p>Vantagens</p><p>mantém o poder e o prestígio das funções principais;</p><p>cria eficiência através dos princípios da especialização;</p><p>permite maior rigor no controle das funções pela alta administração;</p><p>segurança na execução de tarefas e relacionamento de colegas;</p><p>aconselhada para empresas que tenham poucas linhas de produtos;</p><p>facilita a coordenação dentro da função;</p><p>facilita a centralização.</p><p>Desvantagens</p><p>responsabilidade pelo desempenho total está somente na cúpula;</p><p>cada gerente fiscaliza apenas uma função estreita criando o que se cha ma responsabilidade</p><p>parcial;</p><p>o treinamento de gerentes para assumir a posição no topo é limitado;</p><p>a coordenação entre as funções se torna complexa e mais difícil quanto à organização em</p><p>tamanho e amplitude;</p><p>muita especialização do trabalho;</p><p>dificulta a coordenação geral;</p><p>não favorece o controle geral;</p><p>dificulta a expansão da empresa;</p><p>dificulta a descentralização;</p><p>traz algumas inflexibilidades.</p><p>Esse critério é principalmente utilizado quando há um número elevado de pessoas</p><p>desempenhando determinada atividade, obrigando o estabe lecimento de turnos de trabalho,</p><p>grupo da manhã, da tarde e da noite por exemplo.</p><p>Departamentalização por quantidade</p><p>Critério utilizado em grandes empresas, onde a dispersão de atividades é importante para o</p><p>atendimento de necessidades logísticas, culturais, inclu sive climáticas, isso porque a empresa</p><p>tem filiais em várias cidades, estados ou países.</p><p>Departamentalização geográfica</p><p>danilooomelo</p><p>São organizadas em unidades independentes, responsáveis por um gran de produto ou uma</p><p>linha de produtos, por exemplo, uma concessionária d- vide os seus departamentos em carros</p><p>novos, seminovos e acessórios, outra pode dividir os departamentos em têxteis, farmacêuticos</p><p>e agrários.</p><p>Departamentalização por produto ou serviço</p><p>Situação em que as unidades organizacionais são projetadas em torno de grupos de clientes e</p><p>suas respectivas necessidades. Em uma instituição pública pode existir atendimento ao menor,</p><p>atendimento à mulher, ao idoso etc. Outro exemplo é uma loja</p><p>de roupas que pode dividir em</p><p>setor masculi no, setor feminino e infantil.</p><p>Departamentalização por cliente</p><p>PROCESSO ORGANIZACIONAL</p><p>O planejamento corresponde à primeira das quatro funções administrativas (planejar, organizar,</p><p>dirigir e controlar), e consiste em um processo para estabelecer objetivos e definir a maneira</p><p>adequada para alcançá-los.</p><p>Planejamento estratégico</p><p>Planejamento estratégico</p><p>danilooomelo</p><p>É o planejamento mais amplo e abrangente da organização e é de respon sabilidade dos</p><p>níveis mais altos da empresa.</p><p>O planejamento estratégico é diferente e mais amplo do que o planeja mento tradicional de</p><p>longo prazo. (MEMORIZE ESTA FRASE)</p><p>O planejamento estratégico apresenta as seguintes características funda mentais:</p><p>Características do planejamento estratégico</p><p>está relacionado com a adaptação e ino vação da organização a um ambiente mutável,</p><p>dinâmico, incerto e complexo. Por enfrentar a incerteza, tem suas decisões baseadas em</p><p>julgamentos, suposições, e não em dados concretos;</p><p>O planejamento estratégico é orientado para o futuro e seu horizon te de tempo é o longo</p><p>prazo;</p><p>O planejamento estratégico é compreensivo engloba a organi zação como um todo,</p><p>abarcando todos os seus recursos, no sentido de obter sinergia das capacidades e</p><p>potencialidades da organização, com vistas a obter um comportamento global,</p><p>compreensivo e sistê mico</p><p>O planejamento estratégico é um processo de construção de consen so.</p><p>O planejamento estratégico é uma forma de aprendizagem organi zacional.</p><p>O planejamento estratégico contribui para a maior eficiência, eficácia e efetividade das</p><p>ações da organização.</p><p>Planejamento tático</p><p>Deve observar as diretrizes gerais estipuladas no planejamento estratégico e determinar os</p><p>objetivos específicos de cada unidade ou departamento.</p><p>Dessa forma, os gerentes devem detalhar os objetivos de cada setor (Gerência de Finanças,</p><p>por exemplo) para que os objetivos estratégicos da empresa se realizem. Um planejamento</p><p>tático costuma ser focado no médio prazo.</p><p>Planejamento operacional</p><p>Já o planejamento operacional irá determinar as ações específicas necessárias para cada</p><p>atividade ou tarefa importante da organização. Seus objetivos são bem detalhados e</p><p>específicos.</p><p>DIREÇÃO</p><p>A função da direção corresponde à terceira função administrativa que com põe o processo</p><p>administrativo (planejamento, organização, direção e contro le). Essa função é uma fusão das</p><p>funções da coordenação e da liderança.</p><p>A função administrativa de direção vai orientar, garantir, assegurar, inte grar, coordenar, liderar,</p><p>persuadir, influenciar os funcionários a executar um determinado trabalho para que os</p><p>objetivos estabelecidos no planejamento sejam alcançados.</p><p>danilooomelo</p><p>A comunicação pode ser definida como um processo interpessoal de envio e recebimento de</p><p>símbolos com mensagens atreladas a eles.</p><p>Comunicação</p><p>Portanto, é a transmissão de uma mensagem de uma pessoa para outra.</p><p>Comunicação Eficiente e Efetiva</p><p>A comunicação eficiente ocorre quando utilizamos o mínimo de recursos para nos</p><p>comunicarmos, os quais podem tanto ser tanto financeiros e materiais quanto o tempo.</p><p>A comunicação somente é efetiva quando a mensagem da pessoa que está enviando (a fonte)</p><p>é completamente compreendida pelo destinatário.</p><p>Um sistema de controle busca garantir que os objetivos estão sendo alcançados. Ele é</p><p>importante porque até os melhores planos podem dar errado.</p><p>Controle e Avaliação</p><p>O sistema de controle lhe fornece, assim, um modo de monitorar os efeitos das decisões e</p><p>ações tomadas e comparar com o que foi planejado anteriormente.</p><p>GESTÃO DE PROCESSOS</p><p>No modelo da administração de processos, os departamentos não são destruídos. A mudança</p><p>consiste em implantar uma forma diferente de ad ministrá-los. A cadeia clássica de comando é</p><p>complementada por equipes formadas com pessoas de diferentes departamentos.</p><p>MAPEAMENTO DE PROCESSOS</p><p>Mapeamento de processos é o conhecimento e análise, pela empresa, dos processos</p><p>existentes.</p><p>Ele permite que a organização conheça as ativi dades que existem e a relação entre as</p><p>atividades de setores diferentes. Por exemplo, quais são as atividades para a inscrição em um</p><p>concurso, quais são as atividades no departamento de compras, ou no de recursos humanos</p><p>etc.</p><p>danilooomelo</p><p>ANÁLISE E MELHORIA DE PROCESSOS</p><p>A melhoria é a "mudança discreta de um processo, no qual os parâmetros de saída</p><p>(especificações do produto, produtividade, regularidade etc.) apresentam melhorias</p><p>mensuráveis, de forma estável e consistente, em relação a uma fase anterior"</p><p>Outro conceito pertinente é o de modelagem de processos. Modelagem é o momento de</p><p>examinar os diversos aspectos do processo de trabalho de maneira que possibilite a</p><p>implementação de melhorias. Basicamente, a mo delagem é a etapa em que o processo é</p><p>aperfeiçoado, e são incluídas, nas etapas do processo, as modificações definidas.</p><p>GESTÃO DA QUALIDADE</p><p>Entre outros impactos na gestão qualidade, Shewart criou o ciclo PDCA (que depois ficou</p><p>conhecido pelo nome de ciclo Deming) e o gráfico de controle.</p><p>Shewart</p><p>PRINCIPAIS TEÓRICOS E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA A GESTÃO DA QUALIDADE</p><p>O ciclo de Deming (ou de Shewart, seu criador) ou, como é mais conhecido, PDCA, é uma</p><p>ferramenta na busca da melhoria contínua, do kaizen.</p><p>Ciclo Deming ou PDCA</p><p>O objetivo da ferramenta é simplificar o processo de melhoria dos processos e a correção de</p><p>problemas e fazer com que qualquer funcionário da organização possa participar desse</p><p>processo e melhorar a qualidade da organização.</p><p>FERRAMENTAS DE GESTÃO DA QUALIDADE</p><p>Diagrama de Causa e Efeito ou de Ishikawa</p><p>Uma folha de verificação é um instrumento de coleta de dados referentes a uma situação</p><p>específica. Quando queremos entender melhor um processo, precisamos saber mais sobre ele.</p><p>No diagrama, pode-se estruturar e hierarquizar as principais causas que podem estar gerando</p><p>um determinado efeito que queremos estudar. Ou seja, analisamos os efeitos e quais seriam as</p><p>principais causas dele.</p><p>Histograma</p><p>O histograma é um gráfico de barras que auxilia na análise da frequência dos dados. Qualquer</p><p>pessoa que já tenha feito um gráfico em uma planilha eletrônica já deve ter visto um gráfico de</p><p>barras destes:</p><p>Gráfico de Pareto</p><p>O princípio de Pareto é uma das técnicas mais utilizadas no gerenciamento.</p><p>O que Pareto descobriu é que normalmente 20% dos itens geram 80% dos resultados</p><p>(portanto, são muito importantes) e os outros 80% dos itens geram apenas 20% dos resultados</p><p>– por isso o nome de regra dos “80/20”!</p><p>danilooomelo</p><p>Fluxograma</p><p>O fluxograma é a principal ferramenta de mapeamento e desenho de processos. A ferramenta</p><p>consiste em um conjunto de notações gráficas, ou seja, um conjunto de símbolos padronizados</p><p>que servem para que possamos descrever e redesenhar um processo.</p><p>Assim, essa é a ferramenta utilizada para efetuar o mapeamento e a modelagem dos processos.</p><p>Dessa forma, ele é utilizado para descrever, de modo gráfico, um processo através do uso de</p><p>símbolos e linhas.</p><p>Programa 5S</p><p>O programa 5S é baseado fortemente na cultura japonesa e focado na ordem e na limpeza no</p><p>ambiente de trabalho. Para os japoneses, um ambiente limpo e organizado ajuda na gestão e</p><p>na promoção da qualidade.</p><p>O programa é aparentemente simples, mas demanda uma grande mudança de mentalidade</p><p>nos membros da organização. Seu nome é baseado nas iniciais das palavras seiri, seiso, seiton,</p><p>seiketsu e shitsuke.</p><p>Kaizen</p><p>O conceito de kaizen está muito ligado ao conceito de qualidade. Kaizen em japonês seria</p><p>traduzido como “melhoramento” ou “mudança para melhor”. É uma busca do aprimoramento</p><p>contínuo, incremental, de todos os integrantes de uma organização.</p><p>CONVERGÊNCIAS E DIFERENÇAS ENTRE A GESTÃO PÚBLICA E A GESTÃO PRIVADA</p><p>Convergências entre a iniciativa pública e a privada</p><p>as duas têm recursos (humanos, materiais, financeiros, tecnológicos, ad ministrativos,</p><p>mercadológicos) para usarem corretamente, sem desper dícios;</p><p>as duas têm objetivos e metas para alcançarem;</p><p>precisam analisar a situação</p><p>atual e estabelecer estratégias para alcan çar os objetivos;</p><p>enfrentam problemas no dia a dia;</p><p>todas as entidades privadas e públicas utilizam técnicas administrativas como</p><p>planejamento, organização, direção e controle, assim como técni cas relacionadas à</p><p>motivação e avaliação de resultados;</p><p>existem também funções idênticas como a orçamentária/financeira, a contábil, a de</p><p>recursos humanos, recursos materiais, atendimento, etc.</p><p>elas sofrem influência do ambiente em que atuam: fatores políticos, so ciais, econômicos,</p><p>ambientais e tecnológicos.</p><p>Divergências entre a iniciativa pública e a privada</p><p>A gestão pública é geralmente orientada para o bem-estar da sociedade, enquanto na</p><p>gestão privada os objetivos econômicos e financeiros são preponderantes.</p><p>Nas instituições privadas os clientes pagam diretamente pelo serviço prestado; nas</p><p>instituições públicas os cidadãos remuneram indiretamen te por meio do imposto.</p><p>danilooomelo</p><p>Na instituição privada há simetria entre quantidade paga e quantidade recebida, se o cliente</p><p>paga mais, ele recebe mais, na instituição pública não há simetria entre quantidade paga e</p><p>quantidade recebida.</p><p>Na gestão pública, o funcionamento e os resultados bons ou maus têm impacto político,</p><p>inclusive você já deve ter visto que os políticos eleitos dão mais ênfase aos programas e</p><p>projetos que podem terminar no seu mandato, para poder colher esses logros, no lugar de</p><p>dar continuidade a projetos que estavam em andamento.</p><p>Normalmente, as atividades públicas são monopolistas; na iniciativa pri vada a livre</p><p>concorrência proporciona várias opções e incentiva uma maior eficiência.</p><p>Na gestão pública, há um alto grau de interdependência entre as organi zações, enquanto</p><p>uma autoriza, outra executa e outra fiscaliza.</p><p>Na gestão pública, as ordens e instruções estão concretizadas em leis e regulamentos.</p><p>A ação governamental é difícil, complexa e gigante, e tem menos autonomia; a da iniciativa</p><p>privada é menor, mais flexível e autônoma, mas, em compen sação, vive em um ambiente</p><p>hostil, de alta concorrência e competividade..</p><p>Cabe aos governos solucionar conflitos de interesse público; já na iniciati va privada é de</p><p>interesse de um grupo limitado de indivíduos ou grupo.</p><p>Eficiência é medida pela instituição pública pelo cumprimento de sua missão, pelo aumento</p><p>da quantidade de pessoas beneficiadas, pelo atendimento de qualidade aos cidadãos; já na</p><p>instituição privada, pelo aumento do lucro, pois sen do eficiente os custos serão reduzidos.</p><p>Ano: 2024 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: CNJ Prova: CESPE / CEBRASPE - 2024 - CNJ -</p><p>Técnico Judiciário - Área Apoio Especializado - Especialidade: Programação de Sistemas</p><p>Julgue o item seguinte, referentes a liderança, cultura organizacional, convergências e diferenças entre</p><p>a gestão pública e a gestão privada e excelência nos serviços públicos.</p><p>A busca da excelência nos serviços públicos visa atender às necessidades dos cidadãos como</p><p>beneficiários dos serviços prestados, independentemente da consistência dos resultados e do valor</p><p>percebido pelas partes interessadas.</p><p>Certo</p><p>Errado</p><p>COMENTÁRIO</p><p>Um dos objetivos que o setor público deve buscar é a sustentabilidade dos resultados, que representa</p><p>não apenas o atendimento das necessidades dos cidadãos a curto prazo, mas também deve buscar a</p><p>consistência no longo prazo.</p><p>ITEM ERRADO</p><p>COMO COBREI?</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/cespe-cebraspe</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/cnj</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/cespe-cebraspe-2024-cnj-tecnico-judiciario-area-apoio-especializado-especialidade-programacao-de-sistemas</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/cespe-cebraspe-2024-cnj-tecnico-judiciario-area-apoio-especializado-especialidade-programacao-de-sistemas</p><p>danilooomelo</p><p>danilooomelo</p><p>CONCEITOS E IMPORTÂNCIA: fundamentos, teorias e escola</p><p>CONCEITOS E IMPORTÂNCIA</p><p>Chiavenato define o processo de gestão de pessoas como um conjunto integrado de</p><p>processos dinâmicos e interativos.</p><p>Atualmente, os órgãos de gestão de pessoas estão buscando atuar mais como consultorias</p><p>internas, ou seja, de modo a assessorar os gerentes de linha (que estão diretamente ligados à</p><p>execução dos processos principais da organização).</p><p>FUNDAMENTOS, TEORIAS E ESCOLAS DA ADMINISTRAÇÃO</p><p>As Escolas Clássicas foram uma das mais importantes para o desenvolvimento da teoria</p><p>administrativa.</p><p>Elas se dividem em quatro principais correntes: Administração Científica, Processo</p><p>Administrativo, Relações Humanas e Burocracia.</p><p>A Administração Científica, proposta por Frederick Taylor, tinha como objetivo principal</p><p>aumentar a eficiência do trabalho por meio da análise e otimização dos processos produtivos.</p><p>Já a corrente do Processo Administrativo, desenvolvida por Henri Fayol, enfatizava a</p><p>importância do planejamento, organização, direção e controle como funções essenciais da</p><p>gestão empresarial.