Logo Passei Direto
Material
Study with thousands of resources!

Text Material Preview

45
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Atividade 1
Pretende-se com esta atividade que 
os estudantes percebam que é possível 
deduzir regras com base na observação 
das regularidades existentes.
Atividade 2
É importante insistir que, embora as 
regras sejam convenções, a maioria de-
las nasce das regularidades do uso. Daí 
a importância da observação do que é 
regular no uso da língua.
Atividade 3
Explicar aos estudantes que a letra 
h inicial é mantida hoje em dia em ra-
zão da etimologia de algumas palavras 
(por exemplo, hoje, que provém da for-
ma latina hodie); há também casos em 
que ela permaneceu em razão da tradi-
ção escrita de nosso idioma (por exem-
plo, Bahia, estado do Nordeste brasilei-
ro). Além disso, a letra h é utilizada nos 
dígrafos ch, lh e nh para indicar a mo-
dificação dos sons representados pelas 
letras c, l e n. É comum também o seu 
uso, sem valor fonético, em interjeições 
como Oh!, Hein?, Ahn?, etc.
Atividade 5
É fundamental que os estudantes 
reflitam sobre a importância de um re-
gistro que possa ser decodificado por 
todos os falantes de uma língua. A não 
existência de uma ortografia oficial po-
de levar a situações de escrita em que 
as pessoas não consigam se comuni-
car, pois poderiam utilizar registros es-
critos muito diferentes. Vale lembrar 
que a ortografia oficial é exigida em 
muitas situações: textos acadêmicos, 
científicos, documentos oficiais, tex-
tos jornalísticos, trabalhos escolares, 
etc. Por isso, é preciso apropriar-se da 
escrita oficial das palavras e conhecer 
por que ocorrem também as variações 
de escrita.
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido
O alfabeto oficial da língua portuguesa que deve ser utilizado na escrita tem 26 letras: a, b, c, d, e, f, g, 
h, i, j, k, l, m, n, o, p, q, r, s, t, u, v, w, x, y, z.
Juntos, vamos observar a escrita de palavras e tentar concluir que regras podem estar presentes na 
escrita dessas palavras. 
A ortografia é um conjunto de regras que orientam como as palavras devem ser escritas. As atividades 
propostas a seguir vão desafiá-lo a perceber algumas dessas regras.
 1 Observando regularidades que ocorrem na escrita, é possível deduzir algumas regras. Por exemplo, 
observe como o som /ã/ é grafado nas palavras reproduzidas abaixo.
maçã antes órfã romãzeira
enquanto campo bamba ambos
 a) Quais palavras começam com ã? 
 b) De que formas a vogal nasal pode ser escrita? ã, an ou am
 c) Quando usamos a escrita com m na nasalização? Antes de p e b.
 d) Que regras podemos deduzir dessas escritas? 
 2 Há regras ortográficas que determinam como deve ser feita a separação das sílabas de uma palavra, 
por exemplo, no fim de uma linha. 
Leiam juntos as palavras e separem as sílabas delas no caderno. Em seguida, comparem como cada um 
fez a separação. Ao final, procurem elaborar algumas regras para as separações feitas. 
Que regra podemos elaborar para cada conjunto de palavras?
 a) pneumático; psicologia; gnomo
 b) adolescente; descer; consciente
 c) carro; assunto; prorrogar 
 3 Leia em voz alta as palavras e observe: ao pronunciá-las, a letra h assume que valor sonoro?
d.Sugestões: 1a. Não há palavra que 
comece com ã. 1b. A vogal nasal 
pode ser grafada de três formas: ã, 
an ou am. 1c. A escrita com m só 
ocorre antes do p e do b.
Consoante inicial não seguida de vogal permanece na sílaba.
O sc no interior da palavra se biparte, ficando o s em uma sílaba e o c na seguinte.
As letras rr e ss se separam, ficando uma em cada sílaba.
A letra h não tem 
valor sonoro próprio; 
portanto, não 
corresponde a um 
fonema.
 4 Desafio! Em dupla. Nas frases a seguir indicamos duas formas de algumas palavras: como são faladas 
por alguns usuários no dia a dia e como devem ser escritas segundo a norma ortográfica. Copiem no 
caderno apenas a forma que segue a norma ortográfica. Ganhará a dupla que primeiro terminar a lista 
completa de palavras escritas de acordo com a norma ortográfica. 
