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TECTÔNICA GLOBAL
(Tekton = construtor em grego)
Professos Estefan Monteiro da Fonseca DSc.
• Geotectônica - Estuda a movimentação das placas 
litosféricas e a arquitetura da crosta terrestre;
Tectônica global
Tectônica global
• Evolução da Geologia comparada a criação da teoria da 
RELATIVIDADE PARA A FÍSICA, ou a do DNA PARA A BIOLOGIA. 
• A unificação da teoria aconteceu a menos de 40 anos, mas 
sua filosofia já existe desde o século XX.
• Placa na geologia = “laje” grande, rígida formada de 
rocha sólida.
• Tectônica do grego = construir
• Tectônica de Placas = superfície da Terra construída por 
placas.
• A teoria é nova (década de 60). Revolucionou nosso 
conhecimento sobre a dinâmica do nosso planeta.
Tectônica global
5
Tempo geológico
•É o tempo que mede a idade da Terra. O tempo 
geológico é dividido em eras, que são 
subdivididas em períodos. Cada etapa desse 
tempo é marcado por acontecimentos que o 
caracterizam.
6
Escala Geológica - pré-cambriana
– A primeira Era é a chamada Pré-cambriana, 
que se divide em três períodos:
– Azóica: por volta de 4,5 bilhões de anos atrás, 
esse período é marcado pela não existência de 
vida, esse período durou bilhões de anos.
– Arqueozóica e Proterozóica: nesse período 
passaram a surgir os seres unicelulares e 
invertebrados (algas e bactérias). Formação 
das rochas magmáticas. 
7
Escala Geológica - Paleozóica
– A Era Paleozóica está dividida nos períodos: 
Permiano, Carbonífero, Devoniano, Siluriano, 
Ordoviciano e Cambriano.
– Nestes períodos houve a existência de rochas 
sedimentares e metamórficas. Surgiu os peixes e 
os primeiros répteis.
8
Escala Geológica - Mesozóica
– A próxima Era foi a Mesozóica, dividida pelos 
períodos Cretáceo, Jurássico e Triássico. Surgiram 
mamíferos e aves; répteis gigantescos 
(dinossauros); grandes florestas; e rochas 
sedimentares e vulcânicas.
9
Escala Geológica - Cenozóica
– Já na Era Cenozóica existem dois períodos, 
Quaternário e Terciário. Este último houve o 
desenvolvimento dos mamíferos. Os répteis 
gigantes foram extintos, formou-se as bacias 
sedimentares.
10
Escala Geológica - Cenozóica 
– No período do Quaternário houve a glaciação no 
hemisfério norte; delineamento dos atuais 
continentes; formação das bacias sedimentares 
recentes; aparecimento do homem.
TERRA 
• Planeta Dinâmico em constante deformação de suas estruturas;
• Formada de uma dúzia de placas cuja força motriz se localiza no manto;
Tectônica global
• Placas são formadas nas dorsais mesooceânicas e ao se chocarem, 
provocam o mergulho da placa mais densa, retornando ao núcleo;
Tectônica global
DERIVA CONTINENTAL
• 1960 - Francis Bacon apontou o perfeito encaixe da América do Sul com a
África;
Tectônica global
DERIVA CONTINENTAL
• Ao final do século XIX, o geólogo austríaco Eduard Suess postulou que o
conjunto dos continentes meridionais atuais formaram um único
continente gigante chamado GONDWANA.
Tectônica global
• Teoria da Tectônica de Placas: Início do Século XX por Alfred 
Wegener;
Tectônica global
DERIVA CONTINENTAL (cont.)
Pangea (do grego = Todas as terras) (220 milhões de anos): 
Supercontinente formado dos demais ;
DERIVA CONTINENTAL (cont.)
• Pangea gerou Laurásia e o Gondwana;
DERIVA CONTINENTAL (cont.)
Wegener em A ORIGEM DOS CONTINENTES E OCEANOS, estudou através de 
evidências:
• Como a direção da Serra do Cabo (África do Sul) quer seria a continuação da 
Sierra de La Ventana (Argentina);
• Planalto na Costa do Marfim da África que teria continuidade no Brasil;
• Montes Apalaches = Montanhas do Reino Unido e da Caledônia.