</p><p>Por sua vez, a corrente das Relações Humanas, liderada por Elton Mayo, enfatizava a</p><p>importância das relações interpessoais e da valorização do trabalhador como forma de</p><p>aumentar a produtividade e a satisfação no trabalho.</p><p>Por fim, a Burocracia, proposta por Max Weber, defendia a necessidade de uma estrutura</p><p>organizacional clara e hierarquizada, baseada em regras e procedimentos formais.</p><p>A Escola da Administração Científica</p><p>A Administração Científica é uma das mais conhecidas e estudadas das Escolas Clássicas. Ela</p><p>foi desenvolvida por Frederick Taylor, um engenheiro americano, no início do século XX.</p><p>Ele propunha a divisão do trabalho em tarefas menores e a definição de métodos</p><p>padronizados para cada uma delas.</p><p>O estudo dos tempos e movimentos era uma das principais ferramentas da administração</p><p>científica de Taylor.</p><p>Além disso, Taylor acreditava que os trabalhadores deveriam ser treinados para executar suas</p><p>tarefas de forma eficiente e que a remuneração deveria ser baseada na produtividade.</p><p>A Escola do Processo Administrativo foi desenvolvida pelo francês Henri Fayol, outro</p><p>importante nome das Escolas Clássicas da Administração.</p><p>A abordagem de Fayol era mais holística em relação à alta administração, enfatizando não</p><p>apenas as tarefas, mas também as funções e os processos envolvidos.</p><p>https://indexbe.com.br/planejamento-estrategico/</p><p>https://indexbe.com.br/taylorismo/</p><p>https://indexbe.com.br/alta-administracao/</p><p>danilooomelo</p><p>A Escola do Processo Administrativo foi desenvolvida pelo francês Henri Fayol, outro</p><p>importante nome das Escolas Clássicas da Administração.</p><p>A abordagem de Fayol era mais holística em relação à alta administração, enfatizando não</p><p>apenas as tarefas, mas também as funções e os processos envolvidos.</p><p>Fayol propunha cinco funções básicas da administração: planejamento, organização, direção,</p><p>coordenação e controle.</p><p>A Escola das Relações Humanas surgiu em um momento de grande transformação na</p><p>sociedade e na economia mundial.</p><p>Com o advento da Revolução Industrial, as fábricas se tornaram o principal modelo de</p><p>produção e as relações de trabalho se tornaram cada vez mais complexas.</p><p>Com o passar do tempo, os trabalhadores foram se organizando e lutando por seus direitos.</p><p>Foi nesse contexto que surgiu a Escola das Relações Humanas, que propunha uma nova visão</p><p>sobre a administração e a gestão de pessoas.</p><p>Ela defendia que o fator humano era fundamental para melhorar a eficiência e a produtividade</p><p>das organizações.</p><p>Elton Mayo, um dos principais nomes da Escola das Relações Humanas, realizou a famosa</p><p>experiência de Hawthorne, que mudou para sempre a forma como se pensa sobre o trabalho e</p><p>as relações humanas nas empresas.</p><p>A experiência de Hawthorne consistia em observar o comportamento dos trabalhadores</p><p>em uma fábrica de Chicago.</p><p>COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL</p><p>Comportamento organizacional é o estudo da dinâmica das organizações e como os gru pos e</p><p>indivíduos se comportam dentro delas. É uma ciência interdisciplinar.</p><p>Por ser sistema cooperativo racional, a organização somente pode alcançar seus objetivos se as</p><p>pessoas que a compõem coordenarem</p><p>que o princípio da autotutela não afasta a possibilidade de controle de legalidade</p><p>pelo Poder Judiciário (não afasta a tutela jurisdicional), em razão do Sistema de Jurisdição Una.</p><p>PRINCÍPIO DA SEGURANÇA JURÍDICA E LEGÍTIMA CONFIANÇA</p><p>RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO</p><p>Evolução da responsabilidade civil</p><p>a) Teoria da Irresponsabilidade do Estado - Já que o monarca editava as leis, o Estado NÃO</p><p>falhava (personificação divina do chefe de Estado).</p><p>Remete ao absolutismo.</p><p>* Brasil: NÃO houve a fase da irresponsabilidade.</p><p>b) Responsabilidade com previsão legal – O Estado passa a ser responsável em casos</p><p>pontuais, sempre que houvesse previsão legal específica.</p><p>França – Caso Blanco.</p><p>c) Responsabilidade Subjetiva (Teoria Civilista) – O fundamento é a intenção do agente</p><p>público.</p><p>Deve se comprovar:</p><p>Conduta do Estado;</p><p>Dano;</p><p>Nexo de causalidade;</p><p>Dolo/ Culpa</p><p>OBS: A ausência pode gerar a exclusão desta responsabilidade.</p><p>É fase civilista, pois a responsabilização ocorre nos moldes do Direito Civil.</p><p>d) Culpa do serviço (Faute du servisse = Culpa anônima) – Responsabilidade Subjetiva baseada</p><p>na culpa do serviço.</p><p>A vítima deve apenas comprovar que o serviço foi mal prestado ou prestado de forma</p><p>ineficiente ou ainda com atraso, sem necessariamente apontar o agente causado.</p><p>danilooomelo</p><p>e) Responsabilidade Objetiva – É a obrigação de indenizar que incumbe a alguém em razão de</p><p>procedimento lícito ou ilícito que produziu lesão na esfera de alguém.</p><p>NÃO se baseia na culpa do agente (culpa individual), mas do serviço como um todo (Culpa</p><p>Anônima).</p><p>Verifica-se quando:</p><p>1. O serviço NÃO funcionou;</p><p>2. O serviço funcionou mal;</p><p>3. O serviço funcionou com atraso.</p><p>Para comprová-la, basta a mera relação causal entre o comportamento de um agente e o dano.</p><p>Fundamento: Legalidade.</p><p>Elementos:</p><p>Conduta lícita ou ilícita do agente;</p><p>Dano (usuário ou não do serviço);</p><p>Nexo de causalidade</p><p>Note que NÃO precisa comprovar DOLO/ CULPA.</p><p>É possível configurar a RESPONSABILIDADE</p><p>PRÉ-CONTRATUAL do Estado, com</p><p>fundamento nos princípios da boa-fé e da</p><p>confiança legítima (Ex: Dever de indenizar o</p><p>licitante vencedor na hipótese se desfazimento</p><p>da licitação após a homologação).</p><p>QUAIS SÃO OS AGENTES DA RESPONSABILIDADE CIVIL?</p><p>Todos os que atuam na prestação de serviços:</p><p>Pessoas jurídicas de direito público da administração direta;</p><p>Autarquias e fundações de direito público;</p><p>Empresas públicas e sociedades de economia mista prestadoras de serviço público;</p><p>Prestadores de serviço público por delegação (concessionárias e permissionárias do serviço</p><p>público) – Responsabilidade objetiva e o Estado responde subsidiariamente.</p><p>STF: A responsabilidade será OBJETIVA para usuário e não-usuário, pois se a</p><p>própria CF/88 NÃO diferencia, NÃO cabe ao intérprete diferenciar os danos</p><p>causados a terceiros, em virtude de serem ou não usuários do serviço;</p><p>danilooomelo</p><p>STJ: O Estado responde inclusive por atos de terceirizados contratados por</p><p>interposta pessoa para prestar serviços aos Órgãos Públicos.</p><p>Cuidado com a pegadinha de prova! Não se trata</p><p>de responsabilidade solidária, mas sim</p><p>SUBSIDIÁRIA. Isso porque são PESSOAS</p><p>JURÍDICAS AUTÔNOMAS, de modo que primeiro</p><p>deve executar diretamente a responsável pela</p><p>prestação, e depois a subsidiária caso não haja</p><p>patrimônio suficiente (no caso, o Estado responde</p><p>subsidiariamente).</p><p>O Estado responde subsidiariamente por danos materiais causados a candidatos</p><p>em concurso público organizado por pessoa jurídica de direito privado (art. 37, §</p><p>6º, da CRFB/88), quando os exames são cancelados por indícios de fraude. STF.</p><p>Plenário. RE 662405, Rel. Luiz Fux, julgado em 29/06/2020 (Repercussão Geral</p><p>– Tema 512) (Info 986 – clipping)</p><p>A responsabilidade das concessionárias e permissionárias é sempre objetiva,</p><p>independentemente da condição da vítima.</p><p>Parcerias Público-Privadas (PPP) possuem responsabilidade objetiva?</p><p>R.: A PPP patrocinada presta serviço público e, portanto, se encaixa com precisão no art.</p><p>37, §6º da CF.</p><p>RESPONSABILIDADE OBJETIVA: ELEMENTOS</p><p>a) Conduta (= fato administrativo) – Deve ser de determinado agente público que atue nesta</p><p>qualidade ou se aproveite da qualidade de agente para causar dano (Teoria da Imputação) – A</p><p>conduta que enseja a responsabilidade objetiva é a conduta comissiva. Em caso de omissão, a</p><p>responsabilidade é subjetiva. A conduta pode ser ilícita ou lícita.</p><p>b) Dano – Indispensável o dano jurídico, ou seja, dano tutelado pelo direito, ainda que</p><p>exclusivamente moral.</p><p>c) Nexo de causalidade – Em regra, o Brasil adotou a TEORIA DA CAUSALIDADE</p><p>ADEQUADA, em que o Estado responde, desde que a sua conduta tenha sido determinante</p><p>para o dano causado ao agente.</p><p>Condutas posteriores, alheias à vontade do Estado, apesar de causarem dano a terceiro,</p><p>implicam a TEORIA DA INTERRUPÇÃO DO NEXO CAUSAL, a excluir a responsabilidade</p><p>estatal: caso fortuito, força maior, culpa exclusiva.</p><p>MUITO ATENÇÃO COM ESTA TEORIA</p><p>INTERRUPÇÃO DO NEXO CAUSAL:</p><p>Fato Exclusivo da vítima: a vítima é a causadora do dano, e não o ente público. Atenção,</p><p>pois nos casos em que o Estado contribuir, de alguma forma, por ação ou omissão com o</p><p>ato (ex: suicídio de preso), restará configurada a responsabilidade;</p><p>danilooomelo</p><p>RESPONSABILIDADE POR OMISSÃO</p><p>Fato de terceiro que não possui vínculo com o Estado: quem causou o dano foi terceiro,</p><p>nem o Estado nem a vítima. Ex: Arremesso de pedras por terceiros contra passageiros.</p><p>Caso fortuito e força maior: A doutrina vem diferenciando o fortuito externo (risco</p><p>estranho à atividade) do fortuito interno (risco inerente ao exercício da própria atividade), e</p><p>apenas naquele o Estado NÃO será responsabilizado.</p><p>Causas excludentes e atenuantes: Apenas diminuem o valor da indenização que será</p><p>arcado pelo Estado.</p><p>TEORIAS DA RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA</p><p>Teoria do Risco Administrativo – Responsabiliza o ente público, objetivamente, pelos</p><p>danos que seus agentes causarem a terceiros, mas admite a exclusão se ausente um dos</p><p>elementos dessa responsabilidade.</p><p>Teoria do Risco Integral – Parte da premissa de que o ente público é o garantidor</p><p>universal e a simples existência do dano + nexo causal é suficiente para que surja a</p><p>obrigação de indenizar.</p><p>Responsabilidade Subjetiva, com presunção de culpa do poder público, tendo em vista que na</p><p>omissão o Estado NÃO é causador do dano, mas atua de forma ilícita (com culpa) quando</p><p>descumpre o dever legal de impedir a ocorrência do dano.</p><p>MUITA ATENÇÃO AQUI!</p><p>STJ: A responsabilidade civil do Estado por condutas omissivas é subjetiva,</p><p>devendo ser comprovados a negligência na atuação estatal, o dano e o nexo de</p><p>causalidade.</p><p>O ESTADO NÃO RESPONDE POR FATOS DA NATUREZA (EX: ENCHENTES E</p><p>RAIOS) E ATOS DE TERCEIROS OU ATOS DE MULTIDÕES.</p><p>STJ: É objetiva a responsabilidade civil do Estado pelas lesões sofridas por vítima</p><p>baleada em razão de tiroteio ocorrido entre policiais e assaltantes. Ainda, o</p><p>Estado responde objetivamente pelo suicídio de preso ocorrido no interior de</p><p>estabelecimento prisional.</p><p>STJ: O Estado possui responsabilidade objetiva nos casos de morte de</p><p>custodiado em unidade prisional.</p><p>STJ: O Estado não responde civilmente por atos ilícitos praticados por foragidos</p><p>do sistema penitenciário, salvo quando os danos decorrem direta ou</p><p>imediatamente do ato de fuga.</p><p>A jurisprudência do STF entende que o Estado possui responsabilidade objetiva</p><p>pela integridade física e psíquica daqueles que estão sob sua custódia.</p><p>danilooomelo</p><p>RESPONSABILIDADE DO AGENTE</p><p>Agentes: engloba toda e qualquer pessoa no exercício da função pública, e deve haver</p><p>ligação direta entre o dano e o exercício da função pública, ainda que o servidor esteja fora</p><p>de sua jornada de trabalho.</p><p>O art. 37, §6º, CRFB consagra dois regimes jurídicos distintos de responsabilidade:</p><p>Responsabilidade objetiva das pessoas jurídicas de direito público e das pessoas jurídicas</p><p>de direito privado prestadoras de serviços públicos;</p><p>Responsabilidade pessoal e subjetiva dos agentes públicos.</p><p>Se agentes putativos, a responsabilidade funda-se na teoria da aparência;</p><p>Quanto aos agentes de fato</p><p>seus esforços a fim de alcançar algo que individual -</p><p>mente jamais conseguiriam.</p><p>Cultura organizacional é um padrão de assuntos básicos compartilhados, que um grupo</p><p>aprendeu como maneira de resolver seus problemas de adaptação externa e de integração</p><p>interna e que funciona bem a ponto de ser considerado válido e desejável para ser transmitido</p><p>aos novos membros como a forma correta de perceber, pensar e sentir em relação aos seus</p><p>problemas.</p><p>CULTURA ORGANIZACIONAL</p><p>Clima organizacional</p><p>Clima organizacional constitui o meio interno de uma organização, a atmosfera psi cológica e</p><p>característica que existe em cada organização.</p><p>https://indexbe.com.br/alta-administracao/</p><p>https://indexbe.com.br/controle-e-responsabilizacao-da-administracao/</p><p>https://indexbe.com.br/modelos-de-producao/</p><p>https://indexbe.com.br/modelos-de-producao/</p><p>danilooomelo</p><p>GESTÃO POR COMPETÊNCIAS</p><p>A gestão por competências está inserida em um contexto de mudanças no modelo de gestão</p><p>de pessoas. Tradicionalmente, os modelos tradicionais de GP estavam baseados no controle</p><p>como forma de relacionamento entre a organização e o indivíduo e focados em escolher a</p><p>pessoa certa para o lugar certo.</p><p>Chiavenato preceitua (CHIAVENATO, I. Administração geral e pública. Rio de Janeiro: Elsevier,</p><p>2008) que a gestão por competências procura substituir o tradicional levantamento de</p><p>necessidades e carências de treinamento por uma visão das necessidades futuras do negócio e</p><p>de como as pessoas poderão agregar valor à organização.</p><p>Basicamente, a gestão por competências é um modelo de gestão que, considerando a</p><p>estratégia da organização como uma “bússola”, busca identificar e desenvolver as</p><p>competências necessárias para que ela possa atingir seus objetivos estratégicos.</p><p>ETAPAS DA GESTÃO POR COMPETÊNCIAS</p><p>A gestão por competências é um processo contínuo e, segundo Carbone, tem como fase inicial</p><p>a formulação da estratégia da organização (missão, visão e objetivos estratégicos).</p><p>A seguir podemos ver as etapas da Gestão por Competências:</p><p>Mapeamento das Competências</p><p>Objetiva identificar o gap ou a lacuna de competências, isto é, a diferença entre as</p><p>competências necessárias para concretizar a estratégia formulada e as competências internas já</p><p>disponíveis na organização.</p><p>Retribuição</p><p>A organização poder reconhecer, premiar e remunerar, de forma diferenciada, pessoas, equipes</p><p>de trabalho e unidades produtivas que mais contribuem para a consecução dos resultados</p><p>planejados, o que serviria de estímulo à manutenção de comportamentos desejados e à</p><p>correção de eventuais desvios.</p><p>GESTÃO DE PESSOAS NO SETOR PÚBLICO: TENDÊNCIAS E ESTRATÉGIAS</p><p>As tendências da gestão de pessoas no setor público estão em constante evolução, refletindo</p><p>as mudanças na sociedade, na tecnologia e nas expectativas dos cidadãos em relação ao</p><p>governo.</p><p>danilooomelo</p><p>Digitalização e Automatização de Processos</p><p>A transformação digital tem sido uma força motriz na modernização do setor público. A</p><p>implementação de sistemas automatizados não apenas otimiza processos de trabalho, mas</p><p>também libera os funcionários para se concentrarem em tarefas mais estratégicas e menos</p><p>burocráticas, aumentando a eficiência e a satisfação no trabalho.</p><p>Trabalho Remoto e Flexível</p><p>Impulsionado pela pandemia de COVID-19, o trabalho remoto tornou-se uma realidade também</p><p>no setor público. Essa tendência pode elevar a produtividade, melhorar o equilíbrio trabalho-</p><p>vida e diversificar a gestão de talentos, abrangendo diferentes localidades.</p><p>Foco no Desenvolvimento de Competências</p><p>Com o avanço rápido da tecnologia e as mudanças nas demandas sociais, o desenvolvimento</p><p>contínuo de competências tornou-se essencial. Programas de capacitação e aprendizagem</p><p>contínua são cruciais para preparar os servidores públicos para os desafios futuros,</p><p>promovendo a inovação e a adaptabilidade.