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1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Título: BRINCANDO, BRINCANDO APRENDI A TABUADA 
Autor: Jussara Aparecida Rentz de Anhaia 
Disciplina/Área: Educação Especial 
Escola de Implementação do 
Projeto e sua localização: 
Colégio Estadual “Prof. Leandro Manoel da 
Costa” 
Município da escola: Piraí do Sul 
Núcleo Regional de Educação: Ponta Grossa 
Professor Orientador: Daiana Camargo 
Instituição de Ensino Superior: UEPG - Universidade Estadual de Ponta 
Grossa 
Relação Interdisciplinar: Matemática, Língua Portuguesa, Geografia. 
Resumo: 
 
A motivação para a pesquisa/intervenção tem 
origem na dificuldade dos alunos com necessi-
dades educacionais especiais de sala de re-
cursos do Colégio Est. Prof. Leandro Manoel 
da Costa em compreender, aprender e memo-
rizar a tabuada, instrumento fundamental ao 
avanço das operações matemáticas. Entende-
mos que as dificuldades de aprendizagem são 
marcas na vida de muitas crianças, causando 
problemas no processo ensino-aprendizagem, 
podendo desencadear bloqueios para a vida 
toda. Desta forma, pensamos que as ativida-
des educacionais lúdicas favorecem o desen-
volvimento físico, intelectual, emocional e con-
tribuem de maneira significativa para o desen-
volvimento dos educandos especiais, devendo 
ser aplicado como estratégia metodológica di-
ante de um planejamento preparado e ade-
quado. Diante desses aspectos, justificamos a 
necessidade de se estudar o lúdico como es-
tratégica metodológica para ensino de mate-
mática. 
Palavras-chave: 
 
Inclusão; tabuada; jogos; lúdicos; apren-
dizagem. 
Formato do Material Didático: Caderno Pedagógico 
Público: 
 
alunos com necessidades educacionais espe-
ciais de Sala de Recursos Multifuncional tipo I 
 2 
 
Unidade Didática: 
 Brincando, brincando 
aprendi a tabuada 
 
Material concreto para a 
multiplicação: 
- Dobrando a tabuada 
- Tabuada de tampinhas 
- Tabuada das linhas 
 
Jogos: 
- Tabela de Pitágoras 
- Bingo da multiplicação 
- Trilha da multiplica-
ção 
Sugestões: 
- Tabuada dos dedos 
- Vídeos 
- Textos para funda-
mentação teórica 
 
Relação Interdisciplinar 
 Geografia – Língua Por-
tuguesa - Matemática 
 
Público Alvo : 
alunos com necessidades 
educacionais especiais 
de Sala de Recursos 
Multifuncional tipo I 
 
Localização : 
Colégio Estadual Pro-
fessor Leandro Manoel 
da Costa, situada a 
Avenida 5 de março, 
número 170, na cidade 
de Piraí do Sul – PR 
 
 
PRODUÇÃO DIDÁTICA PEDAGÓGICA 
Orientadora: DAIANA CAMARGO 
BRINCANDO, BRINCANDO 
APRENDI A TABUADA 
Autora: JUSSARA A. RENTZ DE ANHAIA 
Colégio: Prof. LEANDRO MANOEL DA COSTA 
Município: PIRAÍ DO SUL 
N.R.E: PONTA GROSSA 
Instituição de Ensino Superior: UEPG - UNIVERSIDADE ESTADUAL 
DE PONTA GROSSA 
Disciplina/Área: EDUCAÇÃO ESPECIAL 
 3 
 
RESUMO 
A motivação para a pesquisa/intervenção tem origem na dificuldade 
dos alunos com necessidades educacionais especiais de sala de re-
cursos do Colégio Est. Prof. Leandro Manoel da Costa em compreen-
der, aprender e memorizar a tabuada, instrumento fundamental ao 
avanço das operações matemáticas. Entendemos que as dificuldades 
de aprendizagem são marcas na vida de muitas crianças, causando 
problemas no processo ensino-aprendizagem, podendo desencadear 
bloqueios para a vida toda. Desta forma, pensamos que as atividades 
educacionais lúdicas favorecem o desenvolvimento físico, intelectual, 
emocional e contribuem de maneira significativa para o desenvolvi-
mento dos educandos especiais, devendo ser aplicado como estraté-
gia metodológica diante de um planejamento preparado e adequado. 
Diante desses aspectos, justificamos a necessidade de se estudar o 
lúdico como estratégica metodológica para ensino de matemática. 
Palavras chave: Inclusão; tabuada; jogos; 
lúdicos; aprendizagem 
 4 
 SUMÁRIO 
 APRESENTAÇÃO 5 
1 A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS PARA APRENDIZAGEM DA 
MULTIPLICAÇÃO NA SRM - TIPO I 
7 
1.1 Educação especial: a especificidade das salas de recurso 8 
1.2 A matemática e o lúdico: reflexões na prática pedagógica 11 
2 CURIOSIDADES SOBRE A MATEMÁTICA 14 
3 MATERIAL CONCRETO 14 
3.1 Dobrando a Tabuada 16 
3.2 Tabuada de Tampinhas 19 
3.3 Tabuada das Linhas 22 
4 JOGOS 22 
4.1 Tabela de Pitágoras 24 
4.2 Bingo da Multiplicação 26 
4.3 Trilha da Multiplicação 28 
4.4 Jogo Quebra –cabeça 30 
4.5 Jogo Dodecaedro 31 
5 SUGESTÕES 33 
5.1 Tabuada dos Dedos 33 
5.2 Outras atividades e material complementar para aulas de matemática: 35 
5.3 Sugestões de textos para aprofundamento teórico: 35 
5.4 Vídeos 36 
 REFERÊNCIAS 36 
 APÊNDICE 37 
 5 
As dificuldades de aprendizagem são realidade na vida de muitas crianças, causando 
problemas no processo global ensino-aprendizagem, podendo desencadear bloqueios 
para a vida toda. Desta forma, entendemos que as atividades educacionais lúdicas 
favorecem o desenvolvimento físico, intelectual, emocional e contribuem de maneira 
significativa para o desenvolvimento dos educandos especiais, devendo ser aplicado 
como estratégia metodológica diante de um planejamento preparado e adequado. 
 Os alunos de Sala de Recursos Multifuncional – SRM, tipo I, apresentam mui-
tas dificuldades na aprendizagem, principalmente no que se refere a disciplina de 
matemática. Durante a experiência como professora de sala de recursos foi possível 
observar que a tabuada é um dos conteúdos da matemática no qual são apresentados 
inconsistências no entendimento dos processos, a maioria dos alunos chegam sem a 
compreensão necessária das operações básicas que antecedem o multiplicar, fragili-
zando a aprendizagem desta operação. Identificamos que não há aprendizagem da 
ação de multiplicar nem tão pouco a memorização, consequentemente terá dificulda-
des nas resoluções das operações de maior complexidade, divisões, problemas e cál-
culos avançados envolvendo fórmulas mais complexas. Portanto, se faz necessário 
uma pesquisa aprofundada sobre a tabuada, para inovar em metodologias e jogos en-
volvendo a ludicidade para que o aluno aproprie-se da compreensão, aprendizagem e 
memorização da tabuada. 
 Diante desses aspectos, justificamos a necessidade de se estudar o lúdico co-
mo estratégica metodológica para ensino de matemática (em específico a tabuada) 
na mediação pedagógica do processo ensino-aprendizagem de alunos com necessida-
des especiais que frequentam a Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I. 
 