Tectônica global
DERIVA CONTINENTAL (cont.)
• Presença de Fósseis Glossopteris em regiões da África e do 
Brasil. 
• A similaridade evolutiva de algumas espécies até o momento 
determinado como a quebra também suportaram a teoria;
Tectônica global
DERIVA CONTINENTAL (cont.)
• Evidências de Glaciação a 300Ma na região Sudeste do Brasil, Sul da África, 
Índia, Oeste da Austrália e Antártica;
DERIVA CONTINENTAL (cont.)
• Alfred Wegener morreu durante uma expedição meteorológica à 
Groenlândia, em 1930. A idéia de comprovar a teoria da deriva continental 
ocupou toda a sua vida.
• Algumas outras contribuições de Wegener na área diziam respeito à idade 
do assoalho oceânico. Ele percebeu que os oceanos mais rasos eram mais 
jovens, ou seja, que a crosta oceânica mais profunda é mais velha. Esta 
informação foi importante para a evolução da idéia da deriva continental 
para a teoria da Tectônica de Placas.
Tectônica global
DERIVA CONTINENTAL (cont.)
• A hipótese errônea do quão rápido os continentes migram reduziu sua 
credibilidade com outros cientistas.
DERIVA CONTINENTAL (cont.)
• OBS. A ausência de conhecimento do caráter 
plástico da astenosfera tirou a credibilidade 
do livro.
• Após cerca de uma década os físicos 
convenceram que a grande rigidez das placas 
impossibilitaria seus movimentos.
Tectônica global
DERIVA CONTINENTAL (cont.)
• Em 1928 Arthur Holmes propôs idéias puramente
especulativas a respeito de uma possível convecção do
assoalho oceânico;
Tectônica global
DERIVA CONTINENTAL (cont.)
• A 2ª Guerra Mundial possibilitou o desenvolvimento de
técnicas de levantamento como sonares que detalham o
fundo oceânico, quando descobriu-se as fossas que
comprovaram a existência de um ambiente geologicamente
muito mais ativo;
DERIVA CONTINENTAL (cont.)
• No final da década de 40 e na década seguinte diversas
expedições mapearam o fundo do oceano atlântico, o que
permitiu o descobrimento da cadeia mesooceânica , cujo
formato evidenciou um sistema tensional.
• Além disso um fluxo térmico foi constatado;
DERIVA CONTINENTAL (cont.)
• Final de 50/Início de 60 – Desenvolvimento das técnicas de datação;
• Faixas de rochas com mesma idade em lados 
opostos da cordilheira mesooceânica;
• Estudos do magnetismo tb contribuíram 
para o embasamento da Tectônica –
Expansão do Fundo Oceânico;
Tectônica global
Paleomagnetismo reverso registrado por rochas basálticas
ao longo das mesocadeias
• Harry Hess publica no início da década de 60 “A história da Bacia
oceânica” onde apóia a idéia das estruturas oceânicas estarem ligadas a
processos ocorrentes.
• O fluxo de calor intenso emitido pela dorsal mesooceânica provocaria a
ascensão de material do manto afastando as dorsais, acrescendo o fundo
oceânico – CORRENTES DE CONVECÇÃO.
Tectônica global
• Por outro lado, as placas seriam consumidas 
nas zonas de subducção, onde a crosta mais 
densa mergulharia em direção ao interior da 
Terra.
PLACAS TECTÔNICAS
• Teoria que descreve o movimento entre placas e as forças atuantes entre
elas.
• Explica também a distribuição de muitas feições geológicas de grandes
proporções que resultam do movimento ao longo dos limites das placas,
como cadeias montanhosas, associações de rochas, estruturas do fundo do
mar, vulcões e terremotos.
Tectônica global
PLACAS TECTÔNICAS (cont.)
• Litosfera – porca mais externa da crosta dividida em crosta e manto superior 
(média de 100km de espessura);
• A crosta é dividida em continental (granítica/espessura de 5 a 10km) e 
oceânica (basáltica/espessura de 25 a 50km);
• Astenosfera – limite inferior da Litosfera (Zona de baixa velocidade das ondas 
P e S, onde a viscosidade resultante das altas temperaturas resultando na 
condução lenta das ondas;)
Tectônica global
NATUREZA DAS PLACAS TECTÔNICAS
• As placas Litosféricas podem se divididas em oceânicas ou continentais. 
