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BANCO DE CIRCUITOS
Volume 12
100 CIRCUITOS DE
ÁUDIO - 2
Instituto NCB
www.newtoncbraga.com.br
leitor@newtoncbraga.com.br
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BANCO DE CIRCUITOS – V.12 - 100 CIRCUITOS DE ÁUDIO - 2
Autor: Newton C. Braga
São Paulo - Brasil - 2013
Palavras-chave: Eletrônica - Engenharia Eletrônica - 
Componentes – Reparação – Service – Projetos – Som – Áudio – 
Amplificadores – Pré-amplificadores
Copyright by
INTITUTO NEWTON C BRAGA.
1ª edição
Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução total ou parcial, por 
qualquer meio ou processo, especialmente por sistemas gráficos, microfílmicos, 
fotográficos, reprográficos, fonográficos, videográficos, atualmente existentes ou 
que venham a ser inventados. Vedada a memorização e/ou a recuperação total ou 
parcial em qualquer parte da obra em qualquer programa juscibernético 
atualmente em uso ou que venha a ser desenvolvido ou implantado no futuro. 
Essas proibições aplicam-se também às características gráficas da obra e à sua 
editoração. A violação dos direitos autorais é punível como crime (art. 184 e 
parágrafos, do Código Penal, cf. Lei nº 6.895, de 17/12/80) com pena de prisão e 
multa, conjuntamente com busca e apreensão e indenização diversas (artigos 
122, 123, 124, 126 da Lei nº 5.988, de 14/12/73, Lei dos Direitos Autorais).
Diretor responsável: Newton C. Braga
Diagramação e Coordenação: Renato Paiotti
4
Índice
Apresentação..............................................................................9
Introdução................................................................................11
1. Alto-Falante Como Microfone ..................................... 13 
2. Filtro Para Fones ...................................................... 14 
3. Reforçador Para Fones .............................................. 15 
4. Pré-Amplificador Para Microfone ................................ 16 
5. Pré-Amplificador de Um Transistor ............................. 17 
6. Pré-Amplificador de Uso Geral ................................... 18 
7. Pré-Amplificador de Baixa Impedância ........................ 19 
8. Pré-Amplificador Para Cápsula Cerâmica ..................... 20 
9. Pré-Amplificador Para Cabeça Magnética ..................... 21 
10. Pré-Amplificador de Dois Transistores ...................... 22 
11. Filtro de Áudio ....................................................... 23 
12. Mini Amplificador Para Fones ................................... 24 
13. Recuperador de Fitas Cassete .................................. 25 
14. Amplificador de Volume Constante ........................... 26 
15. Filtro Contra Roncos ............................................... 27 
16. Pedal de Distorção .................................................. 28 
17. Amplificador Alternativo CK722 ................................ 29 
18. Compressor de Áudio .............................................. 30 
19. Amplificador Para Microfone de Alta Impedância ........ 31 
20. Booster Para Microfone ........................................... 32 
21. Filtro de Chiado ..................................................... 33 
22. Amplificador de Uso Geral Antigo ............................. 34 
23. Distorcedor com Operacional ................................... 35 
24. Distorcedor Para Guitarra ........................................ 36 
25. Pré-Amplificador de 60 dB ....................................... 37 
26. Eliminador de Roncos ............................................. 38 
27. Controle de Volume Por Toque ................................. 39 
28. Simples Amplificador .............................................. 40 
29. Som de Chuva e Vento ........................................... 41 
30. Controle de Tom Baxandall ...................................... 42 
31. Amplificador de Uso Geral Push-Pull ......................... 43 
5
32. Amplificador de 0,3 W a 1 W com o LM386 ................ 44 
33. Amplificador Transistorizado de 2 W ......................... 46 
34. Amplificador Transistorizado de 5 W ......................... 47 
35. Amplificador Darlington ........................................... 48 
36. Amplificador com Um MOSFET ................................. 49 
37. Adaptador Telefônico Para Gravação ......................... 50 
38. Booster de Agudos ................................................. 51 
39. Amplificador de 2,5 W com o LM380 ......................... 52 
40. Amplificador Para Fone ........................................... 53 
41. Amplificador Para Microfone ..................................... 54 
42. Indicador de Balanço Para Estéreo ........................... 55 
43. Amplificador de Uso Geral ....................................... 56 
44. Adaptador de Impedância ....................................... 57 
45. Intercomunicador com o LM388 ............................... 58 
46. Amplificador de 7 W com o TBA810 .......................... 59 
47. Pré-Amplificador Para Fonocaptor Cerâmico ............... 60 
48. Interface Cassete-Micro .......................................... 61 
49. Efeito Especial Para Guitarra .................................... 62 
50. Misturador de Áudio ............................................... 63 
51. Amplificador Separador ........................................... 64 
52. Pré-Amplificador Para Microfone Dinâmico ................. 65 
53. Pré-Amplificador de Baixa Impedância ...................... 66 
54. Amplificador de Áudio Potente ................................. 67 
55. Intercomunicador Transistorizado ............................. 68 
56. Captador Sônico ..................................................... 69 
57. Amplificador de Alta Potência com o SI-1050G ........... 70 
58. Amplificadorde Alta Potência com o SI-1050G (2) ..... 71 
59. 15 W em Ponte com o TDA2002 ............................... 72 
60. Amplificador de 2 x 12 W ou 1 x 24 W com o TDA1510 73 
61. Amplificador de 10 W com o TCA940 ........................ 75 
62. Amplificador de 10 W com o TDA2870 ...................... 76 
63. Amplificador de 8 W com o TDA1037 ........................ 77 
64. Amplificador de 8 W com o LM383 ............................ 78 
65. Amplificador de Alta Potência com MOSFET ............... 79 
66. Intercomunicador Transistorizado ............................. 80 
67. Pré-Amplificador Para Microfone ............................... 81 
68. Intercomunicador Transistorizado (3) ....................... 82 
6
69. Amplificador de Super-Agudos ................................. 83 
70. Fuzz ..................................................................... 84 
71. Pré-Amplificador Para Microfone (2) ......................... 85 
72. Unidade de Controle de Tom .................................... 86 
73. Pré-Amplificador de Uso Geral ................................. 87 
74. Pré-Amplificador Para Microfone (2) ......................... 88 
75. Amplificador Para Cabeça Magnética ......................... 89 
76. Pedal de Distorção .................................................. 90 
77. Expansor Estéreo ................................................... 92 
78. Voz de Telefone ..................................................... 93 
79. Pré-Amplificador Para Guitarra ................................. 94 
80. Mixer Simples ........................................................ 95 
81. Amplificador de 1,8 W a 2,1 W com o TAA811 ........... 96 
82. Mixer Simples ........................................................ 97 
83. Amplificador de 15 W com o TDA2030 ...................... 98 
84. Amplificador de 15W ............................................... 99 
85. Amplificador BTL de 12 W ...................................... 100 
86. Amplificador de 20 W ............................................ 101 
87. Pré-Amplificador com Controle de Tom .................... 102 
88. Amplificador de Alta Potência com MOSFET (2) ........ 103 
89. Pré-Amplificador Para Microfone Dinâmico ............... 104 
90. Gerador de Tons Musicais ...................................... 105 
91. Amplificador de Alta Potência com MOSFET (3) ........ 106 
92. Voz de Computador .............................................. 107 
93. Intercomunicador Push Pull Transistorizado ............. 109 
94. Amplificador de 8 W com o TDA2006 ...................... 110 
95. Amplificador Para Rádios Experimentais .................. 111 
96. Amplificador LM380 .............................................. 112 
97. Pré-Amplificador com Três Impedâncias .................. 113 
98. Pré-amplificador com Três Entradas ........................ 114 
99. Fuzz (2) .............................................................. 115 
Anexos....................................................................................116
Capacitores em Áudio...............................116
AMPLIFICADORES OPERACIONAIS EM ÁUDIO 120
POTÊNCIA DE AMPLIFICADORES (PMPO, RMS, Pico, 
DIN, etc.)..........................................................126
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BANCO DE CIRCUITOS – ÁUDIO - 2 NEWTON C. BRAGA
Apresentação
Durante nossa longa carreira como escritor de artigos e 
livros técnicos, por diversas vezes abordamos o tema “coletânea 
de circuitos”, incluindo também informações. Assim, 
anteriormente, abordando este tema, publicamos as séries 
“Circuitos e Informações” (7 volumes) e “Circuitos e Soluções” (5 
volumes) contendo centenas de circuitos úteis e informações 
técnicas de todos os tipos. 
As séries se esgotaram, o tempo passou, mas os leitores 
ainda nos cobram algo semelhante atualizado e que possa ser 
usado ainda em projetos de todos os tipos. De fato, circuitos 
básicos usando componentes discretos comuns, de transistores a 
circuitos integrados, são ainda amplamente usados como solução 
simples para problemas imediatos, parte de projetos mais 
avançados e até com finalidade didática atendendo à solicitação 
de um professor que necessita de uma aplicação para uma teoria. 
Assim, voltamos agora com esta série, mas com uma estrutura 
diferenciada, novos projetos e nova abordagem. O diferencial na 
abordagem será dividir os diversos volumes da série por temas. 
Assim, no nosso primeiro volume tivemos circuitos de áudio, 
depois circuitos de fontes e seguindo a série neste décimo 
segundo teremos circuitos de áudio como amplificadors, pré-
amplificadores, equalizadores, filtros, etc.. 
Em nosso estoque de circuitos, coletados de uma 
infinidade de fontes, já temos mais de 5000 deles, muitos dos 
quais podendo ser acessados de forma dispersa no site. A 
vantagem de se ter estes circuitos organizados em volumes, além 
do acesso em qualquer parte, está na fácil localização de um 
circuito. As informações, por outro lado, serão agregadas aos 
circuitos, com links internos, o que só é possível numa publicação 
digital. A maioria destes circuitos, colhidos em publicações que, 
em alguns casos, pode não ser muito atuais, recebe um 
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BANCO DE CIRCUITOS – ÁUDIO - 2 NEWTON C. BRAGA
tratamento especial com comentários, sugestões e atualizações 
que viabilizam sua execução mesmo em nossos dias. Enfim, com 
esta série, damos aos leitores a oportunidade de ter em seus 
tablets, Iphones, Ipads, PCs, notebooks e outras mídias uma 
fonte de consulta de grande importância tanto para seu trabalho, 
como para seus estudos ou simples como hobby.
Newton C. Braga
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BANCO DE CIRCUITOS – ÁUDIO - 2 NEWTON C. BRAGA
Introdução
Depois do sucesso do Banco de Circuitos no meu site e das 
coleções esgotadas de Circuitos e Informações e Circuitos e 
Soluções, levo aos meus leitores uma coletânea de circuitos 
selecionada de minha enorme coleção disponível. Durante minha 
vida toda colecionei praticamente todas as revistas técnicas de 
eletrônica estrangeiras, dos Estados Unidos, França, Espanha, 
Itália, Alemanha, Argentina e até mesmo do Japão, possuindo 
assim um enorme acervo técnico. 
Não posso reproduzir os artigos completos que descrevem 
os projetos que saem nessas revistas, por motivos ditados pela 
lei dos direitos autorais, mas a mesma lei permite que eu utilize 
uma figura do texto, com citação, comentandoseu conteúdo para 
efeito de informação ou complementação de um conteúdo maior. 