APRESENTAÇÃO 
 6 
 Apresentamos como ponto de partida para a proposta de pesquisa e in-
tervenção a dificuldade dos alunos com necessidades educacionais especiais de sala 
de recursos do Colégio Est. Prof. Leandro Manoel da Costa em compreender, apren-
der e memorizar a tabuada, instrumento fundamental ao avanço das operações ma-
temáticas. Diante disso, o que os alunos revelam sobre seu processo de aprendiza-
gem da tabuada quando são inseridos em situações que envolvem o jogo como recur-
so metodológico? Como o jogo pode contribuir com a aprendizagem da tabuada dos 
alunos em sala de recurso? 
 Apresentamos como objetivo, construir o conceito da multiplicação a partir de 
um cenário que privilegie o contato com material concreto e o uso de jogos, minimi-
zando as dificuldades no processo de ensino-aprendizagem dos alunos em Sala de 
Recursos Multifuncional tipo I. 
 Deste objetivo geral decorrem os seguintes objetivos específicos: apresentar 
o conceito da multiplicação por meio dos jogos; proporcionar o reconhecimento da 
tabuada como organização de um múltiplo grupamento de valores; sistematizar os 
dados utilizando a linguagem matemática adequadaa situação de multiplicação. 
 7 
A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS PARA APRENDIZAGEM DA 
MULTIPLICAÇÃO NA SRM - TIPO I 
 Tendo em vista a problemática apresentada e a necessidade de um movimento 
formativo teórico-prático para a superação das dificuldades apontadas no âmbito da 
aprendizagem da matemática, buscamos referenciais teóricos que nos auxiliem a 
pensar tal temática. Apresentamos uma breve contextualização da SRM tipo I, tra-
tamos das dificuldades de aprendizagem relacionadas a matemática amparados na 
perspectiva de construção conceitual do número e da organização do raciocínio ma-
temático, para o qual optamos pelos escritos de Jean Piaget (1972/1973) e as dis-
cussões apresentadas por Constance Kamii (1990) quanto ao lúdico e aos jogos na 
aprendizagem. 
 As discussões sobre os direitos das pessoas com algum tipo de deficiência foi 
se intensificando a partir da década de 70, quando pessoas interessadas em um 
atendimento mais digno a essas pessoas, mobilizaram-se e organizaram instituições 
como as APAEs, que surgiram a fim de atender esse público. 
 A LDB n. 4024/61 - inovou destinando um espaço para a educação especial, 
onde ofertava serviços educacionais aos portadores de deficiência, com o termo 
“educação de excepcionais”, mais tarde na LDB nº 5.692/71 o público alvo atendido 
na educação especial foi definido com maior clareza em seus termos. Na atual legis-
lação educacional (LDB nº9394/96), aparecem termos ora como “educandos com ne-
cessidades especiais”, ora como "educandos portadores de necessidades especiais”. 
 No Paraná o grande passo sobre a educação especial se deu no ano de 2004, 
quando foi ofertado no concurso público a modalidade “Educação Especial”, na opor-
tunidade foram nomeados 4.555 professores especializados ao Quadro próprio do 
Magistério. Isso contribuiu para promover o atendimento especializado em dois as-
pectos: na extensão de apoios na rede pública e na melhor qualificação dos profes-
sores da rede pública. (Diretrizes Curriculares da Educação Especial para a Cons-
trução de Currículos inclusivos p. 34). 
Educação especial: a especificidade das salas de recurso 
¹SRM – de acordo com a instrução n. 16/11 do Estado do Paraná a nomenclatura refere-se a Sala de Recursos 
Multifuncional. 
 8 
 Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I, na Educação Básica é um aten-
dimento educacional especializado, de natureza pedagógica que comple-
menta a escolarização de alunos que apresentam deficiência Intelectu-
al, deficiência física neuromotora, transtornos globais do desenvolvi-
mento e transtornos funcionais específicos, matriculados na Rede Públi-
ca de Ensino. (INSTRUÇÃO N° 016/2011 – SEED/SUED p.1) 
 Portanto as SRM tipo I, é extremante importante para a inclusão dos alunos 
com necessidades educacionais especiais, esses que amargavam várias reprovações 
por não ter um atendimento especializado, passaram a ser atendidos nestes espa-
ços em contra turno, possibilitando um melhor aproveitamento educacional ensino 
aprendizagem, as salas deixaram para trás a visão de segregação e discriminação 
trazendo um trabalho compartilhado e multidisciplinar envolvendo toda a comunida-
de escolar, promovendo a socialização e contribuição de todos, ao alunos frequentam 
a SRM tipo I em contra turno, sem deixar de frequentar o ensino regular, esse 
apoio com o professor especializado é necessário para aprimorar seu conhecimento, 
aja visto que por uma dificuldade seja ela qual for, o aluno necessita de atenção es-
pecífica e direcionada, vale ressaltar a interação do professor da sala de recursos 
com os demais professores é essencial para um bom desenvolvimento do trabalho em 
questão, pois o professor especializado precisa estar bem informado sobre o de-
sempenho de seus alunos em sala com os demais professores, para que juntos pos-
sam ajudá-lo no que for preciso, buscando sempre a valorização e enriquecimento 
educacional dos alunos. 
 