• Placas oceânicas podem não incluir fragmentos da crosta continental (Placa do 
Pacífico)
• As características entreCrosta Oceânica e Continental está principalmente em 
sua composição litológica e química, morfologia, estruturas, idades, espessuras 
e dinâmica.
Tectônica global
NATUREZA DAS PLACAS TECTÔNICAS (cont.)
• ROCHAS CONTINENTAIS – Composição variada.
• As Rochas continentais podem ser divididas ainda em superiores
(sedimentares, ígneas e metamórficas de baixo a médio grau) e inferiores
(metamórficas de alto grau de natureza básica a intermediária).
Tectônica global
NATUREZA DAS PLACAS TECTÔNICAS (cont.)
• A crosta continental está se formando a 3,96 bilhões de anos (gnaisses na região 
centro-norte que apresentam estruturas resultantes de longo histórico).
• A crosta oceânica tem uma composição litológica muito mais homogênea, 
consistindo de rochas ígneas básicas (basaltos), cobertas em várias partes por 
uma fina camada sedimentar.
Tectônica global
O MOSAICO DE PLACAS
• De acordo com a teoria da Tectônica de Placas, a Litosfera rígida não é uma capa
contínua, mas fragmentada em um mosaico de cerca de uma dúzia de grandes
placas rígidas, que estão em movimento sobre a superfície terrestre.
• A maior é a placa do Pacífico. Algumas placas recebem o nome dos continentes
que elas contêm.
Tectônica global
TIPOS DE LIMITES ENTRE PLACAS LITOSFÉRICAS
Podem ser divididas em 3 tipos distintos:
• LIMITES DIVERGENTES: dorsais mesooceânicas – formação de nova crosta;
• LIMITES CONVERGENTES: onde as placas colidem – zona de intenso magmatismo;
• LIMITES CONSERVATIVOS OU TRANSFORMANTES: deslizamento lateral sem
geração ou destruição de crosta – ao longo das falhas transformantes (San
Andreas América do Norte).
Tectônica global
• É nestes limites que se concentram sismos, vulcanismo e orogênese.
• Como qualquer modelo, os limites supracitados são idealizados. Além
destes existem os “limites oblíquos”, que combinam divergência ou
convergência com falhamento transformante.
• O comportamento das placas depende de sua natureza. A crosta
continental é formada de rochas mais leves e menos resistentes que a
crosta oceânica ou o manto abaixo da crosta. Por ser mais leve a crosta
continental não é facilmente reciclada como a oceânica.
• Como a crosta continental é menos resistente, os limites das placas
tendem a ser mais espalhados e mais complicados que as placas
oceânicas.
Tectônica global
PLACAS E SUAS FEIÇÕES MAIORES
•As placas se chocam (colidem) nos limites convergentes (1).
•As placas se afastam nos limites divergentes (2) = dorsais mesoceânicas.
•As placas se tocam (deslizam) ao longo de limites conservativos (3): as falhas
transformantes.
LIMITES DIVERGENTES
• Os limites divergentes nas bacias oceânicas são formados por
riftes mais estreitos.
• A divergência dentro dos continentes geralmente é mais
complexa e distribuída sobre uma área mais larga.
Tectônica global
Separação de placas nos oceanos
• No fundo do mar o limite entre as placas se dá 
em uma dorsal mesooceânica que exibe 
vulcanismo ativo, terremotos e rifteamento
causados por forças extensionais
(estiramento).
Tectônica global
Cadeias oceânicas e expansão do assoalho oceânico
• A maior feição topográfica da superfície terrestre
• Representa 20% da superfície terrestre1000-4000 km de largura
• Cria novo assoalho oceânico
• Nenhum assoalho oceânico possui idade superior ao Jurássico (180 ma)
LIMITES DIVERGENTES
Limites Convergentes
• As placas se aproximam em determinados pontos como compensação pelo 
afastamento em outros. 
• O processo de aproximação é chamado de subducção. 
• A litosfera que descende afunda na astenosfera e é reciclada. 
