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�PAGE \* MERGEFORMAT�1� AD2– 2018.1 DISCIPLINA: ALFABETIZAÇÃO 2 Equipe Adriana Assumpção - Coordenação Daniel de Oliveira e Igor Helal - Tutoria Nome da dupla ou trio que realizou a AD 2 1.Neidivane Silva de Pinho 2.Juliana Alves de Jesus 3. Números das Matrículas: 13216080387 16116080187 Email: nelmajos@gmail.com julianaei@hotmail.com Polo (s): Itaperuna Piraí Cidade(s) em que residem: Campos dos Goytacazes Rio de Janeiro Prezado Estudante Esta é a segunda avaliação a distância. Leia com atenção todas as orientações. -Reflita citando as referências de maneira correta (seguir normas da ABNT). Se tiver dúvidas, fale com os tutores. É obrigatório construir o seu texto com três citações de autores diferentes, NO MÍNIMO. Seja sintético trazendo questões relevantes, abordadas com clareza e coesão. Esses itens serão usados como critérios de avaliação e pontuação. A avaliação precisa ser apresentada digitada (fonte Arial ou Times, tamanho 12, espaço entre as linhas 1,5). PROPOSTA DE TRABALHO (VALOR: 10 PONTOS – Mínimo de 15 linhas e máximo de 25 linhas) Nas últimas semanas as aulas da disciplina Alfabetização 2 abordaram questões como a formação do professor pesquisador, a importância da postura investigativa para novas práticas alfabetizadoras e a criação de novas alternativas para a avaliação. Além disso, os textos complementares de diferentes autores ajudaram a ampliar as reflexões. Construa um texto discursivo argumentativo a respeito da avaliação no processo de alfabetização. Discuta práticas de avaliação usadas nas escolas, bem como as relações entre fracasso escolar e avaliação. Siga todas as orientações colocadas acima! A avaliação exerce muitos papeis no ambiente escolar, possui diferentes funções, mas os pontos mais importantes da prática avaliativa são as intervenções e adequações que o professor faz para cada sala de aula, pois nenhum aluno é igual ao outro, cada um possui interesses e necessidades diferentes. Entretanto, a aprendizagem só acontece quando as atividades de alfabetização são bem planejadas pelo professor e ele é capaz de avaliar seu próprio trabalho. Nessa perspectiva, o professor deve se basear no momento inicial de aprendizagem de cada aluno, verificando o que ele conquistou em determinado período. Além do mais, a avaliação passa pela análise do próprio trabalho: o professor tem condições materiais e estruturais para ensinar? Ele criou um ambiente alfabetizador favorável à aprendizagem e necessidades de usar a língua escrita? (TEBEROSKY, 2016, p. 76). Dessa maneira, torna-se necessário que o professor observe o conteúdo que será cobrado sua importância, relevância para aprendizagem significativa do aluno, se esse conteúdo o auxiliará em seu cotidiano, buscando conhecimentos prévios dos alunos, contextualizando questões do dia-a-dia, numa situação de compreensão, com uma linguagem clara e objetiva. O professor precisa ter estratégias eficientes para a alfabetizar de verdade os seus alunos, tornando eles indivíduos críticos na sociedade atual. De acordo com Freire, alfabetizar: É construir um conhecimento. Alfabetizar-se é adquirir uma língua escrita através de um processo de construção do conhecimento com uma visão da realidade. A criança é o sujeito do processo educativo, não havendo dicotomia entre o aspecto cognitivo e afetivo, mas uma relação dinâmica, prazerosa, dirigida para o ato de conhecer o mundo. (FREIRE, 1983, p. 49). Esclarecendo aos alunos o objetivo de questão cobradas em sala de aula, para que eles saibam o que realmente a atividade solicita, facilitando assim o entendimento dos alunos, oportunizando mais chances de respostas bem argumentadas no caso de uma questão subjetiva, fazendo com que o aluno desenvolva outras habilidades, dando assim um novo sentido para o processo avaliativo. Tirando do aluno a visão que a avalição é uma forma de reprovação, punição e sim uma forma diagnostica para que evite fracasso escolar. A avaliação é uma forma de reavaliar os investimentos que o professor faz, com o objetivo de que os alunos aprendam cada vez mais e melhor. Nesse caso, a avaliação tem um papel fundamental na aprendizagem do aluno, pois é a partir dela que o professor pode verificar as necessidades que cada aluno possui, e assim, realizar as intervenções pedagógicas adequadas e não como meio de classificação de conhecimentos, Luckesi (1999, p. 172) afirma que Avaliação, por si, é um ato acolhedor, integrativo, inclusivo. Para compreender isso, importa distinguir avaliação de julgamento. O julgamento é um ato que distingue o certo do errado, incluindo o primeiro e excluindo o segundo. A avaliação tem por base acolher uma situação, para, então (e só então) ajudar a sua qualidade, tendo em vista dar-lhe suporte de mudança, se necessário. Podemos entender avaliação escolar como uma ato amoroso, na medida em que a avaliação tem por objetivo diagnosticar e incluir o educando, pelos mais variados meios, no curso da aprendizagem satisfatório, que integre todas as suas experiências de vida. O educador deve estar sempre atualizando seus conhecimentos, reciclando os que já obtém e procurando novos roteiros, sendo flexível. Portanto, ainda há um longo caminho a perseguir para que os professores alfabetizadores dominem teórica e metodologicamente a difícil tarefa de alfabetizar seus alunos, preparando-os para prosseguirem estudos com competência acadêmica e senso crítico da realidade em que vivem. Para que assim tenha bagagem o suficiente para trabalhar com uma turma de frente, sem inseguranças, com capacidade para enfrentar os problemas que irão surgir. REFERÊNCIAS FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 13. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983 LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e preposições. 9. edição. São Paulo, editora CORTEZ, 1999. TEBEROSKY, Ana. Debater e opinar estimulando a leitura e a escrita. Disponível em:<http://revistaescola.abril.co.br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/debater-opinar-estimulam-leitura-escrita-423497.shtml>. Acesso em: 17 nov. 2016. UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO