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Lagoquilascaríase- Lagochilascaris minor
Classificação:
Reino Animalia
Filo Nematelminthes
Classe Nematoda
Ordem Ascaridida
Família Ascarididae
Gênero Lagoquilascaris
Espécie Lagochilascaris minor
Definições:
· É uma zoonose emergente, que ocorre em felídeos silvestres que, ao eliminarem os ovos em águas de superfícies através das fezes, e o ser humano chegar a ingerir esses ovos, se infectariam com essa parasitose, podendo sofrer graves lesões;
· Agente Etiológico: Lagochilascaris minor, parasito intestinal de felídeos selvagens, da região neotropical;
Morfologia:
· 9 a 15 mm de comprimento;
· Presença de 3 lábios em torno da boca—boca trilabial;
· Ovos arredondados ou ovais, casca espessa, lembra o aspecto de tampa de garrafa;
· Adultos, ovos e formas larvárias geralmente são encontradas nas lesões e na secreção purulenta, que fica saindo das formações nodulosas que a parasitose provoca no homem;
· Essa parasitose vai provocar o surgimento de abcessos pequenos, ou vários abcessos que se juntam para formar um grande abcesso, que vão se abrindo para o exterior ou para regiões do pescoço, mandíbula, etc. Então, o parasita vai formar esses nódulos que vão para o exterior ou para dentro de cavidades e, com isso, o paciente pode ficar eliminando pelo muco catarral ou saliva, as larvas, ovos ou até adultos.
· Lagoquilascaris minor produz lesões granulomatosas crônicas (nódulo, pseudocisto ou abcesso), localizados preferencialmente na região do pescoço (59,7%), na mastoide (35,5%) e ouvido médio (29,0%);
· Esses nódulos se caracterizam como pápulas ou pústulas (endurecido), na pele ou tecido subcutâneo, que cresce lentamente, chegando às regiões vizinhas ou aprofundando-se em trajetos sinuosos podendo se abrir para as vias digestivas superiores ou vias aéreas—nesse caso, o paciente pode exteriorizar a secreção através do muco;
· A pele pode se romper em um ou mais pontos; geralmente esses abcessos são pequenos e vão se interconectando, formando um grande abcesso e, se abrindo em apenas um ponto. Porém, existem casos em que se abrem em mais de um ponto. Através dessa abertura, vai ficar fluindo um líquido/material purulento, que podemos encontrar adultos, larvas ou ovos;
· Pacientes podem eliminar o pus e os parasitos pela boca ou pelas narinas, quando há uma abertura desses nódulos;
· Histologicamente vemos numerosos abcessos interconectados por trajetos sinuosos, abrindo-se na pele ou cavidades. Vemos os tecidos de granulação com células gigantes multinucleadas e faixas densas de tecidos fibrosos, pois vão haver cicatrizações de áreas dentro dos abcessos;
· Abcessos/Lesões podem se localizar também:
· 
· Rinofaringe – 11,3%;
· Pulmão – 9,7%;
· Amígdalas – 4,8%;
· Seios Paranasais – 4,8%;
· 
· Alguns casos com envolvimento de cérebro, cerebelo e base do crânio;
· Esporadicamente nos alvéolos dentários, olhos e trompa de Eustáquio;
· Literatura – casos fatais, porém a letalidade deve ser maior, pois muitos desses casos não chegam ao posto de saúde.
Mecanismo de Infecção Humana- Desconhecido:
Supõe-se:
· Ocorre uma eclosão de ovos em coleções de água. Ou seja, os felídeos, ao eliminarem suas fezes em coleções hídricas, as larvas presentes nas fezes eclodem nesses ambientes e, o homem, ao ingerirem as larvas, principalmente por águas, vão ser contaminados. As larvas vão penetrar na mucosa buco faringiana, na região das amígdalas, ou das trompas de Eustáquio, vão colonizar e viver dentro desses tecidos, se reproduzir posteriormente, aumento o seu número. Em seguida, vai haver um processo de inflamação, produção de pus e, os abcessos acabam de abecedando;
· Colonização invadem territórios adjacentes (mastoide, ouvido médio, nasofaringe, seios da face, etc.);
· Produção de metástases à distância por um processo de auto infestação—as larvas vão migrando para tecidos vizinhos, que seria uma espécie de metástase.
Formas de Infecção:
O Ciclo de Transmissão resumido:
· Hospedeiros Naturais (carnívoros silvestres – felídeos), albergam o parasito no sistema digestivo ou respiratório, eliminando ovos do parasito com as fezes, contaminando o solo;
· Ovos embrionados podem ser ingeridos por outras espécies, como os roedores, que servem como presas desses animais. Posteriormente, irão se formar cistos/formas larvárias encistadas nos músculos dos roedores (funcionando como hospedeiros intermediários);
· Quando os roedores são devorados por esses animais silvestres, carreiam esses cistos, infectando o hospedeiro definitivo, fechando o ciclo—Isso é o que acontece entre os animais;
· Outra forma de infecção, seria a ingestão de carnes mal assadas de animais de caça que contenham os cistos nos seus tecidos;
· Homem, cão e gato, quando infectados, comportam-se como hospedeiros definitivos acidentais, albergando as formas adultas, ovos e larvas do parasito nos seus tecidos da região pescoço e estruturas circunvizinhas, onde são capazes de se reproduzir em ciclos sucessivos (auto- infecção).
Diagnóstico:
· Quando o médico suspeitar que o paciente possa ser portador dessa parasitose, é necessário que o médico faça o Diagnóstico Epidemiológico. Ou seja, a anamnese feita com o paciente deve conter informações de onde ele procede/vive/viveu, ouvir o que o paciente tem a dizer;
· Quando o paciente já possui alguns abcesso e o médico suspeita dessa parasitose, é necessário encaminhá-lo para o laboratório, fazer a coleta do material (secreção que flui pelos abcessos ou podem ser feitas punções dos nódulos quando não estão abecedados) e, fazer o diagnóstico;
· Podem conter vermes adultos, larvas e ovos no pus das lesões.
Tratamento:
· Cambendazol, Levamisole, Dietilcarbamazina, Ivermectina;
· Em lesões fechadas, observar o paciente por período longo.
Profilaxia:
· Não consumir águas de superfícies, em florestas ou próximas delas (ovos ou larvas deixados por fezes de felídeos);
· Uso de filtros para água;
· Não ingerir carnes de caças sem um processo de fervura, assadura ou cozimento adequado.
Epidemiologia:
· Zoonose de região neotropical, com hospedeiros naturais ainda desconhecidos (felídeos silvestres – jaguatirica);
· Casos humanos esporádicos:
· Até 1989 – 62 casos no mundo;
· 46 casos no Brasil: Pará (26), Rondônia (6), Acre (2), Mato Grosso (2). Além disso, casos isolados em MS, GO, SP e PR.
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:
 
