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Prévia do material em texto

DIREITO DO TRABALHO II – EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
 Professora: CRISTIANE VIANNA 
 Alunos: Hugo Moreira Paz Matrícula: 15071448
 Natália Fonseca Santiago Matrícula: 15069443
Em sentença de primeiro grau, em que o reclamado é revel e confesso quanto à matéria de fato, o juiz condena a empresa ao pagamento de 30% de adicional de periculosidade. É correta essa decisão? Fundamente.
A revelia gera a presunção júris tantum (que consiste na presunção relativa, valida até prova em contrario) dos fatos alegados pelo reclamante. Tratando-se do adicional de periculosidade é imperativa a realização de prova pericial para que se ateste a existência de perigo no local de trabalho.
 	Segundo a CLT:
Art. 844 - O não-comparecimento do reclamante à audiência importa o arquivamento da reclamação, e o não-comparecimento do reclamado importa revelia, além de confissão quanto à matéria de fato.
2)Em dezembro de 2015, Luiz foi contratado como motorista pela administração aeroportuária, para conduzir ônibus, com passageiros e tripulação, do terminal do aeroporto até os aviões. Foi demitido em dezembro de 2017. Argumenta que era exposto a agentes nocivos à sua saúde, na medida em que, aguardando o embarque dos passageiros, próximo ao abastecimento de aviões, sofria riscos bastante consideráveis à saúde.
Considerando a situação hipotética apresentada e na qualidade de advogado(a) contratado(a) por Luiz para ingressar com reclamação trabalhista, responda, de forma fundamentada, se ele possui direito a algum adicional, indicando a sua espécie e o percentual correspondente.
Luiz possui direito a adicional de periculosidade tendo em vista que ele prestava serviços em contato permanente com elementos inflamáveis. Conforme o parágrafo 1º do art. 193 da CLT, o adicional será de 30% sobre o salário do empregado, sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa.
Art. 193. São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de exposição permanente do trabalhador a:                          
I - inflamáveis, explosivos ou energia elétrica;                    
II - roubos ou outras espécies de violência física nas atividades profissionais de segurança pessoal ou patrimonial
§ 1º - O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salário sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa. 
(...)
3)Qual é a importância da CIPA quanto à temática da medicina e segurança do trabalho? Os representantes da empresa e dos empregados que compõem a CIPA fazem jus à estabilidade provisória? Fundamente.
CIPA é a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, que tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador. Somente os representantes dos empregados fazem jus à estabilidade, conforme dispõe o art. 165 da CLT.
 Art. 165 - Os titulares da representação dos empregados nas CIPA (s) não poderão sofrer despedida arbitrária, entendendo-se como tal a que não se fundar em motivo disciplinar, técnico, econômico ou financeiro.         
Parágrafo único - Ocorrendo a despedida, caberá ao empregador, em caso de reclamação à Justiça do Trabalho, comprovar a existência de qualquer dos motivos mencionados neste artigo, sob pena de ser condenado a reintegrar o empregado.  
4)No que tange ao adicional de insalubridade, responda com base na pesquisa jurisprudencial se esse adicional é calculado sobre o salário mínimo ou básico? Tendo em vista a controvérsia da súmula 228 do TST.
Súmula nº 228 do TST
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. BASE DE CÁLCULO  (redação alterada na sessão do Tribunal Pleno em 26.06.2008) - Res. 148/2008, DJ 04 e 07.07.2008 - Republicada DJ 08, 09 e 10.07.2008. SÚMULA CUJA EFICÁCIA ESTÁ SUSPENSA POR DECISÃO LIMINAR DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL - Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012
A partir de 9 de maio de 2008, data da publicação da Súmula Vinculante nº 4 do Supremo Tribunal Federal, o adicional de insalubridade será calculado sobre o salário básico, salvo critério mais vantajoso fixado em instrumento coletivo.
  
 
Histórico:
Súmula alterada - (incorporadas as Orientações Jurisprudenciais nºs 88 e 196 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005
III - Não há direito da empregada gestante à estabilidade provisória na hipótese de admissão mediante contrato de experiência, visto que a extinção da relação de emprego, em face do término do prazo, não constitui dispensa arbitrária ou sem justa causa. (ex-OJ nº 196 da SBDI-1 - inserida em 08.11.2000)
Nova redação - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
Nº 228  Adicional de insalubridade. Base de cálculo
O percentual do adicional de insalubridade incide sobre o salário mínimo de que cogita o art. 76 da CLT, salvo as hipóteses previstas na Súmula nº 17.
Redação original - Res. 14/1985, DJ 19.09.1985 e 24, 25 e 26.09.1985
Nº 228 Adicional de Insalubridade. Base de cálculo
O percentual do adicional de insalubridade incide sobre o salário-mínimo de que cogita o art. 76 da Consolidação das Leis do Trabalho.
Conforme dispõe a jurisprudência do TST a base de calculo do adicional de insalubridade é o salário mínimo. (PROCESSO: RR-72800-09.2004.5.03.0024)
D E C I S Ã O
O Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, na fração de interesse, deu provimento parcial ao recurso do reclamante para acrescer à condenação o pagamento das horas extras e reflexos e determinar que o cálculo do adicional de insalubridade fosse calculado sobre o salário normativo.
O reclamado interpõe recurso de revista, com base no artigo 896da CLT.
A Corte Regional admitiu a revista quanto ao tema -adicional de insalubridade - base de cálculo-.
Razões de contrariedade foram apresentadas.
O recurso de revista é tempestivo e está assinado por advogado habilitado e o preparo foi efetuado a contento.
HORAS EXTRAS - TEMPO À DISPOSIÇÃO PELA TROCA DE UNIFORME.
O Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região consignou os seguintes fundamentos:
-(...)
Venia do decidido, pela origem, por evidente que as atividades do reclamante, ao menos na saída, exigiam a troca do uniforme antes de ir pra casa. Na condição de pedreiro, acabava por sujar o uniforme não havendo condições de se deslocar deste modo para casa.
De outra parte, verifico do depoimento da testemunha do reclamante, que havia o hábito de os empregados trocarem o uniforme e após registrarem o horário de entrada bem como na saída. Registravam o horário depois trocavam o uniforme e tomavam banho. Nestas condições, tenho que havia- exigência da empresa; de que trocasse o uniforme para, o trabalho e, mesmo que, virtualmente autorizasse ao empregado a utilização para ir para casa, não poderia obrigar o funcionário a deslocar-se nas vestimentas exigidas para trabalho.
Devido, portanto, o pagamento como extras dos minutos despendidos para troca de uniforme na entrada e na saída do trabalho, cujos períodos arbitro em 10 minutos e 20 minutos, respectivamente, levando em conta que se tratava de uma camiseta e calça e que ao final da jornada deveria ainda tomar banho.-
O reclamado pretende a reforma da decisão.
À análise.
Constitui entendimento pacífico nesta Corte que os minutos gastos para as chamadas atividades preparatórias, entre elas, troca de uniforme, nas dependências da reclamada são considerados tempo à disposição do empregador. Convicção que se robustece quando se atende para a Súmula nº 366 do Tribunal Superior do Trabalho, que traça orientação no sentido de que não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária as variações de horário do registrode ponto não excedentes de cinco minutos, observado o limite máximo de dez minutos diários. Se ultrapassado esse limite, será considerada como extra a totalidade do tempo que exceder a jornada normal- (Súmula nº 366 do TST). Por sua vez, a Orientação Jurisprudencial nº 372 da SBDI-1, a partir da vigência da Lei nº 10.243, de 19.06.2001, que acrescentou o parágrafo 1º ao art. 58 da CLT, traça diretriz no sentido de que não mais prevalece cláusula prevista em convenção ou acordo coletivo que elastece o limite de 5 minutos que antecedem e sucedem a jornada de trabalho para fins de apuração das horas extras.
Por outro lado, o tempo destinado à troca de uniforme é considerado tempo à disposição do empregador.
Nesse sentido, cito os seguintes precedentes envolvendo o tema: AIRR-2983-17.2012.5.18.0101, Relator Ministro Guilherme Augusto Caputo Bastos, 5ª Turma, DEJT 07/02/2014; RR-274-60.2011.5.04.0771, Relator Ministro Emmanoel Pereira, 5ª Turma, DEJT 24/05/2013; Ag-AIRR-98000-80.2008.5.05.0134, Relator Ministro Emmanoel Pereira, 5ª Turma, DEJT 14/02/2014.