 
 
 Tendo como ponto de partida as dificuldades de aprendizagem vivenciadas ao 
tratarmos do ensino da tabuada, buscamos elementos teóricos que associem a mate-
mática e a ludicidade, que venham a nos fundamentar para o aprimoramento das prá-
ticas pedagógicas na SRM tipo I 
Segundo o dicionário etimológico: a palavra Lúdico, vem do latim ludus, que significa: 
exercício, drama, teatro, circo e também possui o significado de escola onde exista 
muitos exercícios (militar, de gladiadores, primária, de ler e escrever), significa 
também exercício escolar (magister ludi). 
 Portanto, o lúdico quer dizer prazer, alegria, brincadeira, esse conceito nos 
remete a uma aprendizagem diferenciada onde o aprender relacionado ao brincar, 
porém sem deixar de ser uma tarefa extremamente séria e comprometida. 
A matemática e o lúdico: reflexões na prática pedagógica 
 9 
 Luckesi (1998) ao tratar ludicidade destaca que a atividade lúdica é aquela que 
propicia a “plenitude da experiência”, podendo ser divertida ou não, o que realmente 
caracteriza a ludicidade é a experiência plena que proporcionou ao indivíduo que a 
vivenciou, Ele ainda exemplifica sobre as experiências pessoais, o quanto ficariam 
mais ricas e agradáveis para se compreender se fossem envolvidas em ludicidade, 
preparando para a vida. Toda e qualquer situação da vida pessoal quando encarada 
com ludicidade de forma prazerosa, livre, sem limites ou restrições transforma-se 
em puro prazer, isso traz ao indivíduo a plenitude nas experiências vividas. 
Ao tratarmos da aprendizagem da matemática pelo viés lúdico, encontramos impor-
tantes contribuições nos escritos de Piaget (1972), nos quais o autor destaca que os 
jogos e as brincadeiras não são apenas atividades lúdicas que servem para alegrar e 
entreter as crianças, mas é também uma importante arma para o desenvolvimento 
intelectual e cognitivo. Esses tornam-se cada vez mais significativos de acordo com 
o seu desenvolvimento natural. Enfatiza também a grande importância da autonomia, 
onde a criança manipula diferentes materiais buscando o seu conhecimento de modo 
autônomo, assim a própria criança alcança novos níveis saindo do concreto para o 
abstrato aperfeiçoando a linguagem escrita. 
O jogo é, portanto sob as suas duas formas essenciais de exercício 
sensoriomotor e de simbolismo, uma assimilação do real à atividade 
própria, fornecendo a esta seu alimento necessário e transformando o 
real em função das necessidades múltiplas do eu. Por isso os métodos 
ativos de educação das crianças exigem todos que se forneça às crian-
ças um material conveniente, a fim de que, jogando, elas cheguem a 
assimilar as realidades intelectuais que, sem isso, permanecem exteri-
ores à inteligência infantil. (PIAGET, 1972 p. 158) 
 Partindo do pressuposto que a criança aprende com a intercessão do lúdico, 
por meio dos estímulos oferecidos através dos brinquedos, faz com que aguce seus 
sentidos, explore o ambiente e consequentemente a leve ao aprendizado. Assim 
compreendemos que o lúdico deve acompanhar as ações de ensino e aprendizagem 
ao longo da vida do indivíduo auxiliando-o na aquisição de novos conhecimentos. 
Infelizmente as brincadeiras vão se perdendo com o tempo e jogos que poderiam 
estimular para aprender e compreender é deixado de lado, dando ênfase apenas ao 
conteúdo puro e simples nas escolas, portanto pretende-se com este projeto estu-
dar o ensino da matemática a “vilã” entre os alunos, mais especificamente ao estudo 
da tabuada. 
 10 
 Sobre o ensino da matemática, Kamii (1990) traz reflexões importantes sobre 
as teorias de Piaget, no que diz respeito ao número, ela defende aspectos como: 
igualdade; conservação; contra-argumentação; quotidade (significa quantidade). Es-
ses aspectos são amplamentedefendidos baseando-se nas provas piagetianos, os 
quais possibilita ao pesquisador observar a reação da criança quando apresentada ao 
teste. 
 Kamii (1990) sugere que a criança quantifique objetos na escola, pois este 
exercício ajuda a construir a ideia de número, a criança precisa ter contato com 
quantidades mesmo que ainda não tenha esse conceito totalmente interiorizado, ela 
precisa de experiências e vivencias para que este processo possa acontecer, por isso 
defende que o simples fato de ir comprar pão por exemplo, mesmo que ela ainda não 
saiba contar o dinheiro, esta experiência vai trazer o aprendizado prático e concre-
to, assim como em qualquer outra situação vivenciada por ela que envolva ou não o 
dinheiro. 
 Assim como Piaget, Kamii (1990) acredita na evolução e interação da criança, a 
aprendizagem pode ocorrer de modo crescente saindo do concreto para o abstrato 
de forma natural e progressiva, com responsabilidade e principalmente respeitando 
as especificidades de cada criança. 
 As crianças não aprendem conceitos numéricos com desenhos tampou-
co aprendem conceitos numéricos meramente pela manipulação de ob-
jetos. Elas constroem esses conceitos pela abstração reflexiva à medi-
da que atuam (mentalmente) sobre os objetos. (KAMII 1990 p.55) 
 Portanto a criança necessita de situações reflexivas para que possam apropri-
ar-se da aprendizagem, num processo gradativo do concreto para o abstrato, viven-
ciando diferentes realidades na construção desse raciocínio. 
 As crianças não aprendem conceitos numéricos com desenhos tampou-
co aprendem conceitos numéricos meramente pela manipulação de ob-
jetos. Elas constroem esses conceitos pela abstração reflexiva à medi-
da que atuam (mentalmente) sobre os objetos. (KAMII 1990 p.55) 
 Outro aspecto abordado por Kamii segundo Piaget é a heteronomia (significa 
ser governado por outrem) e a autonomia (significa ser governado por si próprio). 
Piaget (1948) afirma que o bloqueio emocional que muitos estudantes desenvolvem 
em relação à matemática é completamente evitável. Uma vez que o professor ofe-
reça a oportunidade de discussão entre as crianças, levando-os ao conhecimento 
através experimentação e comprovação dos dados, proporcionando assim a autono-
mia. Já a heteronomia se dá justamente ao contrário, quando a criança não tem a 
liberdade de pensar, agir e discutir, aceitando que o professor é o detento do sa-
ber, aprendo a se conformar com a autoridade. 
 11 
 Considerando a importância do uso de jogos/material concreto para a aprendi-
zagem, no decorrer deste estudo buscaremos ampliar a compreensão do conceito de 
número e multiplicação pautados nos escritos de Jean Piaget e nas discussões de 
Constance Kamii para fundamentarmos a aprendizagem das operações matemáticas, 
em específico a multiplicação. 
História da matemática 
 Em minhas pesquisas descobri que existem relatos de que em alguns livros an-
tigos referem-se à tabuada como tabuada de Pitágoras. Esse termo teve origem 
porque os cálculos eram registrados em tábuas para facilitar a contagem de grandes 
quantidades, servindo como um gabarito para as transações comercias, portanto, tá-
buas, logo tabuada. Essa prática agilizava o trabalho dos responsáveis pelas conta-
gens. Em matemática, a Tabuada de multiplicar ou tabuada de multiplicação é usada 
para definir uma operação de multiplicação e divisão, tornando-se indispensável para 
a execução dessas operações. 
Quem foi Pitágoras: 
 