</p><p>Gestão por Competências e Meritocracia</p><p>A adoção de modelos de gestão baseados em competências e meritocracia visa reconhecer e</p><p>recompensar o desempenho e as habilidades individuais, ao mesmo tempo em que alinha os</p><p>objetivos dos funcionários com os da organização. Essa abordagem promove a justiça e a</p><p>motivação, sendo fundamental para atrair e reter talentos.</p><p>Saúde Mental e Bem-estar</p><p>A preocupação com a saúde mental e o bem-estar dos funcionários ganhou destaque,</p><p>especialmente em função dos desafios impostos pela pandemia. Programas de apoio à saúde</p><p>mental, iniciativas de bem-estar e a criação de um ambiente de trabalho inclusivo e suportivo</p><p>são agora componentes essenciais da gestão de pessoas.</p><p>Adotar essas tendências não é apenas uma questão de permanecer relevante, mas uma</p><p>necessidade para as instituições públicas que desejam servir eficazmente suas comunidades.</p><p>Adotando práticas modernas de gestão, o setor público aumenta a satisfação e produtividade</p><p>dos funcionários, melhorando a qualidade dos serviços à população.</p><p>Diversidade e Inclusão</p><p>Promover a diversidade e a inclusão tornou-se uma prioridade para o setor público, refletindo o</p><p>compromisso com a representatividade e a igualdade de oportunidades. Políticas nesta área</p><p>buscam um ambiente de trabalho diverso e rico, onde todos se sintam valorizados e aptos a</p><p>contribuir plenamente.</p><p>danilooomelo</p><p>danilooomelo</p><p>LEGISLAÇÃO APLICÁVEL À CONTRATAÇÃO DE BENS E SERVIÇOS</p><p>Dispõe a Lei 14.133/21:</p><p>Art. 89. Os contratos de que trata esta Lei regular-se-ão pelas</p><p>suas cláusulas e pelos preceitos de direito público,e a eles</p><p>serão aplicados, supletivamente, os princípios da teoria geral</p><p>dos contratos e as disposições de direito privado.</p><p>§ 1º Todo contrato deverá mencionar os nomes das partes e</p><p>os de seus representantes, a finalidade, o ato que autorizou sua</p><p>lavratura, o número do processo da licitação ou da contratação</p><p>direta e a sujeição dos contratantes às normas desta Lei e às</p><p>cláusulas contratuais.</p><p>§ 2º Os contratos deverão estabelecer com clareza e precisão</p><p>as condições para sua execução, expressas em cláusulas que</p><p>definam os direitos, as obrigações e as responsabilidades das</p><p>partes, em conformidade com os termos do edital de licitação</p><p>e os da proposta vencedora ou com os termos do ato que</p><p>autorizou a contratação direta e os da respectiva proposta.</p><p>No contrato administrativo, a Administração age como poder público, com poder de império</p><p>na relação jurídica contratual, a exemplo do uso das cláusulas exorbitantes. É diferente do</p><p>contrato da administração em o ajuste é firmado entre a Administração Pública, não agindo na</p><p>sua qualidade de Poder Público, e os particulares. Assim, o contrato da administração é regido,</p><p>predominantemente, pelo direito privado.</p><p>VERTICALIDADE</p><p>Característica dos contratos administrativos, tendo em vista a atuação do Poder Público com</p><p>supremacia em face do particular contratado</p><p>Características dos contratos administrativos</p><p>Comutativo: Gera direitos e deveres previamente estabelecidos para ambas as partes, não</p><p>havendo submissão à álea pelos contratantes;</p><p>Os contratos comutativos são aqueles em que prestação e contraprestação já são previamente</p><p>conhecidas pelas partes.</p><p>Consensual: O simples consenso das partes já formaliza o contrato; Os contratos consensuais</p><p>são aqueles que, para que se tornem perfeitos, apenas é necessário o acordo de vontade –</p><p>consenso – entre as partes, de modo que não se exige qualquer outro ato para completar sua</p><p>formação.</p><p>Os contratos comutativos são aqueles em que prestação e contraprestação já são previamente</p><p>conhecidas pelas partes.</p><p>De adesão: não admitem rediscussão de cláusulas contratuais, não podendo a Administração</p><p>Pública odificaras cláusulas por vontade ou sugestão do particular. Ainda,o art. 92 da NLL prevê</p><p>as cláusulas necessárias que devem constar em todo contrato administrativo.</p><p>danilooomelo</p><p>Oneroso: em regra NÃO se admitem contratos gratuitos;</p><p>Sinalagmático: as obrigações das partes são recíprocas.</p><p>Personalíssimo: Os contratos devem ser celebrados com o vencedor da licitação, não podendo</p><p>ser transferido para terceiros, sendo permitida a subcontratação apena sem casos previstos em</p><p>Lei. Por tal razão, a subcontratação</p><p>total ou parcial não prevista no edital de licitação e no</p><p>contrato, a decretação de falência ou insolvência civil do contratado, a dissolução da sociedade</p><p>e o falecimento do contratado são causas que autorizam a rescisão contratual.</p><p>Os contratos administrativos também são personalíssimos ou intuito personae. Assim, cabe ao</p><p>contratado executar o objeto licitado, vedada sua execução por terceiros.</p><p>O fato de os contratos administrativos serem personalíssimos não impede que haja a</p><p>subcontratação, nos termos do art. 122 da Lei nº 14.133/21.</p><p>Assim, na execução do contrato e sem prejuízo das responsabilidades contratuais e legais, o</p><p>contratado poderá subcontratar partes da obra, do serviço ou do fornecimento até o limite</p><p>autorizado, em cada caso, pela Administração.</p><p>O contratado apresentará à Administração documentação que comprove a capacidade técnica</p><p>do subcontratado, que será avaliada e juntada aos autos do processo correspondente.</p><p>Regulamento ou edital de licitação poderão vedar, restringir ou estabelecer condições para a</p><p>subcontratação.</p><p>Regulamento ou edital de licitação poderão vedar, restringir ou estabelecer condições para a</p><p>Vedações à realização de subcontratações:</p><p>Contratações de serviços técnicos especializados de natureza</p><p>predominantemente intelectual com profissionais ou empresas de notória</p><p>especialização (art. 74, III, alíneas “a” a “h”, da Lei 14.133/21).</p><p>Subcontratação de pessoa física ou jurídica, se aquela ou os dirigentes desta</p><p>mantiverem vínculo de natureza técnica, comercial, econômica, financeira,</p><p>trabalhista ou civil com dirigente do órgão ou entidade contratante ou com</p><p>agente público que desempenhe função na licitação ou atue na fiscalização ou na</p><p>gestão do contrato, ou se deles forem cônjuge, companheiro ou parente em linha</p><p>reta, colateral, ou por afinidade, até o 3º grau, devendo essa proibição constar</p><p>expressamente do edital de licitação (§3º do art. 122).</p><p>Formal: O contrato e seus aditamentos devem ser por escrito (art. 91). O contrato verbal será</p><p>admitido excepcionalmente em caso de pequenas compras ou o de prestação de serviços de</p><p>pronto pagamento (valor não superior a R$ 10.804,08).</p><p>O art. 96 da Lei 14.133/21 prevê que, a critério da autoridade competente, em cada caso,</p><p>PODERÁ ser exigida, mediante previsão no edital e constante como cláusula necessária do</p><p>contrato administrativo, prestação de garantia nos contratos administrativos, nas contratações</p><p>de obras, serviços e fornecimentos.</p><p>A Lei estabelece que, nas contratações de obras, serviços e fornecimentos, a garantia poderá</p><p>ser de até 5% (cinco por cento) do valor inicial do contrato, autorizada a majoração desse</p><p>percentual para até 10% (dez por cento), desde que justificada mediante análise da</p><p>complexidade técnica e dos riscos envolvidos.</p><p>danilooomelo</p><p>ATÉ</p><p>contratações de obras,</p><p>serviços e fornecimentos</p><p>ATÉ</p><p>desde que justificada</p><p>mediante análise da</p><p>complexidade técnica e</p><p>dos riscos envolvidos.</p><p>Formas de prestar garantia (quem escolhe é o contratado):</p><p>Caução em Dinheiro;</p><p>Caução em Títulos da dívida pública, emitidos de forma escritural;</p><p>Seguro garantia;</p><p>Fiança Bancária.</p><p>título de capitalização custeado por pagamento único, com resgate pelo valor total.</p><p>(Incluído pela Lei nº 14.770, de 2023)</p><p>ATENÇÃO!</p><p>Novidade importante da Lei 14.133/21 (possibilidade de negociação):</p><p>Será facultado à Administração, quando o convocado não assinar o termo de contrato ou</p><p>não aceitar ou não retirar o instrumento equivalente no prazo e nas condições</p><p>estabelecidas, convocar os licitantes remanescentes, na ordem de classificação, para a</p><p>celebração do contrato nas condições propostas pelo licitante vencedor.</p><p>A recusa injustificada do adjudicatário em assinar o contrato ou em aceitar ou retirar o</p><p>instrumento equivalente no prazo estabelecido pela Administração caracterizará o</p><p>descumprimento total da obrigação assumida e o sujeitará às penalidades legalmente</p><p>estabelecidas e à imediata perda da garantia de proposta em favor do órgão ou entidade</p><p>licitante.</p><p>CLÁUSULAS EXORBITANTES</p><p>São aquelas que apresentam vantagem à Administração, decorrentes da Supremacia do</p><p>interesse público sobre o privado, e colocam o Estado em posição de superioridade em face</p><p>do particular. As cláusulas são implícitas em todos os contratos administrativos, não</p><p>dependendo de previsão expressa no acordo, pois decorrem de Lei.</p><p>Assim, são consideradas cláusulas exorbitantes:</p><p>✔ Alteração e rescisão unilaterais;</p><p>✔ Aplicação de penalidades;</p><p>✔ Ocupação provisória de bens e serviços essenciais;</p><p>✔ Reajustamento de preços e tarifas;</p><p>✔ Exceção do contrato não cumprido;</p><p>✔ E etc.</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Lei/L14770.htm#art1</p><p>danilooomelo</p><p>ALTERAÇÃO UNILATERAL DO CONTRATO</p><p>O Estado pode realizar para adequar as disposições contratuais, independente do</p><p>consentimento da outra parte, desde que não atinja o equilíbrio econômico-financeiro do</p><p>contrato ou modifique a natureza do objeto licitado.</p><p>A alteração quanto ao valor da contratação tem natureza de modificação quantitativa, devendo</p><p>o particular aceitar modificações unilaterais da administração em até 25% do valor do contrato,</p><p>para acréscimos ou supressões. Se o contrato for para a reforma de equipamentos ou de</p><p>edifícios, a alteração unilateral para ACRÉSCIMOS contratuais pode chegar a 50% do valor do</p><p>contrato, mantida a supressão (art. 125, Lei 14.133/21).</p><p>RESCISÃO UNILATERAL DO CONTRATO</p><p>Independentemente do consentimento do particular e de decisão judicial, o contrato pode ser</p><p>extinto antes do prazo:</p><p>Em face do inadimplemento do particular – Deverá o particular indenizar a administração, e</p><p>o Poder Público deverá assumir imediatamente o objeto do contrato, ocupar e utilizar o</p><p>local, instalações, maquinário e pessoal na execução do contrato, executar a garantia</p><p>contratual</p><p>Por interesse público devidamente justificado – cabe indenização ao particular, se houver</p><p>dano, e indenização dos investimentos não amortizados do contrato, ante a extinção</p><p>antecipada do acordo.</p><p>Se o Poder Público for inadimplente, NÃO é possível ao particular rescindir o contrato</p><p>unilateralmente. A rescisão unilateral é cláusula exorbitante que só se aplica à</p><p>Administração Pública. Por outro lado, o art. 137 (Leitura fundamental) da Lei 14.133/21</p><p>dispõe sobre as hipóteses em que o contratado pode por fim ao contrato.</p><p>CONSEQUÊNCIAS DA EXTINÇÃO DETERMINADA POR ATO UNILATERAL DA</p><p>ADMINISTRAÇÃO:</p><p>Assunção imediata do objeto do contrato, por ato próprio da Administração;</p><p>Ocupação e utilização do local, instalações, equipamentos, material e pessoal, necessários à</p><p>continuidade;</p><p>Execução de garantia contratual para ressarcimento dos prejuízos causados à</p><p>Administração, além de valores das multas aplicadas ao contratado, independente da</p><p>propositura de ação judicial;</p><p>Retenção dos créditos decorrentes do contrato até o limite dos prejuízos causados à</p><p>Administração => STJ: É ILEGAL reter o pagamento tendo em vista o descumprimento de</p><p>algum requisito de habilitação no curso do contrato, e exigir, ao mesmo tempo, o</p><p>cumprimento do ajuste. Logo, é ilegal reter pagamento devido à empresa em situação</p><p>irregular perante o FISCO.</p><p>danilooomelo</p><p>TEORIA DA IMPREVISÃO</p><p>Decorre da cláusula rebus sic stantibus, em que há desequilíbrio contratual e a administração</p><p>precisa proceder à revisão dos preços e prazos pactuados para que o ajuste seja cumprido.</p><p>Hipóteses:</p><p>a. Caso Fortuito e Força Maior: Situações imprevisíveis e inevitáveis que alteram a relação</p><p>contratual, podendo decorrer de fatos humanos – não provocados por nenhuma das partes do</p><p>acordo – ou por fatos da natureza, em que nenhuma medida poderia ser tomada para obstá-la.</p><p>b. Interferências (sujeições) imprevistas: Situações preexistentes à celebração do contrato, mas</p><p>que são descobertas durante a sua execução.</p><p>c. Fato da Administração: O desequilíbrio contratual é causado por uma atuação específica da</p><p>administração que incide sobre o contrato e impede a sua execução, no bojo da relação</p><p>contratual (interferência DIRETA no contrato). Ex.: a não entrega do local da obra pela</p><p>Administração.</p><p>d. Fato do Príncipe: Desequilíbrio do contrato causado pelo Poder Público através de atuação</p><p>extracontratual (geral e abstrata) do ente estatal que atinge INDIRETAMENTE a relação</p><p>contratual. Ex: Criação de tributos ou encargos legais criados que terminam por incidir no</p><p>contrato. => VIDE ART. 124, §2º, d, LEI 14.133/21.</p><p>Exceções (alterações significativas pela Lei 14.133/21)::</p><p>Até 5 anos: contratos de serviços e fornecimentos contínuos e contratos de aluguel de</p><p>equipamentos e de utilização de programas de informática.</p><p>Até 10 anos: contratos cujo objeto seja bens ou serviços produzidos ou prestados no País que</p><p>envolvam, cumulativamente, alta complexidade tecnológica e defesa nacional;</p><p>contratos cujo objeto seja materiais de uso das Forças Armadas, com exceção de</p><p>materiais de uso pessoal e administrativo, quando houver necessidade de manter a</p><p>padronização requerida pela estrutura de apoio logístico dos meios navais, aéreos e</p><p>terrestres, mediante autorização por ato do comandante da força militar; e</p><p>contratos destinados à contratação com vistas ao cumprimento do disposto nos arts. 3o,</p><p>3o-A, 4o, 5o e 20 da Lei no 10.973/04, que dispõe sobre incentivos à inovação e à</p><p>pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo, observados os princípios gerais de</p><p>contratação constantes da referida Lei;</p><p>DURAÇÃO (MUITO IMPORTANTE)</p><p>Todo contrato deve ter prazo de vigência definido no edital e no instrumento do contrato, com</p><p>compatibilidade à Lei Orçamentária, e ao PPA, quando ultrapassar um exercício financeiro.</p><p>Regra Geral: até 12 meses.</p><p>danilooomelo</p><p>contratos destinados à contratação que possa acarretar comprometimento da segurança</p><p>nacional, nos casos estabelecidos pelo Ministro de Estado da Defesa, mediante demanda</p><p>dos comandos das Forças Armadas ou dos demais ministérios;</p><p>contratos destinados à contratação em que houver transferência de tecnologia de produtos</p><p>estratégicos para o Sistema Único de Saúde (SUS);</p><p>contratos que gerem receita e no contratos de eficiência, sem investimento.</p><p>Até 15 anos: contratos de operação continuada de sistemas estruturantes de tecnologia da</p><p>informação.</p><p>Até 35 anos: contratos que gerem receita e nos contratos de eficiência, com investimento.</p><p>Prazo indeterminado: pode ser estabelecido contrato por prazo indeterminado nos casos em</p><p>que a Administração é usuária de serviço público oferecido em regime de monopólio, desde</p><p>que comprovada, a cada exercício financeiro, a existência de créditos orçamentários vinculados</p><p>à contratação.</p><p>O particular deve arcar com todos os encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e</p><p>comerciais resultantes da execução do contrato.</p><p>O particular responde diretamente pelo serviço prestado ou bem entregue à Administração,</p><p>ou ainda pela obra por ele executada.</p><p>ELABORAÇÃO E FISCALIZAÇÃO DOS CONTRATOS</p><p>Art. 115. O contrato deverá ser executado fielmente pelas partes, de acordo com as cláusulas</p><p>avençadas e as normas desta Lei, e cada parte responderá pelas consequências de sua</p><p>inexecução total ou parcial.