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CURSO PRÁTICO- BANDAGEM TERAPÊUTICA NA PRÁTICA CLÍNICA: CONCEITO DE ESTIMULAÇÃO TEGUMENTAR. Facilitadora: Daniele Souza Fisioterapeuta- CREFITO 187769- F Faculdade Santo Antônio Carga horária- 20h Alagoinhas- Ba, 2019 >Inserção proximal – plano mediano da maxila e mandíbula, face profunda da pele. >Inserção distal- túnica mucosa dos lábios. Técnica para estimular a pele sobre o músculo orbicular da boca. Importante na mímica facial , deglutição, pressão intraoral, casos de hipotonias musculares, respiração oral e sialorréia (há necessidade de se juntar as pontas da bandagem). Técnicas básicas de aplicação na face Técnicas básicas de aplicação na face Técnica para estimular a pele do músculo masseter ( importante para paralisia facial, hipotonia muscular, apertamento da mandíbula (bruxismo, mordida tônica, trismo), disfunções da ATM e dor muscular. >Inserção proximal-margem inferior e face medial do arco zigomático. >Inserção distal- face lateral do ramo da mandíbula e seu processo coronóide. Técnicas básicas de aplicação no pescoço. Técnica para estimular a pele sobre o músculo esternocleidooccipitomastoideo (ECOM) e escalenos – para hipotonia muscular (torcicolo congênito e postural), controle da respiração. >Inserção proximal- face lateral do processo mastóide do temporal e metade lateral da linha nucal superior >Inserção distal- face anterior do manúbrio do esterno , face superior do terço medial da clávicula. Técnicas básicas de aplicação no pescoço Escalenos: • Inserção proximal - tubérculos posteriores dos processos transversos das vértebras C3- C7 e anteriores de c3 – c7 . • Inserção distal- margem externa da segunda costela e primeira costela. Técnicas básicas de aplicação no pescoço Técnica para estimular a pele sobre os músculos digástrico anterior e posterior e milo-hióideo- indica-se em disfagia e sialorréia. Milo-hióideo: • Inserção proximal- linha milo-hióidea da mandíbula. • Inserção distal: rafe e corpo do hioide. Digástrico: • Ventre anterior. Inserção proximal- fossa digástrica da mandíbula • Ventre posterior- incisura mastóidea do temporal • Inserção distal: tendão intermédio para o corpo e corno maior do hióide. Técnicas básicas de aplicação no tronco Técnica para estimular a pele sobre as fibras do trapézio superior- indica-se controle de dor postural, pontos gatilhos, melhora do movimento da articulação glenoumeral e indivíduos que utilizam essas fibras musculares sem eficácia de movimento. Técnicas básicas de aplicação no tronco Trapézio superior- Inserção proximal- terço medial da linha nucal superior, protuberência occipital externa, ligamento nucal e processor espinhosos das vétebras c7-t12. Inserção distal- terço lateral da clavícula acrômio e espinha da escápula. Técnicas básicas de aplicação no tronco Serrátil anaterior: • Inserção proximal- faces externas das partes laterais da primeira a oitava costela. • Inserção distal –face anterior da margem medial da escápula. Técnicas básicas de aplicação no tronco Técnicas básicas de aplicação no tronco Técnicas básicas de aplicação no tronco Técnica para estimular a pele sobre as fibras do romboide: para estimulação postural, controle da dor e pontos de gatilhos. Romboide maior e menor – • Menor- ligamento nucal e processos espinhosos das vertebras c7-t1 • Maior- processos espinhosos das vértebras t2- t5. • Inserção distal- margem medial da escápula do nível da espinha ao ângulo inferior. Técnicas básicas de aplicação no tronco Técnica para estimular a pele sore o músculo latíssimo do dorso: para controle de tronco, postura de movimento e em casos de lesões na articulação glenoumeral. Inserção proximal- processos espinhosos das vértebras torácicas inferiores, aponeurose toracolmbar, crista ilíaca e três ou quatro costelas inferiores Inserção distal – assoalho do sulco intertubercular do úmero. Técnicas básicas de aplicação no tronco • Cervical • Torácica • Lombar Técnicas básicas de aplicação no tronco Dor miofascial, tensão muscular, sobrecargas, fadiga, estabilização. Técnicas básicas de aplicação no tronco Técnica para estimular a pele sobre o músculo peitoral maior- indica-se para estimular contração em hipotonia e pós operatório. Peitoral maior: • Inserção proximal- face anterior da metade medial da clavícula, face anterior do esterno, seis cartilagens costais superiores e aponeurose do músculo oblíquo externo do abdome. • Inserção distal –lábio lateral do sulco intertubercular do úmero. Técnicas básicas de aplicação no tronco Técnica para estimular a pele sobre o músculo reto abdominal- indica-se para estimular a contração em casos de posturas e controle da respiração, por exemplo, ou relaxamento em casos de pubalgia. Reto abdominal- • Inserção proximal– sínfise púbica e crista iliaca. • Inserção distal – processo xifóide e da quinta a sétima cartilagens costais. Diafragma Inserção proximal: processo xifóide, fase interna das seis últimas costelas, vétebras lombares. Inserção distal – centro tendíneo do diafrgama. Técnicas básicas de aplicação para o membro superior Técnica para estimular a pele sobre os rotadores laterais do ombro ( infraespinhal e redondo menor)- indica-se para lesões do manquito dos rotadores pós-operatório e instabilidades articulares. Infra-espinhal – Inserção proximal- fossa infra-espinhal da escápula da escápula. Inserção distal: faceta média no tubérculo maior do úmero. Redondo menor: Inserção proximal: parte superior da margem lateral da escápula. Inserção distal: faceta inferior no tubérculo maior do