Dica: em caso de dúvida, consultem um dicionário.
 a) A sua teimosia foi o grande empecilho/impecilho. 
 b) A cabeleireira/cabelereira fez uma excelente recuperação dos fios de seu cabelo. 
 c) Se vejo uma largatixa/lagartixa, pulo para cima da mesa. 
 d) Passou mal depois de ter comido uma salchicha/salsicha estragada: teve uma desinteria/disenteria. 
 e) Era a primeira vez que comia uma sopa de carangueijos/caranguejos. 
 f) Para impressionar os convidados, tentou equilibrar a bandeja/bandeija. 
 g) Carlinhos não parou de tussir/tossir. 
 h) Sabrina admitiu/adimitiu que precisou consultar um advogado/adevogado.
 i) Com a brincadeira, deixou o pão cair bem do lado com mantega/manteiga. 
 5 Em grupo. Converse com os colegas: É importante que as palavras da língua tenham uma ortografia 
oficial, isto é, uma escrita-padrão? Por quê? Ao final da conversa, procurem fazer um registro coletivo. 
Aceite as respostas dos estudantes desde que argumentadas, mas é importante salientar a importância de um 
registro que possa ser decodificado por todos os falantes de uma língua. Além disso, a ortografia oficial é exigida em 
muitas situações, como textos acadêmicos, documentos oficiais, textos jornalísticos, trabalhos escolares, etc.
haver humildade hóstia hidrogênio
hoje chave rebanho malha
empecilho
cabeleireira
lagartixa
salsicha; disenteriacaranguejos
bandeja
tossir
 admitiu; advogado
manteiga
Nenhuma.
45
022-051_Telaris6_LP_LE_MPU_U01_PNLD24.indd 45022-051_Telaris6_LP_LE_MPU_U01_PNLD24.indd 45 07/08/2022 17:0107/08/2022 17:01
46
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
Conhecimento e ação
Habilidades da BNCC:
EF69LP55, EF69LP32, EF67LP21, 
EF67LP23, EF67LP24
Esta seção busca desenvolver a com-
petência geral 9 e as competências es-
pecíficas de Língua Portuguesa 1 e 4.
Preparação 
Sugere-se que o momento seja 
aproveitado para conversar com os es-
tudantes sobre a importância de se es-
tudar a língua portuguesa no Brasil.
Para tornar essa conversa mais dinâ-
mica e enriquecedora, sugere-se uma 
visita guiada à sala de informática, pa-
ra dar acesso aos estudantes à leitura e 
às atividades propostas no divertido ca-
derno preparado pela equipe pedagógi-
ca do Museu da Língua Portuguesa, in-
titulado MENAS o certo do errado, o er-
rado do certo. O estranhamento que o 
título provoca cresce na leitura do poe-
ma que o acompanha “Vícios na fala”, 
de Oswald de Andrade: 
Para dizerem milho, dizem mio/ Pa-
ra melhor dizem mió/Para pior dizem 
pió/ (...) 
A leitura de cada uma das telas (pá-
ginas) desse caderno digital (que pode 
ser baixado e impresso) é uma forma di-
vertida e ágil de motivar os estudantes 
a refletir sobre a riqueza da língua por-
tuguesa falada no Brasil que nos per-
mite utilizar diferentes variantes depen-
dendo da pessoa a quem nos dirigimos 
ou do ambiente em que estamos. De-
pois de vencerem todos os desafios pro-
postos, os estudantes vão concluir que 
usar bem nossa língua é saber esco-
lher a variedade mais adequada à situ-
ação em que a comunicação acontece. 
Disponível em: https://www.museuda 
linguaportuguesa.org.br/wp-content/
uploads/2017/09/menas.pdf (acesso 
em: 15 abr. 2022).
Realização 
É necessário orientar os estudantes 
na organização dos grupos para que 
essa atividade de pesquisa de cam-
po alcance o objetivo de desenvolver 
a habilidade de selecionar as informa-
ções e dados, avaliando sua qualidade 
e utilidade para posteriormente organi-
zá-las esquematicamente, com a ajuda 
do professor, em listas de semelhanças 
e diferenças de uso (EF69LP32).
1. Auxilie na formação dos grupos de 
acordo com a preferência de ca-
da estudante quanto ao campo de 
uso da língua a ser pesquisado. 
2. Estimule uma conversa entre os 
elementos de cada grupo para 
que cheguem, de comum acordo, 
a uma definição sobre qual tele-
jornal (inclusive com definição de 
dia e de hora), qual entrevista (fonte, nomes de en-
trevistador e entrevistado) e em que tipo de reuniãofamiliar (em uma hora de refeição, em uma atividade 
coletiva, em uma comemoração). Auxilie os grupos na 
definição sobre o que observar nos grupos pesquisa-
dos: palavras ou expressões da linguagem mais for-
mal ou mais técnica ou uso de termos mais populares. 