Nesse contexto, incide o óbice da Súmula nº 333 do TST.
Quanto à limitação do tempo para troca do uniforme, não é possível acolher a pretensão tendo em vista que o Regional mediante a análise das provas conclui que eram gastos de 10 a 20 minutos por dia.
Óbice da Súmula nº 126 do TST, portanto.
Nego seguimento.
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. BASE DE CÁLCULO.
O Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, na fração de interesse, deu provimento parcial ao recurso do reclamante para acrescer à condenação o pagamento das horas extras e reflexos e determinar que o cálculo do adicional de insalubridade fosse calculado sobre o salário normativo.
A reclamada sustenta que, para apuração do adicional de insalubridade, seja observado o salário mínimo. Aponta violação ao artigo 192 da CLT. Traz arestos.
À análise.
No que diz respeito à base de cálculo do adicional de insalubridade, por longo período, prevaleceu no âmbito desta Corte o entendimento de a adoção do salário mínimo como base de cálculo do adicional de insalubridade não resultar em fator de indexação econômico, revelando-se apenas como mais um parâmetro de cálculo, evitando-se a adoção de critérios vários e aleatórios.
Essa orientação jurisprudencial perdurou até o momento em que sobreveio a edição da Súmula Vinculante nº 4, mediante a qual a excelsa Corte expressamente coibiu a utilização do salário mínimo como base de cálculo de vantagem de servidor público ou de empregado, ressalvando a impossibilidade de ser substituído tal parâmetro por decisão judicial.
Com vistas a adequar o texto da Súmula nº 228 ao comando da Súmula Vinculante nº 4 do STF, o Pleno desta Corte, na sessão realizada em 26/06/2008, reformulou sua redação, estabelecendo que, a partir de 09/05/2008, data da publicação da Súmula Vinculante nº 4 do Supremo Tribunal Federal, o adicional de insalubridade seria calculado sobre o salário básico, salvo critério mais vantajoso fixado em instrumento coletivo.
Proposta Reclamação Constitucional pela Confederação Nacional da Indústria em desfavor do Tribunal Superior do Trabalho, o Presidente do Supremo Tribunal Federal, Ministro Gilmar Mendes, concedeu medida liminar, com o fim de suspender a aplicação da Súmula nº 228 do TST, com a nova redação conferida pela Resolução do Tribunal Pleno nº 148/2008.
Como fundamento para assim decidir, Sua Excelência esclareceu, que, diante da ressalva expressa na parte final da Súmula Vinculante nº 4, mesmo afastado o salário mínimo como base de cálculo do adicional de insalubridade, outro parâmetro não podia ser fixado mediante decisão judicial, mas apenas por meio de lei ou se eleita base diversa em norma coletiva.
Nesse caso, na ausência de instrumento ou de lei expressamente fixando base de cálculo diversa, permanece o salário mínimo como parâmetro de cálculo do adicional de insalubridade.
Nesse sentido, cito os seguintes precedentes envolvendo o tema: E-ED-RR - 600-54.2006.5.04.0008, Relatora Ministra Dora Maria da Costa, SBDI-1, DEJT 10/08/2012; RR-72800-09.2004.5.03.0024, Relatora Ministra Kátia Magalhães Arruda, 5ª Turma, DEJT 14/05/2010.
Nesse contexto, o Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, violou o art. 192 da CLT.
Pelos fundamentos expedidos, conheço do recurso de revista quanto ao tema -adicional de insalubridade - base de cálculo- por violação ao art. 192 da CLT, para, no mérito, no mérito, com amparo no artigo 557, § 1º-A, do CPC, dar-lhe provimento, para determinar que o adicional de insalubridade seja calculado sobre o salário mínimo. Custas, na forma da sentença.
Publique-se.
Brasília, 19 de março de 2014.
Firmado por assinatura digital (Lei nº 11.419/2006)
Emmanoel Pereira
Ministro Relator
PROCESSO Nº TST-RR-1348-96.2010.5.04.0024
Firmado por assinatura digital em 19/03/2014 pelo sistema AssineJus da Justiça do Trabalho, nos termos da Lei nº 11.419/2006, que instituiu a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira.
5)Em relação ao adicional de penosidade é possível a sua cumulação com o adicional de insalubridade e/ou periculosidade? Fundamente com a jurisprudência.
Dentre os argumentos contrários à cumulação, se destacam os de ordem técnica processual, uma vez que em tese é possível se imaginar um trabalho que simultaneamente exponha um trabalhador em condições insalubres, e ainda que seja um trabalho perigoso, o que pela lógica permitiria a cumulação.
Quanto ao argumento de direito material, que é o mais frágil desta corrente, defende que a cumulação dos adicionais representaria um enriquecimento sem causa do trabalhador, que já tem o direito de escolher o adicional mais vantajoso economicamente, nos termos do § 2º do artigo 193 da CLT.
Já o argumento técnico processual, amparado no Princípio da Legalidade, é de que a lei prevê claramente que é proibida a cumulação dos adicionais, nos termos do § 2º do artigo 193 da CLT, e ainda no item 15.3 da NR-15 da portaria do Ministério do Trabalho nº 3.214/782.
NR 15-
15.3 No caso de incidência de mais de um fator de insalubridade, será
apenas considerado o de grau mais elevado, para efeito de acréscimo
salarial, sendo vedada a percepção cumulativa.
No caso, se optar pelo adicional de periculosidade, estará trabalhando em condições insalubres “de graça”, ou seja, sem nenhuma compensação pecuniária, e vice-versa do caso de optar pelo adicional de insalubridade (caso em que o labor em condições perigosas será prestado sem nenhuma compensação pecuniária), ao arrepio da Constituição e sujeitando-se a manifesto desequilíbrio e desvantagens na relação contratual, comprometida que fica, em rigor, a equivalência das prestações dos sujeitos contratantes.
É importante ressaltar, desde já, que atualmente, o posicionamento majoritário da doutrina e na jurisprudência, é pela impossibilidade de cumulação dos adicionais de periculosidade e insalubridade, como se vê nos julgado abaixo do TST:
RECURSO DE REVISTA. CUMULAÇÃO. ADICIONAL DE PERICULOSIDADE E DE INSALUBRIDADE. IMPOSSIBILIDADE. Não se vislumbra afronta direta e literal do art. 7.º, XXIII, da Constituição Federal, uma vez que o aludido dispositivo constitucional estabelece o direito aos adicionais de periculosidade, insalubridade -na forma da lei-. No caso, como escorreitamente decidido pelo Regional, é o disposto no § 2.º do art. 193. E o aludido dispositivo celetista veda a cumulação dos adicionais de periculosidade e insalubridade, podendo, no entanto, o empregado fazer a opção pelo que lhe for mais benéfico. Precedentes desta Corte no mesmo sentido. Recurso de Revista não conhecido.(TST - RR: 1360003720095040751 136000-37.2009.5.04.0751, Relator: Maria de Assis Calsing, Data de Julgamento: 22/05/2013, 4ª Turma, Data de Publicação: DEJT 24/05/2013)
RECURSO DE REVISTA. ADICIONAL DE PERICULOSIDADE E INSALUBRIDADE. CUMULAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. O § 2º do artigo 193 da CLT assegura ao empregado a possibilidade de optar, caso a função desempenhada seja concomitantemente insalubre e perigosa, pelo adicionalque lhe seja mais vantajoso, a saber: o de periculosidade ou insalubridade. Assim, o egrégio Tribunal Regional, ao decidir pela possibilidade de cumulação dos dois adicionais, violou o artigo 193, § 2º, da CLT. Recurso de revista conhecido e provido.(TST - RR: 13956020115120041 1395-60.2011.5.12.0041, Relator: Guilherme Augusto Caputo Bastos, Data de Julgamento: 15/05/2013, 5ª Turma, Data de Publicação: DEJT 24/05/2013)
Art. 193. São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de exposição permanente do trabalhador a: 
(...)§ 3º Serão descontados ou compensados do adicional outros da mesma natureza eventualmente já concedidos ao vigilante por meio de acordo coletivo. 
Ressaltando que tal tese vem ganhando força, e o Ministro Mauricio Godinho Delgado, do TST, já manifestou seu entendimento favorável à mesma, conforme se vê no julgado abaixo, no qual o mesmo foi relator, ressaltando que seu voto foi vencido no caso concreto, mas sem dúvida evidencia a robustez da tese:
RECURSO DE REVISTA. ADICIONAIS DE INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE. PAGAMENTO NÃO CUMULATÓRIO. OPÇÃO POR UM DOS ADICIONAIS. Ressalvado o entendimento deste Relator, o fato é que, segundo a jurisprudência dominante nesta Corte, é válida a regra do art. 193, § 2º, da CLT, que dispõe sobre a não cumulação entre os adicionais de periculosidade e de insalubridade, cabendo a opção pelo empregado entre os dois adicionais. Assim, se o obreiro já percebia o adicional de insalubridade, porém entende que a percepção do adicional de periculosidade lhe será mais vantajosa, pode requerê-lo, ou o contrário. O recebimento daquele adicional não é óbice para o acolhimento do pedido de pagamento deste, na medida em que a lei veda apenas a percepção cumulativa de ambos os adicionais. Todavia, nessa situação, a condenação deve estar limitada ao pagamento de diferenças entre um e outro adicional. Para a ressalva do Relator, caberia o pagamento das duas verbas efetivamente diferenciadas (adicional de periculosidade e o de insalubridade), à luz do art. 7º, XXIII, da CF, e do art. 11-b da Convenção 155 da OIT, por se tratar de fatores e, de principalmente, verbas/parcelas manifestamente diferentes, não havendo bis in idem . Recurso de revista conhecido e provido.(TST - RR: 6117006420095120028 611700-64.2009.5.12.0028, Relator: Mauricio Godinho Delgado, Data de Julgamento: 26/06/2013, 3ª Turma)
6)O empregado pode ser dispensado por justa causa pela não utilização dos equipamentos de proteção? Pesquise na jurisprudência. 
EPI é o Equipamento de Proteção Individual do trabalhador que presta serviços em ambientes insalubres. Sua utilização tem como objetivo proteger o empregado e diminuir ou, até mesmo, eliminar os riscos à saúde do trabalhador. Por tal importância, o empregado que não usar EPI pode ser dispensado por justa causa.
 Art. 158 - Cabe aos empregados
I - observar as normas de segurança e medicina do trabalho, inclusive as instruções de que trata o item II do artigo anterior;        
(...)Parágrafo único - Constitui ato faltoso do empregado a recusa injustificada:                   
a) à observância das instruções expedidas pelo empregador na forma do item II do artigo anterior;                  
b) ao uso dos equipamentos de proteção individual fornecidos pela empresa.   
TRT-24 - 00002040220125240076 (TRT-24)
Ementa: DESPEDIDA POR JUSTA CAUSA - FALTA DE USO DE EPI - REVERSÃO - CABIMENTO. Se no cotidiano laboral não havia fiscalização rígida quanto ao uso dos EPIs, o empregado nãopode ser despedido por justa causa em razão de não estar usando os referidos equipamentos quando da fiscalização do MTe que resultou em auto de infração à empresa.
TRT-3 - RECURSO ORDINARIO TRABALHISTA RO 01721201108703004 0001721-28.2011.5.03.0087 (TRT-3)
Ementa: DISPENSA POR JUSTA CAUSA. RECUSA DO EMPREGADO AO USO DE EPI'S. A reiterada recusa do reclamante em usar os Equipamentos de Proteção e Segurança (EPI's) representa falta gravíssima, autorizando a resolução do contrato por justa causa, sem que houvesse excesso do empregador. A inércia patronal levaria à indesejável reincidência de atitudes dessa natureza, colocando em risco não só a integridade física do próprio reclamante, como atraindo para a reclamada possível responsabilização civil por eventuais danos materiais e morais.
Encontrado em: Nona Turma 21/08/2013 - 21/8/2013. 20/08/2013. DEJT. Página 132. Boletim: Não. - 20/8/2013 RECURSO
TRT-1 - Recurso Ordinário RO 1281000420085010013 RJ (TRT-1)
Ementa: Negado provimento ao recurso do reclamante. Justa causa configurada. Total ausência de provas em relação a dano estético ou prejuízos materiais. Total capacidade laborativa reconhecida pelo INSS, não cabendo qualquer pensionamento. Parcial provimento ao recurso da reclamada. Acidente do trabalho. Necessária parcela de culpa do empregado. Se o empregado recebe óculos de proteção e não o usa, cabe-lhe grande parcela de culpa por ferimentos ocorridos na região que seria protegida pelo EPI. A falta de fiscalização não pode transferir para a empregadora a responsabilização total pelo evento danos. Reduz-se o valor da indenização para R$ 5.000,00 e o período de férias resilitórias para 18 dias. Também se afasta a condenação por embargos protelatórios.
7)A conduta do empregador que resulte em assédio moral em relação ao empregado pode resultar em acidente de trabalho? Pesquise e fundamente.
Tais definições são de suma importância, pois nos ajudam a iniciar o entendimento da manifestação do assédio moral no ambiente de trabalho, o qual se dá por meio de 4 elementos básicos, que são: a intencionalidade de agir do agressor, o dano sentido pela vítima, a periodicidade das ocorrências e a perpetuação destas no tempo.
A presença destes elementos em um fato concreto, aliado à vítima sentindo-se assediada moralmente, seja de forma vertical ou horizontal, dão inicial ensejo ao pleito de reparação moral junto à justiça trabalhista, como também, se mantidas por muito tempo, pode agravar a saúde psicológica da vítima assediada.
TRT / 15ª Região nº 01711-2001-111-15-00-0 RO (20534/2002-RO-2)[21].
Recurso Ordinário da Vara do Trabalho de Tietê
EMENTA: ASSÉDIO MORAL - RESOLUÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO POR JUSTA CAUSA DO EMPREGADOR - INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - CABIMENTO.
O assédio moral, como forma de degradação deliberada das condições de trabalho por parte do empregador em relação ao obreiro, consubstanciado em atos e atitudes negativas ocasionando prejuízos emocionais para o trabalhador, face à exposição ao ridículo, humilhação e descrédito em relação aos demais trabalhadores, constitui ofensa à dignidade da pessoa humana e quebra do caráter sinalagmático do Contrato de Trabalho. Autorizando, por conseguinte, a resolução da relação empregatícia por justa causa do empregador, ensejando inclusive, indenização por dano moral.
Da r. Sentença de fls. 67/75, que julgou procedente em parte a reclamação, recorre a reclamada com as razões de fls. 79/90, requerendo o não acolhimento da rescisão indireta do contrato de trabalho e o pagamento da indenização por danos morais, julgando-se totalmente improcedente a reclamação, sendo as verbas rescisórias e diferenças de saldo salarial somente devidas como pedido de demissão.
Constata-se que o TRT da 15ª Região posiciona-se com maestria ao afirmar que o assédio moral é uma das formas que o empregador se faz valer para aniquilar a dignidade humana do obreiro na relação de trabalho. Trata-se de um julgado de grande importância dentro da jurisprudência nacional, na medida em que mostrou expressa consideração à dignidade humana, como forma de assegurar um salutar ambiente de trabalho em todos os níveis de uma organização.
Já no julgado a seguir, do TRT da 3ª região, buscou-se definir o assédio moral aplicando-o ao caso prático ora analisado judicialmente, pautando-se tal situação em condutas abusivasque se manifestam por comportamentos, palavras, atos, gestos ou escritos repetitivos que podem agredir a personalidade do trabalhador, sua dignidade ou integridade física ou moral. Importante ressaltar que tal julgado também considerou a dignidade e a integridade do trabalhador como elementos intocáveis numa relação de trabalho.
Processo TRT / 3ª Região nº 0000385-47.2011.5.03.0003 RO.
Órgão Julgador: Quarta Turma
EMENTA: ASSÉDIO MORAL. INDENIZAÇÃO. O assédio moral, também denominado mobbing ou bullying, tem sido conceituado, pela doutrina e jurisprudência no âmbito do contrato de trabalho, como a manipulação perversa e insidiosa que atenta sistematicamente contra a dignidade ou integridade psíquica ou física do trabalhador, objetivando a sua exposição a situações incômodas e humilhantes caracterizadas pela repetição de um comportamento hostil, com degradação do ambiente do trabalho. No caso, restando caracterizada a hipótese, cabe a condenação da reclamada ao pagamento de indenização pelos danos morais sofridos pelo demandante.
9) Quanto tempo tenho para entrar com pedido de indenização por acidente ou doença de trabalho? Fundamente.
A prescrição para propor ação de indenização por danos morais e materiais que decorre de infortúnios do trabalho é a trabalhista, conforme estabelece o artigo 7º, inciso XXIX, da Constituição Federal, isto é, de cinco anos durante o curso do contrato de emprego até dois anos após a extinção do contrato.