• Na área de acavalamento forma-se uma profunda fossa. Nas fossa das Marianas é onde 
foram registradas as maiores profundidades o planeta Terra (Em torno de 10km).
• A medida que a placa litosférica fria descende, esta aumenta de calor eliminando 
vapores de água. O material litosférico menos denso ascende na astenosfera ascende 
formando os arcos de ilha, atrás da fossa.
Tectônica global
Limites Convergentes
Terremotos de focos profundos ocorrem ao
longo de limites convergentes
Focos de terremotos nas
vizinhanças das fossas do Japão
Convergência Oceano-Continente
• Neste caso a placa continental é menos densa acavalando sobre a 
oceânica. A borda continental fica enrugada gerando uma cadeia de 
montanhas aproximadamente paralela a fossa de mar profundo. As 
forças de colisão geram terremotos ao longo da zona de subducção. 
• A tração entre as placas gera um desgaste da placa oceânica que 
solta material que é incorporado a continental gerando um registro 
extremamente complexo. 
• No caso das zonas de subducção submersas a água do mar gera o 
derretimento da cunha do manto gerando material para a cunha de 
vulcões localizada nos cinturões de montanhas localizados atrás da 
fossa.
• Exemplo: Andes gerados pela convergência da Placa Sul americana 
com a Nazca.
Tectônica global
Limite de placa convergente oceânico-continental 
A. Destruição da crosta por colisão 
de placas. Sismos e tsunamis 
podem ocorrer.
B. Formação de fossas (depressões 
topográficas).
C. Produção de magmas (por fusão 
da placa) que invadem a crosta, 
edificando o relevo continental, ou 
da ilha oceânica.
D. Construção de cordilheiras de 
montanhas.
Convergência Continente Continente
• Subducção continuada podem colocar dois continentes juntos
• Menos densa a litosfera continental não ocorre em subducção
• Resulta uma colisão entre dois blocos continentais
• Processo produz cadeias de montanhas (Himalaias, Alpes,
Apalaches)
Tectônica global
Convergência Continente Continente
Limite de Placa Convergente
Tipos:
1) oceânico-continental (Andes)
2) oceânico-oceânico (Fossas Aleutas)
3) continental-continental (Himalaias)
O Fundo Oceânico como um Gravador Magnético
• Durante a 2ª guerra Mundial foram criados instrumentos 
de registros de campos magnéticos com o intuito de 
detectar submarinos. Para estudo de geologia, os mesmos 
instrumentos foram modificados e utilizados para o registro 
dos campos magnéticos emitidos pela litosfera.
• Assim, foram registrados padrões de alternância magnética 
regulares, sendo chamadas de anomalias magnéticas. Estes 
sinais foram uma prova importante da expansão do fundo 
oceânico.
Tectônica global
• A dorsal Mesoatlântica é discernível no 
Oceano Artico, ao norte da Islândia e conecta-
se a um sistema de dorsais mesooceânicas
que quase circunda o globo e serpenteia pelo 
oceano Índico e Pacífico, finalizando a costa 
oeste do Pacífico.
• Separação de placas nos continentes
Tectônica global
MOVIMENTOS DAS PLACAS TECTÔNICAS
• Relação intrínseca entre litosfera e astenosfera. Litosfera 
com força cinética cuja fonte é o fluxo de calor e que este 
calor migra para o exterior 
• Muitos cientistas não acreditam que as correntes de 
convecção não são suficientes para movimentar as placas 
litosféricas.
• SUBDUCÇÃO - placas mais antigas e densas mergulham;
Tectônica global
VELOCIDADE DE DESLOCAMENTO DAS PLACAS TECTÔNICAS
• Em média: 2 a 3m/ano, sendo que a velocidade relativa 
entre algumas placas possa ser bem maior.
• Placas oceânicas apresentam maiores velocidades;
• Velocidades proporcionais aos teores de crosta continental 
presente. Ex.: Sulamericana e Africana: baixas velocidades. 
Pacífico: altas velocidades.