</p><p>§ 1º É proibido à Administração retardar imotivadamente a execução de obra ou serviço, ou de</p><p>suas parcelas, inclusive na hipótese de posse do respectivo chefe do Poder Executivo ou de</p><p>novo titular no órgão ou entidade contratante.</p><p>CAPÍTULO VI</p><p>DA EXECUÇÃO DOS CONTRATOS</p><p>§ 4º Nas contratações de obras e serviços de engenharia, sempre que a responsabilidade pelo</p><p>licenciamento ambiental for da Administração, a manifestação prévia ou licença prévia, quando</p><p>cabíveis, deverão ser obtidas antes da divulgação do edital.</p><p>§ 5º Em caso de impedimento, ordem de paralisação ou suspensão do contrato, o cronograma</p><p>de execução será prorrogado automaticamente pelo tempo correspondente, anotadas tais</p><p>circunstâncias mediante simples apostila.</p><p>§ 6º Nas contratações de obras, verificada a ocorrência do disposto no § 5º deste artigo por</p><p>mais de 1 (um) mês, a Administração deverá divulgar, em sítio eletrônico oficial e em placa a ser</p><p>afixada em local da obra de fácil visualização pelos cidadãos, aviso público de obra paralisada,</p><p>com o motivo e o responsável pela inexecução temporária do objeto do contrato e a data</p><p>prevista para o reinício da sua execução.</p><p>danilooomelo</p><p>Art. 117. A execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por 1 (um) ou mais</p><p>fiscais do contrato, representantes da Administração especialmente designados conforme</p><p>requisitos estabelecidos no art. 7º desta Lei, ou pelos respectivos substitutos, permitida a</p><p>contratação de terceiros para assisti-los e subsidiá-los com informações pertinentes a essa</p><p>atribuição.</p><p>§ 1º O fiscal do contrato anotará em registro próprio todas as ocorrências relacionadas à</p><p>execução do contrato, determinando o que for necessário para a regularização das faltas ou</p><p>dos defeitos observados.</p><p>§ 2º O fiscal do contrato informará a seus superiores, em tempo hábil para a adoção das</p><p>medidas convenientes, a situação que demandar decisão ou providência que ultrapasse sua</p><p>competência.</p><p>§ 3º O fiscal do contrato será auxiliado pelos órgãos de assessoramento jurídico e de controle</p><p>interno da Administração, que deverão dirimir dúvidas e subsidiá-lo com informações</p><p>relevantes para prevenir riscos na execução contratual.</p><p>§ 7º Os textos com as informações de que trata o § 6º deste artigo deverão ser elaborados</p><p>pela Administração.</p><p>Art. 116. Ao longo de toda a execução do contrato, o contratado deverá cumprir a reserva de</p><p>cargos prevista em lei para pessoa com deficiência, para reabilitado da Previdência Social ou</p><p>para aprendiz, bem como as reservas de cargos previstas em outras normas específicas.</p><p>Parágrafo único. Sempre que solicitado pela Administração, o contratado deverá comprovar o</p><p>cumprimento da reserva de cargos a que se refere o caput deste artigo, com a indicação dos</p><p>empregados que preencherem as referidas vagas.</p><p>§ 4º Na hipótese da contratação de terceiros prevista no caput deste artigo, deverão ser</p><p>observadas as seguintes regras:</p><p>I - a empresa ou o profissional contratado assumirá responsabilidade civil objetiva pela</p><p>veracidade e pela precisão das informações prestadas, firmará termo de compromisso de</p><p>confidencialidade e não poderá exercer atribuição própria e exclusiva de fiscal de contrato;</p><p>II - a contratação de terceiros não eximirá de responsabilidade o fiscal do contrato, nos limites</p><p>das informações recebidas do terceiro contratado.</p><p>Art. 118. O contratado deverá manter preposto aceito pela Administração no local da obra ou</p><p>do serviço para representá-lo na execução do contrato.</p><p>Art. 119. O contratado será obrigado a reparar, corrigir, remover, reconstruir ou substituir, a</p><p>suas expensas, no total ou em parte, o objeto do contrato em que se verificarem vícios, defeitos</p><p>ou incorreções resultantes de sua execução ou de materiais nela empregados.</p><p>Art. 120. O contratado será responsável pelos danos causados diretamente à Administração</p><p>ou a terceiros em razão da execução do contrato, e não excluirá nem reduzirá essa</p><p>responsabilidade a fiscalização ou o acompanhamento pelo contratante.</p><p>Art. 121. Somente o contratado será responsável pelos encargos trabalhistas, previdenciários,</p><p>fiscais e comerciais resultantes da execução do contrato.</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2021/lei/l14133.htm#art7</p><p>danilooomelo</p><p>§ 1º A inadimplência do contratado em relação aos encargos trabalhistas, fiscais e comerciais</p><p>não transferirá à Administração a responsabilidade pelo seu pagamento e não poderá onerar o</p><p>objeto do contrato nem restringir a regularização e o uso das obras e das edificações, inclusive</p><p>perante o registro de imóveis, ressalvada a hipótese prevista no § 2º deste artigo.</p><p>§ 2º Exclusivamente nas contratações de serviços contínuos com regime de dedicação</p><p>exclusiva de mão de obra, a Administração responderá solidariamente pelos encargos</p><p>previdenciários e subsidiariamente pelos encargos trabalhistas se comprovada falha na</p><p>fiscalização do cumprimento das obrigações do contratado.</p><p>§ 3º Nas contratações de serviços contínuos com regime de dedicação exclusiva de mão de</p><p>obra,</p><p>para assegurar o cumprimento de obrigações trabalhistas pelo contratado, a</p><p>Administração, mediante disposição em edital ou em contrato, poderá, entre outras medidas:</p><p>I - exigir caução, fiança bancária ou contratação de seguro-garantia com cobertura para verbas</p><p>rescisórias inadimplidas;</p><p>II - condicionar o pagamento à comprovação de quitação das obrigações trabalhistas vencidas</p><p>relativas ao contrato;</p><p>III - efetuar o depósito de valores em conta vinculada;</p><p>IV - em caso de inadimplemento, efetuar diretamente o pagamento das verbas trabalhistas,</p><p>que serão deduzidas do pagamento devido ao contratado;</p><p>V - estabelecer que os valores destinados a férias, a décimo terceiro salário, a ausências legais</p><p>e a verbas rescisórias dos empregados do contratado que participarem da execução dos</p><p>serviços contratados serão pagos pelo contratante ao contratado somente na ocorrência do</p><p>fato gerador.</p><p>§ 4º Os valores depositados na conta vinculada a que se refere o inciso III do § 3º deste artigo</p><p>são absolutamente impenhoráveis.</p><p>§ 5º O recolhimento das contribuições previdenciárias observará o disposto no art. 31 da Lei nº</p><p>8.212, de 24 de julho de 1991.</p><p>Art. 122. Na execução do contrato e sem prejuízo das responsabilidades contratuais e legais, o</p><p>contratado poderá subcontratar partes da obra, do serviço ou do fornecimento até o limite</p><p>autorizado, em cada caso, pela Administração.</p><p>§ 1º O contratado apresentará à Administração documentação que comprove a capacidade</p><p>técnica do subcontratado, que será avaliada e juntada aos autos do processo correspondente.</p><p>§ 2º Regulamento ou edital de licitação poderão vedar, restringir ou estabelecer condições</p><p>para a subcontratação.</p><p>§ 3º Será vedada a subcontratação de pessoa física ou jurídica, se aquela ou os dirigentes</p><p>desta mantiverem vínculo de natureza técnica, comercial, econômica, financeira, trabalhista ou</p><p>civil com dirigente do órgão ou entidade contratante ou com agente público que desempenhe</p><p>função na licitação ou atue na fiscalização ou na gestão do contrato, ou se deles forem cônjuge,</p><p>companheiro ou parente em linha reta, colateral, ou por afinidade, até o terceiro grau, devendo</p><p>essa proibição constar expressamente do edital de licitação.</p><p>Art. 123. A Administração terá o dever de explicitamente emitir decisão sobre todas as</p><p>solicitações e reclamações relacionadas à execução dos contratos regidos por esta Lei,</p><p>ressalvados os requerimentos manifestamente impertinentes, meramente protelatórios ou de</p><p>nenhum interesse para a boa execução do contrato.</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8212cons.htm#art31....</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8212cons.htm#art31....</p><p>danilooomelo</p><p>Art. 155. O licitante ou o contratado será responsabilizado administrativamente pelas seguintes infrações:</p><p>I - dar causa à inexecução parcial do contrato; (ADVERTÊNCIA)</p><p>II - dar causa à inexecução parcial do contrato que cause grave dano à Administração, ao funcionamento dos</p><p>serviços públicos ou ao interesse coletivo; (IMPEDIMENTO DE LICITAR E CONTRATAR)</p><p>III - dar causa à inexecução total do contrato; (IMPEDIMENTO DE LICITAR E CONTRATAR)</p><p>IV - deixar de entregar a documentação exigida para o certame; (IMPEDIMENTO DE LICITAR E CONTRATAR)</p><p>V - não manter a proposta, salvo em decorrência de fato superveniente devidamente justificado; (IMPEDIMENTO</p><p>DE LICITAR E CONTRATAR)</p><p>VI - não celebrar o contrato ou não entregar a documentação exigida para a contratação, quando convocado</p><p>dentro do prazo de validade de sua proposta; (IMPEDIMENTO DE LICITAR E CONTRATAR)</p><p>VII - ensejar o retardamento da execução ou da entrega do objeto da licitação sem motivo justificado;</p><p>(IMPEDIMENTO DE LICITAR E CONTRATAR)</p><p>VIII - apresentar declaração ou documentação falsa exigida para o certame ou prestar declaração falsa durante a</p><p>licitação ou a execução do contrato; (DECLARAÇÃO DE INIDONEIDADE PARA LICITAR OU CONTRATAR)</p><p>IX - fraudar a licitação ou praticar ato fraudulento na execução do contrato;(DECLARAÇÃO DE INIDONEIDADE</p><p>PARA LICITAR OU CONTRATAR)</p><p>X - comportar-se de modo inidôneo ou cometer fraude de qualquer natureza; (DECLARAÇÃO DE</p><p>INIDONEIDADE PARA LICITAR OU CONTRATAR)</p><p>XI - praticar atos ilícitos com vistas a frustrar os objetivos da licitação; (DECLARAÇÃO DE INIDONEIDADE PARA</p><p>LICITAR OU CONTRATAR)</p><p>XII - praticar ato lesivo previsto no art. 5º da Lei nº 12.846, de 1º de agosto de 2013. (DECLARAÇÃO DE</p><p>INIDONEIDADE PARA LICITAR OU CONTRATAR)</p><p>Parágrafo único. Salvo disposição legal ou cláusula contratual que estabeleça prazo específico,</p><p>concluída a instrução do requerimento, a Administração terá o prazo de 1 (um) mês para decidir,</p><p>admitida a prorrogação motivada por igual período.</p><p>TÍTULO IV</p><p>DAS IRREGULARIDADES</p><p>CAPÍTULO I</p><p>DAS INFRAÇÕES E SANÇÕES ADMINISTRATIVAS</p><p>CASO EXIJA</p><p>PENA MAIS</p><p>GRAVE</p><p>Art. 156. Serão aplicadas ao responsável pelas infrações administrativas previstas nesta Lei as</p><p>seguintes sanções:</p><p>I - advertência;</p><p>II - multa;</p><p>III - impedimento de licitar e contratar;</p><p>IV - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar.</p><p>§ 1º Na aplicação das sanções serão considerados:</p><p>I - a natureza e a gravidade da infração cometida;</p><p>II - as peculiaridades do caso concreto;</p><p>III - as circunstâncias agravantes ou atenuantes;</p><p>IV - os danos que dela provierem para a Administração Pública;</p><p>V - a implantação ou o aperfeiçoamento de programa de integridade, conforme normas e</p><p>orientações dos órgãos de controle.</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12846.htm#art5</p><p>danilooomelo</p><p>§ 2º A sanção prevista no inciso I (ADVERTÊNCIA) do caput deste artigo será aplicada</p><p>exclusivamente pela infração administrativa prevista no inciso I do caput do art. 155 desta Lei,</p><p>quando não se justificar a imposição de penalidade mais grave.</p><p>§ 3º A sanção prevista no inciso II (MULTA) do caput deste artigo, calculada na forma do edital</p><p>ou do contrato, não poderá ser inferior a 0,5% (cinco décimos por cento) nem superior a 30%</p><p>(trinta por cento) do valor do contrato licitado ou celebrado com contratação direta e será</p><p>aplicada ao responsável por qualquer das infrações administrativas previstas no art. 155 desta</p><p>Lei.</p><p>§ 4º A sanção prevista no inciso III (IMPEDIMENTO DE LICITAR E CONTRATAR) do caput</p><p>deste artigo será aplicada ao responsável pelas infrações administrativas previstas nos incisos II,</p><p>III, IV, V, VI e VII do caput do art. 155 desta Lei, quando não se justificar a imposição de</p><p>penalidade mais grave, e impedirá o responsável de licitar ou contratar no âmbito da</p><p>Administração Pública direta e indireta do ente federativo que tiver aplicado a sanção, pelo</p><p>prazo máximo de 3 (três) anos.</p><p>§ 5º A sanção prevista no inciso IV (DECLARAÇÃO DE INIDONEIDADE PARA LICITAR OU</p><p>CONTRATAR) do caput deste artigo será aplicada ao responsável pelas infrações</p><p>administrativas previstas nos incisos VIII, IX, X, XI e XII do caput do art. 155 desta Lei, bem</p><p>como pelas infrações administrativas previstas nos incisos II, III, IV, V, VI e VII do caput do</p><p>referido artigo que justifiquem a imposição de penalidade mais grave que a sanção referida no</p><p>§ 4º deste artigo, e impedirá o responsável de licitar ou contratar no âmbito da Administração</p><p>Pública direta e indireta de todos os entes federativos, pelo prazo mínimo de 3 (três) anos e</p><p>máximo de 6 (seis) anos.</p><p>Cuidado! No caso da</p><p>declaração de inidoneidade, o</p><p>impedimento é em relação a</p><p>TODOS os entes federativos.</p><p>§ 6º A sanção estabelecida no inciso IV (DECLARAÇÃO DE INIDONEIDADE PARA LICITAR</p><p>OU CONTRATAR) do caput deste artigo será precedida de análise jurídica e observará as</p><p>seguintes regras:</p><p>I - quando aplicada por órgão do Poder Executivo, será de competência exclusiva de ministro</p><p>de Estado, de secretário estadual ou de secretário municipal e, quando aplicada por autarquia</p><p>ou fundação, será de competência exclusiva da autoridade máxima da entidade;</p><p>II - quando aplicada por órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, pelo Ministério Público e</p><p>pela Defensoria Pública no desempenho da função administrativa, será de competência</p><p>exclusiva de autoridade de nível hierárquico equivalente</p><p>às autoridades referidas no inciso I</p><p>deste parágrafo, na forma de regulamento.</p><p>§ 7º As sanções previstas nos incisos I, III e IV do caput deste artigo poderão ser aplicadas</p><p>cumulativamente com a prevista no inciso II (MULTA) do caput deste artigo.</p><p>§ 8º Se a multa aplicada e as indenizações cabíveis forem superiores ao valor de pagamento</p><p>eventualmente devido pela Administração ao contratado, além da perda desse valor, a</p><p>diferença será descontada da garantia prestada ou será cobrada judicialmente.</p><p>§ 9º A aplicação das sanções previstas no caput deste artigo não exclui, em hipótese alguma, a</p><p>obrigação de reparação integral do dano causado à Administração Pública.</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2021/lei/l14133.htm#art155i</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2021/lei/l14133.htm#art155i</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2021/lei/l14133.htm#art155</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2021/lei/l14133.htm#art155</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2021/lei/l14133.htm#art155ii</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2021/lei/l14133.htm#art155ii</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2021/lei/l14133.htm#art155ii</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2021/lei/l14133.htm#art155viii</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2021/lei/l14133.htm#art155viii</p><p>danilooomelo</p><p>Art. 157. Na aplicação da sanção prevista no inciso II (MULTA) do caput do art. 156 desta Lei,</p><p>será facultada a defesa do interessado no prazo de 15 (quinze) dias úteis, contado da data de</p><p>sua intimação.</p><p>Art. 158. A aplicação das sanções previstas nos incisos III e IV (IMPEDIMENTO DE LICITAR E</p><p>CONTRATAR/DECLARAÇÃO DE INIDONEIDADE) do caput do art. 156 desta Lei requererá a</p><p>instauração de processo de responsabilização, a ser conduzido por comissão composta de 2</p><p>(dois) ou mais servidores estáveis, que avaliará fatos e circunstâncias conhecidos e intimará o</p><p>licitante ou o contratado para, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, contado da data de intimação,</p><p>apresentar defesa escrita e especificar as provas que pretenda produzir.