úmero. Técnicas básicas de aplicação para o membro superior Técnicas básicas de aplicação para o membro superior Infra- espinhal Redondo menor Inserção proximal: Terço lateral da clavícula, acrômio e espinha da escápula. Inserção distal: tuberosidade para o músculo deltóide do úmero. Técnicas básicas de aplicação para o membro superior Deltóide- indicado para ombro doloroso e estabilização, além de melhora de performance. Bíceps braquial :indica-se para estimular o relaxamento em casos de espasticidade, lesão do tendão e pós- operatório, nos casos de lesão de plexo braquial e hipotonias musculares, indica-se estimular a contração. Técnicas básicas de aplicação para o membro superior Inserção proximal: processo coracoide da escápula, e tubérculo supragleinodal da escápula. Inserção distal: tuberosidade do rádio e fáscia do antebraço. Tríceps braquial : indica-se essa técnica para relaxar a espasticidade extensora e dor muscular, pode-se estimular a contração em casos de hipotonia e pós –operatório. Técnicas básicas de aplicação para o membro superior Inserção proximal- tubérculo infragleinodal da escápula; face posterior do úmero acima e abaixo do suco do nervo radial. Inserção distal : extremidade proximal do olécrano da ulna e fáscia do antebraço. Técnica para estimular a pele sobre os músculos flexores do punho- indica-se em casos de epicondilite medial e espasticidade flexora, hipotonia muscular. Técnicas básicas de aplicação para o membro superior Técnica para estimular a pele sobre os músculos extensores do punho- indica-se em casos de epicondilite lateral e espasticidade extensora, hipotonia muscular. Técnicas básicas de aplicação para o membro superior Técnica para estimular a pele sobre o extensor e abdutor do polegar- indica-se para tendinite de De Quervain- podendo estimular a abdução do polegar em casos de polegar incluso. Técnicas básicasde aplicação para o membro superior Técnicas básicas de aplicação para o membro inferior Técnica para estimular a pele sobre a articulação do joelho e quadríceps*- indica-se em casos de algias, instabilidade do menisco, hipotonias musculares e pós-operatório. Tensor da fascia lata: Inserção proximal- espnha ilíaca ântero-superior e parte anterior da crista ilíaca. Inserção distal- trato iliotibial que se prende ao côndilo lateral da tíbia; Técnicas básicas de aplicação para o membro inferior Técnica para estimular a pele sobre os músculos glúteos máximo e médio- Indica-se em pós operatório do quadril, estabilidade da coluna lombar e articulação sacroilíaca, controle de marcha e postura, em alguns casos de afecções do joelho. Técnicas básicas de aplicação para o membro inferior Glúteo máximo: Inserção proximal- ilíaco posterior a linha glútea posterior, face dorsal do sacro e coccix e ligamento sacrotuberal Inserção distal- trato iliotibial em direção ao condilo lateral da tibia e tuberosidade glutea do fêmur Glúteo médio- Inserção proximal- face externa do ílio entre as linhas gluteas anterior e posterior. Inserção distal- face lateral do trocanter maior do fêmur. Técnicas básicas de aplicação para o membro inferior Técnicas básicas de aplicação para o membro inferior Técnica para estimular a pele sobre os isquiotibiais- Indica-se lesão muscular, tendinite da pata de ganso, sempre em sentido de relaxamento, em casos de flexão do joelho e quadril (CCA) utiliza-se em sentido da contração. Crianças uma tira, adultos duas tiras. Técnicas básicas de aplicação para o membro inferior >Semitendíneo e semimembranáceo: Inserção proximal- túber isquiático. Inserção distal- face medial da parte superior da tíbia e parte posterior do côndilo medial da tíbia. >Bíceps femoral- Inserção proximal- túber isquiátio e linha áspera e linha supra condilar lateral do fêmur. Inserção distal – lado lateral da cabeça da fíbula, tendão dividido neste local pelo ligamento colateral fibular do joelho. Técnicas básicas de aplicação para o membro inferior Técnicas básicas de aplicação para o membro inferior Técnica para estimular a pele sobre o tríceps sural- Indica-se nas lesões do tendão do calcâneo, lesão muscular, esporão do calcâneo e espasticidade flexora muscular. Gastrocnêmio – côndilo lateral do fêmur, e superior ao côndilo medial; Sóleo – posterior na cabeça da fíbula e em sua face posterior, lateral a tíbia Inserção distal comum- face posterior do calcâneo via tendão do calcâneo. Técnicas básicas de aplicação para o membro inferior Técnicas básicas de aplicação para o membro inferior Técnica para estimular a pele sobre o tibial anteior- indica-se em pé plano, hipotonia muscular, pé equino., para relaxamento em casos de periosteíte. Inserção proximal- côndilo lateral e metade superior da face lateral da tíbia e membrana interóssea Inserção distal- face inferior e medial do cuneiforme medial e base do primeiro metatarsal. Técnicas básicas de aplicação para o membro inferior Técnicas básicas de aplicação para o membro inferior Técnicas básicas de aplicação para o membro inferior Técnica para estimular a pele sobre a articulação do tornozelo- Indica-se em casos de instabilidades pós- trumáticas , hipotonias, prevenção de lesões. Fasceíte plantar Linfática Equimose de bíceps braquial Edema Infrapatelar Entorse de tornozelo A bandagem terapêutica é um recurso complementar à terapia. Importante o conhecimento da anatomo - fisiologia requerida e a avaliação prévia. Insistir na técnica considerada adequada ao seu tratamento é importante, mas perceber quando ela não está surtindo efeitos, é fundamental. Boas práticas!!! CONSIDERAÇÕES FINAIS