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Pergunta 1 0,2 em 0,2 pontos O comércio marítimo depende da capacidade da embarcação, e, em tese, todos os contratos devem ser cumpridos a seu tempo. Contudo, são estabelecidas regras de uso, caso não seja possível o carregamento simultâneo de cargas, devido ao mau tempo, por exemplo. Caso haja sobrecarga, terá prioridade no carregamento (sem ser considerado, em paralelo, o dever de indenizar): Resposta Selecionada: aquela carga que já se encontrar a bordo. Resposta Correta: aquela carga que já se encontrar a bordo. Feedback da resposta: Resposta correta. A alternativa está correta, pois, caso não seja possível realizar o carregamento imediato da carga, terá prioridade aquela que já se encontra no navio, devendo ser indenizados os responsáveis pelas demais cargas. Pergunta 2 0,2 em 0,2 pontos Incoterms ( International Commercial Terms ) é uma expressão em inglês, desenvolvida pela Câmara de Comércio Internacional (CCI), que visa a padronizar regras de interpretação de termos utilizados no comércio internacional. Isso serve justamente para evitar questionamentos e problemas de comunicação no comércio internacional, produzindo mais eficiência e celeridade. São Incoterms específicos do transporte aquaviário: Resposta Selecionada: FAS, FOB, CFR e CIF. Resposta Correta: FAS, FOB, CFR e CIF. Feedback da resposta: Resposta correta. A alternativa está correta, pois essas são as quatro modalidades de Incoterms específicas do transporte aquaviário. Cumpre lembrar que o grau de responsabilidade do importador e do exportador varia de acordo com a modalidade do Incoterm. Pergunta 3 0,2 em 0,2 pontos O transporte marítimo é realizado por meio de embarcações, cuja atividade é regulada, em âmbito nacional, pela Marinha do Brasil. Os produtos são transportados em navios que variam de acordo com a carga transportada. Podemos afirmar que o tipo de navio de carga denominado reefer serve para carregamento, principalmente de: Resposta Selecionada: produtos perecíveis. Resposta Correta: produtos perecíveis. Feedback da resposta: Resposta correta. A alternativa está correta, pois a embarcação denominada reefer é do tipo refrigerada, recomendada para produtos perecíveis, que dependem de controle de temperatura. Pergunta 4 0,2 em 0,2 pontos O Código de Processo Civil é responsável por definir a competência de resolução de conflitos em contratos internacionais. As suas regras, evidentemente, se aplicam somente ao Brasil, mas derivam, sem dúvida, de hábitos e costumes internacionais. BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015. Código de Processo Civil. Diário Oficial da União, Brasília, 2015. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm>. Acesso em: 17 jun. 2019. A esse respeito, podemos afirmar que: Resposta Selecionada: a autoridade judiciária brasileira é exclusivamente competente para tratar de negócios que falem sobre imóveis brasileiros. Resposta Correta: a autoridade judiciária brasileira é exclusivamente competente para tratar de negócios que falem sobre imóveis brasileiros. Feedback da resposta: Resposta correta. A alternativa está correta, pois o Brasil adotou a regra do ius soli, na qual o território nacional é objeto de competência do Brasil. Por mais que a autoridade judiciária brasileira adote outras formas de competência nacional, o ius soli é a principal. Pergunta 5 0,2 em 0,2 pontos O transporte marítimo, além do mais volumoso, é o que existe há mais tempo. As tradições comerciais eram reguladas por costumes antigos, e a formatação comercial seguia, em sua origem, as regras do mercantilismo. Hoje o transporte assume a modernidade e invoca mudanças, justamente para imprimir a celeridade necessária à circulação de riquezas. Com relação ao tipo de transporte chamado tramp, podemos defini-lo como: Resposta Selecionada: aquele realizado sem rota específica. Resposta Correta: aquele realizado sem rota específica. Feedback da resposta: Resposta correta. A alternativa está correta, pois o tipo de transporte tramp é feito sem rota específica, sendo utilizado para entregas em locais variáveis. Por esse motivo, atende, geralmente, a demandas menores. Pergunta 6 0,2 em 0,2 pontos Leia o trecho a seguir: “Uma das mais importantes atividades do comércio exterior é a de transporte, visto que não existe venda e compra de mercadorias sem ela. É impossível a transferência da mercadoria de um ponto a outro sem o uso de pelo menos um dos modos de transporte existentes, e não há como ser competitivo sem a melhor utilização deles, separados ou em conjunto.” KEEDI, S. ABC do Comércio Exterior. 