 
É
 
uma zoonose emergente, 
que ocorre em felídeos
 
silvestres
 
que, ao eliminarem os ovos em águas 
de 
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e 
o ser humano 
chegar a ingerir esses ovos, se
 
infectariam com essa 
parasitose, podendo sofrer graves lesões;
 
 
A
gente 
Etiológico
: Lagochilascaris minor, parasito
 
intestinal de felídeos selvagens, da região neotropical;
 
M
orfologia:
 
 
9 a 15 mm de comprimento;
 
 
Presen
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—
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trilabial
;
 
 
Ovos arredon
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Adultos, ovos e formas larvárias
 
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pelo muco catarral ou 
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Lagoquilascaríase- Lagochilascaris minor 
Classificação: 
Reino  Animalia 
Filo  Nematelminthes 
Classe  NematodaOrdem  Ascaridida 
Família  Ascarididae 
Gênero  Lagoquilascaris 
Espécie  Lagochilascaris minor 
Definições: 
 É uma zoonose emergente, que ocorre em felídeos silvestres que, ao eliminarem os ovos em águas de 
superfícies através das fezes, e o ser humano chegar a ingerir esses ovos, se infectariam com essa 
parasitose, podendo sofrer graves lesões; 
 Agente Etiológico: Lagochilascaris minor, parasito intestinal de felídeos selvagens, da região neotropical; 
Morfologia: 
 9 a 15 mm de comprimento; 
 Presença de 3 lábios em torno da boca—boca trilabial; 
 Ovos arredondados ou ovais, casca espessa, lembra o aspecto de tampa de garrafa; 
 Adultos, ovos e formas larvárias geralmente são encontradas nas lesões e na secreção purulenta, que fica 
saindo das formações nodulosas que a parasitose provoca no homem; 
 
 Essa parasitose vai provocar o surgimento de abcessos pequenos, ou vários abcessos que se juntam para 
formar um grande abcesso, que vão se abrindo para o exterior ou para regiões do pescoço, mandíbula, 
etc. Então, o parasita vai formar esses nódulos que vão para o exterior ou para dentro de cavidades e, com 
isso, o paciente pode ficar eliminando pelo muco catarral ou saliva, as larvas, ovos ou até adultos.

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