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Ellen Ayssa - Enfermagem 
SISTEMA TEGUMENTAR 
Funções da pele 
Proteção – barreira; Produção de 
Vitamina D; Termorregulação – controle 
de temperatura; Sustentação – órgãos e 
estruturas; Imunológica – defesa do 
Sistema retículo endoplasmático; 
Secretora – líquidos e eletrólitos; 
Absorção – medicamentos; Identificação 
– estética; Comunicação – expressão 
• A pele é o maior órgão do corpo 
humano. Envolve o corpo determinando 
seu limite com o meio externo, 10% do 
peso corporal e exerce diversas funções. 
– Superfície = 1,5 a 2,0 m2 
– Peso = 3 a 4Kg 
– Espessura = 0,5 mm a 2 mm 
• É um órgão vital e, sem ela, a 
sobrevivência seria impossível. A cor, a 
textura e as pregas da pele ajudam a 
caracterizar os indivíduos. 
É composto pela pele e seus anexos: 
Unhas; pelos; glândulas: sudoríparas e 
sebáceas. 
Qualquer alteração da função ou do 
aspecto da 
pele pode acarretar consequências 
importantes 
para a saúde física e mental. 
• É formada por 3 camadas: 
– Epiderme; Derme; Hipoderme ou 
Tecido subcutâneo. 
A junção da epiderme com a derme é 
uma área de muitas ondulações e sulcos, 
conhecida como cristas interpapilares. 
Essa junção fixa a epiderme à derme e 
possibilita a troca livre de nutrientes 
essenciais entre as duas camadas. Esse 
entrelaçamento entre a derme e a 
epiderme produz ondulações na 
superfície da pele. Nas polpas digitais, 
essas ondulações são denominadas 
impressões digitais. Elas constituem a 
característica física mais individual de 
uma pessoa e raramente se modificam 
(Wilhelmi e Molnar, 2012). Os folículos 
pilosos, as glândulas sebáceas e as 
glândulas sudoríparas abrem-se para a 
superfície cutânea. 
A epiderme é a camada mais externa de 
células epiteliais estratificadas, 
composta predominantemente de 
queratinócitos. A sua espessura varia de 
cerca de 0,1 mm nas pálpebras até cerca 
de 1 mm nas palmas das mãos e plantas 
dos pés. A epiderme é composta de cinco 
camadas distintas, que da interna para a 
mais externa, são: o estrato germinativo, 
o estrato espinhoso, o estrato granuloso, 
o estrato lúcido e o estrato córneo. As 
células mortas contêm grandes 
quantidades de queratina, uma proteína 
fibrosa insolúvel que forma a barreira 
externa da pele e que tem a capacidade 
Ellen Ayssa - Enfermagem 
de repelir patógenos e evitar a perda 
excessiva de líquidos a partir do corpo. 
A queratina é o principal ingrediente de 
endurecimento dos pelos e das unhas. 
Melanócitos: Os melanócitos são 
células especiais da epiderme, que estão 
envolvidos principalmente na produção 
do pigmento melanina, que confere à 
pele e aos pelos a sua coloração. A cor da 
pele escurece, à medida que o conteúdo 
de melanina aumenta. As características 
da epiderme variam em diferentes áreas 
do corpo. É mais espessa nas palmas das 
mãos e nas plantas dos pés e contém 
quantidades aumentadas de queratina. A 
espessura da epiderme pode aumentar 
com o uso, podendo resultar em 
calosidades nas mãos ou em calos que se 
formam nos pés. 
 
A coloração normal da pele depende da 
raça/etnia e varia desde pálida, quase da 
cor de marfim, até marrom escura, quase 
preta pura. A ocorrência de doença 
sistêmica também afeta a cor da pele. Por 
exemplo, a pele adquire uma tonalidade 
azulada quando há oxigenação 
insuficiente do sangue, exibe coloração 
amarelo/esverdeada em pessoas com 
icterícia, ou apresentasse avermelhada 
ou ruborizada na presença de inflamação 
ou febre. 
