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SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE – SUS HISTORICO: A preocupação em proteger a saúde acompanha os homens através dos tempos. Nos períodos históricos, eram os patriarcas que legislavam sobre aspectos gerais e estabeleciam preceitos visando à higiene dos seus povos. 1500 - Em Portugal, os almotacéis eram encarregados da saúde do povo, onde tinham o papel de verificar os gêneros alimentícios e destruir os que estavam em más condições. Ao Brasil-Colônia eram extensivas a legislação e as práticas vigentes em Portugal. 1521 - D. Manoel baixa o Regimento do Físico-Mor e do Cirurgião-Mor do Reino, instituindo-se os Comissários-Delegados nas Províncias, inclusive no Brasil. 1744 - No reinado de D. João V foi reiterada ao então Vice-Rei do Brasil, Conde de Galveas, determinação relativa às atribuições dos Comissários-Delegados, na qual se instruía sobre a obrigatoriedade de aceitar a Delegação de Fisico-Mor. 1782 - Por Lei da Rainha D. Maria I, foi reformada a organização estabelecida, instituindo-se a Junta do Protomedicato, constituída por sete deputados, com atribuições semelhantes ao do Físico-Mor, enfatizando a Fiscalização. 1808 - Criação da primeira organização nacional de Saúde Pública no Brasil e em 27 de fevereiro foi criado o cargo de Provedor-Mor de Saúde da Corte e do Estado do Brasil, embrião do atual Serviço de Saúde dos Portos, com delegados nos estados. 1828 - Após a Independência, foi promulgada em 30 de agosto a Lei de Municipalização dos Serviços de Saúde, que conferiu às Juntas Municipais, então criadas, as funções exercidas anteriormente pelo Físico-Mor, Cirurgião-Mor e seus Delegados. No mesmo ano, acontece a criação da Inspeção de Saúde Pública do Porto do Rio de Janeiro, subordinada ao Senado da Câmara, sendo duplicado em 1833 o número dos seus integrantes. 1846 - Obedecendo ao mesmo critério de luta contra as epidemias, organizava-se o Instituto Vacínico do Império. 1850 - Até este período as atividades de Saúde Pública estavam limitadas a: Delegação das atribuições sanitárias às Juntas Municipais, Controle de navios e Saúde dos Portos e Autoridades Vacinadoras contra a varíola. Na segunda metade do século XVIII a Revolução Industrial determina uma profunda repercussão na estrutura social da humanidade e sobre a saúde pública. Além disso, a revolução trouxe conseqüências graves, pois as populações foram deslocadas das pequenas comunidades rurais e trazidas em massa para os centros urbanos em formação, o que criou condições propícias aos graves surtos de doenças epidêmicas. 1851 - Regulamentação da Lei que cria a Junta Central de Higiene Pública, subordinada ao Ministro do Império. 1878 - Torna-se obrigatória à desinfecção terminal dos casos de morte por doenças contagiosas, a critério da autoridade sanitária. 1897 - Neste período, os serviços relacionados com a saúde pública estavam na jurisdição do Ministério da Justiça e Negócios Interiores. 1902 - Inicia-se o governo de Rodrigues Alves e, com ele, a Saúde Pública federal foi entregue à lucidez e capacidade de Oswaldo Cruz, que iria inaugurar a nova era para a higiene nacional. Surge a implantação da administração científica, por meio da utilização da estatística como instrumento de mensuração dos fenômenos sociais. 1904 - Na reforma de Oswaldo Cruz foi criada a Diretoria Geral de Saúde Pública, a qual destinava-se a atender aos problemas de saúde da capital do país e prosseguir na defesa sanitárias dos portos brasileiros. 1914 - A Inspetoria de Isolamento e Desinfecção foi transformada em Inspetoria dos Serviços de Profilaxia. Tendo início em 1918, subordinadas a esse serviço, as atividades de Profilaxia Rural do então Distrito Federal. 1920 - Novo marco importante da evolução sanitária brasileira com a reforma de Carlos Chagas que, reorganizando os Serviços de Saúde Pública, criou o Departamento Nacional de Saúde Pública. A regulamentação desse diploma legal sofreu substituição e modificações até a publicação do decreto em 1923, que vigorou como Regulamento Sanitário Federal por muitos anos. 1930 - Os serviços relacionados com a saúde pública são transferidos para o novo Ministério da Educação e Saúde Pública. 1932 - No Brasil surge o ensino e a pesquisa científica no campo da administração com a criação do Instituto de Organização Racional do Trabalho – IDORT. Na década de 30, outro passo importante na racionalização da Administração Pública que foi a criação do Departamento Administrativo do Serviço Público – DASP. 1941 - Nesse período foi processada nova reforma da Saúde Pública Federal, orientada por Barros Barreto. A estrutura criada manteve suas linhas gerais estabelecidas àquela época durante vários anos. 1948 – Criação do primeiro Conselho de Saúde, considerado por William Wech o marco inicial da Saúde Pública moderna. A saúde do povo era integralmente reconhecida como importante função administrativa de governo: pois quanto melhores as condições de saúde da população, tanto maiores as possibilidades econômicas de um país. 1953 - Criação do Ministério da Saúde, instituído no dia 25 de julho de 1953, com a Lei nº 1.920, que desdobrou o então Ministério da Educação e Saúde Publica em dois ministérios: Saúde e Educação e Cultura. A partir da sua criação, o Ministério passou a encarregar-se, especificamente, das atividades até então de responsabilidade do Departamento Nacional de Saúde (DNS), mantendo a mesma estrutura que, na época, não era suficiente para dar ao órgão governamental o perfil de Secretaria de Estado, apropriado para atender aos importantes problemas da saúde pública existentes. Na verdade o Ministério limitava-se a ação legal e a mera divisão das atividades de saúde e educação, antes incorporadas num só ministério. Mesmo sendo a principal unidade administrativa de ação sanitária direta do Governo, essa função continuava, ainda, distribuída por vários ministérios e autarquias, com pulverização de recursos financeiros e dispersão do pessoal técnico, ficando alguns vinculados a órgãos de administração direta, outros às autarquias e fundações. Três anos após a criação do Ministério, em 1956, são criados: Departamento Nacional de Endemias Rurais, que tinha como finalidade organizar e executar os serviços de investigação e de combate à malária, leishmaniose, doença de Chagas, peste, brucelose, febre amarela e outras endemias existentes no país, de acordo com as conveniências técnicas e administrativas. Instituto Oswaldo Cruz preservava sua condição de órgão de investigação, pesquisa e produção de vacinas. Escola Nacional de Saúde Pública incumbia-se da formação e aperfeiçoamento de pessoal. Serviço Especial de Saúde Pública atuava no campo da demonstração de técnicas sanitárias e serviços de emergência a necessitarem de pronta mobilização, sem prejuízo de sua ação executiva direta, no campo do saneamento e da assistência médico-sanitária aos estados. No início dos anos 60, a desigualdade social, marcada pela baixa renda per capita e a alta concentração de riquezas, ganha dimensão no discurso dos sanitaristas em torno das relações entre saúde e desenvolvimento. O planejamento de metas, de crescimento e de melhorias, conduziu o que alguns pesquisadores intitularam como a grande panacéia dos anos 60 – o planejamento global e o planejamento em saúde. As propostas para adequar os serviços de saúde pública à realidade diagnosticada pelos sanitaristas desenvolvimentistas tiveram marcos importantes, como a formulação da Política Nacional de Saúde na gestão do então ministro, Estácio Souto Maior, em 1961, com o objetivo de redefinir a identidade do Ministério da Saúde e colocá-lo em sintonia com os avanços verificados na esfera econômico-social. III Conferência Nacional da Saúde (CNS) – 1963 - marco da história da saúde, convocada pelo ministro Wilson Fadul, árduo defensor da tese de municipalização. A Conferência propunha a fixação de diretrizes de uma nova política de saúde que se fundamentava no conhecimento da realidade econômico-social do País, na análise críticadas experiências históricas dos modelos conhecidos e no aproveitamento da técnica posta a serviço da luta contra as enfermidades. Com a limitação dos recursos tornava imperiosa uma disciplina, uma racionalização, uma política que definisse as prioridades, estimasse custos, indicasse benefícios e estabelecesse prazos, uma sistemática nova que traduzisse em objetivos realistas e se exprimisse em programas para cuja elaboração, controle e execução o Ministério da Saúde se preparava através de sua reorganização administrativa, com a prudência de adaptar a velha máquina administrativa às solicitações da presente estrutura sanitária. A formulação da política sanitária preconizada pelas mais representativas correntes dos técnicos de Saúde Pública, visando fazer do Ministério o centro propulsor de toda a atividade médico-sanitário do País e a descentralização progressiva da execução das tarefas assistenciais, com o reforço dos serviços dos Estados e Municípios que seriam convenientemente assistidos, financeira e tecnicamente, tornando-se um órgão preferencialmente normativo e coordenador. O consenso tirado da III Conferência é que fossem definidas as atribuições dos governos federal, estaduais e municipais no campo das atividades médico-sanitárias, para que, inspirados nos pressupostos da reforma estudada, colocassem em prática a descentralização executiva dos serviços, com a efetiva participação dos municípios na solução dos angustiosos problemas de Saúde Pública. Em 1964, os militares assumem o governo e Raymundo de Brito firma-se como ministro da saúde e reitera o propósito de incorporar ao MS a assistência médica da Previdência Social, dentro da proposta de fixar um Plano Nacional de Saúde segundo as diretrizes da III Conferência Nacional de Saúde. Com a implantação da Reforma Administrativa Federal, em 25 de fevereiro de 1967, ficou estabelecido que o Ministério da Saúde seria o responsável pela formulação e coordenação da Política Nacional de Saúde, que até então não havia saído do papel. Ficaram as seguintes áreas de competência: política nacional de saúde; atividades médicas e paramédicas; ação preventiva em geral, vigilância sanitária de fronteiras e de portos marítimos, fluviais e aéreos; controle de drogas, medicamentos e alimentos; e pesquisa médico-sanitária. Ao longo destes quase cinqüenta anos de existência, o Ministério da Saúde passou por diversas reformas na estrutura marcadas por intensas transformações no sistema de saúde brasileiro, intimamente relacionadas com as mudanças ocorridas no âmbito político-institucional. Destaca-se a Reforma de 1974, na qual as Secretarias de Saúde e de Assistência Médica foram englobadas, passando a constituir a Secretaria Nacional de Saúde, para reforçar o conceito de que não existia dicotomia entre Saúde Pública e Assistência Médica. No mesmo ano a Superintendência de Campanhas de Saúde Pública - SUCAM - passa à subordinação direta do Ministro do Estado, para possibilitar-lhe maior flexibilidade técnica e administrativa, elevando-se a órgão de primeira linha. Foram criadas as Coordenadorias de Saúde, compreendendo cinco regiões: Amazônia, Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste, ficando as Delegacias Federais de Saúde compreendidas nessas áreas e subordinadas às mesmas. Na área da assistência à saúde, o MS atuava apenas por meio de alguns poucos hospitais especializados, nas áreas de psiquiatria e tuberculose, além da ação da Fundação de Serviços Especiais de Saúde Pública (FSESP) em algumas regiões específicas (interior do Norte e Nordeste). O INPS foi o resultado da fusão dos institutos de aposentadorias e pensões (os denominados IAPs) de diferentes categorias profissionais organizadas (bancários, comerciários, industriários, dentre outros), que posteriormente foi desdobrado em Instituto de Administração da Previdência Social (IAPAS), Instituto Nacional de Previdência Social (INPS) e Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS). Este último tinha a responsabilidade de prestar assistência à saúde de seus associados, o que justificava a construção de grandes unidades de atendimento ambulatorial e hospitalar, como também da contratação de serviços privados nos grandes centros urbanos, onde estava a maioria dos seus beneficiários. A assistência à saúde desenvolvida pelo INAMPS beneficiava apenas os trabalhadores da economia formal, com “carteira assinada”, e seus dependentes. Desta forma, o INAMPS aplicava nos estados, através de suas Superintendências Regionais, recursos para a assistência à saúde de modo mais ou menos proporcional ao volume de recursos arrecadados e de beneficiários existente. Portanto, quanto mais desenvolvida a economia do estado, com maior presença das relações formais de trabalho, maior o número de beneficiários e, conseqüentemente, maior a necessidade de recursos para garantir a assistência a essa população. Nessa época, os brasileiros, com relação à assistência à saúde, estavam divididos em três categorias, a saber: Os que podiam pagar pelos serviços Os que tinham direito a assistência prestada pelo INAMPS, e Os que não tinham nenhum direito. Com a crise de financiamento da Previdência, que começava a se manifestar a partir de meados da década de 70, o INAMPS adotou várias providências para racionalizar suas despesas e começa, na década de 80, a “comprar” serviços do setor público (redes de unidades das Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde), inicialmente por meio de convênios. Também, nessa época, o INAMPS passa a dar aos trabalhadores rurais, até então precariamente assistidos, por hospitais conveniados com o FUNRURAL, um tratamento equivalente àquele prestado aos trabalhadores urbanos. Mesmo com a crise que já se abatia sobre o INAMPS, essa medida significou uma grande melhoria nas condições de acesso dessa população aos serviços de saúde, particularmente na área hospitalar. No final da década de 80, o INAMPS adotou uma série de medidas que o aproximaram ainda mais de uma cobertura universal de clientela, dentre as quais se destaca o fim da exigência da Carteira de Segurado do INAMPS para o atendimento nos hospitais próprios e conveniados da rede pública. Até o final da Década de 80: o modelo permaneceu muito centralizado a nível federal, com o INAMPS desempenhando um papel burocrático e cartorial. Nesse período houve crescente especialização da assistência médica e crescente incorporação tecnológica e de custos, gerando: assistência de má qualidade; cara e desigual e compra indiscriminada de serviços, segundo a lógica do prestador. O modelo era Hospitalocêntrico sendo detectado muitas fraudes no sistema. VIII Conferência Nacional de Saúde (1986) – foi considerada a pré-constituinte da Saúde – Originário nos grupos de profissionais que configuravam uma oposição às propostas para o setor, implementado pelos governos militares, o chamado "Movimento da Reforma Sanitária" cresce e ganha consistência ao mesmo tempo em que avança na produção de conhecimento, na crítica ao modelo de política de saúde vigente e na denúncia da situação sanitária da população. Sua importância política, antes negada e combatida, é reconhecida e suas bandeiras conquistam espaço de expressão com o processo de "abertura" democrática, com a flagrante falência do sistema e piora das condições de vida da população. O processo de preparação da 8ª Conferência foi desencadeado através do estímulo e apoio à realização das pré-Conferências estaduais e da ampla divulgação do temário para a discussão na sociedade em geral. Todos os estados brasileiros realizaram suas pré-Conferências, sendo que alguns tiveram conferências municipais antes do evento estadual, como foi o caso de Minas Gerais, Paraná, Sergipe e Pará. Esta forma de organização concretizou a proposta do debate democrático, possibilitando que os representantes da sociedade civil organizada sentassem à mesma mesa de discussão com técnicos, profissionais de saúde, intelectuais e políticos. O temário da Conferência propunha três questões:"Saúde como dever do Estado e direito do cidadão"; "Reformulação do Sistema Nacional de Saúde"; e "Financiamento Setorial". O comparecimento do Presidente José Sarney e de várias personalidades políticas como Waldir Pires (Ministro da Previdência), Carlos Santana (Saúde), Ulisses Guimarães (Presidente do PMDB e mais tarde da Constituinte), Pimenta da Veiga (Líder do Governo) e Almir Pazzianoto (Ministro do Trabalho) conferiu ao evento legitimidade política inquestionável. Materializara-se sem maiores dificuldades o consenso em torno da conceituação de saúde, seus determinantes, sua incorporação ao direito da cidadania, o conseqüente dever do Estado, a criação do Sistema Único de Saúde, a interdependência entre política social e econômica assim como a caracterização dos serviços de saúde como bens públicos e essenciais, propondo-se várias alterações no relacionamento com o setor privado e controle necessário para se garantir mais eficácia e eficiência no atendimento, assim como para impedir as fraudes. Com o projeto da auto-proclamada "Nova República", aglutinam-se em torno dessas propostas as forças sociais e políticas comprometidas com o processo de mudança. De qualquer forma, a 8ª Conferência cumpriu duas tarefas: uma de aclaramento e consolidação da política setorial do governo. E a outra, de afirmação de um conceito sobre a Reforma Sanitária, que então se pretendia viabilizar e desencadear com a Constituinte. Sistema Unificado e Descentralizado de Saúde (SUDS)- implementado em 1987 - adota como diretrizes a universalização e a eqüidade no acesso aos serviços, a integralidade dos cuidados, a regionalização dos serviços de saúde e implementação de distritos sanitários, a descentralização das ações de saúde, o desenvolvimento de instituições colegiadas gestoras e o desenvolvimento de uma política de recursos humanos. Texto da Constituição Federal (1988) – Titulo VIII, Capitulo II, Seção II da Saúde, art.196 a 200: Art. 196.- A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal, igualitário às ações e serviços, para sua promoção, proteção e recuperação. Art. 197. - São de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao Poder Público dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua execução ser feita diretamente ou através de terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de direito privado. Art. 198. - As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes: I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo; II - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas sem prejuízo dos serviços assistenciais; III - participação da comunidade. Parágrafo Único. O Sistema Único de Saúde será financiado, nos termos do art. 195, com recurso do orçamento da seguridade social da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, além de outras fontes. Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada. § 1º - As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência às entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos. §2º - É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às instituições privadas com fins lucrativos. §3º - É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capital estrangeiros na assistência à saúde no País, salvo nos casos previstos em lei. §4º - A lei disporá sobre as condições e os requisitos que facilitem a remoção de órgãos, tecidos e substâncias humanas para fins de transplante, pesquisa e tratamento, bem como a coleta, processamento e transfusão de sangue e seus derivados, sendo vedado todo o tipo de comercialização. Art. 200. - Ao Sistema Único de Saúde compete, além de outras atribuições, nos termos da lei: I - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde e participar da produção de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos, hemoderivados e outros insumos; II - executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador; III - ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde; IV - participar da formulação da política e da execução das ações de saneamento básico; V - incrementar em sua área de atuação o desenvolvimento científico e tecnológico; VI - fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de seu teor nutricional, bem como bebidas e águas para o consumo humano; VII - participar do controle e fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos; VIII - colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho. Prevê o acesso universal e igualitário às ações e serviços de saúde, com regionalização e hierarquização, descentralização com direção única em cada esfera de governo, participação da comunidade e atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais. POR QUE SISTEMA ÚNICO? Porque ele segue a mesma doutrina e os mesmos princípios organizativos em todo o território nacional, sob a responsabilidade das três esferas: federal, estadual e municipal. Assim, o SUS é um Sistema que significa um conjunto de unidades, de serviços e ações que interagem para um fim comum. Esses elementos integrantes do sistema referem-se ao mesmo tempo, às atividades de promoção, proteção e recuperação da saúde. Incorpora ainda o conceito mais abrangente de que a saúde tem como fatores determinantes e condicionantes o meio físico (condições geográficas, água, alimentação, habitação, etc.); o meio sócio-econômico e cultural (ocupação, renda, educação, etc.); os fatores biológicos (idade, sexo, herança genética, etc.); e a oportunidade de acesso aos serviços. Princípios doutrinários do SUS: UNIVERSALIDADE – É a garantia de atenção à saúde por parte do sistema, a todo e qualquer cidadão. Com a universalidade, o indivíduo passa a ter direito de acesso a todos os serviços públicos de saúde. EQÜIDADE – É assegurar ações e serviços em todos os níveis de atenção, de acordo com a complexidade que cada caso requeira, conforme suas necessidades, more o cidadão onde morar, sem privilégios e sem barreiras. INTEGRALIDADE - “O homem é um ser integral, biopsícosocial e deverá ser atendido com esta visão integral por um sistema de saúde também integral, voltado a promover, proteger e recuperar sua saúde”. Princípios que regem o SUS REGIONALIZAÇÃO e HIERARQUIZAÇÃO - Os serviços devem ser organizados em níveis de complexidade tecnológica crescente, dispostos numa área geográfica delimitada e com a definição da população a ser atendida. Isto implica na capacidade dos serviços em oferecer a uma determinada população todas as modalidades de assistência, bem como o acesso a todo tipo de tecnologia disponível, possibilitando um ótimo grau de resolubilidade (solução de seus problemas). A rede de serviços, organizada de forma hierarquizada e regionalizada, permite um conhecimento maior dos problemas de saúde da população da área delimitada, favorecendo ações de vigilância epidemiológica, sanitária, controle de vetores, educação em saúde, além das ações de atenção ambulatorial e hospitalar em todos os níveis de complexidade. RESOLUBILIDADE - É a exigência de que, quando um indivíduo busca o atendimento ou quando surge um problema de impacto coletivo sobre a saúde, o serviço correspondente esteja capacitado para enfrentá-lo e resolvê-lo até o nível da sua competência. DESCENTRALIZAÇÃO - É entendida como uma redistribuição das responsabilidades quanto às ações e serviçosde saúde entre os vários níveis de governo. Deverá haver uma profunda redefinição das atribuições dos vários níveis de governo com um nítido reforço do poder municipal sobre a saúde - é o que se chama municipalização da saúde. Aos municípios cabe, portanto, a maior responsabilidade na promoção das ações de saúde diretamente voltadas aos seus cidadãos. PARTICIPAÇÃO DOS CIDADÃOS - É a garantia constitucional de que a população, através de suas entidades representativas, participará do processo de formulação das políticas de saúde e do controle da sua execução, em todos os níveis, desde o federal até o local. Essa participação deve se dar nos Conselhos de Saúde e nas Conferências de Saúde para definir prioridades e linhas de ação sobre a saúde. Deve ser também considerado como elemento do processo participativo o dever das instituições oferecerem as informações e conhecimentos necessários para que a população se posicione sobre as questões que dizem respeito à sua saúde. COMPLEMENTARIEDADE DO SETOR PRIVADO - A Constituição definiu que, quando por insuficiência do setor público, for necessária a contratação de serviços privados, isso deve se dar sob três condições: celebração de contrato, onde o interesse público prevalece sobre o particular; a instituição privada deverá estar de acordo com os princípios básicos e normas técnicas do SUS e a integração dos serviços privados deverão se dar na lógica organizativa do SUS. Assim, cada gestor deverá planejar primeiro o setor público e, na seqüência, complementar a rede assistencial com o setor privado. Entretanto, a natureza, complexidade e abrangência dessas mudanças e suas implicações, associados ao momento político de período final da "Nova República", processo eleitoral e eleição do Governo Collor, não comprometido com as teses centrais da reforma sanitária, dificultaram a implementação dessa nova política de saúde. O Congresso Nacional aprovou a Lei Orgânica da Saúde nas quais se destacam os princípios organizativos e operacionais do Sistema Único de Saúde, detalha o seu funcionamento, dando o amparo legal necessário a sua implantação. Lei 8.080/90 - Lei federal que dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes. Lei 8.142/90 - Lei federal que dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do SUS e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde. Em 1990 - houve alterações institucionais dos serviços de saúde, como: reestruturação do Ministério onde foi "instalado" o Departamento do SUS, subordinado a uma Secretaria de Assistência à Saúde; criação da Fundação Nacional de Saúde (FUNASA); e vinculação do INAMPS ao Ministério da Saúde e extinção dos Escritórios Regionais do INAMPS e os Serviços Locais de Medicina Social; Resolução INAMPS nº 228/90 – dispõe sobre a universalização da Tabela de Valores a serem pagos para os procedimentos produzidos, a implantação do Sistema de Informações Hospitalares do SUS - SIH-SUS, e o Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS - SIA-SUS, com base na necessidade de estabelecer um sistema único de informações ambulatoriais e um sistema único de repasses financeiros. Equiparou os prestadores de serviços de saúde de natureza pública com aqueles de natureza privada. Portaria GM/MS 1.481/90 - o MS incumbiu o INAMPS de "implantar a nova política de financiamento do SUS” envolvendo: atividades ambulatoriais, com proposta de criação de um instrumento financeiro, a Unidade de Cobertura Ambulatorial - UCA; atividades hospitalares, com os recursos transferidos na forma de AIH; custeio da máquina administrativa; custeio de Programas Especiais de Saúde; e recursos para investimentos. Norma Operacional Básica – NOB 91 - são estabelecidos nesta norma tanto os aspectos de natureza operacional como também aqueles intrinsecamente necessários ao gerenciamento dos serviços e ações de saúde estabelecida pela Constituição, nos três níveis de governo, como também do controle, acompanhamento e fiscalização da aplicação de recursos. Essa Norma, que é elaborada e instituída pelo INAMPS/MS sob o argumento do referencial do SUS, recebeu acentuada crítica, particularmente por estabelecer mecanismo convenial de articulação e repasse de recursos, e por ser centralizadora, embora se apresentasse como apoio à descentralização e reforço do poder municipal. Em fevereiro de 1992, foi editada a Norma Operacional Básica do Sistema Único de Saúde para 1992, que representou, na realidade o "acordo possível" naquele momento. Estas regulamentações jurídicas e reformulações institucionais são, evidentemente, reflexos e instrumentos de decisões políticas maiores, das relações de poder no aparelho estatal e na sociedade. De qualquer modo, todo este processo de regulamentação e início de implantação, com seus avanços e recuos, acordos e conflitos, foi mudando a realidade política e institucional do SUS, particularmente com a ampliação e articulação das Secretarias Municipais de Saúde e a revisão dos papéis e poderes das Secretarias Estaduais de Saúde e do próprio Ministério da Saúde. Esta época era de retrocesso na política e administração pública, com intensa participação da sociedade em denúncias e críticas, em demandas de mudanças e avanços, incluindo aí a área da saúde. IX Conferência Nacional de Saúde (1992) - “Saúde: a Municipalização é o caminho”. A IX Conferência Nacional de Saúde (CNS) se realiza num momento em que o País estava marcado por uma profunda crise ética e política: esperava-se a conclusão dos trabalhos e a divulgação do Relatório Final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que apurava os desmandos e a corrupção do Governo Fernando Collor de Mello. O Movimento Sanitário reivindicou a realização da Conferência - atrasada em dois anos - mesmo com a resistência do nível central do governo, o que explicita a dimensão e o poder de articulação acumulado pelos defensores do SUS. Ocorrendo praticamente às vésperas da votação do "impeachment" do governo, sendo um importante ato político: seja de apoio ao movimento político pela substituição do governo, seja na luta contra o retrocesso, com reafirmação e defesa dos avanços e conquistas jurídicas, institucionais e práticas da reforma sanitária e da implantação do SUS. Para superar esta dicotomia entre o que manda a Lei e a realidade é aprovada uma série de propostas, como: a não privatização do setor saúde; a implantação efetiva do SUS; a expansão do setor público e garantia de qualidade; a adoção de medidas para assegurar que o setor privado contratado atue como se público fosse; foi aprovada a garantia de acesso às informações relativas aos riscos ambientais e efeitos adversos de produtos para uso e consumo humano e à qualidade dos serviços de atenção à saúde - para conferir eficácia ao Sistema Nacional de Vigilância Sanitária; e a efetiva implantação dos Conselhos de Saúde nos diversos níveis. Considerando o acesso à informação como fundamental para garantir a democratização, a necessidade de transparência nas administrações, com acesso da população às informações: quem, quanto e quando recolhe tributos e contribuições sociais, a data do repasse, quanto e onde foi gasto e se as autorizações estão de acordo com o planejado, a Conferência aprovou que estados e municípios devem destacar recursos específicos para a área de informação, devendo ser organizados bancos de dados acessíveis aos usuários do SUS. A IX Conferência aprovou a destinação de 10 a 15% dos orçamentos fiscais de cada esfera de governo (União, Estados e Municípios) exclusivamente para a área de saúde. Foi aprovado também que os repasses para os Fundos Estaduais e Municipais de Saúde deveriam ser regulares e automáticos, vinculados à existência de Conselhos constituídos na forma da Lei. A extinção do INAMPS com o repasse imediato de suas unidades - rede física, equipamentos, serviços e recursos humanos -para os estados e municípios, implantando-se a estrutura organizacional descentralizada do SUS, foi uma das deliberações de maior peso da IX Conferência. Logo após a Conferência, foi destituído o governo e houve a expectativa e esperança de um novo momento de avanço democrático, reformulação do aparelho estatal, desenvolvimento econômico e social, com sua especificação na área da saúde. Conselhos de Saúde – Resolução nº 33/92 aprovou “Recomendações para a Constituição e Estruturação de Conselhos Estaduais e Municipais de Saúde”, como: participação da sociedade organizada na administração do Sistema de Saúde, propiciando o controle social desse sistema; composição paritária dos usuários, em relação aos outros segmentos representados. Desta forma, um Conselho de Saúde deverá ser composto por representantes do Governo, de profissionais de saúde, de prestadores de serviços de saúde e usuários; sendo o seu presidente eleito entre os membros do Conselho, em reunião plenária. A representação total dos conselhos deve ser distribuída da seguinte forma: ( 50% de usuários; 25% de trabalhadores de saúde; e 25% de prestadores de serviços (público e privado). Sugere-se que o número de conselheiros não seja inferior a 10 nem superior a 20 membros. O Plenário reunir-se-á obrigatoriamente uma vez ao mês e extraordinariamente sempre que necessário, e funcionará baseado em Regimento Interno a ser elaborado e aprovado pelo próprio Plenário. O ato de criação do Conselho de Saúde, bem como sua composição, organização, estrutura e competência deverão ser estabelecidas por lei estadual ou municipal, e referendados pelo Poder Executivo. O mandato dos conselheiros será definido no Regimento Interno, não devendo coincidir com o mandato do governo Estadual ou Municipal, sugerindo-se que tenha a duração de dois anos, podendo ser reconduzido a critério das respectivas representações. O Regimento Interno de cada Conselho também definirá o quorum mínimo para o caráter deliberativo das reuniões. Suas reuniões devem ser abertas ao público, com pauta e datas previamente divulgadas pela imprensa. Possuem como uma de suas competências examinar e aprovar as diretrizes da política de saúde, a fim de que sejam alcançados seus objetivos. Norma Operacional Básica – NOB 93 - essa Norma foi o referencial do processo de implantação do SUS desde aquele momento e em sua Introdução, a Norma estabelece como objetivo "disciplinar o processo de descentralização de gestão das ações e serviços de saúde na perspectiva de construção do Sistema Único de Saúde"; reconhece que a construção do SUS é um processo; que a diretriz de descentralização é uma variável complexa e, por isso, ela deve ser feita sem bruscas rupturas e, assim, estabelece diferentes níveis de gestão, enquanto complexidade e responsabilidade, possibilitando situações e períodos de transição no processo de descentralização do SUS, entre a "situação atual" e a "situação desejada". Para os Municípios, a "situação atual" é a do "Município Prestador de Serviço", na qual não é o gestor do sistema, numa relação de convênio e pagamento por produção, com transferência dos recursos Fundo a Fundo (TFM) - teto baseado na série histórica. É tímida em relação à Saúde Coletiva. As situações de transição foram estabelecidas em: Gestão Incipiente, Gestão Parcial e Gestão Semi-Plena. Para os Estados, a "situação atual" foi considerada a junção do atual e incipiente e, assim, as situações de transição foram as de Gestão Parcial e Gestão Semi-Plena. Para a coordenação, gerenciamento e controle deste processo, foram criadas instâncias colegiadas de permanente negociação, deliberações e articulações entre os gestores de diversos níveis de governo para regulamentação e operacionalização das políticas de saúde no âmbito da gestão do SUS. As relações entre os estados são mediadas pelo Ministério da Saúde - (MS), representadas pelas Comissões Intergestoras Tripartite (CIT) e as relações entre os municípios sempre se darão na relação entre gestores municipais, mediadas pelo estado, através das Comissões Intergestoras Bipartites (CIB). Comissão Intergestora Bipartite (CIB) composta por: Secretaria Estadual de Saúde Conselho Estadual de Secretários Municipais de Saúde (COSEMS) Conselhos Intergestores Regionais (CIR) - subcomissões regionais Comissão Intergestora Tripartite (CIT) composta por: Ministério da Saúde Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde (CONASS) Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (CONASEMS) O INAMPS somente foi extinto pela Lei n° 8.689/93,e no parágrafo único do artigo primeiro a lei estabelecia que: “As funções, competências, atividades e atribuições do INAMPS serão absorvidas pelas instâncias federal, estadual e municipal gestoras do Sistema Único de Saúde, de acordo com as respectivas competências, critérios e demais disposições das Leis n° 8.080/90, e 8.142/90”. Ao se preservar o INAMPS, preservou-se também a sua lógica de financiamento e de alocação de recursos financeiros. Uma das conseqüências desta “preservação” foi o estabelecimento de limites físicos e financeiros para as unidades federadas na lógica do INAMPS, que garantiria a manutenção da situação até então vigente. A primeira alocação de recursos feita pelo Ministério da Saúde, na condição de gestor federal do SUS, baseou-se, na situação deixada pelo INAMPS, como resultado da capacidade instalada dos serviços de saúde, construída para atender à população previdenciária, e carregou consigo uma imensa desigualdade na divisão dos recursos entre os estados. Porém, a manutenção do INAMPS não evitou que, a partir de maio de 1993, antes da sua extinção, o Ministério da Previdência Social deixasse de repassar para o Ministério da Saúde recursos criando uma enorme defasagem entre a nova responsabilidade constitucional e a disponibilidade orçamentária. Os anos de 1993 e de 1994 foram de grandes dificuldades para o SUS, pela falta de uma fonte de financiamento que garantisse recursos para honrar os compromissos resultantes das definições da Constituição Federal e da Lei Orgânica da Saúde. X Conferência Nacional de Saúde (1996) - “A ousadia de cumprir e fazer cumprir a lei”. Enquanto a Conferência de 1986 foi propositiva em relação ao modelo de sistema incorporado à Constituição de 1988 e às Leis que a regulamentaram, a de 1992 cobrou a implantação do SUS, a descentralização e a municipalização da saúde. A 10ª Conferência é marcada pela necessidade de avaliação do sistema implantado e a busca de seu aprimoramento, em especial dos mecanismos de financiamento, uma vez que o SUS atravessava gravíssima restrição orçamentária, sendo o principal empecilho identificado para sua consolidação e fortalecimento. O SUS é apontado como a mais importante proposta de democratização do Estado. Para se caminhar na direção da promoção da saúde e da melhoria da qualidade de vida, são indicados como pressupostos a redistribuição de renda, as políticas urbanas adequadas, a geração de emprego e a reforma agrária. Entre as principais reivindicações apresentadas ao final da Conferência, destaca-se a defesa do Projeto de Emenda Constitucional (PEC) 169, de autoria dos Deputados Federais Eduardo Jorge e Waldir Pires, que garante 30% dos recursos da Seguridade Social e no mínimo, 10% dos orçamentos da União, Estados e Municípios para a saúde. Norma Operacional Básica – NOB 96 - permite o estabelecimento do princípio constitucional do comando único em cada nível de governo, com descentralização através das formas de gestão propostas, caracterizando as responsabilidades sanitárias de cada gestor. Definindo como principal operador da rede de serviços do SUS o Sistema Municipal de Saúde e permitindo aos usuários ter visibilidade dos responsáveis pelas políticas públicas que determina o seu estado de saúde e condições de vida. A criação do cartão SUS – Municipal com numeração nacional é o instrumento de criação do vínculo da clientela aos serviços, permitindoo estabelecimento de referências intermunicipais e interestaduais. A NOB 96 define o campo de atuação do sistema em três componentes: o da assistência à saúde, o das demandas ambientais e o das políticas extra-setoriais, permitindo a construção de um modelo assistencial que incorpora, ao modelo tecnológico clínico dominante o modelo epidemiológico. Para a gestão municipal, foram estabelecidas duas condições: Gestão Plena Da Atenção Básica - GPAB Gestão Plena Do Sistema Municipal - GPSM Para a gestão estadual foram estabelecidas também duas condições de gestão: Gestão Avançada Do Sistema Estadual - GASE Gestão Plena Do Sistema Estadual - GPSE Para o gestor federal, foram estabelecidos quatro papéis básicos: exercer a gestão do SUS, no âmbito nacional; promover as condições e incentivar o gestor estadual com vistas ao desenvolvimento dos sistemas municipais de modo a conformar o SUS Estadual; fomentar a harmonização, a integração e a modernização dos sistemas estaduais compondo, assim, o SUS Nacional; e exercer as funções de normalizações e de coordenação no que se refere à gestão nacional do SUS. Quanto ao custeio federal ao financiamento do SUS, são estabelecidas as Transferências Regulares e Automáticas - Fundo a Fundo, baseadas em valor percapita e a Remuneração por Serviços Produzidos (assistência hospitalar e ambulatorial aos prestadores SUS). Para as ações de vigilância sanitária e de epidemiologia e controle de doenças há também a modalidade da Transferência por Convênio, sendo instituído o TFECD - Teto Financeiro de Epidemiologia e Controle De Doenças e TFVS - Teto Financeiro de Vigilância Sanitária. Em síntese, pode-se dizer que, no encaminhamento do processo de implantação do SUS, em termos de pôr em prática os seus princípios e diretrizes, o da descentralização/municipalização foi o que teve maior presença e avanço. O Movimento Municipalista (descentralização/municipalização da saúde) teve um progressivo crescimento e articulação, um potencial significativo no sentido de que o Município pode assumir e atuar como base da Federação, com maior agilidade para provocar as devidas transformações, principalmente na área das políticas sociais, particularmente na saúde, enquanto política pública. O que não significa isolamento, mas uma progressiva e permanente articulação e integração com os níveis estadual e federal, nos seus respectivos e competentes papéis constitucionais e das Legislações Complementares. XI Conferência Nacional de Saúde (2000) - “Acesso, Qualidade e Humanização na atenção à saúde”. Passados quatorze anos da VIII Conferência Nacional de Saúde, início do processo de construção do SUS, é possível constatar avanços. É significativa a transformação urbanística, sanitária e de criação do arcabouço jurídico institucional ocorrido. Diante desse quadro a 11ª Conferência Nacional de Saúde, defendeu: A melhoria das condições de saúde e da qualidade de vida da população; Fortalecimento do exercício da cidadania através do Controle Social da sociedade; A busca do financiamento definido, definitivo e suficiente para a área de saúde. A partir da PEC 169 foi conquistada a EC 29/00, que precisa ser cumprida e regulamentada; Suspensão e proibição de quaisquer contratos e convênios substitutivos da gestão pública; Uma política de Recursos Humanos para o SUS; Acesso universal à atenção integral, equânime e humanizada, garantido o financiamento de todos os níveis da saúde, com autonomia dos municípios e estados na elaboração e execução de seus Planos, com aprovação dos respectivos Conselhos de Saúde; A organização da porta de entrada do sistema, que devem garantir a territorialização, a gestão pública, a responsabilidade sanitária, equipe multiprofissional em dedicação integral, bem como a articulação e integração com os demais níveis de atenção à saúde; e A efetivação do SUS, alicerçada nos princípios constitucionais e na legislação para que normas e procedimentos não extrapolem os dispositivos legais e sejam respeitadas as competências de cada uma das esferas de Governo. NORMA OPERACIONAL DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE – NOAS – 25/01/2001 A implantação das Normas Operacionais Básicas do Sistema Único de Saúde (NOB 01/93 e NOB 01/96) desencadeou um processo de descentralização intenso, transferindo para os estados e, principalmente, para os municípios, um conjunto de responsabilidades e recursos para a operacionalização do Sistema Único de Saúde. Em alguns estados, houve avanços significativos na organização e articulação da rede de serviços, mediante o desenvolvimento do processo de programação integrada, a implantação de centrais de regulação, o fortalecimento do controle e avaliação e a organização de consórcios intermunicipais ou ainda por meio da formulação e progressivas implementação de planos de regionalização promovidos pelas secretarias estaduais de saúde, em conjunto com os municípios. A experiência acumulada na medida em que o processo de gestão descentralizada do sistema se fortalece, principalmente em decorrência da municipalização, evidencia um conjunto de problemas e desafios em relação a aspectos críticos para a consolidação do SUS. A consolidação do SUS exige a consideração de variáveis técnico-operacionais, territoriais, populacionais e assistenciais próprias da conformação de redes regionalizadas e resolutivas de serviços. O desafio técnico-político de compatibilização de ambas as diretrizes já estava, entretanto, previsto no próprio texto constitucional de 1988. Foi assim, do próprio avanço da descentralização, que surgiram as demandas pelo enfrentamento dos problemas/obstáculos, os relacionados a: Divisão de responsabilidades entre estados e municípios: o pacto de gestão entre estado e municípios vinha sendo estabelecido segundo critérios pouco adequados à organização funcional do sistema, prejudicando a organização do sistema e fragilizando o comando efetivamente público do gestor e a subordinação dos prestadores às necessidades de saúde identificadas. Processo de habilitação: A maciça habilitação dos municípios em Gestão Plena da Atenção Básica (GPAB) representou: responsabilização dos gestores municipais e aumento da equidade na alocação de recursos por intermédio do Piso de Atenção Básica (PAB), mas não assegurou a qualidade e efetividade da atenção básica (muitos com indicadores de resultados inaceitáveis) e nem a garantia de acesso dos munícipes aos demais níveis de atenção. A habilitação em Gestão Plena do Sistema Municipal (GPSM) representou maior autonomia de gestão, mas não assegurou sua inserção e papel de referencia nas redes regionais/estaduais de serviços demonstrados pelas situações de conflito devido à imposição de barreiras de acesso à população de outros municípios. Financiamento do sistema: os mecanismos de transferência fundo a fundo, implantados pela NOB 01/93 e pelo Decreto 1.232/94 e implementados a partir da NOB 01/96, alteraram profundamente o fluxo de recursos, não significa porem que transformaram a lógica de sua alocação. A alocação dos recursos financeiros permaneceu fortemente vinculada à lógica da oferta de serviços, atrelada à série histórica de gastos e de produção, à capacidade instalada e às necessidades de receita dos prestadores de serviços de saúde, o que manteve a concentração de recursos nas áreas mais desenvolvidas e em ações nem sempre compatíveis com o perfil de necessidades da população. No âmbito dos estados, os critérios adotados para a distribuição de recursos entre os municípios em geral foram pouco explícitos, sendo que muitos sequer estabeleceram os tetos financeiros para todos os seus municípios, deixando essa definição para o momento de habilitação em Gestão Plena do Sistema Municipal (GPSM), quando se tornaria potencialmente geradora de conflitos. Planejamento e organização funcional do sistema: a expansão de estabelecimentos das décadas de 70, 80 e 90 dificultou a conformação de uma rede regionalizada e resolutiva de unidades assistenciaise produziu: vasto conjunto de unidades assistenciais com oferta desordenada e superposta; contratação de serviços privados e construção de unidades públicas sem a prévia análise da oferta existente com a projeção da demanda; e estimativa de necessidades da população. Embora muitos estados tenham formalmente conduzido processos de “Programação Pactuada e Integrada - (PPI)” sua implementação foram efetivas em poucos casos, dificultando a integração intermunicipal. As limitações da capacidade de planejamento e coordenação das SES aumentaram o risco de incorporação tecnológica irracional e implantação de barreiras de acesso a residentes em outros municípios. Resolutividade e acesso aos serviços: a configuração do elenco de procedimentos incluídos na atenção básica (Piso de Atenção Básica Fixo – PAB Fixo) era restrita, apresentando baixa capacidade de resolução dos problemas mais freqüentes dos usuários. Simultaneamente, ocorriam dificuldades de acesso à assistência de média e de alta complexidade, em especial em face da enorme concentração desses serviços em poucos municípios e mesmo a completa inexistência de determinados serviços de alta complexidade em diversos estados. O instrumental operacional utilizado para referências intermunicipais e interestaduais era insuficiente para garantir o acesso, carecendo da utilização intensiva de mecanismos de comunicação/intercâmbio entre as distintas unidades de saúde e órgãos gestores. Monitoramento e avaliação contínua de desempenho: em geral não existia avaliação rotineira e sistemática do desempenho dos órgãos gestores e de monitoramento das atividades previstas nas Programações Pactuadas Integradas (PPI) e Planos de Saúde. O próprio controle e a auditoria da prestação de serviços por terceiros e dos faturamentos apresentavam fragilidades e descontinuidades. Em síntese, tanto o Ministério da Saúde (MS), quanto a maior parte dos estados, não dispunham de diagnósticos analíticos suficientemente precisos do funcionamento dos sistemas estaduais e municipais para o desenvolvimento mais adequado de estratégias e iniciativas de cooperação técnica e decisões de investimento. Processo de habilitação das Secretarias Municipais de Saúde (SMS) e transferências Fundo a Fundo: o processo de habilitação dos municípios já atingiu seu ápice, sendo residual o número de municípios que ainda não se encontravam em uma das condições de gestão previstas na NOB 96. A taxa de crescimento do volume de recursos transferidos fundo a fundo apresentou uma desaceleração no período de dezembro de 1998 a 2000, indicando a importância de se desenvolver novos mecanismos para ampliar a descentralização dos recursos financeiros e buscar a superação progressiva dos mecanismos de repasse entre gestores por produção de serviços. O conjunto de estratégias contidas na NOAS-SUS 01/01 visa contribuir para a superação dos problemas e o enfrentamento dos desafios descritos. Parte-se do pressuposto que a regionalização e a organização funcional do sistema são elementos centrais da descentralização e da integração dos sistemas municipais que, por sua vez representam os pilares fundamentais para garantia da universalidade, integralidade da atenção, aumento da equidade alocativa e de acesso aos serviços de saúde. OBJETIVO GERAL da NOAS - SUS 01/01: Promover maior eqüidade na alocação dos recursos e no acesso da população às ações e serviços de saúde em todos os níveis de atenção. O conjunto de propostas regulamentado na NOAS -SUS 01/01 assume a regionalização como macro-estratégia fundamental para o aprimoramento do processo da regionalização nesse momento da implantação do SUS. A macro-estratégia de regionalização deverá contemplar uma lógica de planejamento integrado de maneira a conformar sistemas funcionais de saúde, ou seja, redes articuladas e cooperativas de atenção, referidas a territórios delimitados e a populações definidas, dotadas de mecanismos de comunicação e fluxos de inter-relacionamento que garantam o acesso dos usuários às ações e serviços de níveis de complexidade necessários para a resolução de seus problemas de saúde, otimizando os recursos disponíveis. A NOAS -SUS 01/01 aborda três grupos de estratégias articuladas que visam contribuir para o processo de regionalização em saúde, como forma de promover a descentralização com equidade no acesso: Elaboração do Plano Diretor de Regionalização e diretrizes para a organização regionalizada da assistência, visando à conformação de sistemas de atenção funcionais e resolutivos nos diversos níveis. Fortalecimento das capacidades gestoras do SUS, que compreende um conjunto de estratégias voltadas para consolidar o caráter público da gestão do sistema, por meio da instrumentalização dos gestores estaduais e municipais para o desenvolvimento de funções como planejamento/programação, regulação, controle e avaliação, incluindo instrumentos de consolidação de compromissos entre gestores. Atualização dos critérios e do processo de habilitação de estados e municípios, visando superar o caráter cartorial e torná-lo coerente com o conjunto de mudanças propostas. COMPETÊNCIA DAS ESFERAS: GESTOR FEDERAL: Coordenação da Programação da Assistência no âmbito Nacional GESTOR ESTADUAL: Coordenação da programação da Assistência no âmbito Estadual, promover condições e incentivar o poder municipal para assumir a gestão da atenção à saúde de forma de atenção integral; Garantir o acesso da população aos serviços de saúde através do Termo de Compromisso de Garantia de Acesso; Organizar o sistema de Referência e Contra-referência; e Criar mecanismos de regulação, avaliação e controle. GESTOR MUNICIPAL: Garantir no mínimo atendimento PABA a seus habitantes; Garantir o acesso dos usuários SUS de outros municípios, se for Sede de Módulo ou Município Pólo; Elaborar Plano de Saúde, Agenda, Relatório de Gestão e participar do PDR (Plano Diretor de Regionalização), PDI (Plano Diretor de Investimentos) e PPI (Programação Pactuada e Integrada da Assistência); Gerenciar o Sistema de Assistência à Saúde se habilitado em Gestão Plena do Sistema; Criar mecanismos de regulação, avaliação e controle dos prestadores sob sua gerência; e Instituição do cartão SUS - MUNICIPAL com numeração nacional. Fundamentos e aspectos chave em relação a cada grupo de estratégias: - A Elaboração do Plano de Regionalização do Estado e a organização regionalizada da Assistência. As SES devem promover um processo de planejamento integrado entre as SMS que resultem em um PLANO DIRETOR DE REGIONALIZAÇÃO (PDR), devendo ser visto como um processo dinâmico e permanente, servindo como instrumento de orientação ao explicitar prioridades de intervenção, voltadas para as necessidades de saúde da população e, garantia de acesso dos cidadãos a todos os níveis de atenção, o mais próximo de sua residência, a um conjunto de ações e serviços vinculados a: assistência pré-natal, parto e puerpério; acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil; cobertura universal do esquema preconizado pelo PNI (Programa Nacional de Imunização) para todas as faixas etárias; ações de promoção da saúde e prevenção de doenças; tratamento das intercorrências mais comuns na infância; atendimento de afecções agudas de maior incidência; acompanhamento de pessoas com doenças crônicas de alta prevalência; tratamento clínico e cirúrgico de casos de pequenas urgências ambulatoriais; tratamento dos distúrbios mentais e psicosociais mais freqüentes; controle de doenças bucais mais comuns; e suprimento / dispensação dos medicamentos da farmácia básica. Os modelos de regionalização adotados podem ser diferentes entre as unidades da federação, e segundo a NOAS -SUS 01/01 é bastante amplo, dependendo de suas especificidades (demográficas, epidemiológicas, as prioridades de atenção identificadas e o modelo de regionalização adotado, entre outras), que certamente evoluirá de forma diferente em cada uma. AlgumasUF podem apresentar macro e microrregiões de saúde; outras apenas regiões de saúde, ou regiões e microrregiões. Já o conceito de módulo assistencial está mais fortemente atrelado à organização da assistência, visto que corresponde a um nível mínimo de resolutividade da atenção. PLANO DIRETOR DE INVESTIMENTOS – PDI - levantamento de necessidades para organizar a assistência, identificar prioridades e desenvolver estratégias de investimento, a oferta de recursos assistenciais em todos os níveis de complexidade. O PDI é parte integrante do PDR, a SES ao elaborar o PDR deve indicar as necessidades de investimentos de acordo com as diretrizes definidas pelo Estado. A NOAS -SUS 01/01 apresenta propostas de organização da assistência, diferenciadas para os vários níveis de complexidade. A seguir, são caracterizadas as estratégias de ampliação da atenção básica, qualificação das microrregiões na assistência à saúde, organização da média complexidade e política para a alta complexidade. 1.1.1. - Ampliação da Atenção Básica - a NOAS -SUS 01/01, busca definir de forma mais clara, as responsabilidades e identificação de um conjunto de ações necessárias para uma atenção adequada aos problemas de saúde mais freqüentes na maior parte do território brasileiro, bem como da necessidade de garantir que essas ações sejam ofertadas com qualidade e efetividade no âmbito municipal, o mais próximo possível do local de residência dos usuários. O financiamento da proposta de ampliação da Atenção Básica pressupõe o aumento do repasse de recursos em uma base percapita mediante a ampliação do valor fixo do Piso de Atenção Básica, estando condicionado a uma avaliação dos municípios quanto ao seu desempenho na AB e capacidade de garantir à sua população, com suficiência e qualidade, as ações correspondentes à Atenção Básica Ampliada. O município é denominado MUNICÍPIO SATÉLITE quando desenvolve PAB e PABA para si mesmo e está habilitado segundo a NOAS 01/01 em gestão PABA. ÁREAS DE ATUAÇÃO ESTRATÉGICAS MÍNIMAS da AB: controle da tuberculose, eliminação da hanseníase, controle da hipertensão arterial, controle do diabetes mellitus, saúde da criança, saúde da mulher e saúde bucal. 1.1.2 A Garantia do Primeiro Nível de Referência Intermunicipal e a Qualificação de Regiões/Microrregiões na Assistência à Saúde - além da melhoria da qualidade e resolutividade da Atenção Básica no âmbito municipal, é importante garantir o acesso de toda a população, o mais próximo possível de sua residência, a um grupo de serviços conformadores do primeiro nível de referência em média complexidade (M1), que compreende: laboratório, radiologia simples, ultra-sonografia obstétrica e pélvica, atendimento psicoterápico, fisioterapia básica, algumas ações odontológicas especializadas e leitos hospitalares em clinicas básicas (atendimento ao parto normal e primeiro atendimento em clínica médica e pediátrica), conformando um MÓDULO ASSISTENCIAL. O MUNICÍÍPIO SEDE do módulo assistencial deve ser habilitado na Gestão Plena do Sistema Municipal (GPSM) e além das ações que compõe a Atenção Básica (PAB e PABA) para si próprio, deve ter capacidade de ofertar a totalidade dos serviços constantes do primeiro nível de referência (M1) com suficiência para a sua população e para a população de outros municípios a ele adscritos. A abrangência de um módulo assistencial deve considerar as especificidades: acessibilidade, dispersão da população, distribuição e características dos serviços. A região/microrregião de saúde representa uma base territorial de planejamento delimitada, a ser definida no âmbito estadual, considerando: variáveis geográficas, sanitárias, epidemiológicas, de oferta de serviços, entre outras. De acordo com o modelo de regionalização adotado, uma região ou microrregião de saúde pode compreender um ou mais módulos assistenciais que apresentem o nível de resolutividade acima descrito. Podem existir na microrregião/região municípios em GPSM que, não precisem desempenhar o papel de sede para outros municípios, havendo módulo assistencial constituído por um único município. O processo de qualificação na assistência se dará por região ou microrregião de saúde, após avaliação de sua situação e resultará na transferência fundo a fundo para o município-sede de cada módulo de um valor percapita nacional correspondente à oferta do conjunto mínimo de serviços ambulatoriais de média complexidade (M1) que compõem o primeiro nível de referência para o atendimento da população adscrita àquele município, e dos recursos financeiros para as ações hospitalares, de acordo com a PPI. Conforme detalhado na NOAS -SUS 01/01, no limite financeiro do município-sede deverá estar separado o montante de recursos destinado ao atendimento de sua população e o montante correspondente ao atendimento da população referenciada. A figura a seguir procura representar as relações possíveis entre microrregiões/regiões, módulos assistenciais e municípios-sede: Verifica-se no âmbito dessa estratégia as seguintes inovações: do ponto de vista do acesso - o estabelecimento de diretrizes para a organização do primeiro nível de referência, voltado para a resolução dos problemas de saúde mais freqüentes da população brasileira; do ponto de vista da gestão - o estímulo ao planejamento integrado entre gestores municipais, a introdução de novos mecanismos para a garantia da referência e a responsabilização dos estados no apoio aos municípios para a organização dessas redes e coordenação do sistema de referência; e do ponto de vista financeiro - o aumento do aporte de recursos diretamente aos municípios em uma base percapita nacional, propiciando mais um avanço em termos de eqüidade na alocação de recursos. 1.1.3 – Organização da Media Complexidade Ambulatorial e Hospitalar - além das ações de media complexidade do primeiro nível de referência (M1) o processo de Programação Pactuada e Integrada (PPI) entre gestores e os Termos de Compromisso para a Garantia de Acesso são os principais instrumentos para assegurar o acesso da população aos serviços de média complexidade nível 2 e 3 (M2 e M3), tanto ambulatoriais como hospitalares, não disponíveis em seu município de residência, no âmbito microrregional ou regional, conforme definição no Plano de Regionalização de cada estado. No que diz respeito à divisão de responsabilidades entre gestores, a NOAS -SUS 01/01 enfatiza o papel dos gestores municipais que têm a responsabilidade de participar da PPI e organizar os fluxos de referência de sua população para serviços a serem prestados por outros municípios, com o apoio do gestor estadual, que deve implementar mecanismos de garantia e acompanhamento dos fluxos de referência intermunicipal. Cabe aos municípios o planejamento no âmbito municipal e a relação direta com os prestadores em seu território, visando o comando único sobre o sistema de saúde em cada esfera. Aos gestores estaduais cabe a coordenação da Programação Pactuada Integrada (PPI) entre gestores municipais e apoio aos municípios na organização do sistema de referências. 1.1.4 – Assistência de Alta Complexidade - a garantia de acesso da população aos serviços de alta complexidade, dada a atual concentração da oferta desses serviços e os altos custos envolvidos requerem ações coordenadas dos três níveis de governo, assim como mecanismos específicos de financiamento para a promoção da eqüidade. A responsabilidade do Ministério da Saúde sobre a política de alta complexidade/custo se traduz na definição de algumas diretrizes e normas técnicas nacionais voltadas para: garantia de acesso e da qualidade dos serviços; financiamento das ações; controle do cadastro nacional de prestadores; estabelecimento de estratégias que possibilitem acesso mais equânime diminuindo as diferenças regionais na oferta dos serviços e definição de mecanismos de garantia de acesso para as referências interestaduais. O gestor estadual é responsável pela macrogestão da políticade alta complexidade/custo no estado, condicionada à aprovação da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), mantendo vinculação com a política nacional. As principais funções do gestor estadual se relacionam à definição de prioridades assistenciais e programação da alta complexidade, incluindo: a definição de prioridades de investimentos para garantir o acesso da população a serviços de boa qualidade; explicitação nos limites financeiros municipais da parcela correspondente ao atendimento das referências; a delimitação da área de abrangência dos serviços de alta complexidade; a coordenação do processo de garantia de acesso para a população de referência entre municípios e apoio à implementação de instrumentos de regulação da atenção de alta complexidade (centrais de regulação, implementação de protocolos clínicos, entre outros); e o controle e a avaliação do sistema, quanto à sua resolubilidade e acessibilidade. Os municípios habilitados em GPSM que tiverem serviços de alta complexidade/custo deverão desempenhar as funções referentes à organização dos serviços de alta complexidade em seu território, visando assegurar o comando único sobre os prestadores. Entre essas funções destacam-se: a programação das metas físicas e financeiras dos prestadores de serviços, garantindo o acesso para a sua população e para a população referenciada conforme o acordado na PPI e no Termo de Garantia de Acesso; a condução do processo de contratação, de acordo com o fluxo de cadastramento regulamentado pelo MS e definições no âmbito da CIB; a autorização prévia para a realização dos procedimentos e pagamentos; a definição de fluxos e rotinas intramunicipais compatíveis com as estaduais; e o controle, a avaliação e a auditoria de serviços; entre outras. A assistência de Alta Complexidade poderá ser programada no âmbito regional/estadual tendo em vista as características especiais desse grupo: alta densidade tecnológica, custo alto, economia de escala, escassez de profissionais especializados e concentração de oferta em poucos municípios. A programação deve prever, quando necessário, a referência de pacientes para outros estados, assim como reconhecer o fluxo programado de pacientes de outros estados. MUNICÍPIO PÓLO - é denominado aquele município que de acordo com a definição da estratégia de regionalização de cada estado, apresente papel de referência para outros municípios, em algum serviço constante do elenco de procedimentos de média complexidade M2, M3 e Alta Complexidade. PROCEDIMENTOS SIA-SUS E COMPLEXIDADES PABA - procedimentos Atenção Básica Ampliada -– abrangência Municipal - per capita nacional (R$ 11,00 habitante/ano) M1 - procedimentos de Média Complexidade Nível 1 - abrangência Municipal - per capita nacional(R$ 6,00 habitante/ano) M2 - procedimentos de Média Complexidade Nível 2 – Regional ou Microrregional - per capita estadual (R$ 7,03 habitante/ano) M3 - procedimentos de Média Complexidade Nível 3 – Regional ou Estadual - per capita estadual (R$ 7,03 habitante/ano) Alta Complexidade - Regional ou Estadual (*valores baseados na PPI – 2002) 1.2 Fortalecimento da Capacidade de Gestão do SUS Compreende a instrumentalização, segundo a NOAS -SUS 01/01 de uma série de processos de gestão e o conjunto de mecanismos e instrumentos para desempenho dessas funções para fortalecer: o predomínio da lógica das necessidades de saúde sobre as pressões de oferta; as relações cooperativas e complementares entre gestores do sistema, com melhor definição de responsabilidades e dos compromissos estabelecidos; os instrumentos de consolidação dos pactos entre gestores do sistema; o acesso de todos os cidadãos a todos os níveis de atenção à saúde. Desta forma, são apontadas diretrizes para a estruturação de funções-chave pelos gestores estaduais e municipais (planejamento e programação, definição de referências intermunicipais, controle e avaliação). 1.2.1 Implementação da Programação Pactuada e Integrada (PPI) A PPI conforma um instrumento essencial de reorganização dos modelos de atenção e de gestão do SUS, de alocação dos recursos entre municípios e de explicitação da distribuição de competências entre as três esferas de governo. A PPI deve procurar incorporar as diversas áreas de atenção (vigilância epidemiológica, vigilância sanitária e assistência) e orientar a alocação de recursos das diversas fontes (federais, estaduais, municipais). Divide-se em: PPI da Assistência PPI da Epidemiologia e Controle de Doenças A PPI traduz as responsabilidades de cada gestor do sistema com a busca crescente da eqüidade da distribuição dos recursos e da organização de uma rede regionalizada e resolutiva com a garantia de acesso da população aos serviços de saúde sejam pela oferta existente ou pelo encaminhamento a municípios de referência. A PPI apresentada na NOAS -SUS 01/01 e regulamentada pela Portaria MS/GM n° 483, de 6 de abril de 2001, deve ser compreendida como um processo dinâmico com planejamento participativo e programação integrada entre os gestores municipais, conforme as diretrizes e mecanismos definidos pela CIB. Os principais objetivos da PPI são: estimular o processo de planejamento e programação integrada entre gestores (municipais e estadual) e de estabelecimento de acordos; orientar a organização do sistema de saúde e das redes de referência (microrregional, regional ou estadual) em vista das necessidades identificadas; explicitar os fluxos de referências intermunicipais de forma a garantir o acesso de toda a população a todos os níveis de atenção; orientar a alocação de recursos financeiros segundo a lógica das necessidades da população e com as prioridades estabelecidas pelos gestores; orientar a alocação de recursos entre municípios, por meio da definição de limites financeiros (custeio da assistência ambulatorial e hospitalar) e da explicitação da parcela correspondente às referências intermunicipais pactuadas entre os gestores municipais. O processo de programação integrada também deve ser coerente com o Plano Diretor de Regionalização em cada estado, de acordo com as prioridades definidas para a conformação da rede assistencial. A programação de ações ambulatoriais e hospitalares não disponíveis no estado deverá ser negociada por intermédio de câmaras de compensação interestaduais, com o apoio do Ministério da Saúde. O Ministério da Saúde desenvolveu um instrumento eletrônico de programação, o SIS -PPI que permite, após a definição do Teto Financeiro da Assistência e das prioridades estabelecidas (estadual e municipal), a programação e pactuação entre os municípios e estados, as ações de saúde necessárias para a população. 1.2.2 Garantia de Acesso da População Referenciada entre Municípios A NOAS -SUS 01/01 busca oferecer alguns instrumentos para a concretização dos pactos entre gestores, a serem adotados tanto em estados onde a PPI já está consolidada, como naqueles que ainda têm processo de programação incipiente ou restrito as equipes técnicas da SES. O gestor desempenha um papel fundamental na garantia de acesso da população aos serviços não disponíveis em seu município de residência mediante a coordenação e organização de um sistema de referencia compatíveis com a condição de gestão dos municípios partícipes, observado o Teto Financeiro. O Termo de Compromisso de Garantia de Acesso se fundamenta na Programação Pactuada e Integrada entre gestores, aprovada na CIB, devendo conter as metas físicas e financeiras das ações definidas na PPI a serem ofertadas nos municípios de referência, assim como os compromissos assumidos pela SES e SMS, os mecanismos de garantia de acesso, o processo de acompanhamento e revisão do Termo de Compromisso e as sanções previstas, no caso de seu descumprimento. O Termo de Compromisso poderá ser alterado em decorrência de ajuste ou revisão na programação das referências para o município em GPSM, refletindo na revisão da parcela de referências do limite financeiromunicipal. Existem os: Termos de Garantia de Acesso da População Referenciada Termo de Compromisso entre Entes Público firmado entre gestores municipais e hospitais públicos estaduais. Ao Ministério da Saúde caberá a coordenação do processo de negociação interestadual e o desenvolvimento de mecanismos para organização dos fluxos de referências e garantia dos pactos estabelecidos entre os estados. 1.2.3 - Fortalecimento da Regulação, Controle e Avaliação do SUS Segundo a Lei 8.080/90, o controle e avaliação das ações e serviços de saúde são de competência comum dos gestores federal, estadual e municipal, cabendo a cada um a definição de suas instâncias e mecanismos próprios de atuação no seu âmbito político-administrativo. O fortalecimento das funções de controle e avaliação dos gestores do SUS deve se dar principalmente na: avaliação da organização do sistema e do modelo de gestão; relação com os prestadores de serviços; qualidade da assistência e satisfação dos usuários; e resultados e impacto sobre a saúde da população. As funções de controle e avaliação devem ser coerentes com os processos de planejamento, programação e alocação de recursos em saúde, principalmente para a revisão de prioridades e diretrizes da política contribuindo para o alcance de melhores resultados em termos de impacto na saúde da população. As ações de controle e avaliação devem estar relacionadas à função de regulação do sistema e dos prestadores, de forma a assegurar o caráter efetivamente público do sistema de saúde. Desta forma, a NOAS -SUS 01/01 também aponta diretrizes para a regulação do sistema pelos gestores do SUS, particularmente a regulação da assistência, efetivada por meio da implantação de complexos reguladores do atendimento as urgências, consultas, leitos e outras ações necessárias. 1.2.4 Hospitais Públicos sob Gestão de outro Nível de Governo: Apesar do acelerado processo de descentralização de serviços e de gestão nas últimas décadas, ainda há situações não equacionadas, do ponto de vista da divisão de responsabilidades entre gestor estadual e municipal. Uma situação diz respeito à existência de alguns hospitais públicos sob gerência estadual, que não foram municipalizados por motivos diversos: perfil de maior complexidade, caráter de referência ou de ensino, dificuldades do município em assumir unidades grandes e complexas, entre outros. Nos municípios em Gestão Plena do Sistema Municipal - GPSM, observam-se atualmente dois tipos de arranjos de gestão/gerência desses hospitais: Hospitais sob gerência estadual e sob gestão municipal, sendo as atividades pagas por produção (fluxo de recursos do município para o estado). Vantagem - favorecer a inserção do hospital no sistema municipal e buscar o comando único sobre o conjunto de prestadores, conforme estabelecido pela NOB 96. Desvantagem - muitas vezes o gestor municipal realiza cortes ou não remunera adequadamente os serviços prestados pelo hospital estadual; Hospitais sob gerência e gestão estadual, sendo os recursos referentes ao seu custeio recebidos diretamente do Fundo Nacional de Saúde pelo gestor estadual (fundo a fundo ou por produção, dependendo da condição de habilitação do estado). Vantagem - evitar o tipo de problema relatado anteriormente. Desvantagem - fragilizar o comando único do gestor municipal sobre os prestadores e as tentativas de integração do hospital no sistema de saúde. A alternativa para esse tipo de hospital que ainda esteja sob gerência estadual seria a de estabelecimento de Termo de Compromisso entre gestor municipal e o estadual (ANEXO 5 da NOAS -SUS 01/01), baseado em dois princípios: introdução de um mecanismo de repasse em bloco dos recursos, vinculada a compromissos de inserção na rede e de prestação de serviços necessários, com qualidade. assegurar a integração desse hospital no planejamento municipal e intermunicipal, por meio de um processo de planejamento integrado gestor municipal - gestor estadual. Após a definição do montante de recursos de custeio correspondente ao Plano Operativo, esse recurso seria separado do teto financeiro municipal, e repassado em bloco do Fundo Nacional para uma rubrica específica no Fundo Estadual de Saúde. Essa parcela poderá ser revista sempre que houver alteração no Termo de Compromisso decorrente de mudanças no planejamento do hospital (incorporação/fechamento de serviços, alterações nas metas, etc.). No caso de municipalização do hospital, essa parcela voltaria a ser incorporada ao restante do teto municipal. O mesmo instrumento também pode se aplicar na situação inversa, ou seja, existência de hospital municipal em município em GPAB (que ainda não tenha condições de habilitação em GPSM). O estabelecimento de Termos de Compromisso entre os gestores permitirá que o município receba diretamente do Fundo Nacional de Saúde, para rubrica específica no Fundo Municipal de Saúde, os recursos correspondentes à gestão de sua unidade hospitalar própria, mesmo que ainda não tenha sido habilitado em GPSM. Preconiza-se, nesse caso que, assim que o município tiver condições de assumir a GPSM, ele passe a essa condição de gestão mais avançada. 