REsp 184573 / SP ; RECURSO ESPECIAL1998/0057489-1 Relator(a) Ministro RUY ROSADO DE AGUIAR (1102) Órgão Julgador T4 - QUARTA TURMA Data do Julgamento 19/11/1998 Data da Publicação/Fonte DJ 15.03.1999 p. 241LEXSTJ vol. 120 p. 214 Ementa SEGURO ACIDENTE. Invalidez permanente. Prescrição. termo "a quo". - A prescrição da ação de cobrança do seguro por acidente no trabalho somente flui desde a data em que o segurado toma conhecimento inequívoco da existência da invalidez permanente, através de laudo médico elaborado para esse fim, indicando causa, sua natureza e extensão, não se considerando suficiente ter realizado consultas, tratamentos ou recebido diagnósticos. - Não aceitando a seguradora os dados de que dispunha em seu departamento médico como suficientes para caracterizar a incapacidade coberta pelo seguro, nem reconhecendo como bastante o laudo apresentado pelo segurado ao propor a ação, o que determinou a realização de perícia em juízo, não pode ela invocar aquelas datas anteriores para a fluência do prazo prescricional, pois se ela mesma não aceita aqueles fatos como reveladores da incapacidade, não pode esperar que sejam considerados para a contagem do prazo que marcaria a inércia do titular do direito. - A boa fé objetiva, que também está presente no processo, não permite que uma parte alegue contra a outra um fato que ela não aceita e para o qual exige prova judicializada. Recurso conhecido e provido. Acórdão Por unanimidade, conhecer do recurso e dar-lhe provimento. Resumo Estruturado NÃO OCORRENCIA, PRESCRIÇÃO ANUA, AÇÃO DE INDENIZAÇÃO, OBJETIVO, RECEBIMENTO, SEGURO, ACIDENTE DO TRABALHO, TERMO INICIAL, CONTAGEM, PRESCRIÇÃO, DATA, ACIDENTADO, CONHECIMENTO, DEFICIENCIA PERMANENTE, HIPOTESE, AUTOS, DATA, HOMOLOGAÇÃO, APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. "
REsp 291157 / SP ; RECURSO ESPECIAL2000/0128218-2 Relator(a) Ministro RUY ROSADO DE AGUIAR (1102) Órgão Julgador T4 - QUARTA TURMA Data do Julgamento 01/03/2001 Data da Publicação/Fonte DJ 03.09.2001 p. 227 Ementa ACIDENTE NO TRABALHO. Prescrição. Termo inicial. Asbestose. Amianto.- O termo inicial da prescrição da pretensão indenizatória não flui da data do desligamento da empresa, mas de quando o operário teve conhecimento da sua incapacidade, origem, natureza e extensão, que no caso corresponde à data do laudo. O fato do decurso de 34 anos da despedida do empregado impressiona, mas deve ser examinado em conjunto com as características da doença provocada pelo contato com o amianto (asbestose), que pode levar muitos anos para se manifestar. Recurso conhecido e provido. Acórdão Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Ministros da QUARTA TURMA do Superior Tribunal de Justiça, na conformidade dos votos e das notas taquigráficas a seguir, por unanimidade, conhecer do recurso e dar-lhe provimento, nos termos do voto do Sr. Ministro Relator. Votaram com o Relator os Srs. Ministros SÁLVIO DE FIGUEIREDO TEIXEIRA e BARROS MONTEIRO. Ausentes, justificadamente, os Srs. Ministros CESAR ASFOR ROCHA e ALDIR PASSARINHO JUNIOR. Resumo Estruturado: NÃO OCORRENCIA, PRESCRIÇÃO VINTENARIA, AÇÃO DE INDENIZAÇÃO,ACIDENTE DO TRABALHO, ASBESTOSE, DECORRENCIA, TERMO INICIAL, PRESCRIÇÃO, DATA, LAUDO PERICIAL, CONFIRMAÇÃO, DOENÇA DO TRABALHO, CARACTERIZAÇÃO, MOMENTO, TRABALHADOR, CONHECIMENTO, INCAPACIDADE LABORATIVA, IRRELEVANCIA, DATA, EMPREGADO, DESLIGAMENTO, EMPRESA."
REsp 84415 / SP ; RECURSO ESPECIAL1995/0071061-7 Relator(a) Ministro EDUARDO RIBEIRO (1015) Órgão Julgador T3 - TERCEIRA TURMA Data do Julgamento 16/12/1997 Data da Publicação/Fonte DJ 06.04.1998 p. 97 Ementa PRESCRIÇÃO. SEGURO. ACIDENTE DO TRABALHO. TRATANDO-SE DE INVALIDEZ RESULTANTE DE UMA SERIE DE FATORES QUE SE SUCEDERAM NO TEMPO, NÃO SENDO SUA ETIOLOGIA IDENTIFICAVEL POR UM LEIGO, NÃO SE PODERIA EXIGIR INGRESSASSE O SEGURADO EM JUIZO ENQUANTO NÃO PATENTEASSE A EXTENSÃO DO MAL E SUA CAUSA. DESSE MODO, ANTES QUE ISSO SE VERIFICASSE NÃO FLUIRIA O PRAZO DE PRESCRIÇÃO. Acórdão POR UNANIMIDADE, CONHECER DO RECURSO ESPECIAL, MAS LHE NEGAR PROVIMENTO. Resumo Estruturado: TERMO INICIAL, PRESCRIÇÃO, EXECUÇÃO, CONTRATO DE SEGURO, DATA, APRESENTAÇÃO, LAUDO PERICIAL, AJUIZAMENTO, AÇÃO JUDICIAL, IMPOSSIBILIDADE, EMPREGADO, ENTENDIMENTO, MOMENTO, MOTIVO, INVALIDEZ, DECORRENCIA, DIVERSIDADE, ACIDENTE DO TRABALHO."
"INDENIZAÇÃO – ACIDENTE DO TRABALHO – DIREITO COMUM – PRESCRIÇÃO VINTENÁRIA – TERMO A QUO – O termo inicial da prescrição da pretensão indenizatória não flui da data do desligamento da empresa, mas de quando o obreiro teve conhecimento inequívoco de sua incapacidade laboral, da origem, natureza e extensão, que no caso corresponde à data do laudo (RESP nº 291.157-SP). – Incidência da Súmula nº 278-STJ. Recurso Especial conhecido e provido. (STJ – RESP 200300452668 – (506416 SP) – 4ª T. – Rel. Min. Barros Monteiro – DJU 15.08.2005 – p. 00318)
9) O adicional de insalubridade pode ser retirado da folha de pagamento do empregado se for eliminada a insalubridade?
Sim, se a insalubridade for eliminada o adicional deixará de ser pago. O trabalhador que está há um tempo na função não tem direito de continuar recebendo o adicional de insalubridade, Neste caso não há direito adquirido.
Art. 191 - A eliminação ou a neutralização da insalubridade ocorrerá:                        
I - com a adoção de medidas que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerância;                 
II - com a utilização de equipamentos de proteção individual ao trabalhador, que diminuam a intensidade do agente agressivo a limites de tolerância.                      (Incluído pela 
Parágrafo único - Caberá às Delegacias Regionais do Trabalho, comprovada a insalubridade, notificar as empresas, estipulando prazos para sua eliminação ou neutralização, na forma deste artigo,
10) Equipara-se como acidente de trabalho, aquele que ocorre no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela. Disserte sobre o assunto à luz da jurisprudência dominante, indicando ainda a perspectiva do lapso temporal no tocante ao percurso. 
O acidente de trajeto, que são todos aqueles ocorridos no trajeto de residência para o trabalho ou no retorno do trabalho para a residência do trabalhador.
Segundo nossa legislação, "acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, ou pelo exercício do trabalho do segurado especial, provocando lesão corporal ou perturbação funcional, de caráter temporário ou permanente". (artigo 19 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991).
O artigo 21, IV, d, tratou do acidente de trajeto, equiparando-oao acidente de trabalho e definindo-o como o acidente sofrido pelo segurado fora do local e horário de trabalho "no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado".
O fundamento para essa equiparação é o entendimento de que, ao realizar esse percurso, o empregado se encontra à disposição do empregador.