É exatamente isto que faço na minha seção no site e também 
disponibilizo neste livro. Estou selecionando os principais circuitos 
destas publicações, verificando quais ainda podem ser montados 
em nossos dias, com a eventual indicação de componentes 
equivalentes, fazendo alterações que julgo necessárias e 
disponibilizando-os aos nossos leitores. Para o site já existem 
mais de 5 000 circuitos, no momento que escrevo este livro, mas 
a quantidade aumenta dia a dia. 
Frequente o site, que ele poderá lhe ajudar a encontrar 
aquela configuração que você precisa para seu projeto. Os 100 
circuitos selecionados para a primeira edição desta série e depois 
mais 100 para a segunda e assim por diante, já totalizando mais 
de 1 200 com este volume, são apenas uma pequena amostra do 
que você vai encontrar no site. Para esta edição escolhemos 100 
circuitos de áudio com componentes comuns e de fácil obtenção 
na maioria dos casos. Observamos finalmente que alguns 
circuitos mostrados neste volume se enquadram em outras 
categorias, por exemplo, osciladores, amplificadores para 
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BANCO DE CIRCUITOS – ÁUDIO - 2 NEWTON C. BRAGA
instrumentação, etc. Por esse motivo, alguns destes circuitos 
podem estar presentes também em outros volumes desta série.
Volumes Anteriores:
Volume 1 - 100 Circuitos de áudio
Volume 2 – 100 Circuitos de fontes
Volume 3 – 100 Circuitos osciladores
Volume 4 - 100 Circuitos de potência
Volume 5 - 100 Circuitos com LEDs e Displays
Volume 6 – 100 Circuitos de Rádios e Transmissores
Volume 7 – 100 Circuitos de Filtros
Volume 8 – 100 Circuitos de Alarmes e Sensores
Volume 9 – 100 Circuitos de Testes e Instrumentação
Volume 10 – 100 Circuitos com Temporizador
Volume 11 – 100 Circuitos com Operacionais
Volume 12 – 100 Circuitos de Áudio 2
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BANCO DE CIRCUITOS – ÁUDIO - 2 NEWTON C. BRAGA
1. Alto-Falante Como Microfone
Este circuito é de uma revista espanhola Resistor de 1981. 
A revista não mais existe, mas o circuito é útil ainda hoje, 
possibilitando o uso de um pequeno alto-falante como microfone. 
Trata-se de um pré-amplificador de bom ganho com o circuito 
integrado 741. A alimentação pode ser feita com fonte ou bateria 
de 9 a 12 V. O consumo é muito baixo e os cabos de sinal devem 
ser blindados. Amplificadores operacionais equivalentes ao 741 
podem ser utilizados.
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BANCO DE CIRCUITOS – ÁUDIO - 2 NEWTON C. BRAGA
2. Filtro Para Fones
Este simples filtro para fones de ouvido de baixa e média 
impedância foi obtido numa publicação argentina dos anos 1970. 
Os resistores podem ser alterados conforme a impedância do fone 
e os diodos podem ser os 1N4002 ou 1N4007. A impedância do 
fone pode ficar entre 8 e 600 ohms tipicamente. O circuito filtra 
os estalos e transientes que são desagradáveis quando se 
escutam sinais fracos.
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BANCO DE CIRCUITOS – ÁUDIO - 2 NEWTON C. BRAGA
3. Reforçador Para Fones
Este circuito se destina a amplificação de sinais para fones 
piezoelétricos ou de cristal. Para estes fones deve ser ligado em 
paralelo um resistor de 470 ohms. Conseguimos este circuito 
numa antiga publicação argentina dos anos 1970. O transistor 
também funciona com fones magnéticos de impedância acima de 
500 ohms. O resistor deve ser obtido experimentalmente entre 
22k e 220k conforme o fone utilizado e o transistor, que pode ser 
um BC558 em lugar do tipo original de germânio.
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BANCO DE CIRCUITOS – ÁUDIO - 2 NEWTON C. BRAGA
4. Pré-Amplificador Para Microfone
Encontramos este circuito numa revista inglesa 1976. O 
circuito serve para microfones de cristal, cerâmicos e magnéticos, 
aumentando a intensidade de seu sinal para aplicação a um 
amplificador. Os transistores podem ser os BC548 e BC558. A 
alimentação pode ser feita com bateria de 9 V, já que o consumo 
é muito baixo. Os cabos de entrada e de saída de sinais devem 
ser blindados. Para uma versão estéreo devem ser montados dois 
circuitos iguais a este.
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BANCO DE CIRCUITOS – ÁUDIO - 2 NEWTON C. BRAGA
5. Pré-Amplificador de Um Transistor
Este circuito foi obtido numa revista inglesa de 1978. 
Podemos facilmente montá-lo, pois todos os componentes são 
comuns. O transistor pode ser um BC548 ou BC549 e a 
alimentação de 9 V. Como o consumo é muito baixo, pode ser 
usada bateria. Se for usada fonte, deve ter excelente filtragem. 
Os cabos de sinal devem ser blindados.
 
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BANCO DE CIRCUITOS – ÁUDIO - 2 NEWTON C. BRAGA
6. Pré-Amplificador de Uso Geral
Encontrei este circuito numa Popular Electronics de 1992. 
O circuito pode ser facilmente implementado com transistores 
BC549 em lugar dos originais que eram BC109. O consumo é 
muito baixo permitindo o uso de bateria na alimentação. Os 
cabos de entrada e de saída de sinais devem ser blindados para 
não haver a captação de roncos.
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BANCO DE CIRCUITOS – ÁUDIO - 2 NEWTON C. BRAGA
7. Pré-Amplificador de Baixa Impedância
Este circuito é de uma Popular Electronics de abril de 
1991. A revista não mais existe, mas o circuito pode ser 
implementado com transistores BC548 para Q2 e Q3 e BF245 
para Q1. A alimentação pode ser feita com tensões de 9 V a 12 V 
e o consumo é muito baixo. Cabos de entrada e de saída de sinais 
devem ser blindados.
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BANCO DE CIRCUITOS – ÁUDIO - 2 NEWTON C. BRAGA
8. Pré-Amplificador Para Cápsula Cerâmica
Este circuito foi obtido na publicação 101 Electronics 
Projects de 1979. O circuito pode ser montado facilmente com 
um BF245 como FET. Ele serve como amplificador para cápsulas e 
microfones cerâmicos, podendo ser alimentado por bateria, já 
que seu consumo é muito baixo. Os cabos de entrada e de saída 
de sinal devem ser blindados.
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BANCO DE CIRCUITOS – ÁUDIO - 2 NEWTON C. BRAGA
9. Pré-Amplificador Para Cabeça Magnética
Este circuito foi obtido num Electronics Handbook de 1991. 
A publicação não mais existe, mas este circuito ainda pode ser 
montado, pois o circuito integrado 741 é comum. O circuito serve 
como pré-amplificador para cabeças de gravadores cassetes 
permitindo a aplicação do sinal em amplificadores ou mídias de 
gravação mais modernas, como de CDs. A alimentação pode ser 
feita com duas baterias de 9 V ou fonte simétrica de 6 a 15 V. 
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BANCO DE CIRCUITOS – ÁUDIO - 2 NEWTON C. BRAGA
10. Pré-Amplificador de Dois Transistores
Este circuito saiu numa Popular Electronics de dezembro 
de 1995. Trata-se de uma configuração bastante conhecida, já 
explorada em outras aplicações do site do autor e outras 
publicações. Os transistores podem ser os BC548. Os cabos de 
entrada e saída devem ser blindados. A alimentação pode ser 
feita por bateria, pois o consumo é muito baixo. Rf deve ser 
obtido experimentalmente tendo valores entre 4k7 e 47k.
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BANCO DE CIRCUITOS – ÁUDIO - 2 NEWTON C. BRAGA
11.Filtro de Áudio
Este circuito foi encontrado num Electronics Experimenters 
Handbook de 1983, mas pode ser montado com facilidade, pois 
os circuitos integrados utilizados são os 741. A alimentação não 
precisa ser simétrica e como o consumo é baixo pode ser uma 
bateria. Este circuito é indicado para ser colocado em receptores 
em que o sinal recebido tenha muitos ruídos. O circuito também 
pode ser usado na recuperação de informações gravadas em 
locais ruidosos com gravadores de fita. R1 e R5 podem ser de 
470k.
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BANCO DE CIRCUITOS – ÁUDIO - 2 NEWTON C. BRAGA
12.Mini Amplificador Para Fones
Este circuito foi encontrado numa publicação inglesa de 
1983, mas pode ser montado com os BC548. O circuito serve 
como etapa para circuitos experimentais usando fones de ouvido 
do tipo de cristal ou piezoelétrico. A alimentação é feita com 
bateria de 9 V, mas o consumo é muito baixo, o que garante 
grande durabilidade para as fontes de energia. 
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BANCO DE CIRCUITOS – ÁUDIO- 2 NEWTON C. BRAGA
13.Recuperador de Fitas Cassete
Este circuito foi obtido na publicação 101 Electronics 
Projects de 1979. O circuito pode ser montado facilmente, pois 
todos os componentes são comuns. Ele serve para eliminar ruídos 
e chiados de fitas cassete quando as passamos para outras 
mídias. O circuito é intercalado entre a saída do gravador e a 
entrada do amplificador da mídia em que será feita a nova 
gravação. Cabos de entrada e saída de sinal devem ser blindados.
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BANCO DE CIRCUITOS – ÁUDIO - 2 NEWTON C. BRAGA
14.Amplificador de Volume Constante
Este circuito foi encontrado numa revista de 1979, mas 
ainda pode ser montado com facilidade, pois todos os 
componentes ainda são comuns. O consumo é baixo 
possibilitando a utilização de bateria como fonte, e os cabos de 
sinal devem ser blindados. O circuito mantém constante o volume 
de um sinal de entrada como, por exemplo, o sinal de um 
microfone. Os operacionais são 741 ou equivalente e o diodo 
pode ser o 1N4148. Cabos de entrada e saída de sinais devem ser 
blindados.
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BANCO DE CIRCUITOS – ÁUDIO - 2 NEWTON C. BRAGA
15.Filtro Contra Roncos
Este circuito foi obtido numa revista inglesa de 1978. 
Podemos facilmente montá-lo, pois todos os componentes são 
comuns. Os transistores podem ser de qualquer tipo de uso geral 
como os BC548. Este filtro pode ser ajustado para rejeitar o 
ronco de 60 Hz da rede de energia em circuitos de áudio. A 
alimentação é de 9 V e o consumo muito baixo. Cabos de entrada 
e saída de sinais devem ser blindados. O potenciômetro R2 pode 
ser de 47k.
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BANCO DE CIRCUITOS – ÁUDIO - 2 NEWTON C. BRAGA
16.Pedal de Distorção
Encontramos este circuito numa revista inglesa de março 
de 1975. O circuito produz o efeito fuzz para violão e guitarra, 
sendo intercalado entre o captador e a entrada do amplificador. 