1.3 Revisão dos Critérios de Habilitação de Municípios e Estados - procurou-se promover a responsabilização dos gestores, de forma compatível com a condição de gestão assumida, bem como induzir a integração dos sistemas municipais, sob a coordenação do nível estadual. A habilitação em GPSM passa a ser cumulativa e não substitutiva a GPAB-A. e em casos previstos de desabilitação da condição de GPSM, o município poderá ser habilitado em GPAB-A, caso não apresente impedimentos a essa condição de gestão. O processo de habilitação irá considerar a nova sistemática de elaboração e acompanhamento dos Planos de Saúde e dos Relatórios de Gestão, buscando uma maior efetividade desses instrumentos para a definição de prioridades – de maneira articulada entre os três níveis de governo – e para a prestação anual de contas dos gestores. Neste sentido, são introduzidos dois novos instrumentos: a Agenda de Compromissos e o Quadro de Metas. Outra alteração para o exercício da gestão descentralizada do SUS é a exigência de alimentação regular do Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde (SIOPS) e de adequação da aplicação financeira da receita própria de acordo com o definido pela Emenda Constitucional n.o 29. Os tópicos relacionados à Vigilância Sanitária e à Vigilância Epidemiológica foram atualizados, tendo em vista as modificações na sistemática de descentralização após a publicação da NOB 01/96 e da IN 01/98. A seguir, são resumidas as alterações propostas para cada condição de gestão específica. 1.3.1 Habilitação de Municípios GESTAO PLENA DA ATENÇÃO BÁSICA AMPLIADA (PABA) – o município deverá ser avaliado pela SES, pela CIB e pelo Departamento de Atenção Básica, da Secretaria de Políticas de Saúde/MS em relação aos seguintes aspectos: Plano Municipal de Saúde vinculado à programação físico-financeira; Alimentação regular dos bancos de dados nacionais do SUS ligados a Atenção Básica. Como: SIA, SINAN, SINASC, SIM, SI-PNI e SIAB; Desempenho dos indicadores de avaliação da atenção básica no ano anterior; Estabelecimento do pacto de melhoria dos indicadores de atenção básica no ano subseqüente (PACTO DOS INDICADORES DA ATENÇÃO BÁSICA); Capacidade de assumir as responsabilidades mínimas das áreas de atuação estratégica da Atenção Básica; Situação regular junto ao Sistema Nacional de Auditoria –SNA; SIOPS (Sistema de Informação sobre Orçamento Público da Saúde) alimentado regularmente com a Dotação orçamentária; Médico responsável / Autorização prévia, controle, avaliação e auditoria de procedimentos, quando for o caso; e - Funcionamento do Conselho Municipal de Saúde - CMS GESTAO PLENA DO SISTEMA MUNICIPAL - as alterações das condições para a GPSM foram mais significativas e para assumirem a condição os municípios deverão dispor de uma rede assistencialcapaz de ofertar, além do elenco de procedimentos proposto para a Atenção Básica Ampliada, um conjunto mínimo de serviços de média complexidade (M1) compreendendo laboratório de patologia clínica; radiologia simples; ultra-sonografia obstétrica e ginecológica; primeiro nível de atendimento a distúrbios psicossociais; fisioterapia; algumas ações de odontologia especializada; pequenas cirurgias ambulatoriais ginecológicas; e leitos hospitalares em clínicas básicas(parto normal e primeiros atendimentos em pediatria e clínica médica). O município deverá ser avaliado pela SES, pela CIB e MS em relação aos seguintes aspectos: Funcionamento do CMS (Conselho Municipal de Saúde); Funcionamento do FMS (Fundo Municipal de Saúde); Plano Municipal e Agenda Municipal de Saúde com aprovação pelo CMS; Avaliação do desempenho no Pacto e na Gestão da Atenção Básica; Oferta dos procedimentos PABA e M1; Firmar Termo de Compromisso de Garantia de Acesso, se for pólo de referencia; Componente Municipal do Sistema Nacional de Auditoria; Participação na PPI com definição dos limites financeiros referentes à população própria e da população referenciada; Comprovação de condições técnico-administrativas para o exercício das responsabilidades previstas; SIOPS (Sistema de Informação sobre Orçamento Público da Saúde) alimentado regularmente com a Dotação orçamentária; Estruturação da Vigilância Epidemiológica e Sanitária; Relatório de Gestão com aprovação pelo CMS; e Previsão Orçamentária para pagamento de prestadores de serviços. Etapas para a Habilitação: Preparação do processo de pleito de habilitação pelo gestor municipal; Aprovação do pleito pelo CMS; Encaminhamento do processo à CIB; Encaminhamento a SES, para elaboração de Relatório Técnico que ateste a partir de visita in loco e de outros mecanismos de qualificação complementares definidas pela CIB, as condições técnicas e administrativas do município para assumir esta condição de gestão, e subseqüente encaminhamento à CIB; Apreciação e posicionamento da CIB quanto ao processo; Preenchimento pela CIB do Termo de Habilitação; Encaminhamento à Secretaria Técnica da CIT do Termo de Habilitação e do relatório técnico; Recebimento da ST da CIT e encaminhamento à SAS; Avaliação pela SAS com encaminhamento de parecer técnico para a CIT; Apreciação e aprovação pela CIT do processo de habilitação; e Publicação em portaria pelo MS. 1.3.3.2 - Habilitação de Estados - com relação aos estados, procurou-se ressaltar suas atribuições de coordenador do sistema de saúde estadual, abrangendo o planejamento e a organização das redes assistenciais do estado, a integração dos sistemas municipais, a programação e a garantia da referência intermunicipal. Assim como os municípios, os estados deverão comprovar, por meio da alimentação do SIOPS, dotação orçamentária de acordo com a Emenda Constitucional nº 29. Requisitos que são comuns as duas condições de Gestão: Plano Estadual de Saúde; Plano Diretor de Regionalização – PDR; Programação Pactuada e Integrada da Assistência - PPI/Assistência; Relatório de Gestão; Funcionamento da CIB (Comissão Intergestores Bipartite); Conselho Estadual de Saúde; Alimentação do Banco de Dados do SIOPS; Gestão das unidades hospitalares e ambulatoriais; Sistema Estadual de Auditoria – SEA; Capacidade Técnica e Administrativa; Desempenho dos Indicadores do Pacto de Atenção Básica; Descentralização das ações epidemiológicas e controle de doenças; Funcionamento da Vigilância Sanitária; e Alimentação do Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em saúde (SIOPS). Requisitos específicos para a condição de Gestão Avançada de Sistema Estadual: Dispor de 60% dos municípios do Estado habilitados nas condições de gestão estabelecidas na NOAS/SUS, independente do seu contingente populacional, ou 40% dos seus municípios habilitados, desde que nestes residam 60% da população. Dispor de 30% do valor do TFA (Teto Financeiro) comprometido com transferências regulares e automáticas aos municípios. Requisitos específicos para a condição de Gestão Plena de Sistema Estadual: Comprovar a operacionalização de mecanismos e instrumentos de regulação de serviços ambulatoriais e hospitalares Dispor de 80% dos municípios do Estado habilitados nas condições de gestão estabelecidas na NOAS/SUS, independente do seu contingente populacional, ou 50% dos seus municípios habilitados, desde que nestes residam 80% da população. Dispor de 50% do valor do TFA (Teto Financeiro) comprometido com transferências regulares e automáticas aos municípios. 1.3.3.3 Critérios para Desabilitação de Estados e Municípios Uma outra mudança proposta é a definição de critérios de desabilitação de estados e municípios que constitui uma situação indesejável, mas deve estar prevista para os casos onde haja efetivo comprometimento da capacidade de gestão. Para cobrir essa lacuna normativa, a NOAS -SUS 01/01 aborda a questão da desabilitação, detalhada na Instrução Normativa MS/GM n.o 01, de 6 de abril de 2001. Está prevista a possibilidade de suspensão imediata da transferência fundo a fundo, independentemente do processo de desabilitação, em duas situações: quando forem constatadas irregularidades graves pelo Sistema Nacional de Auditoria que demandem uma ação imediata, e quando o município ou estado não efetuar o pagamento dos prestadores públicos ou privados no prazo adequado. AGENDAS, PLANOS E RELATÓRIO DE GESTÃO: Portaria MS/GM 548/01 - Aprova o documento "Orientações Gerais para a Elaboração e Aplicação da Agenda de Saúde, dos Quadros de Metas, e do Relatório de Gestão como Instrumentos de Gestão do SUS". AGENDAS DE SAÚDE - Nacional, Estaduais e Municipais – descendente - devem destacar e justificar os eixos prioritários mínimos de intervenção, os objetivos, os indicadores e as metas prioritárias da Política de Saúde em cada esfera de governo e em cada exercício anual. Para fins de elaboração das respectivas agendas os Estados e o Distrito Federal deverão seguir o modelo da Agenda Nacional, nos moldes do Anexo II da portaria GM/MS 393/2001, adequando-as ás características epidemiológicas e especificidades locais. Devem ser resultado de uma negociação e do consenso entre Órgãos Gestores, Conselhos de Saúde e Comissões Intergestores. A Agenda de Saúde serve de base para os respectivos Planos de Saúde, os Quadros de Metas e Relatórios de Gestão, devendo conter informações epidemiológicas, diretrizes do governo para a área da Saúde e especificidades locais. A elaboração da agenda representa um processo de responsabilização progressiva, com uma seqüência que começa no nível federal, passando pela esfera estadual, até chegar ao município. A periodicidade de elaboração da agenda é anual. A Agenda Nacional - formulada pelo Ministério da Saúde e aprovada pelo Conselho Nacional de Saúde -CNS. Agenda Estadual de Saúde formulada pelo Gestor Estadual e aprovada pelo Conselho Estadual de Saúde - CES. Agenda Municipal de Saúde formulada pelo Gestor Municipal e aprovada pelo Conselho Municipal de Saúde - CMS, devendo ser apreciadas pelas plenárias em sessão especialmente convocada para este fim. Após a aprovação as Agendas deverão ser publicadas no Diário Oficial da respectiva Unidade Federada (UF) ou jornais locais e amplamente divulgada. ´´EIXOS PRIORITÁRIOS DE INTERVENÇÂO´´: que devem ser justificados e detalhados em objetivos na agenda, para cada esfera de governo. Ex: Redução da mortalidade infantil e materna; Controle de doenças e agravos prioritários; Reorientação do modelo assistencial e descentralização; Melhoria da gestão, do acesso, e da qualidade das ações e serviços de saúde; Desenvolvimento de recursos humanos no setor saúde; e Qualificação do controle social. QUADROS DE METAS E PLANOS DE SAÚDE – Nacional, Estaduais e Municipais – ascendente - os Quadros de Metas são partes integrantes dos Planos de Saúde e são elaborados de acordo com os Eixos Prioritários e Indicadores definidosnas Agendas de Saúde, de cada esfera de governo, em cada exercício anual, com a participação e aprovação dos seus Conselhos. O Quadro de Metas deve ser apresentado a SAS/MS como um dos produtos da Programação Pactuada e Integrada – PPI, constituirão a base para a elaboração dos Relatórios de Gestão, em cada esfera de governo, e representam a parte sintética dos Planos de Saúde, como cita a Portaria GM/MS 548/01. PLANO PLURIANUAL - PPA – programas e metas para 4 anos de governo, sendo iniciado no 2º ano de gestão em qualquer esfera de governo e finalizado no 1º ano da gestão seguinte, para que não haja interrupção dos programas implantados. O Plano deve informar: período de vigência, princípios orientadores, arcabouço jurídico-legal e diretriz nas quais se assenta, forma de elaboração e principais tópicos do documento. O Plano deve descrever: aspectos demográficos nos últimos 10 anos (distribuição urbana/rural, faixa etária, sexo e outros), aspectos econômicos e sociais (escolaridade, atividade econômica, fonte de recursos financeiros e arrecadação, saneamento, habitação e etc) e analisar detalhadamente a situação de saúde do município tendo como parâmetros: modelos de gestão e atenção à saúde, indicadores de saúde, financiamento (recursos orçamentários e financeiros) e quanto aos recursos específicos ou estratégicos (situação dos recursos humanos, assistência farmacêutica, tecnologia em saúde). OBS: deverá incorporar a LDO, estar coerente com as políticas definidas e com os recursos existentes, expostos no planejamento, coerentes e concretos. RELATÓRIOS DE GESTÃO - Estaduais e Municipais – ascendente - Correlação entre metas, resultados e aplicação de recursos. Programação anual com os diagnósticos baseados em indicadores, metas e ações realizadas, destacando inclusive os pontos fracos encontrados na execução, quer no modelo de gestão, quer no modelo de atenção à saúde e os recursos específicos que lhe foram destinados. Traduz os resultados financeiros e operacionais alcançados no período, sendo instrumento indispensável para conferir transparência às atividades desenvolvidas na área da saúde e devidamente aprovado pelos Conselhos. Os Relatórios de Gestão devem conter: identificação do ente municipal; apresentação do conteúdo geral do Plano de Saúde em vigor, indicando os resultados alcançados de acordo com os modelos de gestão e de atenção à saúde, bem como sobre o financiamento dessas ações, com demonstrativo financeiro que identifique a contrapartida e as transferências recebidas da união. NORMA OPERACIONAL DA ASSISTÊNCIA - NOAS SUS 01/02 - Portaria GM/MS nº 373 de 27 de fevereiro de 2002 - em reunião da Comissão Intergestores Tripartite (CIT) realizada em 22/11/2001 foi firmado entre o CONASS e CONASEMS um acordo contemplando propostas referentes: ao comando único sobre os prestadores; fortalecimento da gestão dos estados sobre as referências Intermunicipais; constituição de Grupo de Trabalho, para incorporar à NOAS os pontos acordados. O QUE MUDA COM A NOAS SUS 01/02 CAPÍTULO I – Da regionalização Prevê a possibilidade do município sede de módulo estar habilitado em GPAB-A quando em situação de comando único estadual. Nos requisitos e meios de verificação a “qualificação” do Estado a NOAS e a “qualificação” da região/microrregião à NOAS, foi acrescentado a adequação do comando único sobre os prestadores, comprovado através de uma declaração da CIB. Dos módulos assistenciais e da qualificação das microrregiões Alocação unicêntrica - serão qualificadas apenas as regiões/microrregiões nas quais a PPI estadual tenha definido a alocação dos recursos do M1 na(s) sede(s) de módulo(s) assistencial(is). Da política de atenção de Alta Complexidade/custo no SUS Referências interestaduais, através da Central Nacional de Regulação para Procedimentos de Alta Complexidade; Cabe aos estados a coordenação da regulação da assistência, a regulação da referência intermunicipal em Alta Complexidade e a regulação dos serviços quando o município encontrar-se na condição de GPAB-A; Cabe ao município a regulação dos serviços de Alta Complexidade quando o município encontrar-se na condição de GPSM; Onde persistir a divisão de comando sobre os prestadores, a regulação dos serviços de alta complexidade deverá ser assumido pelo município ou estado, respeitando o cronograma de ajuste de comando único aprovado na CIB. CAPÍTULO II – Fortalecimento da Capacidade de Gestão Do Processo de Programação da Assistência O Limite Financeiro da Assistência de cada estado deverá ser programado e apresentado da seguinte forma: relação de todos os municípios do estado, independentemente da sua condição de gestão; condição de gestão do município/nível de governo responsável pelo comando único de média e alta complexidade; parcela de recursos financeiros para o atendimento da população residente sob gestão municipal; parcela de recursos financeiros para o atendimento das referências Intermunicipais; parcela de recursos financeiros para a população residente sob gestão estadual; outros recursos sob gestão estadual, alocados nos municípios ou na SES; Limite Financeiro Global da Unidade Federativa - soma dos itens 3, 4, 5 e 6. Do Processo de Controle, Regulação e Avaliação da Assistência. As atribuições de Controle, Regulação e Avaliação são definidas conforme as pactuações efetuadas pelos três níveis de governo; Os estados e municípios deverão elaborar seus respectivos planos de controle, regulação e avaliação que consistem no planejamento do conjunto de estratégias e instrumentos a serem empregados para o fortalecimento da capacidade de gestão. CAPÍTULO III – Critérios de Habilitação de Estados: Responsabilidades: Gestão dos hemonúcleos/hemocentros (públicos e privados). Habilitação de estados: Acrescentou uma prerrogativa para as duas condições de gestão: transferência dos recursos referentes ao financiamento federal percapita do M1 em regiões qualificadas, quando houver município sede de módulo habilitado em GPAB-A; Requisito específico a GPSE mantido (único): dispor de 50% do valor do Limite Financeiro da Assistência do estado comprometido com transferências regulares e automáticas aos municípios. TERMO DE COMPROMISSO PARA GARANTIA DE ACESSO (relatório trimestral com informações mensais da SMS para SES - discriminando natureza e quantidade de procedimentos, origem do paciente, valores pagos, etc.). INSTRUMENTOS DE GESTÃO: Planejamento Programação Regulação Controle Avaliação Vigilância Ouvidoria Auditoria PACTO DOS INDICADORES DA ATENÇÃO BÁSICA constitui instrumento nacional de monitoramento e avaliação das ações e serviços de saúde, referentes à Atenção Básica, servindo de base para o processo de qualificação da gestão municipal - são validados pelos gestores estaduais (SES) ou instâncias regionais (DIR). ROL DE INDICADORES DE AVALIAÇÃO DA ATENÇÃO BÁSICA: I – Redução da Mortalidade Infantil e Materna SAÚDE DA CRIANÇA Coeficiente da Mortalidade Infantil Número de óbitos em menores de um ano Proporção de óbitos infantis por causas evitáveis Coeficiente de mortalidade infantil por causas evitáveis Coeficiente de mortalidade neonatal Números de óbitos neonatais Proporção de óbitos infantis investigados por ocorrência SAÚDE DA MULHER Números de óbitos maternos por ocorrência Percentual de gestantes com cobertura de mais de 7 consultas de pré-natal Percentual de óbitos em mulheres de idade fértil investigados II – Controle de doenças e agravos prioritários SAÚDE DA CRIANÇA Cobertura vacinal em DPT em menores de um ano Coeficientes de internação por IRA (Infecções Respiratórias Agudas) SAÚDE DA MULHER Coeficiente de mortalidade por câncer de colo e porção não especificada de útero Coeficiente de mortalidade por câncer de colo Coeficiente de mortalidade por câncer de mama Proporção de partos e abortamentos em adolescentes CONTROLE DA HIPERTENSÃOCoeficiente de internação por AVC (Acidente Vascular Cerebral) Proporção de óbitos precoces por AVC CONTROLE DA TUBERCULOSE Taxa de mortalidade por Tuberculose Taxa de incidência de TB pulmonar bacilífera CONTROLE DE DIABETES Coeficiente de internações por complicações de Diabetes Mellitus por residência Proporção de óbitos por Diabetes em menores de 60 anos em relação ao total de óbitos por diabetes ELIMINAÇÃO DA HANSENÍASE Coeficiente anual de prevalência da Hanseníase SAÚDE BUCAL Índice CPOD (Dentes Cariados Perdidos Obturados) GERAIS Indicador bacteriológico de qualidade de água distribuída para consumo Indicador de fluor na água para abastecimento de água Indicador de cloro residual da qualidade de água distribuída para consumo III – Melhoria de gestão, do acesso e da qualidade das ações e serviços de saúde SAÚDE DA MULHER Número de casos confirmados de Sífilis Congênita CONTROLE DA TUBERCULOSE Percentual de pacientes de TB curados por local de residência ELIMINAÇÃO DA HANSENÍASE Taxa de cura de Hanseníase SAÚDE BUCAL Cobertura de procedimentos coletivos de Saúde Bucal na população de 0 a 14 anos Número de primeira consulta odontológica / População total *100 SAÚDE MENTAL Número de atendimento ambulatoriais em Saúde Mental Número de internações psiquiátricas GERAIS Consultas nas especialidades básicas por habitante/ano Proporção de óbitos por causas mal definidas IV – Reorientação do modelo assistencial e descentralização Percentual da população coberta pelo PSF (Programa de Saúde da Família) V – Qualificação do controle Social Gerais: Número de reuniões dos Conselhos de Saúde no ano Proporção dos Conselhos Gestores locais por Unidade de Saúde INDICADORES DA ÁREA HOSPITALAR: Taxa de ocupação Hospitalar Média de Permanência Taxa de Cesarianas Taxa de Mortalidade Geral Hospitalar Taxa de Intercorrências Obstétricas Taxa Bruta de Infecção Hospitalar Taxa de suspensão de cirurgia CONSTRUÇÃO DAS BANDAS ANALÍTICAS: São faixas ou intervalos de concentração de serviços expressos em valores de procedimentos percapita, onde são comparados os níveis de oferta dos serviços e análise da situação da região/Estado em relação às demais, aplicando-se o desvio padrão para mais ou menos. Reagrupamento dos procedimentos da tabela ambulatorial numa lógica coerente com o processo de regionalização (nível de complexidade tecnológica e profissional necessário). PARÂMETROS ASSISTENCIAIS - Portaria nº 1.101 GM/MS – estabelece os parâmetros de cobertura assistencial no âmbito do SUS, representando recomendações técnicas ideais para orientação aos gestores do SUS dos três níveis de governo no planejamento, programação e priorização das ações de saúde a serem desenvolvidas de acordo com realidades epidemiológicas e financeiras. MODELOS DE ATENÇÃO: O processo de regionalização / distritalização implica em redirecionar o Modelo Assistencial, que pode ser compreendido como a forma de produção e distribuição dos bens e serviços de saúde, numa dada área e num determinado tempo, para uma determinada população. Tende a qualificar todas as portas de entrada, no sentido de serem espaços privilegiados de acolhimento e reconhecimento dos grupos mais vulneráveis da população, mais sujeitos a fatores de risco e, portanto, com mais possibilidade de adoecimento e morte, para organizá-los no sentido de garantir o acesso de cada pessoa ao tipo de atendimento mais adequado para o seu caso, diretamente ou mediante compromisso entre gestores para as referências intermunicipais. Atenção Básica Urgências e Emergências Rede Ambulatorial Rede Hospitalar Para melhor identificar quais as ações a serem desenvolvidas prioritariamente é necessário conhecer as características do perfil epidemiológico da população, as doenças mais freqüentes, as condições sócio-econômicas da comunidade, os seus hábitos, estilos de vida e suas necessidades de saúde, sendo incluída a infra-estrutura de serviços disponíveis. Existem grupos populacionais que estão mais expostos a riscos na sua saúde, como por exemplo, menores de 01 ano, gestantes, idosos, trabalhadores urbanos e rurais sob certas condições de trabalho, etc. A exposição a riscos pode também ser vista e entendida em função de cada doença, como no caso da Tuberculose, Câncer, Hanseníase, Doenças Cardio - Vasculares, AIDS e outras. Portanto, no planejamento da produção das ações devem ser normatizados alguns procedimentos a serem dirigidos especialmente a situações de risco, com a finalidade de intensificar a promoção, proteção e recuperação da saúde. Daí vem o conceito e prática dos programas de saúde, que são parte da produção geral das ações de saúde pelas instituições, unidades e profissionais da área. Os Programas de Saúde são eficientes para a população-alvo, somente quando as normas nacionais e estaduais respeitam as condições sociais, epidemiológicas, institucionais e culturais existentes ao nível regional ou micro-regional, passando por adaptações e até recriações nestes níveis. Ex: Atenção Programática em Saúde, Subprogramas e projetos específicos. Programa Saúde da Família (PSF) e Agentes Comunitários de Saúde (PACS) Atendimento Domiciliar - Hospital dia Informação e Epidemiologia Vigilância à Saúde Educação em Saúde Ações no campo da promoção: educação em saúde, bons padrões de alimentação e nutrição, adoção de estilos de vida saudáveis, aconselhamentos como os de cunho genético e sexual. São estimuladas as práticas da ginástica, os hábitos de higiene pessoal, domiciliar e ambiental e, em contrapartida, desestimulados o sedentarismo, o tabagismo, o alcoolismo, o consumo de drogas, a promiscuidade sexual. No desenvolvimento dessas ações devem ser utilizados, de forma programática e sistemática, os diferentes meios e veículos disponíveis de comunicação ao alcance da comunidade: cartazes, rádio, jornal, televisão, alto-falantes, palestras, debates em escolas, associações de bairro, igrejas, empresas, clubes de serviço e lazer, dentre outros. No campo da proteção: vigilância epidemiológica, vacinações, saneamento básico, vigilância sanitária, exames médicos e odontológicos periódicos, entre outros. Através da vigilância epidemiológica, são obtidas informações para conhecer, acompanhar e desencadear medidas dirigidas à prevenção e ao controle das doenças e agravos à saúde. A vigilância sanitária busca garantir a qualidade de serviços, meio ambiente, de trabalho e produtos (alimentos, medicamentos, cosméticos, saneantes, domissanitários, agrotóxicos e outros). São exemplos de serviços da vigilância sanitária: visitas as unidades de saúde, restaurantes, academias de ginástica, institutos de beleza, piscinas públicas, etc. No meio ambiente, a vigilância sanitária procura evitar ou controlar a poluição do ar, do solo, da água, a contaminação por agrotóxicos, o uso do mercúrio nos garimpos, etc. Nos locais de trabalho, a vigilância sanitária preocupa-se em assegurar condições ambientais satisfatórias (iluminação, temperatura, umidade, ventilação, nível sonoro), adequação ergométrica de máquinas, equipamentos e móveis, eliminação de substâncias e produtos que podem provocar doenças ocupacionais. Em relação aos produtos, a vigilância sanitária realiza a fiscalização, a inspeção sanitária e técnica de fabricação. Todos esses grupos de ações têm o suporte de legislação específica, na qual estão inseridas as normas e regulamentos de proteção à saúde. Todas as ações acima descritas podem e devem ser exercidas (ou desencadeadas) durante o atendimento nas unidades de saúde, ambulatoriais e hospitalares. Ações de recuperação - envolve o diagnóstico e o tratamento de doenças, a limitação da invalidez e a reabilitação. Essas ações são exercidas pelos serviços públicos e pelos serviços que integram a rede do SUS como: consultas médicas e odontológicas, vacinação, atendimento de enfermagem, exames diagnósticos e tratamento, inclusiveas internações, em todos os níveis de complexidade. A realização de todas essas ações para a população transparece tanto pela procura aos serviços (demanda), como pelos estudos epidemiológicos e sociais (planejamento da produção de serviços). Por isso, os serviços de saúde de nível primário de assistência devem buscar o adequado desempenho do diagnóstico e do tratamento visto que representam a porta de entrada do sistema de saúde. A reabilitação consiste na recuperação parcial ou total das capacidades no processo de doença e na reintegração do indivíduo ao seu ambiente social e a sua atividade profissional. As ações de recuperação da saúde podem e devem ser planejadas, através de estudos epidemiológicos, definição de cobertura e concentração das ações ambulatoriais e hospitalares, aplicando-se parâmetros de atendimento. No caso da atenção a grupos de risco, a previsão e planejamento destas ações tornam-se imperiosas, e conjugadas às ações de promoção e proteção. ORGANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA HOSPITALAR: Hospitais Locais Hospitais locais de pequeno porte ou de sede de módulo Hospitais microregionais Hospitais regionais – gerais ou especializados Especializado ou de alta complexidade MODELOS DE GESTÃO: pontos fundamentais para a determinação de modelos de gestão: planejamento, processos, resultados, informação (Banco de Dados) e usuários. Serviços Próprios Consórcios Municipais - os consórcios administrativos são acordos firmados entre entidades estatais, autárquicas ou paraestatais, sempre da mesma espécie, para a realização de interesses comuns dos partícipes. A formalização do consórcio se dará num instrumento consorcial contendo o compromisso dos municípios para o estabelecimento dos objetivos, articulados entre os gestores municipais, e a criação da pessoa jurídica administradora do consórcio, explicitando, ainda: duração; sede e foro; obrigação dos consorciados; atribuições e poder do consórcio; admissão e exclusão dos consorciados; sanções por inadimplência; alocação de recursos; prestação de contas; observância das normas do SUS; controle social; submissão as normas de direito público (licitação, seleção pública, etc), entre outros. Convênios / Contratos: Filantrópicos Conveniados Privados Contratados Contratos de Gestão com os Serviços (Res SS nº 158/2000): Públicos Fundações Organizações Sociais Universitários OUVIDORIA do SUS - é um instrumento de garantia dos direitos dos cidadãos enquanto usuários dos serviços de saúde público ou privado do SUS. Objetivos: Atuar na melhoria da qualidade do funcionamento e da organização do serviço prestado. Garantir o direito aos cidadãos usuários do serviço público. Receber reclamações e sugestões sobre mau atendimento, abusos e erros referentes a organização e ao funcionamento dos órgãos públicos, através de carta, telefonema, email, fax e pessoalmente. Investigar os casos procedentes, ouvindo as partes envolvidas e/ou solicitando informações e documentos dos órgãos públicos, procurando soluções. Garantir a transparência e controle social na administração pública. SISTEMAS DE AVALIAÇÃO, CONTROLE, REGULAÇÃO E AUDITORIA Importância: Avaliação do funcionamento do sistema e modelo de gestão Relação com prestadores de serviços Qualidade da assistência e satisfação dos usuários Resultados da atenção e impacto sobre a saúde da população Estabelecimento de fluxos dos procedimentos administrativos: controle prévio à realização de serviços e ordenação dos respectivos pagamentos. Avaliação - Consiste na análise da estrutura, processos e resultados das ações, serviços e sistemas de saúde, com o objetivo de verificar sua adequação aos critérios e parâmetros de eficácia, eficiência, efetividade, estabelecidos para o Sistema de Saúde. Controle - Consiste no monitoramento de processo de execução dos atos sanitários com o objetivo de verificar a conformidade dos padrões estabelecidos e de detectar situações de alarme que requeiram uma ação avaliativa detalhada e profunda. Regulação - Consiste na regulação do sistema, incorporando as ações de disponibilização de vagas nos vários níveis de complexidade da assistência, através de complexos reguladores e o controle da utilização dos serviços de saúde. Regulação médica - seria a gestão do fluxo de oferta de cuidados médicos de forma harmônica, proporcional, regularizada, de acordo com as diretrizes do SUS, consistindo o ato de Regular em: guiar, orientar, ajustar, sujeitando a regras de forma organizada, todas as respostas às situações de necessidades de serviços em um município ou região. Conforme resolução do CFM 1529/98 e Portaria MS n° 824/99, a nível nacional a Regulação consiste em um novo tipo de trabalho médico, cujo conceito abrange duas dimensões: regulação dos casos de urgência e emergência & gestão do sistema de saúde. Portanto, o ato de Regular, fica reconhecido enquanto um “Ato médico” composto por uma fase diagnóstica, concluído por uma decisão e uma escolha terapêutica. Declarar uma urgência é se apossar do direito de realizar procedimentos que muitas vezes seriam impossíveis sem autorização prévia do paciente. Centrais Reguladoras: A regulação da oferta de serviços permite a utilização racional de modo a contemplar os princípios de acesso, acolhimento do usuário e garantir a resolutividade de toda a demanda dentro do Sistema de Saúde. Operacionalização - deve-se ter organizado os processos de trabalho: A complexidade das ações que devem estar sob o controle da central é decisão do gestor municipal, e deve ter como princípios: se a oferta de serviços é menor que a demanda é necessário o controle, a fim de garantir o acesso do cliente de maneira racional; se a oferta de serviços é maior que a necessidade é necessário controle, a fim de não haver excesso de utilização das ações de saúde. Funções das Centrais: orientar o encaminhamento dos pacientes para consulta de especialidades, serviços de apoio diagnóstico e terapêutico e internações hospitalares; controlar o encaminhamento de pacientes para serviços fora da área de abrangência do município conforme a PPI; controlar e disponibilizar os leitos vagos (públicos e conveniados / contratados) para internações de urgência, emergência e eletivas; agendar através de controle próprio, consultas de especialidades e SADT para as unidades requisitantes; elaborar relatórios para acompanhamento gerencial dos gestores; atualizar os dados cadastrais da unidade prestadora e subsidiar o gestor nas alterações de oferta de serviços, quando necessário. Sistema Nacional de Auditoria - SNA - previsto na Lei nº 8.080/90, criado pela Lei nº 8.689/93, regulamentado pelo Decreto nº 1.651/95 e estruturado pelo Decreto nº 3.496/2000. É formado pelos três níveis de gestão que compõe o Sistema Único de Saúde SUS - Federal, Estaduais e Municipais. Instrumento Regulador - as Normas Operacionais Básicas NOB/93 e NOB/96, Portarias nº 545/93 e nº 2.203/96 e o Decreto nº 1.232/94 os quais explicitam e focalizam as práticas, os princípios e as diretrizes do SUS. Auditoria - Consiste no exame sistemático e independente dos fatos obtidos através da observação, medição, ensaio ou outras técnicas apropriadas, de uma atividade, elemento ou sistema, para verificar a adequação e conformidade aos requisitos preconizados pelas leis e normas vigentes e determinar se as ações de saúde e seus resultados estão de acordo com as disposições planejadas. Objetivo: Propiciar ao gestor informações necessárias ao exercício de um controle efetivo sobre a organização ou sistema, contribuir para o planejamento das ações de saúde, aperfeiçoamento do Sistema e para a correção das distorções detectadas. Missão: Avaliar a qualidade da atenção à saúde prestada ao usuário do SUS, em relação à Assistência,Aplicação de Recursos, Gestão e Gerência (Lei nº 8.689/93 e Decreto nº 1.651/95). Valores: Objetividade, Precisão, Transparência, Sigilo, Autonomia, Capacitação Técnica e Ética. Tipos de Auditoria: Auditoria operacional - Consiste na realização de atividades voltadas para controle das ações desenvolvidas pela rede de serviços. Concentra-se nas condições da rede física, nos mecanismos de regulação e no desenvolvimento das ações de saúde e Regulação. Auditoria analítica Baseia-se no desenvolvimento de atividades que têm por objetivo aprofundar as análises de aspectos específicos do sistema de saúde, ou seja, é voltada para a avaliação quantitativa, inferindo, em algumas situações, a qualidade das ações de saúde. Competência da auditoria, em seu âmbito de atuação, verificar: Aplicação dos recursos destinados à saúde e repassados mediante transferências automáticas ou em razão de convênios ou acordos nacionais ou internacionais. Observância dos instrumentos e mecanismos de controle da aplicação dos recursos mencionados no inciso anterior e dos resultados alcançados, bem como a eficiência, eficácia e a efetividade desses instrumentos e mecanismos. Cumprimento das diretrizes e dos objetivos e metas estabelecidas nos planos e programas de saúde. Execução das ações e serviços de saúde pelos órgãos públicos e entidades privadas, integrantes e participantes do SUS. Capacidade gerencial e operacional das estruturas destinadas às ações e serviços de saúde. Organização das equipes técnicas mínimas de auditoria: Regional: responsável e: médicos (um por prestador de médio a grande porte), enfermeira, assistente social e contador. Municipais: um médico e um técnico. AUDITORIAS: Auditoria Médica Hospitalar Concorrente - solicitada pelo Gestor. Originadas pelo Controle. Auditoria de Atendimento - originadas por demandas de usuários - Carta aos Usuários SUS, Disque SUS – Federal, Outras Denúncias. Auditoria de Serviço Ambulatorial e Hospitalar. Auditoria Técnica Sistêmica Auditoria de Gestão Auditoria de Projetos Auditoria Contábil financeira Auditoria de Qualidade Modelo para Providências: 1. Relatório de consistência de prontuário com a AIH 2. Ordem de recolhimento: Termo de anuência do usuário Termo de anuência do prestador 3. Ressarcimento ao usuário: Termo de anuência do usuário Termo de anuência do prestador 4. Penalidades: Legislação própria Termo de anuência do usuário Termo de Advertência não pública Auditoria serviço: Publicação de advertência Publicação de Multa Recursos de penalidades 5. Formulário de Apuração de Denúncias (padrão UNAC) RELATÓRIO DE AUDITORIA Comunicado de auditoria Linguagem simples e clara Identificar as prioridades de relato. Identificar as evidências da análise preliminar e os achados do Trabalho de Campo Identificar a avaliação das questões contábeis financeiras, de assistência e de faturamento ambulatorial e hospitalar. Recomendações e Penalidades (Advertência, Advertência pública e Multa contratual a ser paga ao Gestor). Indicar recolhimentos ao FMS ou FNS ou ressarcimento ao usuário. Conclusão 1-AUDITORIA DE ATENDIMENTO Tipos de Irregularidades: Falta de atendimento e/ou insumos na atenção básica Má qualidade da assistência prestada Falta de acesso à procedimentos de média e alta complexidade Erro de faturamento Cobrança de procedimentos ambulatoriais ou pacientes crônicos segundo sistemática da AIH. Cobrança de procedimentos não constante em “tabela”. Cobrança indevida de atendimento não realizado Cobrança de procedimentos e/ou consultas ambulatoriais Cobrança de insumos ou “extras” não prescritos, durante a internação Cobrança indevida de internação do usuário Cobrança indevida de “doação”do usuário Cobrança indevida do SUS para atendimentos financiados pelo usuário (particular), convênios ou seguros. Má qualidade dos serviços prestados - necessário auditoria de serviço - necessidade ou não de encaminhamento ao CRM e ao CVS. Anexar relatório da VISA Regional, justificativa do Diretor Clínico e Relatório da Comissão de Ética do serviço. Recusa do ressarcimento proposto ou suspeita de crime ou coação ao usuário deverá ser encaminhado ao MP. Deverá sempre ser assegurado o direito de defesa do prestador. Deverá sempre ser assegurado o direito de sigilo do usuário. Deverá sempre ser dado ciência ao usuário das providências tomadas. Denúncias anônimas (que envolvam recursos financeiros) - proceder à auditoria de serviço com amostragem suficiente e necessária para verificar a real existência do problema. Serviços sob gestão municipal a responsabilidade da auditoria de atendimento é do Gestor Municipal. Em situações específicas pode desencadear auditoria de gestão. 