 
 
 
 
 
 Pitágoras foi um filósofo e um matemático grego que nasceu em 570 a.C. ou em 
571 a.C. na cidade de Samos e morreu em 497 a.C. Ou 496 a.C. em Metaponto. Pitá-
goras inaugurou uma escola que se chamava “Pitagórica” que tinha um símbolo que 
era o “Pentagrama” Pitágoras ale de matemático e filosofo foi astrónomo, músico e 
místico grego. Foi Pitágoras que inventou a palavra filósofo. Pitágoras também des-
cobriu os NÚMEROS irracionais, o teorema de Pitágoras, a tabuada, o estudo de 
propriedades dos números, a construção dos primeiros três sólidos platónicos e a 
relação existente entre a altura de um som e o comprimento da cor da vibrante que 
produz. A escola pitagórica, de natureza científica e religiosa, desenvolvia estudos 
de matemática, filosofia e astronomia. (Wikipédia) 
CURIOSIDADES SOBRE A MATEMÁTICA 
 12 
É fascinante saber o quanto a tabuada é importante para a matemática, ela surgiu 
como facilitador e tornou-se indispensável nas operações matemáticas. 
 Ao longo dos tempos a evolução foi notória em todo e qualquer seguimento da 
sociedade, inclusive no que se refere a matemática, as tecnologias e inovações trou-
xeram avanços significativos, porém não vemos muitas inovações no que tange a 
aprendizagem da tabuada. 
 Em uma análise mais recente sobre o aprendizado da tabuada não vejo avanços 
ou novas estratégias de como compreender, aprender e memorizar a tabuada, veja-
mos: 
 No século XIV a tabuada era ensinada em circunstâncias bastante rigorosas e 
autoritária, em um método totalmente tradicional. O aprendizado acontecia em meio 
a castigos físicos e constrangimentos morais, o aluno deveria decorar a tabuada e 
era obrigado a responder corretamente a qualquer fator que lhe fosse perguntado 
pela professora, caso não respondesse de pronto, era hostilizado e remetido a deno-
minação de: “burro”, “atrasado”, “retardado”, “ignorante” e muitos outros termos, 
isso quando não tinha que pagar por sua ignorância de não saber com castigos físi-
cos, como: ficar ajoelhado no milho, tampinhas de garrafas, estender a mão para ser 
impiedosamente agredida por palmatória (peça circular de madeira com cinco orifí-
cios, formando uma cruz e provida de um cabo, us. para bater na palma da mão de 
pessoa castigada), ou por réguas enormes de madeira. Folgo em saber que a educa-
ção evoluiu neste sentido, abolindo esses castigos físicos, porém as agressões e hu-
milhações morais infelizmente passou por um processo mais lento e gradual. 
 Nos anos 70 a 80 década em que estudei o antigo primário a tabuada era ensi-
nada no mesmo processo tradicional o famoso “decoreba”, felizmente os castigos fí-
sicos já não eram permitidos, mas a tortura psicológica pairava sobre nós, a profes-
sora marcava o dia “D”, para tomar a tabuada, era preciso estudar com afinco para 
estar apto a responder sem hesitar, para evitar a retaliações. 
 O processo de avaliação geralmente não era assim tão justo, pois ao perguntar 
3x2 a aluna “A” e a mesma responder corretamente, isso queria dizer que estava ap-
ta para receber elogios e ficar na fila dos adiantados e inteligen-
tes, todavia ao interrogar o aluno “B” com a consigna 8x7 e a res-
posta não for a correta, isso significaria estar na fila dos atrasa-
dos, aqueles que precisariam estudar mais, para se apropriar do 
conhecimento da tabuada. 
 13 
 A inclusão veio para amenizar desigualdades, a partir da década de 90 já se 
fomentava o tema “inclusão”, com a Declaração de Salamanca (Salamanca - 1994) é 
uma resolução das Nações Unidas que trata dos princípios, política e prática em edu-
cação especial.) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Metodologia da implementação do projeto 
Os oito jogos serão divididos em oito encontros com quatro horas cada, totalizando 
32 horas aula. No primeiro será reservada uma aula para uma avaliação diagnóstica 
com o objetivo de apresentar gráfico comparativo dos resultados obtidos na avalia-
ção final no último encontro. 
A avaliação será o preenchimento da tabela de Pitágoras. 
 
OBS: os alunos terão 15 minutos 
para preencher o quadro. 
 14 
 
 
 
Objetivo: 
- Agrupar as quantidades facilitando a visualização dos resultados- Possibilitar resolução de fatores que envolvem as tabuadas de 1 a 10 
Material necessário: 
- Tecido medindo 50 cm por 50 cm; 
- Viés para acabamento; 
- E.V.A. colorido – de preferência 10 cores diferentes; 
- Cola quente; 
- Máquina de costura ou fio e agulha, caso queira costurar à mão; 
A quantidade é representada por quadrinhos de E.V.A. medindo 2 cm X 2 cm, cola-
dos em um quadrado de tecido, assim a criança terá a referência concreta dos valo-
res. A montagem do material corresponde a 10 colunas costuradas medindo 3 cm 
por 3 cm, cada uma delas com 10 pequenos quadrados de EVA, preferencialmente 
com 10 cores diferentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MATERIAL CONCRETO 
Dobrando a tabuada 
* Todas as imagens contidas 
neste trabalho são de responsa-
bilidade da autora, as imagens 
são decorrentes da construção 
do material didático. 
 15 
 OPÇÃO 1 
O aluno terá que dobrar o tecido deixando visível o resultado correspondente a mul-
tiplicação pedida, Exemplo: 5 x 6 = 30 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Cada quadrado equivale a uma unidade, somando todos os pedacinhos o produto 
será 30, então: 5 x 6 = 30 
 OPÇÃO 2 
Colar os números correspondentes a tabela de Pitágoras em tampinhas. 
 