Como seu consumo é baixo, a alimentação pode ser feita por 
bateria. Os cabos de entrada e saída de sinal devem ser 
blindados. Os transistores podem ser os BC548.
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BANCO DE CIRCUITOS – ÁUDIO - 2 NEWTON C. BRAGA
17.Amplificador Alternativo CK722
Este circuito é de uma revista Radio Electronics de 
dezembro de 1954. Nele se mostra numa montagem 
experimental como o transistor de germânio, que então era 
novidade, pode ser usado num receptor capaz de funcionar com 
tensões a partir de 1,5 V, por exemplo, de uma pilha feita com 
moedas. O transformador é do tipo então encontrado em rádios 
transistorizados e o circuito deve funcionar com qualquer 
transistor PNP de germânio de uso geral. Mantivemos o desenho 
em sua forma original.
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BANCO DE CIRCUITOS – ÁUDIO - 2 NEWTON C. BRAGA
18.Compressor de Áudio
Obtive este circuito numa revista inglesa de 1977. Ele 
ainda pode ser montado com facilidade, pois os componentes são 
comuns. O que este circuito faz é comprimir a faixa dinâmica dos 
sinais de áudio produzindo assim um efeito de volume quase 
constante, O circuito possui um controle automático de ganho. 
Ele deve ser intercalado entre a guitarra ou violão e a entrada do 
amplificador. A alimentação de 9 V pode ser feita por bateria, 
pois o consumo é muito baixo. VR1 pode ser de 4k7.
 
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BANCO DE CIRCUITOS – ÁUDIO - 2 NEWTON C. BRAGA
19.Amplificador Para Microfone de Alta 
Impedância
Este circuito foi obtido na publicação 101 Electronics 
Projects de 1979. O circuito pode ser montado facilmente, pois 
todos os componentes são comuns. O transistor pode ser 
qualquer FET como o BF245 ou MPF102. A alimentação pode ser 
feita a partir de bateria, pois o consumo é muito baixo. 
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BANCO DE CIRCUITOS – ÁUDIO - 2 NEWTON C. BRAGA
20.Booster Para Microfone
Este circuito foi obtido na publicação 101 Electronics 
Projects de 1979. O circuito pode ser montado facilmente, pois 
todos os componentes são comuns. A finalidade deste circuito é 
amplificar o sinal de um microfone, funcionando como um pré-
amplificador para microfones de cristal, cerâmicos e mesmo 
dinâmicos. A alimentação de 6 a 12 V pode ser feita por bateria, 
pois o consumo é muito baixo. Transistor equivalente é o BC548 
ou BC549.
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BANCO DE CIRCUITOS – ÁUDIO - 2 NEWTON C. BRAGA
21.Filtro de Chiado
Este circuito foi obtido na publicação 101 Electronics 
Projects de 1979. O circuito pode ser montado facilmente, pois 
todos os componentes são comuns. Este circuito passivo é 
intercalado entre toca-discos e a entrada da mídia de reprodução 
ou gravação para CD, servindo para eliminar os ruídos causados 
por riscos nos discos de vinil. O cabos de entrada e saída de 
sinais deste circuito devem ser blindados.
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BANCO DE CIRCUITOS – ÁUDIO - 2 NEWTON C. BRAGA
22.Amplificador de Uso Geral Antigo
Este circuito foi obtido na publicação 101 Electronics 
Projects de 1979. O circuito pode ser montado facilmente, pois 
todos os componentes são comuns. Os transistores podem ser 
BC548. Esta configuração antiga usa um transformador de saída 
que pode ser obtido em rádios transistorizados fora de uso. A 
alimentação pode ser feita com tensões de 3 a 9 V. 
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BANCO DE CIRCUITOS – ÁUDIO - 2 NEWTON C. BRAGA
23.Distorcedor com Operacional
Este circuito foi obtido numa Hands On Electronics, revista 
americana de janeiro de 1987. A finalidade deste circuito é 
distorcer sinais de uma guitarra ou violão produzindo o efeito 
fuzz. O circuito pode ser alimentado por bateria, pois seu 
consumo é baixo e o transistor pode ser o BC548. Os cabos de 
entrada e de saída de sinais devem ser blindados.
 
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BANCO DE CIRCUITOS – ÁUDIO - 2 NEWTON C. BRAGA
24.Distorcedor Para Guitarra
Encontramos este circuito numa revista italiana Radio 
Elettronica de maio de 1977. O circuito pode ser facilmente 
montado com transistores BC548. Intercalado entre o captador e 
a entrada do amplificador, ele distorce o sinal produzindo efeitos 
especiais. A alimentação pode ser feita com bateria, pois o 
consumo é muito baixo. Os cabos de entrada e de saída de sinais 
devem ser blindados.
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BANCO DE CIRCUITOS – ÁUDIO - 2 NEWTON C. BRAGA
25.Pré-Amplificador de 60 dB
Este interessante circuito foi encontrado numa revista 
Argentina Radio Chassis Television de março de 1974. A revista 
não mais existe, mas o circuito ainda pode ser montado com 
transistores equivalentes como os BF245 para os FETs e BC548 
para o bipolar. O circuito é alimentado por fonte de 50 V no 
original, mas com os componentes atuas recomendamos uma 
tensão mais baixa, por exemplo, 25 V. Seu consumo é 
extremamente baixo. Valores comerciais de componentes 
próximos dos indicados podem ser usados.
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BANCO DE CIRCUITOS – ÁUDIO - 2 NEWTON C. BRAGA
26.Eliminador de Roncos
Este circuito é de uma revista de 1975, mas pode ser 
montado facilmente com transistores BC548. Trata-se de um 
filtro de 60 Hz, que intercalado entre fontes de sinais e entradas 
de amplificadores ou outros equipamentos de áudio, elimina o 
ronco da linha de corrente alternada. O que ele faz é misturar o 
sinal com ronco com o sinal da rede com a fase invertida, de 
modo que ele cancele a componente de 60 Hz do ronco. A fonte 
deve ter excelente filtragem, dando-se preferência a alimentação 
por bateria, dado o baixo consumo.
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BANCO DE CIRCUITOS – ÁUDIO - 2 NEWTON C. BRAGA
27.Controle de Volume Por Toque
Este circuito foi publicado numa revista de 1979, mas pode 
ser ainda montado com facilidade, pois os componentes são 
comuns. A fonte deve ser isolada (com transformador) e os cabos 
de entrada e saída de áudio devem ser blindados. Os fios para os 
sensores de toque devem ser bem curtos. IC2 pode ser um 
CA3140 também.
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BANCO DE CIRCUITOS – ÁUDIO - 2 NEWTON C. BRAGA
28.Simples Amplificador
Este circuito foi encontradonuma revista de 1979, mas 
ainda pode ser montado com facilidade, pois todos os 
componentes ainda são comuns. O transistor Q1 pode ser o 
BC548 e o Q2 um BD136. A alimentação pode ser feita com 
tensões de 3 a 9 V. RV2 é um controle de tonalidade simples. 
RV1 e RV2 podem ser de 22k ou mesmo 47k. Os cabos de 
entrada e saída de sinais devem ser blindados.
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BANCO DE CIRCUITOS – ÁUDIO - 2 NEWTON C. BRAGA
29.Som de Chuva e Vento
Este circuito foi encontrado numa revista inglesa de 1973. 
Trata-se de um gerador de ruído branco facilmente 
implementado, pois TR1 pode ser qualquer NPN de uso geral 
como o BC58 e a saída aplicada à entrada de qualquer 
amplificador. O circuito gera o som do vento ou da chuva. A 
alimentação deve ser feita por fonte simétrica ou duas baterias 
de 9 V. VR1 e VR3 podem ser de 47k. O cabo de saída de sinal 
deve ser blindado.
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BANCO DE CIRCUITOS – ÁUDIO - 2 NEWTON C. BRAGA
30.Controle de Tom Baxandall
Este circuito foi obtido na publicação 101 Electronics 
Projects de 1979. O circuito pode ser montado facilmente, pois 
todos os componentes são comuns. Normalmente ele é 
intercalado entre uma etapa pré-amplificadora de áudio e a 
entrada de um amplificador ou outras etapas de pré-amplificação. 
O circuito é passivo, não exigindo fonte de alimentação. As 
conexões de entrada e saída de sinais devem ser muito curtas.
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BANCO DE CIRCUITOS – ÁUDIO - 2 NEWTON C. BRAGA
31.Amplificador de Uso Geral Push-Pull
Este circuito foi obtido na publicação 101 Electronics 
Projects de 1979. O circuito pode ser montado facilmente, pois 
todos os componentes são comuns. Este circuito fornece algumas 
centenas de miliwatts, podendo ser usado em intercomunicadores 
e rádios experimentais. Os transistores NPN podem ser os BC548 
e o PNP pode ser o BC558. A alimentação pode ser feita com 
tensões de 6 a 9 V e o transformador é do tipo de saída 
encontrado em rádios e gravadores transistorizados antigos.
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BANCO DE CIRCUITOS – ÁUDIO - 2 NEWTON C. BRAGA
32.Amplificador de 0,3 W a 1 W com o LM386
O circuito tradicional foi retirado de uma revista francesa 
Radio Plans que não mais existe, mas pode ser ainda montado 
pois o CI é bastante comum. A potência depende da tensão de 
alimentação e da carga. O ganho é dado pelo capacitor de 10 uF 
entre os pinos 1 e 8. O capacitor no pino 7, para desacoplamento, 
se necessário deve ter 100 nF. O capacitor de 50 uF pode ser de 
47 uF e o de 250 uF pode ter 220 uF, que são os valores atuais 
padronizados.
Tensão de alimentação: 4 a 12 V
Potência: 325 mW a 1 W
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BANCO DE CIRCUITOS – ÁUDIO - 2 NEWTON C. BRAGA
Distorção: 0,2% a 1 kHz
Resistência de entrada: 50 k
Faixa Passante: 100 kHz
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BANCO DE CIRCUITOS – ÁUDIO - 2 NEWTON C. BRAGA
33.Amplificador Transistorizado de 2 W
Este circuito foi obtido numa revista de 1979, mas pode 
ser montado com facilidade ainda hoje, pois os componentes 
usados ainda são comuns. Os transistores BC238 podem ser 
substituídos pelos BC548 e os transistores de saída devem ser 
dotados de radiadores de calor. A fonte deve fornecer pelo menos 
500 mA.
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BANCO DE CIRCUITOS – ÁUDIO - 2 NEWTON C. BRAGA
34.Amplificador Transistorizado de 5 W
Este circuito foi obtido numa revista de 1961, mas pode 
ser montado com facilidade ainda hoje, pois os componentes 
usados ainda são comuns. Trata-se de bom amplificador de 5 W 
que deve ser alimentado por tensão de 12 a 15 V com corrente 
de pelo menos 800 mA. Os transistores de saída devem ser 
dotados de bons dissipadores de calor. Cuidados com o layout da 
placa são importantes para se evitar roncos.
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BANCO DE CIRCUITOS – ÁUDIO - 2 NEWTON C. BRAGA
35.Amplificador Darlington
Este circuito foi encontrado numa Popular Electronics de 
setembro de 1992 A revista não mais existe, mas o circuito pode 
ser ainda montado, pois os componentes são comuns. Os 
transistores podem ser os BC548 e a tensão de alimentação pode 
ficar entre 6 e 9 V. Na verdade, trata-se de um circuito pré-
amplificador de alto-ganho com baixo consumo.