Derme: A derme constitui a maior 
porção da pele, conferindo-lhe força e 
estrutura. É composta de duas camadas: 
papilar e reticular. A derme papilar situa-
se diretamente abaixo da epiderme e é 
composta principalmente de células 
fibroblásticas, capazes de produzir uma 
forma de colágeno, um componente do 
tecido conjuntivo. A camada reticular 
localiza-se abaixo da camada papilar, 
produzindo também colágeno e feixes 
elásticos. A derme também contém vasos 
sanguíneos e linfáticos, nervos, 
glândulas sudoríparas e sebáceas e raízes 
pilosas. A derme é frequentemente 
designada como “pele verdadeira”. 
Papilas Dérmicas (Vascularizada + 
receptores de dor e de tato). 
Papilas Reticulares (Vascularizada + 
Glândulas Sudoríparas e Sebáceas + 
receptores de frio, calor e pressão). 
 
Anexos: Unhas 
Placas córneas localizadas na falange 
distal dos dedos. Cada unha recobre um 
leito ungueal, que tem estrutura comum 
de pele e não participa de sua formação. 
A unha cresce a partir da raiz, ou matriz, 
e é basicamente composta por placas de 
queratina fortemente aderidas, a partir da 
diferenciação de células epiteliais da 
raiz. A alteração da homeostase afeta a 
qualidade da unha. 
Ellen Ayssa - Enfermagem 
Anexos: Pelos 
Estrutura proteica queratinizada. Cresce 
a partir de folículos da camada 
subcutânea. 
Função: Proteção e Regulação térmica. 
Glândulas Cutâneas: Sudoríparas e 
Sebáceas 
• Sudoríparas: 
– Écrinas (comunicação externa por 
poros): Secreta o Suor. Encontrada na 
sola dos pés, palma das mãos e na testa. 
– Apócrinas (Grandes e Ramificadas): 
Secreta uma substância inodora 
Encontrada na axila, mamas e genitália. 
• Sebáceas: 
Seus ductos não alcançam a superfície da 
pele. Secretam Sebo: gorduras,óleos, 
ceras e detritos celulares 
– Função: 
• Amaciar. 
• Retardar a evaporação. 
• Matar bactérias. 
Receptores de Superfície 
Abaixo da derme está a camada 
subcutânea adiposa, sob a qual localiza-
se a fina membrana fascial que recobre 
os músculos, ligamentos e outros tecidos 
conjuntivos. O plano 
fascial cria espaço 
em várias partes do 
corpo, incluindo a 
cabeça, o pescoço, 
dedos, mãos e pés. 
A fascia é uma barreira que determina a 
extensão por onde a infecção pode se 
disseminar, mas pode também criar 
desafios terapêuticos devido à sua 
impermeabilidade, tendo de ser tratada 
cirurgicamente. 
Lesão por pressão – LP: É um dano 
localizado na pele e/ou tecidos moles 
subjacentes, geralmente sobre uma 
proeminência óssea ou relacionada ao 
uso de dispositivo médico ou a outro 
artefato. A lesão pode se apresentar em 
pele íntegra ou como úlcera aberta e 
pode ser dolorosa. A lesão ocorre como 
resultado da pressão intensa e/ou 
prolongada em combinação com o 
cisalhamento. A tolerância do tecido 
mole à pressão e ao cisalhamento pode 
também ser afetada pelo microclima, 
nutrição, perfusão, comorbidades e pela 
sua condição. 
Ellen Ayssa - Enfermagem 
Lesão por Pressão Relacionada a 
Dispositivo Médico: É resultante do uso 
de dispositivos criados e aplicados para 
fins diagnósticos e terapêuticos. A lesão 
por pressão resultante geralmente 
apresenta o padrão ou forma do 
dispositivo. Essa lesão deve ser 
categorizada usando o sistema de 
classificação de lesões por pressão. Todo 
paciente em uso de dispositivo médico 
tem risco de desenvolver LP. 