 
 
 
 
O aluno deverá colocar a tampinha com o valor correto em cima do quadradinho de 
E.V.A. que corresponder ao fator específico que sortear ou que for solicitado pela 
professora. 
 
 
 
 
 
 
 
 16 
 OPÇÃO 3 
Usar um cadarço ou um cordão, fita ou elástico para circular o fator sorteado ou so-
licitado pela professora. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Objetivo: 
- Agrupar as quantidades facilitando a visualização dos resultados 
- Possibilitar resolução de fatores que envolvem as tabuadas de 1 a 10 
Material necessário: 
- 100 tampinhas, sendo 10 de cada cor; 
- Barbante ou linha de pesca; 
- Prego, furadeira ou outro objeto que sirva para furar as tampinhas; 
- Elástico; 
- retângulos de MDF ou qualquer outro material de base sólida, medindo 30 cm por 
40 cm; 
Tabuada de Tampinhas 
 17 
 Passo a passo 
1 – Fure todas as tampinhas com o prego quente ou com a furadeira utilizando uma 
broca fina; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 – Corte 10 pedaços de barbante com aproximadamente 70 cm de comprimento; 
3 – Coloque 10 tampinhas, (mesma cor) em cada barbante; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 18 
4 – Dê um nó em cada extremidade; 
5 – Fixe uma das extremidades de cada uma das 10 linhas de barbante na base supe-
rior traseira da placa de MDF com cola, use um fita de E.V.A. para acabamento; 
6 – Circule a placa de E.V.A. com o elástico para poder separar as tampinhas que vai 
trabalhar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Como trabalhar esse material 
 Explique aos alunos que cada barbante representa uma tabuada, se preferir po-
de numerar cada barbante; 
 Peça que os alunos que separem as linhas correspondente a tabuada que vão 
trabalhar com uma régua ou com outro objeto qualquer, (exemplo 5x5); 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 19 
 Separe 5 tampinhas de cada linha com o elástico; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Pedir que os alunos contem a quantidade separada, irão observar que será a 
quantidade correspondente à tabuada pedida, 25 tampinhas. (5x5= 25) 
 
 
 
 
 
 
 Toda a tabuada é feita em linhas, cada linha corresponde a uma unidade, que 
serão representadas nos sentidos horizontal e vertical, a som do encontro de cada 
linha será o produto dos fatores apresentados. Exemplo 3 x 2 = 6 
O fator 3, está representado pelas três linhas horizontais. 
O fator 2, está representado pelas linhas verticais. 
Objetivo: 
Fortalecer noção espacial – horizontal- vertical 
Compreender conceito de linha 
Identificar intercessões das linhas como resultado da tabuada 
Possibilitar construção dos fatores com linhas, visualizando resultados 
Material necessário: 
- Tirinhas coloridos de feltro, de preferência 2 cores diferentes; 
- Papelão grosso ou outro material resistente como E.V.A., papel paraná, papel car-
Tabuada das Linhas 
 20 
Passo a passo 
1 – Corte o papelão, E.V.A. ou outro material escolhido na medida de: 17 cm por 17 
cm; 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 – Corte 10 tirinhas de cada cor do feltro com aproximadamente 25 cm cada; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 – Cole as 10 tirinhas de cada cor em dois lados do quadrado; 
 
 
 
 21 
OBS: a criatividade fica livre para enfeitar o material como quiser, assim como a 
utilização de materiais alternativos. 
Como trabalhar o material 
 Pedir que o aluno cruze as linhas de feltro correspondente a tabuada pedida, 
exemplo 7x5 ; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Contar o cruzamento dessas linhas na parte frontal do suporte, este será o re-
sultado correto. 
OBS: este material poderá ser utilizado como jogo desafiador para dois ou mais alu-
nos. 
 
 
 
 
 
 
 
 22 
 
 
 
 A tabela de Pitágoras, esta tabela foi criada por Pitágoras, filósofo e mate-
mático grego, do século VI a.C., com ela é possível efetuar todas as operações de 
multiplicação existentes na tabuada tradicional. 
Objetivo: 
- Compreender a construção da tabuada e seus resultados 
- Aperfeiçoar habilidade visual/localização por meio do uso de quadro 
- Retomar contagem um a um dos campos do quadro, como elemento de construção 
da tabuada. 
Material necessário 
- Tecido ou TNT; 
- E.V.A, de preferência 10 cores diferentes; 
- Cola quente; 
- Sacolinha escura ou uma caixinha. 
Obs: Se preferir pode mandar imprimir a tabela. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
JOGOS 
Tabuada de Pitágoras 
 23 
Passo a passo 
1 – Corte o tecido ou TNT na medida: 100 cm por 80 cm, faça quadriculado de 10 
cm, utilizando canetas, costuras ou qualquer outro material que queira utilizar para 
fazer essa marcação; 
2 – Cole ou costure um pedacinho de velcro ou ima dentro de cada espaço do quadri-
culado ou pedacinhos de papel imantado. 
3 – Enumere cada linha de quadrados de 1 a 10, tanto na vertical quanto na horizon-
tal, para identificar a tabuada. 
4 – Faça 100 quadradinhos de E.V.A. de 9 cm por 9 cm, sendo 10 de cada cor, escre-
va o resultado de cada tabuada em uma cor específica e cole o outro pedaço de 
velcro ou ima correspondente. 
OBS: Se preferir poderá montar a tabela no computador e imprimir em lona, além 
de ficar mais resistente também fica mais fácil. 
Como trabalhar o material 
 Divida a turma em duas equipes A e B, (os alunos podem designar nomes para 
cada equipe ou o professor); 
 Fixe a tabela no quadro negro ou em uma parede qualquer. 
 Misture e distribua os 100 quadradinhos com os resultados em uma mesa gran-
de na frente das equipes; 
 Faça um sorteio para indicar a equipe que começará o jogo; 
 Prepare fichas da multiplicação envolvendo 2 fatores do 1 a 10, ex; 3x4; 5x6... 
e coloque em uma sacolinha para fazer o sorteio. 
 Sorteie uma ficha e a equipe terá alguns segundos para 
achar a resposta e colar no quadro, (utilizar uma ampu-
lheta ou um cronometro para marcar o tempo), caso não 
consiga responder dentro do tempo, a equipe não marca 
ponto. 
 