2-AUDITORIA DE SERVIÇO HOSPITALAR: O INAMPS ficou incumbido de implantar o SIH-SUS, a partir de 1º de julho de 1990 em âmbito nacional, em toda rede Hospitalar Própria, Federal, Estadual, Municipal, Filantrópica e Privada, regulamentada pela RS / INAMPS 227 / 1992. A portaria MS 16/91 implantou no SIH-SUS a tabela única de Remuneração para Assistência a Saúde a nível hospitalar, as informações e valores passaram a compor a base do SIH-SUS. Objetivos do SIH-SUS: fornecer aos Gestores instrumentos para a adequada administração e controle do Sistema e capacitar os servidores das unidades hospitalares integrantes do Sistema a manusear e preencher corretamente os documentos que a ele se refiram. DCIH - Documento para Cobrança de Internação Hospitalar composto por 7 dígitos. TIPOS DE AIH: AIH 7 – exclusiva para Órgãos Emissores próprios ou autorizados pelo SUS, com numeração própria. AIH 1 – AIH Principal (até 14 lançamentos no campo S.P), documento para identificar o paciente e serviços prestados na internação, habilitando os hospitais a receber pelos serviços prestados. AIH 3 – AIH de continuação (AIH com mais de 14 lançamentos no campo S.P), sendo o Máximo de 84 lançamentos. AIH 5 – Longa Permanência – pacientes nas especialidades de: Psiquiatria, sob Cuidados Prolongados, Acompanhamentos pós-transplante de Rim, Fígado, Coração, Pulmão, Medula Óssea e Córnea. EMISSÃO DA AIH O paciente ou responsável munido do Laudo Médico, dirige-se à Unidade Gestora Local (CONTROLE – UAC), onde o médico responsável pela emissão de AIH (AUTORIZADOR) analisa os dados contidos nesse documento e: Considera as informações insuficientes para uma decisão e solicita dados adicionais; Considera as informações procedentes, aprova a internação e autoriza a emissão da AIH. Autorizada a internação, o Órgão Emissor preenche o campo "Órgão Emissor" da AIH com a identificação do paciente, a partir dos dados constantes do Laudo Médico. ESCOLHA - de posse da AIH o paciente terá direito à escolha do Hospital de sua preferência, dentre os cadastrados pelo SUS e a internação se dará de acordo com a disponibilidade de vaga (REGULAÇÃO/CENTRAL DE LEITOS). Na escolha do Hospital, o paciente ou responsável poderá servir-se de informações do Gestor Local. ACOMODAÇÃO: A emissão de AIH garantirá a internação em enfermarias, com sanitários e banheiros proporcionais ao número de leitos. A opção por acomodações superiores descaracteriza a internação pelo SUS. A AIH garante a gratuidade total da assistência prestada, sendo vedada a profissionais e/ou às Unidades Assistenciais, públicas ou privadas, contratadas ou conveniadas, a cobrança ao paciente ou a seus familiares, de complementaridade, a qualquer título. Somente em casos de Urgência/Emergência e não havendo leitos disponíveis nas enfermarias, poderá a Unidade Assistencial procedera internação do paciente em acomodação especial até que ocorra vaga de enfermaria, sem cobrança adicional a qualquer título. EXTRATO DA CONTA HOSPITALAR: Esta Conta hospitalar foi paga com recursos públicos provenientes de seus impostos e suas contribuições sociais. Número da AIH: ......................................................................... N° do Prontuário:....................................................................... Data de Nascimento:.................................................................. Período de lnternação................................................................ Caráter da lnternação................................................................. Clínica......................................................................................... Procedimento Realizado............................................................ CPF Médico Responsável......................................................... Motivo de Saída:........................................................................ Data Emissão Documento:........................................................ DESPESAS HOSPITALARES: Valor referente aos serviços hospitalares:................................. Valor referente aos serviços profissionais................................. Valor referente ao SADT............................................................ Valor total desta internação....................................................... ________________________________________________ MÉDICO O Hospital deverá confeccionar extrato de conta hospitalar, onde constem os itens acima especificados. A emissão é obrigatória e o seu modelo padronizado poderá ser obtido através de Programa SISAIH01 disponível na BBS/MS. SISTEMA CONTROLE DE INTERNAÇÃO OBJETIVOS: Mudança Da Lógica De Distribuição De AIH Controle Prévio Das Internações Recadastramento E Classificação Das Unidades Implantação Da Central De Leitos FLUXO DO SISTEMA ESPECIALIDADES - preencher com 01 dígito o código da especialidade do DCIH, conforme tabela abaixo: l – CIRURGIA GERAL 2 - OBSTETRÍCIA 3 - CLÍNICA MÉDICA 4 – PACIENTES SOB CUIDADOS PROLONGADOS 5 - PSIQUIATRIA 6 - TISIOLOGIA 7 - PEDIATRIA 8 - REABILITAÇÃO 9 - PSIQUIATRIA EM HOSPITAL DIA CARÁTER DE INTERNAÇÃO Eletivo ( 1 ) - AIH é emitida antes da internação pelo Órgão Emissor Local e terá validade de 15 (quinze) dias a contar da data da emissão. Exceção: A AIH com diagnóstico de Parto, emitida para gestantes, tem validade até a data do parto. Hospitais de Referência em Urgência e Emergência o caráter de internação é preenchido com 2 dígitos, no intuito de não perder as informações relativas a causas externas. Urgência/Emergência em Hospital de Referência ( 2.0 ) - AIH é solicitada pelo Hospital até 48 (quarenta e oito) horas úteis após a internação. Quadro compatível com acidente no local de trabalho ou a serviço da empresa em Hospital de Referência em Urgência/Emergência (2.6) Quadro compatível com acidente no trajeto entre a residência e o trabalho em Hospital de Referência Urgência/Emergência (2.7) Quadro compatível com outros tipos de acidente de trânsito não considerados como acidentes no trajeto de trabalho em Hospital de Referência Urgência/Emergência (2.8) Quadro compatível com outros tipos de lesões e envenenamentos causados por agentes físicos ou químicos não considerados como acidentes de trajeto de trabalho em Hospital de Referência Urgência/Emergência (2.9) Câmara Nacional de Compensação para Procedimento Hospitalar de Alta Complexidade ( 4 ) – AIH emitida para atendimento de paciente procedente de outro Estado. Urgência/Emergência ( 5 ) - AIH é solicitada pelo Hospital até 48 (quarenta e oito) horas úteis após a internação. Causas Externas ( 6 ): Quando compatível com acidente no local de trabalho ou a serviço da empresa ( 6 ). Quando compatível com acidente no trajeto entre a residência e trabalho ( 7 ). Quando compatível com outros tipos de acidente de trânsito não considerados como acidentes no trajeto de trabalho ( 8 ). Quando compatível com outros tipos de lesões e envenenamentos causados por agentes físicos ou químicos não considerados como acidentes de trajeto de trabalho( 9). TIPO – tipo de vínculo conforme tabela: 1 – OPM – 2- Hemoterapia 3- SADT própria do Hospital 4 – Profissional com vínculo Empregatício 5 – Cooperativa de Médicos 6 – Atendimento ao RN na sala de parto (Pessoa Física) 7 – Profissional autônomo 8 – SADT sem vínculo com o Hospital 13 – SADT (próprio) Transplante 14 – Profissional (sem vínculo) Transplante 15 – SADT transplante (Terceiros) 16 - Atendimento ao RN na sala de parto (Pessoa Jurídica) 17 – Profissional (com vínculo) Transplante 18 – Diária de UTI Especializada 19 – Medicamentos para Intercorrências Pós Transplante 20 – Diária para acompanhante 21 - Analgesia para realização de Parto (Pessoa Física) 22 - Analgesia para realização de Parto (Pessoa Jurídica) 23 – Pediatria 1ª Consulta (Pessoa Física) 24 - Pediatria 1ª Consulta (Pessoa Jurídica) 25 – Incentivo ao Parto – Componente I 26 – Nutrição Enteral 28 – Anestesia em Queimados (profissional com vínculo) 29 - Anestesia em Queimados (profissional sem vínculo) 31 – Intercorrência do paciente médio e grande queimado TIPO DE ATO – código do ato profissional conforme tabela: 01 – Cirurgião ou Obstetra 02 – Primeiro Auxiliar Cirúrgico 03 – Segundo Auxiliar Cirúrgico 04 – Terceiro Auxiliar Cirúrgico 05 – Demais Auxiliares Cirúrgicos 06 – Anestesista 07 – Consulta Clínica 08 – Anatomia Patológica 09 – Assistência Ventilatória 10 – Cardioversão 11 – Fisioterapia 12 – Hemoterapia 13 – Inaloterapia 14 – Medicina Nuclear 15 – Patologia Clínica 16 – Radiologia 17 – Radioterapia 18 – Traçados Diagnósticos 19 – OPM 20 – Atendimento ao RN na sala de Parto 21 – Diária de UTI Especializada 22 – Taxa de sala de Transplante 27 – Neurocirurgia 30 – SADT Transplante 31 – Cirurgião Transplante 32 – SADT Pós Transplante 33 – Medicamentos para Intercorrências pós Transplante 34 – Diária de Acompanhante 35 – Analgesia para realização de Parto 36 – Pediatria 1ª Consulta 37 – Incentivo ao parto – Componente I 38 – Nutrição Enteral 39 – Anestesia para Paciente Queimado 40 – Retirada de órgãos Interestadual 41 – Intercorrência Paciente Queimado 42 - Retirada de órgãos Intermunicipal MOTIVO DE SAIDA – Cobrança – código conforme tabela: SE ALTA: 1.1 - Curado 1.2 - Melhorado 1.3 - Inalterado 1.4 - A Pedido 1.5 - Internado Para Diagnóstico 1.6 - Administrativa 1.7 - Por Indisciplina 1.8 – Evasão 1.9 - Para Complementação De Tratamento Ambulatorial SE PERMANÊNCIA: 2.L - Por Características Próprias Da Doença 2.2 - Por Intercorrência Do Procedimento 2.3 - Por Motivo Social 2.4 - Por Doença Crônica 2.5 - Por Impossibilidade De Vivência Sóclo-Familiar 2.6 – Para Outra Internação ( Outro Diagnóstico) SE TRANSFERÊNCIA: 3.l - Tisiologia 3.2 - Psiquiatria 3.3 - Clínlca Médica 3.4 - Cirurgia 3.5 - Obstetrícia 3.6 - Berçário 3.7 - Pediatria 3.8 - Isolamento 3.9 - Outros SE ÓBlTO COM NECRÓPSIA 4.1 - Ocorrido dentro das 1as. 48 horas, quando o paciente for internado em estado pré-agônico ou agônico. 4.2 - Ocorrido dentro das 1as. 48 horas, quando o paciente não for internado em estado pré-agônico ou agônico. 4.3 - Ocorrido a partir de 48 horas após a internação. 4.4 – Óbito da parturiente com permanência do Recém Nascido SE ÓBlTO SEM NECRÓPSIA 5.1 - Ocorrido dentro das 1as. 48 horas, quando o paciente for internado em estado pré-agônico ou agônico. 5.2 - Ocorridodentro das 1as. 48 horas, quando o paciente não for internado em estado pré-agônico ou agônico. 5.3 - Ocorrido a partir de 48 horas após a internação. 5.4 – Óbito da parturiente com permanência do Recém Nascido SE ALTA POR REOPERAÇÃO 6.1 – Em politraumatizado com menos de 24 horas da primeira cirurgia 6.2 – Em politraumatizado 24 a 48 horas após a primeira cirurgia 6.3 – Em politraumatizado 48 a 72 horas após a primeira cirurgia 6.4 – Em politraumatizado acima de 72 horas após a primeira cirurgia 6.5 – Em cirurgia de emergência com menos de 24 da primeira cirurgia 6.6 – Em cirurgia de emergência 24 a 48 horas após a primeira cirurgia. 6.7 - Em cirurgia de emergência 48 a 72 horas após a primeira cirurgia. 6.8 - Em cirurgia de emergência acima de 72 horas após a primeira cirurgia. 6.9 – Em parturiente com permanência do Recém Nascido. SE ALTA DA PACIENTE PUÉRPERA 7.1 – Alta da paciente com permanência do RN Campos 056 a 060 só preenchidos em caso de parto - Uso específico para Recém Nato:NASCIDOS VIVOS, NASCIDOS MORTOS, SAÍDA/ALTA, SAÍDA/TRANSFERÊNCIA e SAÍDA/ÓBlTO. CAMPO PROCEDIMENTOS ESPECIAIS - pode ser efetuado até 5 lançamentos. Data da Autorização deve ser preenchida e o CPF do Auditor lançado no campo da AIH utilizado para Procedimentos Especiais como: Mudança de Procedimento Politraumatizado Cirurgia Múltipla Tratamento da AIDS Procedimentos Especiais, Componentes e Diárias Especiais - (Anexo II da Tabela SIH-SUS) - Os códigos de identificação desses procedimentos são compostos de 8 dígitos – XX.YYY.ZZ.D. O segmento (ZZ) quando o procedimento for iniciado por 92 e 99 indica o número de vezes que o procedimento foi realizado durante a internação, respeitando-se o limite máximo de utilização para cada procedimento. Esta codificação não poderá ser utilizada em Diária de UTI TIPO I e Diária de Acompanhante. A AIH será rejeitada se usar essa codificação em: Psiquiatria, Psiquiatria Hospital-Dia, Cuidados Prolongados, Transplantes e Retransplantes, AIDS Hospital-Dia, Implante Dentário Ósteointegrado, Tratamento Ortodôntico em Lesões Lábio-Palatais, Implante Ósteointegrado Oral e Cirurgia do Ouvido IV, Hospital-Dia, Hospital-Dia Geriátrico e Internação Domiciliar. Cirurgia Múltipla de Lesões Lábio-Palatais Busca Ativa de Transplante de Órgãos Procedimentos Seqüenciais em Neurocirurgia. Mudança de Procedimento O procedimento poderá ser alterado, nas seguintes situações: Clínica médica para clínica médica Clínica médica para cirurgia Cirurgia para clínica médica Cirurgia para cirurgia Obstetrícia para Cirurgia e vice-versa Por determinação do Supervisor/Auditor se, ao analisar o prontuário com a AIH durante a supervisão analítica, os critérios técnicos relativos a prescrição, terapia e relatórios não forem satisfatórios. Casos em que 2ª cirurgia, de maior porte, se torne necessária durante o ato operatório, no mesmo ato anestésico. O código do procedimento de maior porte deverá ser lançado na primeira linha do Campo Procedimentos Especiais. Ao procedimento de menor porte caberá apenas a cobrança dos pontos referentes aos atos profissionais. No Quadro Serviços Profissionais deverão ser lançados todos os códigos dos procedimentos realizados (principal e secundários). No campo Procedimento Realizado será lançado o código do procedimento constante na 1ª linha do campo Procedimentos Especiais. O médico assistente justifica o novo procedimento, através de laudo dirigido ao Diretor Clínico, para fins de autorização do Gestor do SUS. A mudança de procedimento deverá ser comunicada ao Diretor Clínico até o 1° dia útil subseqüente à solicitação do novo procedimento. O novo procedimento deverá ser registrado no prontuário para efeito de registro na AIH, durante o período da internação. Após alta ou óbito do paciente a mudança de procedimento somente poderá ser feita se o diagnóstico puder ser comprovado por exames complementares. OBS - No Campo Procedimentos Especiais, o procedimento tem precedência sobre o ato, mesmo que este seja de maior valor e tenham sido autorizados ou realizados anteriormente. Os procedimentos que na Tabela de Procedimentos do SIH/SUS constarem com "Serviços Hospitalares, Serviços Profissionais e SADT" zerados (00), não podem ser lançados no Campo Procedimentos Especiais. A cobrança dos atos médicos deverá ser lançada no Campo Serviços Profissionais. 1.2-Politraumatizado - código 39.000.00.1 – lançado tanto no campo Procedimento Solicitado quanto no Procedimento Realizado. No campo Procedimentos Especiais devem ser lançados, em ordem decrescente de complexidade e valores, os procedimentos realizados. Cirurgia Ortopédica/Traumatológica: permite lançamento de apenas 01 procedimento por segmento (Bacia, Coluna e Membros) no campo Procedimentos Especiais. Em havendo outros procedimentos/atos deverá ser feito o lançamento no campo serviços profissionais (SP). Quando for necessária a intervenção concomitante nos membros superiores e/ou inferiores deve ser cobrado o procedimento de maior valor em cada membro (Direito e Esquerdo), no campo Procedimentos Especiais. Os únicos procedimentos clínicos aceitos para cobrança em AIH de Politraumatizado são: Traumatismo Cranioencefálico e Concussão Cerebral. Cirurgia - somente será admitida a cobrança de um procedimento por especialidade cirúrgica, exceto em ortopedia. Os procedimentos cirúrgicos realizados em pacientes politraumatizados devem ser agrupados conforme os códigos de cirurgia e odontologia, conforme relação abaixo: 31 - cirurgia urológica 32 - cirurgia cardiovascular e linfática 33 - cirurgia gastroenterológica e órgãos anexos 34 - cirurgia ginecológica 35 - cirurgia obstétrica 36 - cirurgia oftalmológica 37 - cirurgia otorrinolaringológica 38 - cirurgia plástica 39 - cirurgia ortopédica e traumatológica 40 - neurocirurgia 41 - cirurgia endocrinológica 42 - cirurgia do tórax 44 - cirurgia odontológica Observação: Na ocorrência de outros procedimentos, que não sejam passíveis de autorização como tal, apenas os serviços profissionais poderão ser cobrados no Campo Serviços Profissionais. Os componentes Serviços Hospitalares serão remunerados em percentual decrescente de valores, na ordem que forem lançados no Campo Procedimentos Especiais, conforme tabela abaixo: 1° procedimento 100% 2° procedimento 100% 3° procedimento 75% 4° procedimento 75% 5° procedimento 50% Observação: 1 - Os componentes Serviços Profissionais (S.P) e Serviços Auxiliares de Diagnóstico e Terapia (SADT) recebem remuneração de 100% de valores em todos os Procedimentos Médicos lançados no Campo Procedimentos Especiais. 2 - Deverá ser emitida nova AIH, quando realizados mais de 5 procedimentos no campo Procedimentos Especiais. 1.3 Cirurgia Múltipla Considera-se cirurgia múltipla - código 31.000.00-2 - procedimento realizado por equipes distintas ou pela mesma equipe, em incisões e regiões anatômicas diferentes, no mesmo ato anestésico, para solucionar patologias distintas. No campo Procedimentos Especiais deverão ser lançados, em ordem decrescente de complexidade e valores, os procedimentos realizados. Exemplos de como devem ser cobrados os procedimentos realizados em cirurgia múltipla: 1° EXEMPLO: Colecistectomia mais Herniorrafia Inguinal. AIH é emitida com o procedimento 31.000.00.2 e os dois procedimentos deverão ser cobrados no Campo Procedimentos Especiais, devidamente solicitados e autorizados no Laudo de Solicitação de AIH. Os componentes Serviços Hospitalares serão remunerados em percentual decrescente de valores, na ordem que forem lançados no Campo Procedimentos Especiais, conforme tabela abaixo: 1° procedimento 100% 2° procedimento 75% 3° procedimento 75% 4° procedimento 60% 5° procedimento 50% Observação: Os componentes Serviços Profissionais (S.P) e Serviços Auxiliares de Diagnóstico e Terapia (SADT) recebem remuneração de 100% de valoresem todos os lançamentos. Nos casos em que não existe código específico na Tabela de Procedimentos do SIH/SUS, exemplo: Mastectomia bilateral, os atos médicos poderão ser cobrados no Campo Serviços Profissionais, lançando o código constante da tabela duas vezes - 42.004.07.1. Não haverá a agregação de valores ao procedimento realizado. Os pontos lançados entrarão no rateio do corpo clínico. A PT.MPAS/SSM Nº 116, DE 13 de dezembro de 1979, conceitua Laparotomia Exploradora como uma cirurgia em que, após incisão ampla e exploração abdominal completa, não foi possível estabelecer um diagnóstico preciso. E esse conceito até hoje não foi modificado. 1.4 Tratamento da AIDS - código 70.000.00.0 - no campo Procedimentos Especiais deverão ser lançados em ordem decrescente de complexidade e valores, até 04 procedimentos médicos realizados, constantes na Tabela para tratamento da AIDS, cujos grupos são: Códigos Grupos de Procedimentos 70.100.01.2 - Afecções do Sistema Nervoso – AIDS 70.100.02.0 - Afecções do Sistema Respiratório – AIDS 70.100.03.9 - Afecções Disseminadas – AIDS 70.100.04.7 - Afecções do Aparelho Digestivo – AIDS Os componentes serviços hospitalares serão remunerados em percentual decrescente de valores, conforme tabela abaixo: 1° procedimento 100% 2° procedimento 100% 3° procedimento 75% 4° procedimento 75% Observação: Os componentes Serviços Profissionais (S.P) e Serviços Auxiliares de Diagnóstico e Terapia (SADT) recebem remuneração de 100% de valores em todos os lançamentos. A cobrança da AIH deverá ser apresentada nas especialidades Clínica Médica ou Pediatria. 1.5 - Procedimentos Especiais, Componentes Especiais E Diárias. A) DIÁRIAS DE UTI / CUIDADOS INTERMEDIÁRIOS NEONATAL: As Unidades de Tratamento Intensivo, de acordo com a incorporação de tecnologia, especialização de recursos humanos e adequação da área física são classificados como: TIPO I, TIPO II E TIPO III UTI TIPO I - As diárias de UTI apresentam 2 valores: um para os 03 primeiros dias e outro para os dias subseqüentes. O laudo médico solicitando internação em UTI é autorizado pelo Diretor Geral ou Diretor Clínico ou Órgão Gestor, a critério deste, e permitirá até 03 dias de permanência. Para cobrança de mais de 03 diárias será necessária justificativa do Médico Assistente no verso do laudo médico para autorização do Diretor Geral ou Diretor Clínico ou do Gestor do SUS, a critério deste. UTI TIPOS II E III - ESPECIALIZADAS Obs.: Em caso de UTI Neo-Natal: NO CAMPO DATA DO ATO: preencher com 6 (seis) dígitos: 1 º Dígito à esquerda – em uma das condições abaixo: SE alta da UTI = 1 SE óbito na UTI = 2 SE transferência para outra UTI = 3 Os quadro dígitos seguintes: PESO AO NASCER Sexto dígito: Número de meses da gestação. Exemplo: Recém-Nato com alta da UTI, peso de 2.850 gramas e nove meses de gestação. 1 2850 9 O limite máximo para cobrança de UTI é de 59 diárias e no valor das diárias de UTI estão incluídas as utilizações de toda a aparelhagem próprias da UTI, equipes técnicas e exames sob monitoração. A diária do dia da alta só será paga em caso de óbito, transferência e nos procedimentos dos grupos: Código Especificação 76.100.09.0 - Insuficiência Respiratória 77.100.06.9 - Emergência Hipertensiva 77.100.05.0 - Transtornos Cardíacos do Rítmo de Condução 77.100.08.5 - Angina Instável 81.100.08.6 - Epilepsia 82.100.03.9 - Diabetes 89.100.01.8 - Intoxicações Exógenas e Envenenamentos 90.100.01.8 - Acidentes por Agentes Químicos, Físicos, Mecânicos e Biológicos As diárias de UTI não são computadas para fins de contagem de permanência a maior. E também não serão permitidos a cobrança de diárias de UTI em Pequeno Queimado, Epilepsia I e II, Transplante e Retransplante de Rim, Fígado, Coração e Pulmão e também no Transplante de Medula Óssea, Psiquiatria, Psiquiatria Hospital-Dia, Pacientes sob Cuidados Prolongados, Retransplantes, Implante Dentário Osteointegrado, Tratamento Ortodôntico em Lesões Lábio-Palatais, Implante Ósteointegrado Extra Oral e Cirurgia do Ouvido IV. UNIDADE DE CUIDADOS INTERMEDIÁRIOS NEONATAL - É A Unidade destinada ao atendimento do Recém Nascido nas seguintes situações: Após alta da UTI e necessite de observação nas primeiras 24 horas Com desconforto respiratório leve que não necessite de assistência ventilatória mecânica Necessite de venóclise para infusão de glicose, eletrólitos, antibióticos e alimentação perenteral em transição. Fototerapia com níveis de bilirrubinas próximos aos níveis de exsanguineotransfusão Necessite realizar exsanguineotransfusão Com peso superior a 1500g e inferior a 2000g que necessite de observação nas primeiras 72 horas. Submetido a cirurgia de médio porte, estável. As diárias de Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal são lançadas no campo serviços profissionais da AIH da seguinte forma: NO CAMPO DATA DO ATO: preencher com 6 (seis) dígitos: 1 º Dígito à esquerda – em uma das condições abaixo: 4 – se alta da Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal 5 – se óbito na Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal 6 – se transferência para UTI Os quadro dígitos seguintes: PESO AO NASCER Sexto dígito: Número de meses da gestação. Exemplo: Recém-Nato com óbito na Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal, peso de 1.850 gramas e nove meses de gestação. 5 1850 9 O limite de diárias de cuidados intermediários neonatal é de 59 por AIH. A AIH será rejeitada se o número de diárias ultrapassar 100% da taxa de ocupação da Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal. B) QUIMIOTERAPIA / RADIOTERAPIA A quimioterapia deverá ser realizada em regime ambulatorial. Quando não houver possibilidade de sua realização, a internação será autorizada, após justificativa técnica do médico assistente. Esses procedimentos somente poderão ser autorizados pelo gestor, ou a critério deste, para serem realizados em hospitais cadastrados para alta complexidade em câncer – SIPAC-Câncer. Durante a internação do paciente para tratamento oncológico, será mantido o pagamento da quimioterapia por meio de APAC com exceção do grupo 79.100.16.3 – Tratamento Quimioterápico de Tumores Malígnos onde os valores da quimioterapia estão incluídos nos serviços hospitalares. Os procedimentos 85.300.82.9 e 85.500.83.6 - Internação para quimioterapia externa poderão ser utilizados por hospitais credenciados ou não para alta complexidade. A validade da AIH para internação deste procedimento será de 30 dias/mês. O quantitativo de diárias utilizadas no mês deverá ser lançado na primeira linha do campo Serviços Profissionais, para fins de pagamento. Os procedimentos 85.300.83.7 e 85.500.87.9 - Intercorrências Clínicas de Pacientes Oncológicos, poderão ser utilizados por hospitais credenciados ou não para alta complexidade, devendo ser lançado como CID principal a neoplasia e como CID secundário o da patologia que gerou a internação. C) EXOSANGÜINEOTRANSFUSÃO: Poderá ser realizada em casos de icterícia neonatal ou sepsis em pediatria, após autorização do Diretor Clínico ou Gestor, a critério deste, e será cobrada no Campo Procedimentos Especiais da AIH, com código específico correspondente ao número de atos realizados, no máximo de cinco, como: Para 01 ato 99.060.01.9 Para 02 atos 99.060.02.7 Para 03 atos 99.060.03.5 Para 04 atos 99.060.04.3 Para 05 atos 99.060.05.1 O valor pago para exosangüineotransfusão é correspondente aos atos profissionais do procedimento. Os valores dos módulos pré transfusional e transfusional devem ser lançados no Campo Serviços Profissionais. O pagamento da Exosanguineotransfusão é efetuado diretamente ao hospital, portanto não cabe cobrança para pessoa física no campo Serviços Profissionais. D) ASSISTÊNCIA AO RECÉM-NATO: Se após a alta da mãe houver necessidade de assistência hospitalar ao RN com icterícia fisiológica, potencialmenteinfectado ou filho de mãe diabética, deverá ser solicitada a diária de RN e lançada na AIH da mãe. Somente será concedida a diária de RN 48 horas após o nascimento. É obrigatório lançar na AIH o diagnóstico secundário, códigos (CID) que devem ser usados: CID Doenças P59.9 - RN com Icterícia Fisiológica P39.9 - RN Potencialmente Infectado P70.1 - RN de Mãe Diabética A data da alta a ser lançada na AIH será a da alta do RN. Em casos de necessidade de internação em UTI, Cirurgia Imediata e/ou outras patologias, que não as citadas anteriormente que necessitem de assistência hospitalar, a Unidade solicitará AIH para o RN, a partir da data em que houver a indicação. Em caso de alta da mãe e necessidade de continuidade de internação do recém nascido deverá ser aberta AIH, devendo constar o número da AIH da mãe no campo AIH anterior e no campo AIH posterior da AIH da mãe o número da AIH do recém nascido. O primeiro atendimento do pediatra no berçário deverá ser cobrado no código 95.004.01-7, não entra no rateio de pontos, sendo permitido até duas consultas por AIH (parto gemelar). Este procedimento é exclusivo para os médicos especialistas em pediatria/neonatologia. E).CIRURGIA MÚLTIPLA EM PACIENTES COM LESÕES LÁBIO-PALATAIS - código 33.000.00.0. - cobrança permitida somente por hospitais previamente autorizados. Este procedimento será solicitado com a finalidade de complementar a correção da lesão. Para a caracterização do procedimento como cirurgia múltipla em pacientes com lesões lábio palatais deverá ser lançado no Campo Procedimentos Especiais, pelo menos, um dos procedimentos do Grupo abaixo relacionados: 33.101.05.1 - Cirurgia da boca e face V 33.101.06.0 – Cirurgia da Boca e Face VI 33.101.07.8 – Cirurgia da Boca e face VII 37.101.04.8 – Cirurgia do Ouvido IV 37.102.04.4 – Cirurgia do Nariz IV O componente Serviço Hospitalar será remunerado em percentuais decrescentes de valores, na ordem em que foram lançados, conforme tabela abaixo: 1 º Procedimento – 100% 2 º Procedimento – 75% 3 º Procedimento – 75% 4 º Procedimento – 60% 5 º Procedimento – 50% Os componentes Serviços Profissionais (S.P) e Serviços Auxiliares de Diagnóstico e Terapia (SADT) recebem remuneração de 100% de valores em todos os lançamentos. F) DIÁRIA DE ACOMPANHANTE: - será permitido apenas um acompanhante. É permitida a presença de acompanhante para maiores de 60 anos e em menores de 18 anos, sem restrições e, em casos especiais, até 21 anos, conforme estabelecido no Estatuto da Criança e do Adolescente e PT/MS/GM 280/99. É permitida Diária de Acompanhante para maiores de 21 anos, nos casos em que o quadro clínico justifique. A diária de acompanhante prevê acomodação adequada e o fornecimento das principais refeições, sendo que a diária com pernoite inclui o fornecimento de 02 refeições, assim como de cama ao acompanhante. Já a diária sem pernoite inclui o fornecimento de uma refeição, assim como de uma poltrona ou cadeira ao acompanhante. O Diretor Geral, Diretor Clínico ou Órgão Gestor, a critério deste, deverá autorizar previamente a diária de acompanhante. G) DIÁLISE PERITONEAL E HEMODIÁLISE - cobrança permitida em casos de Insuficiência Renal Aguda, em pacientes internados por essa situação clínica ou que apresentem como complicação de outra patologia de base. O código CID de Insuficiência Renal, conforme o caso, deverá ser lançado no campo Diagnóstico Principal ou no do Diagnóstico Secundário. Somente será permitida a cobrança de, no máximo, 15 sessões de Diálise Peritoneal ou Hemodiálise por AIH. A realização do procedimento dialítico em Unidade de Terapia Intensiva só poderá ocorrer quando a situação clínica do paciente exigir sua permanência nessa Unidade. Dentro do limite estabelecido no item anterior será permitida a cobrança de uma sessão/dia de Hemodiálise ou Diálise Peritoneal. A cobrança deverá ser efetuada no campo Procedimentos Especiais, necessitando haver autorização do Diretor Clínico ou do Órgão Gestor, a critério deste. H) TOMOGRAFIAS COMPUTADORIZADAS: -de Crânio e Coluna - poderá ser cobrado utilizando-se os códigos 97.013.01.3 (um procedimento) ou 97.013.02.1 (dois procedimentos). Em Hospitais credenciados em Alta Complexidade em Neurocirurgia são limitados em 03 por AIH. -demais exames tomográficos - deverão ser cobrados uma única vez, da seguinte forma: Campo Procedimentos Especiais - Hospitais não credenciados em Alta Complexidade em Neurocirurgia. Campo Serviços Profissionais - Hospitais credenciados em Alta Complexidade em Neurocirurgia Em ambos os casos são necessários a autorização do Diretor Geral, Diretor Clínico ou do órgão Gestor, a critério deste. Os exames, quando realizados em paciente internado deverão ser, obrigatoriamente, cobrados através de AIH. I) RESSONÂNCIA MAGNÉTICA Em Hospitais credenciados em Alta Complexidade em Neurocirurgia é cobrado em Serviços Profissionais: -de Crânio - utilizando-se o código 97.220.00.0, com limite de 03 por AIH. -de Coluna Cervical, Torácia ou Lombo-Sacra - utilizando-se o código 97.222.00.3, com limite de 02 por AIH. Em Hospitais não credenciados em Alta Complexidade em Neurocirurgia é cobrado no campo Procedimentos Especiais: -código 97.019.00-3 – Ressonância Magnética - com limite de 01 (um) por AIH e somente poderá ser realizado nas seguintes patologias/procedimentos: Afecções do Sistema Nervoso – AIDS (70.500.01-0 e 70.300.01-1); Doenças Heredo-generativas (81.500.12-0); Doenças Neuromusculares hereditárias (81.500.13-0); Esclerose (81.500.04-1); epilepsias (81.500.07-6 e 81.300.04-2); Processos Toxi-infecciosos do cérebro e medula (81.500.14-9 e 81.300.14-0); AVC (81.500.10-6). -código 97.020.00-1 - Colangioressonância Magnética - com limite de 01 (um) procedimento por AIH e somente poderá ser realizado na avaliação dos tumores de vias biliares (85.300.83-7 e 85.500.87-9). J) FATORES DE COAGULAÇÃO - autorizados somente nos casos cirúrgicos e/ou traumatismos graves e em hemofílicos A e B. No campo diagnóstico principal deve constar obrigatoriamente o código CID da patologia que determinou a internação ou agudizou o quadro e no campo diagnóstico secundário lançar o código correspondente a Deficiência de Fator VIII ou Fator IX. Em casos de hemofilia, poderão ser utilizados os fatores de coagulação fator VIII e IX ou complexo deste. Após prévia autorização do Diretor Geral ou Diretor Clínico ou do Órgão Gestor, a critério deste, estes medicamentos poderão ser cobrados no Campo Procedimentos Especiais, com exceção do crioprecipitado fator VIII que deverá ser cobrado no campo Serviços Profissionais, conforme Portaria do Ministério da Saúde 105 de 30/07/91. EXEMPLO: Diagnóstico principal - fratura de rádio. Diagnóstico secundário - Deficiência fator VIII. K) NUTRIÇÃO PARENTERAL - Só será admitida em pacientes que estejam em regime de internação. A indicação e a manutenção do paciente com suporte nutricional deverá ser previamente autorizada pelo Diretor Geral, Diretor Clínico do Hospital, ou Órgão Gestor, a critério deste, de acordo com programa elaborado pelo responsável do suporte nutricional. A nutrição parenteral deverá ser cobrada, lançando-se o código correspondente no Campo Procedimentos Especiais, dentro do limite de apenas uma (01) nutrição para cada dia de internação. A renovação deverá ser solicitada a cada três dias. Os códigos de Nutrição Parenteral estão relacionados em tabela própria havendo um código para clínica médica e outro para clínica pediátrica. L).NUTRIÇÃO ENTERAL – somente Serviços habilitados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária e cadastradas pela SAS/MS poderão efetuar cobrança da nutrição enteral. A indicação e a manutenção do suporte enteral será preferencialmente para pacientes distróficos, portadores de disfunções orgânicas, infecções, doenças oncológicas, cirúrgicas, transplantados e RN de baixo peso. A cobrança da nutrição enteral se dará mediante lançamentono campo Serviços Profissionais com código 98.300.01.6 ou 98.500.01.5 (criança ou adulto respectivamente), sendo o limite de 31 diárias. M) CICLOSPORINA – no campo Procedimentos Especiais, o medicamento Ciclosporina injetável e Solução Oral será pago somente nos procedimentos para Transplante Renal, Intercorrência Pós Transplante Rim, Fígado, Pulmão, Coração e Medula Óssea e Transplante de Medula Óssea. Nos demais transplantes de órgãos o valor deste medicamento está incluído no Componente "Serviços Hospitalares", sendo o limite máximo de utilização por AIH: Ciclosporina injetável 10 caixas (cada caixa c/ 10 ampolas de1ml) ou Ciclosporina Solução Oral 05 frascos (cada frasco c/ 100 ml.). N) ESTUDOS HEMODINÂMICOS, ARTERIOGRAFIA E NEURORADIOLOGIA Lançados no Campo Procedimentos Especiais quando um desses exames for necessário por intercorrência da patologia que motivou a internação e deverá ser justificado pelo médico assistente, autorizado pelo Diretor Geral, Diretor Clínico ou pelo Gestor do SUS, a critério deste, não cabendo cobrança no Campo Serviços Profissionais. Em qualquer outra circunstância deverão ser realizados ambulatorialmente. O) PERMANÊNCIA A MAIOR - poderá ser cobrada nos casos em que o período de internação do paciente ultrapassar o dobro da permanência prevista na Tabela. Neste caso o 3º segmento do código (ZZ) de permanência à maior, será o quantitativo de dias que o paciente permaneceu internado além do dobro de dias previstos na Tabela. Os códigos de Permanência a Maior serão utilizados para adultos, crianças, excetuando-se os recém-natos. A cobrança de SADT e Serviços Profissionais deve ser lançada normalmente na AIH. O Diretor Geral, Diretor Clínico ou Órgão Gestor, a critério deste, deverá autorizar, previamente, a Permanência a Maior no Laudo Médico para Procedimentos Especiais. PM = Di – (Pm X 2) - DiUTI PM = Permanência à maior Di = Dias de internação Pm = Permanência média prevista na Tabela de Procedimentos do SIH/SUS DiUTI = Diárias de UTI Não será permitida a cobrança de Permanência a Maior quando o paciente estiver na UTI, Internação em Psiquiatria, Cuidados Prolongados, Diagnóstico e/ou Primeiro Atendimento, Biópsias, Punções, Tratamentos em Hospital Dia, Intercorrências Pós Transplante, Coronarioplastia, Tratamento em Reabilitação, Internação para Tratamentos Radioterápico e/ou Quimioterápico, Epilepsia I e II, Transplante de Medula Óssea, Transplante e Retransplante de Pulmão, Coração e Fígado, Busca Ativa de Doador de Órgão, Acompanhamento Pós-transplante, Hospital-Dia e Internação Domiciliar. Casos de Cirurgia Múltipla, Politraumatizado, Tratamento da AIDS, Neurocirurgia Sequencial e Cirurgia Múltipla em Lesões Lábio Palatais, para fins de cálculo de permanência usa-se, como parâmetro, a permanência do procedimento de maior tempo, lançado no campo Procedimentos Especiais. CAMPO SERVIÇOS PROFISSIONAIS: são lançadas as cobranças como as relacionadas a seguir: Consultas e Atos Médicos Atendimento ao RN em sala de parto Hemoterapia Fisioterapia Radiologia Endoscopia Punções, Tratamento Conservador em fraturas Anestesia Órteses, Próteses e Materiais Especiais Outros SADT Procedimentos Especiais de Alta Complexidade A.CONSULTAS E ATOS MÉDICOS - deverá ser cobrado um ato para cada dia de internação -código 25.001.01.9. Casos em que o paciente necessite de avaliação de outro especialista, cobra-se um ato para cada parecer emitido. Exceção: e nesses casos deverá ser lançado o código do procedimento para a cobrança dos atos médicos realizados os Procedimentos dos grupos: Internação em Psiquiatria 63.100.03.7, 63.100.04.5, 63.100.01.0 e 63.100.02.9 (III ou IV, Hospital Dia e Hospital Geral), 76.100.01.4 - Afecções respiratórias da criança com idade inferior a 1 ano e 74.100.01.7 - Enteroinfecções abaixo de 1 ano, 