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BANCO DE CIRCUITOS – ÁUDIO - 2 NEWTON C. BRAGA
36.Amplificador com Um MOSFET
Este circuito foi obtido numa revista americana Modern 
Electronics de 1990, mas ainda é atual e útil. Ele usa um MOSFET 
para aumentar um sinal de áudio de uma saída de fone, de um 
MP3, rádio ou outro tipo de fonte de sinal. O transformador pode 
ser obtido num rádio transistor antigo fora de uso e a 
alimentação deve ser feita com fonte de 6 a 12 V. O MOSFET de 
potência pode ser praticamente de qualquer tipo. O MOSFET deve 
ser dotado de um radiador de calor pequeno.
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BANCO DE CIRCUITOS – ÁUDIO - 2 NEWTON C. BRAGA
37.Adaptador Telefônico Para Gravação
Este circuito foi obtido numa revista inglesa de 1982. 
Trata-se de um circuito que capta os sinais de um equipamento 
de áudio diretamente colocando-se uma bobina sua parte traseira 
do alto-falante de modo que possamos transferir os sinais para 
uma mídia de gravação. Trata-se de circuito ideal pára se gravar 
sons de mídias que não tenham saída de áudio, como velhos 
televisores e mesmo aparelhos de som. A alimentação é de 9 V e 
a bobina pode ser o enrolamento primário de um pequeno 
transformador do qual tenha sido retirado o núcleo.
 
50
BANCO DE CIRCUITOS – ÁUDIO - 2 NEWTON C. BRAGA
38.Booster de Agudos
Este circuito foi obtido numa documentação inglesa de 
1979. Ele consiste num filtro de agudos que, ligado a entrada de 
um amplificador, permite o reforço dos agudos quando desejado. 
Ele pode ser usado com instrumentos musicais, como guitarras e 
violões, para reforçar as notas mais agudas, quando a chave é 
acionada. A alimentação pode ser feita por bateria, pois o 
consumo é baixo. O pico do reforço está em torno de 6 kHz 
quando o ganho chega a mais de 20 dB. Os cabos de entrada e 
saída dos sinais devem ser blindados.
 
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BANCO DE CIRCUITOS – ÁUDIO - 2 NEWTON C. BRAGA
39.Amplificador de 2,5 W com o LM380
O circuito tradicional mostrado na figura foi retirado de 
uma revista francesa Radio Plans que não mais existe, mas pode 
ser ainda montado desde que se encontre o CI, que não é muito 
comum. A potência de saída depende da tensão de alimentação. 
O capacitor de 50 nF pode ser aproximado para 47 uF, o de 500 
uF para 470 uF e o potenciômetro de entrada pode ser de 47k em 
lugar de 25k.
Tensão de alimentação: 8 a 22 V
Potência máxima: 2,5 W
Distorção: 0,2% a 1kHz
Ganho: 50 dB
Resistência de entrada: 150 kohms
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BANCO DE CIRCUITOS – ÁUDIO - 2 NEWTON C. BRAGA
40.Amplificador Para Fone
Este circuito consiste num bom amplificador para fone de 
baixa impedância, podendo servir como etapa de saída para 
rádios experimentais, intercomunicadores, etc. O circuito pode 
ser alimentado por tensões de 3 a 6 V e o resistorR2 deve ser 
obtido experimentalmente na faixa de 47k a 470 k de modo a se 
obter o melhor ganho com a menor distorção. Pequenos alto-
falantes também podem ser usados na saída. Para alimentação 
de 9 V pode-se usar o BD136 paraQ2 e dotá-lo de um pequeno 
radiador de calor.
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BANCO DE CIRCUITOS – ÁUDIO - 2 NEWTON C. BRAGA
41.Amplificador Para Microfone
Este circuito foi encontrado num Electronics Experimenter 
Handbook de 1979, mas é atual, pois usa o 741. Trata-se de um 
pré-amplificador para microfones de alta impedância. O ganho é 
determinado pelo resistor de realimentação e a fonte de 
alimentação deve ser simétrica de 6 a 9 V. O circuito pode ser 
usado como pré-amplificador e R2 pode ser de 220k.
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BANCO DE CIRCUITOS – ÁUDIO - 2 NEWTON C. BRAGA
42.Indicador de Balanço Para Estéreo
Este circuito foi obtido na publicação 101 Electronics 
Projects de 1979. O circuito pode ser montado facilmente, pois 
todos os componentes são comuns. A finalidade deste circuito é 
indicar o equilíbriodos volumes dos sinais dos dois canais de um 
sistema de som estereofônico. O circuito é ligado na saída dos 
alto-falantes. O instrumento é do tipo com zero no centro, 
podendo ser encontrado em velhos amplificadores de áudio.
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BANCO DE CIRCUITOS – ÁUDIO - 2 NEWTON C. BRAGA
43.Amplificador de Uso Geral
Este amplificador tem um ganho de tensão que depende 
dos valores dos componentes utilizados, conforme a tabela dada 
junto ao diagrama. O circuito foi encontrado numa revista 
argentina dos anos 70. A alimentação é feita com uma tensão de 
15 V e os transistores podem ser os equivalentes mais modernos 
BC548. O circuito pode ser usado como etapa amplificadora de 
pequenos sinais de áudio. As impedâncias de entrada e de saída 
também dependem do ganho e dos componentes utilizados. 
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BANCO DE CIRCUITOS – ÁUDIO - 2 NEWTON C. BRAGA
44.Adaptador de Impedância
Com este circuito podemos usar uma fonte de alta 
impedância para excitar uma saída de baixa impedância. A 
entrada é de 100k e a saída do circuito é de 10 ohms. O 
transistor pode ser o BC548 e a alimentação feita com tensões de 
20 a 30 V. O circuito foi obtido numa publicação argentina dos 
anos 1970. Os capacitores de 5 uF podem ser aproximados para 
4,7 uF, e o potenciômetro pode ser de 47k.
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BANCO DE CIRCUITOS – ÁUDIO - 2 NEWTON C. BRAGA
45.Intercomunicador com o LM388
Este circuito foi obtido num Electronics Handbook de 1991. 
A publicação não mais existe, mas este circuito ainda pode ser 
montado, pois o circuito integrado LM388 ainda existe, se bem 
que algo difícil de obter. A alimentação pode ficar entre 6 e 9 V e 
os alto-falantes servem também como microfone. A distância 
máxima entre as estações é de 15 metros. O cabo entre as 
estações não precisa ser blindado. C1 é de 100 uF, C2 de 10 uF, 
C3 de 10 uF, C4 de 10 uF e C5 de 100 uF. C6 é um eletrolítico de 
220 uF.
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BANCO DE CIRCUITOS – ÁUDIO - 2 NEWTON C. BRAGA
46.Amplificador de 7 W com o TBA810
O circuito tradicional foi retirado de uma revista francesa 
Radio Plans que não mais existe, mas pode ser ainda montado 
desde que se encontre o CI, que não é muito comum. A potência 
de saída depende da tensão de alimentação, que pode ficar entre 
9 a 18 V. O circuito integrado deve ser dotado de radiador de 
calor.
Tensão de alimentação: 4 a 20 V
Potência máxima: 7 W Distorção: 0,3% a 1 kHz
Ganho : 37 dB Resistência de entrada: 5 M ohms
Faixa passante: 40 Hz a 20 kHz
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BANCO DE CIRCUITOS – ÁUDIO - 2 NEWTON C. BRAGA
47.Pré-Amplificador Para Fonocaptor Cerâmico
Este circuito foi sugerido originalmente pela General 
Electric (GE) numa publicação da década de 1970, Os transistores 
podem ser substituídos por equivalentes modernos como os 
BC548 e a alimentação feita por uma bateria de 22,5 V ou fonte 
de alimentação simples, já que o consumo é muito baixo. O 
circuito conta com equalização RIAA. Os cabos de entrada e de 
saída de sinal devem ser blindados.
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BANCO DE CIRCUITOS – ÁUDIO - 2 NEWTON C. BRAGA
48.Interface Cassete-Micro
Este circuito foi originalmente desenvolvido no tempo em 
que os programas eram gravados em fita cassete e codificados 
em FSK de modo a poderem usar um gravador cassete comum 
para carregá-los num computador (Era do MSX). Se o leitor tem 
algum desses programas antigos e um computador da época 
desejando converter sinais FSK em fita em uma saída TTL este 
circuito pode ser usado. O circuito integrado é o CA3140, mas 
podem ser experimentados equivalentes.
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BANCO DE CIRCUITOS – ÁUDIO - 2 NEWTON C. BRAGA
49.Efeito Especial Para Guitarra
Este circuito foi obtido na publicação 101 Electronics 
Projects de 1979. O circuito pode ser montado facilmente, pois 
todos os componentes são comuns. Segundo a publicação, este 
circuito acrescenta o efeito de banjo ou bandolim para guitarras 
com a modificação do timbre. Os transistores podem ser os 
BC548 e o circuito é intercalado entre o instrumento e a entrada 
do amplificador. A alimentação pode ser feita por bateria, pois o 
consumo é baixo. Os cabos de entrada e saída de sinais devem 
ser blindados. Se for usada fonte, deve ter excelente filtragem. O 
potenciômetro de 50k pode ser de 47k, que é o valor comercial 
atual.
 
62
BANCO DE CIRCUITOS – ÁUDIO - 2 NEWTON C. BRAGA
50.Misturador de Áudio
Este simples misturador foi obtido numa antiga publicação 
argentina, mas pode ser montado com transistores BC548 ou 
BC549. O potenciômetro 2 M ohms pode ser de 2M2 e os demais 
componentes não são críticos. A alimentação pode vir de bateria 
de 9 V, pois o consumo é muito baixo. Cabos de entrada e saída 
de sinais devem ser blindados. Os capacitores de 25 uF podem 
ser aproximados para 22 uF e o de 50 uF para 47 uF.
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BANCO DE CIRCUITOS – ÁUDIO - 2 NEWTON C. BRAGA
51.Amplificador Separador
Na verdade, este circuito encontrado numa publicação 
argentina dos anos 1970, consiste num adaptador de impedância. 
Trata-se de um circuito que tem uma entrada de alta impedância 
e uma saída de baixa impedância. Podemos montar facilmente 
este circuito com transistores mais modernos como o BC548. Seu 
consumo é muito baixo, podendo a alimentação ser obtida do 
amplificador com o qual ele funcionar. O capacitor de 250 uF 
pode ser aproximado para 220 uF.
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BANCO DE CIRCUITOS – ÁUDIO - 2 NEWTON C. BRAGA
52.Pré-Amplificador Para Microfone Dinâmico
Encontrei este circuito numa publicação argentina antiga, 
da década de 1970. Ele ainda pode ser montado com transistores 
mais modernos e eventual alteração dos resistores de base, pois 
o 2N107 é de germânio. O consumo do circuito é muito baixo e os 
cabos de entrada saída de sinal devem ser blindados. Podemos 
usar 2,2 uF em lugar de 2 uF para o capacitor.