</p><p>§ 1º Em órgão ou entidade da Administração Pública cujo quadro funcional não seja formado</p><p>de servidores estatutários, a comissão a que se refere o caput deste artigo será composta de 2</p><p>(dois) ou mais empregados públicos pertencentes aos seus quadros permanentes,</p><p>preferencialmente com, no mínimo, 3 (três) anos de tempo de serviço no órgão ou entidade.</p><p>§ 2º Na hipótese de deferimento de pedido de produção de novas provas ou de juntada de</p><p>provas julgadas indispensáveis pela comissão, o licitante ou o contratado poderá apresentar</p><p>alegações finais no prazo de 15 (quinze) dias úteis, contado da data da intimação.</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2021/lei/l14133.htm#art156ii</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2021/lei/l14133.htm#art156ii</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2021/lei/l14133.htm#art156ii</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2021/lei/l14133.htm#art156ii</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2021/lei/l14133.htm#art156iii</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2021/lei/l14133.htm#art156iii</p><p>https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2021/lei/l14133.htm#art156iii</p><p>danilooomelo</p><p>Ano: 2024 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: MPE-GO Prova: CESPE / CEBRASPE - 2024 - MPE-</p><p>GO - Analista em Edificações - Especialidade: Engenharia Civil</p><p>No que se refere a licitação e contratação de obras públicas e serviços de engenharia, julgue o item a</p><p>seguir.</p><p>O objeto da contratação deve ser definido de forma concisa, clara e precisa, podendo sua</p><p>caracterização inadequada resultar na nulidade do ato e na responsabilização de quem lhe tiver dado</p><p>causa.</p><p>Certo</p><p>Errado</p><p>COMENTÁRIO: Art 150. Nenhuma contratação será feita sem a caracterização adequada de seu objeto</p><p>e sem a indicação dos créditos orçamentários para pagamento das parcelas contratuais vincendas no</p><p>exercício em que for realizada a contratação, sob pena de nulidade do ato e de responsabilização de</p><p>quem lhe tiver dado causa .</p><p>ITEM CERTO</p><p>Ano: 2024 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Câmara de Maceió - AL Prova: CESPE / CEBRASPE -</p><p>2024 - Câmara de Maceió - AL - Procurador</p><p>Com relação à disciplina atinente a improbidade administrativa, decadência administrativa e licitações</p><p>e contratos administrativos, julgue o item a seguir, considerando as disposições das Leis n.º</p><p>8.429/1992, n.º 14.133/2021 e n.º 9.784/1999, bem como a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal</p><p>(STF).</p><p>É válida a previsão de meios alternativos de resolução de controvérsias no âmbito do contrato</p><p>administrativo, desde que previstos quando da celebração do contrato.</p><p>Certo</p><p>Errado</p><p>COMENTÁRIO:</p><p>A previsão de meios alternativos de resolução de controvérsias no âmbito de contratos administrativos</p><p>é válida, mas não precisa necessariamente estar prevista no momento da celebração do contrato.</p><p>ITEM ERRADO</p><p>COMO COBREI?</p><p>Na administração pública, as atividades de gestão de pessoas incluem tanto funções típicas de</p><p>departamentos de pessoal como de unidades de administração de recursos humanos. Com referência</p><p>aos objetivos, aos desafios e às características da gestão de pessoas, julgue os itens seguintes.</p><p>Do ponto de vista estratégico, as políticas e as práticas de gestão de pessoas devem oferecer os</p><p>recursos e as condições necessárias para que a organização alcance seus objetivos e suas metas.</p><p>Certo</p><p>Errado</p><p>ITEM CERTO</p><p>86</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/cespe-cebraspe</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/mpe-go</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/cespe-cebraspe-2024-mpe-go-analista-em-edificacoes-especialidade-engenharia-civil</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/cespe-cebraspe-2024-mpe-go-analista-em-edificacoes-especialidade-engenharia-civil</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/cespe-cebraspe</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/camara-de-maceio-al</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/cespe-cebraspe-2024-camara-de-maceio-al-procurador</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/cespe-cebraspe-2024-camara-de-maceio-al-procurador</p><p>necessários, justifica-se a responsabilidade pelo</p><p>funcionamento inadequado do serviço que contribuiu para a situação emergencial.</p><p>STF: NÃO é possível a propositura da ação, diretamente, em face do agente</p><p>público causador do dano, pois a CF/88 concedeu ao agente a garantia de só</p><p>ser cobrado pelo Estado → TEORIA DA DUPLA GARANTIA, e a garantia ao</p><p>particular em ser indenizado pelo Estado. Logo, NÃO se admite a propositura de</p><p>ação per saltum da pessoa natural do agente, com fulcro no princípio da</p><p>impessoalidade.</p><p>Ano: 2024 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Câmara de Maceió - AL Provas: CESPE / CEBRASPE -</p><p>2024 - Câmara de Maceió - AL - Apoio Administrativo</p><p>Maria requereu a expedição de certidão em determinada autarquia federal, para defesa de direito</p><p>de interesse pessoal. Passados mais de 15 dias da solicitação, Caio, servidor comissionado da referida</p><p>autarquia e responsável pela emissão do citado documento, deixou de fazê-lo, o que gerou dano a</p><p>Maria. Indignada, ela apresentou recurso ao chefe de Caio, formulou denúncia à corregedoria da</p><p>autarquia e ajuizou ação pleiteando indenização, tendo demonstrado o prejuízo sofrido.</p><p>Considerando essa situação hipotética, julgue o item a seguir.</p><p>No caso, há responsabilidade civil por omissão do Estado, pois Caio, atuando na qualidade de agente do</p><p>Estado, descumpriu o dever legal de praticar o ato.</p><p>Certo</p><p>Errado</p><p>COMENTÁRIO: No caso em apreço, temos uma situação de omissão específica por parte de servidor</p><p>público. O Estado possui sim responsabilidade.</p><p>ITEM CORRETO.</p><p>COMO COBREI?</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/cespe-cebraspe</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/camara-de-maceio-al</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/cespe-cebraspe-2024-camara-de-maceio-al-apoio-administrativo</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/cespe-cebraspe-2024-camara-de-maceio-al-apoio-administrativo</p><p>danilooomelo</p><p>Subjetivo/ Formal/ Orgânico Objetivo/ Material/ Funcional</p><p>conjunto de órgãos e entidades que</p><p>integram a estrutura do Estado e tem como</p><p>função satisfazer o interesse público, a</p><p>vontade política governamental. Nesse</p><p>sentido, deve ser grafada com letras</p><p>maiúsculas, pois se refere aos sujeitos.</p><p>é o conjunto de atividades que esses</p><p>órgãos e entidades desempenham. Ex.:</p><p>fomentar iniciativa privada, prestar serviço</p><p>público, exercer poder de polícia</p><p>Distribuição dentro da mesma pessoa jurídica – criam centros de competência dentro</p><p>da mesma pessoa jurídica;</p><p>Baseia-se na hierarquia (subordinação);</p><p>Transferência de órgãos da mesma pessoa jurídica.</p><p>A DESCONCENTRAÇÃO DECORRE DO PODER HIERÁRQUICO.</p><p>Desconcentração = divisão interna de tarefas</p><p>ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA</p><p>É a estruturação do Estado. Abrange o estudo das pessoas, entidades e órgãos que</p><p>desempenham a função administrativa.</p><p>Sentidos da Administração Pública</p><p>DESCONCENTRAÇÃO</p><p>Com Órgão</p><p>DESCENTRALIZAÇÃO</p><p>Deslocamento para uma nova pessoa (física ou jurídica);</p><p>NÃO existe hierarquia, mas há controle e fiscalização (sem subordinação).</p><p>Transferência para pessoa da Administração indireta ou particulares.</p><p>Com Entidade</p><p>ÓRGÃOS PÚBLICOS</p><p>Órgãos públicos são centros de atribuições que resultam da desconcentração administrativa. Sua</p><p>criação se justifica pela necessidade de especializar as funções, com o intuito de tornar a atuação</p><p>estatal mais eficiente (princípio da eficiência).</p><p>A principal característica dos órgãos é que ELES NÃO POSSUEM PERSONALIDADE JURÍDICA</p><p>PRÓPRIA.</p><p>danilooomelo</p><p>Quanto a</p><p>hierarquia</p><p>a) Independentes: NÃO estão hierarquicamente subordinados a nenhum outro</p><p>órgão, se sujeitando apenas ao controle dos poderes estruturais do Estado. Ex:</p><p>Presidente da República. – têm origem na CF. Suas atribuiçõessão exercidas por</p><p>agentes políticos.</p><p>b) Autônomos: Órgãos imediatamente subordinados aos órgãos independentes.</p><p>Possuem autonomia administrativa e financeira e são órgãos diretivos. Tem</p><p>orçamento próprio. Ex: Ministério da Fazenda.</p><p>c) Superiores: Possuem apenas poder de direção e controle sobre assuntos</p><p>específicos de sua competência, mas NÃO possuem autonomia e independência,</p><p>embora conservem o Poder de decisão. Ex: SRF, Polícias, Procuradorias.</p><p>d) Subalternos: Órgão com reduzido poder de decisão, destinado a mera</p><p>execução de atividades administrativas. Ex.: seção de pessoal, zeladoria.</p><p>CLASSIFICAÇÃO</p><p>CENTRALIZAÇÃO E DESCENTRALIZAÇÃO</p><p>A Centralização ocorre pela execução de tarefas da Administração Pública DIRETA.</p><p>Diferente, pela descentralização, o Estado executa suas tarefas de forma indireta, isto é, delega</p><p>suas atividades a outras entidades.</p><p>Diante dessa diferença, surge a expressão Administração Pública DIRETA, composta pelos</p><p>entes da federação (União, Estado, Distrito Federal e Município) e Administração Pública</p><p>INDIRETA, composta por pessoas administrativas (Autarquia, Fundações, Empresas Públicas e</p><p>Sociedades de Economia Mista).</p><p>A Administração Pública Indireta decorre da descentralização de serviços (descentralização</p><p>administrativa).</p><p>ADMINISTRAÇÃO INDIRETA</p><p>CARACTERÍSTICAS DA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA</p><p>1) Devem gozar de personalidade jurídica e possuir patrimônio próprio quando da sua</p><p>criação, e a entidade responsável transfere parte de seu patrimônio ao novo ente, o qual terá</p><p>liberdade para usá-lo.</p><p>2) Possuem capacidade de autoadministração (autonomia técnica + administrativa).</p><p>3) Lei específica cria as autarquias e autoriza a criação dos demais entes da administração</p><p>indireta (no último caso, imprescindível o registro dos atos constitutivos no cartório de</p><p>pessoas jurídicas ou na junta comercial para empresas estatais).</p><p>4) Devem ter finalidade pública.</p><p>5) Sujeitas a controle finalístico + Tribunal de Contas. – Supervisão ministerial.</p><p>danilooomelo</p><p>PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS</p><p>São criadas por lei específica</p><p>Possuem regime jurídico de Direito Público</p><p>Praticam atos administrativos</p><p>Precisam fazer licitação quando firmarem contratos administrativos, podendo haver a revisão</p><p>de cláusulas exorbitantes.</p><p>NÃO possuem autonomia política, mas possuem autonomia financeira e de autorregulação.</p><p>Bens autárquicos são bens públicos.</p><p>Gozam das prerrogativas da Fazenda Pública em juízo, afastando-se a aplicação da Súmula</p><p>620 STF: As entidades autárquicas NÃO gozam do reexame necessário.</p><p>Personalidade jurídica: não se confundem com os entes da administração direta que as</p><p>criaram.</p><p>Sujeitas ao controle finalístico (tutela) e não hierárquico.</p><p>Sujeitas a controle financeiro do Tribunal de Contas.</p><p>Regime estatutário</p><p>AUTARQUIAS</p><p>São pessoas jurídicas de direito público interno, pertencentes à Administração Indireta, criadas</p><p>por lei específica para o exercício de atividades típicas da Administração Pública. Exemplos:</p><p>INSS, BACEN, CADE, IBAMA, INCRA, USP.</p><p>A Administração indireta se submete a um controle</p><p>meramente finalístico, tendo em vista que NÃO HÁ</p><p>SUBORDINAÇÃO ENTRE OS ENTES DA ADMINISTRAÇÃO</p><p>INDIRETA E A ADMINISTRAÇÃO DIRETA.</p><p>As fundações públicas são pessoas jurídicas sem fins lucrativos, cujo elemento essencial é a utilização</p><p>do patrimônio para a satisfação de objetivos sociais, definidos pelo instituidor. Trata-se, portanto, de</p><p>personificação de um patrimônio, com determinada finalidade de cunho não econômico.</p><p>FUNDAÇÕES PÚBLICAS</p><p>PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS</p><p>Possuem regime híbrido ou misto.</p><p>Direito Público: Autarquias fundacionais – criadas por lei específica, com finalidade</p><p>pública e Integra a Administração do ente instituidor.</p><p>Direito Privado: Fundações governamentais (regime híbrido ou misto) – A</p><p>fiscalização do MP Estadual é afastada, já que essas entidades se sujeitam à</p><p>supervisão ministerial.</p><p>Regime de pessoal:</p><p>Direito público: Estatutário;</p><p>Direito Privado: Celetista</p><p>danilooomelo</p><p>As Empresas Públicas (EP) e Sociedades de Economia Mista (SEM) são pessoas jurídicas de</p><p>direito privado integrantes da Administração Pública Indireta.</p><p>EMPRESAS ESTATAIS</p><p>Capital:</p><p>o Empresas Públicas – 100% Público;</p><p>o Sociedade de Economia Mista – Misto (maior parte público)</p><p>Forma Societária:</p><p>o Empresas Públicas – Qualquer forma societária. Há a possibilidade, inclusive, de empresas com</p><p>um único sócio, a exemplo da CEF (exceção à regra geral de direito societário, que exige a</p><p>presença de pelo menos dois sócios para instituir a sociedade);</p><p>o Sociedade de economia mista – Sociedade anônima necessariamente.</p><p>Competência:</p><p>o Empresa Pública Federal – Justiça Federal;</p><p>o Sociedade de economia mista federal – Justiça Estadual. Exceção (serão processadas na</p><p>Justiça Federal):</p><p>PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS (ANÁLISE CONJUNTA)</p><p>Regime jurídico: híbrido, no qual não estão presentes as prerrogativas estatais, no entanto, há</p><p>a exigência de respeito aos princípios da Administração Pública.</p><p>CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA</p><p>Falar em controle da Administração Pública significa falar que ela é limitada pelo ordenamento</p><p>jurídico. Fala-se em controle porque existem parâmetros que podem ser utilizados pelo</p><p>controlador.</p><p>ESPÉCIES DE CONTROLE</p><p>Quanto ao parâmetro do controle</p><p>a) Controle de Legalidade</p><p>b) Controle de Mérito</p><p>danilooomelo</p><p>Controle de Legalidade: Toda conduta administrativa deve estar prevista em lei. Assim, cabe</p><p>ao controlador verificar a compatibilidade do ato com a lei/com o ordenamento jurídico. E,</p><p>ao constatar que o ato contraria a lei ou o ordenamento jurídico, a solução seria a anulação</p><p>desse ato ilegal.</p><p>Controle de Mérito: O parâmetro não é a compatibilidade do ato com a lei ou com o</p><p>ordemento jurídico. O parâmetro do controle de mérito é a conveniência e a oportunidade</p><p>do ato que já foi editado. É saber se o ato continua conveniente e oportuno para o</p><p>atendimento do interesse público.</p><p>Pode ser realizado pelo Executivo (autotutela administrativa),</p><p>Mas também os poderes legislativo e judiciário podem fazer controle de legalidade em</p><p>relação aos atos ilegais do executivo.</p><p>Quanto ao controlador, aqui temos uma restrição: em princípio, apenas o poder (ou a</p><p>autoridade), que editou o ato, é que pode reavaliar a conveniência e a oportunidade</p><p>desse ato discricionário. Ou seja: Poder Legislativo e Poder Judiciário NÃO PODEM</p><p>REVOGAR UM ATO ADMINISTRATIVO, pois eles não podem adentrar nas razões de</p><p>mérito do ato do poder executivo, sob pena de violação do princípio da separação</p><p>dos poderes.</p><p>Quanto à extensão do controle</p><p>Quanto ao Momento de Exercício do Controle</p><p>a) Prévio</p><p>b) Posterior</p><p>danilooomelo</p><p>Por subordinação: Realizado por autoridade hierarquicamente superior a quem praticou o</p><p>ato, ou seja, entre órgãos e agentes de uma mesma pessoa jurídica da Administração</p><p>Pública -> manifestação do poder hierárquico;</p><p>Quanto ao âmbito de atuação</p><p>Por vinculação: Decorre do poder exercido pela Administração direta sobre entidades</p><p>descentralizadas (controle finalístico). Nesse caso, o ente da Administração Centralizada</p><p>poderá verificar se a entidade da Administração Indireta cumpre os requisitos para o qual</p><p>ela foi criada, mediante lei. É espécie de controle interno.