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ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar Sumário INTRODUÇÃO 1) SENSORES DE POSIÇÃO 2) SENSORES DE VELOCIDADE 3) SENSORES DE PRESENÇA 4) SENSORES DE CARGA 5) SENSORES DE PRESSÃO 6) SENSORES DE TEMPERATURA 7) SENSORES DE VAZÃO 8) SENSORES DE NÍVEL LÍQUIDO ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar Introdução ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar Dispositivos de Entrada • Realizam o interfaceamento entre o sistema físico e o sistema de controle eletrônico, levando informações do processo para o controlador. • Podem ser classificados em: - Sensores - Transdutores: * Direto * Indireto ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar Dispositivos de Entrada • Sensores: dispositivos projetados para detectarem algum evento no processo e emitirem um sinal de resposta a este evento. Ex.: sensor de proximidade – ativa um sinal em resposta à presença de um objeto em seu campo de visualização. • Transdutores: dispositivos que convertem uma grandeza física em outra. Foco: transdutores elétricos: convertem grandeza física (temperatura, pressão, etc.) em sinal elétrico (normalmente em tensão). ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar Dispositivos de Entrada • Transdutores: * tipo direto – convertem a grandeza fisica em sinal elétrico diretamente. Ex.: termopares (convertem temperatura em tensão) * tipo indireto – modificam algum parâmetro interno (p. ex., resistência) de forma proporcional à grandeza física. Ex.: termoresistências. Deve-se inserí-las em num divisor resistivo e medir a tensão sobre a termoresistência. • Limitações dos sensores e transdutores: alcance limitado a poucas dezenas de metros. ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar Dispositivos de Entrada • Transmissor: dispositivo que recebe o sinal de um transdutor ou sensor e envia a distâncias maiores, modulando este sinal sobre outro de referência (4-20 mA, 0-5V, etc.) de forma proporcional ao sinal do sensor ou transdutor Transdutor Sinal Modulado Referência (4-20 mA) Bloco Transmissor ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar Parâmetros Fundamentais dos Sensores • Distância Sensora (Sn): distância perpendicular da face sensora até o ponto onde o sensor atua. • Histerese: diferença entre a distância onde o sensor é ativado quando o objeto se aproxima dele e a distância na qual o sensor é desativado quando o objeto se afasta dele. Normalmente dado na forma percentual. Objeto a ser Detectado SensorSensor Ativado Desativado Distância Sensora Histerese ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar Parâmetros Fundamentais dos Sensores • Zona Cega: região dentro da distância sensora, que por questões tecnológicas ou de montagem, o sensor não consegue detectar o objeto. • Zona de sensibilidade: região da zona detectável, onde o dispositivo é efetivamente sensibilizado. Zona de SensibilidadeZona Cega Objeto a ser Detectado SensorSensor • Repetibilidade (em %): pequena variação na distância sensora quando se procede duas ou mais tentativas de detecção. Não confundir com histerese. • Frequência de operação (Hz): n. máx. de comutações por segundo que um sensor consegue realizar. ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar Parâmetros Fundamentais dos Sensores • Corrente de consumo: valor da corrente necessária ao funcionamento do sensor; • Corrente de carga: é a máx. corrente possível na saída do sensor; • Corrente de Pico: é o máx. valor de corrente consumido pelo sensor no momento da ativação; • Tensão de Ripple: máx. oscilação da tensão CC de alimentação permitida; • Tempo de estabilização: tempo que se deve aguardar logo após a energização do sensor, para que as leituras sejam confiáveis; • Proteção Intrínseca ou IP: Grau de proteção à penetração de sólidos e líquidos. 2 dígitos (sólidos-líquidos). Ex. IP66. ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar Parâmetros Fundamentais dos Sensores • Versão de Montagem: refere-se a forma como o sensor deve ser montado e as distâncias que devem ser respeitadas para assegurar o bom funcionamento do sensor. Metal Metal D2 D2 Metal Sensor 1 Sensor 2 D1 Metal Sensor 1 Sensor 2 D1 D3 ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar Parâmetros Fundamentais dos Transdutores • Linearidade: parâmetro de grande importância. Normalmente os transdutores são lineares em certas faixas de operação. Em caso contrário, aplica-se técnicas de linearização. Ex.: transdutores de temperatura do tipo NTC (exponenciais) com auxílio de amplificadores logarítmicos são linearizados. • Região de Atuação: Faixa de valores da grandeza que se deseja converter onde o dispositivo efetivamente deve trabalhar. Normalmente relacionada com a região linear do transdutor, porém, deve-se considerar outros limitantes como integridade física do material, detalhes construtivos, entre outros. • Fator de Proporcionalidade: relaciona a grandeza elétrica com a grandeza física. Ex.: transdutor com 1mV/oC ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar Parâmetros Fundamentais dos Transdutores • Precisão e Exatidão: parâmetros relacionados ao erro de conversão de uma grandeza. Influenciados por vários fatores como condições ambientais, posicionamento, presença de ruído elétrico, e outros. Fator de Proporc. = 2mV/oC 100 Tensão(mV) 50 Temperatura(oC) ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar Técnicas de Blindagem • Visam eliminar ou reduzir o ruído elétrico e interferências eletromagnéticas gerados por dispositivos eletroeletrônicos, equipamentos e processos no ambiente industrial. • Estudo feito na área de Compatibilidade eletromagnética. • Recomendações clássicas: • Separar eletrodutos de circuitos de força dos de sensoriamento; • Em bandejas metálicas, manter distância entre os circuitos citados; • Evitar o cruzamento de fios de transdutores com fios de força, fazê-lo perpendicularmente (evitar indução eletromag.) • Usar eletrodutos metálicos em ambientes de forte inteferência eletromag. para abrigar fios de sensores e transdutores; ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar Técnicas de Blindagem • Usar cabos blindados em casos mais graves (aterrar na origem); • Aterrar as pontas dos fios não utilizados; • Usar sempre o mesmo fio terra para interligar um conjunto de equipamentos, evitando danos devidos à ddp. • Ex.: Analog voltage source + - IN1 REF1 SHLD Analog InputA Shield is a metal sheath that surrounds the wires “Shielding” ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar Transdutores mais usados na Indústria • Transdutores variam conforme: a grandeza que medem, a classe de precisão; e a região de operação. • Conforme o tipo de grandeza medida, classificam-se em: • Transdutores de temperatura; • Transdutores fotoelétricos; • Transdutores de posição (Servomecanismos); • Transdutores de tensão mecânica ou Extensômetros; • Transdutores de pressão; • Transdutores de vazão; ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar Sensores mais usados na Indústria • Transdutores convertem uma grandeza física em outra. • Transdutores possuem resposta contínua. • Sensores apenas “sentem” a ocorrência de um evento e reagem à ele enviando um sinal ao controle do processo. • Sensores possuem resposta discreta. • Principais tipos de sensores usados na indústria: • Sensores de Nível; • Sensores de Pressão; • Sensores de Posição; • Sensores de Presença; ESP1033 Automação Industrial2008 Prof.: Geomar Transdutores de POSIÇÃOTransdutores de POSIÇÃOTransdutores de POSIÇÃO Reportam a posição física de um objeto com respeito a um ponto de referência. A Informação pode ser linear ou angular. 