Lesão por Pressão em Membranas 
Mucosas: É encontrada quando há 
histórico de uso de dispositivos médicos 
no local do dano. Devido à anatomia do 
tecido, essas lesões não podem ser 
categorizadas. 
Avaliação e fatores de risco 
Realizar uma avaliação estruturada do 
risco com a maior brevidade possível, no 
período máximo de oito horas após a 
admissão, para identificar os indivíduos 
em risco de desenvolver lesões por 
pressão, utilizar as Escalas Preditivas. 
A escala mais utilizada e conhecida 
mundialmente é a escala de Norton, 
desenvolvida em 1962 por Norton, Mc 
Laren e Exton-Smith durante uma 
investigaçãosobre pacientes geriátricos. 
A escala de Braden, bem conhecida no 
Brasil, foi desenvolvida dm 1995 por 
Barbara Braden e Nancy Bergstrom nos 
EUA, por meio de um modelo conceitual 
em resposta à escala de Norton que 
possui algumas limitações. É a escala 
mais validada pela literatura científica. 
Escalas Preditivas de Riscos 
Braden e Braden Q 
• Desenvolvida nos Estados Unidos. A 
escala é composta por seis fatores: 
sensorial função, umidade, atividade, 
mobilidade, nutrição, força de 
cisalhamento e atrito. A pontuação varia 
de 6 a 23. O risco é inversamente 
proporcional à pontuação, ou seja, 
quanto maior o número de pontos menor 
é a classificação de risco para 
desenvolver LP. 
A partir de uma adaptação da Escala de 
Braden, desenvolveram a Escala de 
Braden Q para avaliar o risco de LP na 
população pediátrica. Inclui os seis 
fatores citados acima e acrescenta a 
avaliação da perfusão tecidual / 
oxigenação. 
Escala de Avaliação de Risco para o 
desenvolvimento de lesões decorrentes do 
posicionamento cirúrgico “ELPO” 
• É uma escala que foi desenvolvida no 
Brasil em 2013, utilizamos como ferramenta 
de avaliação em ambiente cirúrgico, 
visando a prevenção de lesões de pele 
decorrentes do posicionamento cirúrgico. A 
sua aplicação é prévia a cirurgia ou qualquer 
mudança de posicionamento durante a 
cirurgia. 
Baseada nos seguintes fatores: tipo de 
posição cirúrgica, tempo de cirurgia, tipo de 
anestesia, superfície de suporte, posição 
dos membros, comorbidades e idade do 
Ellen Ayssa - Enfermagem 
paciente. O escore varia de 7 a 35, quanto 
maior o escore, maior o risco para 
desenvolvimento de lesões, sendo de 7 a 19 
classificado como menor risco e de 20 a 35 
classificado como maior risco. 
 
Frequência de avaliação da pele 
 
• A inspeção da pele deve ocorrer de 
acordo com risco identificado na 
avaliação, em paciente graves de 2 em 2h 
independente do risco identificado 
O intervalo para a inspeção e registro das 
condições da pele, deverá ser realizado 
de acordo com o risco para 
desenvolvimento de LP: pele, deverá ser 
realizado de acordo com o risco para 
desenvolvimento de LP: 
Baixo risco: 2 vezes ao dia 
Moderado risco: 3 vezes ao dia 
Alto risco e risco muito alto: 4 vezes ao 
dia 
Locais mais acometidos 
Tuberosidade maior do úmero; Maléolo 
lateral; Cabeça da Tíbia; Trocanter; 
Sacro; Cóccix; Calcâneo. 
Protocolo de Prevenção de Lesão por 
Pressão 
A prevenção de LP resume-se em 2 
passos principais: 
-Identificação dos pacientes de risco; 
-Implementação de estratégias de 
prevenção para aqueles identificados 
como sendo de risco. 