</p><p>a) De Oficio - realizado sem provocação da parte interessada</p><p>b) Provocado - depende de iniciativa da parte interessada para ser exercido.</p><p>a) Legislativo: Controle parlamentar direto (manifesta a vontade popular) ou pelo Tribunal de</p><p>Contas;</p><p>b) Judicial: realizado pelo Poder Judiciário, mediante provocação de qualquer interessado que</p><p>esteja sofrendo lesão ou ameaça de lesão. Apenas no aspecto da legalidade;</p><p>c) Administrativo: Poder de autotutela da Administração, mediante provocação ou de ofício.</p><p>a) Conceito: É aquele exercido pela própria Administração Pública em relação aos próprios atos</p><p>administrativos. Logo, Controle Administrativo É O CONTROLE EXERCIDO PELO EXECUTIVO</p><p>(FUNÇÃO TÍPICA E REGULAR), OU SEJA, PELA PRÓPRIA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.</p><p>Quanto à Iniciativa</p><p>Quanto à natureza do órgão controlador</p><p>Controle administrativo exercido pela própria administração (poder de autotutela):</p><p>b) Tutela e Autotutela Administrativa:</p><p>Autotutela administrativa - A AUTOTUTELA ADMINISTRATIVA é o controle exercido</p><p>pela própria entidade administrativa em relação a seus atos.</p><p>SÚMULA 473 do STF: A administração pode anular seus próprios atos, quando</p><p>eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou</p><p>revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos</p><p>adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.</p><p>danilooomelo</p><p>O STF decidiu recentemente que mesmo depois de terem-se passado mais de 5</p><p>anos, a Administração Pública pode anular a anistia política concedida quando se</p><p>comprovar a ausência de perseguição política, desde que respeitado o devido</p><p>processo legal e assegurada a não devolução das verbas já recebidas.</p><p>(MS 19.070/DF, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, Rel. p/ Acórdão Ministro OG</p><p>FERNANDES, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 12/02/2020, DJe 27/03/2020)</p><p>CONTROLE LEGISLATIVO</p><p>Trata-se de CONTROLE EXTERNO. O legislador vai controlar os atos do poder executivo</p><p>dentro dos próprios limites consagrados no texto constitucional.</p><p>Principais possibilidades de controle do Legislativo sobre os atos do Executivo :</p><p>Controle parlamentar direto: Sobre as atividades da Administração, só pode se dar nas</p><p>hipóteses taxativamente previstas na CF, sob pena de violação à tripartição de poderes.</p><p>O poder legislativo pode sustar atos normativos do poder executivo que exorbitarem do</p><p>poder regulamentar (art. 49, V, da CRFB/88).</p><p>Autorização e aprovação de atos administrativos em determinadas hipóteses (art. 52, III;</p><p>art. 101, p.ú., da CRFB/88 – exige-se aprovação do Senado de alguns nomes que serão</p><p>indicados para determinados cargos comissionados.</p><p>Julgamento do Chefe do Executivo: impeachment (art. 52, I e II, da CRFB/88). A Câmara</p><p>autoriza o processo e o Senado julga o mérito, determinando ou não o impeachment.</p><p>Controle dos Tribunais de Contas:</p><p>Tal controle financeiro possibilita, pelo menos no art. 49, inc. IX, que o Congresso Nacional</p><p>venha julgar as contas prestadas pelo Presidente da República. E, ao julgar anualmente essas</p><p>contas prestadas pelo PR, o Congresso Nacional emite parecer. Auxilia o PL no controle</p><p>externo. Competências do TCU: art. 71, CF.</p><p>SISTEMAS DE CONTROLE JUDICIAL:</p><p>CONTROLE JUDICIAL</p><p>Sistema da dualidade da jurisdição (contencioso administrativo): De origem francesa,</p><p>consagra duas ordens de jurisdição: ordinária, exercida pelo Judiciário, e administrativa,</p><p>exercida por juízes e Tribunais Administrativos;</p><p>Sistema da jurisdição una: De origem inglesa, atribui ao Poder Judiciário o poder de decidir</p><p>de maneira definitiva sobre a juridicidade de todos os atos praticados.</p><p>Quanto ao controle da Administração Pública, o Direito brasileiro adotou o SISTEMA DE</p><p>JURISDIÇÃO ÚNICA (INGLÊS), em que todos os litígios podem ser levados ao Poder Judiciário.</p><p>STF: Já declarou a inconstitucionalidade de norma que estipulava o dever</p><p>genérico de envio de todas as minutas de editais de licitação e contratos às</p><p>cortes de contas, tendo em vista o princípio da separação e poderes.</p><p>danilooomelo</p><p>LICITAÇÕES</p><p>Segundo art. 5º da Lei 14.133/21, devem ser observados os princípios da legalidade,</p><p>impessoalidade, moralidade, publicidade, eficiência, interesse público, probidade administrativa,</p><p>igualdade, planejamento, transparência, eficácia, SEGREGAÇÃO DE FUNÇÕES, motivação,</p><p>vinculação ao edital, julgamento objetivo, segurança jurídica, razoabilidade, competividade,</p><p>proporcionalidade, celeridade, economicidade, DESENVOLVIMENTO NACIONAL</p><p>SUSTENTÁVEL, bem como os princípios previstos na LINDB.</p><p>Princípios</p><p>Vejamos alguns:</p><p>O edital é a lei da licitação (Helly Lopes), sendo a sua elaboração pela Administração Pública</p><p>discricionária, mas após a publicação, a Administração fica vinculada ao que foi publicado (passa a ser</p><p>imperativo).</p><p>Vinculação ao edital</p><p>Julgamento objetivo</p><p>O edital deve estabelecer, de forma precisa e clara, qual critério será usado para seleção da proposta</p><p>vencedora. Não pode ser utilizado como fator de escolha outros critérios que não os expressamente</p><p>definidos no instrumento convocatório, em observância ao princípio da legalidade.</p><p>As propostas dos licitantes são sigilosas até a abertura dos envelopes, a ser feita em sessão pública.</p><p>De fato, a licitação é pública e os atos praticados no bojo do procedimento licitatório não podem ser</p><p>sigilosos ou secretos, contudo, as propostas apresentadas pelos licitantes são sigilosas até a data da</p><p>abertura dos envelopes, a ser feita em conjunto por todos os concorrentes, em sessão pública.</p><p>Sigilo das propostas</p><p>O processo licitatório deve atender a todas as formalidades previstas em lei. O Administrador NÃO</p><p>pode criar nova modalidade licitatória ou combinar duas ou mais modalidades já existentes, devendo</p><p>ainda obedecer a todas as fases de licitação.</p><p>Procedimento formal</p><p>É novidade legislativa e está previsto no art. 7º, § 1º, da Lei 14.133/21: Art. 7º.</p><p>Segregação de funções</p><p>A Lei 14.133/21, em seu art. 2º, dispõe sobre a sua aplicação. Seus termos se aplicam a:</p><p>Alienação e concessão de direito real de uso de bens;</p><p>Compra, inclusive por encomenda;</p><p>Locação;</p><p>Concessão e permissão de uso de bens públicos;</p><p>Prestação de serviços, inclusive os técnico-profissionais especializados;</p><p>Obras e serviços de arquitetura e engenharia.</p><p>Contratações de tecnologia da informação e comunicação.</p><p>danilooomelo</p><p>Estudo técnico preliminar: documento constitutivo da primeira etapa do planejamento de uma</p><p>contratação que caracteriza o interesse público envolvido e a sua melhor solução e dá base ao</p><p>anteprojeto, ao termo de referência ou ao projeto básico a serem elaborados caso se conclua pela</p><p>viabilidade da contratação;</p><p>Obras, serviços e fornecimentos de grande vulto: aqueles cujo valor estimado supera R$</p><p>239.624.058,14 (duzentos e trinta e nove milhões seiscentos e vinte e quatro mil cinquenta e oito reais</p><p>e quatorze centavos)</p><p>Termo de referência: documento necessário para a contratação de bens e serviços</p><p>Anteprojeto: peça técnica com todos os subsídios necessários à elaboração do projeto básico</p><p>Matriz de riscos: cláusula contratual definidora de riscos e de responsabilidades entre as partes e</p><p>caracterizadora do equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato, em termos de ônus financeiro</p><p>decorrente de eventos supervenientes à contratação.</p><p>Contratação integrada: regime de contratação de obras e serviços de engenharia em que o</p><p>contratado é responsável por elaborar e desenvolver os projetos básico e executivo, executar obras</p><p>e serviços de engenharia, fornecer bens ou prestar serviços especiais e realizar montagem, teste, pré-</p><p>operação e as demais operações necessárias e suficientes para a entrega final do objeto;</p><p>Contratação semi-integrada: regime de contratação de obras e serviços de engenharia em que o</p><p>contratado é responsável por elaborar e desenvolver o projeto executivo, executar obras e serviços</p><p>de engenharia, fornecer bens ou prestar serviços especiais e realizar montagem, teste, pré-operação</p><p>e as demais operações necessárias e suficientes para a entrega final do objeto;</p><p>Diálogo competitivo: modalidade de licitação para contratação de obras, serviços e compras em que</p><p>a Administração Pública realiza diálogos com licitantes previamente selecionados mediante critérios</p><p>objetivos, com o intuito de desenvolver uma ou mais alternativas capazes de atender às suas</p><p>necessidades, devendo os licitantes apresentar proposta final após o encerramento dos diálogos;</p><p>Por outro lado, NÃO se aplica o regime previsto na Lei 14.133/21 a:</p><p>Contratos que tenham por objeto operação de crédito, interno ou externo, e gestão de dívida pública,</p><p>incluídas as contratações de agente financeiro e a concessão de garantia relacionadas a esses</p><p>contratos;</p><p>Contratações sujeitas a normas previstas e legislação própria.</p><p>Importante ressaltar que a Lei 14.133/21 trouxe novas definições, além de alterar definições constantes</p><p>da Lei 8.666/93, dentre as quais destaco:</p><p>Compra: aquisição remunerada de bens para fornecimento de uma só vez ou parceladamente,</p><p>considerada imediata aquela com prazo de entrega de até 30 dias da data prevista para apresentação</p><p>da proposta;</p><p>Obra: toda atividade estabelecida, por força de lei, como privativa das profissões de arquiteto e</p><p>engenheiro que implica intervenção no meio ambiente.</p><p>Bens e serviços comuns: aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade podem ser</p><p>objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais de mercado;</p><p>Bens e serviços especiais: aqueles que, por sua alta heterogeneidade ou complexidade, não podem</p><p>ser descritos na forma do inciso XIII do caput deste artigo, exigida justificativa prévia do contratante;</p><p>danilooomelo</p><p>a) Menor Preço – Utilizado quando o produto pretendido NÃO tiver nenhuma característica especial ou</p><p>quando as características especiais são requisitos mínimos para a contratação. Reservado às compras.</p><p>Sobrepreço: preço orçado para licitação ou contratado em valor expressivamente superior aos</p><p>preços referenciais de mercado, seja de apenas 1 (um) item, se a licitação ou a contratação for por</p><p>preços unitários de serviço, seja do valor global do objeto, se a licitação ou a contratação for por</p><p>tarefa, empreitada por preço global ou empreitada integral, semi-integrada ou integrada;</p><p>Superfaturamento: dano provocado ao patrimônio da Administração, caracterizado, entre outras</p><p>situações, por:</p><p>a) medição de quantidades superiores às efetivamente executadas ou fornecidas;</p><p>b) deficiência na execução de obras e de serviços de engenharia que resulte em diminuição da sua</p><p>qualidade, vida útil ou segurança;</p><p>Repactuação: forma de manutenção do equilíbrio econômico-financeiro de contrato utilizada para</p><p>serviços contínuos com regime de dedicação exclusiva de mão de obra ou predominância de mão de</p><p>obra, por meio da análise da variação dos custos contratuais, devendo estar prevista no edital com</p><p>data vinculada à apresentação das propostas, para os custos decorrentes do mercado, e com data</p><p>vinculada ao acordo, à convenção coletiva ou ao dissídio coletivo ao qual o orçamento esteja</p><p>vinculado, para os custos decorrentes da mão de obra;</p><p>TIPOS DE LICITAÇÃO – CRITÉRIO DE JULGAMENTO DAS PROPOSTAS</p><p>A Administração é orientada a selecionar a proposta de melhor preço, que não pode ser confundida</p><p>com o menor valor monetário, pois existem hipóteses em que pagar o valor mais elevado propiciará à</p><p>Administração Pública vantagens maiores.</p><p>Segundo o art. 34, § 1º, da Lei 14.133/21, os custos indiretos, relacionados com as despesas de</p><p>manutenção, utilização, reposição, depreciação e impacto ambiental do objeto licitado, entre outros</p><p>fatores vinculados ao seu ciclo de vida, poderão ser considerados para a definição do menor</p><p>dispêndio, sempre que objetivamente mensuráveis, conforme disposto em regulamento.</p><p>b) Melhor técnica ou conteúdo artístico – Segundo o art. 35, o julgamento por melhor técnica ou</p><p>conteúdo artístico considerará exclusivamente as propostas técnicas ou artísticas apresentadas pelos</p><p>licitantes, e o edital deve definir o prêmio ou remuneração aos vencedores.</p><p>c) Técnica e preço – Será feita análise ponderada do preço e da qualidade do bem ou serviço a ser</p><p>prestado pelo vencedor. Ainda, no julgamento por técnica e preço, deverão ser avaliadas e ponderadas as</p><p>propostas técnicas e, em seguida, as propostas de preço apresentadas pelos licitantes, na proporção</p><p>máxima de 70% de valoração para a proposta técnica.</p><p>d) Maior lance – Aplicável para alienação pela Administração Pública de bens e direitos, sendo apropriada</p><p>para o leilão, que utiliza sempre como critério de escolha do vencedor o maior lance, igual ou superior ao</p><p>valor da avaliação feita pelo ente público.</p><p>ATENÇÃO! A Lei 14.133/21 passou a prever MAIS DOIS CRITÉRIOS DE JULGAMENTOS das</p><p>propostas:</p><p>danilooomelo</p><p>Margem de Preferência</p><p>e) Maior desconto: É semelhante ao critério de julgamento de menor preço, pois considera o menor</p><p>dispêndio de recursos públicos, desde que atendidos os parâmetros mínimos de qualidades previamente</p><p>fixados no edital do procedimento licitatório. Pode ser utilizado nas seguintes modalidades:</p><p>concorrência;</p><p>pregão; diálogo competitivo. Segundo o art. 34, §2º, o julgamento por maior desconto terá como</p><p>referência o preço global fixado no edital de licitação, e o desconto será estendido aos eventuais termos</p><p>aditivos.</p><p>f) Maior retorno econômico: Critério exclusivo para licitações cujo objeto seja um contrato de eficiência,</p><p>que leva em consideração a maior economia para o Poder Público, conforme o art. 39.</p><p>A remuneração deverá ser fixada em percentual</p><p>que incidirá de forma proporcional à economia</p><p>efetivamente obtida na execução do contrato.</p><p>DESEMPATE NA LICITAÇÃO E MARGEM DE PREFERÊNCIA</p><p>Desempate</p><p>A lei estabelece critérios sucessivos de desempate nas situações em que os critérios de escolha</p><p>previamente definidos no edital não são suficientes para a seleção de uma única proposta vencedora.</p><p>MNEMÔNICO: DISPUTA PRÉVIA POR EQUIDADE NO PROGRAMA.</p><p>Disputa final</p><p>(novas propostas)</p><p>Avaliação do</p><p>desempenho</p><p>contratual prévio</p><p>Ações de equidade</p><p>entre homens e</p><p>mulheres no ambiente</p><p>de trabalho</p><p>Programa de</p><p>integridade</p><p>(compliance para</p><p>evitar ilícitos da Lei de</p><p>Anticorrupção)</p><p>Em igualdade de condições, SE NÃO HOUVER DESEMPATE, passam-se aos critérios sucessivos de</p><p>preferência, a partir da análise de quem produz/presta os ens e serviços:</p><p>Empresa</p><p>estabelecida no</p><p>respectivo ente</p><p>federado</p><p>Empresa brasileira</p><p>Empresa que invista</p><p>em pesquisa e</p><p>desenvolvimento de</p><p>tecnologia no Brasil</p><p>Empresa que adote</p><p>prática de mitigação</p><p>(redução de gases</p><p>poluentes)</p><p>MNEMÔNICO: ENTE BRASILEIRO DESENVOLVE MITIGAÇÃO.</p><p>Nos processos de licitação, poderá ser estabelecida margem de preferência, conforme dispõe o art. 26 da</p><p>Lei 14.133/21, em relação a:</p><p>bens manufaturados e serviços nacionais que atendam a normas técnicas brasileiras;</p><p>bens reciclados, recicláveis ou biodegradáveis, conforme regulamento.