Para que se caracterize o acidente de trajeto, em regra, conforme entendimento jurisprudencial acerca do tema, o trabalhador deve estar no seu trajeto normal, ou seja, no caminho habitualmente percorrido para ir ao trabalho. Caso o empregado saia do trabalho e se encaminhe diretamente a local diferente da sua residência, por exemplo, para a casa de parentes ou para um restaurante, eventual acidente que ele sofra nesse percurso ou desse local até sua casa, não será classificado como acidente de trajeto. Além disso, deve ser observado o tempo normalmente gasto no percurso, isto é, o tempo utilizado deve ser compatível com a distância percorrida.
Vale observar que existem jurisprudências que reconhecem a escola, se frequentada habitualmente pelo empregado antes ou após o trabalho, como sendo a casa do trabalhador. Dessa forma, o acidente ocorrido no percurso entre a escola e o trabalho tem sido reconhecido também como acidente de trajeto.
Nas ações judiciais, o empregado precisa demonstrar a ocorrência efetiva do acidente de percurso e também que este se deu, de fato, no trajeto específico do trabalho para casa ou vice-versa. Isso é ônus processual do empregado, pois trata-se de fato constitutivo do direito que ele vai reclamar.
EMENTA: ACIDENTE DE TRAJETO. FATO DE TERCEIRO. AUSÊNCIA DE RESPONSABILIDADE DO EMPREGADOR. Não pode ser responsabilizado o empregador por danos morais e materiais, em acidente de trabalho decorrente de infortúnio de trânsito causado por um terceiro alheio à relação de emprego, quando o empregador não concorreu, de nenhuma forma, seja mediante conduta omissiva ou comissiva, com dolo ou culpa para que ocorresse o sinistro, constituindo-se fato exclusivo de terceiro, que exclui a responsabilidade civil daquele. (TRT da 3.ª Região; Processo: 0001434-38.2013.5.03.0041 RO; Data de Publicação: 22/02/2016; Órgão Julgador: Sexta Turma; Relator: Convocado Carlos Roberto Barbosa; Revisor: Jorge Berg de Mendonca).
EMENTA: ACIDENTE DE PERCURSO. VEÍCULO FORNECIDO PELA EMPREGADORA. FALECIMENTO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. Sendo incontroverso que o acidente que vitimou a empregada ocorreu durante o percurso para o trabalho e em transporte fornecido por empresa contratada pela empregadora, afigura-se desnecessária a averiguação da culpa pelo sinistro, pois a responsabilidade da empregadora, no caso, é objetiva (TRT da 3.ª Região; Processo: 0001073-21.2013.5.03.0041 RO; Data de Publicação: 15/02/2016; Disponibilização: 12/02/2016, DEJT/TRT3/Cad.Jud, Página 146; Órgão Julgador: Terceira Turma; Relator: Cesar Machado; Revisor: Camilla G.Pereira Zeidler).
EMENTA: RECURSO DE REVISTA. DANO MORAL. ACIDENTE DE TRAJETO. CASO FORTUITO E FORÇA MAIOR. ATROPELAMENTO DE UM ANIMAL. NÃO VERIFICADA A CULPA TAMPOUCO A RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO EMPREGADOR. No caso em exame, a causa do acidente, que ocorreu em trajeto trabalho-casa, está totalmente divorciada do trabalho executado pelo empregado, e não estava sob o controle da reclamada evitá-lo, pelo que indevida a indenização pleiteada. Com efeito, o acidente de trabalho típico é aquele que ocorre nas dependências da empresa, sendo necessária muita cautela para imputar ao empregador a culpa por eventuais prejuízos que venham a ocorrer no trajeto previsto no artigo 21, IV, 'd', da Lei 8.213/91. Verifica-se que na lei previdenciária o conceito de acidente de trabalho é mais amplo, e está relacionado à prevenção, enquanto que o conceito de indenização previsto no Código Civil demanda a demonstração inequívoca do nexo de causalidade. Consequentemente, nem todo acidente de trajeto pode ser considerado acidente de trabalho. Considerando que o empregador não tinha como evitar o acidente, e não tendo o TRT registrado que a ferramenta de trabalho utilizada tenha apresentado qualquer falha técnica, não há se falar em ausência do dever geral de cautela. Ausentes a culpa bem como o dever geral de cautela. Recurso de revista conhecido e provido" (TST - 3ª Turma. RR - 43600-15.2007.5.14.0001, rel. Min. Horácio Raymundo de Senna Pires, j. 24.03.2010, DEJT 23.04.2010).
11) Analise a seguinte situação hipotética: um empregado estava limpando as vidraças de um prédio, sem utilizar os equipamentos de proteção devidos. Em decorrência desse ato inseguro, caiu do 2º andar do referido prédio. Pergunta-se: o empregador responderá pelo acidente de trabalho sofrido pelo empregado? Quais as consequências jurídicas nesta situação? Que tipo de responsabilidade incide neste caso? Responda com base na jurisprudência. 
Em casos de acidente, a Justiça do Trabalho se divide ao apontar a responsabilidade tanto das empresas quanto dos empregados. Em alguns tribunais, a não utilização pelos empregados ou mesmo a utilização incorreta do EPI é culpa da empresa. Em outras cortes entende-se que se o trabalhador não tiver uma justificativa plausível para não usar o EPI, pode ser demitido por justa causa.
	Responsabilidade do empregador perante o acidente de trabalho, Quando acontece o acidente de trabalho, dependendo de sua gravidade, pode gerar repercussão na esfera trabalhista. Vejamos como acontece: Estabilidade no emprego. do contrato de trabalho em caso de morte. 
TRT-24 - 00001928120105240003 (TRT-24)
Ementa: ACIDENTE DO TRABALHO - FALTA DE FORNECIMENTO DE EPI - POTENCIALIZAÇÃO DOS DANOS DECORRENTES DO ACIDENTE - RESPONSABILIDADE DO EMPREGADOR. 1. A adoção de medidas que reduzam riscos inerentes ao trabalho é direito fundamental do trabalhador (artigo 7º , XXII , da Constituição Federal ). Evidenciada a omissão no fornecimento de EPI que poderia minimizar as consequências danosas do infortúnio, deve o empregador ser responsabilizado pelos danos morais causado ao trabalhador. Recurso a que se nega provimento, no particular, por unanimidade.
TRT-24 - 01351008920085240021 (TRT-24)
Ementa: ACIDENTE DO TRABALHO - FALTA DE FORNECIMENTO DE EPI - POTENCIALIZAÇÃO DOS DANOS DECORRENTES DO ACIDENTE - RESPONSABILIDADE DO EMPREGADOR. 1. A adoção de medidas que reduzam riscos inerentes ao trabalho é direito fundamental do trabalhador (art. 7º , XXII , da Constituição Federal ), motivo pelo qual o empregador deve ser responsabilizado por danos morais quando se evidencia omissão no fornecimento de EPI que poderia minimizar as consequências danosas do infortúnio. 2. Não há dúvida de que a utilização de luvas, equipamento cuja finalidade essencial é, exatamente, proteger os membros superiores do trabalhador, teria contribuído para diminuir os resultados danosos decorrentes do acidente que ocasionou grave corte em quatro dedos da mão esquerda do empregado. Recurso a que se nega provimento por unanimidade.
TRT-24 - 01166002020085240006 (TRT-24)
Ementa: ACIDENTE DO TRABALHO - FALTA DE FORNECIMENTO DE EPI - POTENCIALIZAÇÃO DOS DANOS DECORRENTES DO ACIDENTE - RESPONSABILIDADE DO EMPREGADOR. 1. A adoção de medidas que reduzam riscos inerentes ao trabalho é direito fundamental do trabalhador (artigo 7 , XXII , da Constituição Federal ), motivo pelo qual o empregador deve ser responsabilizado por danos morais quando se evidencia omissão no fornecimento de Equipamento de Proteção Individual que poderia minimizar as consequências danosas do infortúnio. 2. Não há dúvida de que a utilização de luvas, equipamento cuja finalidade essencial é, exatamente, proteger os membros superiores do trabalhador, teria contribuído para diminuir os resultados danosos decorrentes do acidente que ocasionou grave corte na mão direita do empregado. Recurso do autor parcialmente provido por maioria.