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BANCO DE CIRCUITOS – ÁUDIO - 2 NEWTON C. BRAGA
53.Pré-Amplificador de Baixa Impedância
Este circuito foi encontrado num Electronics Experimenter 
Handbook de 1979, mas é atual pois usa o 741. Trata-se de um 
pré-amplificador para microfones de baixa impedância. O ganho é 
determinado pelo resistor de realimentação e a fonte de 
alimentação deve ser simétrica de 6 a 9 V. O resistor de 240 k 
pode ser aproximado para 220 k, pois trata-se de valor não 
padronizado.
 
66
BANCO DE CIRCUITOS – ÁUDIO - 2 NEWTON C. BRAGA
54.Amplificador de Áudio Potente
Agregando uma etapa de saída com transistores 
complementares a um amplificador operacional pode-se obter 
uma saída de alguns watts com excelente qualidade de som. Os 
transistores devem ser dotados de dissipadores de calor e o 
ganho depende do resistor de 120k ohms que pode ser alterado. 
A fonte deve fornecer uma corrente de pelo menos 1 A. A fonte 
deve fornecer uma corrente de pelo menos 1 A. 
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BANCO DE CIRCUITOS – ÁUDIO - 2 NEWTON C. BRAGA
55.Intercomunicador Transistorizado
Este circuito foi obtido numa publicação argentina dos 
anos 1970. O circuito ainda pode ser montado com a utilização de 
transistores equivalentes modernos. Podemos usar o BC548 em 
lugar do BC108 e o BC558 em lugar do BC178. Já fizemos a troca 
ao redesenhar o circuito. Também podemos usa um alto-falante 
de 8 ohms com um pequeno transformador de saída de áudio de 
100 a 200 ohms de primário e 8 ohms de secundário. O circuito 
pode ser alimentado por pilhas ou fonte de 9 V com pelo menos 
100 mA. Com uma fonte de 12 V pode ser usado um relé para 
esta tensão, que é mais fácil de obter.
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BANCO DE CIRCUITOS – ÁUDIO - 2 NEWTON C. BRAGA
56.Captador Sônico
Este circuito foi obtido numa revista francesa Radio Plans 
de janeiro de 1985. Pelos componentes que usa pode ser 
montado com facilidade ainda hoje. Trata-se de um circuito que 
faz acender uma lâmpada quando sons são captados pelo 
microfone. Podemos trocar a lâmpada por um relé para efeito de 
controle externo, obtendo assim um Vox sensível. O microfone é 
de eletreto. OBD683 pode ser substituído por um Darlington da 
série TIP.
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BANCO DE CIRCUITOS – ÁUDIO - 2 NEWTON C. BRAGA
57.Amplificador de Alta Potência com o SI-1050G
Este circuito foi obtido numa revista francesa Eletronique 
Pratique de novembro de 76, mas pode ser montado se o módulo 
híbrido da Sanyo for encontrado. Nesta versão é usada fonte 
simples de 66 V. A potência é de algumas dezenas de Watts com 
excelente qualidade de som. O módulo deve ser montado em 
bom radiador de calor.
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BANCO DE CIRCUITOS – ÁUDIO - 2 NEWTON C. BRAGA
58.Amplificador de Alta Potência com o SI-1050G 
(2)
Este circuito foi obtido numa revista francesa Eletronique 
Pratique de novembro de 76, mas pode ser montado se o módulo 
híbrido da Sanyo for encontrado. Nesta versão é usada fonte 
simétrica de 33 V. O módulo deve ser montado em um bom 
radiador de calor. A fonte deve fornecer pelo menos 2 A.
71
BANCO DE CIRCUITOS – ÁUDIO - 2 NEWTON C. BRAGA
59.15 W em Ponte com o TDA2002
Este circuito foi encontrado numa publicação inglesa de 
1978. Trata-se de uma configuração BTL ou Ponte para dois 
amplificadores de áudio TDA2002 fornecendo uma saída de 15 W. 
A alimentação deve ser feita por fonte com pelo menos 3 A. Os 
resistores de 20 ohms e 200 ohms podem ser substituídos por 22 
ohms e 220 ohms. Os circuitos integrados devem ser montados 
em radiadores de calor. 
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BANCO DE CIRCUITOS – ÁUDIO - 2 NEWTON C. BRAGA
60.Amplificador de 2 x 12 W ou 1 x 24 W com o 
TDA1510
O circuito tradicional foi retirado de uma revista francesa 
Radio Plans que não mais existe, mas pode ser ainda montado 
pois o CI utilizado ainda pode ser encontrado. A potência de saída 
depende da tensão de alimentação.
Tensão de alimentação: 6 a 18 V
Potência : 2 x 12 W ou 24 W Distorção:0,5%a 15 W
Ganho: 40 dB Resistência de entrada: 15 k ohms
Banda passante: 20 Hz a 20 kHz
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BANCO DE CIRCUITOS – ÁUDIO - 2 NEWTON C. BRAGA
Amplificador de 18 W com o TDA3000
O circuito tradicional foi retirado de uma revista francesa 
Radio Plans que não mais existe, mas pode ser ainda montado 
desde que se encontre o CI, que não é muito comum. A potência 
de saída depende da tensão de alimentação.
Tensão de alimentação: 9 a 32 V
Potência máxima: 15 W
Distorção: 0,2%
Ganho: 40 dB
Resistência de entrada: 120 k ohms
Banda passante: 50 Hz a 20 kHz
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BANCO DE CIRCUITOS – ÁUDIO - 2 NEWTON C. BRAGA
61.Amplificador de 10 W com o TCA940
O circuito tradicional foi retirado de uma revista francesa 
Radio Plans que não mais existe, mas pode ser ainda montado 
desde que se encontre o CI, que não é muito comum. A potência 
de saída depende da tensão de alimentação.
Tensão de alimentação: 6 a 24 V
Potência máxima: 10 W
Distorção: 0,3 % a 1 kHz
Resistência de entrada: 5 M ohms
Banda passante: 40 Hz a 20 kHz
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BANCO DE CIRCUITOS – ÁUDIO - 2 NEWTON C. BRAGA
62.Amplificador de 10 W com o TDA2870
O circuito tradicional foi retirado de uma revista francesa 
Radio Plans que não mais existe, mas pode ser ainda montado 
desde que se encontre o CI, que não é muito comum. A potência 
de saída depende da tensão de alimentação.
Tensão de alimentação: 5 a 18 V
Potência máxima: 10 W
Distorção: 0,2%
Ganho: 40 dB
Resistência de entrada: 150 k ohms
Banda passante: 50 Hz a 20 kHz
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BANCO DE CIRCUITOS – ÁUDIO - 2 NEWTON C. BRAGA
63.Amplificador de 8 W com o TDA1037
O circuito tradicional foi retirado de uma revista francesa 
Radio Plans que não mais existe, mas pode ser ainda montado 
desde que se encontre o CI, que não é muito comum. A potência 
de saída depende da tensão de alimentação.
Tensão de alimentação: 4 a 28 V
Potência máxima: 8 W
Distorção: 0,2% (total)
Ganho: 40 dB
Resistência de entrada: 5 M ohms
Banda passante: 40 Hz a 20 kHz
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BANCO DE CIRCUITOS – ÁUDIO - 2 NEWTON C. BRAGA
64.Amplificador de 8 W com o LM383
O circuito tradicional foi retirado de uma revista francesa 
Radio Plans que não mais existe, mas pode ser ainda montado 
desde que se encontre o CI, que não é muito comum. A potência 
de saída depende da tensão de alimentação.
Tensão de entrada: 5 a 20 V
Potência máxima: 8 W
Distorção: 0,2% a 1kHz
Ganho: 70 dB a 1 kHz
Resistência de entrada: 150 k ohms
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BANCO DE CIRCUITOS – ÁUDIO - 2 NEWTON C. BRAGA
65.Amplificador de Alta Potência com MOSFET
Este circuito foi obtido numa documentação inglesa de 
1990. O circuito pode ser montado com MOSFETs de potência 
equivalentes. Os transistores do par diferencial de entrada podem 
ser BC558. A fonte deve ser simétrica e a potência é de algumas 
dezenas de watts. A fonte deve fornecer pelo menos 5 A.
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BANCO DE CIRCUITOS – ÁUDIO - 2 NEWTON C. BRAGA
66.Intercomunicador Transistorizado
Este circuito foi obtido numa publicação argentina dos 
anos 1970. Pode ainda ser montado utilizando-se para TR1 um 
BD135 e para TR2 um BD136. O transformador pode ser do tipo 
saída, encontrado em rádios transistorizados antigos. 
Dependendo do transformador, podem ser necessárias alterações 
de valores dos resistores. A fonte tem um transformador com 6 V 
x 250 mA e o retificador pode ser o 1N4002. O capacitor de 50 uF 
pode ser substituído por um de 47 uF e o de 500 uF por um de 
470 uF.
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BANCO DE CIRCUITOS – ÁUDIO - 2 NEWTON C. BRAGA
67.Pré-Amplificador Para Microfone
Este circuito é de uma Nueva Radio Tecnica, revista 
espanhola de 1986. O circuito ainda pode ser montado, pois os 
componentes utilizados são comuns. O circuito foi originalmente 
projetado para excitar um sistema de luzes rítmicas controlado 
pelo som ambiente, mas pode ser empregado em outras 
aplicações como, por exemplo, um Vox. TR1 da fonte pode ser o 
BD136. Os componentes de valores não padronizados podem ser 
aproximados para os valores comuns atuais.
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BANCO DE CIRCUITOS – ÁUDIO - 2 NEWTON C. BRAGA
68.Intercomunicador Transistorizado (3)
 Este circuito foi obtido numa revista antiga da década de 
1970. O circuito ainda pode ser montado com transistores 
modernos. Podemos usar o BC558 para TR1 e TR2, BD136 para 
TR3 e o TIP42 para R4. Os valores dos componentes também 
podem ser alterados para os padronizados mais modernos. O 
circuito funciona com fonte de pelo menos 1 A. O fio de 
interligação das estações deve ter no máximo 20 metros de 
comprimento e não precisa ser blindado. Podem ser usados alto-
falantes de 8 ohms. Componentes de valores não padronizados 
podem ser aproximados para os valores comuns atuais.
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BANCO DE CIRCUITOS – ÁUDIO - 2 NEWTON C. BRAGA
69.Amplificador de Super-Agudos
Encontramos este circuito numa publicação italiana Radio 
Elettronica de maio de 1977. O circuito pode ser facilmente 
montado com transistores BC548. Intercalado entre uma fonte de 
sinal e um amplificador, ele atua como um filtro passa-altas que 
deixa passar apenas os agudos. A alimentação pode ser feita com 
bateria, pois o consumo é muito baixo.
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BANCO DE CIRCUITOS – ÁUDIO - 2 NEWTON C. BRAGA
70.Fuzz
Este circuito foi encontrado numa documentação inglesa 
de 1977. Este circuito é intercalado entre um captador de violão 
ou guitarra para produzir um efeito de distorção. A alimentação 
pode ser feita por bateria, pois o consumo é muito baixo. Os 
cabos de entrada e de saída dos sinais devem ser blindados. O 
capacitor de 500 uF pode ser aproximado para 470 uF. O 
capacitor de acoplamento na entrada é de 100 nF.