</p><p>danilooomelo</p><p>PRAZOS MÍNIMOS PARA APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS E LANCES</p><p>CRITÉRIOS DE JULGAMENTO OU</p><p>REGIME DE EXECUÇÃO</p><p>PRAZO MÍNIMO</p><p>Menor preço</p><p>Maior desconto</p><p>Para AQUISIÇÃO de bens: 8 dias úteis</p><p>Para OBRAS E SERVIÇOS COMUNS: 10 dias úteis</p><p>Para OBRAS E SERVIÇOS ESPECIAIS: 25 dias úteis</p><p>Melhor técnica ou conteúdo</p><p>artístico</p><p>Técnica e preço</p><p>Maior retorno econômico</p><p>SE para AQUISIÇÃO de bens: 15 dias úteis</p><p>Regime de execução for de</p><p>contratação integrada</p><p>SE serviços e obras: 60 dias úteis</p><p>Regime de execução for o de</p><p>contratação semi-integrada</p><p>Melhor técnica ou conteúdo</p><p>artístico</p><p>Técnica e preço</p><p>Maior retorno econômico</p><p>SE serviços e obras: 35 dias úteis</p><p>Quem deve licitar: 1.</p><p>Entes da Administração direta (União, Estados, Municípios e DF);</p><p>Entes da Administração indireta (Autarquias, Fundações);</p><p>Órgãos dos Poderes legislativo e Judiciário da União, Estados e do Distrito Federal e os órgãos do</p><p>Poder Legislativo dos municípios, QUANDO NO DESEMPENHO DE FUNÇÃO ADMINISTRATIVA.</p><p>Fundos Especiais</p><p>O art. 1º, §1º, da Lei 14.133/21 trouxe disposição</p><p>expressa de que as empresas públicas, as</p><p>sociedades de economia mista e as suas</p><p>subsidiárias, regidas pela Lei no 13.303/2016, NÃO</p><p>são abrangidas por esta Lei, ressalvado o</p><p>disposto no art. 178 da Lei 14.133/21.</p><p>danilooomelo</p><p>Maior lance 15 dias úteis</p><p>Técnica e preço</p><p>Melhor técnica ou conteúdo</p><p>artístico</p><p>35 dias úteis</p><p>Com a Lei 14.133/21, o responsável pela condução da licitação passou a ser o AGENTE DE</p><p>CONTRATAÇÃO, isto é, um servidor público especialmente designado pela autoridade, responsável</p><p>pelos trâmites do procedimento. Lembre-se que, pelo princípio da segregação das funções, não será</p><p>o mesmo em todas as etapas.</p><p>QUADRO-RESUMO</p><p>Concorrência</p><p>a) Bens e serviços</p><p>especiais;</p><p>b) Obras e serviços</p><p>comuns e especiais de</p><p>engenharia</p><p>Quaisquer interessados</p><p>Menor preço</p><p>Melhor técnica</p><p>Técnica e preço</p><p>Maior desconto</p><p>Maior retorno</p><p>econômico</p><p>Concurso</p><p>Escolha de trabalho</p><p>técnico, científico ou</p><p>artístico</p><p>(desenvolvimento</p><p>cultural)</p><p>Edital indicará a</p><p>qualificação exigida dos</p><p>participantes, diretrizes</p><p>para o trabalho e o</p><p>prêmio ou remuneração</p><p>devido.</p><p>Melhor técnica ou</p><p>conteúdo artístico</p><p>Os prazos de intervalo mínimo poderão, mediante decisão fundamentada, ser reduzidos até a</p><p>metade nas licitações realizadas pelo Ministério da Saúde, no âmbito do Sistema Único de Saúde</p><p>(SUS).</p><p>MODALIDADES LICITATÓRIAS</p><p>OBSERVAÇÕES INICIAIS:</p><p>Vedação a criação de outras modalidades de licitação ou, ainda, a sua combinação;</p><p>Na Lei 14.133/21 foram suprimidos o convite e a tomada de preços (valor não é mais critério para</p><p>definir modalidade de licitação);</p><p>Na Lei 14.133/21 foi incluído o diálogo competitivo como nova modalidade licitatória.</p><p>danilooomelo</p><p>Leilão</p><p>Alienação de bens</p><p>imóveis ou móveis</p><p>inservíveis ou</p><p>legalmente apreendidos</p><p>Dispensa fase de</p><p>habilitação e admite</p><p>multiplicação das</p><p>propostas pelo</p><p>interessado.</p><p>Conduzido</p><p>leiloeiro.</p><p>Maior lance, desde que</p><p>igual ou superior</p><p>ao da avaliação</p><p>Pregão</p><p>Aquisição de bens e</p><p>serviços comuns</p><p>(padrões mínimos de</p><p>qualidade estipulados</p><p>no edital) (com</p><p>expressão usual de</p><p>mercado)</p><p>Não há limitação de</p><p>valor nem designação</p><p>de comissão.</p><p>Conduzido pelo</p><p>pregoeiro. Admite</p><p>lances verbais e visa à</p><p>contratação de menor</p><p>custo.</p><p>Menor preço</p><p>Maior desconto</p><p>Diálogo</p><p>competitivo</p><p>Obras, serviços e</p><p>compras em que a AP</p><p>queira dialogar o</p><p>desenvolvimento de</p><p>alternativas às suas</p><p>necessidades (objeto</p><p>complexo)</p><p>A negociação se limita</p><p>à fase inicial de</p><p>negociação do objeto.</p><p>Uma vez definido,</p><p>segue-se procedimento</p><p>objetivo para escolha</p><p>do licitante.</p><p>DISPENSA E INEXIGIBILIDADE DA LICITAÇÃO</p><p>A contratação direta é medida excepcional que se perfaz através de um processo administrativo e</p><p>suas hipóteses estão taxativamente previstas em lei (no caso das licitações dispensadas e</p><p>dispensáveis), não se admitindo interpretação extensiva. Importante salientar que dispensar ou inexigir</p><p>a licitação fora dos casos previstos em lei é tipificado como crime (art. 178 da Lei n. 14.133/2021 c.c.</p><p>art. 337-E do CP).</p><p>1.</p><p>Segundo entendimento do STJ, a contratação direta, quando não caracterizada situação de dispensa</p><p>ou de inexigibilidade de licitação, gera lesão ao erário (dano in re ipsa), na medida em que o poder</p><p>público perde a oportunidade de contratar melhor proposta.</p><p>2.</p><p>Inexigibilidade da licitação – pressupõe a inviabilidade de competição. Rol NÃO taxativo: art. 74 3.</p><p>I - aquisição de materiais, de equipamentos ou de gêneros ou contratação de serviços que só</p><p>possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivos;</p><p>II - contratação de profissional do setor artístico, diretamente ou por meio de empresário exclusivo,</p><p>desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública;</p><p>III - contratação dos seguintes serviços técnicos especializados de natureza predominantemente</p><p>danilooomelo</p><p>intelectual com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para</p><p>serviços de publicidade e divulgação:</p><p>1.</p><p>a) estudos técnicos, planejamentos, projetos básicos ou projetos executivos;</p><p>b) pareceres, perícias e avaliações em geral;</p><p>c) assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias;</p><p>d) fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços;</p><p>e) patrocínio ou defesa de causas judiciais ou administrativas;</p><p>f) treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;</p><p>g) restauração de obras de arte e de bens de valor histórico;</p><p>h) controles de qualidade e tecnológico, análises, testes e ensaios de campo e laboratoriais,</p><p>instrumentação e monitoramento de parâmetros específicos de obras e do meio ambiente e demais</p><p>serviços de engenharia que se enquadrem no disposto neste inciso;</p><p>IV - objetos que devam ou possam ser contratados por meio de credenciamento;</p><p>aquisição ou locação de imóvel cujas características de instalações e de localização tornem necessária</p><p>sua escolha.</p><p>1.</p><p>4. Licitação dispensada - os casos de dispensa de licitação não podem ser ampliados, já que</p><p>traduzem uma exceção à regra geral que exige licitação, quando haja possibilidade de competição,</p><p>devendo a sua interpretação ser feita em sentido estrito.</p><p>Nessas situações, é possível licitar, mas a lei</p><p>dispõe ser desnecessário, de modo que o administrador estará vinculado.</p><p>Rol taxativo;</p><p>Objeto do contrato é restrito: alienação de bens;</p><p>Ausência de discricionariedade do administrador, pois o próprio legislador dispensou</p><p>previamente a licitação.</p><p>Hipóteses:</p><p>dação em pagamento;</p><p>doação, permitida exclusivamente para outro órgão ou entidade da Administração Pública,de qualquer</p><p>esfera de governo, ressalvado o disposto nas alíneas “f”, “g” e “h” deste inciso;</p><p>permuta por outros imóveis que atendam aos requisitos relacionados às finalidades precípuas da</p><p>Administração, desde que a diferença apurada não ultrapasse a metade do valor do imóvel que será</p><p>ofertado pela União, segundo avaliação prévia, e ocorra a torna de valores, sempre que for o caso;</p><p>investidura;</p><p>venda a outro órgão ou entidade da Administração Pública de qualquer esfera de governo;</p><p>alienação gratuita ou onerosa, aforamento, concessão de direito real de uso, locação e permissão de</p><p>uso de bens imóveis residenciais construídos, destinados ou efetivamente usados em programas de</p><p>habitação ou de regularização fundiária de interesse social desenvolvidos por órgão ou entidade da</p><p>Administração Pública;</p><p>alienação gratuita ou onerosa, aforamento, concessão de direito real de uso, locação e permissão de</p><p>uso de bens imóveis comerciais de âmbito local, com área de até 250 m2 e destinados a programas</p><p>de regularização fundiária de interesse social desenvolvidos por órgão ou entidade da Administração</p><p>Pública;</p><p>danilooomelo</p><p>alienação e concessão de direito real de uso, gratuita ou onerosa, de terras públicas rurais</p><p>da União e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) onde incidam</p><p>ocupações até o limite de que trata o § 1º do art. 6º da Lei no 11.952, de 26 de junho de</p><p>2009, para fins de regularização fundiária, atendidos os requisitos legais;</p><p>legitimação de posse de que trata o art. 29 da Lei no 6.383, de 7 de dezembro de 1976,</p><p>mediante iniciativa e deliberação dos órgãos da Administração Pública competentes;</p><p>legitimação fundiária e legitimação de posse de que trata a Lei nº 13.465, de 11 de julho de</p><p>2017;</p><p>Tratando-se de bens móveis, dependerá de licitação na modalidade leilão, dispensada a</p><p>realização de licitação nos casos de:</p><p>doação, permitida exclusivamente para fins e uso de interesse social, após avaliação de</p><p>oportunidade e conveniência socioeconômica em relação à escolha de outra forma de</p><p>alienação;</p><p>permuta, permitida exclusivamente entre órgãos ou entidades da Administração Pública;</p><p>venda de ações, que poderão ser negociadas em bolsa, observada a legislação específica;</p><p>venda de títulos, observada a legislação pertinente;</p><p>venda de bens produzidos ou comercializados por entidades da Administração Pública, em</p><p>virtude de suas finalidades;</p><p>venda de materiais e equipamentos sem utilização previsível por quem deles dispõe para</p><p>outros órgãos ou entidades da Administração Pública.</p><p>5. Licitação dispensável - Prevista no art. 75, a LICITAÇÃO DISPENSÁVEL comporta uma atuação</p><p>discricionária do administrador. A licitação é viável, haja vista a possibilidade de competição, mas pode</p><p>ser afastada, a critério do administrador, para se atender o interesse público de forma mais célere e</p><p>eficiente.</p><p>Rol taxativo;</p><p>Discricionariedade do administrador</p><p>Hipóteses:</p><p>Para contratação que envolva valores inferiores a R$ 100.000,00 (cem mil reais), no caso de obras</p><p>e serviços de engenharia ou de serviços de manutenção de veículos automotores</p><p>Para contratação que envolva valores inferiores a R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais), no caso de</p><p>outros serviços e compras;</p><p>Para contratação que mantenha todas as condições definidas em edital de licitação realizada há</p><p>menos de 1 ano, quando se verificar que naquela licitação:</p><p>− não surgiram licitantes interessados ou não foram apresentadas propostas válidas;</p><p>- licitação frustrada ou deserta.</p><p>− as propostas apresentadas consignaram preços manifestamente superiores aos praticados no</p><p>mercado ou incompatíveis com os fixados pelos órgãos oficiais competentes; - licitação</p><p>fracassada.</p><p>Para contratação que tenha por objeto:</p><p>danilooomelo</p><p>- bens, componentes ou peças de origem nacional ou estrangeira necessários à manutenção de</p><p>equipamentos, a serem adquiridos do fornecedor original desses equipamentos durante o período</p><p>de garantia técnica, quando essa condição de exclusividade for indispensável para a vigência da</p><p>garantia;</p><p>− bens, serviços, alienações ou obras, nos termos de acordo internacional específico aprovado</p><p>pelo Congresso Nacional, quando as condições ofertadas forem manifestamente vantajosas para a</p><p>Administração;</p><p>− produtos para pesquisa e desenvolvimento, limitada a contratação, no caso de obras e serviços</p><p>de engenharia, ao valor de R$ 359.436,08 - VALOR ATUALIZADO PELO DECRETO No 11.871, DE</p><p>29 DE DEZEMBRO DE 2023, E EM VIGOR A PARTIR DE 01 DE JANEIRO DE 2024;</p><p>− transferência de tecnologia ou licenciamento de direito de uso ou de exploração de criação</p><p>protegida, nas contratações realizadas por instituição científica, tecnológica e de inovação (ICT)</p><p>pública ou por agência de fomento, desde que demonstrada vantagem para a Administração;</p><p>− hortifrutigranjeiros, pães e outros gêneros perecíveis, no período necessário para a realização</p><p>dos processos licitatórios correspondentes, hipótese em que a contratação será realizada</p><p>diretamente com base no preço do dia;</p><p>- bens ou serviços produzidos ou prestados no País que envolvam, cumulativamente, alta</p><p>complexidade tecnológica e defesa nacional;</p><p>− materiais de uso das Forças Armadas, com exceção de materiais de uso pessoal e</p><p>administrativo, quando houver necessidade de manter a padronização requerida pela estrutura de</p><p>apoio logístico dos meios navais, aéreos e terrestres, mediante autorização por ato do</p><p>comandante da força militar;</p><p>− bens e serviços para atendimento dos contingentes militares das forças singulares brasileiras</p><p>empregadas em operações de paz no exterior, hipótese em que a contratação deverá ser</p><p>justificada quanto ao preço e à escolha do fornecedor ou executante e ratificada pelo comandante</p><p>da força militar;</p><p>abastecimento ou suprimento de efetivos militares em estada eventual de curta duração em</p><p>portos, aeroportos ou localidades diferentes de suas sedes, por motivo de movimentação</p><p>operacional ou de adestramento;</p><p>Para aquisição, por pessoa jurídica de direito público interno, de insumos estratégicos para a saúde</p><p>produzidos por fundação que, regimental ou estatutariamente, tenha por finalidade apoiar órgão</p><p>da Administração Pública direta, sua autarquia ou fundação em projetos de ensino, pesquisa,</p><p>extensão, desenvolvimento institucional, científico e tecnológico e de estímulo à inovação, inclusive</p><p>na gestão administrativa e financeira necessária à execução desses projetos, ou em parcerias que</p><p>envolvam transferência de tecnologia de produtos estratégicos para o SUS, nos termos do inciso</p><p>XII do caput deste artigo, e que tenha sido criada para esse fim específico em data anterior à</p><p>entrada em vigor desta Lei, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no</p><p>mercado.</p><p>danilooomelo</p><p>XVII - para contratação de entidades privadas sem fins lucrativos para a implementação de</p><p>cisternas ou outras tecnologias sociais de acesso à água para consumo humano e produção de</p><p>alimentos, a fim de beneficiar as famílias rurais de baixa renda atingidas pela seca ou pela falta</p><p>regular de água; e (Incluído pela Lei no 14.628, de 2023)</p><p>.XVIII - para contratação de entidades privadas sem fins lucrativos, para a implementação do</p><p>Programa Cozinha Solidária, que tem como finalidade fornecer alimentação gratuita</p><p>preferencialmente à população em situação de vulnerabilidade e risco social, incluída a população</p><p>em situação de rua, com vistas à promoção de políticas de segurança alimentar e nutricional e de</p><p>assistência social e à efetivação de direitos sociais, dignidade humana, resgate social e melhoria da</p><p>qualidade de vida. (Incluído</p><p>pela Lei nº 14.628 de 2023)–ATENÇÃO! NOVA HIPÓTESE DE</p><p>DISPENSA DE LICITAÇÃO.</p><p>LICITAÇÃO DESERTA X LICITAÇÃO FRACASSADA</p><p>a) Licitação deserta – Quando não há interessados – é caso de dispensa;</p><p>b) Licitação fracassada – Quando comparecem interessados, mas todos são inabilitados – pode haver a</p><p>concessão de prazo para novas propostas ou a realização de uma nova licitação.</p><p>INSTRUMENTOS AUXILIARES</p><p>Procedimentos que ocorrem antes da licitação (natureza preparatória):</p><p>pré-qualificação;1.</p><p>manifestação de interesse;2.</p><p>registro cadastral.3.</p><p>Procedimentos que ensejam a contratação:</p><p>credenciamento;1.</p><p>sistema de registro de preços.2.</p><p>A Lei n. 14.133/2021 (art.78) prevê procedimentos auxiliares das licitações e contratações. Podem ser</p><p>divididos em duas categorias:</p><p>COMO COBREI?