1.1) Potenciômetro: Converte o deslocamento linear ou angular em variação de resistência. (a) Rotary pot (b) Symbol (c) Linear-motion pot ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar Transdutores de POSIÇÃOTransdutores de POSIÇÃOTransdutores de POSIÇÃO Potenciômetros de áudio (não-lineares) e de posição (lineares). Potenciômetros de uma volta e multivoltas. Trabalham como um divisor de tensão. Ex.: Potenciometro como um sensor de posição (a) Motor driving robot arm; pot connected to a motor shaft (b) Circuit ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar Transdutores de POSIÇÃOTransdutores de POSIÇÃOTransdutores de POSIÇÃO O erro de carregamento é a diferença entre a tensão de saída com a carga e sem a carga. Erro de carregamento = VNL – VL VNL: tensão de saída sem carga VL: tensão de saída com carga (a) Pot is unloaded, (b) 100-k& resistance (c) Developing no error causes. loading error equivalent circuit; ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar Transdutores de POSIÇÃOTransdutores de POSIÇÃOTransdutores de POSIÇÃO Uso de redutores para o caso em que o movimento angular total corresponde a uma fração muito pequena da revolução total do potenciômetro. When motor shaft is restricted to 90°, the 3:1 gear pass turns the pot through 270°. ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar Transdutores de POSIÇÃOTransdutores de POSIÇÃOTransdutores de POSIÇÃO Erro de linearidade em função da construção física imperfeita. Definido em termos da resistência ou da posição angular. Erro de linearidade= ∆R x 100 / Rtot ∆R: máx. erro de resistência Rtot : resistência total Erro de linearidade= ∆θ x 100 / θtot ∆θ : máx. erro angular θtot : variação angular total ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar A resolução de um potenciômetro é o menor incremento da variável medida que pode ser detectado. Resolução%= menor incremento na resistência x 100 resistência total Problema evidenciado em potenciômetros de fios enrolados. O movimento do potenciômetro pode causar pequenos transientes de tensão indesejados. Solução: um filtro passa-baixas, implementado por um capacitor em paralelo com a saída do potenciômetro. Transdutores de POSIÇÃOTransdutores de POSIÇÃOTransdutores de POSIÇÃO ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar Ex.: Um braço robô gira 120o ao todo e utiliza um potenciômetro como sensor de posição. O controlador baseia-se num sistema digital de 8 bits de entrada e necessita conhecer a posição real do braço dentro de uma faixa de 0,5o. (a) Hardware setup (b) Sensor circuit Transdutores de POSIÇÃOTransdutores de POSIÇÃOTransdutores de POSIÇÃO ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar Transdutores de POSIÇÃOTransdutores de POSIÇÃOTransdutores de POSIÇÃO 1.2) Encoders Óticos Rotativos: Produz diretamente uma saída digital, eliminando a necessidade de um conversor analógico-digital. Dois tipos: encoder absoluto e encoder incremental. ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar Transdutores de POSIÇÃOTransdutores de POSIÇÃOTransdutores de POSIÇÃO Encoder Absoluto A saída é diretamente digital. Sempre fornece a posição absoluta. Não há contato físico para a detecção. Preço alto em função da precisão. O mau alinhamento das fotocélulas pode causar erros de leitura. ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar Transdutores de POSIÇÃOTransdutores de POSIÇÃOTransdutores de POSIÇÃO Uma solução comum é o uso de um disco estampado em Código Gray, em lugar do código binário padrão. ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar Transdutores de POSIÇÃOTransdutores de POSIÇÃOTransdutores de POSIÇÃO Uma solução comum é o uso de um disco estampado em Código Gray, em lugar do código binário padrão. ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar Transdutores de POSIÇÃOTransdutores de POSIÇÃOTransdutores de POSIÇÃO Baseado no Código Gray, pode-se empregar um padrão chamado Código Cinza Excessivo que desloca a tabela original de Grey. Deve passar por um codificador BCD. ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar Transdutores de POSIÇÃOTransdutores de POSIÇÃOTransdutores de POSIÇÃO Encoders Óticos Incrementais possuem apenas uma trilha com dentes igualmente espaçados. A posição é determinada pela contagem do número de dentes que passam na frente de um fotosensor, onde cada dente representa um ângulo conhecido. O sistema requer um ponto de referência inicial. ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar Transdutores de POSIÇÃOTransdutores de POSIÇÃOTransdutores de POSIÇÃO Um fotosensor apenas não permite determinar o sentido de rotação do disco. Um sistema com dois fotosensores pode ser utilizado. ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar Transdutores de POSIÇÃOTransdutores de POSIÇÃOTransdutores de POSIÇÃO Régua Ótica – segue o princípio do encoder incremental. Traduz movimentos lineares. Possui uma placa com divisões que faz a função do disco no encoder. Usa dois conjuntos fotosensores e um sinal de zero (refer.) ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar Transdutores de POSIÇÃOTransdutores de POSIÇÃOTransdutores de POSIÇÃO Resolver – mais robustos que os encoders (sensíveis à vibração e temperatura, devido a natureza de sua construção e funcionamento). Similar a um pequeno motor, com 2 enrolamentos no estator (perpendiculares entre si) e 1 no rotor alimentado em C.A. numa frequência W. A tensão induzida no estator depende de cos(θ) e sen(θ) e a posição é determinada calculando-se o arco-seno e o arco- cosseno. Problema de manutenção do rotor (escovas e anéis) é resolvido com um dispositivo “brushless” ou Sensor Hall. ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar 1.3) Transformador Diferencial Linear Variável - Linear Variable Differential Transformer (LVDT) Construção: núcleo móvel, ferromagnético + 3 bobinas fixas Transdutores de POSIÇÃOTransdutores de POSIÇÃOTransdutores de POSIÇÃO Bobina do primário recebe tensão em alta frequência. Bobinas secundárias ligadas de forma subtrativa. ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar 1.3) Transformador Diferencial Linear Variável - Linear Variable Differential Transformer (LVDT) Funcionamento: Alta resolução e pequenos deslocamentos. Saída padrão: uma voltagem C.A. com amplitude proporcional ao deslocamento linear. Transdutores de POSIÇÃOTransdutores de POSIÇÃOTransdutores de POSIÇÃO ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar 1.3) Transformador Diferencial Linear Variável - (LVDT) Tensão de saída possui comportamento linear em função do deslocamento. Transdutores de POSIÇÃOTransdutores de POSIÇÃOTransdutores de POSIÇÃO ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar 1.3) Transformador Diferencial Linear Variável - (LVDT) Aplicações: devido à característica muito linear com a distância, usa-se em posicionadores de precisão tais como: - CNCs; - Robôs industriais; - Fresadoras (no posicionamento da mesa); - Controle e sensoriamento de válvulas. Distâncias mais usuais: - Desde frações de “mm” até dezenas de “cm”. Transdutores de POSIÇÃOTransdutores de POSIÇÃOTransdutores de POSIÇÃO ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar 1.3) Transformador Diferencial Linear Variável - (LVDT)Outras Aplicações: (em outras quantidades físicas) - Deflexão de vigas, fios ou anéis: células de carga, transdutores de força ou de pressão; - Deslocamento: extensômetros, transdutores de temperatura (dilatação); - Variação de espessura em peças: medidas de espessura e perfil, classificação de produtos por tamanho; - Nível de fluído: medida de nível e fluxo de fluído, sensoriamento de posição em cilindros hidráulicos; - Velocidade e aceleração: controle de suspensão automotiva. Transdutores de POSIÇÃOTransdutores de POSIÇÃOTransdutores de POSIÇÃO ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar 1.3) Transformador Diferencial Linear Variável - (LVDT) Vantagens: - Custo baixo; - Solidez e robustez; - durabilidade; - Alta razão entre sinal e ruído e baixa impedância de saída; - Histerese desprezível; - Resolução infinitesimal, somente limitada pelos dispositivos amplificadores e medidores de tensão utilizados na saída; - Pequeno tempo de resposta, limitado à inércia do núcleo; - baixo risco de dano ao LVDT caso a medida exceda os seus parâmetros de trabalho. Transdutores de POSIÇÃOTransdutores de POSIÇÃOTransdutores de POSIÇÃO ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar 1.3) Transformador Diferencial Linear Variável - (LVDT) Desvantagens: - Núcleo deve estar em contato com a superfície a ser medida; - Medidas dinâmicas ficam limitadas a 1 décimo da frequência de ressonância do LVDT. Transdutores de POSIÇÃOTransdutores de POSIÇÃOTransdutores de POSIÇÃO ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar Transdutores de POSIÇÃOTransdutores de POSIÇÃOTransdutores de POSIÇÃO 1.3) Linear Variable Differential Transformers (LVDT) Circuito de Aplicação: Conexão do LVDT a um circuito com saída em C.C. ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar SENSORES DE VELOCIDADE ANGULAR São dispositivos que fornecem uma saída proporcional a uma velocidade angular. Aplicações: - Leitores de CD-ROM, DVD Players - Bombas centrífugas - Transportadores - Medidores de fluxo de líquidos - Máquinas operatrizes - Robótica - Máquinas automáticas de Soldagem, etc. ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar SENSORES DE VELOCIDADE ANGULAR Formas de medição da velocidade angular. a) Velocidade a partir de sensores de posição Obter a velocidade a partir de duas amostras consecutivas do transdutor de posição. ∆θ: deslocamento angular ∆t : passo no tempo θ1, θ2 : amostras consecutivas de posição angular t1, t2 : instantes de amostragem 2 1 2 1 Velocidade t t t θ θθ −∆= =∆ − ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar SENSORES DE VELOCIDADE ANGULAR No caso de sensores óticos rotativos, pode-se determinar a velocidade a partir do conhecimento do tempo que se leva para cada dente no disco passar. ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar SENSORES DE VELOCIDADE ANGULAR A idéia é contar os ciclos de um relógio de alta velocidade para a duração de um período de passagem de um dente. O valor da contagem é proporcional ao recíproco da velocidade angular. ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar SENSORES DE VELOCIDADE ANGULAR b.1) Tacômetros óticos: dispositivos que permitem determinar a velocidade de um eixo em rpm. O período da forma de onda de saída é inversamente proporcional à rpm do eixo. O sistema formado por apenas um fotodetetor e uma fonte de luz não percebe a posição ou a direção. Solução: similar ao encoder incremental: usar 2 conjuntos fotosensores. ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar SENSORES DE VELOCIDADE ANGULAR b.2) Tacômetros com rotores dentados: consiste em um sensor estacionário e um disco metálico e dentado. Dois tipos de sensores: sensores de relutância variável e sensores por efeito Hall. Sensor gera um pulso para cada passagem do dente sobre ele. ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar SENSORES DE VELOCIDADE ANGULAR b.3) Tacômetros C.C.: é essencialmente um gerador de C.C. que produz uma voltagem de saída em C.C. proporcional à velocidade do eixo. A polaridade da saída é determinada pela direção de rotação. O encapsulamento de tacômetros C.C. típicos permite a montagem direta (piggiback) sobre um motor. A informação da tensão de saída versus o rpm é normalmente fornecida em gráficos. Exemplo: para o modelo CK20 – linearidade de 0,2% saída = 9 V: 0,2x 3000 rpm = 6 rpm (veloc. real de 2994 a 3006 rpm) ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar SENSORES DE VELOCIDADE ANGULAR ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar SENSORES DE VELOCIDADE ANGULAR b.3) Tacômetros C.C.: Exemplo de aplicação. Motor C.C. com tacômetro CK20-A (saída de 3V/Krpm) acoplado diretamente ao eixo possui uma caixa de redução de 100:1. Aciona uma máquina-ferramenta com velocidade máxima de 60o/s. Qual é a saída do taco, para 60o/s? Qual é a resolução do sistema (LSB) para um ADC de 8 bits? ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar SENSORES DE PROXIMIDADE Simplesmente informam ao controlador se uma parte móvel está em um dado lugar. São úteis no controle de eventos discretos. Classificam-se pela natureza do princípio de funcionamento: •Sensor Indutivo; •Sensor Capacitivo; •Sensor Ultrassônico; •Sensor Fotoelétrico. ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar SENSORES DE PROXIMIDADE Sensor Indutivo: executa comutação eletrônica quando um objeto metálico entra no seu campo eletromagnético. Aplicações: máquinas-ferramentas, máquinas operatrizes, de embalagens, têxteis, correias transportadoras e na indústria automobilística para resolver problemas gerais de automação. Construção: 4 blocos Funcionamento: baseado na variação da permeabilidade magnética do meio. ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar SENSORES DE PROXIMIDADE Sensor Indutivo – Funcionamento: ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar SENSORES DE PROXIMIDADE Sensor Indutivo – Efeito da Histerese: ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar SENSORES DE PROXIMIDADE Sensor Indutivo – Efeito do material alvo: ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar SENSORES DE PROXIMIDADE Sensor Indutivo – Frequência de comutação: Método de ensaio conforme a norma IEC ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar SENSORES DE PROXIMIDADE Sensor Indutivo – Influência de condutores próximos: Imunidade ao campo de soldagem ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar SENSORES DE PROXIMIDADE Sensor Indutivo – Blindagem: 2 tipos Sensor Blindado Sensor Não Blindado ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar SENSORES DE PROXIMIDADE ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar SENSORES DE PROXIMIDADE Fonte: catálogo eletrônico Allen-Bradley ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar SENSORES DE PROXIMIDADE Fonte: catálogo eletrônico Allen-Bradley ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar SENSORES DE PROXIMIDADE Fonte: catálogo eletrônico Allen-Bradley ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar Fonte: catálogo eletrônico Allen-Bradley ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar SENSORES DE PROXIMIDADE Sensor Capacitivo – Atua na presença de materiais orgânicos, plásticos, vidro, líquido, além de metais. Aplicação: em detectores de nível em tanques, contagem de garrafas (cheias ou vazias), contagem de embalagens plásticas,limitadores de carretéis, etc. ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar SENSORES DE PROXIMIDADE Sensor Capacitivo Construção: semelhante ao sensor indutivo, com 4 blocos. Funcionamento: baseado na variação do dielétrico do meio. ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar SENSORES DE PROXIMIDADE Sensor Capacitivo – 2 tipos. Sensor Blindado Sensor Não Blindado ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar SENSORES DE PROXIMIDADE Sensor Capacitivo – Montagens. Sensor Blindado Sensor Não Blindado Em montagem rente ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar SENSORES DE PROXIMIDADE Sensor Capacitivo – Aplicações. Fonte: catálogo eletrônico Allen-Bradley ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar SENSORES DE PROXIMIDADE Chaves Limite: é uma chave mecânica push-button montada de forma a ser atuada quando uma parte mecânica ou alavanca chega ao final de um trajeto desejado. Aplicação: em portões de garagem, etc. Problemas comuns: - Sendo mecânicas podem se desgastar. - Requerem uma certa quantidade de força física para atuarem. Alternativa: usar sensores de proximidade magnéticos ou óticos. ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar SENSORES DE PROXIMIDADE Sensores óticos de proximidade: também chamado interruptor, utiliza uma fonte de luz e um fotosensor que são montados de tal forma que um objeto é detectado quando corta o caminho da luz. (a) Counting cans on a conveyor belt (b) Detecting ”read only“hole in a floppy disk ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar SENSORES DE PROXIMIDADE Principais tipos de fotodetetores usados: foto-resistores, foto-diodos, foto-transistores e células fotovoltaicas. (a) Foto-resistor (b) Fotodiodo (c) Fototransistor (d) Célula Fotovoltaica ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar SENSORES DE PROXIMIDADE Algumas aplicações utilizam um sensor ótico de proximidade denominado slotted coupler ou optointerrupter. (a) Tipos de Encapsulamento (b) Circuito ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar SENSORES DE PROXIMIDADE Aplicações: em situações onde a fonte de luz, o objeto a ser detectado e o detector não possam estar próximos um do outro. Ex.: sistemas de alarme, etc. Problemas: em algumas aplicações industriais pode ser difícil manter as lentes destes sistemas livres de sujeiras. ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar SENSORES DE PROXIMIDADE Sensores de proximidade por efeito Hall: Efeito Hall: Quando um fio condutor, percorrido por uma corrente elétrica, é colocado na presença de um campo magnético as cargas deste condutor sofrerão um força. A força magnética sobre as cargas provoca uma corrente perpendicular a direção de propagação da corrente inicial. Isto promoverá o aparecimento de uma região com concentração de cargas positivas e a outra de cargas negativas, criando um campo elétrico perpendicular ao campo magnético B. ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar SENSORES DE PROXIMIDADE Sensores de proximidade por efeito Hall: Efeito Hall: Esta corrente cessará quando o balanço de cargas, positivas e negativas crie uma força elétrica que anule a força magnética sobre as cargas. Isto é, A diferença de potencial entre as partes superior e inferior do condutor é dada por Onde, i é a corrente no condutor, A é área seccional e n é o número de carga por unidade de volume. ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar SENSORES DE PROXIMIDADE Sensores de proximidade por efeito Hall: Efeito Hall: alguns materiais como o cobre, germânio e índio, produzem uma tensão na presença de um campo magnético. ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar SENSORES DE PROXIMIDADE Funcionamento: Quando varia-se o campo magnético, pelo movimento de um magneto ou pela alteração do caminho do campo magnético, a tensão gerada varia proporcionalmente. A relação final é dada por: Onde: VH : tensão do efeito Hall K : constante dependente do material I : corrente propiciada por fonte externa B : densidade de fluxo magnético D : constante de espessura ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar SENSORES DE PROXIMIDADE A saída VH do sensor é variável com a distância e para se obter uma ação de chaveamento, deve-se passá-la por um detetor de limiar. Uma chave completa por efeito Hall pode ser adquirida na forma de um CI. Exemplo: Allegro A1211. (a) Threshold detector (b) Allegro UGN-3175 ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar SENSORES DE PROXIMIDADE Allegro A1211: ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar SENSORES DE PROXIMIDADE Allegro A1211: ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar SENSORES DE PROXIMIDADE Aplicações: em teclados de computador, em sensores de proximidade em máquinas, em tacômetros de rotor dentado (visto anteriormente), etc. (a) Seletor de mudanças em veiculo (b) Sensor de nível em tanques ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar SENSORES DE PROXIMIDADE Aplicações: ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar SENSORES DE CARGA Sensores de carga medem força mecânica. Na maioria dos casos, o sensor mede a pequena deformação causada pela força. Uma vez que a quantidade de deslocamento por tração (esticamento) ou compressão (esmagamento) é determinada, a força correspondente é calculada pelos parâmetros mecânicos do material. A razão da força pela deformação é uma constante para cada material, como definido pela lei de Hooke: F = KX K : constante de mola do material F : força aplicada X : esticamento ou compressão resultante da força ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar SENSORES DE CARGA 1) Strain Gauges a Fio (Bounded-Wire Strain Gauges) Um strain gauge a fio pode ser usado para medir uma grande faixa de forças, de 10 lb a várias toneladas. Consiste num fino fio (0,001poleg) disposto em zigue- zague algumas vezes e cimentado em um fino substrato. (a) Placement of gauges (b) Interface circuit using a bridge ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar SENSORES DE CARGA Atualmente utilizam-se técnicas de circuito impresso para criar o padrão de fio. A “strain gauge” (célula) deve ser seguramente fixado à superfície de um objeto para detectar deformações. A célula deve ser orientada de tal forma que a parte longitudinal do fio em zigue-zague fique alinhada na mesma direção da deformação esperada. Se o objeto é posto sob tensão, a célula vai ser esticada e os fios alongados. Os fios não só ficam mais longos como também mais finos. ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar SENSORES DE CARGA Ambas as ações fazem com que a resistência total do fio cresça, como ilustrado pela equação básica da resistência elétrica: R : resistência elétrica de um certo comprimento de fio (a 20oC) ρ : resistividade (uma constante dependente do material) L : comprimento do fio A : área da seção transversal do fio A mudança na resistência em um strain gauge de fio é pequena, apenas unidades percentuais do valor nominal, possivelmente menos que um Ohm e é usada para calcular o alongamento do objeto. ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar SENSORES DE CARGA Medir tais resistências requer um circuito em ponte. A ponte também permite cancelar variações devidas à temperatura pela conexão de um gauge de compensação (dummy)como um dos resistores da ponte. O gauge de compensação é fixado fisicamente próximo do gauge ativo para estar submetido à mesma temperatura, sendo orientado perpendicularmente para que a força aplicada não alongue seus fios. ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar SENSORES DE CARGA A tensão ao longo da ponte é expressa por: Hipóteses para aproximação: Todos os resistores na ponte possuem o mesmo valor nominal R quando a ponte está equilibrada; Quando o gauge é alongado a sua resistência RG aumenta para (R + ∆R); considera-se que 2∆R é muito menor que 4R. Variação da resistência em função da variação de tensão: ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar SENSORES DE CARGA A relação entre o alongamento e a resistência é calculada pelo uso do fator gauge FG (gauge factor GF): :alongamento do objeto por unidade de comprimento, denominada strain, : fator gauge, uma constante fornecida pelo fabricante, Uma última equação relaciona o strain ao stress em um objeto. ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar SENSORES DE CARGA Stress : força por área de seção transversal, ρ O stress e o strain são relacionados pelo módulo de Young (módulo de elasticidade): E : módulo de Young (uma constante para cada material) ρ : stress (força por área de seção transversal) ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar SENSORES DE CARGA Exemplo de Aplicação: Um “strain gauge” e um circuito em ponte são usados para medir a força de tensionamento em uma barra de ferro. A barra possui uma área de seção transversal de 13 cm2. O “strain gauge” tem uma resistência nominal de 120 Ω e um fator FG de 2. A ponte é alimentada com 10 V. Quando a barra está sem carga, a ponte é balanceada para que a saída seja 0 V. Então uma força é aplicada à barra, e a saída de tensão da ponte passa para 0,0005 V. Encontre a força na barra. ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar SENSORES DE CARGA 2) Sensores de força a semicondutor Sensores que utilizam o efeito piezorresistivo do silício. As unidades modificam a resistência quando uma força é aplicada e são de 25 a 100 vezes mais sensíveis que o strain gauge a fio. Um strain gauge a semicondutor é simplesmente uma fita de silício que é fixada à estrutura. Quando a estrutura é esticada, o silício é elongado, e a resistência entre as suas extremidades aumenta (de forma não linear). ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar SENSORES DE CARGA 3) Sensores para forças pequenas Aplicação: braços robôs manuseando objetos sensíveis, etc Strain gauges montados num substrato elástico, como a borracha, podem medir forças pequenas. Outra solução é montar um sensor de força com uma mola e um potenciômetro linear. ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar SENSORES DE CARGA Exemplo de aplicação: Construir um sensor de força com as seguintes características: Faixa de trabalho: 0 a 30 lb. Deformação: 0,5 polegadas (máxima) Saída: 0,1 V por lb. Dispõe-se de um potênciometro linear com excursão de braço de 1 poleg. ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar SENSORES DE CARGA Outro sensor para forças bem pequenas é um sensor tátil feito de espuma condutora (espuma de borracha saturada com pequenas partículas de carbono). Funcionamento: ao ser pressionada a espuma, a resistência varia proporcionalmente (em uma dada faixa) à força (diminuindo). É o princípio utilizado em keypads a membrana. ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar SENSORES DE PRESSÃO Pressão: É a força por unidade de área que um material exerce sobre o outro. Unidades comuns: psi (lb/pol2) e Pa (N/m2). Sensores de pressão são compostos por duas partes: 1a.) Conversão de pressão numa força ou deslocamento. 2a.) Conversão de força ou deslocamento em sinal elétrico. Medidas de pressão são feitas apenas para gases e líquidos. ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar SENSORES DE PRESSÃO • Tipos de medida de pressão: • Pressão Gauge - diferença entre a pressão de interesse e a pressão ambiente. (é a medição mais simples) (ao nível do mar: pressão ambiente = atmosf. = 101,3 kPa) • Pressão diferencial - diferença de pressão entre dois pontos distintos no circuito, onde nenhum deles está na pressão atmosférica necessariamente. • Pressão absoluta - medida por um sensor de pressão diferencial com um dos lados em 0 psi (próximo ao vácuo total). ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar Tubo de Bourdon O movimento é proporcional à pressão aplicada. O deslocamento pode ser linear ou angular. Um sensor de posição, como um LVDT, transforma o deslocamento num sinal elétrico. Disponível para pressões de 30 a 100.000 psi. (a) ”Unbend“ type (b) ”Untwist“ type Uso típico: medida de pressão gauge de vapor d'água e água. ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar Fole (Bellow) Foles de metal convertem pressão em um movimento linear. Medidor de pressão diferencial: fole dentro de recipiente (canister). (a) Single-pressure type (b) Differential-pressure type Mais sensíveis que o tubo de Bourdon nas pressões de 0 a 30 psi. ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar Sensores de pressão a semicondutor Utilizam a propriedade piezoelétrica do silício. Pressão ⇒ resistência elétrica ⇒ tensão. Vantagem: não possuem partes móveis. Valores Comerciais: Pressões nas faixas de 0 a 1,5 psi e 0 a 5000 psi. ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar Exemplo: Sensor comercial ST2000 da Sym Inc. Sensores de pressão a semicondutor Pode ser utilizado para medir pressão de fluidos e gases. Possui amplificador interno. Saída: em tensão proporcional à pressão absoluta. ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar TRANSDUTORES DE TEMPERATURA Definição de temperatura – é a medida do nível de energia térmica considerado pela vibração das moléculas de um material. Sólidos – átomos ou moléculas fortemente ligados uns com os outros, sendo incapazes de afastarem-se de suas posições de equilíbrio. Líquidos – ao adicionar energia térmica, as ligações das moléculas quebram-se e se movem ao longo do material. Gases – o aumento na energia térmica intensifica a velocidade das moléculas até que estas se afastam umas das outras. ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar SENSORES DE TEMPERATURA Fornecem uma saída proporcional à temperatura. Coeficiente de temperatura: positivo (maior parte) ou negativo Principais tipos: Bimetálicos Termopares ou Termoacopladores (thermocouples) Termo-resistências (RTDs) Termistores Semicondutores ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar SENSORES DE TEMPERATURA Sensores de temperatura bimetálicos • Consiste de uma fita bimetálica enrolada em espiral onde 2 metais possuem diferentes coeficientes de expansão térmica. A bimetallic thermal sensor controlling a mercury switch (shown in “cold” state). Utilizados para controle ON-OFF. (termostatos) Fechamento de contato por mercúrio. Vantagem: não requer condicionamento de sinal. ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar SENSORES DE TEMPERATURA Termopares ou termoacopladores Efeito Seebeck: uma FEM proporcional à temperatura pode ser produzida por um circuito composto por duas junções formadas por metais distintos. Funcionamento: a junção submetida ao calor, fornece uma tensão proporcional à temperatura. A tensão medida será: V = K*(T2 – T1) Onde, Ké um fator de proporcionalidade Deve-se conhecer a temperatura da junção fria ou de referência. ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar Termopares ou termoacopladores • Construção prática: dois fios metálicos, compostos por duas ligas metálicas, normalmente heterogêneas, unidas por um ponto de junção apenas. • Mede-se a tensão sobre a junção fria que fica conectada ao equipamento. É o padrão industrial. • Internamente, o equipamento de medição usa diodo ou outro componente qualquer para fornecer a temperatura da junção fria. SENSORES DE TEMPERATURA ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar SENSORES DE TEMPERATURA Termopares ou termoacopladores • Exemplo de uso de um RTD como referência: • Em laboratórios de calibração a configuração mais comum é a de duas juntas (maior precisão). A junta fria é solidamente conectada à fonte de 0oC (garrafa térmica de gelo) ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar Termopares ou termoacopladores • Cuidados no uso: - o cabo nunca deve sofrer “extensão”, pois introduz erro de leitura devido ao deslocamento da junta fria do eqpto. - Quando for necessário, usar materiais iguais ao do termopar ou cabos especiais e fazer uma operação de compensação. Exemplo: SENSORES DE TEMPERATURA ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar SENSORES DE TEMPERATURA Termopares ou termoacopladores • Fontes de erros de medição: - Carregamento do circuito do termopar; - Precisão na leitura; - Ruído e resposta dinâmica; - Erro de Inserção. ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar SENSORES DE TEMPERATURA Termopares ou termoacopladores - Erro de Inserção (inerente aos sensores de temperatura) resultante do aquecimento ou resfriamento da junção e é classificado em 3 tipos: a) erro de condução (transferência de calor para o ambiente através do contato do termopar com o corpo monitorado) b) erro de recuperação (em gases movimentando a altas velocidades ocorre a sua estagnação próximo ao probe de medida) c) erro de radiação (devido a perdas por radiação de calor) ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar SENSORES DE TEMPERATURA Termopares ou termoacopladores Problemas: a tensão obtida em função da temperatura é bem baixa (da ordem de mV) e suscetível ao ruído. Vantagens: ampla faixa de temperaturas mantendo a linearidade e bastante robustos. Aplicações: largamente empregados na indústria para a medição e controle de temperatura. Exemplo: termopar de uma liga ferro-constantan fornece 35 µV/oC. ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar SENSORES DE TEMPERATURA Termopares ou termoacopladores Características de tensão ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar Termopares comerciais são disponíveis para diversas faixas de temperatura e valores de sensibilidade. A Thermocouple outputs for different wire types (referenced at 32°F). SENSORES DE TEMPERATURA ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar SENSORES DE TEMPERATURA Termopares ou termoacopladores Classificação (faixa temperaturas, materiais das ligas e precisão) ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar Termopares Junção quente: ponta de prova (probe). Junção fria: referência de temperatura. Vnet = Vhot – Vcold, conhecido Vcold, então: Vhot = Vnet + constante (a) Basic principle Tipo J (b) Thermocouple connected to copper wires ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar Termopares Na prática: termopares conectados a cabos de cobre - três junções se formam. Junções com os cabos de cobre devem ser mantidas à mesma temperatura (bloco isotérmico). Também utilizam-se cabos de compensação. Originalmente junção fria imersa em um banho de gelo Vcold fica então constante e conhecida. Modernamente não é mais necessário o banho de gelo, utilizam-se, por exemplo, um sistema de acondicionamento de temperatura para a junção fria. ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar Termopares • Outra alternativa para se compensar numericamente o efeito da temperatura da junção fria, consulta-se numa tabela a tensão correspondente Vcold à temperatura ambiente e somando a Vnet, obtendo-se diretamente Vhot. • 3a. Alternativa: usar um diodo sensível à temp. ambiente A diode being used to compensate for cold-junction voltage. A junção fria e o diodo são mantidos à mesma temperatura por um bloco isotérmico. ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar Termo-resistências ou RTDs Sensor de temperatura baseado no fato de que os metais aumentam sua resistência elétrica com o aumento de temperatura. (RTD = Resistance Temperature Detector) Metal mais usado: platina. Outros: Ni, Cu, Fe, Mo (ligas) Encapsulamento: em FIO ou FILME (barras de cerâmica). Coeficiente de temperatura positivo, para a platina 0,0039 Ω/ Ω/oC. A resistance temperature detector (RTD). ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar Termo-resistências ou RTDs PT 100: resistência de platina de 100 Ω a 0oC e coeficiente de temperatura de 0,39 Ω/oC. Vantagens: Muito preciso e estável. Desvantagens: Baixa sensibilidade; Resposta lenta às variações bruscas de temperatura; e Alto custo. Princípio de funcionamento: Variação da resist. elétrica com a temp. de um fio metálico: R(t) =Ro(1+a.t+b.t2+c.t3) Onde: Ro – Resistência a 0oC a,b,c – parâmetros caraterísticos da liga ou metal. ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar Termo-resistências ou RTDs Costuma-se especificar RTDs pelo coeficiente médio (alfa) de temperatura na faixa de 0 a 100oC. Assim, Alfa = (R100 – R0) / (100 R0) em 1 /oC Características de aplicação de metais e ligas mais usados: ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar Termistores Dispositivos de dois terminais que variam a resistência com a temperatura Materiais semicondutores baseados em óxidos de metais (Mn, Ni, Cu, Fe, Ti). Não lineares: não são obtidas leituras precisas de temperatura Aplicações: para indicações de mudança de temperatura como indicação de superaquecimento. Alta sensibilidade. Larga faixa de valores de resistência de poucos Ohms até 1MΩ. ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar Termistores Classificação: de acordo com a variação da resistência: NTC – resistência diminui com o aumento da temperatura. PTC – resistência aumenta com o aumento da temperatura. NTC: mais usual na medição e controle de temperatura. Pouco usados em processos industriais. Relação Resistência x Temperatura dada pela equação de Steinhart & Hart: T = 1 / (a + b ln R + c ln R3) Coeficientes a, b e c são característicos de cada modelo e informados pelos fabricantes. Exemplo de dispositivo: 44004 fabricado pela YSI ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar Termistores Exemplo de dispositivo: 44004 fabricado pela YSI Problemas: baixas temperaturas. Não linear. Aplicação típica dos NTCs: proteção de circuitos de potência PTCs: limitação de uso dentro de uma faixa de temperatura mais restrita que a dos NTCs. Aplicação típica dos PTCs: proteção por sobrecarga por corrente excessiva de componentes eletrônicos. ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar Termistores Termistores (a) Thermistor temperature vs. resistance curve (b) Interface circuit Maiores resistências para maiores temperaturas pois aumenta a sensibilidade e protege de sobrecorrente ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: GeomarSensores de Temperatura em CIs Exemplo comum: séries LM34 e LM35. LM35: Vout = 10mV/oC. Montagens para temperaturas positivas e negativas. LM135: saída em Kelvin. Exemplo de aplicação em circuito: ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar Sensores de Temperatura em CIs Comparison of Rankine, Fahrenheit, Kelvin, and Celsius temperature scales. ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar Folha de dados: séries LM34 e LM35. Sensores de Temperatura em CIs ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar Exemplo comum: séries LM-34 e LM-35. Sensores de Temperatura em CIs ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar AD7414 (Analog Devices): sistema completo de monitoramento digital de temperatura. Analog Devices TMP1: termostato em um só chip. Três resistores fornecem os limites superior e inferior da temperatura. A saída pode comandar diretamente relés para acionar aquecedores e refrigeradores. Sensores de Temperatura em CIs ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar TRANSDUTORES de VAZÃO Importância comercial da medição de vazão: Ex.: Gasoduto Bolívia-Brasil transporta até 30 milhões de metros cúbicos por dia de gás natural Estimando-se um custo de venda de U$ 0,50 por metro cúbico, um erro sistemático de apenas 1% em um medidor de vazão está associado a uma quantia de cerca de U$ 150.000,00 por dia. ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar TRANSDUTORES de VAZÃO medem a quantidade de material fluido passando por um ponto a um certo tempo. Usualmente o material, gás ou líquido, está fluindo em um tubo ou um canal aberto. A vazão de sólidos não é abordada neste estudo. A quantidade total movimentada é medida em unidades de volume (litros, mm3, cm3, m3, galões, pés cúbicos) ou em unidades de mssa (g, Kg, toneladas, libras). A vazão instantânea é dada por uma das unidades acima, dividida por uma unidade de tempo. Ex.: litros/min, m3/h, galões/min. Para os gases e vapores: kg/h ou m3/h ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar TRANSDUTORES de VAZÃO Quando se mede vazão em unidades de volume deve-se especificar as “condições base”. Ex: Para líquidos – condição de operação: 0oC, 20oC, etc. Para gases – comum indicar em Nm3 /h (metros cúbicos normais por hora, ou seja a temperatura de 0oC e a pressão atmosférica) ou em SCFM (pés cúbicos standard por minuto, com T = 60oF e 14,696 PSIA de pressão atmosf) Tipos de Medidores de vazão: - 1. Medidores de Quantidade, - 2. Medidores Volumétricos. Obs.: Erro de linearidade em função da construção física ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar TRANSDUTORES de VAZÃO 1. Medidores de Quantidade – são aqueles que a qualquer instante permitem saber que quantidade de fluxo passou mas não a vazão do fluxo que está passando. Ex.: bombas de gasolina, hidrômetros, balanças industriais, etc. Tipos: a) Medidores de Quantidade por Pesagem – utilizados para a medição de sólidos (balanças industriais) b) Medidores de Quantidade Volumétrica – são aqueles em que o fluído ao passar pelo mecanismo de medição faz com que o mesmo acione o mecanismo de indicação. São os elementos primários de bombas de gasolina e hidrômetros. Ex.: disco nutante, tipo pistão rotativo oscilante, tipo pistão alternativo, tipo pás, engrenagem, etc. ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar TRANSDUTORES de VAZÃO 1b) Medidores de Quantidade Volumétrica – são, na realidade, motores movidos pela passagem de fluido. O número de rotações do motor está associado à vazão do fluido. Alguns tipos de medidores de vazão de deslocamento positivo: • Medidor de disco Nutante • Medidor de Palhetas • Medidor de Lóbulos • Bombas medidoras ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar TRANSDUTORES de VAZÃO • Medidor de disco Nutante muito utilizado na medição do consumo doméstico de água. A exatidão típica esperada para um medidor deste tipo é da ordem de 1 a 2%. ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar TRANSDUTORES de VAZÃO • Medidor de Palhetas Para este medidor a exatidão típica é da ordem de 0,5 %. ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar TRANSDUTORES de VAZÃO • Medidor de Lóbulos ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar TRANSDUTORES de VAZÃO 2. Medidores Volumétricos são aqueles que exprimem a vazão por unidade de tempo. Tipos principais: a) Sensores de vazão baseados na pressão - A pressão de um fluído em movimento é proporcional à vazão. b) Sensores de vazão de turbinas - A velocidade de rotação da hélice é proporcional à velocidade de escoamento do fluído. c) Medidores de vazão magnéticos – O campo elétrico gerado por um fluido condutor movendo-se dentro de um campo magnético é proporcional à sua velocidade. ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar TRANSDUTORES de VAZÃO a) Sensores de vazão baseados na pressão diferencial A pressão diferencial pode ser produzida por vários tipos de elementos primários colocados na tubulação de forma que o fluxo passe através deles. Função: aumentar a velocidade do fluído diminuindo a área de seção em um pequeno comprimento para haver uma queda de pressão. Mede-se vazão a partir desta queda de pressão. Vantagem: aplicam-se numa grande variedade de medições, envolvendo a maioria dos gases e líquidos, incluindo fluídos com sólidos em suspensão, fluídos viscosos, em faixas de temperatura e pressão bem amplas. Problema: perda de carga irrecuperável que causa ao processo. ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar TRANSDUTORES de VAZÃO a) Sensores de vazão baseados na pressão diferencial PLACA DE ORIFÍCIO É o sensor de vazão mais simples. Perda de carga de 40 a 80% da Pressão Diferencial Gerada. VANTAGENS • Instalação fácil • Econômica Baixa • Construção simples • Manutenção e troca simples ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar TRANSDUTORES de VAZÃO a) Sensores de vazão baseados na pressão diferencial PLACA DE ORIFÍCIO É o sensor de vazão mais simples. Perda de carga de 40 a 80% da Pressão Diferencial Gerada. DESVANTAGENS • Alta perda de carga • Baixa Rangeabilidade ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar TRANSDUTORES de VAZÃO a) Sensores de vazão baseados na pressão diferencial A pressão de um fluido em movimento é proporcional à vazão. Onde, Q: vazão (in3) C: coeficiente de descarga (aprox. 0,63 para a água se o diâmetro do orifício for ao menos metade do diâmetro do tubo) A: área do orifício (in2) d: densidade do fluido (lb/in2) P2 - P1: diferença de pressões (psi) g: aceleração da gravidade (384in/s2) ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar TRANSDUTORES de VAZÃO a) Sensores de vazão baseados na pressão diferencial PLACA DE ORIFÍCIO Equação aproximada: vazão real depende de efeitos de velocidade, da razão das áreas A1/A2 e da condição da superfície do tubo. ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar TRANSDUTORES de VAZÃO a) Sensores de vazão baseados na pressão diferencial Tubo de Venturi - Um venturi é uma restrição gradual num tubo que faz com que a velocidade do fluido cresça na área constrita e a pressão estática diminua temporariamente. O sensor por venturi tende a manter a vazão laminar. Tanto a placa de orifício como o tubo venturi ocasionam quedas de pressão no tubo por onde escoa o fluido. O venturi produz um diferencial menor para mesma vazão e diâmetro. ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar TRANSDUTORESde VAZÃO a) Sensores de vazão baseados na pressão diferencial Tubo de Venturi Vantagem: recuperação de pressão bastante eficiente. Aplicações: recomendado quando se deseja um maior restabelecimento de pressão e quando o fluido medido carrega sólidos em suspensão. ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar TRANSDUTORES de VAZÃO a) Sensores de vazão baseados na pressão diferencial Tubo de Venturi - Exemplo de aplicação: ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar TRANSDUTORES de VAZÃO a) Sensores de vazão baseados na pressão diferencial Tubo de Pitot é um sensor de vazão baseado na pressão que causa um mínimo de restrição ao escoamento. O tubo pitot é um pequeno tubo aberto que encara de frente a vazão. Composto por dois tubos: O primeiro fica de frente para a vazão e mede a dita pressão de impacto. O segundo abre-se perpendicularmente à vazão, medindo a dita pressão estática. ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar TRANSDUTORES de VAZÃO Tubo de Pitot A pressão de impacto é sempre maior que a pressão estática e a diferença entre elas é proporcional à velocidade, conseqüentemente à vazão. O tubo pitot é usualmente empregado em aeronaves e indicadores de velocidade marítima. ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar TRANSDUTORES de VAZÃO b) Sensores de vazão de turbinas (tipo spin ou flowmeters) Empregam uma hélice (paddle wheel ou propeller) instalado na direção da vazão. Para turbinas construídas com pequenas perdas mecânicas, a relação entre vazão e rotação é aproximadamente linear. A vazão é obtida a partir da contagem da rotação que pode ser feita facilmente por um sensor magnético e um imã colocado na ponta de uma das pás da turbina ou usando um sensor de efeito Hall. ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar TRANSDUTORES de VAZÃO b) Sensores de vazão de turbinas (tipo spin ou flowmeters) Movimento da hélice captado por um sensor de efeito Hall. O sensor de efeito Hall fornece um pulso a cada rotação da hélice. ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar TRANSDUTORES de VAZÃO c) Medidores de vazão magnéticos Princípio de funcionamento: Um fluido condutor movendo-se dentro de um campo magnético gera um campo elétrico dado pela expressão: E = B.l.v Onde, E: tensão elétrica induzida B: densidade de fluxo magnético l: comprimento do condutor v: velocidade do condutor ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar TRANSDUTORES de VAZÃO c) Medidores de vazão magnéticos Construção: Uma seção não condutora do tubo é colocada sob um campo magnético. Produz-se então uma tensão proporcional à velocidade do fluido, detectada por eletrodos aos lados do tubo. ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar TRANSDUTORES de VAZÃO c) Medidores de vazão magnéticos Vantagens: São os mais flexíveis e universais dentre os métodos de medição de vazão. Perda de carga equivalente a um trecho reto de tubulação, pois não possui qualquer obstrução. É virtualmente insensível à densidade e à viscosidade do fluido de medição. Aplicações: ideais para medição de produtos químicos altamente corrosivos, fluidos com sólidos em suspensão, lama, água, polpa de papel. Desde saneamento até industrias químicas, papel e celulose, mineração e alimentícias. Restrições: o fluído deve ser eletricamente condutivo, e fluidos com propriedades magnéticas adicionam um certo erro de medição. ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar SENSORES DE NÍVEL LÍQUIDO Os sensores de nível líquido medem a altura de um líquido dentro de um recipiente. Podem ser discretos ou contínuos. Detetores de nível discretos Detectam quando um líquido atinge um certo nível. Tecnologias mais empregadas: Bóia com chave de nível. Fotocélulas. Sondas com eletrodos que detectam a resistência (para líquidos levemente condutivos). ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar SENSORES DE NÍVEL LÍQUIDO Detetores de nível discretos (a) Bóia com chave de nível (b) Fotocélulas (c) Sondas Resistivas Ex.: café, cerveja, ácidos Automoveis – sensor de temperatura fria ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar SENSORES DE NÍVEL LÍQUIDO Detetores de nível contínuos Fornecem um sinal proporcional ao nível do líquido. Tecnologias de medida: - Bóia ligada a um sensor de posição (usado nos hodômetros). ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar SENSORES DE NÍVEL LÍQUIDO Detetores de nível contínuos Tecnologias de medida: - Medida da pressão ao fundo do recipiente: A pressão é proporcional ao nível P=d.H Onde, P – pressão gauge no fundo d – densidade de peso (peso liquido por unidade de volume) H – altura do líquido no tanque ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar SENSORES DE NÍVEL LÍQUIDO Detetores de nível contínuos Tecnologias de medida: - Monitoração do peso do líquido por células de carga. ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar SENSORES DE NÍVEL LÍQUIDO Detetores de nível contínuos Tecnologias de medida: - Eletrodos verticais imersos: a saída é uma resistência ou capacitância proporcional ao nível líquido. ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar SENSORES DE NÍVEL LÍQUIDO Detetores de nível contínuos Tecnologias de medida: - Sensores de ultrasom. Pode-se empregar uma unidade completa, composta por transdutor e circuito eletrônico. ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar •Moraes, Cícero Couto de, Castrucci, Plínio de Lauro. Engenharia de Automação Industrial. LTC Editora, São Paulo, 2001. •Thomazini, Daniel, e Albuquerque, Pedro Urbano. Sensores Industriais: Fundamentos e Aplicações. Editora Érica, São Paulo, 2005. •Kilian, Christopher T. Modern Control Technology: Components and Sistems, 2nd edition, Delmar Thomson Learning, USA, 2000. •Souza, Geraldo Teles de. Controle de Automação Industrial. Apostila. ETE Pedro Ferreira Alves, São Paulo, 2004. •Catálogo Allen Bradley, disponível na web, sítio: http://www.ab.com/catalogs/ (acesso em 04/2008) •Azevedo, Luís Fernando A. Introdução à Medição de Vazão. Notas de Aula do Curso: Métodos Experimentais para Engenharia Mecânica, PUC-Rio. Bibliografia ESP1033 Automação Industrial 2008 Prof.: Geomar Bibliografia As ilustrações utilizadas nesta apresentação foram retiradas das seguintes referências: •Kilian, Christopher T. Modern Control Technology: Components and Sistems, 2nd edition, Delmar Thomson Learning, USA, 2000. •Souza, Geraldo Teles de. Controle de Automação Industrial. Apostila. ETE Pedro Ferreira Alves, São Paulo, 2004. •Catálogo Allen Bradley, disponível na web, sítio: http://www.ab.com/catalogs/ (acesso em 04/2008) •Azevedo, Luís Fernando A. Introdução à Medição de Vazão. Notas de Aula do Curso: Métodos Experimentais para Engenharia Mecânica, PUC-Rio. Sumário Introdução Dispositivos de Entrada Dispositivos de Entrada Dispositivos de Entrada Dispositivos de Entrada Parâmetros Fundamentais dos Sensores Parâmetros Fundamentais dos Sensores Parâmetros Fundamentais dos Sensores Parâmetros Fundamentais dos Sensores Parâmetros Fundamentais dos Transdutores Parâmetros Fundamentais dos Transdutores Técnicas de Blindagem Técnicas de Blindagem Transdutores mais usados na Indústria Sensores mais usados na Indústria Transdutores de POSIÇÃO Transdutores de POSIÇÃO Transdutores de POSIÇÃO Transdutores de POSIÇÃO Transdutores de POSIÇÃO Transdutores de POSIÇÃO Transdutores de POSIÇÃO Transdutores de POSIÇÃOTransdutores de POSIÇÃO Transdutores de POSIÇÃO Transdutores de POSIÇÃO Transdutores de POSIÇÃO Transdutores de POSIÇÃO Transdutores de POSIÇÃO Transdutores de POSIÇÃO Transdutores de POSIÇÃO Transdutores de POSIÇÃO Transdutores de POSIÇÃO Transdutores de POSIÇÃO Transdutores de POSIÇÃO Transdutores de POSIÇÃO Transdutores de POSIÇÃO Transdutores de POSIÇÃO Transdutores de POSIÇÃO SENSORES DE VELOCIDADEANGULAR SENSORES DE VELOCIDADEANGULAR SENSORES DE VELOCIDADEANGULAR SENSORES DE VELOCIDADEANGULAR SENSORES DE VELOCIDADEANGULAR SENSORES DE VELOCIDADEANGULAR SENSORES DE VELOCIDADEANGULAR SENSORES DE VELOCIDADEANGULAR SENSORES DE VELOCIDADEANGULAR SENSORES DE PROXIMIDADE SENSORES DE PROXIMIDADE SENSORES DE PROXIMIDADE SENSORES DE PROXIMIDADE SENSORES DE PROXIMIDADE SENSORES DE PROXIMIDADE SENSORES DE PROXIMIDADE SENSORES DE PROXIMIDADE SENSORES DE PROXIMIDADE SENSORES DE PROXIMIDADE SENSORES DE PROXIMIDADE SENSORES DE PROXIMIDADE SENSORES DE PROXIMIDADE SENSORES DE PROXIMIDADE SENSORES DE PROXIMIDADE SENSORES DE PROXIMIDADE SENSORES DE PROXIMIDADE SENSORES DE PROXIMIDADE SENSORES DE PROXIMIDADE SENSORES DE PROXIMIDADE SENSORES DE PROXIMIDADE SENSORES DE PROXIMIDADE SENSORES DE PROXIMIDADE SENSORES DE PROXIMIDADE SENSORES DE PROXIMIDADE SENSORES DE PROXIMIDADE SENSORES DE PROXIMIDADE SENSORES DE PROXIMIDADE SENSORES DE PROXIMIDADE SENSORES DE PROXIMIDADE SENSORES DE PROXIMIDADE SENSORES DE CARGA SENSORES DE CARGA SENSORES DE CARGA SENSORES DE CARGA SENSORES DE CARGA SENSORES DE CARGA SENSORES DE CARGA SENSORES DE CARGA SENSORES DE CARGA SENSORES DE CARGA SENSORES DE CARGA SENSORES DE CARGA SENSORES DE CARGA Tubo de Bourdon Fole (Bellow) Sensores de pressão a semicondutor Sensores de pressão a semicondutor TRANSDUTORES DE TEMPERATURA SENSORES DE TEMPERATURA SENSORES DE TEMPERATURA SENSORES DE TEMPERATURA SENSORES DE TEMPERATURA SENSORES DE TEMPERATURA SENSORES DE TEMPERATURA SENSORES DE TEMPERATURA SENSORES DE TEMPERATURA SENSORES DE TEMPERATURA SENSORES DE TEMPERATURA SENSORES DE TEMPERATURA SENSORES DE TEMPERATURA Termopares Termopares Termopares Termo-resistências ou RTDs Termo-resistências ou RTDs Termo-resistências ou RTDs Termistores Termistores Termistores Termistores Sensores de Temperatura em CIs Sensores de Temperatura em CIs Sensores de Temperatura em CIs Sensores de Temperatura em CIs Sensores de Temperatura em CIs TRANSDUTORES de VAZÃO TRANSDUTORES de VAZÃO TRANSDUTORES de VAZÃO TRANSDUTORES de VAZÃO TRANSDUTORES de VAZÃO TRANSDUTORES de VAZÃO TRANSDUTORES de VAZÃO TRANSDUTORES de VAZÃO TRANSDUTORES de VAZÃO TRANSDUTORES de VAZÃO TRANSDUTORES de VAZÃO TRANSDUTORES de VAZÃO TRANSDUTORES de VAZÃO TRANSDUTORES de VAZÃO TRANSDUTORES de VAZÃO TRANSDUTORES de VAZÃO TRANSDUTORES de VAZÃO TRANSDUTORES de VAZÃO TRANSDUTORES de VAZÃO TRANSDUTORES de VAZÃO TRANSDUTORES de VAZÃO TRANSDUTORES de VAZÃO TRANSDUTORES de VAZÃO TRANSDUTORES de VAZÃO SENSORES DE NÍVEL LÍQUIDO SENSORES DE NÍVEL LÍQUIDO SENSORES DE NÍVEL LÍQUIDO SENSORES DE NÍVEL LÍQUIDO SENSORES DE NÍVEL LÍQUIDO SENSORES DE NÍVEL LÍQUIDO SENSORES DE NÍVEL LÍQUIDO Bibliografia Bibliografia