 
84
BANCO DE CIRCUITOS – ÁUDIO - 2 NEWTON C. BRAGA
71.Pré-Amplificador Para Microfone (2)
Encontrei este circuito numa publicação argentina dos 
anos 1970. O circuito pode ainda ser montado com facilidade 
bastando usar os equivalentes modernos dos BC109 que são os 
BC549. Já fizemos a substituição ao redesenhar o circuito O 
circuito tem muito baixo consumo e excelente ganho, com um 
sinal capaz de excitar a entrada da maioria dos amplificadores. 
Valores próximos de capacitores e resistores podem ser usadosquando os valores indicados forem de séries que não mais são 
fabricadas. Por exemplo, 4,7 uF em lugar de 
5 uF.
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BANCO DE CIRCUITOS – ÁUDIO - 2 NEWTON C. BRAGA
72.Unidade de Controle de Tom
Encontramos este circuito numa publicação argentina dos 
anos 1970. O circuito pode ser montado facilmente nos nossos 
dias com transistores BC548. Trata-se do circuito ideal para ser 
intercalado entre a entrada de um amplificador e uma fonte de 
sinal. O controle é do tipo Baxandall com potenciômetros de 
graves e agudos. Valores próximos dos componentes indicados 
podem ser usados. O consumo de corrente é muito baixo. 
Podemos usar para VR2 um potenciômetro de 4k7 em lugar do 
original e 2m2 uF para C1. Para C3 e C4 podemos usar 39 nF.
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BANCO DE CIRCUITOS – ÁUDIO - 2 NEWTON C. BRAGA
73.Pré-Amplificador de Uso Geral
Este circuito foi obtido numa documentação inglesa de 
1982. Este circuito possui três redes de equalização externas que 
são usadas conforme a fonte de sinal. Os transistores podem ser 
os BC549. A alimentação pode ser feita com tensões de 9 a 15 V. 
O consumo é muito baixo. Os cabos de entrada e de saída de 
sinal devem ser blindados.
87
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74.Pré-Amplificador Para Microfone (2)
Este circuito foi obtido numa revista Modern Electronics de 
1990, mas ainda é atual e útil. Ele aumenta a intensidade do sinal 
de um microfone de baixa impedância possibilitando seu uso com 
amplificadores de baixa sensibilidade. A alimentação de 9 V pode 
ser feita por bateria, já que o consumo do circuito é muito baixo. 
Os operacionais podem ser do tipo 741.
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75.Amplificador Para Cabeça Magnética
Este circuito foi obtido na publicação 101 Electronics 
Projects de 1979. O circuito pode ser montado facilmente, pois 
todos os componentes são comuns. Este circuito pode ser usado 
com mecanismos de fita cassete para recuperar seus sinais para 
outras mídias, por exemplo, gravação em CD. O circuito pode ser 
alimentado por duas baterias de 9 V ou fonte até 15 + 15 V de 
baixa corrente, pois apresenta baixo consumo. O operacional é o 
741. 
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76.Pedal de Distorção
Este circuito foi encontrado num Electronics Experimenters 
Handbook de 1983, mas pode ser montado com facilidade, pois 
os circuitos integrados utilizados são equivalentes aos 741. A 
alimentação precisa ser simétrica e como o consumo é baixo pode 
ser formada por duas baterias de 9 V. Este circuito é intercalado 
entre a guitarra e a entrada do amplificador. A numeração dos 
pinos é para o 4136. Os cabos de entrada e de saída de sinais 
devem ser blindados. R2 pode ser de 22k e R7 de 470k.
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BANCO DE CIRCUITOS – ÁUDIO - 2 NEWTON C. BRAGA
 
91
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77.Expansor Estéreo
Este circuito foi encontrado numa publicação italiana de 
1984, mas ainda pode ser montado ainda hoje, pois os 
componentes são comuns. O FET também pode ser o BF245. O 
circuito serve para expandir os sinais de um sistema estéreo para 
quatro canais, combinando as entradas originais duas a duas de 
uma forma a dar um efeito especial. Os cabos de entrada e saída 
de sinal devem ser blindados. A saída dos canais vai à entrada 
dos amplificadores.
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78.Voz de Telefone
Este circuito foi obtido num Electronics Handbook de 1991. 
A publicação não mais existe, mas este circuito ainda pode ser 
montado, pois o circuito integrado é um circuito integrado 741. O 
que este circuito faz é agregar um efeito de distorção que torna a 
voz de quem fala num microfone ligado à entrada, semelhante à 
voz de telefone. O circuito deve ser alimentado por fonte 
simétrica de 9 a 15 V. Os cabos de entrada e de saída de sinal 
devem ser blindados.
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79.Pré-Amplificador Para Guitarra
Este circuito é de uma Nueva Radio Tecnica, revista 
espanhola de 1986 que não mais existe. O circuito ainda pode ser 
montado, pois os componentes utilizados são comuns. O circuito 
possui controle de tom e pode ser alimentado por bateria, pois 
seu consumo é muito baixo. Cabos de entrada e saída de sinais 
devem ser blindados.
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80.Mixer Simples
Este mixer ou misturador de sinais de áudio de 4 entradas 
utiliza um circuito integrado 741 e dois outros amplificadores 
operacionais. As características das entradas são dadas junto ao 
diagrama. A fonte de alimentação dos circuitos integrados deve 
ser simétrica de 6 a 12 V. Os cabos de entrada e de saída de 
sinais de áudio devem ser blindados.
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81.Amplificador de 1,8 W a 2,1 W com o TAA811
O circuito tradicional foi retirado de uma revista francesa 
Radio Plans que não mais existe, mas pode ser ainda montado 
desde que se encontre o CI, que não é muito comum. A potência 
depende do sufixo que pode ser A, B ou C. 
Tensão de alimentação: 6 a 22 V
Potência máxima: 3,3 W
Distorção: 0,2%
Resistência de entrada: 5 M
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82.Mixer Simples
Este circuito foi obtido na publicação 101 Electronics 
Projects de 1979. O circuito pode ser montado facilmente, pois 
todos os componentes são comuns. Com este circuito temos 
quatro entradas de 100 k com um transistor amplificador, que 
pode ser o BC548. A alimentação pode ser feita com tensões de 6 
a 12 V e como o consumo é baixo, pode ser usada bateria. Os 
cabos de entrada de sinais deve ser blindado.
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83.Amplificador de 15 W com o TDA2030
Este circuito foi obtido numa revista Radio Electronics 
americana de abril de 1980. A revista não mais existe, mas o 
circuito pode ser montado com facilidade, uma vez que o circuito 
integrado seja encontrado. O amplificador deve ser alimentado 
por fonte de pelo menos 1,2 A O circuito integrado deve ser 
montado em radiador de calor.
 
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84.Amplificador de 15W
Este circuito foi obtido numa revista Radio Electronics 
americana de abril de 1980. A revista não mais existe, mas o 
circuito pode ser montado com facilidade, uma vez que o circuito 
integrado seja encontrado. Os transistores devem ser dotados de 
bons dissipadores de calor e a fonte deve ter uma corrente de 
pelo menos 2 A. 
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85.Amplificador BTL de 12 W
Este circuito foi obtido numa revista Radio Electronics 
americana de abril de 1980. A revista não mais existe, mas o 
circuito pode ser montado com facilidade, uma vez que o circuito 
integrado seja encontrado. A fonte deve ter uma corrente de pelo 
menos 1,5 A. 
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86.Amplificador de 20 W
Este circuito é de uma Popular Electronics de 1993. A 
revista não mais é impressa, mas o circuito pode ser 
implementado com transistores equivalentes. Sugerimos os 
BC557 para Q1 e Q2, BD136 para Q3. BD135 para Q4, e o par 
TIP41C, TIP42C para R5 e Q5. A fonte deve ter pelo menos 1,5 A. 
Os transistores de saída devem estar em excelentes dissipadores 
de calor.
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87.Pré-Amplificador com Controle de Tom
Este circuito é de uma Popular Electronics de 1993. A 
revista não mais é impressa, mas o circuito pode ser 
implementado com transistores BC557. O circuito inclui um 
controle de graves e agudos do tipo Baxandall e tem excelente 
ganho. Cabos de entrada e saída de áudio devem ser blindados. A 
tensão de alimentação é realmente elevada devido às 
características do circuito, se bem que seu consumo seja muito 
baixo. R12 pode ser de 570k e R15 de 47k. Os capacitores podem 
ser aproximadospara valores padronizados mais comuns.
CIR1857
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88.Amplificador de Alta Potência com MOSFET 
(2)
Este circuito foi obtido numa revista inglesa de 1990. O 
circuito pode ser montado com MOSFETs de potência 
equivalentes. Os transistores do par diferencial de entrada PNP 
podem ser os BC557 e o par NPN os BC547. Para a excitação dos 
MOPSFETs pode ser usado o BD136 (PNP). A fonte deve ser 
simétrica e a potência é de algumas dezenas de watts. Os 
MOSFETs devem ser montados em radiadores de calor 
apropriados.
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89.Pré-Amplificador Para Microfone Dinâmico
Este circuito foi obtido na publicação 101 Electronics 
Projects de 1979. O circuito pode ser montado facilmente 
também com um BC549. Ele serve como amplificador para 
cápsulas e microfones dinâmicos de baixa impedância, de 8 a 600 
ohms, podendo ser alimentado por bateria, já que seu consumo é 
muito baixo.
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90.Gerador de Tons Musicais
Este circuito foi obtido numa documentação inglesa de 
1978. Com ele podemos gerar tons musicais para um circuito de 
chamada ou uma caixinha de música eletrônica. Os tons são 
ajustados nos trimpots e temos uma sequência de até 10 notas, 
que são as saídas do 4017. Os transistores podem ser os BC548 
para uma alimentação de 6 a 9 V e para alimentação maior 
recomendamos usar o BD135 para Q2.
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91.Amplificador de Alta Potência com MOSFET 
(3)
Este circuito foi obtido numa documentação inglesa de 
1990. O circuito pode ser montado com MOSFETs de potência 
equivalentes. Os transistores do par diferencial de entrada podem 
ser BC558. A fonte deve ser simétrica e a potência é de algumas 
dezenas de watts. Os transistores de saída devem ser montados 
em bons radiadores de calor. 
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92.Voz de Computador
Este circuito foi publicado numa revista de 1979, mas pode 
ser ainda montado com facilidade, pois os componentes são 
comuns. 
O oscilador com o 555 ativa de modo intermitente um relé 
fazendo seus contactos vibrarem e assim modulando o som do 
microfone do segundo circuito com o operacional. 
O efeito é um som semelhante a voz de computador para 
quem fala no microfone. 
A tensão de alimentação deve ser de acordo com a tensão 
do reed relé utilizado.
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93.Intercomunicador Push Pull Transistorizado
Este interessante circuito de intercomunicador foi obtido 
de uma publicação argentina dos anos 1970. No original foram 
usados transistores de germânio e os transformadores são do tipo 
encontrado em rádios transistorizados antigos. Podemos alterar 
alguns resistores experimentalmente e aproveitando os 
transformadores driver (T2) e saída (T3) de um rádio, montar o 
circuito com transistores modernos. T1 será um transformador de 
saída. TR1 e TR2 podem ser BC558 e o par TR3, TR4 podem ser 
BD136. Os alto-falantes são de 8 ohms.