 
 
 
 
Está em anexo o passo a passo 
para fazer esta ampulheta. 
 24 
 Seguir a ordem em que os alunos da equipe se organizarem, um aluno de cada 
vez, alternandoas equipes. 
 Ganha a equipe que obtiver maior número de pontos. 
OBS: Pode-se variar a dinâmica do jogo fazendo que todos os integrantes da equipe 
possam interagir para achar os resultados. 
 Tabela de Pitágoras 
Para se calcular, por meio desta tabela, o produto de dois números, 3 x 4 por exem-
plo, basta localizar o multiplicando (3) na primeira linha e o multiplicador (4) na pri-
meira coluna. O resultado do produto está no encontro da linha com a coluna, no caso 
o produto é 12, também é possível observar que mesmo invertendo-se a ordem dos 
fatores o produto não é alterado, (representado com a mesma cor laranja), outros 
exemplos; 3 x 7 representado pela cor roxa; 9 x 4 representado pela cor amarela e 
9 x 7 representado pela cor azul. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Material necessário 
- Cartolina; 
- Pincel atômico; 
- Sacolinha escura ou caixinha de papelão. 
- Tampinhas de cores variadas; 
- Tesoura 
Bingo da Multiplicação 
Objetivo: 
- Possibilitar aprendizagem da tabuada 
por meio do jogo; 
- Relacionar fatores e resultados. 
 25 
Passo a passo 
1 – Corte cartelas na cartolina em retângulos medindo 14 cm por 9 cm, passe linhas 
com o pincel atômico formando pequenos retângulos de 3,5 cm por 3 cm. 
2 – Escreva as opções da tabuada de forma aleatória nos retângulos formado pelas 
linhas; 
3 – Faça as fichas com os resultados em pequenos quadrados de cartolina. 
Obs: Também é possível montar as cartelas do Bingo no computador e imprimir. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Como trabalhar o material 
 Distribua as cartelas para os alunos ou deixe que cada aluno escolha a sua car-
tela. 
 Coloque as fichas com os resultados na sacolinha e sorteie um de cada vez; 
 O aluno marca a operação, correspondente, na sua cartela, com tampinhas; 
 Ganha quem preencher a cartela primeiro, porém o jogo pode continuar com 2º. 
e 3º. Lugar. 
Variação: 
Pode-se fazer a cartela com os resultados e sortear as fichas com as operações. 
 
 
 
 26 
 
 
 
Material necessário 
- Cartolinas e E.V.A.; 
- Pincel atômico; 
- Cola, cola quente; 
- Tampinhas coloridas; 
- Tecido ou TNT; 
- 1 dado. 
Passo a passo 
1 – Corte o tecido ou TNT em forma de círculo com 150 cm de diâmetro formando 
uma toalha de mesa, faça o acabamento com viés ou como preferir; 
 
 
 
 
 
 
 
2 – Recorte 47 hexágonos de E.V.A. em alguns deles escreva desafios como preferir 
 
 
 
 
 
 
 
3 - Recorte pequenas fichas, de mais ou menos 4cm por 4 cm. Nestas fichas cole 
desafios para serem sorteados de acordo com o número que tirou no dado. 
Trilha da Multiplicação 
Objetivos: 
- Incentivar a ludicidade por meio de atividade re-
creativa 
- Possibilitar a resolução da tabuada por meio de 
jogos 
- Retomar o calculo mental 
 27 
 
 
 
 
 
 
 
4 - Com a cola quente fixe os hexágonos na toalha formando uma trilha, deixe uns 
20 cm de sobra ou o necessário para que a trilha fique apenas na superfície da me-
sa; 
 
 
 
 
 
 
Como trabalhar o material 
 O número de participante pode variar de 2 a 6 alunos, para não se tornar muito 
demorado; 
 Use tampinhas coloridas como marcador para cada jogador; 
 Organize a ordem de participação por sorteio ou acordo entre os participantes; 
 O participante joga o dado e terá que sortear uma ficha de acordo com o núme-
ro correspondente que tirou no dado, ele terá que responder corretamente o 
que estiver indicado na ficha, se acertar andará o número de casas sorteado no 
dado, caso contrário fica no mesmo lugar até a próxima jogada. O participante 
terá um minuto para responder. (o tempo poderá ser controlado por cronome-
tro, relógio ou por uma ampulheta, veja confecção passo a passo no item suges-
tões). 
 Ganha o jogo quem chegar no final primeiro. 
 
 
 28 
 
 
 
Objetivos: 
- Incentivar a competitividade 
- Valorizar a agilidade de cálculo mental 
- Relacionar áreas de conhecimento ( matemática-geografia) 
Material necessário 
- Caixa de papelão tamanho médio, ou caixa de sapato; 
 
 
 
- Fichas com todos os fatores da tabuada; 
 
 
 
 
 
 
 
- Mapa do Brasil para fazer o contorno e também para usar como gabarito. 
 
 
 
 
 
 
Jogo Quebra-cabeça da Tabuada 
 29 
Passo a passo 
1 – Faça um recorte circular na tampa da caixa, certifique-se que a abertura seja 
suficiente para passar a mão. Cole pedaços de E.V.A. para que a abertura fique dis-
cretamente fechada; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 – Faça o contorno de 2 mapas do Brasil em tamanho grande, para facilitar a visua-
lização, utilize contornos fortes. 
 
 
 
 
 
 
 
3 – Recorte em E.V.A os Estados dos dois mapas do Brasil, de preferência em cores 
diferentes para cada região, para posteriormente montarem o quebra cabeça; 
 
 
 
 
 
 
 
 30 
 
Como trabalhar o material 
 O jogo pode ter dois de participantes, caso vários alunos queiram participar di-
vida a turma em duas equipes. 
 Cada jogador, sorteia uma ficha da caixa surpresa, se acertar o resultado tem 
direito a uma peça do quebra cabeça no caso um Estado. Casos contrário passa 
a vez para o próximo competidor ou próxima equipe. 
 Ganha o jogador ou a equipe que montar o quebra cabeça Mapa do Brasil primei-
ro. 
 O gabarito do mapa deverá ficar bem visível aos alunos para que eles possam 
consultar sempre que achar necessário. 
 