• Velocidades também dependem da geometria da placa;
Tectônica global
PÓLO DE EXPANSÃO: Ponto em volta do qual a placa tectônica gira;
• Velocidade da placa aumenta à medida que o ponto de afasta do 
pólo de expansão;
• Existem placas que apesar de possuírem a capacidade de migrar, 
permanecem estacionárias. É o caso da placa africana bordejadapor limites divergentes;
• A velocidade média das placas é relativa; Mas a absoluta pode ser 
medida através de hotspots. Estes deixam marcas como vulcões, 
platôs e cordilheiras (rastros lineares). Através da datação 
radiométrica é possível calcular a velocidade de movimentação das 
placas.
Tectônica global
• Quando o hotspot se localiza abaixo da 
cordilheira mesooceânica, este provoca um 
espessamento maior que nas demais partes da 
dorsal, podendo originar platôs sobre o assoalho 
oceânico (ex.: Islândia).
• Já quando o hotspot se localiza nas placas 
oceânicas como a do pacífico, as feições 
formadas podem ser uma cadeia de montanhas 
vulcânicas.
Tectônica global
Hot spots
• Causado pela subida das plumas a partir de material 
do manto
• Vulcões podem formar sobre eles (Cadeia de ilhas do 
Havaí)
• A maioria das plumas mantélicas são estruturas de 
longa-vida e algumas podem se originar de grandes
profundidades (talvez do limite manto-núcleo) 
As ilhas do Havaí tem sido formadas em cima de “hot spot” estacionários
COLISÕES ENTRE PLACAS OCEÂNICAS
• O movimento de choque entre as placas geram feições 
fisiográficas características. 
• Os choques podem ser do tipo continente x continente; 
continente x oceano; oceano x oceano.
• Quando duas placas oceânicas de densidades diferentes se 
chocam, a mais densa mergulha levando material 
superficial que em contato com o manto se funde, 
resultando em intensa atividade vulcânica de composição 
andesítica gerando arcos de ilha (Japão);
Tectônica global
• Quando placa oceânica se choca com a continental, a primeira 
descende, que da mesma forma que o caso supracitado, forma 
arcos magmáticos na borda do continente (rochas vulcânicas de 
composição andesítica, dacítica e rochas plutônicas) ex : Andes
• Quando duas placas continentais se chocam a crosta continental 
levada pela oceânica se subside, não produzindo vulcanismo como 
os demais casos. Gera, porém, intenso metamorfismo de rochas 
continentais preexistentes. (ex.: Himalaias)
• Associados aos processos colisionais estão diversas feições 
geológicas como bacias de Ante Arco e Retro-Arco.
Tectônica global
• ANTE ARCO: formadas na placa continental, 
na frente do arco, entre este e a fossa, devido 
a formação de uma elevação produto da 
colisão das placas; estes só se formam com 
uma contribuição significativa de sedimentos 
provenientes da erosão de rochas vulcânicas e 
sedimentares do próprio arco adjacente.
Tectônica global
• RETRO ARCO: preenchido por sedimentos de 
mar raso podendo ocorrer vulcanismo 
basáltico associado aos movimentos tesionais
(rupturas).
Tectônica global
MARGENS CONTINENTAIS
ATIVAS: 
• Limites convergentes de placas de placas tectônicas onde ocorrem 
subducção e falhas transformantes;
• Atividades tectônicas importantes, formação de cordilheiras (orogênese). 
Exemplo: Costa do Pacífico. 
• Se formam mélanges e ofiolitos.
Tectônica global
PASSIVAS:
• Se formam durante o processo de formação de novas bacias 
oceânicas, quando da fragmentação de continentes (rifteamento);
• Ponto de junção entre 3 riftes é chamado ponto tríplice 
• A abertura e fechamento de bacias se chama “Ciclo de Wilson”
Tectônica global
Limites de Falhas Transformantes
• Não há destruição nem criação de litosfera. São encontradas
ao longo das coordilheiras mesooceânicas, onde o limite
divergente tem sua continuidade quebrada.
• Ex: falha de San Andreas.
Tectônica global
Limite Transformante
• O terceiro tipo de limite
• Placas deslizam entre si mas a litosfera não é criada nem
destruída
• Falhas Transformantes
• A maioria junta dois segmentos da cadeia meso-
oceânica como parte de quebra linaer na crosta
oceânica conhecida como zonas de fraturas.

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