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Radiologia do Sistema Ósseo
Juliana Normando Pinheiro
DESENVOLVIMENTO ÓSSEO
Ossificação endocondral
Matriz cartilaginosa pré-formada 
Maioria dos ossos do esqueleto
Ossificação intramembranosa
Faixas de tecido conectivo
Ossos planos (crânio e pelve)
Células formadoras do osso:
Osteoblastos: sintetizam a matriz óssea
Osteócitos: osteoblastos circundados por matriz mineralizada
Osteoclastos: reabsorção óssea
Crescimento ósseo: Produção predomina
Osso maduro: Produção = Reabsorção (constante remodelação)
ANATOMIA DOS OSSOS LONGOS
Diáfise: 
Cortical: faixa de osso compacto e radiopaco 
Cavidade Medular: envolta pela cortical, radioluscente (1)
Fise: linhas radioluscentes (2) separando metáfise (4) e epífise (5) 
Epífise e metáfise: trabeculações (osso esponjoso)
Fise
Linha epifisária (fise, linha de crescimento)
Responsável pelo crescimento ósseo em comprimento
Translúcida (radioluscente)
Quando aberta indica osso em crescimento
Fechamento varia com o tipo do osso e com a espécie
CUIDADO: não dar diagnóstico de fratura. 
Periósteo
Tecido conjuntivo que recobre o osso com exceção em 
suas regiões articulares
Responsável pelo crescimento ósseo em espessura
Auxilia na reparação do tecido ósseo
Radioluscente
Imagens Radiográficas dos ossos de todas as espécies em: https://vetmed.illinois.edu/imaging_anatomy/index.html
TÉCNICAS RADIOGRÁFICAS
Técnica Radiográfica para Ossos
Mínimo 2 incidências perpendiculares entre si
Projeções padrões: 
Craniocaudal/Dorsopalmar /Dorsoplanta
Mediolateral
Projeções Adicionais: Crânio
Membros: Incluir articulações proximal e distal
Respostas ósseas à lesão
I. Local da lesão
II. Redução da opacidade óssea
III. Aumento da opacidade óssea
IV. Alterações de tamanho e forma
V. Reação periosteal
VI. Lesões agressivas x não agressivas
I. Local da lesão
Periósteo
Córtex
Canal medular
Fise, metáfise, epífise ou diáfise
Articulação
Monostótica ou Poliostótica: envolve 1 osso ou vários
Focal, multifocal ou generalizada
II. Redução da opacidade óssea
Destruição ou reabsorção
Trauma, Doenças metabólicas, Infecção, Neoplasia
Osteopenia: opacidade reduzida
Osteoporose x Osteomalácia
Osteoporose: é a perda da massa óssea (perda do cálcio pelo osso) 
Carência de cálcio
Osso fica frágil (cheio de “buracos”) / fraturas
Osteomalácia: é uma deficiência de mineralização da matriz óssea
Carência de vitamina D que prejudica a deposição de cálcio na matriz
Osso fica mole e deformado 
III. Aumento da opacidade óssea
Mineralização aumentada ou neoformação óssea
Doença, resposta a um trauma ou estresse
Esclerose: opacidade aumentada
Osteopetrose
Ossos tornam-se exageradamente densos, em decorrência de uma deficiência no processo de reabsorção óssea (alteração de função dos osteoclastos).
Aumento de radiopacidade no canal medular
IV. Reação Periosteal
Neoformação óssea
Lisa ou homogênea: fratura consolidada, processos inflamatórios de baixa intensidade, tumores benignos
Laminada (“casca de cebola”): osteomielite, tumor (incomum)
Irregular ou paliçada: osteomielite, osteopatia hipertrófica, tumor (incomum)
Radiada (“sunburst”): tumor maligno, fraturas com mobilidade, osteomielite aguda
Triângulo de Codman: ângulo entre o córtex e o periósteo elevado
 
Lesões Agressivas X Não Agressivas
Como diferenciar?
Reação periosteal
Envolvimento cortical
Zona de transição: lesão e osso normal
Não agressiva: distinta, definida
Agressiva: não distinta, mal definida
Lise óssea
Geográfica: área focal de lise com margens bem definidas (cistos). Menos agressiva.
Mordida de traça: múltiplas áreas de lise de tamanhos variados (tumor e infecção).
Permeativa: áreas focais de osteólise mal definidas. Mais agressiva
Radiografias seriadas 
Agressivas: destruição rápida
FRATURAS
Rompimento da continuidade óssea caracterizada por linhas radiolucentes
Trauma, doença ou esforço repetitivo
Realizar 2 projeções perpendiculares entre si
Incluir articulações proximal e distal em membros
Classificação das fraturas
Cuidado com estruturas normais que podem simular fraturas 
 (forâmen nutrício, fises abertas, ossos sesamóides)
CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS
I. Completa x Incompleta
II. Aberta x Fechada: risco de infecção
III. Simples x Cominutiva
Oblíqua x Transversa x Espiral
IV. Compressão : coluna / animais idosos e com osteoporose
V. Avulsão
Mais comum em animais jovens (ossos ainda em crescimento)
Contração vigorosa do músculo e tendões arranca parte do osso.
VI. Fraturas de Salter-Harris
Fraturas que afetam a cartilagem de crescimento (fise) 
Tipo I: fratura transversa através da fise
Tipo II: fratura através da fise e metáfise, poupando epífise;
Tipo III: fratura através da placa do crescimento e epífise, poupando metáfise;
Tipo IV: fratura atravessa todos os três elementos do osso (fise, metáfise e epífise);
Tipo V: fratura compressiva da placa de crescimento (que resulta em uma diminuição na percepção do espaço entre a epífise e metáfise em raios-X);
Radiografia necessária para:
Confirmar diagnóstico clínico
Demonstrar a posição, a relação e a natureza dos fragmentos ósseos (escolher método de tratamento)
Determinar a idade da fratura
Avaliar o grau de reparo
Consolidação Óssea
Inflamação: hemorragia, coágulo, cascata inflamatória, vascularização, atividade osteoblástica.