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94.Amplificador de 8 W com o TDA2006
Este circuito foi obtido numa revista Radio Electronics 
americana de abril de 1980. A revista não mais existe, mas o 
circuito pode ser montado com facilidade, uma vez que o circuito 
integrado seja encontrado. O amplificador deve ser alimentado 
por fonte simétrica de 12 V com pelo menos 1 A. O circuito 
integrado deve ser montado em radiador de calor.
 
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95.Amplificador Para Rádios Experimentais
Este circuito foi obtido numa revista inglesa de 1974. O 
circuito pode ser montado com facilidade com transistores BC548. 
A saída é para fone de cristal ou piezoelétrico. O circuito é 
alimentado por bateria de 9 V e tem um consumo muito baixo. 
VR1, potenciômetro de volume pode ter valores entre 10k e 100k 
conforme a impedância de saída do circuito excitador.
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BANCO DE CIRCUITOS – ÁUDIO - 2 NEWTON C. BRAGA
96.Amplificador LM380
 Na figura mostramos uma aplicação típica do amplificador 
LM380, amplificador de áudio de baixa potência. A alimentação 
deve ser feita com pilhas ou fonte, já que o consumo não 
recomenda o uso de baterias pequenas. O circuito pode ser usado 
em receptores experimentais, seguidores e sinais e 
intercomunicadores.
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97.Pré-Amplificador com Três Impedâncias
Este amplificador separador foi encontrado numa 
publicação argentina dos anos 1970. Trata-se de um adaptador 
de impedância que possui uma elevada impedância de entrada e 
três impedâncias de saída selecionadas por uma chave. O circuito 
tem um consumo muito baixo e pode ser montado com o BC549. 
Os cabos de entrada e saída de sinais devem ser blindados.
H – 100 mV a 600 ohms
M – 20 mV a 200 ohms
L – 3,1 mV a 180 ohms
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98.Pré-amplificador com Três Entradas
Este circuito foi encontrado na revista italiana Radio 
Elettronica de setembro de 1977. Ele consiste num pré-
amplificador com três tipos de entrada, conforme o tipo de 
entrada. O circuito influi ainda um controle de tom e deve ser 
alimentado por uma fonte simétrica ou duas baterias de 9 V. 
Todos os componentes usados ainda são comuns.
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99.Fuzz (2)
 Encontramos este circuito numa documentação inglesa de 
1975, mas pode ser montado com facilidade pois todos os 
componentes são comuns. A fonte deve ser simétrica, formada 
por duas baterias de 9 V. Os cabos de entrada e saída de sinal 
devem ser blindados. O circuito desse pedal de efeitos é 
intercalado entre a guitarra ou violão e a entrada do amplificador. 
VR1 pode ser de 4M7 e VR2 de 470k, que são valores 
padronizados atuais.
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BANCO DE CIRCUITOS – ÁUDIO - 2 NEWTON C. BRAGA
Anexos
A seguir, alguns artigos de interesse para quem monta 
circuitos de áudio.
Capacitores em Áudio
Para muitos pode não haver diferença alguma entre um 
capacitor que seja usado num amplificador de áudio de alta 
qualidade e uma outra aplicação qualquer, como uma fonte de 
alimentação, inversor, etc. No entanto, não é isso que ocorre. 
Para aplicações em áudio a qualidade de um capacitor influi no 
desempenho e ouvidos sensíveis podem detectar isso. É 
justamente deste assunto que trataremos neste artigo.
Capacitores são capacitores, dirão os leitores, e uma vez 
que tenham a capacitância adequada e propriedades básicas que 
permitam que eles trabalhem em circuitos de áudio, não temos 
que nos preocupar com mais nada.
No entanto não é isso o que ocorre, como demonstra o 
fabricante inglês de capacitores ClarityCap da Inglaterra. 
Pequenas diferenças em características que nem sempre são 
levadas em conta num projeto podem significar uma boa 
qualidade de som ou problemas que podem ser acusados pelos 
ouvidos mais sensíveis. 
Mas, que tipo de problemas podem ser causados por um 
capacitor que não tenha as características adequadas para uma 
aplicação específica, por exemplo, em áudio, onde distorções 
podem alterar a qualidade da reprodução?
O capacitor ideal
O capacitor ideal apresenta apenas uma capacitância, não 
tendo nenhum elemento parasita que possa afetar o circuito tanto 
eletricamente como mecanicamente. Mas não é isso o que ocorre 
na prática.
116
BANCO DE CIRCUITOS – ÁUDIO - 2 NEWTON C. BRAGA
Um capacitor real possui uma resistência associada em 
série (ESR) e também uma indutância, comportando-se como um 
circuito RLC, mostrado na figura 1.
Na prática sabemos que a ESR de um capacitor deve ser a 
menor possível em qualqueraplicação, assim como a indutância. 
Esses dois elementos são basicamente causados pela resistência 
dos terminais e pela própria construção física do componente que 
agrega indutância.
Além disso, temos problemas mecânicos a serem 
considerados. Quando uma tensão é aplicada a um capacitor, 
independentemente da natureza do dielétrico ocorre uma 
pequena deformação mecânica. Essa deformação ocorre do fato 
de que na carga, as armaduras do capacitor se atraem, 
aparecendo uma força de compressão e na descarga, essa força 
de atração diminui ocorrendo uma descompressão. Se o sinal for 
alternado isso significa que o dielétrico entra em vibração e com 
isso o capacitor também. Na figura 2 mostramos a oscilação 
amortecida que ocorre num capacitor quando ele recebe um pulso 
de tensão.
117
BANCO DE CIRCUITOS – ÁUDIO - 2 NEWTON C. BRAGA
Essa vibração significa tanto a presença de uma 
impedância adicional ao circuito como num efeito muito mais 
grave para aplicações em áudio: o capacitor tem uma freqüência 
de ressonância que tende a fazê-lo vibrar mais numa 
determinada freqüência. Na prática, verifica-se que os 
capacitores comuns tendem a ressonar em freqüências ente 5 
kHz e 25 kHz, o que está justamente dentro da faixa de áudio.
Isso significa que, recebendo sinais que estejam nesta 
faixa, o capacitor pode ter uma impedância mais elevada para 
eles, se comportando como um elemento adicional de circuito 
capaz de afetar a qualidade do sinal. Em outras palavras, 
afetando a curva de resposta do circuito, conforme mostra a 
figura 3.
118
BANCO DE CIRCUITOS – ÁUDIO - 2 NEWTON C. BRAGA
 Uma pesquisa feita na Inglaterra, na Universidade de 
Salford que é conhecida pela sua excelência nos estudos de 
acústica mostra que as pessoas podem facilmente detectar as 
diferenças que ocorrem na reprodução de um amplificador que 
use capacitores que não estejam projetados pela reduzir os 
efeitos tanto da ESR e indutâncias parasitas como da ressonância 
mecânica.
Para aplicações em áudio, concluímos então, que não 
basta que um capacitor tenha uma baixa ESR e indutância 
associada. É preciso mais. Devem ser utilizadas tecnologias que 
também reduzam a ressonância mecânica que pode causar 
oscilações do componente com os sinais alternados com maior 
amplitude numa determinada freqüência.
Existem diversas empresas que são especializadas neste 
tecnologia que estão desenvolvendo produtos específicos para 
este tipo de aplicação. Para um bom projeto de áudio, nas 
posições críticas do circuito, devem ser utilizados capacitores com 
características próprias que não afetem o sinal de áudio.
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BANCO DE CIRCUITOS – ÁUDIO - 2 NEWTON C. BRAGA
AMPLIFICADORES OPERACIONAIS EM ÁUDIO 
Os amplificadores operacionais encontrados nos aparelhos 
de som são diferentes? De que modo estes amplificadores influem 
no desempenho desses equipamentos? Como fazer a substituição 
destes amplificadores garantindo que a qualidade do som seja 
mantida, ou até mesmo melhorada? Estas perguntas cujas 
respostas são importantes tanto para o audiófilo como para o 
técnico, serão respondidas ao longo deste artigo.
Os amplificadores operacionais comuns também são 
usados em muitos projetos de equipamentos de som trabalhando 
como pré-amplificadores, e em algumas outras funções que 
envolvem o processamento de sinais de áudio de pequena 
intensidade.
Os primeiros amplificadores operacionais disponíveis, pelas 
suas características, não eram o que podemos chamar de 
componentes ideais para aplicações em áudio, por causa da 
distorção e do ruído que introduziam.
Com o tempo, entretanto, novos tipos e tecnologias foram 
desenvolvidos, e passamos hoje a contar com uma boa 
quantidade de amplificadores operacionais que podem trabalhar 
com excelente desempenho nos circuitos de áudio.
No entanto, é preciso ter cuidado! Milhares de tipos 
diferentes de amplificadores operacionais foram criados e suas 
características divergem tanto em direção a aplicações que nada 
tem a ver com áudio, como em relação aos tipos de configurações 
que são integradas.
Assim, se o leitor não tiver cuidado, poderá escolher um 
amplificador operacional que, mesmo sendo moderno, não possua 
as características ideais para a operação com sinais de áudio, e 
isso pode resultar num sistema de som de má qualidade.
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BANCO DE CIRCUITOS – ÁUDIO - 2 NEWTON C. BRAGA
AS CARACTERÍSTICAS QUE DEVEM SER OBSERVADAS
Os amplificadores operacionais possuem características 
diferentes quando operam em determinadas condições, mesmo 
sendo em princípio indicados como "equivalentes".
Assim, um ponto importante para aplicações em áudio é 
dado pelas diferentes tendências que os amplificadores 
operacionais têm para entrar em oscilação. Os mais rápidos 
tendem a oscilar de modo indevido com maior facilidade do que 
os mais lentos, afetando um sinal de áudio.
O que vai influir muito no uso de amplificadores mais 
rápidos em substituição aos mais lentos numa aplicação, é o 
layout do aparelho. Trilhas indevidas que não causam problemas 
com um tipo de amplificador operacional podem ser motivo de 
oscilações com outros.
Tudo isso significa que existem alguns amplificadores 
operacionais que são mais indicados para aplicações em áudio do 
que outros, e mesmo dentre os amplificadores operacionais 
comuns, uns são melhores para algumas funções do que outros.
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BANCO DE CIRCUITOS – ÁUDIO - 2 NEWTON C. BRAGA
Os amplificadores operacionais com transistores bipolares 
como o LT028, OP-27 e o OP-37, por exemplo, são melhores para 
aplicações como pré-amplificadores onde existe o problema do 
ruído. Esse tipo de componente também é indicado para ser 
usado com fontes de sinal de baixa impedância.
Por outro lado, os amplificadores com FETs como o 
OPA604 que tem alta taxa de crescimento, faixa de frequências 
mais larga e corrente de entrada muito baixa, são indicados para 
aplicações de alta impedância.
Na lista abaixo damos alguns amplificadores operacionais 
indicados para aplicações em áudio.