Documento apresenta 6 etapas 
essenciais de estratégias de prevenção de 
LP: 
Etapa 1: avaliação de LP na admissão de 
todos os pacientes; 
Etapa 2: reavaliação diária de risco de 
desenvolvimento de LP de todos os 
pacientes internados; 
Etapa 3: inspeção diária da pele; 
Etapa 4: manejo da umidade; 
manutenção do paciente seco e com a 
pele hidratada; 
Etapa 5: otimização da nutrição e da 
hidratação; 
Etapa 6: minimização da pressão. 
Higienização e Hidratação da pele 
• Manter a pele limpa e seca. Utilizar 
água morna e um produto de limpeza 
com pH equilibrado; 
• Hidratar a pele seca e áreas ressecadas; 
• Durante a hidratação da pele, não 
massagear áreas de proeminências 
ósseas ou áreas hiperemiadas. A 
Ellen Ayssa - Enfermagem 
aplicação de hidratante deve ser 
realizada com movimentos suaves e 
circulares; 
• Não massagear a pele com risco de LP, 
pois pode provocar lesão tecidual e/ou 
reação inflamatória. 
Manejo da Temperatura 
• Ao selecionar uma superfície de apoio, 
considerar fatores como a capacidade de 
controlar a umidade e a temperatura. 
• Não aplicar dispositivos de 
aquecimento (por exemplo, sacos de 
água quente, almofadas térmicas, 
sistemas integrados de aquecimento das 
superfícies de apoio) diretamente sobre a 
pele ou sobre lesões por pressão. 
Manejo da Dor 
• Avaliar a dor localizada como parte 
integrante de cada avaliação da pele; 
• O paciente deve ser questionado 
/avaliado com a escala de dor adequada 
para suas condições clínicas e um 
tratamento deve ser estabelecido. 
Medidas preventivas para fricção e 
cisalhamento 
• Nunca arrastar o paciente sobre o leito. 
Levantar o paciente; 
• Utilizar dispositivos eletrônicos para 
transferência; 
• Usar forro móvel ou dispositivo 
mecânico de elevação para mover 
pacientes acamados durante 
transferência e mudança de decúbito. 
• Elevar a cabeceira da cama até no 
máximo 30 graus e evitar pressão direta 
nos trocânteres quando em posição 
lateral; 
• Sempre inspecionar o leito e verificar 
se foram esquecidos objetos sob o 
paciente; 
• Considerar a aplicação de curativos 
para prevenção de LP nos locais de 
proeminências ósseas (por exemplo, 
calcâneo ou sacro) frequentemente 
submetidas à fricção e cisalhamento. 
Reposicionamento 
Estabelecer planos de reposicionamento 
que constem a frequência e a duração da 
alternância dos posicionamentos; 
Reposicionar todos os indivíduos que 
estejam em risco de desenvolver ou que 
já tenham desenvolvido LP, a menos que 
contraindicado; 
Não posicionar o paciente diretamente 
sobre sondas, drenos e sobre 
proeminências ósseas com hiperemia 
não reativa; 
O rubor indica que a pele ainda não se 
recuperou da carga anterior e exige um 
intervalo maior entre cargas repetidas; 
Nenhuma superfície de apoio permite o 
alívio total da pressão. 
Avaliação Nutricional 
Avaliar o estado nutricional de cada 
indivíduo em risco de desenvolver ou 
com uma lesão por pressão; 
• Reavaliar o paciente a cada alteração 
significativa da condição clínica; 
 
Ellen Ayssa - Enfermagem 
• Nutricionista e/ou médico avaliam a 
necessidade de incluir suplementos 
nutricionais, com alto teor proteico, além 
da dieta habitual, a indivíduos em risco 
nutricional e de lesão por pressão. 
ÚLCERA: é classificada como lesão 
elementar secundária com perda 
tecidual, é uma lesão persistente e de 
evolução crônica. 