TRT-24 - 00194007920085240081 (TRT-24)
Ementa: ACIDENTE DO TRABALHO - OCORRÊNCIA SEM CULPA DO EMPREGADOR - FALTA DE FORNECIMENTODE EPI - POTENCIALIZAÇÃO DOS DANOS DECORRENTES DO ACIDENTE - RESPONSABILIDADE DO EMPREGADOR - CARACTERIZAÇÃO. 1. Ainda que o acidente do trabalho tenha ocorrido sem qualquer culpa do empregador, deve ele ser responsabilizado por danos morais quando se evidencia omissão no fornecimento de EPI que poderia minimizar as consequências danosas do infortúnio. 2. Não há dúvida de que a utilização de capacete adequado, equipamento cuja finalidade essencial é, exatamente, proteger a cabeça e o rosto do trabalhador, teria contribuído para diminuir os resultados danosos decorrentes da queda de um galho de árvore, ainda que de grande dimensão, na cabeça do trabalhador. 3. A falta da utilização de tal EPI, portanto, é suficiente para justificar a condenação empresarial, pois a omissão do empregador potencializou os danos causados pelo acidente do trabalho. Recurso parcialmente provido, por maioria. ...
TRT-5 - RECURSO ORDINARIO RECORD 626004220075050133 BA 0062600-42.2007.5.05.0133 (TRT-5)
Ementa: ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. FALTA DE FORNECIMENTO DE EPI´s. PROVA TÉCNICA. RECONHECIMENTO DO DIREITO. A falta de fornecimento de equipamentos de proteção individual (EPI´s) pelo empregador enseja o direito à percepção do adicional de insalubridade, na medida em que comprovada, pela necessária prova técnica, a prestação de labor nessas condições.
TRT-18 - RECURSO ORDINARIO TRABALHISTA RO 00102632520155180007 GO 0010263-25.2015.5.18.0007 (TRT-18)
Ementa: DANOS MORAIS. FALTA DE FORNECIMENTO DE EPI. TRABALHO EM CONTATO COM AGENTES INSALUBRES. INDENIZAÇÃO. Em que pese a reclamada admitir a necessidade de utilização de equipamentos de proteção, restou demonstrado que ela não promoveu o efetivo fornecimento, violando, assim, não apenas as normas que preveem tal obrigação, mas também o princípio da boa-fé objetiva e o dever de proporcionar ao empregado as condições de higiene, saúde e segurança no ambiente laboral, na forma disposta na norma constitucional (art. 7º, XII). Esta conduta fere os direitos da personalidade do empregado, impondo a reparação dos danos morais por este sofridos. (TRT18, RO - 0010263-25.2015.5.18.0007, Rel. IARA TEIXEIRA RIOS, 4ª TURMA, 06/07/2015)
TRT-6 - Recurso Ordinário RO 00004829720105060003 (TRT-6)
Ementa: DIREITO DO TRABALHO. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. FALTA DE FORNECIMENTODE EPI. CONDIÇÕES INSALUBRES ATESTADAS PELO EXPERT. HONORÁRIOS PERICIAIS. COMPATIBILIDADE COM A COMPLEXIDADE DO EXAME. I. Comprovada a existência de condições insalubres e não fornecimento dos EPIs, devido o correspondente adicional de insalubridade, no grau médio (20% - vinte por cento), assim como seus reflexos. II. Honorários periciais estipulados mediante análise da complexidade dos trabalhos realizados pelo expert, conjuntamente com a natureza e o tempo neles dedicados, bem como os gastos por ele despendidos para elaboração do laudo. III. Recurso ordinário improvido. (Processo: RO - 0000482-97.2010.5.06.0003, Redator: Ibrahim Alves da Silva Filho, Data de julgamento: 15/02/2012, Primeira Turma, Data de publicação: 01/03/2012)
12) Qual tema, relacionado à segurança do trabalhador, é tratado na NR-15?
A norma regulamentadora n. 15 trata das atividades sujeitas às condições de insalubridade, dos seus limites de tolerância e dos critérios para avaliação que devem ser comprovados por meio de laudo de inspeção do local de trabalho. 
Estão previstos na normativa critérios para os agentes ambientais de insalubridade, por exemplo, ruído, calor, radiações ionizantes e não ionizantes, pressões hiperbáricas, frio umidade, agentes químicos e biológicos. 
13)Um empregado pleiteia o pagamento de adicional de insalubridade, porém o agente pleiteado não consta na norma regulamentadora N-15. O juiz de primeira instância concedeu o referido adicional mesmo após a verificação mediante perícia que resultou no entendimento que a prestação de serviços do obreiro eram em condições nocivas. A parte ré insatisfeita recorreu sob alegação que o agente pleiteado não consta na referida norma regulamentadora e também, era diverso do apontado na inicial. O juiz agiu corretamente ao condenar a empresa neste pagamento? Disserte sobre o assunto à luz da jurisprudência dominante.
	O juiz não agiu corretamente pois a Insalubridade é definida pela legislação em função do tempo de exposição ao agente nocivo, levando em conta ainda o tipo de atividade desenvolvida pelo empregado no curso de sua jornada de trabalho, observados os limites de tolerância, as taxas de metabolismo e respectivos tempos de exposição.
Assim, são consideradas insalubres as atividades ou operações que por sua natureza, condições ou métodos de trabalho, expõem o empregado a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza, da intensidade do agente e o tempo de exposição aos seus efeitos.
Para caracterizar e classificar a Insalubridade em consonância com as normas baixadas pelo Ministério do Trabalho, far-se-á necessária perícia médica por profissional competente e devidamente registrado no Ministério do Trabalho e Emprego.
Como a legislação estabelece quais os agentes considerados nocivos à saúde, não será suficiente somente o laudo pericial para que o empregado tenha direito ao respectivo adicional.
É preciso que a atividade apontada pelo laudo pericial como insalubre esteja prevista na relação oficial elaborada pelo Ministério do Trabalho, tal como definido pela NR-15.
Por se tratar de entendimento jurisprudencial, há casos em que a segunda instância trabalhista (Tribunais Regionais do Trabalho - TRT) ou primeira instância (Varas do Trabalho) julgam os pedidos favoráveis ao empregado diante dos laudos periciais apresentados.
Entretanto, o próprio Tribunal Superior do Trabalho-TST acaba reformando estes julgamentos, mesmo com laudos periciais, sob o fundamento (consoante o disposto no item I da Súmula 448 do TST) de que as atividades sob análise não estão previstas no rol de atividades definidas pela NR-15, conforme notícias abaixo:
RECURSO DE EMBARGOS. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE - TRABALHO EM LOCAIS DESTINADOS AO ATENDIMENTO SÓCIOEDUCATIVO DO MENOR INFRATOR - FUNDAÇÃO CASA - NÃO ENQUADRAMENTO DA ATIVIDADE NO ROL PREVISTO NO ANEXO 14 DA NR 15 DO MTE - ORIENTAÇÃO JURISPRUDENCIAL Nº 4, I, DA SBDI-1. Nos termos do item I da Orientação Jurisprudencial nº 4 da SBDI-1, "Não basta a constatação da insalubridade por meio de laudo pericial para que o empregado tenha direito ao respectivo adicional, sendo necessária a classificação da atividade insalubre na relação oficial elaborada pelo Ministério do Trabalho". Sendo assim, além da constatação, por laudo pericial, do contato do empregado com agente insalubre, é necessário o enquadramento de sua atividade no rol taxativo contido no Anexo 14 da NR 15 do MTE. Posto isso, convém observar que esta Corte vem entendendo que o contato com pacientes ou materiais infecto-contagiosos em locais destinados ao atendimento sócioeducativo do menor infrator não se encontra previsto na referida norma, pelo que é indevido o adicional de insalubridade, sendo errônea a equiparação de tais ambientes com aqueles destinados a pacientes em isolamento, hospitais ou outros estabelecimentos destinados aos cuidados da saúde humana. Recurso de embargos conhecido e desprovido. (E-RR - 1600-72.2009.5.15.0010 , Relator Ministro: Renato de Lacerda Paiva, Data de Julgamento: 13/10/2016, Subseção I Especializada em Dissídios Individuais, Data de Publicação: DEJT 05/05/2017).
TRT-1 - RECURSO ORDINÁRIO RO 00117072920155010343 RJ (TRT-1)
Ementa: AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. ATIVIDADE NÃOENQUADRADA NA NR15, ANEXO14. Ainda que detectada a nocividade do ambiente de trabalho a saúde da empregada pela prova pericial, se a atividade por esta desenvolvida não consta da referida relação de atividades e operações insalubres do Ministério do Trabalho, não há que se falar em direito ao adicional de insalubridade, conforme entendimento consagrado na OJ no 04 do TST e na Sumula 460 do STF. Precedentesdo Tribunal Superior do Trabalho neste sentido".