</p><p>Ano: 2024 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Câmara de Maceió - AL Prova: CESPE / CEBRASPE -</p><p>2024 - Câmara de Maceió - AL - Apoio Administrativo</p><p>No que se refere ao edital de licitação pública e seu objeto, julgue o item seguinte.</p><p>O objeto a ser licitado deve ser descrito de forma precisa e suficiente, de modo a não ferir o princípio</p><p>de igualdade entre os licitantes.</p><p>Certo</p><p>Errado</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/cespe-cebraspe</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/camara-de-maceio-al</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/cespe-cebraspe-2024-camara-de-maceio-al-apoio-administrativo</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/cespe-cebraspe-2024-camara-de-maceio-al-apoio-administrativo</p><p>danilooomelo</p><p>COMENTÁRIO: ITEM CORRETO. Exatamente o que preceitua a Lei n 14.133/2021.</p><p>Ano: 2024 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Câmara de Maceió - AL Prova: CESPE / CEBRASPE -</p><p>2024 - Câmara de Maceió - AL - Procurador</p><p>Com relação à disciplina atinente a improbidade administrativa, decadência administrativa e licitações</p><p>e contratos administrativos, julgue o item a seguir, considerando as disposições das Leis n.º</p><p>8.429/1992, n.º 14.133/2021 e n.º 9.784/1999, bem como a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal</p><p>(STF).</p><p>A alienação de bem imóvel pertencente a autarquia ou fundação prescinde de autorização legislativa,</p><p>estando condicionada a prévio procedimento licitatório na modalidade leilão.</p><p>Certo</p><p>Errado</p><p>COMENTÁRIO: Via de regra, a alienação de bem imóvel pertencente a autarquia ou fundação exige</p><p>autorização legislativa, estando condicionada a prévio procedimento licitatório na modalidade leilão.</p><p>No entanto, o art. 76, § 1º A alienação de bens imóveis da Administração Pública cuja aquisição tenha</p><p>sido derivada de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento dispensará autorização legislativa</p><p>e exigirá apenas avaliação prévia e licitação na modalidade leilão.</p><p>ITEM ERRADO</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/cespe-cebraspe</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/camara-de-maceio-al</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/cespe-cebraspe-2024-camara-de-maceio-al-procurador</p><p>https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/cespe-cebraspe-2024-camara-de-maceio-al-procurador</p><p>danilooomelo</p><p>danilooomelo</p><p>I – quanto ao alistamento:</p><p>a) os inválidos;</p><p>Res.-TSE nº 23659/2021, art. 12, parágrafo único: a Justiça Eleitoral empreenderá meios</p><p>destinados a assegurar o alistamento e o exercício dos direitos políticos por pessoas com</p><p>deficiência.</p><p>LEI Nº 4.737/65</p><p>Art. 1º Este Código contém normas destinadas a assegurar a organização e o exercício de</p><p>direitos políticos precipuamente os de votar e ser votado.</p><p>Parágrafo único. O Tribunal Superior Eleitoral expedirá Instruções para sua fiel execução.</p><p>Art. 2º Todo poder emana do povo e será exercido em seu nome, por mandatários escolhidos,</p><p>direta e secretamente, dentre candidatos indicados por partidos políticos nacionais, ressalvada a</p><p>eleição indireta nos casos previstos na Constituição e leis específicas.</p><p>.</p><p>Art. 3º Qualquer cidadão pode pretender investidura em cargo eletivo, respeitadas as condições</p><p>constitucionais e legais de elegibilidade e incompatibilidade.</p><p>Art. 4º São eleitores os brasileiros maiores de 18 anos que se alistarem na forma da lei.</p><p>CF/1988, art. 14, § 1º, II, c: admissão do alistamento facultativo aos maiores de 16 e menores de 18 anos; art.</p><p>14, § 1º, I e II: obrigatoriedade/facultatividade do alistamento e voto.</p><p>Art. 5º Não podem alistar-se eleitores:</p><p>I – os analfabetos;</p><p>CF/1988, art. 14, § 1º, II, a: alistamento e voto facultativos aos analfabetos. Ac.-TSE nº</p><p>23291/2004: este dispositivo não foi recepcionado pela CF/1988.</p><p>II – os que não saibam exprimir-se na língua nacional;</p><p>V. Res.-TSE nº 23274/2010: este dispositivo não foi recepcionado pela CF/1988.</p><p>III – os que estejam privados, temporária ou definitivamente, dos direitos políticos.</p><p>CF/1988, art. 15: casos de perda ou de suspensão de direitos políticos.</p><p>Art. 6º O alistamento e o voto são obrigatórios para os brasileiros de um e outro sexo, salvo:</p><p>Atenção! Apesar de a redação estar defasada,</p><p>Este artigo foi objeto de cobrança no TRE-TO em 2017</p><p>danilooomelo</p><p>b) os maiores de setenta anos;</p><p>c) os que se encontrem fora do país;</p><p>II – quanto ao voto:</p><p>a) os enfermos;</p><p>b) os que se encontrem fora do seu domicílio;</p><p>c) os funcionários civis e os militares, em serviço que os impossibilite de votar.</p><p>Res.-TSE nº 23659/2021, art. 126, I: prazo de justificação ampliado para 60 dias; no caso de</p><p>eleitor que esteja no exterior no dia da eleição, prazo de 30 dias contados de seu retorno</p><p>ao país.</p><p>Art. 7º O eleitor que deixar de votar e não se justificar perante o juiz eleitoral até trinta dias</p><p>após a realização da eleição incorrerá na multa de três a dez por cento sobre o salário mínimo</p><p>da região, imposta pelo juiz eleitoral e cobrada na forma prevista no art. 367.</p><p>Res.-TSE nº 23659/2021, art. 127, caput: multa pelo não exercício do voto no percentual</p><p>mínimo de 3% e máximo de 10%;</p><p>§ 1º Sem a prova de que votou na última eleição, pagou a respectiva multa ou de que se</p><p>justificou devidamente, não poderá o eleitor:</p><p>I – inscrever-se em concurso ou prova para cargo ou função pública, investir-se ou empossar-</p><p>se neles;</p><p>II – receber vencimentos, remuneração, salário ou proventos de função ou emprego público,</p><p>autárquico ou paraestatal, bem como fundações governamentais, empresas, institutos e</p><p>sociedades de qualquer natureza, mantidas ou subvencionadas pelo governo ou que exerçam</p><p>serviço público delegado, correspondentes ao segundo mês subsequente ao da eleição;</p><p>III – participar de concorrência pública ou administrativa da União, dos estados, dos territórios,</p><p>do Distrito Federal ou dos municípios, ou das respectivas autarquias;</p><p>IV – (Revogado pelo art. 36 da Lei nº 14.690/2023);</p><p>V – obter passaporte ou carteira de identidade;</p><p>VI – renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo;</p><p>VII – praticar qualquer ato para o qual se exija quitação do serviço militar ou imposto de renda.</p><p>danilooomelo</p><p>§ 2º Os brasileiros natos ou naturalizados, maiores de 18 anos, salvo os excetuados nos arts. 5º</p><p>e 6º, nº I, sem prova de estarem alistados não poderão praticar os atos relacionados no</p><p>parágrafo anterior</p><p>§ 3º Realizado o alistamento eleitoral pelo processo eletrônico de dados, será cancelada a</p><p>inscrição do eleitor que não votar em 3 (três) eleições consecutivas, não pagar a multa ou não</p><p>se justificar no prazo de 6 (seis) meses, a contar da data da última eleição a que deveria ter</p><p>comparecido.</p><p>§ 4º O disposto no inciso V do § 1º não se aplica ao eleitor no exterior que requeira novo</p><p>passaporte para identificação e retorno ao Brasil.</p><p>Art. 8º O brasileiro nato que não se alistar até os dezenove anos ou o naturalizado que não se</p><p>alistar até um ano depois de adquirida a nacionalidade brasileira incorrerá na multa de três a</p><p>dez por cento sobre o valor do salário mínimo da região, imposta pelo juiz e cobrada no ato da</p><p>inscrição eleitoral através de selo federal inutilizado no próprio requerimento.</p><p>Art. 9º Os responsáveis pela inobservância</p><p>do disposto nos arts. 7º e 8º incorrerão na multa de</p><p>1 (um) a 3 (três) salários mínimos vigentes na zona eleitoral ou de suspensão disciplinar até 30</p><p>(trinta) dias.</p><p>Art. 10. O juiz eleitoral fornecerá aos que não votarem por motivo justificado e aos não alistados</p><p>nos termos dos artigos 5º e 6º, nº I, documento que os isente das sanções legais.</p><p>Art. 11. O eleitor que não votar e não pagar a multa, se se encontrar fora de sua zona e</p><p>necessitar de documento de quitação com a Justiça Eleitoral, poderá efetuar o pagamento</p><p>perante o juízo da zona em que estiver.</p><p>§ 1º A multa será cobrada no máximo previsto, salvo se o eleitor quiser aguardar que o juiz da</p><p>zona em que se encontrar solicite informações sobre o arbitramento ao juízo da inscrição.</p><p>PARTE SEGUNDA</p><p>DOS ÓRGÃOS DA JUSTIÇA ELEITORAL</p><p>Art. 12. São órgãos da Justiça Eleitoral:</p><p>I – o Tribunal Superior Eleitoral, com sede na capital da República e jurisdição em todo o país;</p><p>MUITO IMPORTANTE</p><p>II – um Tribunal Regional, na capital de cada estado, no Distrito Federal e, mediante proposta do</p><p>danilooomelo</p><p>§ 3º Da homologação da respectiva convenção partidária até a diplomação e nos feitos</p><p>decorrentes do processo eleitoral, não poderão servir como juízes nos tribunais eleitorais, ou</p><p>como juiz eleitoral, o cônjuge ou o parente consanguíneo ou afim, até o segundo grau, de</p><p>candidato a cargo eletivo registrado na circunscrição.</p><p>Tribunal Superior, na capital de território;</p><p>III – juntas eleitorais;</p><p>IV – juízes eleitorais.</p><p>Art. 13. O número de juízes dos tribunais regionais não será reduzido, mas poderá ser elevado</p><p>até nove, mediante proposta do Tribunal Superior, e na forma por ele sugerida.</p><p>ATENÇÃO: ZONA ELEITORAL E CARTÓRIO ELEITORAL</p><p>NÃO SÃO ÓRGÃOS DA JUSTIÇA ELEITORAL</p><p>§ 4º No caso de recondução para o segundo biênio, observar-se-ão as mesmas formalidades</p><p>indispensáveis à primeira investidura.</p><p>Art. 15. Os substitutos dos membros efetivos dos tribunais eleitorais serão escolhidos, na</p><p>mesma ocasião e pelo mesmo processo, em número igual para cada categoria.</p><p>Título I</p><p>DO TRIBUNAL SUPERIOR</p><p>Art. 16. Compõe-se o Tribunal Superior Eleitoral:</p><p>I – mediante eleição, pelo voto secreto:</p><p>Art. 14. Os juízes dos tribunais eleitorais, salvo motivo justificado, servirão obrigatoriamente por</p><p>dois anos, e nunca por mais de dois biênios consecutivos.</p><p>§ 1º Os biênios serão contados, ininterruptamente, sem o desconto de qualquer afastamento,</p><p>nem mesmo o decorrente de licença, férias, ou licença especial, salvo no caso do § 3º.</p><p>§ 2º Os juízes afastados por motivo de licença, férias e licença especial, de suas funções na</p><p>Justiça Comum, ficarão automaticamente afastados da Justiça Eleitoral pelo tempo</p><p>correspondente, exceto quando, com períodos de férias coletivas, coincidir a realização de</p><p>eleição, apuração ou encerramento de alistamento.</p><p>b) de dois juízes, dentre os membros do Tribunal Federal de Recursos (Leia-se STJ);</p><p>a) de três juízes, dentre os ministros do Supremo Tribunal Federal; e</p><p>II – por nomeação do presidente da República, de dois dentre seis advogados de notável saber</p><p>jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Supremo Tribunal Federal.</p><p>danilooomelo</p><p>§ 1º Não podem fazer parte do Tribunal Superior Eleitoral cidadãos que tenham entre si</p><p>parentesco, ainda que por afinidade, até o quarto grau, seja o vínculo legítimo ou ilegítimo,</p><p>excluindo-se neste caso o que tiver sido escolhido por último.</p><p>§ 2º No desempenho de suas atribuições, o corregedor-geral se locomoverá para os estados e</p><p>territórios nos seguintes casos:</p><p>I – por determinação do Tribunal Superior Eleitoral;</p><p>II – a pedido dos tribunais regionais eleitorais;</p><p>III – a requerimento de partido deferido pelo Tribunal Superior Eleitoral;</p><p>IV – sempre que entender necessário.</p><p>Art. 18. Exercerá as funções de procurador-geral, junto ao Tribunal Superior Eleitoral, o</p><p>procurador-geral da República, funcionando, em suas faltas e impedimentos, seu substituto</p><p>legal.</p><p>Parágrafo único. O procurador-geral poderá designar outros membros do Ministério Público da</p><p>União, com exercício no Distrito Federal, e sem prejuízo das respectivas funções, para auxiliá-lo</p><p>junto ao Tribunal Superior Eleitoral, onde não poderão ter assento.</p><p>§ 2º A nomeação de que trata o inciso II (advogados) deste artigo não poderá recair em</p><p>cidadão que ocupe cargo público de que seja demissível ad nutum; que seja diretor, proprietário</p><p>ou sócio de empresa beneficiada com subvenção, privilégio, isenção ou favor em virtude de</p><p>contrato com a administração pública; ou que exerça mandato de caráter político, federal,</p><p>estadual ou municipal.</p><p>Art. 17. O Tribunal Superior Eleitoral elegerá para seu presidente um dos ministros do Supremo</p><p>Tribunal Federal, cabendo ao outro a Vice-Presidência, e para corregedor-geral da Justiça</p><p>Eleitoral um dos seus membros.</p><p>CF/1988, art. 119, parágrafo único: eleição do presidente e do vice-presidente;</p><p>eleição do corregedor-geral entre os ministros do Superior Tribunal de</p><p>Justiça.</p><p>Art. 19. O Tribunal Superior delibera por maioria de votos, em sessão pública, com a presença</p><p>da maioria de seus membros.</p><p>Parágrafo único. As decisões do Tribunal Superior, assim na interpretação do Código Eleitoral</p><p>em face da Constituição e cassação de registro de partidos políticos, como sobre quaisquer</p><p>danilooomelo</p><p>recursos que importem anulação geral de eleições ou perda de diplomas, só poderão ser</p><p>tomadas com a presença de todos os seus membros. Se ocorrer impedimento de algum juiz,</p><p>será convocado o substituto ou o respectivo suplente.</p><p>Parágrafo único. Será ilegítima a suspeição quando o excipiente a provocar ou, depois de</p><p>manifestada a causa, praticar ato que importe aceitação do arguido.</p><p>I – processar e julgar originariamente:</p><p>a) o registro e a cassação de registro de partidos políticos, dos seus diretórios nacionais e de</p><p>candidatos à Presidência e Vice-Presidência da República;</p><p>b) os conflitos de jurisdição entre tribunais regionais e juízes eleitorais de estados diferentes;</p><p>c) a suspeição ou impedimento aos seus membros, ao procurador-geral e aos funcionários da</p><p>sua Secretaria;</p><p>d) os crimes eleitorais e os comuns que lhes forem conexos cometidos pelos seus próprios</p><p>juízes e pelos juízes dos tribunais regionais;</p><p>e) o habeas corpus ou mandado de segurança, em matéria eleitoral, relativos a atos do</p><p>presidente da República, dos ministros de estado e dos tribunais regionais; ou, ainda, o habeas</p><p>corpus, quando houver perigo de se consumar a violência antes que o juiz competente possa</p><p>prover sobre a impetração;</p><p>Presença de todos os</p><p>membros do TSE</p><p>Interpretação do Código Eleitoral em face da Constituição</p><p>cassação de registro de partidos políticos</p><p>Sobre quaisquer recursos que importem anulação geral de eleições</p><p>Sobre quaisquer recursos que importem perda de diplomas</p><p>Art. 20. Perante o Tribunal Superior, qualquer interessado poderá arguir a suspeição ou</p><p>impedimento dos seus membros, do procurador-geral ou de funcionários de sua Secretaria, nos</p><p>casos previstos na Lei Processual Civil ou Penal e por motivo de parcialidade partidária,</p><p>mediante o processo previsto em regimento.</p><p>Art. 21. Os tribunais e juízes inferiores devem dar imediato cumprimento às decisões,</p><p>mandados, instruções e outros atos emanados do Tribunal Superior Eleitoral.</p><p>Art. 22. Compete ao Tribunal Superior:</p><p>danilooomelo</p><p>f) as reclamações relativas a obrigações impostas por lei aos partidos políticos, quanto à sua</p><p>contabilidade e à apuração da origem dos seus recursos;</p><p>g) as impugnações à apuração do resultado geral, proclamação dos eleitos e expedição de</p><p>diploma na eleição de presidente e vice-presidente da República;</p><p>h) os pedidos de desaforamento dos feitos não decididos nos tribunais regionais dentro de</p><p>trinta dias da conclusão ao relator, formulados por partido, candidato, Ministério Público ou parte</p><p>legitimamente interessada;</p><p>i) as reclamações contra os seus próprios juízes que, no prazo de trinta dias a contar da</p><p>conclusão, não houverem julgado os feitos a eles distribuídos;</p><p>j) a</p>