32.005.02.4 - Cardiologista e 32.004.02.8 – Perfusionista, Internação Domiciliar – 85.100.12.9, Hospital Dia AIDS – 91.140.01.3 e 91.100.08.9 Hospital Dia Geriátrico I, 91.100.09.7 - Hospital Dia Geriátrico II, 91.100.10.0 – Hospital Dia I, 91.100.11.9 - Hospital Dia II, 91.100.12.7 - Hospital Dia III, 91.100.13.5 - Hospital Dia IV, 91.100.14.3 - Hospital Dia V. No caso de Procedimentos Cirúrgicos deve ser lançado o código do procedimento realizado. Os valores pagos aos auxílios cirúrgicos correspondem a 30% do cirurgião para o 1º auxiliar e 20% para os demais auxiliares. Quando a consulta médica for seguida de um ato médico, só será pago o referido procedimento médico. O primeiro atendimento, que inclua ato cirúrgico, implicará somente no pagamento desse ato, nele ficando incluído o valor da consulta ou qualquer outros atos relacionados com a seqüência desse atendimento. B.ATENDIMENTO AO RECÉM-NATO NA SALA DE PARTO - consiste na assistência ao RN pelo neonatologista ou pediatra, desde o período imediatamente anterior ao parto, até que o RN seja entregue aos cuidados da equipe profissional do berçário/alojamento conjunto. Para efetuar a cobrança deste procedimento o hospital/maternidade deverá ter pediatra/neonatologista no seu corpo clínico cobrindo integralmente às 24 horas do dia, com a devida escala de plantão e se adequar à Portaria MS/SAS Nº 096/94, dispondo de: mesa de reanimação, com fonte de calor radiante; fonte de oxigênio puro; máscara facial e bolsa para ressuscitação; aspirador de secreções; medicação apropriada para os casos de insuficiência cardio-respiratória neonatal. A cobrança deverá ser efetuada da seguinte forma: Campo "Ato Profissional" preencher com o código 95.001.01-8 ou 95.002.02-2 Campo "Quantidade de Ato" preencher com 01, quando o parto for único e 02 quando o parto for gemelar. -código 95.001.01-8 – Atendimento ao RN na Sala de Parto é desvinculado dos componentes Serviços Profissionais, não entrando no rateio e pontos do hospital e somente poderá ser cobrado, em AIH onde o procedimento realizado seja um dos procedimentos abaixo, conforme PT GM/MS Nº 572/2000, 35.001.01.1 Parto Normal 35.006.01.3 Parto com Manobras 35.007.01.0 Parto com Eclâmpsia 35.086.01.7 Assistência ao Parto Premonitório e ao Parto Normal sem Distócia em Centro de Parto Normal 35.025.01.8 Parto Normal em Hospital Amigo da Criança 35.009.01.2 Cesariana 35.082.01.0 Cesariana com Laqueadura Tubária em Paciente com Cesarianas Sucessivas Anteriores 35.084.01.4 Cesariana com Laqueadura Tubária em Paciente com Cesarianas Sucessivas Anteriores, em Hospitais Amigos da Criança 35.026.01.4 Cesariana - Exclusivamente para Hospitais Amigos da Criança -código 95.002.02-2 – Atendimento ao RN na Sala de Parto II é desvinculado do componente serviços profissionais, não entrando no rateio e pontos do hospital e somente poderá ser cobrado, em AIH onde o procedimento realizado seja um dos procedimentos : 35.027.01.0 Parto Normal para Gestante de Alto Risco 35.028.01.7 Cesariana para Gestante de Alto Risco C.HEMOTERAPIA - De acordo com a Port MS/GM 1376/93 o sangue só deve ser liberado para transfusão em pacientes, mediante solicitação por escrito ou prescrição do médico requisitante, com aposição da assinatura, nome legível e número do CRM local. Quando da aplicação do sangue/hemocomponente é aconselhável constar no prontuário uma caracterização deste ato, com o número da bolsa, tipo de hemocomponente, quantidade e nome do técnico responsável pela liberação, podendo ser feito por selo, carimbo,etc. De acordo com a Port SAS/MS 163/93 a cobrança de Hemoterapia deverá ser efetuada da seguinte forma: a quantidade de módulos transfusionais não poderá ser superior a quantidade de módulos pré-transfusionais e os módulos coleta/processamento e sorologia são pagos somente pelo SIA/SUS. D.FISIOTERAPIA - os atos profissionais relativos a fisioterapia serão lançados somente no campo Serviços Profissionais da AIH. O tipo de cobrança é 3 (SADT próprio do hospital) ou 8 (SADT sem vínculo com o hospital),o tipo de ato da fisioterapia é 11 e não comporta consulta clínica. E.RADIOLOGIA/ULTRA SONOGRAFIA - os serviços radiológicos/ultra sonográficos serão cobrados como tipo 3 (SADT próprio do hospital) ou 8 (SADT sem vínculo com o hospital) e o Tipo de Ato a ser lançado no campo Serviços Profissionais é 16. O estudo radiológico será efetuado por procedimento de forma completa (quantidade de atos a ser cobrada deverá ser lançada na AIH de acordo com o número de exames realizados e não o número de incidência de cada exame). F.ENDOSCOPIAS - O ato profissional será codificado como cirurgia (1). As endoscopias são atos médicos que não geram AIH, portanto são cobradas em internações de outras patologias de base que se relacionem com o ato realizado, devendo ser lançadas no campo Serviços Profissionais. As endoscopias fazem parte do grupo de procedimentos 45.100.01.2, sendo pagos somente os pontos do ato médico (não havendo valores adicionais). Para endoscopia digestiva, somente será permitido o cadastramento de profissionais possuidores de título de Especialista concedido pela SBED - Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva. G.PUNÇÕES-TRATAMENTO CONSERVADOR DE FRATURAS – PROCEDIMENTOS DIVERSOS - procedimentos dos grupos : -45.100.02.0 -Punções, Biópsias, Esvaziamento, -45.100.04.7 -Procedimentos Diversos e -45.100.03.9 - Tratamento Conservador de Fraturas, não geram AIH e serão cobrados em AIH autorizada para outro procedimento. Os pontos do profissional entram no rateio do corpo clínico. H.ANESTESIA. - os atos anestésicos corresponderão a 30% do valor dos serviços profissionais da AIH, não entrando no rateio de pontos dos serviços profissionais, exceto o procedimento 45.000.05-0 que continua sendo remunerado por pontos (68 pontos). 0s honorários do anestesista se referem exclusivamente aos serviços do profissional. Os valores referentes a oxigênio, medicamentos e utilização de equipamentos, estão incluídos no componente Serviços Hospitalares. Os valores correspondentes aos honorários médicos na anestesia local estão incluídas nos honorários da equipe cirúrgica. Quando for realizado ato anestésico em procedimento onde não é prevista anestesia, a cobrança dos honorários deverá ser lançada no Campo Serviços Profissionais utilizando-se o código 45.000.05.0. Nos procedimentos de Parto Normal, Parto com Manobras, Parto com Eclampsia, Assistência ao Parto Premonitório e ao Parto Normal sem Distócia em Centro de Parto Normal, Parto Normal em Hospital Amigo da Criança , Parto Normal para Gestante de Alto Risco, Cesariana e Cesariana com Laqueadura Tubária em Paciente com Cesarianas Sucessivas Anteriores e Queimados, o pagamento do anestesista será desvinculado mediante o lançamento dos códigos: 95.003.01.0- Analgesia para realização de parto normal, 95.005.01-3 – Analgesia em Cesariana, 95.006.01-0 – Analgesia em Cesariana e Parto Normal em Gestante de Alto Risco, e 99.600.07-2 – Analgesia em Queimados em centros de referências. O lançamento do código 95.003.01.0, 95.005.01-3 e 95.006.01-0 será efetuado no campo serviços profissionais da seguinte forma: Ato – preencher com 95.003.01.3 ou 95.005.01 3 ou 95.006.01-0 Tipo – 21(pessoa física) ou 22 (pessoa jurídica) Tipo de ato – 35 Quantidade de ato – 01 O lançamento do código 99.600.07-2 será efetuado no campo serviços profissionais da seguinte forma: Ato – preencher com 99.600.07-2 Tipo –28 (pessoa jurídica) ou 29 (pessoa física) Tipo de ato –39 Quantidade de atos - 01 até 05, conforme o caso. I.ÓRTESES, PRÓTESES E MATERIAIS ESPECIAIS - O.P.M - Ressalvados os procedimentos de alta complexidade e/ou alto custo, os hospitais do SIH-SUS estão automaticamente cadastrados para o fornecimento de OPM e deverão observar a seguinte rotina no preenchimento da AIH: Campo "Tipo" - 1 (OPM). Campo "Ato Profissional" preencher com o código do produto utilizado. Campo "Tipo do Ato" - 19 (OPM). Campo "Quantidade de Ato" preencher com a quantidade de produtos utilizados. Campo "Nota Fiscal" preencher com os 06 últimos algarismos da nota fiscal ou do Documento de Importação - D.I. Em caso de implantes de produtos radiopacos, é obrigatório o controle radiológico pré e pós operatório, com a identificação do paciente. Deverá ser observado o limite das quantidades estabelecidas para cada produto constante da tabela de OPM e no caso de repetição do procedimento realizado no campo procedimentos especiais da AIH (politraumatizado, cirurgia múltipla e procedimentos seqüenciais em neurocirurgia), o sistema irá aceitar até o dobro da quantidade máxima permitida para cada produto. A cobrança de produto cuja quantidade é expressa em cm2, deverá ser efetuada em até 99 cm2 e repetida quantas vezes forem necessárias até completar o montante utilizado. Os produtos constantes da ROPM só deverão ser usados quando comprovada tecnicamente, sua efetiva necessidade. Os hospitais deverão observar as condições em que poderão utilizar os produtos constantes da ROPM classificadas como: Uso do produto restrito aos serviços autorizados: (1) Uso do Produto sob condições especiais: (2) Produto não sujeito a crítica de compatibilidade: (3) INFORMAÇÕES ADICIONAIS A.PSIQUIATRIA a)TRATAMENTO EM HOSPITAL PSIQUIÁTRICO - O pagamento dos procedimentos de psiquiatria, na AIH Tipo 7 será de no máximo 45 dias, desde que o 45º dia seja o último dia do mês. Havendo necessidade de prorrogação das internações após vencidas as 45 diárias será utilizada a AIH Tipo 5 – Longa Permanência, que levará o mesmo número da AIH Tipo 7. A abertura da AIH –5 será sempre no primeiro dia do mês, permitindo a cobrança de até 31 diárias, e não tem mais validade máxima, devendo ser emitidas quantas AIH-5 forem necessárias, até a alta, óbito ou transferência do paciente, não sendo permitido a emissão de AIH-7, para continuidade de tratamento. Somente poderá ser emitida nova AIH-7 nos casos em que o paciente tenha alta hospitalar e a reinternação de longa permanência seja, no mínimo, 15 dias após internação anterior, exceto para o caso de tratamento cirúrgico. A autorização para emissão de AIH-5 deverá ser solicitada pelo Diretor Clínico, mediante laudo médico, a cada 30 dias, que encaminhará ao Órgão Gestor, para avaliação por especialista na área, que autorizará ou não a continuação da internação. A data de inicio da internação constante da AIH-5 deverá ser a da AIH-7. A data de saída deverá ser o último dia de cada mês, quando o paciente permanecer internado, ou a data da saída por alta, óbito ou transferência. Na eventual necessidade de tratamento cirúrgico, será permitida solicitação de nova AIH na especialidade respectiva, não sendo permitida AIH simultânea. No valor estipulado para atendimento psiquiátrico está previsto atendimento de intercorrências clínicas, não cabendo cobranças adicionais nos campos procedimentos especiais, serviços profissionais ou mudança de procedimento. O pagamento dos Serviços Auxiliares de Diagnóstico e Terapia das internações de longa permanência estão desvinculados dos Serviços Hospitalares – SH. Na AIH de psiquiatria somente poderá ser preenchida a primeira linha do campo Serviços Profissionais com o código do Procedimento Psiquiátrico realizado. O preenchimento de mais de uma linha terá como conseqüência a rejeição da AIH, exceto para cobrança de SADT. Os hospitais especializados em psiquiatria estão classificados em sete níveis: Nível - I – com apresentação de até 80 AIH/mês, Nível – II – com apresentação de 81 a 120 AIH/mês, Nível – III – com apresentação de 121 a 160 AIH/mês, Nível – IV – com apresentação de 161 a 200 AIH/mês, Nível – V – com apresentação de 201 a 240 AIH/mês, Nível - VI – com apresentação de 241 a 400 AIH/mês, Nível – VII – com apresentação acima de 400 AIH/mês. OBSERVAÇÃO: O QUANTITATIVO DE AIH/MÊS, CORRESPONDE A AIH INICIAL E AIH DE CONTINUAÇÃO. O laudo médico para solicitação de AIH e o formulário de AIH pré-impresso, correspondentesaos procedimentos realizados, deverão ser preenchidos com o código do grupo – 63-100-04-5 – Internação em Psiquiatria IV, uma vez que na entrada de dados no programa SISAIH-01 será lançado o código do procedimento relativo ao número de AIH apresentadas na competência. b)TRATAMENTO EM PSIQUIATRIA HOSPITAL – DIA - Os cuidados em hospital-dia na assistência à saúde mental devem abranger um conjunto diversificado de atividades desenvolvidas em até 05 dias da semana (2ª a 6ª feira) com uma carga horária de 08 horas diárias para cada paciente. Os procedimentos realizados no hospital-dia serão remunerados por AIH-7 para um máximo de 30 pacientes dia. Serão pagas até 05 diárias, uma para cada dia útil da semana, no máximo 45 dias corridos, não cabendo emissão de AIH-5. Se houver necessidade de continuação do tratamento o hospital deverá solicitar ao gestor a emissão de nova AIH-7. Deverão ser lançados, na 1ª linha do Campo Serviços Profissionais da AIH, o código do procedimento realizado e o quantitativo de diárias utilizadas no período do tratamento. O código do procedimento é 63.001.20-9 e da especialidade de Hospital-Dia é 9. c)TRATAMENTO EM PSIQUIATRIA HOSPITAL GERAL O número de leitos psiquiátricos em hospital geral não deverá ultrapassar 10% da capacidade instalada do hospital, até um máximo de 30 leitos. Os procedimentos psiquiátricos realizados em hospital geral serão remunerados por AIH-7 para um máximo de 45 diárias, não cabendo emissão de AIH-5. Se não houver condição de alta o paciente deverá ser transferido para hospital especializado em tratamento psiquiátrico. O código do procedimento é 63.001.10-1 e da especialidade é 5. B.QUEIMADOS - Especialidade 1 – Cirurgia Adotar a seguinte classificação de grau de extensão e gravidade de queimaduras: Pequeno Queimado: Considera-se pequeno queimado o paciente com queimaduras de 1º e 2º graus com até10% da área corporal atingida. Médio Queimado: Considera-se como médio queimado o paciente com: •queimaduras de 1º e 2º graus, com área corporal atingida entre 10% e 25%, ou •queimaduras de 3º grau com até 10% da área corporal atingida, ou •queimadura de mão e/ou pé Grande Queimado: Considera-se como grande queimado o paciente com: •queimaduras de 1º e 2º graus, com área corporal atingida maior do que 26%, ou •queimaduras de 3º grau com mais de 10% da área corporal atingida, ou •queimadura de períneo Observação: será igualmente considerado grande queimado o paciente que for vítima de queimadura de qualquer extensão que tenha associada à esta queimadura uma ou mais das seguintes situações: lesão inalatória, politrauma, trauma craniano, trauma elétrico, choque insuficiência renal, insuficiência cardíaca, insuficiência hepática, distúrbios de hemostasia, embolia pulmonar, infarto agudo do miocárdio, quadros infecciosos graves decorrentes ou não da queimadura, síndrome compartimental e doenças consuptivas. O limite de cobrança mensal dos Primeiros Atendimentos em Queimados é de 01 por AIH e no valor do procedimento estão incluídos os curativos, debridamentos e anestesista. Procedimentos Especiais: que poderá ser lançado no Campo Serviços Profissionais da AIH: em Centros de Referência em Assistência à Queimados – Alta Complexidade e Centros Intermediários de Assistência à Queimados: 99.600.07.2 – Anestesia para Procedimentos em Queimados Limite de Utilização - 05. Tipo: 28 (CGC do Hospital), 29 (CPF do Profissional), Tipo de Ato: 39 Os materiais e medicamentos para a anestesia estão incluídos nos Serviços Hospitalares dos Procedimentos Médio e Grande Queimados. 96.008.01.6 – Diária de UTI de Queimados/mês inicial 96.008.02.4 - Diária de UTI de Queimados/mês anterior 96.008.03.2 - Diária de UTI de Queimados/mês da alta Limite de Utilização: 59 Forma de Preenchimento: Tipo: 18, Tipo de Ato: 21. 93.600.03.8 – Placa Termomoldável – Membro Superior 93.600.04.6 – Placa Termomoldável – Membro Inferior 93.600.05.4 – Placa Termomoldável – Cervical Limite de Utilização: 01 Forma de Preenchimento: Tipo: 1, Tipo de Ato: 19. 99.600.15.3 – Intercorrência do Paciente Médio e Grande Queimado Limite de Utilização: 15 Tipo: 31 Tipo de Ato: 41. A albumina humana e nutrição parenteral deverão ser cobradas no campo procedimentos especiais da AIH e a nutrição enteral no campo serviços profissionais, em Hospitais Gerais, Centros de Referência em Assistência a Queimados – Alta Complexidade e Centros Intermediários de Assistência à Queimados, de acordo das normas específicas e nos limites e codificações constantes da Tabela de procedimentos Especiais do SIH-SUS. C.TRATAMENTO DA AIDS a)TRATAMENTO DE AIDS/HOSPITAL DIA - o Tratamento da AIDS deverá ser efetuado em até cinco dias semanais (2ª. a 6ª. feira), dividido em três turnos de 4 horas e no máximo 10 pacientes por turno, totalizando 30 pacientes/dia. Os procedimentos realizados no Hospital-Dia serão remunerados por AIH-7. As diárias serão pagas até 05 dias úteis da semana, no máximo 45 dias corridos, não cabendo emissão de AIH-5. Se houver necessidade de continuação do tratamento o hospital deverá solicitar ao Gestor a emissão de nova AIH-7. Deverá ser lançado na 1ª linha do Campo Serviços Profissionais da AIH o código do procedimento realizado e o quantitativo de diárias utilizadas no período do tratamento. O código do procedimento é 91.904.01.3 – Tratamento da AIDS/Hospital Dia e a especialidade 7 para Pediatria e 3 para Clínica Médica. D.PACIENTES SOB CUIDADOS PROLONGADOS - somente poderá ser realizado por hospitais previamente habilitados e o pagamento dos procedimentos de tratamento de pacientes sob cuidados prolongados na AIH-7, será de no máximo 45 dias, desde que o 45º dia seja o último dia do mês. Havendo necessidade de prorrogação das internações após vencidas as 45 diárias será utilizada a AIH-5, que levará o mesmo número da AIH-7. A abertura da AIH –5 será sempre no primeiro dia do mês. Cada AIH-5 permite a cobrança de até 31 diárias, e não tem mais validade máxima, devendo ser emitidas AIH-5 quanto necessárias, até a alta, óbito ou transferência do paciente, não sendo permitido a emissão de AIH-7, para continuidade de tratamento. Somente poderá ser emitida nova AIH-7 nos casos em que o paciente tenha alta hospitalar e a reinternação de longa permanência seja, no mínimo, 15 dias após internação anterior, exceto para o caso de tratamento cirúrgico. A autorização para emissão de AIH-5 deverá ser solicitada pelo Diretor Clínico, mediante laudo médico, a cada 30 dias, que encaminhará ao Órgão Gestor, para avaliação por especialista na área, que autorizará ou não a continuação da internação. Na eventual necessidade de tratamento cirúrgico, será permitida solicitação de nova AIH na especialidade respectiva, não sendo permitida AIH simultânea. No valor estipulado para atendimento de pacientes sob cuidados prolongados está previsto atendimento de intercorrências clínicas, não cabendo cobranças adicionais nos campos procedimentos especiais, serviços profissionais ou mudança de procedimento. O pagamento dos Serviços Auxiliares de Diagnóstico e Terapia das internações de longa permanência estão desvinculados dos Serviços Hospitalares – SH. Na AIH de longa permanência somente poderá ser preenchida a primeira linha do campo Serviços Profissionais com o código do Procedimento realizado. O preenchimento de mais de uma linha terá como conseqüência a rejeição da AIH, exceto para cobrança de SADT. A data de inicio da internação constante da AIH-5 deverá ser a da AIH-7. A data de saída deverá ser o último dia de cada mês, quando o paciente permanecer internado, ou a data da saída por alta, óbito ou transferência. Somente será permitida a internação após autorização do Órgão Emissor, sendo o caráter da internação 1 (eletivo). Características do Paciente sob Cuidados Prolongados: Paciente convalescente – aquele submetido a procedimento clínico/cirúrgico, que se encontre em recuperação e necessite de acompanhamentomédico, de outros cuidados de assistência e de reabilitação físico funcional por um período de até 107 dias. Paciente portador de múltiplos agravos à saúde – aquele que necessidade de cuidados médico-assistenciais permanentes e de terapia de reabilitação. Paciente crônico – aquele portador de patologia de evolução lenta, ou portador de seqüela da patologia básica que gerou a internação e que necessita de cuidados médicos assistenciais permanentes, com vistas à reabilitação físico-funcional. Pacientes sob cuidados permanentes – aquele que teve esgotada todas as condições de terapia específica e que necessita de assistência médica ou cuidados permanentes. OBS.: Para cobrança de procedimentos de Atendimento a Paciente sob Cuidados Prolongados V – Enfermidades Oncológicas, é necessário que a unidade seja credenciada para alta complexidade em câncer. Para cobrança de procedimentos de Atendimento a Paciente sob Cuidados Prolongados VII – Tratamento da AIDS é necessário que o hospital seja credenciado para realização de tratamento da AIDS, conforme normas do Ministério da Saúde. E.TRATAMENTO DA TUBERCULOSE - somente os Hospitais que tenham leitos cadastrados na especialidade Tisiologia, poderão apresentar AIH com os procedimentos relacionados. A cobrança dos procedimentos será apresentada em AIH com validade de 30 dias, não sendo permitida a cobrança de Permanência a Maior. Quando houver necessidade de continuidade da internação por mais de 30 dias, deverá ser preenchida o campo Motivo de Cobrança com 2.1 (Permanência por características próprias da doença), constando em campo próprio, obrigatoriamente, o número da AIH Posterior, sendo emitido nova AIH. O código da especialidade é 6 - Tisiologia. F.TRATAMENTO DA HANSENÍASE – LESÕES EXTENSAS - os hospitais que realizam tratamento da hanseníase sob regime de internação, poderão apresentar AIH com os procedimentos relacionados. A cobrança dos procedimentos será apresentada em AIH com validade de 30 dias, não sendo permitida a cobrança de Permanência a Maior. Quando houver necessidade de continuidade da internação por mais de 30 dias, deverá ser preenchida o Motivo de Cobrança com 2.1 (Permanência por características próprias da doença), constando em campo próprio, obrigatoriamente, o número da AIH Posterior, sendo emitido nova AIH. O código da especialidade é 3 – Clínica Médica. G.TRATAMENTO EM REABILITAÇÃO - o Tratamento em Reabilitação é cobrado com o código de especialidade 8, desde que o hospital possua leitos cadastrados na especialidade Reabilitação. O pagamento máximo é de 45 diárias por AIH. Em caso de necessidade do paciente continuar a internação, deverá ser solicitada ao gestor nova AIH. Os Procedimentos em Tratamento em Reabilitação são: 67.300.01.4 Tratamento em Reabilitação em Pediatria 67.500.01.3 Tratamento em Reabilitação em Clínica Médica H. PEDIATRIA Na cobrança de procedimentos dos grupos: 74.100.01-7 - Enteroinfecção em Lactente e 76.100.01-4 Afecções Respiratórias da Criança, no Campo Serviços Profissionais, deverão ser utilizados os códigos dos procedimentos e não o código de Consulta Médica (25.001.01.9), pois estes grupos de procedimentos pagam por ato médico 33 pontos. I DIAGNÓSTICO E/OU PRIMEIRO ATENDIMENTO - códigos para cobrança de Diagnóstico e/ou Primeiro Atendimento de acordo com: 43.000.00.2 Clínica Cirúrgica 71.300.00.7 Clínica Pediátrica 72.500.00.0 Clínica Médica 63.000.00.8 Clínica Psiquiátrica Estes códigos deverão ser utilizados nos seguintes casos: 1. Em caso de alta a pedido ou transferência para outro hospital (motivo da cobrança que justifique a transferência), com período de internação igual ou inferior a 24 (vinte e quatro) horas o procedimento solicitado deverá obrigatoriamente ser mudado para Diagnóstico e/ou Primeiro Atendimento na especialidade correspondente. 2. Diagnóstico não confirmado, com internação de curta permanência; 3. Tratamento de patologia de rápida resolução não codificada na tabela; 4. lnternação para investigação diagnostica, 5. Em casos passíveis de tratamento ambulatorial identificado pela Auditoria. Não cabe Permanência a Maior em AIH emitida com o código do procedimento Diagnóstico e/ou Primeiro Atendimento e não cabe mudança de procedimento em AIH de Diagnóstico e/ou Primeiro Atendimento. J. NEUROCIRURGIA - TRATAMENTO CONSERVADOR - o Tratamento Conservador em traumatismo cranioencefálico, de acordo com a tabela, deverá ser codificado: -se efetuado em Serviço de Neurocirurgia o código é 40.001.00.8 e -se não for efetuado em serviço de Neurocirurgia, o código é: 91.500.07-9 em Clínica Médica e 91.300.06-1 em Pediatria. K. OBSTETRÍCIA - a AIH tem validade desde sua emissão até o parto, podendo ser emitida já a partir do sétimo mês de gravidez. Histerectomia após o Parto, dentro das primeiras 24 horas do pós-parto, deverá ser solicitada nova AIH. Se a histerectomia ocorrer durante o mesmo ato anestésico deverá ser mantido o procedimento já autorizado e cabendo apenas a cobrança da histerectomia como intercorrência, ou seja, cobrança dos atos médicos para o cirurgião e auxiliar. Parto gemelar: utiliza-se como procedimento realizado o código básico de cirurgia obstétrica (Parto normal ou cesariana) e serão lançados os atos profissionais correspondentes no Campo Serviço Profissional. Parto Normal sem Distócia realizado por Enfermeiro Obstetra - O Parto Normal sem Distócia realizado por Enfermeiro Obstetra é exclusivo para titulares do diploma ou certificado de Obstetriz ou de Enfermeiro Obstetra. Para a realização deste procedimento é necessária a autorização prévia pelo gestor. Os valores relativos aos do honorários do procedimento Parto Normal Sem Distócia estão incluídos nos serviços hospitalares. Atendimento à Gestante de Alto Risco - Os procedimentos Parto Normal e Cesariana em Gestante de Alto Risco, somente poderão ser realizados em "Unidades de Referência Terciária para o Atendimento à Gestante de Alto Risco, devidamente habilitadas e também as Intercorrências Clínicas e Obstétricas na Gravidez de Alto Risco". Intercorrências Clinicas e Obstétricas em Atendimento Secundário a Gestantes de Alto Risco somente poderão ser realizadas em Unidades devidamente habilitadas. L.EMISSÃO DE NOVA AIH. Emissão de nova AIH é permitida quando:. Em cirurgia desde que uma 2ª cirurgia não ocorra no mesmo ato anestésico (CI), inclusive reoperação (RO) De obstetrícia para cirurgia e vice-versa - exceto quando se tratar de ato realizado durante o mesmo ato anestésico (OB) De clínica médica para obstetrícia - nos casos em que houver parto e/ou intervenção cirúrgica obstétrica por motivo não relacionado à internação (OB) De obstetrícia para obstetrícia - quando houver duas intervenções obstétricas em tempos diferentes (OB) De obstetrícia para clínica médica - nos casos de parto ou intervenção cirúrgica, após esgotado o tempo de permanência estabelecido na tabela (OB) De cirurgia para clínica médica - nos casos em que, esgotado o tempo de permanência do procedimento, o paciente apresentar quadro clinico não decorrente ou conseqüente ao ato cirúrgico (CI) De clínica médica para cirurgia - em casos clínicos em que haja uma intercorrência cirúrgica, desde que não tenha relação com a patologia clínica, após ultrapassada a metade da média de permanência. Nesses casos fechar a AIH clínica (CI) Paciente sob Cuidados Prolongados ou Psiquiatria que necessita cirurgia (CI) Quando no campo procedimentos especiais houver mais de 5 procedimentos ou atos. Nestes casos abre-se nova AIH, com datas de internação e alta iguais a primeira (AA) Paciente clínico que necessite ser reinternado pela mesma patologia, 03 dias após a alta (RI) ou por outra patologia (RT) Paciente em Psiquiatria (PQ), Sob Cuidados Prolongados (LP), Reabilitação, Internações Domiciliares e AIDS, de acordo com as normas de cada especialidade. M. INTERNAÇÃO DOMICILIAR - somente será permitida apósavaliação médica e solicitação específica em laudo próprio, sendo precedida de avaliação das condições familiares, domiciliares e do cuidado ao paciente, por membro da equipe de saúde que expedirá laudo específico condicionando a condição da internação. A internação domiciliar somente poderá ser realizada em seguimento a uma internação hospitalar em período imediatamente anterior ao fato, devendo obrigatoriamente estar relacionada com o procedimento realizado que a precedeu. É vedada a internação domiciliar quando a internação hospitalar que a precedeu ocorrer por diagnóstico e/ou primeiro atendimento ou a qualquer outro procedimento com tempo médio de permanência inferior a 04 dias. Condições prioritárias para a Internação Domiciliar: Paciente com idade superior a 65 anos, com pelo menos 03 internações pela mesma causa/procedimento no período de 01 ano. Pacientes portadores de condições crônicas tais como: insuficiência cardíaca, DPOC, doença vascular cerebral e diabetes Pacientes acometidos por trauma com fratura, ou afecção ósteoarticular, em recuperação. Pacientes portadores de neoplasias malignas. Cobrança de Internação Domiciliar: Será feita por meio de AIH com lançamento obrigatório das consultas médicas realizadas; deverá ser lançado no campo serviços profissionais o quantitativo dos dias utilizados no período do tratamento, não podendo ser ultrapassado o limite previsto para os procedimentos (Portaria GM/MS Nº 2416, de 23/03/98) do Grupo 85.100.12.9, códigos 85.300.78.0 e 85.500.80.1. A internação domiciliar não poderá exceder a 30 dias, nem ter período de duração inferior a 15 dias, exceto em caso de óbito ou transferência para unidade hospitalar. Não será permitida a cobrança de Permanência a Maior. Quando houver necessidade de internação por período superior a 30 dias deverá ser preenchido o Campo Motivo de Cobrança com 2.2 (Permanência por Intercorrência) e emitida nova AIH, constando em campo próprio, obrigatoriamente, o numero da AIH posterior. Somente os hospitais previamente autorizados poderão realizar a internação domiciliar. N. HOSPITAL DIA - Define-se como Regime de Hospital Dia a assistência intermediária entre a internação e o atendimento ambulatorial, para realização de procedimentos clínicos, cirúrgicos, diagnósticos e terapêuticos, que requeiram a permanência do paciente na Unidade por um período máximo de 12 horas. Requisitos: I – Condições Gerais da Unidade: 1 - Recepção com Sala de Espera; 2 - Vestiário Masculino e Feminino; 3 - Sanitários para pacientes, acompanhantes e funcionários; 4 - Oferecer refeições adequadas durante o período de permanência do paciente na Unidade; 5 - Equipe de plantão com no mínimo 01 (um) médico, 01 (uma) enfermeira e auxiliares de enfermagem em número suficiente e correspondente aos leitos disponíveis, durante todo o período de funcionamento da unidade para prestar assistência aos pacientes; 6 - Garantir vaga na própria Unidade de Saúde ou referência para transferência, quando necessário, de pacientes para outras Unidades Hospitalares mais complexas ou Unidade de Tratamento Intensivo, quando não possuir; 7 - Garantir a continuidade e assistência após alta ou em decorrência de complicações; 8 - Obedecer os parâmetros constantes da Portaria GM/MS nº 1.884/94. II – Condições e requisitos específicos para procedimentos cirúrgicos, diagnósticos ou terapêuticos em regime de Hospital Dia: 1 - Centro Cirúrgico com sala(s) cirúrgica(s) devidamente equipada(s); 2 - Centro de Esterilização e Desinfecção de Matériais e Instrumentos de acordo com normas vigentes; 3 - Condições mínimas para realização do ato anestésico, conforme Resolução nº 1.363/93 do Conselho Federal de Medicina; 4 - Enfermaria masculina, feminina e pediátrica quando for o caso, para Recuperação e Observação Pós Anestésica devidamente equipada com oxigênio, carro de parada e medicamentos necessários em emergências, etc. III – Condições e requisitos específicos para atendimento em regime de Hospital Dia - Saúde Mental: 1 - Desenvolver programas de atenção de cuidados intensivos por equipe multiprofissional, em até 05 dias semanais (de 2ª a 6ª feira) com carga horária de 08 horas; 2 - Situar-se em área específica independente da estrutura hospitalar, contando com salas para trabalho em grupo, sala de refeições, área externa para atividades ao ar livre e leitos para repouso eventual. 3 - Recomenda-se que o serviço de atendimento em regime de Hospital Dia seja regionalizado, atendendo à população de uma área geográfica definida, facilitando o acesso do paciente à unidade assistencial. Deverá estar integrada à rede hierarquizada de assistência à saúde mental; 4 - Desenvolver as seguintes atividades: - atendimento individual (medicamentoso, psicoterápico, de orientação, entre outros); - atendimento grupal (psicoterapia, grupo operativo, atendimento em oficina terapêutica, atividades sonoterápicas, dentre outras); - visitas domiciliares; - atendimento à família; - atividades comunitárias visando trabalhar a integração do paciente mental na comunidade e sua inserção social. 5 - Recursos Humanos: Equipe Mínima , por turno de 04 horas, para atendimento de 30 pacientes dia, deve ser composta por: 01 médico; 01 enfermeiro; 04 profissionais de nível superior (psicólogo, assistente social, terapêuta ocupacional e/ou outro profissional necessário à realização das atividades. IV– Condições e requisitos específicos para realização do atendimento em regime de Hospital Dia – AIDS: 1 - Desenvolver programas de atenção de cuidados intensivos por equipe multiprofissional , em até 05 dias semanais ( de 2ª a 6ª feira) com carga horária no máximo de 12 horas diárias; 2 - Situar-se em área específica, independente ou integrada da estrutura hospitalar, contando com consultório médico, consultório para psicólogo, sala para serviço social, sala para inalação, posto de enfermagem e enfermarias; 3 - Recomenda-se que o serviço de atendimento em regime de Hospital Dia seja regionalizado, atendendo à população de uma área geográfica definida, facilitando o acesso do paciente à unidade assistencial. Deverá estar integrada à rede hierarquizada de atendimento ao paciente com AIDS; 4 - Desenvolver as seguintes atividades: - atendimento individual (medicamentoso, psicoterápico, de orientação, entre outros); - atendimento grupal (psicoterapia, grupo operativo, atendimento em oficina terapêutica ); - visitas domiciliares; - atendimento à família; - atividades comunitárias visando trabalhar a integração do paciente com AIDS na comunidade e sua inserção social. 5 – Recursos Humanos: Equipe Mínima deve ser composta por: - 01 médico; - 01 enfermeiro; - 04 profissionais de nível superior (psicólogo, assistente social, terapêuta ocupacional e/ou outro profissional necessário à realização das atividades). V– Condições e requisitos específicos para realização do atendimento em regime de Hospital Dia – Geriatria: 1 - Possuir estrutura assistencial para os idosos realizarem ou complementarem tratamentos médicos, terapêuticos, fisioterápicos ou de reabilitação; 2 - Planta física adequada para receber o paciente idoso equipada com todos os aparelhos necessários para garantir o cumprimento dos planos terapêuticos indicados; 3 - Recursos Humanos: - 01 Geriatra;- 02 enfermeiros; - 07 auxiliares de enfermagem;- 01 assistente social e outros membros da equipe multiprofissional ampliada e equipe consultora, conforme necessidade detectada pela equipe básica; - A equipe multiprofissional ampliada não necessita ser exclusiva do serviço, devendo ser composta por: fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, nutricionista, psicólogo, fonoaudiólogo, farmacêutico e odontólogo; - A equipe consultora será envolvida somente nos casos em que a equipe básica estabelecer como necessário e apropriado. VI - Condições e requisitos específicos para realização do atendimento em regime de Hospital Dia - FibroseCística: 1 - Desenvolver programas de atenção de cuidados intensivos por equipe multiprofissional, em até 05 dias semanais ( de 2ª a 6ª feira) com carga horária no máximo de 12 horas diárias; 2 - Situar-se em área específica, independente ou integrada da estrutura hospitalar, contando com consultório médico, consultório para psicólogo, sala para serviço social, sala para inalação, posto de enfermagem e enfermarias; 3 - Recomenda-se que o serviço de atendimento em regime de Hospital Dia seja regionalizado, atendendo à população de uma área geográfica definida, facilitando o acesso do paciente à unidade assistencial; 4 - Desenvolver as seguintes atividades: - atendimento individual (medicamentoso, psicoterápico, de orientação, entre outros); - visitas domiciliares; - atendimento à família; 5 - Recursos Humanos: - Pediatra; - Pneumologista; - Gastroenterologista; - Cardiologista; - Otorrinolaringologista; - Fisioterapeuta; - Enfermeiro; - Psicólogo; - Assistente social; - Outros profissionais necessários à realização das atividades. VII - Condições e requisitos específicos para realização do atendimento em regime de Hospital Dia em intercorrências após Transplante de Medula Óssea e outros precursores hematopoiéticos: 1- Estar integrado à Unidade de Transplante de Medula Óssea, com acesso aos seguintes serviços do Hospital Geral: - Radiologia; - Laboratórios; - Serviço de endoscopia gástrica enteral e brônquica; - Transporte; - Farmácia (que deve fornecer os medicamentos para o tratamento do transplantado quando internado e domiciliado). 2- Instalações Físicas: o serviço de Hospital Dia deverá contar com as seguintes instalações: - Consultórios para atendimento; - Sala de procedimentos; - Quartos para repouso, administração de medicação e precursores hematopoiéticos; - Posto de enfermagem; - Sala com poltronas para administração de medicações. 3- Recursos Humanos: - Hematologista ou Oncologista ; - Pediatra; - Enfermeiro, auxiliares de enfermagem e técnicos de enfermagem; - Oftalmologista; - Nutricionista; - Assistente social; - Psicólogo; - Fisioterapeuta; - Odontólogo. 