TRT-1 - RECURSO ORDINÁRIO RO 00117072920155010343 (TRT-1)
Ementa: AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. ATIVIDADE NÃOENQUADRADA NA NR15, ANEXO14. Ainda que detectada a nocividade do ambiente de trabalho a saúde da empregada pela prova pericial, se a atividade por esta desenvolvida não consta da referida relação de atividades e operações insalubres do Ministério do Trabalho, não há que se falar em direito ao adicional de insalubridade, conforme entendimento consagrado na OJ no 04 do TST e na Sumula 460 do STF. Precedentes do Tribunal Superior do Trabalho neste sentido".
TRT-1 - Recurso Ordinário RO 00017159820135010283 RJ (TRT-1)
Ementa: AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. ATIVIDADE NÃOENQUADRADA NA NR15, ANEXO14. Ainda que fosse detectada a nocividade do ambiente de trabalho a- saúde da empregada pela prova pericial (que não foi produzida nos autos), se a atividade por esta desenvolvida não consta da referida relação de atividades e operações insalubres do Ministério do Trabalho, não ha- que se falar em direito ao adicional de insalubridade, conforme entendimento consagrado na OJ no 04 do TST e na Sumula 460 do STF. Precedentes do Tribunal Superior do Trabalho neste sentido-.
14)Recentemente, a normatização sobre o adicional de periculosidade foi alterada pela Lei 12.740/2012, e que revogou expressamente a Lei 7.369/85, que acrescentou o entendimento da Súmula 191 TST. Com base nessa situação e pelo atual entendimento dos Tribunais. Questiona-se: como ficou a base de cálculo dos eletricitários após a revogação da Lei 7.369/85? 
Como de conhecimento geral, até pouco tempo o adicional de periculosidade era devido em função dos agentes “inflamáveis e explosivos”, nos ditames da Consolidação das Leis do Trabalho, enquanto que em função do agente “eletricidade”, nos termos da Lei nº 7.369/85.
Nessa linha de análise, os textos legais mencionados pareciam dispor diferentes bases de cálculo para uma parcela de igual nomenclatura e natureza (adicional de periculosidade), ao passo que, enquanto a CLT previa, no § 1º de seu Art. 193, que o adicional seria de 30% sobre o salário sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa (isto para os que tivessem contato com inflamáveis e explosivos), o Art. 1º da Lei nº 7.369/85 estabelecia que, para o empregado que exerce atividade no setor de energia elétrica, em condições de periculosidade, este direito consistiria numa remuneração adicional de 30% sobre o salário “que perceber”.
Súmula nº 191
ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. INCIDÊNCIA. BASE DE CÁLCULO (cancelada a parte final da antiga redação e inseridos os itens II e III) - Res. 214/2016, DEJT divulgado em 30.11.2016 e 01 e 02.12.2016 
I – O adicional de periculosidade incide apenas sobre o salário básico e não sobre este acrescido de outros adicionais.
II – O adicional de periculosidade do empregado eletricitário, contratado sob a égide da Lei nº 7.369/1985, deve ser calculado sobre a totalidade das parcelas de natureza salarial. Não é válida norma coletiva mediante a qual se determina a incidência do referido adicional sobre o salário básico.
III - A alteração da base de cálculo do adicional de periculosidade do eletricitário promovida pela Lei nº 12.740/2012 atinge somente contrato de trabalho firmado a partir de sua vigência, de modo que, nesse caso, o cálculo será realizado exclusivamente sobre o salário básico, conforme determina o § 1º do art. 193 da CLT.
TST - AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA Ag-AIRR 110015020155030065 (TST)
Ementa: AGRAVO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA EM FACE DE DECISÃO PUBLICADA NA VIGÊNCIA DA LEI Nº 13.015/2014. ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. BASE DE CÁLCULO. ELETRICITÁRIO. REDUÇÃO POR MEIO DE NEGOCIAÇÃO COLETIVA. REVOGAÇÃO DA LEI Nº 7.369/1985 PELA DE Nº 12.740/2012. APLICAÇÃO DA SEGUNDAPARTE DA SÚMULA Nº 191 DO TST. Não se pode dar guarida à negociação coletiva que fixa a base de cálculo do adicional de periculosidade em patamar inferior àquele estabelecido em lei. Deve prevalecer o disposto na segunda parte da Súmula nº 191 desta Corte, segundo a qual, com relação aos eletricitários, o cômputo deverá ser efetuado sobre a totalidade das parcelas de natureza salarial. Por outro lado, a superveniência da Lei nº 12.740/2012, publicada em 8/12/2012, não tem o condão de alterar situações consolidadas sob a égide da Lei nº 7.369/1985 - caso dos autos, em que a contratação da parte autora ocorreu antes da revogação da referida norma. Precedentes. Agravo a que se nega provimento. DIFERENÇAS SALARIAIS. EQUIPARAÇÃO SALARIAL. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DO EFETIVO PREQUESTIONAMENTO. REQUISITO PREVISTO NO ARTIGO 896, § 1º-A, I, DA CLT. Em sede de recurso de revista, a parte deve, obrigatoriamente, transcrever, ou destacar (sublinhar/negritar), o fragmento da decisão recorrida que revele a resposta do tribunal de origem sobre a matéria objeto do apelo; ou seja, o ponto específico da discussão, contendo as principais premissas fáticas e jurídicas contidas no acórdão regional acerca do tema invocado no apelo .  Referido procedimento não foi atendido, conforme imposto pelo artigo 896, § 1º-A, I, da CLT . Agravo a que se nega provimento.
TST - RECURSO DE REVISTA RR 15648620125040121 (TST)
Ementa: RECURSO DE REVISTA. ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. EQUIPARAÇÃO A ELETRICITÁRIO. CONTRATO DE TRABALHO FIRMADO NA VIGÊNCIA DA LEI Nº 7.369 /85 E EM CURSO NA DATA DO AJUIZAMENTO DA RECLAMAÇÃO (ANTERIOR À LEI Nº 12.740 /2012). BASE DE CÁLCULO. CONJUNTO DE PARCELAS DE NATUREZA SALARIAL. Segundo a jurisprudência desta Corte, o trabalhador que, como o reclamante, labora exposto às mesmas condições de risco dos eletricitários, mesmo que não seja empregado de empresa de energia elétrica, equipara-se ao eletricitário para efeito de definição da base de cálculo do adicional de periculosidade a que faz jus. 1. O art. 7º , XXIII , da CF prevê o pagamento de adicional de remuneração para as atividades perigosas, na forma da lei. 2. O caso dos autos diz respeito a trabalhadores cujos contratos estavam em curso na data do ajuizamento da reclamação trabalhista, anterior à vigência da Lei nº 12.740 /2012. 3. O pedido formulado nos autos encontra amparo na Lei nº 7.369 /85, que fixou como base de cálculo do adicional de periculosidade dos eletricitários a totalidade das parcelas de natureza salarial, nos termos da OJ nº 279 da SBDI-1 e da Súmula nº 191 do TST, com as quais a decisão do Regional está em consonância. 4. Recurso de revista de que não se conhece. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. O TRT contrariou as Súmulas n os 219 e 329 do TST, ao deferir os honorários advocatícios, sem que o reclamante estivesse assistido por seu sindicato de classe. Recurso de revista a que se dá provimento.
15) A Higiene do Trabalho está relacionada com as condições ambientais do trabalho que garantam, ao trabalhador, realizar suas tarefas com a preservação de sua saúde física e mental. Proporciona conforto, ao trabalhador, durante o desempenho de sua atividade, evitando o aparecimento de lesões por esforço repetitivo:
A( ) Insalubridade. 
B(x) Ergonomia.
C( ) Periculosidade.
D( ) Exame admissional. 
E( ) Brigada de Incêndio. 
Fundamentação: A Norma Regulamentadora 17 relativa à Ergonomia visa a estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente.
 As condições de trabalho incluem aspectos relacionados ao levantamento, transporte e descarga de materiais, ao mobiliário, aos equipamentos e às condições ambientais do posto de trabalho e à própria organização do trabalho.
 
Para avaliar a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, cabe ao empregador realizar a análise ergonômica do trabalho, devendo a mesma abordar, no mínimo, as condições de trabalho, conformeestabelecido nesta matéria.
  
Nas atividades que exijam sobrecarga muscular estática ou dinâmica do pescoço, ombros, dorso e membros superiores e inferiores, e a partir da análise ergonômica do trabalho.
16) De acordo com a CLT, é correto afirmar, sobre as normas de segurança e medicina do trabalho nas empresas, que:
A( ) A constituição de Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) será facultativa. 
