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12 QUANDO E COMO PENSAR EM HEDGE? Segundo (CAMARGO, 2017) a estratégia de Hedge é adotada quando se está preocupado com as aplicações financeiras. Exemplo: Se você comprou ações de uma empresa X, se estiver preocupado com a queda dessas ações, o Hedge irá proteger em situação de queda dessas ações e a aplicação não será muito prejudicada. Por outro lado, se ocorrer o contrário e as ações subirem, os lucros serão reduzidos. De acordo com (CAMARGO, 2017) existem diversas opções de hedging e é importante destacar que empresas de pequeno porte e investimentos variados também podem adotar o Hedge. Quando diversificar as aplicações financeiras, isso dará uma segurança maior, pois você está protegido contra as oscilações do mercado Uma outra forma de Hedging de acordo com é quando se compra opções, o que poderá garantir que suas ações sejam vendidas no preço desejado ou permitirá que compre as ações por um ótimo preço. COMO PLANEJAR O HEDGE? É necessário antes da tomada de decisão para a operação de Hedge analisar e planejar vários fatores, envolve desde a avaliação das condições de mercado, organização e economia. O planejamento de Hedge deve ser realizado antes de iniciarem as negociações. Adicionalmente, devem ser analisados os pontos positivos e negativos do hedge, bem como as perspectivas de preços e do risco de cada uma das prováveis trajetórias de mercado. De acordo com (CAMARGO, 2017) para que o administrador possa fazer um hedge com segurança é recomendado que a etapa de planejamento aborde: Análise dos elementos de risco; Análise e avaliação de como os preços para cada variável de elemento de risco se comportarão; Mensuração de como vai ser o impacto do preço sobre os resultados; Identificação do motivo da necessidade de hedge; Descrição dos instrumentos e das quantidades de derivativos que deverão ser empregados; Elaboração de estratégia de atuação e de ação evasiva, caso não sejam confirmadas as expectativas. É importante destacar que o planejamento deve ser objetivo. Deve ser realizado com antecedência, porque evita possíveis discussões futuras e deixa todos as e pessoas envolvidas a par de detalhes operacionais e estratégicos das decisões que serão tomadas. HEDGING – VANTAGENS E DESVANTAGENS Segundo (CAMARGO 2017) A vantagem do Hedge é a possível redução de riscos e perdas indesejadas dos ativos beneficiando o resultado da organização. A principal desvantagem ao utilizar uma estratégia de Hedge toda vez que um risco diminui, consequentemente há a redução de uma potencial recompensa para o investidor. Além disso, o hedge tem seu custo. Outra limitação de Hedging é que nem todos os riscos podem ser “Protegidos”. CONCEITO DE SWAP Swap consiste em um acordo entre duas partes para troca de risco de uma posição ativa (credora) ou passiva (devedora), em data futura, conforme critérios preestabelecidos. As trocas (swaps) mais comuns são as de taxas de juro, moedas e commodities. No mercado de swap, você negocia a troca de rentabilidade entre dois bens (mercadorias ou ativos financeiros), a partir da aplicação da rentabilidade de ambos a um valor em reais. A palavra swap significa troca, ou seja, ao fazer uso de um contrato de swap as contrapartes trocam fluxo de caixa baseado em prazo, valor de referência e variáveis. É na regra da formação de parâmetros que ocorre a valorização de um contrato de swap. Os swaps são contratos negociados no mercado de balcão, não são padronizados e os tipos mais comuns são os swaps de taxa de juro. Por serem negociados em balcão, não existe a possibilidade de transferir posição a outro participante, o que obriga o agente a carregá-la até o vencimento. Nos swaps, como nos demais contratos a termo, não há desembolso de recursos durante sua vigência (ajustes diários). A liquidação é essencialmente financeira e feita pela diferença entre os fluxos no vencimento. Importante: Contraparte: agente que negocia o swap. Variável: preço ou taxa que será apurada ao longo de um período para valorizar o parâmetro. Valor de referência: valor inicial sobre o qual incidirá a valorização do parâmetro. Pode ser chamado de principal ou notional. Parâmetros: fórmulas para cálculo dos fluxos; formam o conjunto de informações responsáveis pela valorização do contrato. Prazo: período de duração do contrato de swap. Existem diversos tipos de swaps negociados pelo mercado financeiro, de acordo com os indicadores financeiros. Abaixo seguem alguns exemplos. Swap de taxa de juro: contrato em que as contrapartes trocam indexadores associados aos seus ativos ou passivos e que uma das variáveis é a taxa de juro. Exemplos: Swap taxa de DI × dólar: trocam-se fluxos de caixa indexados ao DI por fluxos indexados à variação cambial mais uma taxa de juro negociada entre as partes. Swap pré × taxa de DI: trocam-se fluxos de caixa indexados a uma taxa prefixada por fluxos indexados à taxa de DI. Swap de moeda: contrato em que se troca o principal e os juros Fundamentos e mecânica operacional dos derivativos: mercado a termo, futuro, opções e swaps 75 em uma moeda pelo principal mais os juros em outra moeda. Exemplo Swap fixed-for-fixed de dólar × libra esterlina: trocam-se os montantes iniciais em dólares e em libras. Durante o contrato, são feitos pagamentos de juros a uma taxa prefixada para cada moeda. Swap de índices: contrato em que se trocam fluxos, sendo um deles associado ao retorno de um índice de preços (como IGP-M, IPC-Fipe, INLPC) ou de um índice de ações (Ibovespa, IBrX-50). Exemplo Swap Ibovespa × taxa de DI: trocam-se fluxos de caixa indexados ao retorno do Ibovespa mais uma taxa de juro negociada entre as partes por fluxos indexados a uma variação ao DI, ou vice-versa. Swap de commodities: contrato por meio do qual duas instituições trocam fluxos associados à variação de cotações de commodities. SWAP COMO PRODUTO Os contratos de swap são negociados em ambiente de Balcão organizado. Estas operações realizam a troca de fluxo de caixa, tendo como base a comparação da rentabilidade entre dois indexadores. Dessa forma, o agente assume as duas posições – comprada em um indexador e vendida em outro. O retorno do participante ocorre quando o indexador em que assumiu a posição comprada (vendida) for superior ao retorno da posição vendida (comprada). As operações podem ter o seu valor inicial corrigido por diversos indexadores, entre eles: índices de inflação (IPCA e IGP-M) ou de ações (Ibovespa e IBrX); taxas de juro (CDI, pré-fixada, Selic e TJLP) ou de taxa de câmbio (dólar, euro e iene). A BM&FBOVESPA disponibiliza o registro de swaps na modalidade com garantia. Vantagens do produto Protege preços (hedge) contra variações indesejadas, conforme a ponta na da operação; O swap com garantia reduz o risco de crédito para as partes, pois a BM&FBOVESPA é a contraparte central garantidora das operações. SWAP TRADICIONAL E REVERSO Swap é um instrumento derivativo que permite a troca de rentabilidade dos ativos. As operações de swap cambial realizadas pelo Banco Central do Brasil (BCB) consistem na compra ou venda de um contrato padronizado de derivativo negociado na BM&FBovespa, denominado “Contrato de Swap Cambial com Ajuste Periódico Baseado em Operações Compromissadas de Um Dia (SCS)”. Por convenção de mercado, a operação de compra de swap cambial pelo BCB é chamada de swap cambial tradicional, e a operação de venda desses contratos é denominada swap cambial reverso.