4 – Procedimentos Diagnósticos: A Unidade de Saúde deverá possuir capacidade para realização dos seguintes procedimentos: - Biópsias de medula óssea; - Biópsia de pele; - Biópsia hepática; - Inserção de cateter venoso em veia central; - Coleta de sangue e fluídos. Critérios para realização de procedimentos cirúrgicos, diagnósticos e terapêuticos em regime de Hospital Dia: 1 - Procedimento cirúrgico, realizado em caráter eletivo com tempo de permanência máxima de 12 horas; 2 - Procedimento diagnóstico que requeira período de preparação e/ou observação médica/enfermagem de até 12 horas; 3 - Procedimento terapêutico que requeira período de observação de até 12 horas; 4 - Obrigatoriamente para todo paciente será aberto prontuário constando de: identificação completa, anamnese, exame físico, ficha de descrição do ato cirúrgico e anestésico, folha de prescrição médica, observação de enfermagem, registro de dados vitais durante todo período pré e pós-operatórios, o qual ficará arquivado na Unidade de Saúde à disposição da Secretaria Estadual de Saúde, Secretaria Municipal de Saúde ou Ministério da Saúde, pelo período que a legislação estabelece. Critérios para seleção dos pacientes submetidos à procedimento cirúrgico, diagnóstico ou terapêutico em regime de Hospital Dia: 1 - Paciente hígido com ausência de comprometimento sistêmico; 2 - Paciente com distúrbio sistêmico moderado, por doença geral compensada. Critérios de alta para pacientes submetidos à procedimento cirúrgico, diagnóstico ou terapêutico em regime de Hospital Dia: 1-Lúcido, orientado no tempo e no espaço, sem grandes queixas de dor; 2-Sinais vitais estáveis há pelo menos 60 (sessenta) minutos antes da alta; 3-Ausência de náuseas e vômitos; 4-Capacidade de ingerir líquidos; 5-Ausência de sangramento; 6-Micção espontânea. 7 - Acompanhamento de adulto responsável, devidamente identificado, quando se tratar de criança ou impossibilitado de deambular em virtude do procedimento cirúrgico, diagnóstico ou terapêutico realizado; 8 - Orientação verbal e por escrito ao paciente e ou familiares dos cuidados pós operatórios bem como dos procedimentos de eventuais ocorrências. O. INTERCORRÊNCIAS CLÍNICAS EM PACIENTE ONCOLÓGICO - os procedimentos Intercorrências clínicas em Paciente Oncológico podem ser cobrados por hospitais participantes ou não do Sistema de Alta Complexidade em Oncologia. Quando houver internação por intercorrências clínicas em pacientes oncológicos, deverá ser lançado como CID principal a neoplasia e como CID secundário o da doença que gerou a internação. ALTA COMPLEXIDADE - para cobrança dos procedimentos de alta complexidade faz-se necessário que os hospitais tenham serviços regularmente cadastrados nas especialidades correspondentes. Para a realização dos Procedimentos de Alta Complexidade os hospitais devem enviar documentação à Secretaria de Assistência à Saúde do Ministério da Saúde SAS/MS que, de acordo com o setor competente, designará uma Comissão de Especialistas na área para que, juntamente com os técnicos da Secretaria de Saúde verifiquem "in loco", o correto cumprimento das normas estabelecidas. As normas e rotinas de credenciamentos em alta complexidade constam em portarias específicas da SAS/MS. 1. - TRANSPLANTES E RETRANSPLANTES - nos valores dos grupos de procedimentos de Transplante / Retransplante estão incluídos os honorários das equipes participantes dos procedimentos, exceto Transplante Renal. Nos procedimentos dos grupos de transplante, no campo "Tipo de Vínculo" dos serviços profissionais, para hospitais públicos somente será permitida a cobrança de profissionais tipo 4 e SADT tipo 3 (próprios do hospital). O procedimento 31.803.01.6 e 31.803.02.4 (transplante renal, equipe nefrológica - doador vivo e transplante renal doador cadáver, respectivamente) não geram AIH, devendo ser lançado para cobrança, no Campo Serviços Profissionais na AIH de Transplante Renal Receptor, equipe cirúrgica 31.802.01.0 e 31.805.01.9. 2. - ALTA COMPLEXIDADE EM CÂNCER - os hospitais não credenciados para Alta Complexidade em Câncer poderão cobrar somente os procedimentos dos grupos 85.100.13.7 – Internação para Tratamento Radioterápico e 85.100.14.5 –Intercorrência Clínica em Paciente Oncológico. 3 - ALTA COMPLEXIDADE EM CIRURGIA ENDOVASCULAR - o implante de Prótese Endovascular Extracardíaca somente poderá ser realizado por hospitais previamente cadastrados e classificados como Centros de Referência em Cirurgia Endovascular de Alta Complexidade de Nível I ou II, de acordo com o estabelecido na Portaria SAS/MS Nº 450, de 10 de julho de 2002, e hospitais previamente cadastrados e classificados como Centros de Referência em Assistência Cardiovascular de Alta Complexidade de Nível I ou II, de acordo com o estabelecido na Portaria SAS/MS nº 227, de 04 de abril de 2002. Os procedimentos que poderão ser realizados e próteses que poderão ser utilizadas pelos Centros de Referência cadastrados relacionados a seus respectivos Níveis de complexidade estão estabelecidos na Portaria SAS/MS nº 450, de 10 de julho de 2002. 4. - ALTA COMPLEXIDADE EM CARDIOLOGIA - fica estabelecido que o percentual de ocorrência do procedimento de coronarioplastia com duplo implante de Prótese de Sustentação Intraluminal Arterial não poderá ultrapassar de 10% (dez) por hospital. Fica estabelecido a obrigatoriedade do preenchimento do formulário “Registro Brasileiro de Marcapassos”, para os casos de implante de Marcapasso Cardíaco Permanente, e do formulário “Registro Brasileiro de Cardioversores Desfibriladores Implantáveis”, para o caso de implante de Cardioversor Desfiblilador Implantável, sendo que a 5ª via deverá ficar arquivada no prontuário do paciente. No caso de implantede Stent, a obrigatoriedade do preenchimento do formulário Registro Brasileiro de Prótese de Sustentação Intraluminal Arterial” sendo que a 5ª via deverá ficar arquivada no prontuário do paciente. 5. - ALTA COMPLEXIDADE EM TRATAMENTO DE EPILEPSIA - os grupos de procedimentos constantes da Tabela do SIH/SUS são os seguintes: 81.100.11.6 Tratamento da Epilepsia I 40.101.07.4 Tratamento da Epilepsia II 6. – ALTA COMPLEXIDADE MALFORMAÇÃO(ÕES)/LÁBlO(S)-PALATAL(IS) - os procedimentos 62.003.02.0 - Acompanhamento e Avaliação de Deficiente Auditivo Uni ou Bilateral com ou sem AASI e 62.005.02.2 –Acompanhamento e Avaliação de Deficiente Auditivo com Implante Coclear, os procedimentos especiais correspondentes passaram a ser cobrados exclusivamente por APAC-SIA. 6.7. - ALTA COMPLEXIDADE EM ORTOPEDIA - os critérios e recursos técnicos de habilitação para cobrança de procedimentos de Alta Complexidade em Ortopedia I (coluna), II (ombro), III (mão), IV (quadril) e V (Joelho), constam de portaria específica. 8. IMPLANTE DENTÁRIO OSTEOINTEGRADO - os procedimentos constantes do quadro abaixo, foram excluídos da Tabela do SIH-SUS, sendo realizados e cobrados, exclusivamente por meio de APAC-SIA. 44.100.01.9 Implante Dentário Osteointegrado I 44.100.02.7 Implante Dentário Osteointegrado II 44.100.03.5 Implante Dentário Osteointegrado III 44.100.04.3 Implante Dentário Osteointegrado IV 44.100.05.1 Implante Dentário Osteointegrado V 9 – NEUROCIRURGIA - o código 40.290.00-0 será utilizado nos casos em que houver necessidade de procedimentos neurocirúrgicos seqüenciais durante o internamento ou procedimentos neurocirúrgicos realizados numa mesma data por acessos diferentes, inclusive os procedimentos dos grupos 40.100.02-2 – tratamento conservador em Serviço de Neurocirurgia I e 40.100.03-0 - tratamento conservador em Serviço de Neurocirurgia II. No campo procedimentos especiais da AIH poderão ser lançados em ordem decrescente de valores até 05 procedimentos neurocirúrgicos (inclusive tratamento conservador I e II), sendo cobrados na seguinte proporção: 1º procedimento 100% 2º procedimento 100% 3º procedimento 75% 4º procedimento 75% 5º procedimento 50% Os códigos de procedimentos especiais 97.209.00.7 e 97.210.00.5 serão lançados no campo serviços profissionais de acordo com os critérios e limites estabelecidos na PT/MS/GM 2922/98, da seguinte forma: Tipo: 04, 30 ou 07 e Tipo de ato: 27 Os códigos de procedimentos especiais 97.220.00.0, 97.221.00.7, 97.222.00.3, 97.223.00.0 e 97.224.00.6 serão lançados no campo serviços profissionais de acordo com os critérios e limites estabelecidos na PT/MS/GM 2922/98, da seguinte forma: Tipo: 03 ou 08 e Tipo de ato: 27. 10 – BUSCA ATIVA DE POSSÍVEL DOADOR DE ORGÃOS Para remuneração da avaliação e diagnóstico da morte encefálica: os grupos e procedimentos destinados a remunerar as atividades relacionadas à avaliação e diagnóstico de morte encefálica de possível doador de órgãos e tecidos, em conformidade com o estabelecido na Resolução nº 1480/97 do Conselho Federal de Medicina. Para a cobrança dos procedimentos dos Grupos 62.103.00.8 e 62.103.01.6, deverá ser emitida AIH, em nome do doador e lançado nos campos “procedimento solicitado” e “realizado” da AIH, o código 62.001.00.0 - “Busca Ativa de Possível Doador de Órgãos e Tecidos” e no campo “Procedimentos Especiais”, conforme a idade do doador, o código: 62.003.01.1 - “Avaliação de Morte Encefálica em Possível Doador de Órgãos e Tecidos - menor de 2 anos”, ou 62.004.03.4 - “Avaliação de Morte Encefálica em Possível Doador de Órgãos e Tecidos - maior de 2 anos”. Estes dois códigos não podem ser cobrados, concomitantemente, na mesma AIH. Não serão aceitos lançamentos de outros procedimentos no Campo Procedimentos Especiais da AIH, além dos estabelecidos. Cobrança da realização de exames gráficos para o diagnóstico de morte encefálica, efetivamente realizados, deverão ser preenchidos os códigos abaixo listados no campo “serviços profissionais” da seguinte forma: 99.800.11.0 - Realização de EEG em Possível Doador de Órgãos e Tecidos (Detecção de Silêncio Encefálico) 99.800.13.6 - Realização de Angiografia Cerebral ( 4 Vasos) em Possível Doador de Órgãos e Tecidos 99.800.14.4 - Realização de Eco Doppler Colorido Cerebral em Possível Doador de Órgãos e Tecidos Limite de Utilização : 02 Tipo : 13 ou 15 Tipo de Ato : 30 Para remuneração da manutenção do paciente em morte encefálica: os procedimentos são os abaixo descritos : 96.800.01.1 - Diária de UTI de Possível Doador de Órgãos e Tecidos- Menor 2 Anos Limite de Utilização : 02 Tipo : 18 Tipo de Ato : 21 96.800.03.8 - Diária de UTI de Possível Doador de Órgãos e Tecidos- Maior de 2 Anos Limite de Utilização : 01 Tipo : 18 Tipo de Ato : 21 Esses procedimentos não podem ser cobrados concomitantemente na mesma AIH. Para remuneração da manutenção hemodinâmica e retirada de orgãos: para a manutenção hemodinâmica poderão ser lançados no campo serviços profissionais da AIH os seguintes códigos: 99.800.53.5 - Manutenção Hemodinâmica em Possível Doador de Órgãos 99.800.35.7 - Coordenador de Sala Cirúrgica em Retirada de Órgãos (Um Órgão ou Múltiplos) Limite de Utilização: 01 Tipo : 14, 30 ou 17 Tipo de Ato : 31 99.800.15.2 - Taxa de Sala Cirúrgica e Materiais para Retirada de Órgãos para Transplante (Um Órgão ou Múltiplos) Limite de Utilização: 01 Tipo : 14 Tipo de Ato: 22 O processo de retirada de órgãos poderá ocorrer em uma das seguintes situações abaixo descritas: a - Retirada de órgãos realizada no hospital em que foi realizada a busca ativa do doador, processada por equipe profissional deste mesmo hospital; b - Retirada de órgãos realizada no hospital em que foi realizada a busca ativa do doador, processada por equipe profissional proveniente de outro(s) hospital(is); c - Retirada de órgãos realizada em hospital distinto daquele em que foi realizada a busca ativa do doador, para onde o paciente tenha sido transferido para a efetivação da retirada, que poderá ocorrer por equipe profissional deste segundo hospital ou de outro(s); Para cobrança da intercorrências pós-transplante : para efetuar a cobrança dos procedimentos relativos a intercorrências pós-transplante, deverá ser emitida AIH em nome do paciente e lançado nos campos “procedimento solicitado” e “realizado” da AIH, o código 47.810.01.7- “Intercorrência Pós Transplante” e as dosagens de medicamentos e os medicamentos propriamente ditos, efetivamente realizados, no campo “serviços profissionais”. A AIH emitida para realização deste procedimento terá validade de 30 (trinta) dias, sendo que, decorrido este prazo e havendo necessidade de permanência do paciente em regime de internação, a AIH deverá ser encerrada e solicitada emissão de nova. O limite de diárias utilizadas por AIH será lançado na 1ª linha do campo serviços profissionais. As cobranças relativas à realização de módulo sorológico, HLA Classe I e HLA Classe II , Cross Match (provas cruzadas de linfócitos T, AGH e linfócitos B) em possíveis doadores de órgãos deverão ser efetuadas pelo SIA-SUS. 11 – DISTÚRBIOS DO SONO - os procedimentos de polissonografia somente podem ser realizados por Hospitais Universitários credenciados para alta complexidade em neurocirurgia e que possuam profissionais com título de especialista em psiquiatria, pneumologia, bem como odontólogos com especialização em aparelhos extra-orais para apnéia. 12 – DEFICIÊNCIA AUDITIVA - os procedimentos dos grupos de Acompanhamento de Pacientes Excepcionais e Crianças com Deficiência Auditiva Uni ou Bilateral com Aparelho Auditivo Adaptado ou sem Aparelhos e Acompanhamento e Avaliação de Deficiente Auditivo, foram retirados do SIH-SUS podendo ser cobrados exclusivamente por meio de APAC-SIA. 13 – GASTROPLASTIA - o procedimento e o material compatível, constantes nas tabelas de procedimentos e compatibilidade, somente poderãoser realizado/cobrado por hospital que esteja previamente cadastrado como Centro de Referência em Cirurgia Bariátrica. As despesas decorrentes do tratamento cirúrgico de Obesidade Mórbida,serão custeados com recursos do Fundo de Ações Estratégicas e Compensação – FAEC e considerado procedimento estratégico. A compatibilidade entre o procedimento e o material é: 33.022.04-6 – Gastroplastia 93.481.30-6 - Kit Grampeador Linear Cortante + 03 Cargas As unidades que efetuarem a avaliação inicial e os Centros de Referência deverão observar o Protocolo de Indicação de Tratamento Cirúrgico da Obesidade Mórbida – Gastroplastia, sendo obrigatório o preenchimento de todas as informações contidas no protocolo, aprovado, na forma do anexo I da Portaria MS/GM-628/2001. Decorrido 12 (doze) meses da realização do procedimento cirúrgico o Centro de Referência deverá, obrigatoriamente, enviar o Protocolo devidamente preenchido ao Ministério da Saúde/Secretaria de Assistência à Saúde/Departamento de Sistemas e Redes Assistenciais/Coordenação Geral de Sistemas de Alta Complexidade, para inserção no banco de dados de acompanhamento de cirurgia bariátrica. O não cumprimento do estabelecido acima acarretará o descadastramento do Centro de referência. FORMA DE PAGAMENTO E RATEIO NA AIH A hospitalização de um paciente resultará na prestação de Serviços Profissionais (SP), Serviços Hospitalares (S.H.) e Serviços Auxiliares de Diagnóstico e Terapia (SADT). A cada procedimento da Tabela do SIH/SUS corresponderão três valores, subdivididos em S.H., SP e SADT. O pagamento dos serviços hospitalares atribuídos a cada um dos procedimentos principais é feito pela soma dos valores correspondentes a coluna dos Serviços Hospitalares (SH) registrados na AIH, onde estão incluídos os valores referentes a: Diárias, Taxas de Sala, Materiais Hospitalares e Medicamentos. A cada Ato Profissional ou SADT corresponderá um número de pontos. A remuneração dos S.P. prestados por cada hospital é feita obedecendo a seguinte sistemática: Somar os valores em reais que correspondam aos S.P. registrados na AIH. Somar o número de pontos correspondentes a todos os atos médicos realizados registrados na AIH. Obter o valor do ponto dos S.P. no mês, mediante a divisão do valor em reais dos S.P. pelo total de pontos dos Atos Médicos. Somar o número de pontos correspondentes aos atos profissionais, prestados por cada uma das pessoas física ou jurídica. Multiplicar o valor do ponto dos S.P. pelo total de pontos da pessoa física ou jurídica, obtendo-se daí o valor em reais, a ser pago. Os valores devidos a uma pessoa física ou jurídica em todos os hospitais onde tenha prestado S.P. correspondem à somatória dos valores encontrados em cada local de trabalho. Do valor assim obtido, serão deduzidos os descontos obrigatórios de lei. A remuneração dos SADT observa a mesma sistemática, porém o rateio é feito pela pontuação do hospital e não por AIH. EXEMPLOS: 1) Valor do Ponto Profissional é igual: Valor dos Serviços Profissionais da AIH em Reais Soma nº de pontos Serviços Profissionais da AIH 2) Valor do Ponto de SADT é igual: Valor dos Serviços de SADT do Hospital em Reais Soma de n.º pontos de SADT do Hospital 3) Valor a ser recebido pelo profissional é igual: Nº de pontos acumulados por profissional na AIH X Valor do Ponto S.P da AIH 4) Valor a ser recebido pelo SADT é igual: N° de pontos acumulados por SADT no Hospital X Valor do ponto de SADT do Hospital. PRONTUÁRIO MEDICO: Preenchimento do prontuário médico é obrigatório. Todos os documentos constantes do Prontuário Médico deverão estar adequados, devidamente assinados, carimbados e corretamente preenchidos, em letra legível. Composição mínima do prontuário médico: Ficha de identificação e anamnese do paciente; Registro Gráfico de Sinais Vitais; Ficha de Evolução/Prescrição Médica diária (exceto para psiquiatria); Ficha de Evolução diária de Enfermagem, assinado; Ficha de registro de resultados de exames laboratoriais e outros métodos diagnósticos auxiliares, anexando a comprovação do resultado; Ficha para registro de resumo de alta; Ficha para descrição do ato cirúrgico (Em Procedimentos Cirúrgicos); Ficha para descrição do ato anestésico (Em Procedimentos Anestésicos); Partograma e Ficha do Recém-nato (Em Obstetrícia); Folha de débito do Centro Cirúrgico (Gasto de Sala). Deverá ser anexada ao prontuário 01 via da AIH-7, assim como a AIH simulada (cópia da AIH emitida em disquete, enviada para pagamento), devidamente assinada pelo Diretor Clínico. Nos casos de Acidente de Trabalho deverá ser anexada ao Prontuário cópia da CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho) Resolução do CFM 1.381/89 - Todo prontuário médico deverá ser arquivado no mínimo por 10 anos e nos casos de hospitais maternidade os prontuários de parto deverão ser arquivados por 21 anos, conforme estabelecido no Estatuto da Criança e do Adolescente. Decorrido esses prazos os originais podem ser substituídos por métodos de registro, capazes de assegurar a restauração plena das informações nele contidas. MOTIVO DE REJEIÇÃO DAS AIHS 1-ATOS PROFISSIONAIS AIH com mais 84 atos profissionais - o limite de cobrança de atos profissionais por AIH é de 84, ultrapassado este total a AIH é rejeitada. Campo ato profissional sem lançamento. Código de ato profissional é composto de 02 dígitos, conforme tabela constante no manual AIH, neste caso há lançamento de código ou n.º de dígitos errados. Ex. cirurgião ou obstetra 01; primeiro auxiliar 02; anestesista 06; fisioterapia 11. Ato Profissional incompatível com o procedimento preenchido. Campo quantidade de ato incompatível com os atos executados. Ato profissional não cadastrado, ato profissional inexistente. Lançamento de código incompatível com os códigos da tabela de atos profissionais. Tipo incompatível com tipo de ato - lançamento no campo tipo incompatível com o tipo de ato preenchido (ex.: tipo 1 (OPM) tipo de ato 12 (Hemoterapia). Serviços Profissionais com campo zerado. Procedimento realizado incompatível com faixa etária, a idade do paciente. Diagnóstico principal (CID) incompatível com sexo - procedimento realizado incompatível com o sexo. 2-AIHs: AIH iniciais em AIH de continuação - reapresentação da AIH inicial em vez de apresentação da AIH de continuação em caso de psiquiatria e/ou FPT. Data da internação na AIH 5 tem que ser a mesma da internação constante na AIH 1 inicial. AIH de continuação sem apresentação AIH inicial em FPT e/ou psiquiatria. Reapresentação de AIH paga em processamento anterior ou apresentação de DCIH (Documento de Cobrança de Internação Hospitalar) em duplicidade. AIH em que foi solicitado cancelamento por motivo de extravio e/ou inutilização, enviar AIH para FNS/DATASUS/RIO. Série numérica de AIH fora do limite, apresentada maior que a liberada para processamento. Apresentação de AIH com série numérica bloqueada. Apresentação de AIH com faixa numérica de competência subsequente. AIH PSQ//FPT com prazo vencido, com mais de 107 dias. AIH com valor igual a zero Portaria 38 de 17/05/2001 - hospitais que apresentaram AIH sem passar pela função gerar valores do programa SISAIH01. Cirurgia múltipla cobrança de atos cirúrgicos em duplicidade ou incompatíveis na mesma AIH. 3-PROCEDIMENTO Lançamento de procedimento não cadastrado no campo médico auditor. Procedimento solicitado não consta da tabela de procedimentos, inexistente ou lançamento de código com digito errado. Procedimento realizado diferente do solicitado - o código do procedimento realizado tem que ser o mesmo do procedimento solicitado ou da 1ª linha do campo médico auditor, neste caso o lançamento não coincide com nenhum dos dois códigos possíveis. Campo procedimento realizado sem preenchimento. Procedimento realizado incompatível com especialidade. Procedimento realizado incompatível com idade/ sexo dopaciente. Procedimento especial excede limite (Quadro Procedimentos Especiais) - cobrança de procedimentos superior ao limite fixado por AIH. Procedimentos de tratamento de Epilepsia pertencentes a alta complexidade estão incluídos no valor as diárias de UTI, sangue, OPM, não sendo também permitida nenhuma cobrança no campo médico auditor. Procedimento solicitado não admite mudança de procedimento (ex.: primeiro atendimento). 4-PERMANÊNCIA Data de internação incompatível com a data da alta. Data da saída > Data da apresentação - data da alta posterior a apresentação da AIH. Tempo de permanência incompatível com o procedimento realizado, não atingiu pelo menos 50% do tempo de permanência previsto na Tabela do SIH/SUS. Somente é permitida alta diretamente da UTI nos casos de óbito e transferência. Nos demais a AIH é rejeitada. Será motivo de rejeição o não lançamento da data de saída em AIH de psiquiatria e/ou FPT (especialidade 4 ou 5) no último dia de cada mês mesmo quando o paciente permanecer internado. Cobrança de diária de permanência a maior, superior aos dias permitidos. AIH rejeitada por tempo de permanência e taxa de ocupação. Somente serão pagas com justificativa do gestor em processamento em separado. Cobrança indevida de permanência à maior em procedimentos nos quais não é permitida sua cobrança. Totalização de diárias de UTI e de acompanhante maior que os dias de internação do paciente. Cobrança de diárias UTI maior que 100% de ocupação dos leitos cadastrados. Data de alta lançada na AIH superior a competência da apresentação para pagamento. 5-CPF / CGC AIH sem CPF do diretor clínico do hospital. AIH sem lançamento de CGC/CPF no campo serviços profissionais. Lançamento de CPF/CGC com dígito errado no campo serviços profissionais. Profissional bloqueado e/ou com conta corrente inexistente (conta vala). Lançamento errado de CGC do hospital em AIH de continuação (CGC hospital da AIH-1 diferente CGC da AIH-5) Especialidade da AIH-5 diferente da AIH-1. CGC não é banco de sangue - CGC lançado não cadastrado como SADT - Banco de Sangue. Mesmo CPF para cirurgião/anestesista/auxiliar cirúrgico - não poderá o mesmo profissional executar os atos de cirurgião, anestesista e auxilio cirúrgico na mesma AIH. Profissional não cadastrado no SIH-SUS – sistema não aceita o CPF de profissional. 6-CADASTRO Hospital com dados cadastrais incorretos (Conta Corrente, C.E.P.) no cadastro. Cobrança de diária de UTI em hospitais que não apresentam leitos de UTI cadastrados. Hospital não cadastrado, não autorizado para: procedimento lábio palatais, SIPAC-CÂNCER, SIPAC-AIDS, SIPAC-Epilepsia, SIPAC-ORTO (Ortopedia) SIPAC-RIM, transplante de fígado, transplante de pulmão e implante dentário. Alta complexidade em cardiologia - SIPAC-CV é subdividida em tipos 1,2,3 (1 - implante de marca-passo; 2 - implante de marca-passo e cirurgia cardíaca; 3 - implante de marca-passo, cirurgia cardíaca e estudo eletrofisiológico nestes casos, o hospital apresentou cobrança no tipo em que não está habilitado. Hospital dia e hospital geral de psiquiatria não permite cobrança em AIH de continuação - AIH-5. Cobrança do procedimento (psiquiatria IV) por hospital não autorizado (Ex. tratamento em psiquiatria em hospital psiquiátrico B). Não lançamento no campo médico auditor dos procedimentos autorizados em cirurgia múltipla - 31.000.00.2, politraumatizados - 39.000.00.1 e AIDS - 70.000.00.0. Hospitais públicos e universitários não permitem cobrança de profissionais ou SADT sem vinculo. Apresentação de cobrança em hospital pertencentes aos municípios em gestão Plena na fita nacional. 7-MATERIAL Número de aplicação de nutrição parenteral > dias internação ou cobrada superior ao permitido para os dias de internação. Código de ROPM não cadastrado no SIH-SUS, ou seja inexistente. Material de OPM cobrado incompatível com procedimento realizado. Quantidade de material de OPM cobrado, superior ao permitido, conforme o constante na tabela de OPM. No procedimento TMO, já estão incluídos os valores de OPM e Hemoterapia, portanto seu lançamento caracteriza cobrança em duplicidade, rejeitando a AIH. SIPAC-Câncer incompatível com material - utilização indevida de material de OPM em procedimentos de alta complexidade em câncer. INFORMAÇÕES OBTIDAS DO SIH: AIH RESUMIDA AIH SIMULADA ( “ESPELHO DA AIH”) INTERNAÇÕES POR NATUREZA DO HOSPITAL MORBIDADE POR FAIXA ETÁRIA MORBIDADE POR SEXO DISTRIBUIÇÃO POR PROCEDIMENTO REALIZADO ESTIMATIVA DE FATURAMENTO SINTÉTICA DISTRIBUIÇÃO POR MOTIVO DE COBRANÇA/ ESPECIALIDADE OCUPAÇÃO MENSAL DE LEITOS POR ESPECIALIDADE OCUPAÇÃO MENSAL DE LEITOS DE UTI DIAS DE PERMANÊNCIA POR PROCEDIMENTO MÉDIA DE PERMANÊNCIA POR ESPECIALIDADE OCUPAÇÃO DIARIA DE LEITOS EXTRAPOLADA RELAÇÃO DE HOMÔNIMOS/DUPLICIDADE AIHS AUTORIZADAS PELO GESTOR AIH DE HOMÔNIMOS BLOQUEADAS SGAIH - Sistema de Gestão de AIH - foi desenvolvido pelo DATASUS com o objetivo de atender a demanda dos gestores no processo de descentralização. permitindo aos gestores Estaduais ou Municipais o controle das internações, anterior ao pagamento,complementando o SIH/SUS. SGAIH gera: código 1 - para bloqueios de repetições (incorretamente chamado de homônimos) código 2 – liberação dos bloqueios de repetição (código 1) com o CPF do auditor. código 3 - é glosado (cancelado o código 1) com o CPF do auditor. LIBERAÇÕES 1A – Primeira AIH liberada de repetições bloqueadas - AIH liberada através do relatório de consistência. 2A – Liberação de AIH repetida quando a primeira for glosada. PA – Prontuário analisado. BA – Bloqueado para auditoria. Manter bloqueio, aguardar auditoria “in loco”. GLOSAS Prontuário não localizado Prontuário incompatível Intersecção de período Períodos justapostos sem justificativa para emissão de nova AIH (mesma internação com glosa da emissão de nova AIH) AUDITORIA DAS AIHS DE REPETIÇÃO Repetições intrahospitalares e intrainternação: Deve-se solicitar ao prestador pedido de autorização prévia ao gestor (controle ou regulação) e após autorizada, conhecendo-se o número da AIH, liberar previamente no VERSIH. Deve-se fazer o mesmo para permanência a menor. AIHs autorizadas por Centrais de Regulação ou Controle deverão ser emitidas AIHs e liberadas previamente no VERSIH. O relatório do VERSIH (AIH resumida) já consta todos os campos. Não é mais necessária a utilização do carimbo. VERSIH deverá gerar relatório de repetições, códigos de liberação e glosa por prestador e por DIR. VERSIH deverá incluir diárias (UTI espec) e outros procedimentos que geram valor financeiro. AIHs bloqueadas pelo SGAIH (portanto não conhecidas previamente) serão exportadas para o VERSIH para auditoria. O VERSIH permite a liberação e o cancelamento ao longo do mês e transporta para o SGAIH no momento do fechamento. AIHs liberadas deverão ser reapresentadas para serem faturadas. O prestador não deve ser orientado para faturar separadamente. Não deve ser liberarado novo número de AIH para as AIHs bloqueadas. Não deve ser mantido os bloqueios por mais de duas competências. Analisar em separado as repetições intrahospitalares e intrainternação, as IntraDIR (sem Gestor Municipal e com Gestor Municipal) e as InterDIR (AIH isolada). Casos de TRS e ONCO serão cruzadas com as APACs. AUDITORIA DE GESTÃO: Análise Processual Análise Documental Análise De Informações Visita Técnica Critérios de Avaliação da Atenção Básica – Portaria nº 2215 GM/MS Componente I – Pacto de Atenção Básica Consultas médicas por habitante/ano nas especialidades básicas, considerando a produção do ano anterior (parâmetro proposto pelo MS = 1,5 consulta/habitante/ano) Cobertura vacinal em DPT em menores de 1 ano (meta proposta pelo MS = 90% de cobertura) Componente II –Alimentações dos Sistemas de Informações Alimentação regular nos últimos 12 meses dos seguintes Bancos de Dados: SIA, SINAN, SINASC, SIM, SI-PNI e SIAB Componente III – Estrutura da rede física e recursos humanos Registro no FCES do: nº de UBS + nº de ESF, nº de salas de vacinação, nº de equipos odontológicos, nº de aparelhos de ECG, nº de médicos (clínico+ pediatra+ gineco-obstetra+médicos de família+generalistas), nº de enfermeiros e nº de cirurgiões dentistas Componente IV – Produção de serviços nas áreas estratégicas - eliminação hanseníase, controle tuberculose, diabete mellitus, hipertensão, saúde da Criança, da Mulher e Bucal. Procedimentos marcadores: CM (Consulta Médica), VD (Visita Domiciliar), AE (Atividade Educativa) e AV (Aplicação de Vacinas) AUDITORIA DE QUALIDADE - Uma avaliação planejada, independente e documentada, que se utilizam de métodos de coleta de informação, baseada em evidências objetivas e imparciais para determinar se as exigências acordadas estão sendo feitas e fornece subsídios para a verificação da eficácia do Sistema da Qualidade na organização. ACREDITAÇÃO - "Acreditação significa um sistema de avaliação periódica, voluntária e reservada, para o reconhecimento da existência de padrões previamente definidos na estrutura, processo e resultado, com vistas a estimular o desenvolvimento de uma cultura de melhoria contínua da qualidade da assistência médico-hospitalar e da proteção da saúde da população". Para Scrivens, acreditação é um sistema de avaliação externa para verificar o cumprimento de um conjunto de padrões. Relaciona-se com a qualidade da assistência prestada, tendo sua origem no princípio de que hospitais devem ser locais seguros para a prática profissional e para o cuidados aos pacientes. TRANSFORMAÇÃO DA GESTÃO NO SUS Responsabilização do Financiamento / Transferências Fundo a Fundo Transparência da relação Público / Privado / Contratos de Gestão Fortalecimento dos Gestores e Gerentes / Profissionalização Capacitação e desenvolvimento de RH Regionalização e Sistemas de Regulação e Controle Municípios saudáveis - Modelos de Qualidade com ênfase no cidadão Vigilância à saúde - Risco Sistemas de Informação e de Custos Indicadores e Sistemas de Avaliação de desempenho e Auditoria ASN - Agência Nacional de Saúde Suplementar - criada pela Lei nº 9.961/2000 e alterada pela MP nº 2177/2001 - é uma autarquia sob regime especial, vinculada ao Ministério da Saúde, contribuindo para o desenvolvimento das ações de Saúde no País. Missão - promover a defesa do interesse público na assistência suplementar à saúde, regulando as operadoras setoriais, inclusive nas suas relações com prestadores e consumidores. Competências: propor políticas e diretrizes gerais ao Conselho Nacional de Saúde Suplementar – Consu para a regulação do setor de saúde suplementar; estabelecer as características gerais dos instrumentos contratuais utilizados na atividade das operadoras; elaborar o rol de procedimentos e eventos em saúde, que constituirão referência básica para os fins do disposto na Lei nº 9.656, de 3 de junho de 1998 e suas excepcionalidades; fixar critérios para os procedimentos de credenciamento e descredenciamento de prestadores de serviço às operadoras; estabelecer parâmetros e indicadores de qualidade e de cobertura em assistência à saúde para os serviços próprios e de terceiros oferecidos pelas operadoras; estabelecer normas para ressarcimento ao Sistema Único de Saúde - SUS; estabelecer normas relativas à adoção e utilização, pelas operadoras de planos de assistência à saúde, de mecanismos de regulação do uso dos serviços de saúde; deliberar sobre a criação de câmaras técnicas, de caráter consultivo, de forma a subsidiar suas decisões; normatizar os conceitos de doença e lesão preexistentes; definir, para fins de aplicação da Lei nº 9.656, de 1998, a segmentação das operadoras e administradoras de planos privados de assistência à saúde, observando as suas peculiaridades; estabelecer critérios, responsabilidades, obrigações e normas de procedimento para garantia dos direitos assegurados nos arts. 30 e 31 da Lei nº 9.656, de 1998; estabelecer normas para registro dos produtos definidos no inciso I e no § 1º do art. 1º da Lei nº 9.656, de 1998; decidir sobre o estabelecimento de sub-segmentações aos tipos de planos definidos nos incisos I a IV do art. 12 da Lei nº 9.656, de 1998; estabelecer critérios gerais para o exercício de cargos diretivos das operadoras de planos privados de assistência à saúde; estabelecer critérios de aferição e controle da qualidade dos serviços oferecidos pelas operadoras de planos privados de assistência à saúde, sejam eles próprios, referenciados, contratados ou conveniados; estabelecer normas, rotinas e procedimentos para concessão, manutenção e cancelamento de registro dos produtos das operadoras de planos privados de assistência à saúde; autorizar reajustes e revisões das contraprestações pecuniárias dos planos privados de assistência à saúde, ouvido o Ministérios da Fazenda; expedir normas e padrões para o envio de informações de natureza econômico-financeira pelas operadoras, com vistas à homologação de reajustes e revisões; proceder à integração de informações com os bancos de dados do Sistema Único de Saúde; autorizar o registro dos planos privados de assistência à saúde; monitorar a evolução dos preços de planos de assistência à saúde, seus prestadores de serviços, e respectivos componentes e insumos; autorizar o registro e o funcionamento das operadoras de planos privados de assistência à saúde, bem como assim sua cisão, fusão, incorporação, alteração ou transferência do controle societário, sem prejuízo do disposto na Lei nº 8.884, de 11 de junho de 1994; fiscalizar as atividades das operadoras de planos privados de assistência à saúde e zelar pelo cumprimento das normas atinentes ao seu funcionamento; exercer o controle e a avaliação dos aspectos concernentes à garantia de acesso, manutenção e qualidade dos serviços prestados, direta ou indiretamente, pelas operadoras de planos privados de assistência à saúde; avaliar a capacidade técnico-operacional das operadoras de planos privados de assistência à saúde para garantir a compatibilidade da cobertura oferecida com os recursos disponíveis na área geográfica de abrangência; fiscalizar a atuação das operadoras e prestadores de serviços de saúde com relação à abrangência das coberturas de patologias e procedimentos; fiscalizar aspectos concernentes às coberturas e o cumprimento da legislação referente aos aspectos sanitários e epidemiológicos, relativos à prestação de serviços médicos e hospitalares no âmbito da saúde suplementar; avaliar os mecanismos de regulação utilizados pelas operadoras de planos privados de assistência à saúde; fiscalizar o cumprimento das disposições da Lei nº 9.656, de 1998, e de sua regulamentação; aplicar as penalidades pelo descumprimento da Lei nº 9.656, de 1998, e de sua regulamentação; requisitar o fornecimento de informações às operadoras de planos privados de assistência à saúde, bem como da rede prestadora de serviços a elas credenciadas; adotar as medidas necessárias para estimular a competição no setor de planos privados de assistência à saúde; instituir o regime de direção fiscal ou técnica nas operadoras; proceder à liquidação extrajudicial e autorizar o liquidante a requerer a falência ou insolvência civil das operadoras de planos privados de assistência à saúde; determinar ou promover a alienação da carteira de planos privados de assistência à saúde das operadoras; articular-se com os órgãos de defesa do consumidor visando a eficácia da proteção e defesa do consumidor de serviços privados de assistência à saúde, observado o disposto na Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990; zelar pela qualidade dos serviços de assistência à saúde no âmbito da assistência à saúde suplementar;administrar e arrecadar as taxas instituídas por esta Lei. celebrar, nas condições que estabelecer, termo de compromisso de ajuste de conduta e termo de compromisso e fiscalizar os seus cumprimentos; definir as atribuições e competências do diretor técnico, diretor fiscal, do liquidante e do responsável pela alienação de carteira. fixar as normas para constituição, organização, funcionamento e fiscalização das operadoras de produtos de que tratam o inciso I e o §1º do art. 1º da Lei nº 9.656, 3 de junho de 1998, incluindo: conteúdos e modelos assistenciais; adequação e utilização de tecnologias em saúde; direção fiscal ou técnica; liquidação extrajudicial; procedimentos de recuperação financeira das operadoras; normas de aplicação de penalidades; garantias assistenciais, para cobertura dos planos ou produtos comercializados ou disponibilizados; estipular índices e demais condições técnicas sobre investimentos e outras relações patrimoniais a serem observadas pelas operadoras de planos de assistência à saúde. FINANCIAMENTO DO SUS FLUXO DOS RECURSOS FINANCEIROS Orçamento Próprio Transferëncia intergovernamentais Pagamento a prestadores Os recursos geridos pelo Ministério da Saúde são divididos em duas partes: uma é retida para o investimento e custeio das ações federais; e a outra é repassada às secretarias de saúde (estaduais e municipais), de acordo com critérios definidos em função da população, necessidades de saúde e rede assistencial. Em cada estado, os recursos repassados pelo Ministério da Saúde são somados aos alocados pelo próprio governo estadual, de suas receitas, e geridos pela secretaria de saúde, através de um Fundo Estadual de Saúde. Desse montante, uma parte fica retida para as ações e os serviços estaduais, enquanto outra parte é repassada aos municípios. Finalmente, cabe aos próprios municípios destinar parte adequada de seu próprio Orçamento para as ações e serviços de saúde de sua população. Assim, cada município irá gerir os recursos federais e estaduais repassados a ele e os seus próprios recursos. VINCULAÇÃO CONSTITUCIONAL - a EC nº 29 de 14/09/2000 vincula parte da receita de impostos, próprios e transferidos para a área da Saúde, visando assegurar participação orçamentária de Estados e Municípios, no âmbito do SUS. Base de Cálculo: Do Estado: Impostos transferidos da União: FPE - Fundo de Participação dos Estados (21,5% do IR e do IPI); 10% sobre o IPI proporcional ao valor das exportações de mercadorias; 100% sobre o IR sobre rendimentos pagos pelo Estado. Imposto diretamente arrecadado pelo Estado: ICMS; IPVA; Imposto sobre a transmissão causa mortis; doação de quaisquer bens e direitos; acrescidos da receita da Dívida Ativa de impostos. Do Município: Impostos transferidos da União: FPM - Fundo de Participação do Município (22,5% do IR e do IPI); 100% sobre o IR sobre rendimentos pagos pelo Município; e 50% do ITR. Impostos transferidos pelo Estado: 25% do ICMS; 50% do IPVA; 25% sobre o IPI / Exportação transferida pela União ao Estado. Imposto diretamente arrecadado pelo Município: IPTU; ISSQN; ITBI; acrescido da receita da Dívida Ativa de impostos. PARCELA MÍNIMA DE APLICAÇAO: Estados e Municípios: de acordo com a Tabela Progressiva abaixo: Exercício Financeiro Estadual Municipal 2000 7% 7,0% 2001 8% 8,6% 2002 9% 10,2% 2003 10% 11,8% 2004 12% 15,0% INCREMENTO da receita própria municipal: assegurado através da EC nº 29 possibilitando o IPTU progressivo, em razão do valor, localização e uso do imóvel. Condições: sinalizar tal intento na LDO (conforme o $ 2 do artigo 165 da Constituição Federal) e autorização em lei específica aprovada em exercício anterior (conforme determinação do artigo 150, I e III, “b” da Constituição Federal). Receitas Adicionais: Multas e Taxas da Vigilância Sanitária aplicadas na esfera municipal devem ser alocadas no Fundo Municipal de Saúde desde que possua código próprio, e que não sejam incorporados ao percentual de aplicação da receita própria municipal. CONTAS BANCÁRIAS: Portaria MS nº 59 / 98 - abertura automática de duas contas no Banco do Brasil para cada município e estado brasileiro, onde recebe as quotas do Fundo de Participação dos Municípios – FPM e quotas do Fundo de Participação dos Estados – FPE. As contas devem ser integrantes e sob a titularidade do Fundo Estadual e Municipal de Saúde, e assim denominadas: FES - nome do estado – PAB FES - nome do estado – MAC + AIH FMS – nome do município – PAB FMS – nome do município – MAC + AIH Convênios – Doações, Tesouro Municipal, Tesouro Estadual. A contrapartida dos recursos financeiros dos orçamentos municipais e estaduais deverá ser depositada nos Fundos de Saúde. O Balanço Anual de cada Fundo deve refletir toda aplicação em saúde, da respectiva esfera de governo. Contas específicas para cada tipo de recursos: PAB MAC + AIH Convênios específicos (Dengue, obras, equipamentos, leite, etc.) Doações Tesouro Municipal Tesouro Estadual. FORMAS DE REPASSE DE RECURSOS FEDERAIS - os recursos alocados no Fundo Nacional de Saúde, serão repassados a Estados, Municípios e Distrito Federal, independentemente de convênio ou instrumento congênere. A transferência é condicionada à existência do Fundo de Saúde e à apresentação do Plano de Saúde, aprovado pelo respectivo Conselho de Saúde, no qual deverá conter a contrapartida dos recursos no Orçamento do Estado, Município ou Distrito Federal. É vedada a transferência de recursos para o financiamento de ações não previstas nos planos de saúde, exceto em situações emergenciais ou de calamidade pública na área de saúde. 