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Explique os seguintes princípios: a) do exato adimplemento O objetivo da execução ou cumprimento de sentença é, dentro do possível, garantir ao credor obter o mesmo resultado caso o devedor tivesse cumprido espontaneamente sua obrigação, a execução civil será mais eficiente se alcançar esse resultado, para isso o Juiz é amparado por lei para coerção (condenar e poder exigir o cumprimento da obrigação) e sub-rogação (as substituindo, quando possível, a figura do devedor), alem de outros meios para poder chegar no equivalente da obrigação se fosse cumprida espontaneamente. A execução deve ser especifica, atribuir ao credor cumprir exatamente o que lhe foi prometido, não pode se exceder a tal objetivo. Existem 2 situações em que a obrigação especifica poderá ser substituída pela reparação de danos; Quando o credor preferir e quando o cumprimento especifico tornar-se impossível. A execução não se estenderá para alem do que for necessário para satisfação do credor, o artigo 831 do CPC, determina que a penhora deverá recair sobre tantos bens quantos bastem para o pagamento do principal atualizado, dos juros, das custas e dos honorários advocatícios. Sendo assim, quando o produto da alienação for suficiente para o pagamento do credor e para satisfação das despesas da execução, o juiz suspende a expropriação de outros bens. Esse princípio impõem, que a execução se limita aquilo que seja suficiente para o cumprimento da obrigação. b) da disponibilidade do processo pelo credor O maior interessado no processo de execução é o credor/exeqüente, que quer obter aquilo que não foi cumprido espontaneamente. Por isso esse principio assegura ao credor/exeqüente o direito de dispor, desistir voluntariamente da execução ou de algumas de suas medidas executórias, a qualquer tempo sem precisar do consentimento do devedor/executado (artigo 775 CPC). Porem existe uma exceção nessa desistência voluntaria e sem consentimento do devedor, que é quando: caso o devedor tenha oferecido impugnação ou embargos, e estes tratarem de matéria de fundo de mérito, neste caso ele poderá desejar o pronunciamento do juiz a respeito, pois as vezes o devedor alegou na impugnação ou nos embargos que o pagamento já foi feito, etc, e por isso quer o julgamento do mérito no processo, para que o credor não o cobre futuramente. Portanto, a desistência será livre quando, a execução não estiver impugnada ou embargada ou quando a impugnação ou embargo versarem apenas sobre matéria processual e não de mérito. Ao extinguir o processo de execução por desistência, o juiz condenara o credor ao pagamento de custas e honorários advocatícios.