Variações de trabalho: 
O professor poderá explorar conceitos da área de Geografia como: Estados e Capi-
tais, Siglas dos Estados, as Regiões, Relevos, Climas etc... 
Pode colocar plaquinhas com o nome dos Estados e Capitais para que o aluno depois 
de colocar a peça às nomeie. 
 
 
 31 
 
 
 
 
Objetivos: 
- Incentivar a aprendizagem da multiplicação; 
- Tabuada por meio de jogos. 
 
Material necessário 
- Papel paraná ou outro papel grosso; 
- Tinta ou pincel atômico; 
- Cola ou cola quente. 
Passo a passo 
1 – Recorte o molde dos 2 dodecaedros, dobre nas marcações e cole; 
 
 
 
 
 
 
2 - Enumere os lados de 1 a 10 e nas duas bases oposta coloque um ponto o sinal da 
multiplicação; 
 
 
 
 
Jogo Dodecaedro 
 32 
Como trabalhar o material 
 O número de participante pode variar de 2 até 6, ou divida a turma em duas 
equipes. 
 Cada jogador, lança os dois dodecaedros e os números correspondentes será a 
multiplicação que deverá ser resolvida, com o resultado correto o jogador ou a 
equipe ganha um ponto. 
 Quando um dos dodecaedros ou os dois caírem com o sinal da multiplicação o jo-
gador poderá escolher o número que para multiplicar; 
 Ganha o jogador ou a equipe que tiver maior número de pontos ao final de 20 
rodadas, ou quantas o professor estipular. 
Molde: 
 
 33 
 
 
 
Objetivos: 
Propiciar o uso de diferentes recursos para compreensão da tabuada 
Relacionar o cálculo com elementos concretos que facilitem acesso ao resultado 
Tabuada com as mãos 
 Para fazer esta tabuada é necessário já ter se apropriado das tabuadas 1, 2, 3, 4 e 
5. A tabuada dos dedinhos é a partir do 6 até ao 10, é necessário ter conhecimento 
prévio em dezenas e com um pouco de atenção é possível perfeitamente ter sucesso 
na aprendizagem. 
 
 
 
 
 
 O primeiro passo é escrever na ponta dos dedos os números de 6 a 10 iniciando com 
o 10 no polegar e terminar com o 6 no dedo mínimo, como pode ver na imagem.Vamos pegar como exemplo 7 x 8, encontra os dedos com os números respectivos. 
Observe a imagem 
 
SUGESTÕES 
Tabuada dos Dedos 
 34 
Depois você deve contar os dedos que estão da junção para baixo no caso do nosso 
exemplo, 5 dedos, cada dedo terá o valor de uma dezena, correspondendo a 50 uni-
dades. Observe a imagem 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Em seguida multiplica os dedos de uma mão pela outra, os quais estão acima da jun-
ção, o resultado dessa multiplicação é 6. Observe a imagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Agora soma-se os resultados 50 + 6 = 56, portanto 7 x 8 = 56. Observe a imagem. 
 
 
 35 
Matematicando: a gente aprende brincando 
http://www.ufrgs.br/matematicando 
Blog: Ensino Fundamental I 
https://ensfundamental1.wordpress.com/407-2/415-2/ 
Recursos educacionais multimídia para a matemática do ensino médio. 
http://m3.ime.unicamp.br/ 
 
 
Três Jogos para o Ensino e Aprendizagem de Números e Operações no Ensino Fundamental - 
José Ricardo de Rezende Zeni 
http://www.feg.unesp.br/~jrzeni/pesquisa/2007/3Jogos/3Jogos-Zeni.pdf 
 
Formação Inicial de Professores de Matemática na Educação Básica: um trabalho em imersão 
via tarefas investigativas e resolução de problemas – Willian Beline (org) 
http://www.pibidunespar.com.br/index.php/livros 
 
Jogando com as quatro operações e outros conteúdos – Maria Ivete Basniak (org) 
http://www.pibidunespar.com.br/index.php/livros 
 
Construindo com a Matemática: uma coletânea de atividades desenvolvidas por bolsistas do 
PIBID – Fabio Luis Baccarin e Diego Aparecido Maronese (org) 
http://www.pibidunespar.com.br/index.php/livros 
 
O ensino de multiplicação mediado pelo recurso didático de Jogo “argolas da multiplicação” - 
Paulo José dos Santos Pereira - José Ronaldo Melo 
http://sbempe.cpanel0179.hospedagemdesites.ws/enem2016/anais/pdf/5232_3572_ID.pdf 
 
Ensino de ciências e matemática IV: temas de investigação. Nelson Antonio Pirola (org.) 
http://books.scielo.org/id/bpkng 
 
 
 
Outras atividades e material complementar para aulas de 
matemática: 
Sugestão de textos para aprofundamento teórico: 
 36 
 
Labirinto da multiplicação 
http://acervo.novaescola.org.br/matematica/pratica-pedagogica/jogo-tabuada-428051.shtml 
Multiplicação com dominó 
https://www.youtube.com/watch?v=LB5i5_1Bt-k 
Multiplicação usando linhas 
https://www.youtube.com/watch?v=L_VeYHv4j_A 
Tabuada: método simples e rápido 
https://www.youtube.com/watch?v=gW-4VHuTCWU 
Tabuada: Tábua de Pitágoras 
https://www.youtube.com/watch?v=vTduRszGz0w 
Tabuada com as mãos 
https://www.youtube.com/watch?v=8X5hzSlUO10 
 
 
VÍDEOS 
 37 
 
BRASIL, LDB 4.024/61. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, 1961. Disponível em 
http://wwwp.fc.unesp.br/~lizanata/LDB%20402 4-61.pdf. Acesso em 10 maio de 2016. 
 
_____ Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, 1971. Disponível em http://
www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5692. htm. Acesso em 10 maio de 2016 
 
_____. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, 1996. Disponível em http://
www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394. htm. Acesso em 10 maio de 2016 
 
_____.Constituição da República Federativa do Brasil. 1988. Disponível em: http://
www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituica o/constituicao.htm. Acesso em 10 maio de 2016. 
 
PARANÁ, Leis, decretos, portarias, etc. Instrução n. 16/11: Estabelece normas para o funciona-
mento da Sala de Recursos Multifuncional, na Educação Básica, na área da deficiência intelec-
tual, deficiência física neuromotora, transtornos globais do desenvolvimento e transtornos fun-
cionais específicos. Curitiba SEED/SUED, 2011. 
 