1- TRANSFERÊNCIA FUNDO A FUNDO - Repasse regular e automático (Municípios habilitados) onde o repasse é efetuado através do Banco do Brasil, na mesma agência onde o município recebe os recursos do Fundo de Participação Municipal -FPM. 2- PAGAMENTO POR SERVIÇOS PRODUZIDOS: - Municípios não habilitados. - Remuneração conforme procedimentos das tabelas SIA e SIH/SUS. - Limite: Teto financeiro. MEDIANTE CONVÊNIOS: Despesas de Capital: obras, equipamentos, outros materiais permanentes. Combate a endemias. Programa “Combate às Carências Nutricionais” => municípios não habilitados Erradicação do AEDES AEGYPT Manual de “Normas de Financiamento de Programas e Projetos Mediante a Celebração de Convênios”, aprovada pela Portaria 270/99. MUNICÍPIO HABILITADO GESTÃO PLENA DO SISTEMA MUNICIPAL - GPSM: repasse FUNDO a FUNDO: FNS => FMS PAB e PAB-A parte fixa (valor percapita nacional multiplicado pela população de cada município); PAB parte variável (na dependência da implantação de Programas Específicos) procedimentos do primeiro nível de complexidade - M1 repassado ao município sede de módulo assistencial. MAC (SIA) AIH GESTÃO PLENA DA ATENÇÃO BÁSICA AMPLIADA – GPAB-A: PAB e PAB-A => repasse FUNDO a FUNDO MAC (SIA) AIH => remuneração por produção de serviços MUNICÍPIO NÃO HABILITADO : Remuneração por produção de serviços, inclusive os procedimentos do PAB (Serviços Prestados - Tabelas de Procedimentos SIA e SIH/SUS). Não se pode habilitar à parte variável do PAB (cooperação financeira para os programas será por executada mediante convênios). TETO FINANCEIRO GLOBAL DO ESTADO E MUNICÍPIO Definido com base na Programação Pactuada e Integrada - PPI; fixados com base nas negociações realizadas no âmbito da CIB (SMS) e CIT (SES), observadas os limites financeiros do Estado e as disponibilidades financeiras do MS. É submetido pela SMS a SES após aprovada pelo CMS e pela SES ao MS, após aprovado pelo CES e negociação na CIB. T.F.A. – TETO FINANCEIRO DA ASSISTÊNCIA 1 - PAB - PISO DE ATENÇÃO BÁSICA – É a quantia de recursos transferida fundo a fundo, aos municípios habilitados na Gestão Plena da Atenção Básica e na Plena do SistemaMunicipal, pelo governo federal para os municípios fortalecerem a atenção básica à saúde, em especial as ações e procedimentos de prevenção das doenças – responsabilidade municipal. FIXO - Recursos financeiros destinados ao custeio dos procedimentos da atenção básica: consultas de urgência em atenção básica, consultas médicas em especialidades básicas (clinica medica, obstetrícia, ginecologia e pediatria), vacinação, atendimento por outros profissionais (psicólogos, assistentes sociais, odontologia básica, etc). Cálculo – produto da multiplicação do valor percapita anual de no mínimo R$10,00 e no máximo R$18,00 pela população de cada município – base de dados IBGE (Res. no 30/97). VARIÁVEL - Quantia destinada a financiar algumas ações especiais, no campo da atenção básica, desenvolvidas através de programas, objetivando a medicina preventiva, curativa e de reabilitação. É denominada “variável” porque o repasse de recursos do Fundo Nacional de Saúde depende da implantação de cada programa pelo município, pode implantar um ou todos os programas. Transferida exclusivamente aos municípios habilitados. Estão incluídas: •Assistência Farmacêutica Básica •Programas PACS / PSF •Combate às Carências Nutricionais •Ações Básicas de Vigilância Epidemiológica e Ambiental •Ações Básicas de Vigilância Sanitária CONTRATAÇÃO DE PRESTADORES DE SERVIÇOS O Gestor deve firmar contrato com todos os prestadores de serviços ao SUS, de natureza privada – filantrópica ou lucrativa. A contratação precede o cadastramento. Não há contratação de prestadores de serviços de natureza pública. Se esse prestador privado – filantrópico ou lucrativo estiver localizado em município habilitado na Gestão Plena da Atenção Básica - GPAB e prestar serviços básicos e especializados (média e alta complexidade), deve firmar um contrato com o município como prestador de serviços básicos e um contrato com o gestor estadual como prestador de serviços especializados. O contrato deve ser precedido de procedimento licitatório, de acordo com os princípios da Lei nº 8.666/93, da PT/GM/MS/Nº 1.286/93 e das Normas da Secretaria do Tesouro Nacional. Quando houver no município uma unidade pública sob a gerência de outra esfera de governo que ofereça procedimentos de atenção básica, deverá ser firmado um convênio entre o município e aquele gestor. 2- MAC procedimentos de media e alta complexidade e APAC- Autorização para Procedimentos de Alto Custo / Complexidade Fração Assistencial Especializada – FAE – valor que remunera procedimentos de média e alta complexidade, medicamentos especiais, atendimentos emergenciais, órtese e prótese, etc. Para tudo que não é PAB existe tabela. 3-Atenção Hospitalar AIH - Autorização para Internação Hospitalar FIDEPS - Fator de Incentivo ao Desenvolvimento do Ensino e Pesquisa – utilizado para hospitais de ensino integrantes do SIH-SUS cuja classificação poderá enquadrar o estabelecimento em percentuais de 25,50 a 75% e o pagamento é por valor global mensal. IVHE – Índice de Valorização Hospitalar de Emergência – solicitado e concedido àqueles que possuem emergência durante 24 horas, conforme Portaria GM/MS 1692/95. O valor pelo qual o hospital terá direito varia de 10%, 15% ou 25% sobre o faturamento de cada AIH, também relativos ao SH, SP e SADT. Remuneração por Serviços Produzidos – pagamento direto a prestadores de serviços de saúde, sejam eles públicos ou privados, conveniados ou contratados. Após apresentação da fatura dos serviços realizados, conforme tabela do Ministério da Saúde, os repasses acontecerão até o 5º dia útil posterior ao da competência, conforme o Artigo 1º da Portaria MS 3478 / 98. FAEC – Fundo de Ações Estratégicas e Compensação – são procedimentos considerados extra-tetos, não oneram o teto do município, são pagos independente de limites. Exemplos: procedimentos para campanha de varizes, campanha da catarata, coleta de papanicolaou, etc. OS RECURSOS FEDERAIS DO SUS Não podem ser utilizados em despesas das atividades administrativas das Secretarias de Saúde, bem como para aquisição, ampliação e reforma de imóveis e aquisição de equipamentos que não sejam destinados às ações finalísticas de saúde. Elaborar um Plano de Aplicação dos recursos e submetê-lo ao Conselho de Saúde. Utilizar somente em despesas das unidades de saúde. Devem ser previstos no Orçamento do Município e identificados no FMS como receita operacional proveniente da esfera federal. Usar exclusivamente na execução de ações e serviços de saúde previsto no Plano de Saúde (Lei 8080/90) e aprovado pelo Conselho de Saúde. Fonte Diferenciada de Recursos: conforme artigo 5º da Lei 8666/93 o instituto da ordem cronológica de pagamentos, tem como marco divisor, a “fonte diferenciada de recursos”, que tem a ver com o destino do dinheiro publico. Vinculado – recurso “carimbado”, atrelado aos programas governamentais, a finalidade é sempre determinada e precisa. Ex: construção de uma escola ou pronto-socorro, compra de alimentos para a merenda escolar, etc. Não Vinculado – demais recursos orçamentários, sua origem perde identidade ao diluir-se no Caixa Geral. Plano de Aplicação EXEMPLO DE DESPESAS DE CUSTEIO (para as Unidades de Saúde): PESSOAL: Gratificação Na condição de existir lei criada pelas instâncias governamentais, que defina os critérios de pagamento de gratificação para cada categoria profissional que presta serviços nas Unidades Assistenciais de Saúde, desde que o percentual da receita destinada a este fim, seja aprovado pelo respectivo Conselho de Saúde, cujo montante não possa prejudicar a oferta de ações e serviços de saúde à população. Diárias, ajuda de custo e treinamento de pessoal lotado nas Unidades de Saúde. Treinamento de pessoal. 1.2- MATERIAL DE CONSUMO: para utilização nos serviços e ações básicas executadas na Unidade de Saúde; Medicamentos; material radiológico; material de laboratório; Material de expediente; Material de limpeza; Gêneros alimentícios; Roupas de cama e mesa; Oxigênio; combustíveis; gás, etc. OUTROS SERVIÇOS E ENCARGOS: Água; luz, telefone, correios; Vale transporte para pessoal lotado nas Unidades de Saúde; Serviços de conservação e limpeza; Serviços de impressão, encadernação, etc. 2- EXEMPLOS DE DESPESAS DE CAPITAL - para as Unidades de Saúde: PROCEDIMENTOS / AÇÕES CUSTEADAS COM O PAB- FIXO: vacinação; atividades educativas a grupos da comunidade; assistência pré-natal; atividades de planejamento familiar; pequenas cirurgias; atendimento básico por profissionais de nível médio; atividades dos agentes comunitários de saúde; orientação nutricional e alimentar ambulatorial e comunitária; assistência ao parto domiciliar por médico do PSF; pronto atendimento em unidade básica de saúde. PROGRAMAS FINANCIADOS PELA PARTE VARIÁVEL DO PAB: 1- PACS – PROGRAMA DE AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE: 2 - PSF – PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA: Incentivos adicionais: cada nova equipe = R$ 10.000,00 pago em duas parcelas. Classificação das Faixas de Cobertura Faixa de Cobertura Populacional em % Valor do Incentivo Equipe / ano (R$) 1 0 a 4,9 28.008 2 5 a 9,9 30.684 3 10 a 19,9 33.360 4 20 a 29,9 38.520 5 30 a 39,9 41.220 6 40 a 49,9 44.100 7 50 a 59,9 47.160 8 60 a 69,9 50.472 9 70 a mais 54.000 - ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA: 4 - PROGRAMA DE COMBATE ÀS CARÊNCIAS NUTRICIONAIS: Valor adicional de recursos a cada município corresponde a um máximo de 50% dos custos para as atividades de recuperação nutricional, cujo valor destina-se a outras atividades de nutrição, que inclui, prioritariamente, o aleitamento materno e combate às deficiências de ferro (gestantes e crianças) e de vitaminasA (menores de 5 anos). 5- AÇÕES BÁSICAS DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA: 6- AÇÕES DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E AMBIENTAL Ordenador da Despesa: segundo o art 80 do Decreto Lei nº 200/67 a emissão dos empenhos e autorização de pagamentos são atos emanados do ordenador de despesa. Na qualidade de gestora local do SUS a Secretaria Municipal de Saúde é o órgão que deve movimentar os recursos vinculados ao setor. Apresentação Financeira – o FMS deve apresentar ao respectivo Conselho e em audiência pública na Câmara dos Vereadores, relatório financeiro trimestral das atividades do setor da saúde, nele demonstrado as fontes dos recursos aplicados, seja os constitucionais (receita de impostos da EC 29/2000), seja os recebidos da União (SUS) – art 12 da Lei Federal 8689/93. PRESTAÇÃO DE CONTAS A Fiscalização: cabe aos respectivos Tribunais de Contas dos Estados e Municípios o respectivo controle (conforme artigo 25 da LRF). A EC nº 29/2000 tornou obrigatória à movimentação financeira desses recursos por intermédio de um fundo especial e a movimentação sob fiscalização dos Conselhos de Saúde. A Portaria GM 059/98 em seu artigo 5º determinam que os registros contábeis e os demonstrativos gerenciais mensais, devidamente atualizados relativos aos recursos repassados as contas do FMS, ficarão permanentemente a disposição do Conselho. É notório que o desempenho dos Conselhos de Saúde está relacionado à maneira como seus integrantes se articulam com as bases sociais e como participam das deliberações das políticas locais de saúde e diante da relevância publica dessas atividades ressalta-se a capacitação continua e permanente de seus membros. Despesas não elegíveis: exclusões da Auditoria: Devem ser excluídas as seguintes despesas: As do subprograma 427 – Alimentação e Nutrição, quando este se referir a despesas de merenda escolar. Da assistência medica e odontológica a servidores (empenhadas no elemento econômico 3.2.5.5 – Assistência Médico-Hospitalar). Tal expurgo se justifica na medida em que o referido encargo não se enquadra no conceito de acesso universal e igualitário do artigo 196 da Constituição Federal. Ressarcimento de despesas de saúde a munícipes sem que isto disponha de critérios previstos em lei especifica e no plano municipal de saúde. De saneamento básico e de limpeza publica. LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL - Lei Complementar nº 101/2000 – É um conjunto de normas para que a União, Estados, Municípios e o Distrito Federal administrem com prudência suas receitas e despesas, evitando com isso o desequilíbrio orçamentário e o endividamento excessivo. O setor saúde foi poupado, em boa parte, das medidas fiscais de contenção, tendo em conta sua relevância social. Caso o Município precise limitar despesas, as da Saúde não podem sofrer qualquer restrição, visto que derivam de obrigação constitucional e legal. Os recursos de saúde de natureza vinculada que são, não podem ser utilizados em outra finalidade. A compensação financeira para despesas obrigatórias continuadas não se faz necessária quando o Município expande quantitativamente suas ações e serviços de saúde. O corte de transferências voluntárias não pode ser utilizado como punição a transgressões fiscais. O Município que deixar de aplicar o mínimo constitucional da Saúde não recebera transferência voluntária da União ou do Estado. OBJETIVO : Melhorar a administração das Contas Públicas no Brasil. Com a LRF todos os governantes passam a ter compromisso com os Orçamentos e com Metas, que devem ser apresentadas e aprovadas pelo respectivo Poder Legislativo. SIOPS - Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde - Banco de Dados com informações sobre receitas e despesas com ações e serviços de Saúde sob responsabilidade do Poder Público, nas três esferas de Governo: Municípios, Estados e União. Instrumento capaz de contribuir como indicador para o aprimoramento do planejamento, da gestão e da avaliação sobre gastos com Saúde no Brasil, em cada nível de governo, além de contribuir para o fortalecimento do controle social sobre esses gastos. EXEMPLO DA COMPOSIÇÃO DE TETO FINANCEIRO TETO FINANCEIRO R$ 157.702.566 % 100,00 ATENÇÃO BÁSICA-PAB / FIXA 28.825.491 18,28 ATENÇÃO BÁSICA-PAB/ VARIÁVEL PACS 3.450.000 2,19 PSF 420.000 0,26 Ações Básicas de Vigilância Sanitária 713.275 0,45 Carências Nutricionais 2.107.376 1,33 Assistência Farmacêutica Básica Unidade Descentralizada FUNASA 759.078 3.000 0,49 TOTAL 7.449.728 4,72 MAC + AIH (Sistemas SIA e SIH/SUS) 121.427.347 77,00 DOCUMENTOS DE ENTRADA NO SISTEMA: PROGRAMAÇÃO: F.P.O - Ficha de Programação Físico-Orçamentária PRODUÇÃO: B.P.A. - Boletim de Produção Ambulatorial A.P.A.C. - Autorização de Procedimentos Ambulatoriais de Alta Complexidade/Custo A.I.H. – Autorização de Internação Hospitalar PAGAMENTO: B.D.P. - Boletim de Débito de Pagamento CADASTRO: F.C.M. - Ficha Cadastral de Mantenedora F.C.A - Ficha de Cadastro Ambulatorial F.C.T. – Ficha Cadastral de Terceiros F.C.O.E. - Ficha de Cadastro de Órgão Emissor F.C.E.S. - Ficha Cadastral de Estabelecimentos de Saúde Estrutura da Tabela Nível de Hierarquia e Profissionais SISTEMAS DE INFORMAÇÃO: O SUS é um sistema complexo, dinâmico e em constante evolução e para acompanhar esse processo de crescimento, das ações, indicadores e resultados, foram desenvolvidos diferentes sistemas e redes de informações estratégicos, gerenciais e operacionais, que permitem a tomada de melhores decisões. Os mais utilizados: SIOPS - Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde SIA – Sistema de Informações Ambulatoriais SISCOLO - Sistema de Informações em Prevenção do Câncer de Colo SISPRENATAL - Sistema de Informações no Pré-Natal HIPERDIA – Sistema de cadastramento dos Hipertensos e Diabéticos SIM – Sistema de Informações sobre Mortalidade SINASC – Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos SISVAN – Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional SINAN – Sistema de Informações sobre Agravos de Notificação SIAB – Sistema de Informações de Atenção Básica SI-PNI – Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização SIH – Sistema de Informações Hospitalares SGAIH – Sistema de Gestão das Informações Hospitalares VERSIH – Verificação das AIH bloqueadas ao longo do mês SISAUD – Sistema de Informações em Auditoria CARTÃO SUS / SISREG/ SIMAC CARTÃO SUS: Sistema informatizado de base nacional que possibilita vinculação dos procedimentos realizados ao usuário, ao profissional que o realizou e também a Unidade de Saúde. O Cartão Nacional da Saúde é um documento de identificação pessoal, com nome, data de nascimento, sexo e município de residência do cliente do Sistema Único de Saúde – SUS, e terá o mesmo número do PIS/PASEP. Objetivos: acompanhamento da referência e contra-referência construção de base de dados de histórico clínico dos usuários imediata identificação dos usuários revisão dos processos de compra, ampliação e melhoria do acesso a medicamentos integração aos sistemas de informação revisão dos critérios de financiamento e racionalização de custos controle, avaliação e auditoria aperfeiçoamento dos mecanismos de gestão avaliação de recursos humanos e saúde SISREG: Sistema que informatiza a central de regulação, garantindo o acesso dos usuários ao atendimento de forma regionalizada e hierarquizada aos serviços de saúde do SUS. Regulação Assistencial e uma das funções de fortalecimento da capacidade de gestão, instituindo ao poder público o desenvolvimento de sua capacidade sistemática em responder às demandas de saúde em seus diversos níveis e etapas do processo assistencial, de forma a integrá-la às necessidades sociais e coletivas.”Portaria SAS/423 24/06/2002Atribuições: Disponibilizar alternativa assistencial adequada à necessidade do cidadão em tempo oportuno Promover a equidade de acesso Otimizar a utilização de recursos assistenciais disponíveis Subsidiar a Programação Pactuada e Integrada Subsidiar o Controle e Avaliação Requisitos Operacionais: Definir a abrangência da central e sua interlocução com centrais regionais e municipais Definir redes e fluxos por complexidade/especialidade Estabelecer as situações e limites para atuação da Regulação Definir a partir do plano tecnológico, um cronograma de aquisição de equipamentos e de capacitação de recursos humanos; Estabelecer cronograma para o início e progressão do processo regulatório (procedimentos, especialidades, estabelecimentos de saúde) Objetivos: Distribuir de forma equânime os recursos de saúde para a população de acordo com a PPI e oferecer subsídios para as repactuações Distribuir e acompanhar a execução dos recursos destinados à população própria e referenciada Acompanhar a disponibilidade de leitos em tempo real Encaminhar internações de urgência Agendar e autorizar as internações eletivas Garantir o acesso e melhor alternativa terapêutica para o paciente através da atuação do regulador Identificar áreas de desproporção entre a oferta e a demanda. Possuem dois módulos: Controle de Internação Hospitalar (CIH) e Controle de Consultas Médicas (CMC). Objetivos do CIH •Acompanhar alocação de leitos (urgência e eletiva) •Controlar o fluxo dos pacientes nas unidades terciárias (admissão, período da internação e alta) •Controlar limites de solicitação de procedimentos hospitalares por unidades solicitantes •Controlar limites de execução das unidades executantes •Controlar as emissões e autorizações das AIHs •Disponibilizar informações sobre internações para o faturamento das AIHs Unidades solicitantes Secretarias Municipais de Saúde Secretarias Estaduais de Saúde Coordenadorias Regionais Estabelecimentos de Saúde Outras Centrais de Regulação Unidades autorizadoras Secretarias Municipais de Saúde Secretarias Estaduais de Saúde Coordenadorias Regionais Unidades executantes Estabelecimentos de Saúde Procedimentos SIA-SUS Nível de Hierarquia – no cadastro da unidade é indicado o tipo de atendimento, complexidade que está apto a realizar (nível de hierarquia). Serviços/Classificação – dependendo do equipamento existente na unidade ou do profissional capacitado a realizar determinados procedimentos cadastra-se o serviço e a classificação dele (complexidade). Procedimentos SIA-SUS – é composto de 8 dígitos e indica o tipo de ação desenvolvida. Ex: curativo, consulta, vacina, etc. Tipo de Atendimento – é composta de 2 dígitos. Ex: 1º atendimento, retorno, urgência, etc. Atividade Profissional – é composta por 2 dígitos e indica quem realizou o procedimento como pediatra, enfermeira, etc. Grupo - é composta de 2 dígitos, e determina o grupo de atendimento como atenção à diabetes, ao idoso, saúde da mulher, etc. Faixa Etária – indica a faixa etária do paciente.Y Procedimento Ativ. Prof. Tipo Atend. Grupo Faixa Etária PROCEDIMENTOS SIH-SUS Tabela de Procedimentos SIH-SUS – é composta de 8 dígitos: XX.YYY.ZZ-D XX – especialidade YYY – procedimento ZZ – órgão ou região anatômica D – dígito verificador O primeiro Y indica: 1 – grupo Ex. cirurgia 2 – procedimento especializado em neurocirurgia 3 – procedimento em criança 4 – procedimento em lactente 5 – procedimento em adulto 7 – procedimento oncológico 8 - transplante INFORMAÇÕES OBTIDAS DO SIH Valor Médio por AIH; Valores pagos aos prestadores; Percentual de AIH em relação a cada procedimento; Diárias de UTI, Acompanhante e Permanência Maior; Números de Óbitos; Procedimentos Especiais; Utilização de OPM; Freqüência de Procedimentos; Utilização de Sangue; Capacidade instalada e contratada; Descontos; Média de Permanência AUTORIZAÇÕES APAC: Solicitação de Medicamentos Excepcionais (SME) Laudo Médico para solicitação de: Terapia Renal Substitutiva – TRS, Radioterapia, Quimioterapia, Procedimentos Odontológicos – Implante Ósteointegrado, Procedimentos Relativos a Deficiência Auditiva, Tomografia Computadorizada, Ressonância Magnética, Hemodinâmica, Dosagem de Ciclosporina, Radiologia Intervencionista, Angiografia e Neuroradiologia, Medicina Nuclear, Acompanhamento Pós Transplante,etc AUTORIZAÇÃO DE INTERNAÇÃO HOSPITALAR - AIH Laudo Médico para Emissão de AIH Laudo Médico para Solicitação de Procedimentos Especiais GLOSSÁRIO DE SIGLAS: AIH – AUTORIZAÇÃO DE INTERNAÇÃO HOSPITALAR ANVS – AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA APAC – AUTORIZAÇÃO DE PROCEDIMENTOS DE ALTO CUSTO CCIH – COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR CES – CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE CIB – COMISSÃO INTERGESTORES BIPARTITE CIT – COMISSÃO INTERGESTORES TRIPARTITE CMC – CENTRAL DE MARCAÇÃO DE CONSULTAS CMS – CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE CNS – CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE COFINS – CONTRIBUIÇÃO PARA O FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL CONASEMS – CONSELHO NACIONAL DE SECRETÁRIOS MUNICIPAIS DE SAÚDE CONASS – CONSELHO NACIONAL DE SECRETÁRIOS ESTADUAIS DE SAÚDE CPMF – CONTRIBUIÇÃO PROVISÓRIA SOBRE MOVIMENTAÇÃO FINANCEIRA DATASUS – DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA DO SUS DENASUS – DEPARTAMENTO NACIONAL DE AUDITORIA DO SUS EAS – ESTABELECIMENTO DE ASSISTÊNCIA Á SAÚDE FAE – FRAÇÃO ASSISTENCIAL ESPECIALIZADA FAEC – FUNDO DE AÇÕES ESTRATÉGICAS E COMPENSAÇÃO FES – FUNDO ESTADUAL DE SAÚDE FIDEPS – FATOR DE INCENTIVO AO DESENVOLVIMENTO DO ENSINO E PESQUISA FMS – FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE FNS – FUNDO NACIONAL DE SAÚDE FPE- FUNDO DE PARTICIPAÇÃO ESTADUAL FPM – FUNDO DE PARTICIPAÇÃO MUNICIPAL HOSPUB – PROJETO INTEGRADO DE INFORMAÇÕES DE AMBIENTE HOSPITALAR IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA INSS – INSTITUTO NACINAL DO SEGURO SOCIAL IVH-E – ÍNDICE DE VALORIZAÇÃO HOSPITALAR E EMERGÊNCIA IVISA – ÍNDICE DE VALORIZAÇÃO DO IMPACTO EM VIGILÂNCIA SANITÁRIA LDO – LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIA MAC – MÉDIO E ALTO CUSTO/COMPLEXIDADE MS – MINISTÉRIO DA SAÚDE NOB – NORMA OPERACIONAL BÁSICA OPMS- ÓRTESE, PRÓTESE E MATERIAIS ESPECIAIS PAB – PISO DA ATENÇÃO BÁSICA PACS – PROGRAMA DE AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE PBVS – PISO BÁSICO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA PDAVS – PROGRAMA DESCONCENTRADO DE AÇÕES DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA PPI – PROGRAMAÇÃO PACTUADA E INTEGRADA PSF – PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA REFORSUS – REFORÇO À ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE RNIS – REDE NACIONAL DE INFORMAÇÕES PARA A SAÚDE SAS – SECRETARIA DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE SE – SECRETARIA EXECUTIVA SES – SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE SIA/SUS – SISTEMA DE INFORMAÇÕES AMBULATORIAIS DO SUS SIAB – SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE ATENÇÃO BÁSICA SIGAB – SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE SIH/SUS – SISTEMA DE INFORMAÇÕES HOSPITALARES DO SUS SIM – SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOBRE MORTALIDADE SINAN – SISTEMA DE INFORMAÇÃO NACIONAL DE AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO SINASC – SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOBRE NASCIDOS VIVOS SISVAN – SISTEMA DE VIGILÂNCIA ALIMENTAR E NUTRICIONAL SMS – SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE SNA – SISTEMA NACIONAL DE AUDITORIA SS – SETOR SAÚDE SUS – SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE SVS – SECRETARIA DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA TFA – TETO FINANCEIRO DA ASSISTÊNCIA TFAE – TETO FINANCEIRO DA ASSISTÊNCIA DO ESTADO TFAM – TETO FINANACEIRO DA ASSISTÊNCIA DO MUNICÍPIO TFD – TRATAMENTO FORA DO DOMICÍLIO TFECD – TETO FINANCEIRO DA EPIDEMIOLOGIA E CONTROLE DE DOENÇAS TFG – TETO FINANCEIRO GLOBAL TFGE – TETO FINANCEIRO GLOBAL DO ESTADO TFGM – TETO FINANCEIRO GLOBAL DO MUNICÍPIO TFVS – TETO FINANCEIRO DA VIGILÂNCIA SANITÁRIAUPS – UNIDADE PRESTADORA DE SERVIÇOS A.I.H. – Autorização de Internação Hospitalar A.P.A.C. - Autorização de Procedimentos Ambulatoriais de Alta Complexidade/Custo AIH - Autorização de Internação Hospitalar B.D.P. - Boletim de Débito de Pagamento B.P.A. - Boletim de Produção Ambulatorial CCN -Combate às Carências Nutricionais CES -- Conselho Estadual de Saúde CIB - Comissão Intergestores Bipartite CIR - Conselhos Intergestores Regionais CIT - Comissão Intergestores Tripartite CMS - Conselho Municipal de Saúde CNS - Conselho Nacional de Saúde CONASS - Conselho Nacional de Secretários de Saúde COSEMS - Conselho de Secretários Estaduais e Municipais de Saúde DIR – Direção Regional de Saúde DNC – Doença de Notificação Compulsória DNS - Departamento Nacional de Saúde F.C.A - Ficha de Cadastro Ambulatorial F.C.A./D. - Ficha de Cadastro Ambulatorial de Diálise F.C.A/HEMO - Ficha de Cadastro Ambulatorial de Hemoterapia F.C.A/ONCO - Ficha de Cadastro Ambulatorial de Oncologia F.C.M. - Ficha Cadastral de Mantenedora F.P.O - Ficha de Programação Físico-Orçamentária FAE – Fração de Atenção Especializada FCBPA - Formulário de Cadastramento de Beneficiária de Pensão Alimentícia FCES – Ficha Cadastral de Estabelecimentos de Saúde FCOE - Ficha de Cadastro de Órgão Emissor FCT - Ficha Cadastral de Terceiros FMS – Fundo Municipal de Saúde FPE - Fundo de Participação dos Estados FPM - Fundo de Participação dos Municípios IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias Imposto sobre a transmissão causa mortis, IPI/Exportação – Imposto sobre produtos Industrializados destinados a Exportação IPTU – Imposto Predial e Territorial Urbano IPVA – Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores ISSQN – Imposto sobre Serviço de Qualquer Natureza ITBI – Imposto sobre a Transmissão de Imóveis intervivos ITR – Imposto Territorial Rural LDO – Lei de Diretriz Orçamentária LRF – Lei de Responsabilidade Fiscal MS - Ministério da Saúde PABA – Plena de Atenção Básica Ampliada PACS – Programa de Agentes Comunitários de Saúde PDI - Plano Diretor de Investimentos PDR - Plano Diretor de Regionalização PPI Programação Pactuada e Integrada da Assistência. PPI ECD - Programação Pactuada e Integrada da Epidemiologia e Controle de Doenças PSF – Programa de Saúde da Família SADT – Serviços Auxiliares de Diagnose e Tratamento SAS – Secretaria de Assistência á Saúde SES - Secretaria Estadual de Saúde SGAIH – Sistema de Gestão em Autorização de Internação Hospitalar SIA – Sistema de informação Ambulatorial SIAB – Sistema de Informações de Atenção Básica SIH – Sistema de Informação Hospitalar SIM – Sistema de Informações sobre Mortalidade SINAN – Sistema de Informações sobre Agravos de Notificação SINASC – Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos SIOPS - Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde SI-PNI – Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização SISCOLO – Sistema de Informação de Prevenção do Colo de Útero SISPRENATAL – Sistema de Informação de Assistência em Prénatal SISVAN – Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional SNA - Sistema Nacional de Auditoria TFAM - Teto Financeiro de Assistência do Município TFAE - Teto Financeiro de Assistência do Estado TFECD - Teto Financeiro de Epidemiologia e Controle De Doenças TFVS - Teto Financeiro de Vigilância Sanitária VERSIH – Sistema de verificação das Autorizações Hospitalar BIBLIOGRAFIA: A NOAS PASSO A PASSO – Uma Síntese Dos Passos Operacionais Para A Implantação Da NOAS / SUS - CONASS. Regionalização Da Assistência À Saúde: Aprofundando A Descentralização Com Eqüidade No Acesso - Normas e Manuais Técnicos nº 116 do MS Manual da AIH do Ministério da Saúde 2002 Manual de Financiamento das Ações e Serviços da Saúde do TCESP (Tribunal de Contas do Estado de SP) Orientações Sobre Aplicação De Recursos Financeiros Do SUS, Repassados Fundo A Fundo (Departamento Nacional De Auditoria Do Sus) - Edição jan/2001 Orientações Técnicas sobre o Sistema de Informações Ambulatoriais (SIA) e Sistema de Informações Hospitalares (SIH) – Ministério da Saúde 2002 Constituição Federal (1988) - art.196 a 200 Lei 8.080/90 - Lei federal que dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes. Lei 8.142/90 - Lei federal que dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do SUS e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde. Norma Operacional Básica – NOB 93 Norma Operacional Básica – NOB 96 Decreto lei nº 200/67 art 80 - a emissão dos empenhos e autorização de pagamentos são atos emanados do ordenador de despesa. Na qualidade de gestora local do SUS a Secretaria Municipal de Saúde é o órgão que deve movimentar os recursos vinculados ao setor. Resolução nº 33/92 - aprovou “Recomendações para a Constituição e Estruturação de Conselhos Estaduais e Municipais de Saúde” Lei n° 8.689/93 - extinção do INAMPS. EC nº 29/2000 vincula parte da receita de impostos, próprios e transferidos para a área da saúde, visando a participação orçamentária de Estados e Municípios, no âmbito do SUS Instrução Normativa MS/GM nº 01/2001 - Regulamenta os conteúdos, os instrumentos e os fluxos do processo de habilitação e de desabilitação de municípios, de estados e do Distrito Federal em conformidade com as novas condições de gestão criadas pela Norma Operacional da Assistência à Saúde NOAS-SUS 01/2001. Instrução Normativa MS/GM nº 02/2001 - Regulamenta a elaboração, tramitação, requisitos e meios de verificação do Plano Diretor de Regionalização PDR e o processo de qualificação de regiões/microrregiões, constante da Norma Operacional da Assistência NOAS/SUS 01/2001. Lei Federal 8689/93 - art 12 - Apresentação Financeira – o FMS deve apresentar ao respectivo Conselho e em audiência pública na Câmara dos Vereadores, relatório financeiro trimestral das atividades do setor Portaria MS nº 59 - abertura automática de duas contas no Banco do Brasil onde recebe as quotas do Fundo de Participação dos Municípios – FPM Portaria MS/GM nº 16/2001 – atualiza os valores parte fixa do PAB a partir de 1/02/2001. Portaria MS/GM nº 483/2001 - Estabelece os objetivos gerais do processo de Programação Pactuada e Integrada - PPI da assistência. Portaria MS/GM nº 531/1999 – criação do FAEC Portaria MS/GM nº 544 /2001 - Aprova as Recomendações para Orientar os Convênios de Investimentos ao Processo de Regionalização da Assistência à Saúde. Portaria MS/GM nº 548/2001 - Aprova o documento "Orientações Gerais para a Elaboração e Aplicação da Agenda de Saúde, dos Quadros de Metas, e do Relatório de Gestão como Instrumentos de Gestão do SUS". Portaria MS/GM nº 627/2001 – estabelece que as ações de alta complexidade e ações estratégicas sejam custeadas pelo Fundo de Ações Estratégicas e Compensação - FAEC Portaria MS/GM nº 632/2001 – fixa limite financeiro para a Assistência Ambulatorial e Hospitalar de média e alta complexidade Portaria MS/GM nº 712/2001 – altera o valor da parte fixa do PAB a partir de 1/05/2001 dos municípios não habilitados. Portaria MS/GM nº 723/2001 – indicadores de Atenção Básica pactuados para 2001 Portaria MS/GM nº 95/2001 - Aprova a Norma Operacional da Assistência à Saúde NOAS -SUS 01/2001. Portaria MS/GM nº 975/2001 - define o valor percapita nacional do ítem 7 cap.1.3 da NOAS – M1. Portaria MS/GM nº 976/2001 - prorroga os prazos para a apresentação das Agendas de Saúde, PDR, PPI e PDI e orienta a documentação necessária para os relatórios sobre a adequação da habilitação dos municípios. Portaria MS/GM nº 483/2001 - Estabelece os objetivos gerais do processo de Programação Pactuada eIntegrada - PPI da assistência. Portaria GM/MS nº 2215/2001 Redefine os critérios de avaliação da atenção básica dos municípios pleiteantes à habilitação segundo a NOAS 01/2001. Portaria MS/GM nº 285/1999 – habilita o estado de São Paulo à condição de Gestão Avançada do Sistema estadual. Portaria GM/MS nº 373/2002 Aprova a Norma Operacional da Assistência à Saúde – NOAS -SUS 01/2002, onde: amplia as responsabilidades dos municípios na Atenção Básica; estabelece o processo de regionalização; cria mecanismos para o fortalecimento da capacidade de gestão do Sistema Único de Saúde e procede à atualização dos critérios de habilitação de estados e municípios. Portaria MS/GM nº 376/2000 – estabelece cadastrado dos estabelecimentos de saúde. Portaria MS/GM nº 3925/98 – estabelece os processo de avaliação da Atenção Básica, cumprimento das metas do Pacto da Atenção Básica. Portaria GM/MS nº 1.101– estabelece os