B( ) A empresa poderá fornecer aos empregados equipamento de proteção individual adequado ao risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento. 
C( ) Os empregados poderão ter assentos para serem utilizados nas pausas que o serviço permitir, quando o trabalho tiver de ser executado em pé. 
D( x ) O exame médico, por conta do trabalhador, será obrigatório na admissão e na demissão, conforme instruções complementares do Ministério do Trabalho.
E( ) As empresas estão obrigadas a manter serviços especializados em segurança e medicina do trabalho. 
Fundamentação: NR 4. (4.1). As empresas privadas e públicas, os órgãos públicos da administração direta e indireta e dos poderes Legislativo e Judiciário, que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT manterão, obrigatoriamente, Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, com a finalidade de promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador no local de trabalho.
17) Considere as proposições:
I. Atividades ou operações insalubres são aquelas que, por sua natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos.
II. A eliminação ou neutralização da insalubridade ocorrerá com a adoção de medidas que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerância e com a utilização pelo trabalhador de EPI's que diminuam a intensidade do agente agressivo a limites de tolerância.
III. O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salário, com os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa.
IV. A caracterização e a classificação da insalubridade e da periculosidade far-se-ão através de perícias, ficando a primeira a cargo de Médico do Trabalho e a segunda a cargo de Engenheiro do Trabalho, registrado no Ministério do Trabalho.
V. O adicional de insalubridade e o adicional de periculosidade incorporam-se ao salário do empregado, não podendo deixar de ser pagos mesmo que tenha havido a cessação do risco à saúde ou a integridade física do mesmo.
Está correto APENAS o que se afirma em
A( ) III, IV, V.
B( ) II, III e V.
c(x ) I e II. 
D( ) II e IV.
E( ) I, II e V. 
 
Fundamentação: De acordo com a NR 15,são consideradas atividades e operações insalubres as previstas no anexo da referida portaria, que geram riscos acimas dos limites de tolerância previsto, comprovados através de laudos de inspeção do local de trabalho. 
O EPI é importante para proteger os profissionais individualmente, reduzindo qualquer tipo de ameaça ou risco para o trabalhador. O uso dos equipamentos de proteção é determinado por uma norma técnica chamada NR 6, que estabelece que os EPIs sejam fornecidos de forma gratuita ao trabalhador para o desempenho de suas funções dentro da empresa.
Nas perícias requeridas às Delegacias Regionais do Trabalho, uma vez comprovada a insalubridade, o perito do Ministério do Trabalho indicará o adicional devido, podendo ser, conforme art. 192 da CLT, de 10%, 20% ou de 40%. 
 Art. 192 - O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional respectivamente de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento) do salário-mínimo da região, segundo se classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo.      
18)Em relação à CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes), conforme norma legal e entendimento sumulado do TST, é correto afirmar:
A( ) O empregado integrante da direção de CIPA tem estabilidade no emprego desde o registro da candidatura até um ano após o final de seu mandato. 
B( ) A estabilidade do membro da direção da CIPA abrange apenas os titulares, não havendo que se falar em estabilidade para os suplentes. 
C( x) O mandato dos membros eleitos da CIPA terá duração de um ano, permitida uma reeleição. 
D( ) Os empregados elegem anualmente o Presidente da CIPA e o empregador designa o Vice-presidente. 
E( ) Como órgão de proteção à integridade física e à saúde dos trabalhadores, a CIPA deve ser instituída em todas as empresas e é composta de representantes dos empregados, pelos mesmos eleitos. 
Fundamentação: A estabilidade foi criada como forma de garantir que o membro da CIPA possa exercer suas atividades sem ser punido ou perseguido pelo empregador, já que muitas vezes terá que exigir a resolução de problemas que podem vir a prejudicar a saúde dos trabalhadores.
Apenas os representantes dos empregados terão direito a estabilidade, sejam eles titulares ou suplentes (súmula 339, I do TST e súmula 676 do STF).
O secretário da CIPA não possui estabilidade, uma vez que este é escolhido pelos próprios membros da comissão, podendo ser um membro da comissão ou um empregado que não componha a CIPA.
A estabilidade provisória é garantida desde o momento da candidatura do empregado, até 1 (um) ano após o final de seu mandato (artigo 10, II, a do ADCT da Constituição Federal). Em caso de reeleição a estabilidade é renovada, contando do zero desde o momento da recandidatura e sendo válida até 1 (um) ano após o fim do segundo mandato.
Se o empregado se candidatar, mas não for eleito, não terá a garantia da estabilidade.
Súmula nº 339 do TST
CIPA. SUPLENTE. GARANTIA DE EMPREGO. CF/1988 (incorporadas as Orientações Jurisprudenciais nºs 25 e 329 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005
I - O suplente da CIPA goza da garantia de emprego prevista no art. 10, II, "a", do ADCT a partir da promulgação da Constituição Federal de 1988. (ex-Súmula nº 339 - Res. 39/1994, DJ 22.12.1994 - e ex-OJ nº 25 da SBDI-1 - inserida em 29.03.1996)
II - A estabilidade provisória do cipeiro não constitui vantagem pessoal, mas garantia para as atividades dos membros da CIPA, que somente tem razão de ser quando em atividade a empresa. Extinto o estabelecimento, não se verifica a despedida arbitrária, sendo impossível a reintegração e indevida a indenização do período estabilitário. (ex-OJ nº 329 da SBDI-1 - DJ 09.12.2003)
Súmula 767 STF
A garantia da estabilidade provisória prevista no art. 10, II, "a", do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, também se aplica ao suplente do cargo de direção de comissões internas de prevenção de acidentes (CIPA).
19) Numa determinada empresa, na composição da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), destacam-se:
João, presidente; Pedro, vice-presidente; Matheus, representante do empregador; André, representante dos empregados; Lucas, suplente de Matheus; e Eduardo, suplente de André.
Considerando-se a composição dessa CIPA, têm garantia provisória de emprego
A( ) Pedro e André. 
B(x ) Pedro, André e Eduardo. 
C( ) Pedro, Matheus e André. 
D( ) João, Pedro, Matheus e André. 
E( ) João, Pedro, Matheus, André, Lucas e Eduardo. 
Fundamentação: A estabilidade da CIPA não foi criada para ser um benefício pessoal ao cipeiro. 
Ela é um instrumento para garantir ao membro da CIPA autonomia suficiente para desempenhar a sua função na CIPA. Em outras palavras: poderão existir momentos em que o trabalhador terá que cobrar do empregador soluções e ações corretivas (em máquinas e equipamentos, por exemplo) e nessa hora a estabilidade o protege de ser demitido injustamente.
20) No tocante a insalubridade e seu respectivo adicional considere:
I. A reclassificação ou a descaracterizaçãoda insalubridade, por ato da autoridade competente, repercute na satisfação do respectivo adicional, sem ofensa a direito adquirido ou ao princípio da irredutibilidade salarial.
II. O trabalho executado em condições insalubres, em caráter intermitente, não afasta, só por essa circunstância, o direito à percepção do respectivo adicional.
III. Para caracterização da insalubridade são exemplos de agentes físicos: ruído, calor, pressões hiperbáricas, vibrações, frio e umidade.
IV. A verificação mediante perícia da prestação de serviços em condições nocivas, considerado agente insalubre diverso do apontado na inicial, prejudicará o pedido de insalubridade.
Está correto o que se afirma APENAS em
A(x ) I, II e III.
B( ) I e II.
C( ) II e III.
D( ) I, III e IV.
E( ) II e IV. 
Fundamentação: De acordo com o artigo 189 da Consolidação das Leis de Trabalho (CLT), a insalubridade é quando o trabalhador é exposto a condições de trabalho que o expõe a determinados agentes físicos, químicos ou biológicos em circunstâncias prejudiciais à saúde, ou seja, acima dos limites de tolerados, seja por sua natureza, intensidade ou tempo de exposição. Neste caso, o trabalhador tem direito ao adicional de insalubridade.
Art. . 189 - Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos. 
Súmula nº 293 do TST
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. CAUSA DE PEDIR. AGENTE NOCIVO DIVERSO DO APONTADO NA INICIAL (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
A verificação mediante perícia de prestação de serviços em condições nocivas, considerado agente insalubre diverso do apontado na inicial, não prejudica o pedido de adicional de insalubridade.
Bibliografia
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http://tst.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/24064970/agravo-de-instrumento-em-recurso-de-revista-airr-8135420115150113-813-5420115150113-tst/inteiro-teor-111866279
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