Perda circunscrita de epiderme e derme; 
pode atingir a hipoderme e tecidos 
subjacentes. 
Úlceras Arteriais 
Ocorrem com menor frequência, 
correspondem a, aproximadamente, 20% 
das feridas de MMII. As úlceras arteriais 
podem ser chamadas de isquêmicas e são 
causadas pela obstrução das artérias: o 
sangue não consegue chegar 
adequadamente aos tecidos para nutrir e 
oxigenar as células. Isso resulta em 
morte celular e, consequentemente, 
lesões. São associadas à aterosclerose, 
pois diminuem ou interrompem o fluxo 
sanguíneo. Essas lesões são mais 
frequentes na região acima da canela e 
nas extremidades dos dedos dos pés. As 
úlceras venosas são feridas crônicas, de 
difícil cicatrização, e podem ser bastante 
dolorosas. Em casos mais graves, podem 
resultar na amputação do membro 
afetado. O tratamento para essas úlceras 
é mais complexo, cirúrgico, e a 
compressão é contraindicada. Como 
fatores de risco para as úlceras arteriais 
temos: tabagismo, diabetes 
descontrolado e altas taxas de colesterol 
e triglicerídeos. No exame clínico das 
úlceras arteriais, encontramos as 
seguintes características: 
Perda de pelos nas extremidades; Pele 
brilhante e atrófica; Pulsos periféricos 
fracos/ausentes; Tempo de enchimento 
capilar prolongado; Palidez quando a 
perna é levantada; Aumento da dor após 
exercícios (claudicação intermitente) ou 
à noite (dor de repouso); e(ou) 
Diminuiçãoda dor na posição pendente. 
O paciente pode se referir à necessidade 
de dependurar as pernas fora da cama à 
noite. Pode, também, mencionar a 
necessidade de sair da cama e colocar as 
pernas para baixo. 
Ellen Ayssa - Enfermagem 
Úlceras Venosas 
Podem ser chamadas de varicosas e 
correspondem a, cerca de, 80% das 
feridas que acometem pernas e pés. As 
úlceras venosas são causadas pela má 
circulação sanguínea, consequência – na 
maioria dos casos – de fatores genéticos. 
Não são profundas, possuem base 
avermelhada e são mais comuns acima 
do maléolo medial. Mulheres, pacientes 
sedentários e(ou) pessoas que costumam 
ficar muito tempo em pé apresentam 
maior risco de desenvolver esse tipo de 
úlcera. A fisiopatologia da úlcera venosa 
consiste na dificuldade do retorno do 
fluxo sanguíneo dos membros inferiores 
para o coração. Isso causa estagnação do 
sangue nas pernas, além de ocasionar 
varizes e inchaço, prejudicando, assim, a 
oxigenação dos tecidos. O local que 
apresenta essas características fica mais 
sensível e, até mesmo, um leve 
traumatismo, pode resultar em uma 
ferida. Essa lesão pode evoluir para a 
úlcera, que é a uma condição crônica. 
O tratamento da úlcera venosa tem como 
base repouso com as pernas elevadas e 
bandagem compressiva. 
Sinais e sintomas das úlceras venosas: 
Insuficiência venosa; 
Edema em tornozelo e(ou) acima; 
Hiperpigmentação; 
Lipodermatoesclerose; 
Varizes e(ou) veias reticulares e(ou) 
telangiectasias 
Na presença de lesão ulcerada no pé, os 
cuidados devem ser imediatos e incluem: 
o tratamento da infecção, quando 
presente; a redução do apoio no pé 
doente; a limpeza da ferida; e a avaliação 
da necessidade de encaminhamento à 
atenção especializada. 
Nos casos em que há excesso de 
queratina nos bordos da lesão, deve-se 
removê-la para que a base da úlcera seja 
exposta. Úlceras superficiais 
frequentemente são infectadas por gram-
positivos e podem ser tratadas 
ambulatorialmente com antibióticos 
orais.

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