parâmetros de cobertura assistencial no âmbito do SUS, representando recomendações técnicas ideais para orientação aos gestores do SUS dos três níveis de governo no planejamento, programação e priorização das ações de saúde a serem desenvolvidas de acordo com realidades epidemiológicas e financeiras. Resolução SS 12 - Constitui e define a composição da Comissão de Acompanhamento do Processo de Regionalização dos Serviços de Saúde e Implantação do Cartão Nacional de Saúde no Estado de São Paulo. Resolução SS nº 303/96 - Dispõe sobre a aplicação de penalidades por infração a quaisquer das cláusulas previstas nos Contratos e/ou Convênios firmados para prestação de serviços de assistência à saúde, no âmbito do Sistema Único de Saúde do Estado de São Paulo - com entidades filantrópicas e instituições universitárias de ensino médico, bem como, instituições privadas com fins lucrativos. Portaria. GM 1884/97 (DOU 22-12-97): Fixa o valor per capita nacional para cálculo da parte fixa do PAB. Portaria GM 84/98 (DOU 09-02-98): fixa o valor máximo da parte fixa do PAB, e divulga o valor por município. Portaria. GM 2090/98 (DOU 03-03-98): altera dispositivo da Portaria GM 1884/97 Decisão nº 600/2000 do Tribunal de Contas de União Portaria nº 3.925/GM, de 13 de novembro de 1998 Portaria MS/GM nº 2047/2002 – aprova as Diretrizes Operacionais para Aplicação da EC nº 29 ACOMODAÇÃO Portaria SAS/MS nº 113 - Garante assistência médica gratuita aos beneficiários do SUS, na rede contratada/conveniada em enfermaria - DOU 171 de 05.09.97 Resolução INAMPS nº 283 - Garante assistência médica gratuita aos beneficiários do SUS, na rede contratada em enfermaria - DOU 184 de 23.09.91 - volume I - p.97 ACOMPANHANTE Lei/SP nº 9.144 - Dispõe sobre a permanência da mãe, nos internamentos de criança com até doze anos, nos hospitais vinculados aos órgãos da Administração direta ou indireta - DOE 105 de 10.03.95 - volume IV- p.17 Lei nº 8.069 - Estatuto Criança e Adolescente - Assegura condições para permanência em tempo integral, de um dos pais ou responsável, nos casos de internação de criança ou adolescente - volume I - p.65 Resolução INAMPS nº 104 - Regulamenta acompanhamento dos internados, por parte de seus familiares - volume I - p.31 AIDS Portaria CIP/SES-SP nº 4 - Resolve sobre a adoção de procedimentos em teste de HIV para pacientes com tuberculose - DOE 203 de 24.10.98, seção I. Resolução SVS/MS nº 488 - Resolve que serão adotados obrigatoriamente, procedimentos sequenciados para detecção de anticorpos anti-HIV - DOU 114-E de 18.06.98. Decreto SP nº 42.927 - Regulamenta a Lei nº.9.758 que autoriza seringas descartáveis ao usuários de drogas injetáveis - DOE nº 50, de 14.03.98 Portaria GM/MS nº 874 - Guia de Condutas terapêuticas em HIV/DST - DOU 04.07.97 - volume I - p.14123 Portaria GM/MS nº 705 - Promove alteração do quadro de detalhamento de despesas do MS a fim de agilizar o processo de aquisição e distribuição de medicamentos para controle de doenças sexualmente transmissíveis DST/AIDS e medicamentos padronizados de uso corrente DOU nº 95 de 21.05.97. Portaria GM/MS nº 2.415 - Estabelece medidas para prevenção da contaminação pelo HIV, por intermédio do aleitamento materno. DOU nº 246 de 19.12.96 Lei nº 9.313 - Dispõe sobre a distribuição de medicamentos aos portadores do HIV e doentes de AIDS. DOU nº 222 de 14.11.96 Portaria GM/MS nº 2.009 - Complementa os termos da Portaria 1.376 de 19.11.93 que aprova as normas técnicas para coleta, processamento e transfusão de sangue, componentes e derivados. DOU nº 194 de 07.10.96 - volume IV - p.171 Resolução SS/SES-SP nº 265 - Homologa o Protocolo de Terapia Antiretroviral para o HIV no Estado de São Paulo. DOE 07.09.96 - volume IV - p.169 Portaria MS/M. EXÉRCITO nº 1.772 - Aprova plano de trabalho no campo das doenças sexualmente transmissíveis e AIDS - DOU 170 de 02.09.96 Portaria SAS/MS nº 119 - Altera a forma de cobrança do quantitativo de diárias dos grupos de procedimentos no hospital-dia AIDS e hospital-dia psiquiatria - DOU 135 de 15.07.96 - volume IV - p.151. Portaria SAS/MS nº 97- Adota medidas para prevenção da contaminação HIV, por intermédio do aleitamento materno - DOU 166 de 29.08.95 - volume IV - p.83. Portaria SAS/MS nº 21 - Indicação e uso de medicamentos para AIDS - DOU 59 de 27.03.95 - volume IV - p.45 Resolução RES/SS/SES-SP nº 666 - Dispõe sobre implantação da Rede Estadual de Laboratórios de DST-AIDS, no âmbito do Estado de São Paulo -DOE de 29.12.94 - volume III - p.175 Resolução SS/SES-SP nº 589 - Disciplina o fornecimento de medicamentos especiais, a portadores de HIV/AIDS não provenientes de serviços públicos de saúde - DOE de 19.11.94 - volume III - p.165 Resolução SS/SES-SP nº 590 - Aprova Norma Técnica que disciplina a implantação do Hospital-Dia a pacientes portadores de AIDS, assistidos no SUS/SP - DOE de 19.11.94 - volume III - p.167 Portaria SAS/MS nº 130 - Estabelece diretrizes e normas para implantação de tratamento em Hospital-Dia a paciente com AIDS -DOU 149 de 03.08.94 - volume III - p.115 Portaria SAS/MS nº 93 - Dispõe sobre Hospital-Dia para tratamento de AIDS -DOU 104 de 03.06.94 - volume III - p.79 Resolução SS/SES-SP nº 337 - Dispõe sobre pagamento adicional às instituições filantrópicas e universitárias que especifica, para atendimento de portadores de AIDS - DOE de 18.11.93 - volume II - p.155 Resolução SS/SES-SP nº 108 - Normatiza Internações de pacientes portadores de distúrbio mental e concomitante à sorologia positiva para HIV - DOE 03.04.93 - volume II - p.65 Portaria SNAS/MS nº 291 - Inclui e normatiza no SIH/SUS os procedimentos referentes a tratamento da AIDS - DOU 118 de 23.06.92 - volume I - p.187 Portaria GM/MS nº 236 - Estabelece as diretrizes para o Programa de Controle da SIDA ou AIDS - DOU de 06.05.85 ALOJAMENTO CONJUNTO Resolução SS/SES-SP nº 6 - Aprova Norma Técnica que disciplina a implantação do Sistema de Alojamento Conjunto nos serviços públicos, conveniados e contratados, no âmbito do SUS/SP - DOE de 27.01.95 - volume IV - p.05 Portaria GM/MS nº 1.016 - Normas básicas de alojamento conjunto - DOU 167 de 01.09.93 - volume II - p.127 ALTA COMPLEXIDADE – GERAL Portaria SAS/MS nº 3 - Determina que o financiamento dos procedimentos de neurocirurgia tratados nas PRT/GM/MS 2.922 de 09.06.98 e 2.920 de 06.06.98 através do FAEC e Revoga a PRT/SAS/MS 215 de 12.05.99. DOU 97-E de 24.05.99, seção I, p.23. Portaria SAS/MS nº 212 - Determina que o financiamento dos procedimentos de neurocirurgia tratados nas PRT/GM/MS 2.922 de 09.06.98 e 2.920 de 06.06.98 através do FAEC. DOU 90-E de 13.05.99, seção I, p.12. Revogada pela PRT/SE/SAS/MS 3 de 21.05.99. DOU 97-E de 24.05.99, seção I, p.23. Portaria SAS/MS nº 140 - Mantém formulários da TRS e define operacionalização do sistema APAC, para competência julho/99 - DOU 76 de 23.04.99, seção I, p.114 Portaria SAS/MS nº 106 - Inclui procedimentos no SIA/SUS referente a tratamento de quimioterapia a pacientes portadoresde outras patologias não malígnas. DOU 61-E de 31.03.99, seção I, p.30 Portaria GM/MS nº 3.982 - Redefine diretrizes e critérios para Câmara Nacional de Compensação de Procedimentos Hospitalares de Alta Complexidade, dá outras providências e revoga PRT/GM/MS 3.409/98 e 3.825/98, a partir de 01.12.98. DOU 231-E de 02.12.98, seção I, p.5 Portaria GM/MS nº 3.762 - Cria e define procedimentos no SIH/SUS e estabelece pré-requisitos para execução de procedimentos para atendimento de deficiência auditiva, incluindo-os na Câmara de Compensação Nacional de Procedimentos Hospitalares de Alta Complexidade. DOU 203 de 23.10.98, seção I, p.123. Republicada no DOU 206-E de 28.10.98, seção I, p.4 e DOU 214 de 09.11.98, seção I, p.7. Alterado o art. 2º pela PRT/GM/MS nº4.011 DOU 241-E 16.12.98 Portaria GM/MS nº 3.409 - Institui a Câmara Nacional de Composição de Procedimentos Hospitalares de Alta Complexidade, define os procedimentos Hospitalares de Alta Complexidade (Anexo I ) e institui a Ficha de Cadastro de Hospitais Participantes dos SIPAC'S (Anexo II ) - DOU 149 de 06.08.98. Republicada DOU 194-E de 09.10.98, seção I, p.7 Portaria SAS/MS nº 2.400 - Prorroga para março/97 a implantação da Autorização de Procedimentos Ambulatoriais de Alta Complexidade/Custo - APAC de terapia renal substitutiva - DOU de 17.12.96 - volume IV - p.189 Portaria GM/MS nº 205 - Implanta Formulários/Instrumentos e regulamenta suas utilizações na Sistemática da Utilização e Cobrança Ambulatoriais Alta Complexidade/Custo - DOU 221 de 13.11.96. Republicada DOU 15 de 22.01.97 Portaria GM/MS nº 2.043 - Determina a implantação da Autorização de Procedimentos Ambulatoriais de Alta Complexidade/Custo - APAC no Sistema de Informações Ambulatoriais do Sistema Único de Saúde - SIA/SUS. DOU 199 de 14.10.96. Resolução SS/SES-SP nº 199 - Dispõe sobre as normas de acesso e controle dos procedimentos de Alta Complexidade e dá providências correlatas.DOE 05.07.96. - volume VI - p.153 Resolução SS/SES-SP nº 10 - Dispõe sobre prestação de procedimentos de alta complexidade e dá providências correlatas. Revogada pela Resolução SS-199 de 04.07.96 - DOE de 07.07.96. Portaria SAS/MS nº 65 - Define as áreas que comporão as Redes Integradas de Procedimentos de Alta Complexidade. Revoga as Portarias MS/SAS 196/91 e 348/92 - DOU 86 de 10.05.93. - volume II - p.67 ANESTESIA Portaria SAS/MS nº 6 - Define procedimentos ambulatoriais passíveis de pagamento de anestesia geral - DOU 17 de 26.01.98 Resolução CNS/MS nº 140 - Censura cobrança direta do ato anestésico - DOU 206 de 31.10.94 - volume III - p.151 Resolução CFM nº 1.363 - Normatiza o trabalho anestesista - DOU 54 de 22.03.93 - volume II - p.63 Portaria SNAS/MS nº 167 - Autoriza ato anestésico para médico não anestesista em local onde não haja anestesista credenciado pelo SUS - DOU 178 de 13.09.91- volume I - p.99 ATENÇÃO BÁSICA - AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE Portaria GM/SAS nº 4.029 - Estabelece as metas físicas e financeiras referentes aos incentivos financeiros do Programa, a partir de outubro/98. DOU 244-E de 21.12.98, seção I, p.11 Portaria GM/SAS nº 3.901 - Estabelece as metas físicas e financeiras referentes aos incentivos financeiros do Programa, a partir de setembro/98. DOU 215-E de 10.11.98, seção I, p.16 Portaria GM/MS nº 3.476 - Metas físicas e financeiras dos Estados, ref. ao incentivo ao Programa de Agentes Comunitários de Saúde e ao programa de Saúde da Família e cessa os efeitos do art. 1º da PRT/GM/MS 157 de 18.02.98 - DOU 160 de 21.08.98, seção I, p.55 Portaria SAS/MS nº 82 - Dados do Sistema de Informação de Atenção Básica - DOU 128 de 08.07.98, seção I p.62 Portaria SAS/MS nº 67 - Prorrogar a validade do período estabelecido no artigo 2º da PRT/GM/MS Nº 2.100 de 27.02.98, publicada no DO 42, de 04.03.98, para 30 de maio de 1998 - DOU 113 de 17.06.98, seção I Portaria GM/MS nº 2.100 - Publica procedimentos e valores do PACS e PSF - DOU 42, seção I, de 04.03.98, p.70 Portaria GM/MS nº 2.101 - Publica metas físicas e financeiras do PACS e PSF - DOU 42, seção I, de 04.03.98, p.70 Portaria GM/MS nº 157 - Estabelece os critérios de distribuição e requesitos para a qualificação dos Municípios aos incentivos ao Programa de Agentes Comunitários de Saúde e ao Programa de Saúde da Família - DOU 40, de 02.03.98 - Cessado os efeitos do art. 1º pela PRT/GM/MS nº 3.476 de 20.08.98 - DOU 160 de 21.08.98. Portaria GM/MS nº 1.886 - Aprova Normas e Diretrizes do Programa de Agentes Comunitários de Saúde e do Programa de Saúde da Família - DOU 247, de 22.12.97 Resolução CNS/MS nº 259 - Estabelece critérios e pré-requisitos para aprovação de programa similar ao Programa de Agente Comunitário do Ministério da Saúde - DOU 30E, de 12.02.98 Portaria GM/MS nº 692 - Cria códigos e estabelece condições de cobrança para o Programa de Saúde da Família e de Agentes Comunitários - DOU 60, seção I, de 29.03.94 - volume III, p.94 ATENÇÃO BÁSICA – GERAL Portaria GM/MS nº 832 - Regulamenta o processo de acompanhamento e de avaliação da Atenção Básica a Saúde, quanto aos resultados a serem alcançados e quanto à oferta de serviços financiados pelo P.A.B., conforme expresso na NOB/96 e no Manual para Organização. DOU nº 122-E de 29.06.99, seção I, p.22. Portaria GM/MS nº 476 - Regulamenta o processo de acompanhamento e de avaliação da Atenção Básica, estabelece estratégias e define responsabilidades. DOU nº 75 de 22.04.99, seção I, p.24 Portaria GM/MS nº 3.925 - Aprova o Manual para Organização da Atenção Básica no Sistema Único de Saúde. DOU 220 de 17.11.98, seção I, p.08. Republicada no DOU 22-E de 02.02.99, seção I, p.23. Republicada por ter saído com incorreção no DOU nº 220-E de 17.11.98, seção I, p.08 Portaria SAS/MS nº 96 - Altera o Lay Out da Ficha de Programação Físico - Orçamentária, criando códigos de ítens de programação específicos para os procedimentos não identificados como Atenção Básica (PAB) e dá outras providências - DOU 137, de 21.07.98. Retificada DOU 198-E de 16.10.98, seção I, p.5 Portaria SAS/MS nº 82 - Estabelece os dados de alimentação obrigatória ao Sistema de Informações de Atenção Básica - SIAB e dá outras providência - DOU 62, de 08.07.98 Portaria SAS/MS nº 35 - Regulamenta os dispositivos da PRT/MS/GM nº 1.893/97, definindo que os valores praticados diferencialmente pelas SES/SMS, habilitados de acordo com a NOB 01/96 para remuneração dos procedimentos de atenção básica, deverão ter como base os valores mínimos, a tabela de referência nacional e dá outras providências - DOU-E 59 de 27.03.98. Portaria GM/MS nº 2.283 - Estabelece critérios e requisitos para qualificação dos municípios aos incentivos às Açoes Básicas de Vigilância Sanitária - DOU 47 de 11.03.98. Portaria GM/MS nº 2.093 - Altera dispositivo da PRT 1.893, de 18.12.97, que autoriza as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde a estabelecerem valores para os procedimentos do Grupo de Assistência Básica na Tabela de Procedimentos do Sistema de Informações Ambulatoriais SIA/SUS - DOU 41 de 03.03.98. Portaria GM/MS nº 1.893 - Autoriza as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde a estabelecerem valores para os procedimentos do Grupo Assistência Básica na Tabela de procedimentos SIA - DOU 247, de 22.12.97. Alterada pela PRT/MS/SAS nº 2.093, DE 06.02.98, publicada no DOU 41, de 03.03.98. Regulamentada pela PRT/MS/SAS nº 35, de 26.03.98 ATENÇÃO BÁSICA – IMUNIZAÇÃO Resolução SS/SES-SP nº 28 - Aprova a Norma do Programa Estadual de Imunização e revoga a RES/SS/SES-SP 175 de 23.12.97. DOE nº 28 de 11.02.99, seção I, p.14. Retificada no DOE nº 40 de 03.03.99, seção I, p.16 Portaria SAS/MS nº 147 - Inclui os códigos referentes a aplicação dos imunobiológicos na Tabela de procedimentos SIA/SUS. DOU 170 de 04.09.98, seção I, p.40. Retificação no DOU nº 174E de 11.09.98, seção I,p.6 Lei SP nº 10.003 - Institui o Programa Estadual de Vacinação da Terceira Idade - DOE 119 de 25.06.98, seção I, p.2 Resolução SS/SES-SP nº 175- Aprova a Norma do Programa Estadual de Imunização - DOE de 24.12.97. ATENÇÃO BÁSICA - PISO DE ATENÇÃO BÁSICA – PAB Portaria GM/MS nº 1.884 - Fixa o valor per capita nacional para cálculo da parte física do Piso de Atenção Básica -PAB - DOU 247, de 22.12.97. Alterada pela Portaria nº 2.090, de 26.05.98 - DOU 41 de 03.03.98 Portaria GM/MS nº 1.882 - Estabelece o Piso de Atenção Básica - PAB e a sua composição. Alterada pela PRT/MS/GM nº 2.091, de 26.02.98, publicada no DOU 41, de 03.03.98 - DOU de 22.12.97. Portaria GM/MS nº 59 - Define os mecanismos para o repasse dos recursos que compõem as partes físicas e variáveis do PAB, para Municípios e Estado e dá outras providências quanto à criação das contas bancárias destinadas a este fim - DOU 14E de 21.01.98 Portaria GM/MS nº 84 - Fixa o valor máximo da parte fixa do PAB e divulga o seu valor por município - DOU 27 de 09.02.98. Portaria GM/MS nº 2.090 - Altera dispositivos da PRT nº 1.884/97, que fixa o valor per capita nacional para cálculo da parte fixa do Piso de Atenção Básica e dá outras providências - DOU 41, de 03.03.98. Portaria GM/MS nº 2.091 - Altera dispositivo da PRT nº 1.882, de 18.12.97, que estabelece o Piso da Atenção Básica e sua composição - DOU 41, de 03.03.98 Portaria GM/MS nº 2.971 - Redefine os tetos financeiros com recursos federais para a assistência à saúde e para a operacionalização da descentralização das Unidades Assistenciais da Fundação Nacional de Saúde e das Unidades Assistenciais do Ministério da Saúde - DOU 112, de 16.06.98. ATENÇÃO BÁSICA - PREVENÇÃO CÂNCER DO COLO UTERINO Portaria SAS/MS nº 408 - Determina forma de pagamento dos procedimentos de citopatologia, histologia e controle de qualidade, no SIA/SUS. DOU nº 146 -E, de 02.08.99, seção I, p.15. Portaria SAS/MS nº 95 - Mantém, altera descrição e fixa valores de procedimentos de prevenção ao cancer de colo uterino. DOU56 -E Portaria SAS/MS nº 97 - Exclui do SIA/SUS procedimentos criados para atender as fases de intensificação da Campanha Nacional de Combate ao Câncer de Colo Uterino. DOU 56-E, de 24.03.99, seção I, p.24. Portaria SAS/MS nº 79 - Inclui na Tabela de Procedimentos do SIA/SUS, os procedimentos discriminados, de uso exclusivo nas fases de intensificação das atividades de Programa Nacional de Combate ao Câncer de Colo Uterino, em sua 1ª fase de 08.08 a 12.09.98. A fase subseqüente será objeto de instruções normativas - DOU 131, de 13.07.98. ATENÇÃO BÁSICA - SAÚDE DA FAMÍLIA – PSF Lei Estadual nº 10.214 - Institui o Prontuário de Família nas unidades básicas de saúde, e dá outras providências. DOE 13 de 20.01.99, seção I, p.1 Portaria GM/SAS nº 4.029 - Estabelece as metas físicas e financeiras referentes aos incentivos financeiros do Programa, a partir de outubro/98. DOU 244-E de 21.12.98, seção I, p.11 Portaria GM/SAS nº 3.901 - Estabelece as metas físicas e financeiras referentes aos incentivos financeiros do Programa, a partir de setembro/98. DOU 244-E de 21.12.98, seção I, p.11 Portaria GM/MS nº 3.640 - Programa de Saúde da Família e de Agentes Comunitários de Saúde - DOU 180, de 21.09.98, seção I, p.16 Portaria GM/MS nº 3.476 - Metas físicas e financeiras dos Estados, ref. Ao incentivo ao programa de Agentes Comunitários de Saúde e ao programa de Saúde da Família e cessa os efeitos do art. 1º da PRT/GM/MS 157, de 18.02.98 - DOU 160, de 21.08.98, seção I, p.55 Portaria GM/MS nº 2.100 - Publica procedimentos e valores do Programa de Agentes Comunitários de Saúde - PACS e Programa de Saúde da Família - PSF - DOU nº 42, de 04.03.98, seção I, p.70 Portaria GM/MS nº 2.101 - Publica metas físicas PACS E PSF - DOU 42, 04.03.98, seção I, p.70 Portaria GM/MS nº 157 - Estabelece os critérios de distribuição e requisitos para a qualificação dos Municípios aos incentivos ao Programa de Agentes Comunitários de Saúde e ao Programa de Saúde da Família - DOU nº 40 de 02.03.98 - Cessado os efeitos do art. 1º pela PRT/GM/MS nº 3.476, de 20.08.98. DOU 160 DE 21.08.98 Portaria GM/MS nº 1.886 - Aprova Normas e Diretrizes do Programa de AGentes Comunitários de Saúde e do Programa de Saúde da Família - DOU 247, de 22.12.97. Portaria GM/MS nº 692 - Cria códigos e estabelece condições de cobrança para o Programa de Saúde da Família e de Agentes Comunitários - DOU 060, de 29.03.94, seção I - volume III, p.69 ATESTADO DE ÓBITO Resolução SS/SES-SP nº 67 - Dispõe sobre o fornecimento de Atestado de Óbitos nos municípios que não dispõe de Serviço de Verificação de Óbitos (SVO) - DOE de 22.04.88 - volume I, p.33 AUDITORIA Resolução SS/SES-SP nº 130 - Padronização dos dados de registro dos atendimentos ambulatoriais - DOE 134, de 17.07.98, seção I, p.18 Lei nº 9.677 - Altera dispositivos do Capítulo III do título VIII do código Penal, incluindo na classificação dos delitos considerados hediondos crimes a saúde pública e dá outras providências - DOE 125, de 03.07.98, seção I, p.1 Portaria GM/MS nº 2.531 - O acompanhamento da execução das ações estabelecidas nos planos de Trabalho, inclusive os relativos a convênios firmado anteriormente a vigência desta Portaria, será efetuado, obrigatoriamente pelo órgão repassador com o apoio da área técnica que o houver analisado e com as informações que forem solicitadas aos órgãos regionais de representação do MS e de suas entidades vinculadas, ou ao SNA, inclusive com verificação "in loco" se necessários. - DOU 240, de 15.12.95. Republicada no DOU 26, de 06.02.96 Decreto nº 1.651 - Regulamenta o Sistema Nacional de Auditoria, no âmbito do Sistema Único de Saúde. - DOU 189, de 02.10.95,, - volume IV, p.89 LCE/SP nº 791 - Estabelece o Código de Saúde do Estado de São Paulo. - DOE 10.03.95 - volume IV, p.19 Lei nº 8.689 - Cria o Sistema Nacional de Auditoria. - DOU 28.07.93 - volume II, p.103 OS/INAMPS nº 197 - Estabelece procedimentos visando o recebimento através de Ordem de Recebimento - OR - volume I, p.105 Constituição Federal - Título VIII, Seção II da Saúde - DOU 05.10.88 - volume I, p.01 Constituição Estadual - Capítulo II, Seção II - volume I, p.03 Decreto da Presidência da República n.º 3.507/2000, que determina que os órgãos federais deverão estabelecer padrões de qualidade sobre seus serviços e aferir o grau de satisfação dos seus usuários – PNASH Portaria GM/MS nº 1137/2000 – Cartas aos usuários SUS Portaria GM/MS n.º 401/2001- Dispõe sobre a apuração de denúncias relacionadas com o funcionamento do SUS, pelo Sistema Nacional de Auditoria – SNA. Portaria MS/GM nº 3.408/98 – PNASH - Programa Nacional de Avaliação dos Serviços Hospitalares Portaria nº 1.069/1999 - Dispõe sobre proposta de reorganização das atividades de controle e avaliação e de auditoria no âmbito do Ministério da Saúde. Resolução CFM 1614/2001 - regulamenta as atividades da auditoria médica. Resolução CFM 1.381/89 - Todo prontuário médico deverá ser arquivado no mínimo por 10 anos e nos casos de hospitais maternidade os prontuários de parto deverão ser arquivados por 21 anos, conforme estabelecido no Estatuto da Criança e do Adolescente. Decorrido esses prazos os originais podem ser substituídos por métodos de registro, capazes de assegurar a restauração plena das informações nele contidas. Resolução CFM 1529/98 e Portaria MS n° 824/99, a nível nacional a Regulação consiste em um novo tipo de trabalho médico, cujo conceito abrange duas dimensões: regulação dos casos de urgência e emergência & gestão do sistema de saúde. AUTORIZAÇÃO DE INTERNAÇÃO HOSPITALAR – AIH Portaria nº 544/1999 delega aos gestores estaduais e municipais, competência para autorizar o proces. das AIH que não atinjam a faixa etária e o tempo mínimo de permanência dos procedimentos da Tabela do SIH-SUS Portaria nº 98/2000 estabelece que fica obrigatória a utilização do SGAIH em todas internações realizadas no Sistema Único de Saúde - SUS. Portaria SAS/MS nº 159 - Alteração da sistemática de apresentação de AIH. DOU nº 179-E, de 18.09.98,seção I, p.08 Portaria SAS/MS nº 146 - Exclui procedimentos da tabela de Procedimentos Especiais do SIH-SUS. - DOU de 04.09.98, seção I, p.40. Retificada DOU 190-E de 05.10.98, seção I, p.05 Portaria SAS/MS nº 139 - Regulamenta a operacionalização da Portaria GM/MS nº 2.817, de 29.05.98 sobre motivo de cobrança/AIH de partos - DOU 164-E, de 27.08.98, seção I, p.04 Portaria SAS/MS nº 132 - Altera a Sistemática de apresentação de AIH em meio magnético para os hospitais integrantes do SIH/SUS, que utilizou sistema próprio de coleta de dados de AIH, ou fornecidos por terceiros, competência agosto/98 e dá outras providências. DOU nº 136, de 26.08.98 Portaria GM/MS nº 3.409 - Institui a Câmara Nacional de Compensação de Procedimentos Hospitalares de ALta Complexidade - DOU 149, de 06.08.98, seção I, p.59 Portaria SAS/MS nº 94 - Altera a Sistemática de apresentação de AIH e dá outras providências (competência julho/98) - DOU 136-E, de 20.07.98. Portaria GM/MS nº 3.147 - Determina aos Municípios nos termos da NOB 01/93 e 01/96 que efetuem o pagamento dos serviços ambulatoriais e hospitalares às unidades prestadoras de serviços até o 5º dia útil após a disponibilização dos arquivos do processamento das AIH pelo DATASUS e dá outras providências. Portaria SAS/MS nº 69 - Altera a sistemática de apresentação de AIH competência junho/98 e dá outras providências - DOU 117-E, de 23.06.98. Portaria GM/MS nº 2.817 - Define registro para AIH's, da parturiente e recém-nascidos - DOU 111, de 15.06.98, seção I, p.39 Portaria SAS/MS nº 32 - Altera o artigo 1º da PRT/MS/SAS 46, de 12.06.95 - DOU 112, de 13.06.95 sobre órgão emissor de AIH - DOU 59-E, de 27.03.98. Portaria GM/MS nº 2.416 - Estabelece requisitos para credenciamento de hospitais e critérios para realização de internação domiciliar no SUS - DOU 58, de 26.03.98, seção I, p.106 Portaria GM/MS nº 1.892 - Incorpora internação domiciliar no SIH/SUS - DOU 22.12.97. Portaria SAS/MS nº 142 - Dispõe sobre o preenchimento de Autorização de Internação Hospitalar - AIH, em casos com quadro compatível com causas externas. DOU 222, de 17.11.97. Portaria SAS/MS nº 113 - Define fluxo e prazos para internações eletivas e de urgência/emergência no SUS. DOU 171, de 05.03.97, seção I. Portaria SAS/MS nº 84 - Regulamenta o preenchimento da AIH, para pacientes sem documentação - DOU 119, Seção I de 25.06.97 - volume V, p.169 Portaria SAS/MS nº 155 - Inclui ítens no 1º e 2º dígitos do campo "Motivo de Cobrança" de AIH - DOU 170, de 02.09.96. Portaria SAS/MS nº 54 - Orienta dúvidas para o correto exercício da competência das Portarias 052 e 107/95, referente ao bloqueio de procesamento de AIH - DOU 56, de 21.03.96 - volume IV, p.141 Portaria SAS/MS nº 45 - Estabelece termo de permanência hospitalar para procedimentos do SIH/SUS - DOU de 07.03.96 - volume IV, p.129 Portaria SAS/MS nº 92 - Torna obrigatório emissão do relatório AIH - Dados do Prontuário para Cobrança, emitido pelo SIAIH01, versão 8.2 ou posteriores - DOU 163 de 24.08.95 - volume IV, p.81 Portaria SAS/MS nº 52 - Implanta o Programa de Gestão Financeira de AIH - DOU 23.06.95 - volume IV, p.61 Portaria SAS/MS nº 46 - Determina o recadastramento dos órgãos emissores de AIH - DOU 112 de 13.06.95 - volume IV, p.59 Portaria SAS/MS nº 272 - Estabelece limite máximo mensal AIH´s para cada UF. DOU 06.03.95 - volume IV, p.13 Portaria SAS/MS nº 134 - Altera a sistemática de apresentação de AIH em meio magnético para hospitais integrantes do SIH/SUS e revoga PRT/SAS/MS 124, de 27.07.94. DOU 142, de 27.04.94. - DOU 161, DE 23.08.94 - volume III, p.125 Portaria SAS/MS nº 74 - Trata da obrigatoriedade de informar o usuário do SUS que sua internação foi paga com recursos públicos - DOU 85 de 06.05.94 - volume III, p.77 Portaria SAS/MS nº 12 - Na cota de AIH/mensal para proverem os hospitais integrantes do SIH/SUS estão incluídas as AIH-1, AIH-7 e AIH-5 (longa permanência/crônico) - DOU 25 de 04.02.94 - volume III, p.41 Resolução SS/SES-SP nº 26 - Dispõe sobre o estabelecimento de fluxo de informações nos diversos níveis de gerência do SUS/SP - DOE de 05.01.94 - volume III, p.37 CÂNCER Portaria SAS/MS nº 296 - Mantém os formulários/instrumentos e regulamenta sua utilização na sistemática de autorização e cobrança dos procedimentos de quimioterapia e de radioterapia. DOU 135-E de 17.07.99 , seção I, p. 16. Portaria SAS/MS nº 838 - Mantém em vigor a Portaria MS - 3.536/98, a qual estabelece a sistemática do APAC no SIA/SUS para procedimentos de Radioterapia e Quimioterapia, até a competência setembro de 1999. DOU 124-E de 01.07.99 , seção I, p. 23. Portaria SAS/MS nº 149 - Inclui procedimentos de prevenção de câncer no SIA/SUS e discrimina o atendimento. DOU 172-E de 09.09.98, seção I, p. 18. Retificada no DOU nº 172-E de 18.09.98, seção I, p.18. Portaria SAS/MS nº 06 - Inclui no SIH/SUS procedimentos de plástica e prótese mamária e define financiamento pelo FAEC. DOU 102-E de 31.05.99 , seção I, p. 08. Decreto nº 43.993 - Regulamenta a Lei nº 9.824 de 31.10.97, que instiui a obrigatoriedade da realização de exames de prevenção do câncer de próstata no âmbito do SUS/SP. DOE 91 de 15.05.99, seção I, p.01 Lei Federal nº 9.797 - Dispõe sobre a obrigatoriedade da cirurgia plástica reparadora da mama pela rede de unidades integrantes do SUS nos casos de mutilação decorrentes de tratamento de câncer. DOU 86 de 07.05.99, seção I, p. 01. Portaria SAS/MS nº 95 - Republicada por ter saído com incorreção, do original, no DOU 56-E de 24.03.99, seção I, p.24 RES/CFO nº 03 - Baixa normas para a prática da Cirurgia e Traumatologia buco-maxilo-faciais em lesões de interesse comum à medicina e odontologia. DOU 62 de 01.04.99, seção I, p.50. Portaria SAS/MS nº 113 - Estabelece normas para cadastramento de Serviços que realizam procedimentos de alta complexidade em câncer. DOU 62-E de 01.04.99, seção I, p.11 Portaria GM/MS nº 255 - Altera as Normas Específica para cadastramento de Centros de Alta Complexidade em Oncologia, revoga o subitem 8,2 da PRT/GM/MS 3.535/98 e delega a SAS a emissão de normas para cadastramento de serviços não previstos na Norma. DOU 62-E de 01.04.99, seção I, p.10 Portaria SAS/MS nº 146 - Exclui da Tabela de Procedimentos Especiais do SIH/SUS no prazo de 60 dias, os procedimentos nela relacionados e dá outras providências. DOU 190-E de 05.10.98, seção I, p.5 Portaria SAS/MS nº 145 - Exclusão de procedimentos de quimioterapia e radioterapia da Tabela SIA/SUS. DOU nº 175, seção I, p.39. Republicada DOU 191 de 06.10.98, seção I, p.40 Portaria GM/MS nº 3.536 - Implanta formulários/instrumentos e regulamentar sua utilização na sistemática de autorização e cobrança dos procedimentos ambulatoriais na área do Câncer. DOU nº 169, de 03.09.98, seção I, p.77. Republicada DOU 231 de 01.12.98, seção I, p.79. Republicada DOU 247 de 24.12.98, seção I, p.42 Portaria GM/MS nº 3.535 - Estabelece critérios para cadastramento de Centros de Atendimento em Oncologia e revoga a PRT/SAS/MS 170 DE 17.12.93 - DOU nº 169, de 03.09.98, seção I, p.75. Republicada DOU 196-E de 14.10.98, seção I, p.53 Resolução SS/SES-SP nº 70 - Aprova norma técnica para redução da mortalidade feminina por câncer de colo de útero. DOE 62, seção I, p.62 de 01.04.98 e retificada no DOE de 02.04.98 p.55 Resolução SS/SES-SP nº 04 - Aprova norma técnica para redução da mortalidade feminina por câncer de colo de útero - DOE 62, de 01.04.98, seção I, p.98 Resolução SS/SES-SP nº 675 - Aprova a Norma Técnica que dispõe sobre os Centros de Câncer - CECANS no Estado de São Paulo - DOE de 31.12.94 - volume IV p.01 Resolução SS/SES-SP nº 673 - Designa os Hospitais que compõem a ONCO REDE do Estado de São Paulo - DOE de 31.12.94 - volume III, p.185 Resolução SS/SES-SP nº 672 - Institui, no âmbito do Estado de São Paulo, a Rede Estadual de assistência Oncológica - ONCO-REDE - DOE de 31.12.94 - volume III, p.183 Portaria SAS/MS nº 171- Estabelece os procedimentos que somente poderão ser realizados e cobrados em hospitais credenciados no SIPAC-CANCER - DOU 241 de 20.12.93 - volume III, p.23 Portaria SAS/MS nº 170 - Normatização de credenciamento dos hospitais SIPAC-CANCER - DOU 241 de 20.12.93. Revogada pela PRT/GM/MS nº 3.535 de 02.09.98, DOU 169 de 03.09.98 - volume III, p.11 MS/SNAS nº 106 - Inclui no SIH/SUS os grupos, respectivos procedimentos e procedimentos especiais para tratamento quimioterápico - DOU 147 de 01.08.91 - volume I, p.93 PÁGINAS DA INTERNET QUE DISPONIBILIZAM iNFORMAÇÕES www.saude.gov.br www.datasus.gov.br www.saude.sp.gov.br www.anvisa.gov.br www.Ibge.gov.br www.farma.saude.sp.gov.br www.ids-saude.uol.com.br Saude&Cidadania http://sna.saude.gov.br Atenção Secundária Internação Especialidades Diagnose e Terapêutica Atenção Terciária Universitários Alta Complexidade � EMBED MS_ClipArt_Gallery.5 ��� Atenção Primária Atenção básica Urgência e Emergência Referências e Contra Referências Porta de Entrada - UBS – PSF - Domicílio � EMBED Word.Picture.8 ��� OUVIDORIA USUÁRIO GESTOR MECANISMOS DE CONTROLE E REGULAÇÃO MECANISMOS DE AVALIAÇÃO E AUDITORIA CREDENCIAMENTO CONTRATO CADASTRO MÉDICO REGULADOR OU AUTORIZADOR : EMISSÃO DE AIH PERMANÊNCIA A MENOR MUDANÇA DE PROCEDIMENTOS EMISSÃO DE APAC EMISSÃO DE NOVA AIH PARA MESMA INTERNAÇÃO CENTRAL DE REGULAÇÃO MÉDICA DISPONIBILIZA E CONTROLA A ASSISTÊNCIA UAC/CONTROLE DISPONIBILIZA E CONTROLA OS RECURSOS FPO AMBULATORIAL / COTA AIHS PROCESSA O FATURAMENTO Atendimento Pré hospitalar Regulação Inter hospitalar Centrais de vagas Central de agendamento: consultas especializadas e SADT Grades de Regionalização e Referências � EMBED MS_ClipArt_Gallery.5 ��� ANTES DA REALIZAÇÃO DO ATO Médicos Reguladores, Autorizadores ou Controladores REGULAÇÃO DURANTE A REALIZAÇÃO DO ATO ANTES DA AUTORIZAÇÃO DE PAGAMENTO AUTORIZAÇÕES DE COBRANÇAS ESPECIAIS Médico Auditor PRESTADOR AUTORIZADO AUDITORIA MÉDICA de Prontuário Hospitalar e Ambulatorial “In Loco” APÓS A REALIZAÇÃO DO ATO ANTES DA AUTORIZAÇÃO DE PAGAMENTO SGAIH (BLOQUEIOS) Médico Auditor FATURAMENTO AMBULATORIAL E HOSPITALAR APÓS A REALIZAÇÃO DO ATO APÓS A AUTORIZAÇÃO DE PAGAMENTO Médico Auditor/SNA AUDITORIA DE ATENDIMENTO Por demandas do Controle e Regulação DENÚNCIAS, SOLICITAÇÕES, DETERMINAÇÕES DO GESTOR GESTOR MUNICIPAL GESTOR ESTADUAL Corregedoria Consultoria Técnica Auditorias de Sistemas Especializados GESTOR FEDERAL Componente Federal SNA Consultoria técnica Auditorias de sistemas e gestão Auditorias de atendimento Auditorias de serviço Componente Estadual SNA Auditorias de serviço Auditorias de atendimento Componente Municipal SNA EMISSÃO DA AIH CONTROLE ORGÃO EMISSOR CONTROLE LAUDO MÉDICO REGULAÇÃO CONSULTA MÉDICA URGÊNCIA REGULAÇÃO HOSPITAL ELETIVO EXTRATO DA CONTA AUDITORIA PROCESSAMENTO DO FATURAMENTO CONTROLE Auditoria Analítica e Operativa das AIHs AIHS TIPO 1 DO SGAIH (BLOQUEADAS POR REPETIÇÃO) PGF AIH (BLOQUEADAS PELO GESTOR) VERSIH MONITORAMENTO DOS BLOQUEIOS E GLOSAS AO LONGO DO MÊS RELATÓRIO DE AIHS RESUMIDA + COMPLETO COM CÓDIGOS DE LIBERAÇÃO APROPRIAÇÃO DO GESTOR DE “CRÍTICAS” ANTECIPADAS OU PRÓPRIAS AIHS TIPO 1 CONTINUAM BLOQUEADAS AIHS TIPO 2 SÃO LIBERADAS NO SGAIH AIHS TIPO 3 SÃO CANCELADAS NO SGAIH Os investimentos e o custeio do SUS eram feitos com recursos das três esferas de governo: federal, estadual e municipal do orçamento da Seguridade Social (que também financiava a Previdência Social e Assistência Social) acrescidos de outros recursos da União, cons- tante da Lei de Diretrizes Orçamentárias, aprovada anualmente pelo Congresso Nacional. SMS SES MS Unidades de Saúde FMS FES FNS Orçamento Nacional Orçamento Estadual Orçamento Municipal Deve conter a previsão de gastos com os diversos itens de despesas, tais como: Pessoal (observar a Portaria MS 3.925/98, Decisão do TCU 600/2000 e demais legislação do SUS) Material de consumo Serviços de terceiros Outros serviços e encargos Despesas de Capital: 5.1- Equipamentos e material permanente 5.2- Obras e Instalações Deve ser coerente com as ações previstas no Plano de Saúde Deve ser aprovado pelo Conselho de Saúde � � � EMBED Word.Picture.8 ��� 1.3- SERVIÇOS DE TERCEIROS Conserto de veículos, lotados nas Unidade de Saúde; Conserto das instalações elétrica e hidráulica; Pintura da Unidade de Saúde. Conserto de veículos, lotados nas Unidade de Saúde; Conserto das instalações elétrica e hidráulica; Pintura da Unidade de Saúde. Serviços de terceiros, inclusive para campanhas educativas e vacinação � Equipamentos e Material Permanente para UPS - (computador, mobiliário, etc.) Obras e Instalações - (construção, ampliação, reforma UPS, etc.) � consultas médicas em especialidades básicas; atendimento odontológico básico; atendimento básico por outros profissionais de nível superior; -visita/atendimento ambulatorial e domiciliar por membro da equipe de saúde da família; Repassados R$ 2.200,00 / ano para cada Agente Comumunitário de Saúde. Limite: 30% do valor fixo do PAB. Recursos destinados ao pagamento de salários e encargos dos profissionais específicos para o desenvolvimento do programa. � EMBED MS_ClipArt_Gallery.2 ��� � Serão repassados incentivos com base na Portaria nº 1.329/GM, de 12 de novembro/99. Recursos destinados ao pagamento de salários e encargos dos profissionais específicos para o desenvolvimento do programa. � EMBED MS_ClipArt_Gallery ��� Recursos destinados à aquisição de medicamentos de uso mais freqüente na atenção básica. Regularizado pela Portaria nº 176/GM, de 11 de março de 1999. Recursos destinados à aquisição de leite integral e óleo de soja. Custo previsto para recuperação nutricional fixado em R$ 180,00 por criança/ ano. Calculado baseado em numero estimado de crianças em risco nutricional, com idade entre 6 a 23 meses. � EMBED MS_ClipArt_Gallery.2 ��� � Serão repassados R$ 0,25 / habitante / ano - destinados ao financiamento de ações básicas de vigilância sanitária (fiscalização e controle sanitário em produtos, serviços e ambientes sujeitos à vigilância sanitária), e a atividades de educação em vigilância sanitária na comunidade. � EMBED MS_ClipArt_Gallery.2 ��� Serão repassados os recursos necessários à execução de ações básicas de investigação e de diagnóstico epidemiológico e ambiental de risco, bem como ações de controle, eliminação e erradicação de agentes de agravos e danos à saúde individual e coletiva da população. � EMBED MS_ClipArt_Gallery ��� � EMBED MS_ClipArt_Gallery ��� A comprovação dos recursos transferidos fundo a fundo aos estados e municípios far-se-á através de Relatório de Gestão, aprovado pelo respectivo Conselho de Saúde e enviado: para o Ministério da Saúde; para o Tribunal de Contas a que estiver jurisdicionado o órgão executor; e apresentado também aos respectivos estados. � EMBED MS_ClipArt_Gallery ��� _972459023.doc _974532795/õ���animais _1102066562/õ���Lugares _1103794242/õ���moeda _1109932758/õ���Medicinae Cuidados com a Saúde _1052573681.doc Microrregião 1 Microrregião 2 Microrregião 3 Município Sede Módulo 3 Módulo 1 Módulo 2 Módulo 1 Módulo 2 Qualificação das Microrregiões na Assistência à Saúde Qualificação das Microrregiões na Assistência à Saúde - “Estado Exemplo” - Estado Exemplo _972741656/õ���(Todas as categorias) _974532273/õ���animais _973320535/õ���escritório _972741474/õ���(Todas as categorias) _964804671/õ���screen beans _972456040.doc _964808237/õ���casa e família _964688287/õ���medicina e cuidados com a saúde