Reparação: calo ósseo mole, provisório (tecido fibroso e cartilaginoso, radiolucente); calo ósseo duro (tecido cartilaginoso e ósseo, radiopaco). 
Remodelação: não se observa foco de fratura, reabsorção excesso ósseo
Aparência radiográfica de uma fratura em consolidação
· Fraturas recentes: linha de fratura bem definida, edema de tecido mole
· Fraturas de 1 semana a 10 dias: linha de fratura deixa de ser nítida (reabsorção óssea), início de reação periosteal
· Fraturas de 4 a 8 semanas: linha de fratura preenchida pelo calo ósseo
· Fratura de 8 a 12 semanas: calo está se remodelando, organizado e incorporado à estrutura óssea, a quantidade de calo visível está diminuindo
Fatores que interferem na reparação óssea
Integridade vascular
Tipo e local da fratura
Espirais e oblíquas formam mais calo que transversas 
Cominutivas cicatrizam mais lentamente
Abertas tendem à osteomielite
Idade: cicatrização mais rápida em animais jovens
Grau de mobilidade
Infecções
Complicações no processo de reparação óssea
Má união
União retardada
Não união
* Pseudoartrose: Articulação anormal entre as extremidades de uma fratura cuja consolidação não chegou a fazer-se”
Sinais Radiográficos de Complicação na Reparação Óssea
Não formação de calo ósseo
Formação de calo ósseo exuberante
Angulação ou rotação dos segmentos da fratura
Lise nas margens da fratura e separação das extremidades dos fragmentos fraturados
Zona de radiolucência ao redor do fixador
DOENÇAS ÓSSEAS
Osteomielite
Infecção óssea de origem bacteriana ou fúngica
Local de punção; Fratura exposta; Procedimento cirúrgico; Mordedura;
Reação periosteal leve a moderada
Destruição da cortical e medular do osso
Aumento dos tecidos moles adjacentes
Neoplasias Benignas
Osteoma, osteoblastoma, Cistos ósseos
Crescimento lento, reação periosteal lisa ou homogênea
Cistos ósseos: monostóticos, localizado na diáfise ou metáfise de ossos longos, lesão radiolucente com padrão trabeculado de lise óssea
Neoplasias Malignas
Padrão radiográfico agressivo:
Zona de transição mal definida
Destruição cortical
Reação periosteal radiada (sunburst)
Geralmente não envolve articulação
Fraturas patológicas secundárias
Metástase pulmonar
Mais comum: OSTEOSSARCOMA
Mais comum em raças de grande porte de 5 a 9 anos
Extremidade distal do rádio e fêmur e proximais do úmero e tíbia
Lesão inicial na metáfise
Padrão radiográfico agressivo (sunburst)
Metástase pulmonar
Biopsia!
Osteossarcoma
Metástases Ósseas
Raras 
Tumor primário: mamário, pulmonar, prostático e ósseo
Poliostótico
Padrão radiográfico agressivo
Carcinomas metastáticos da bexiga, uretrae próstata podem causar reação periosteal irregular nas margens ventrais das vértebras, pelve e fêmur.
Doenças Congênitas
Ectrodactilia - separação anormal entre os dígitos
Geralmente em membros torácicos e unilateral
aplasia ou hipoplasia dos ossos dos carpos e metacarpos
Polidactilia
Presença de dígitos extras
Mais frequente em membros torácicos
Gene autossômico dominante
Maine Coons
Doenças de Origem idiopática
Panosteíte
Enfermidade auto-limitante de causa desconhecida
Ossos longos
Pastor Alemão
5 – 18 meses de idade
Dor e claudicação
↑ de opacidade na cavidade medular
Osteodistrofia Hipertrófica
Acomete cães de grande porte em crescimento afetando primariamente as metáfises dos ossos longos (rádio e ulna).
Causa desconhecida 
Sinais radiográficos: Linhas radiolucentes nas metáfises; Formação de osso periosteal na metáfise; Esclerose metafisária
Bilateral, auto-limitante
Dor e febre
Outras Doenças
Osteopatia Hipertrófica
Geralmente associada à neoplasias pulmonares
Bilateral, afeta inicialmente metacarpos e metatarsos
Sinais radiográficos:
Reação periosteal irregular (também chamada paliçada) nas diáfises dos ossos afetados 
Aumento de volume de tecidos moles
Hiperparatireoidismo secundário nutricional
Animais jovens, excesso P (carne)
Osteopenia 
Cortical delgada
Fraturas patológicas
Curvatura ventral na região lombar
Condrodisplasia
Raças condrodistróficas (Bassett hound, Bulldog inglês)
Ossificação endocondral defeituosa (comprimento)
Diáfises curtas, espessas e anormalmente curvas, com extremidades proeminentes (metáfises largas)
Fechamento Precoce da Fise
Ocorre após um traumatismo, infecção, osteodistrofia hipertrófica.
Acomete principalmente rádio e ulna distais
Fechamento precoce causa crescimento desproporcional dos ossos
Realizar radiografias do membro oposto para comparação.
Sinais Radiográficos: 
Linha radioluscente da fise parcial ou completamente fechada
Encurvamento do membro
Subluxação e/ou doença articular (artrose)

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