Simples:
AD845
AD847
NE5534
OP-27
LT115
AD811
HA5112
LT1028
AD744
SSM2016
Duplos:
AD842
AD827
NE5535
NE5532
LM833
AD712
OPA2604
OP249
É preciso tomar cuidado, pois alguns fabricantes fornecem 
os mesmos amplificadores apenas alterando os prefixos. A Texas 
Instruments, por exemplo, fornece circuitos equivalentes à 
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BANCO DE CIRCUITOS – ÁUDIO - 2 NEWTON C. BRAGA
Signetics apenas trocando o prefixo NE por TI. Isso significa que 
o TI5532N é o mesmo que o NE5532J.
Outros fabricantes fazem o mesmo, devendo o técnico 
apenas lembrar quem usa cada prefixo.
Prefixo Fábrica
 AD Analog Devices
 OPA Burr Brown
 LT Linear Technology
 MC Motorola
 LF/LM National Semiconductor
 TL Texas Instruments
 SE/LE Signetics
 µA Fairchild
 OP PMI
 MARCAÇÕES DE FÁBRICA
 Um problema que dá muitas dores de cabeça a técnicos 
reparadores de equipamentos eletrônicos, incluindo 
equipamentos de áudio, é a chamada marcação de fábrica.
Muitos fabricantes utilizam componentes absolutamente 
comuns em seus equipamentos como, por exemplo, circuitos 
integrados e transistores, que podem ser encontrados em 
qualquer loja de componentes.
No entanto, para proteger seu projeto ou ainda para forçar 
os clientes a procurarem somente as oficinas autorizadas, eles 
123
BANCO DE CIRCUITOS – ÁUDIO - 2 NEWTON C. BRAGA
mudam a marcação destes componentes, colocando uma 
marcação própria.
É comum termos transistores marcados como TPX-214-AZ 
que no fundo nada mais são do que BC548 remarcados!
Da mesma forma, um fabricante pode trocar a marcação 
de um circuito integrado 555 ou 741 por algo como TMX-567-2Z 
ou coisas piores como 1-345-654-876, que maisparece um 
número telefônico.
Sem o esquema do fabricante ou sem a possibilidade de 
saber exatamente o que é aquele componente, qualquer tentativa 
de reparação de um equipamento se torna impossível, obrigando 
à procura da oficina autorizada.
Felizmente, em boa parte dos casos, analisando o circuito 
em que o componente se encontra (função e configuração), o que 
pode dar algum trabalho, o técnico consegue descobrir a função 
do componente com marcação estranha e com isso poderá tentar 
experimentar um equivalente.
Recentemente presenciamos isso com um regulador de 
tensão de 5 V, que pôde ser substituído com sucesso por um 
7805, mesmo estando com uma marcação que não era 
encontrada em nenhum manual técnico.
Nós mesmos, na redação da Revista Saber Eletrônica, 
recebemos com muita frequência cartas de leitores desesperados 
que desejam saber o que é um "TXP-345-XZR-123", ou coisa 
parecida, o que é tão impossível para nós como para o técnico 
que pretende reparar o aparelho em que a peça se encontra.
124
BANCO DE CIRCUITOS – ÁUDIO - 2 NEWTON C. BRAGA
O que muitos fabricantes não percebem é que esta 
prática, ao mesmo tempo em que os protege da cópia do projeto 
e obriga os usuários a procurarem a oficina autorizada em caso 
de defeito, tem seus efeitos negativos: muitos técnicos são 
consultados pelos seus clientes antes de comprar determinados 
equipamentos, confiando na sua indicação.
Nenhum profissional vai indicar ao cliente um equipamento 
que tenha componentes que ele não conhece e sabe que seria 
impossível de conseguir em caso de necessidade. Preferirá antes 
indicar aquele equipamento que ele sabe como funciona (tem o 
circuito aberto) e usa componentes com os quais ele está 
familiarizado e, portanto poderá reparar em caso de necessidade.
CONCLUSÃO
Existem equipamentos com componentes comuns e 
componentes especiais. Nos equipamentos de som os 
amplificadores operacionais comuns podem estar presentes e são 
de tipos absolutamente normais que podem ser encontrados com 
facilidade.
Da mesma forma existem equipamentos com 
componentes cuja marcação é trocada, adotando-se um código 
de fábrica que pode confundir os técnicos.
Frequentemente os componentes com marcações 
esquisitas nada mais são do que componentes que o técnico usa 
no seu dia-a-dia. No entanto, nesses casos, a grande dificuldade 
está em saber qual é o componente que pode ser usado em sua 
substituição.
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BANCO DE CIRCUITOS – ÁUDIO - 2 NEWTON C. BRAGA
POTÊNCIA DE AMPLIFICADORES (PMPO, RMS, 
Pico, DIN, etc.)
A saída que fabricantes de equipamentos de áudio 
encontram para dizer que seus produtos são melhores, é indicar 
por valores cada vez maiores suas potências. Uma forma não 
muito ética, se bem que não seja tecnicamente incorreta, é dar 
as indicações em valores PMPO, que levam a números maiores. 
Como entender as especificações é o assunto deste artigo.
Potência é quantidade de energia por unidade de tempo. 
Para o caso da energia acústica, tal como a energia elétrica, 
podemos usar como unidade de potência o watt, que corresponde 
a uma quantidade de energia de 1 joule por segundo.
Tudo seria muito simples de calcular se a energia de um 
amplificador viesse de forma contínua, ou seja, sem variações.
Assim, para saber a potência que um amplificador produz 
seria suficiente multiplicar a intensidade do sinal pelo tempo em 
que ele se mantém, no caso, 1 segundo, conforme mostra a 
figura 1.
Em termos práticos, isso equivaleria à área delimitada no 
gráfico da mesma figura.
126
BANCO DE CIRCUITOS – ÁUDIO - 2 NEWTON C. BRAGA
No entanto, na prática, os sinais fornecidos por um 
amplificador a um alto-falante não correspondem a uma corrente 
contínua, mas variam continuamente de intensidade.
Assim, se este sinal variar, como ilustra a figura 2, a 
quantidade de energia envolvida no processo terá um valor médio 
que estará entre os pontos de máximo e mínimo.
127
BANCO DE CIRCUITOS – ÁUDIO - 2 NEWTON C. BRAGA
Esta quantidade de energia equivalerá à área delimitada 
pela curva que corresponde ao sinal. Em termos práticos, 
podemos dizer que a área correspondente a esta média é a 
mesma que um sinal contínuo de determinada intensidade teria 
para envolver a mesma quantidade de energia por unidade de 
tempo.
Esse valor é denominado R.M.S. ou Root Mean Square 
(Valor Médio Quadrático), correspondendo à intensidade que 
deveria ter o sinal, se ele fosse contínuo, para produzir a mesma 
quantidade de energia do sinal que varia.
Para um sinal senoidal, por exemplo, este valor 
corresponde a 70,7% do valor máximo ou valor de pico, de 
acordo com a figura 3.
Observe, então, que o valor R.M.S. corresponde à potência 
real de um amplificador, já que ele indica a quantidade de 
energia que realmente é aplicada a um sistema de alto-falantes 
para ser convertida em som.
No entanto, existem outras maneiras de se especificar a 
potência de um amplificador.
Um sinal de áudio varia constantemente de intensidade e 
de forma muito rápida, oscilando entre máximos e mínimos.
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BANCO DE CIRCUITOS – ÁUDIO - 2 NEWTON C. BRAGA
Existem, portanto, instantes em que a intensidade do sinal 
é muito alta, os chamados "picos" em que a potência aplicada ao 
sistema de alto-falantes é muito maior.
Para um sinal de áudio senoidal estes picos podem ter 
1,42 (raiz quadrada de 2) vezes a potência RMS, o que resulta 
num valor muito maior.
Isso significa que um amplificador de 100 watts RMS pode 
perfeitamente ser vendido como um equipamento que tem uma 
potência "de pico" de 140 watts.
Outra forma, que pode ser aproveitada pelos fabricantes 
desejosos de vencer a concorrência com números grandes e não 
com qualidade, é partir da idéia de que um sinal senoidal 
reproduzido por um amplificador tem picos de máximos e 
também de mínimos, conforme mostra a figura 4.
Isso leva à possibilidade de se indicar a potência pico-a-
pico, que resulta num número 2,8 vezes maior do que a potência 
RMS. Em outras palavras, o mesmo amplificador de apenas 100 
watts RMS tem sua potência "esticada" para 280 watts pico-a-
pico (pp)!
Mas, a coisa vai mais longe.
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Os sinais musicais não são senoidais e podem ocorrer 
picos de grande intensidade que duram frações muito pequenas 
dos ciclos, o que pode ser visto na figura 5.
Se integrados ao sinal de modo que sua energia seja 
somada à fornecida pelo amplificador, eles pouco significam, 
conforme vemos na figura 6, pois a área delimitada é muito 
pequena.
No entanto, por uma fração muito pequena de tempo, sua 
intensidade pode subir 4 ou 5 vezes o valor RMS do sinal. Em 
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outras palavras, por um tempo imperceptível temos na saída do 
amplificador uma potência muito elevada, de 4 a 5 vezes a 
potência RMS.
Essa potência é chamada de PMPO (Peak Music Power ou 
Potência Musical de Pico) e pode mais uma vez fazer crescer os 
valores dados aos amplificadores comerciais.
Nos casos típicos esse valor significa 4 vezes a potência 
RMS, o que faz com que o nosso amplificador de 100 watts seja 
vendido como de 400 Watts PMPO!
DIN POWER
Uma especificação de potência não muito usada, é a 
definida pela norma DIN 45000. 
O que acontece é que para equipamentos de uso 
doméstico existem três maneiras de se medir a potência: 
potência contínua, potência de pico e faixa de potência.
Para essa norma o que se faz é ligar resistências ôhmicas 
na entrada e na saída do amplificador, e aplicando um sinal de 1 
kHz na entrada por pelo menos 10 minutos, com uma saída que 
não exceda em 1% de THD (Distorção Harmônica Total), mede-se 
a potência contínua. Do valor obtido, calcula-se a potência de 
pico.
A faixa de potênciaé definida como aquela em que 
metade da potência contínua máxima pode ser obtida.
CONCLUSÃO
Não se compra um amplificador ou qualquer equipamento 
de áudio somente pela potência. A potência dá a intensidade ou 
volume máximo do sinal, o que nem sempre se usa. 
É comum a compra de amplificadores de 100 ou 200 W 
rms para uso em pequenos ambientes em que nunca se abre o 
volume ao ponto de se obter mais do que uns 5 ou 10 W (um 
amplificador de menor potência, mas com mais qualidade seria 
melhor!).
A qualidade de um equipamento de som é dada por outros 
fatores como, por exemplo, a curva de resposta, a distorção 
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harmônica total (THD), o fator de amortecimento, que 
determinam a fidelidade com que o som é reproduzido.
Não adianta colocar centenas de watts num ambiente de 
som distorcido que se torna desagradável aos nossos ouvidos, 
coisa comum em nossos dias.
Lembre-se que os amplificadores têm maior taxa de 
distorção nas potências mais elevadas. Assim, comprar um 
amplificador com uma potência um pouco maior do que a 
necessitada para não precisarmos usá-lo com o volume todo 
aberto, é uma garantia de que teremos excelente qualidade de 
som.
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