6. ed. São Paulo: Aduaneiras, 2017. p. 167. Com relação ao contrato de transporte, podemos afirmar que: Resposta Selecionada: a coisa, depositada ou guardada nos armazéns do transportador, em virtude de contrato de transporte, rege-se, no que couber, pelas disposições relativas a depósito. Resposta Correta: a coisa, depositada ou guardada nos armazéns do transportador, em virtude de contrato de transporte, rege-se, no que couber, pelas disposições relativas a depósito. Feedback da resposta: Resposta correta. A alternativa está correta, pois a coisa, depositada ou guardada nos armazéns do transportador, em virtude de contrato de transporte, rege-se, no que couber, pelas disposições relativas a depósito. Pergunta 7 0,2 em 0,2 pontos No transporte marítimo, tanto o fretador (que realiza a atividade de transporte) quanto o afretador (que faz uso da embarcação para transportar o seu produto) se encontram sujeitos a obrigações recíprocas, que impedem o abuso de um por outro. Um dos termos utilizados no transporte marítimo é laytime . O que ele significa? Resposta Selecionada: É o tempo regular de carregamento de mercadorias. Resposta Correta: É o tempo regular de carregamento de mercadorias. Feedback da resposta: Resposta correta. A alternativa está correta, pois laytime é o período concedido ao afretador para realizar a carga de suas mercadorias, não podendo este ser obrigado a permanecer por período menor do que o que lhe foi concedido. Pergunta 8 0,2 em 0,2 pontos O Código de Processo Civil define a organização da competência nacional, resolvendo quando cabe tão somente à justiça brasileira tratar de determinados casos, protegendo, assim, a soberania nacional. BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015. Código de Processo Civil. Diário Oficial da União, Brasília, 2015. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm>. Acesso em: 17 jun. 2019. Em que situação não cabe à autoridade brasileira, em hipótese alguma, julgar uma demanda, de acordo com o Código de Processo Civil? Resposta Selecionada: Quando a cláusula de eleição de foro estrangeiro for invocada em contestação. Resposta Correta: Quando a cláusula de eleição de foro estrangeiro for invocada em contestação. Feedback da resposta: Resposta correta. A alternativa está correta, pois, conforme está disposto no Artigo 25 do Código de Processo Civil, não compete à autoridade judiciária brasileira o processamento e o julgamento da ação quando houver cláusula de eleição de foro exclusivo estrangeiro em contrato internacional, arguida pelo réu na contestação. Pergunta 9 0,2 em 0,2 pontos O Direito Marítimo é o estudo sistêmico do conjunto de regras (escritas ou não) que regulam o tráfego de bens por meio de uma dasespécies de transporte aquaviário: a marítima. Dentro do estudo do transporte marítimo, a cabotagem pode ser entendida como: Resposta Selecionada: o transporte feito entre portos nacionais. Resposta Correta: o transporte feito entre portos nacionais. Feedback da resposta: Resposta correta. A alternativa está correta, pois cabotagem é o tráfego marítimo realizado internamente, no próprio país. Representa o tráfego de mercadorias entre portos de uma mesma nação. Pergunta 10 0,2 em 0,2 pontos O transporte de bens é regulado por legislações específicas sobre o tema (por exemplo: o Direito Marítimo e suas especificidades). Todavia, o Código Civil possui seu regimento geral, que deve ser, em todo caso, observado. Com relação ao contrato de transporte, podemos afirmar que: Resposta Selecionada: até a entrega da coisa, pode o remetente desistir do transporte e pedi-la de volta ou ordenar que seja entregue a outro destinatário, pagando, em ambos os casos, os acréscimos de despesa decorrentes da contraordem, mais as perdas e os danos que ocorrerem. Resposta Correta: até a entrega da coisa, pode o remetente desistir do transporte e pedi-la de volta ou ordenar que seja entregue a outro destinatário, pagando, em ambos os casos, os acréscimos de despesa decorrentes da contraordem, mais as perdas e os danos que ocorrerem. Feedback da resposta: Resposta correta. A alternativa está correta, pois a desistência do contrato de transporte só pode ocorrer até a entrega da coisa. O remetente pode, alternativamente, ordenar que a mercadoria seja entregue a outro destinatário, devendo pagar a diferença de valor, além de eventual prejuízo que o transportador tenha sofrido.