3 e 4. Oriente a produção de cada listagem dos grupos. 
Compartilhamento
1. Sugira que cada participante forneça ao seu gru-
po um ou dois exemplos do que chamou mais aten-
ção no campo pesquisado de forma que, na exposi-
ção feita pelo grupo, todos tenham garantida a sua 
participação, um exercício da habilidade de divulgar 
resultados de pesquisa por meio de apresentação oral 
(EF67LP21).
2. A atividade exercita a habilidade de tomar nota de 
apresentações orais, identificando e hierarquizando as 
informações principais, tendo em vista apoiar a refle-
xão a ser produzida no final (EF67LP24).
3. Espera-se que os estudantes concluam que o melhor 
ou pior uso da língua está diretamente ligado à esco-
lha da variedade mais adequada ou menos adequada 
à situação em que a comunicação acontece.
4. As atividades anteriores exercitam a empatia, o diá-
logo, a resolução de conflitos e a cooperação, mais 
uma oportunidade de desenvolver a competência 
geral 9. 
Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido
açãoConhecimento e
Variedades linguísticas
Existem usos da língua melhores ou piores?
Preparação
 1 Conversem com os colegas: Vocês já presenciaram situações em que alguém é criticado por “falar er-
rado” ou por falar de um jeito diferente? O que pensam sobre isso?
 2 Leiam juntos os trechos abaixo:
Existe um uso da língua que seja melhor ou pior?
Não existe uma forma melhor ou pior de utilizar a língua. O importante é que a forma usada seja adequada 
aos nossos propósitos, à situação em que nos encontramos e ao nosso interlocutor. Deve ser respeitada a di-
versidade linguística e não deve existir o preconceito contra os diferentes falares ou as variedades linguísticas 
existentes no país, pois todos são válidos.
Por que estudar a língua portuguesa do Brasil?
Há variedades que são mais prestigiadas socialmente. Estudá-las é um conhecimento a mais para partici-
parmos de situações comunicativas diversas. Mas não se pode ridicularizar quem não as utiliza. E temos de 
considerar ainda que haverá diferenças marcantes se a língua for empregada oralmente ou por escrito.
Estudar a língua portuguesa do Brasil nos ajuda a conhecer diferentes formas de empregar a língua, em 
diferentes situações. Isso enriquecerá nossa competência comunicativa.
Realização 
Vocês vão observar o uso da língua em três diferentes situações: em um telejornal, em um programa de en-
trevistas e em casa. 
 1 Em grupo, assistam a um telejornal e a um programa de entrevistas na TV e anotem a maneira como 
as palavras são pronunciadas e a forma como a língua é empregada.
 2 Prestem atenção na conversa das pessoas com quem vocês convivem e façam também anotações.
 3 Comparem as formas de empregar a língua de um lugar para outro e nas três situações observadas.
 4 Façam uma lista das diferenças e das semelhanças observadas.
Compartilhamento
 1 Apresentem oralmente à turma o resultado de suas observações. 
 2 Prestem bastante atenção às apresentações dos outros grupos e tomem nota das informações mais impor-
tantes. Essas anotações servirão para embasar os seus argumentos e conclusões ao final das apresentações.
 3 Depois que todos tiverem se apresentado, conversem com os 
colegas e o professor sobre o que observaram, comparando os 
resultados obtidos, e respondam à seguinte questão: É possível 
concluir que há usos melhores ou piores da língua?
 4 Lembrem-se de que devem ouvir com atenção as opiniões dos 
colegas e aguardar a vez de vocês de falar. Respeitem as opiniões 
diferentes das suas.
Tu!
Você!
L
is
a
-B
lu
e
/G
e
tt
y
 I
m
a
g
e
s
NÃO ESCREVA NO LIVRO.
46
022-051_Telaris6_LP_LE_MPU_U01_PNLD24.indd 46022-051_Telaris6_LP_LE_MPU_U01_PNLD24.indd 46 07/08/2022 17:0207/08/2022 17:02
https://www.museudalinguaportuguesa.org.br/wp-content/uploads/2017/09/menas.pdf
https://www.museudalinguaportuguesa.org.br/wp-content/uploads/2017/09/menas.pdf
https://www.museudalinguaportuguesa.org.br/wp-content/uploads/2017/09/menas.pdf
https://www.museudalinguaportuguesa.org.br/wp-content/uploads/2017/09/menas.pdf