KAMII C. A criança e o número 11. ed. Campinas SP, Papirus, 1990. 
PIAGET, J. Psicologia e Pedagogia 2. ed. Rio de Janeiro: Forense, 1972. 
 
_____ Estudos Sociológicos 1 ed. Rio de Janeiro: Forense, 1973. 
PIAGET, J. e SZEMINSKA, A. (1952) A gênese do número na criança 2 ed. Rio de Janeiro, 
Zahar, Brasília. 
 
LUCKESI, C. C. Desenvolvimento dos estados de consciência e ludicidade. v. 2, n.21, 1998, p. 
9-25. Disponível em: http://www.luckesi.com.br/artigoseducacaoludicidade.htm . Acesso em: 21 
jun. 2016 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 38 
 
 
 
Jogo Dobrando a Tabuada 
APÊNDICE 
1 2 3 4 5 6 
7 8 9 10 2 4 
6 8 10 12 14 16 
18 20 3 6 9 12 
15 18 21 24 27 30 
4 8 12 16 20 24 
28 32 36 40 5 10 
15 20 25 30 35 40 
 39 
 
 
 
45 50 6 12 18 24 
30 36 42 48 54 60 
7 14 21 28 35 42 
49 56 63 70 8 16 
24 32 40 48 56 64 
72 80 9 18 27 36 
45 54 63 72 81 90 
10 20 30 40 50 60 
70 80 90 100 1 2 
3 4 5 6 7 8 
 40 
 
 
 
 
Jogo DO Bingo 
5x3 5x1 2x5 
 6x4 3x8 
9x4 4x6 3x9 
5x2 8x2 2x4 
 6x3 3x7 
9x3 4x5 3x8 
5x5 8x4 2x6 
 6x5 7x7 
9x5 4x7 3x9 
 41 
 
2x2 8x2 2x7 
 6x6 3x6 
9x3 4x1 3x4 
5x6 8x6 2x8 
 6x7 3x3 
9x3 4x5 3x8 
5x6 8x6 2x8 
 6x7 3x3 
9x3 4x5 3x8 
 42 
 
 
 
5x7 8x9 2x3 
 6x9 4x3 
9x7 4x2 3x1 
5x2 7x3 4x9 
 7x4 9x9 
2x1 5x9 6x2 
7x5 8x1 4x1 
 2x10 5x1 
9x8 4x10 7x7 
 43 
 
9x10 7x3 6x10 
 5x4 10x5 
4x1 3x3 3x9 
10x8 9x6 5x2 
 4x4 8x4 
4x6 8x8 5x2 
10x7 6x1 4x3 
 2x2 3x1 
7x5 8x1 5x10 
 44 
 
80 54 10 16 32 
24 64 45 4 9 
27 50 20 90 21 
60 72 40 49 5 
12 35 8 6 2 
48 32 81 28 36 
30 48 63 40 3 
18 42 16 14 25 
24 15 70 6 
 45 
 
 
Jogo Trilha da Multiplicação 
 
2X1 
 
2X2 
 
2X3 
 
2X4 
 
2X5 
 
2X6 
 
2X7 
 
2X8 
 
2X9 
 
2X10 
 
3X1 
 
3X2 
 
3X3 
 
3X4 
 
3X5 
 
3X6 
 
3X7 
 
3X8 
 
3X9 
 
3X10 
 
4X1 
 
4X2 
 
4X3 
 
4X4 
 
4X5 
 
4X6 
 
4X7 
 
4X8 
 
4X9 
 
4X10 
 46 
 
 
5X1 
 
5X2 
 
5X3 
 
5X4 
 
5X5 
 
5X6 
 
5X7 
 
5X8 
 
5X9 
 
5X10 
 
6X1 
 
6X2 
 
6X3 
 
6X4 
 
6X5 
 
6X6 
 
6X7 
 
6X8 
 
6X9 
 
6X10 
 
7X1 
 
7X2 
 
7X3 
 
7X4 
 
7X5 
 
7X6 
 
7X7 
 
7X8 
 
7X9 
 
7X10 
 47 
 
 
8X1 
 
8X2 
 
8X3 
 
8X4 
 
8X5 
 
8X6 
 
8X7 
 
8X8 
 
8X9 
 
8X10 
 
9X1 
 
9X2 
 
9X3 
 
9X4 
 
9X5 
 
9X6 
 
9X7 
 
9X8 
 
9X9 
 
9X10 
 
10X1 
 
10X2 
 
10X3 
 
10X4 
 
10X5 
 
10X6 
 
10X7 
 
10X8 
 
10X9 
 
10X10 
 48 
 
OPS!! VOCÊ 
CAIU NUM BU-
RACO NEGRO, 
FIQUE UMA 
RODADA SEM 
JOGAR. 
OPS!! VOCÊ 
CAIU NUM BU-
RACO NEGRO, 
FIQUE UMA 
RODADA SEM 
JOGAR. 
SINAL VERDE! 
VOCÊ TEM 
DIREITO A 
MAIS UMA 
JOGADA 
SINAL VERDE! 
VOCÊ TEM 
 DIREITO A 
MAIS UMA 
JOGADA 
 
LARGADA 
 
CHEGADA 
 49 
 
PARABÉNS!!! 
VOCÊ 
GANHOU 
BÔNUS... 
AVANCE 2 
CASAS. 
PARABÉNS!!! 
VOCÊ 
GANHOU 
BÔNUS... 
AVANCE 2 
CASAS. 
PARABÉNS!!! 
VOCÊ 
GANHOU 
BÔNUS... 
AVANCE 2 
CASAS. 
SINAL 
VERDE! VOCÊ 
TEM DIREITO 
A MAIS UMA 
JOGADA 
O TEMPO 
ESTÁ 
NUBLADO! 
VOLTE 1 
 CASA 
O TEMPO 
ESTÁ 
NUBLADO! 
VOLTE 1 
 CASA 
 
 
INÍCIO 
 
 
FIM 
 
 50 
 
 51 
 
 
PASSO A PASSO 
 Dois recipientes de iogurte fermentado; Coloque areia colorida em um deles, não precisa encher muito; 
 
 
 
 
 
 
 
 No recipiente vazio cole na abertura um pedacinho de E.V.A. com um peueno 
orifício no centro; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Cole o recipiente vazio em cima do cheio de areia e faça o acabamento como 
preferir. 
 
 
 
 
 
AMPULHETA

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