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Florence Nightingale 
Florence Nightingale (1820-1910), considerada fundadora da enfermagem 
moderna, teve pais ingleses e nasceu durante uma viagem a Florença Itália. Sua 
maior realização foi o estabelecimento do conceito da preparação formal para a 
prática de enfermagem; a profissão de enfermeiro, assim, teve início com sua 
promessa de cuidar dos doentes. Sua fama espalhou-se com rapidez após seu 
trabalho, e o de um grupo de mulheres dedicadas, de cuidar dos doentes, durante a 
Guerra da Criméia. 
O período profissional da Enfermagem, o qual foi descrito em quatro fases 
relacionando cada uma delas, às questões investigativas que incitaram a evolução 
do conhecimento científico, principalmente no que se refere aos métodos, modelos e 
modos de cuidar em Enfermagem. Na primeira fase, tendo como precursora 
Florence Nightingale, o foco da investigação de Enfermagem centrou-se em “O QUE 
FAZER?” Na segunda, tentando conquistar o domínio técnico, a Enfermagem 
procurou definir “COMO FAZER?” Na terceira, a Enfermagem empenhou-se em 
fundamentar suas ações. Para tanto, baseou-se em princípios científicos e 
investigou “POR QUE FAZER?” Atualmente, dedica-se à pesquisa científica, na 
tentativa de construir uma resposta para a questão “QUAL O SABER PRÓPRIO DA 
ENFERMAGEM?”. No entanto, cabe destacar que, no processo histórico, tais fases 
não se sucederam de forma linear, originando marcos. Na realidade, elas se 
sobrepuseram e ainda se sobrepõem. 
 
A contribuição de Florence Nightingale - 1ª fase 
Nessa fase, a Enfermagem procurou responder à indagação: O QUE FAZER? Foi a 
partir da segunda metade do século XIX, na Inglaterra vitoriana, que, sob a 
liderança de Florence Nightingale (1820 -1910), a Enfermagem surgiu como 
profissão e como um campo do saber. Nightingale foi uma das mulheres mais 
notáveis e expressivas de nossa história. Atentando para sua trajetória de vida, 
percebe-se grande empenho em identificar quais ações, relativas ao paciente e ao 
ambiente, poderiam desencadear a manutenção e a recuperação da saúde. É 
também notável seu interesse em delinear, por meio da definição dos padrões 
morais, o perfil da profissional de Enfermagem. Assim, a configuração do campo 
da Enfermagem com seus interesses, seus jogos de poder, seus valores e crenças, 
além da identificação dos saberes que requeriam investimento, receberam e ainda 
recebem significativa influência deste período.Possuidora de incomum 
conhecimento para a época, Florence Nightingale dominava diversos idiomas, 
entre eles o grego e o latim, além de ter estudado artes, matemática, estatística, 
filosofia, história, política e economia. Crenças espiritualistas nortearam sua 
trajetória de vida. A constante preocupação e o envolvimento com o sofrimento de 
seus semelhantes seriam, segundo registro em seu diário, decorrentes dos 
chamados de Deus. 
Após observar a prática da Enfermagem em hospitais de quase toda a Europa e 
realizar estágio no Instituto Kaiserswerth, na Alemanha, o qual treinava 
diaconisas para as atividades de Enfermagem, Florence começou sua trajetória 
como enfermeira. Em 1853 atuou como superintendente de Enfermagem na casa 
Gentleman, na Inglaterra. No ano seguinte, atuou como voluntária na epidemia de 
cólera em Londres. 
Nightingale procurou mostrar que era possível e necessário um preparo formal e 
sistemático para a aquisição de conhecimentos no campo da Enfermagem. 
Inteirou-se do trabalho desenvolvido pelas Irmãs de Caridade de São Vicente de 
Paulo, inicialmente em Alexandria, onde conheceu o trabalho realizado nas escolas 
e hospitais, indo posteriormente para Paris, no Hôtel-Dieu. Naquele local Florence 
Nightingale acompanhou o tipo de trabalho assistencial e administrativo realizado, 
suas regras, sua forma de cuidar dos doentes, fazendo anotações, gráficos e listas 
das atividades desenvolvidas, aplicando o mesmo questionário de levantamento de 
situação de trabalho, que já havia distribuído pelos hospitais da Alemanha e 
Inglaterra . Seus dons para a pesquisa e tomada de decisões facilitavam a análise 
de cada situação e obtinha dados para a futura implementação de um ensino de 
enfermagem, a partir das experiências que obtivera em cada local”. 
Com seu espírito humanitário, Florence não se limitou à saúde e à doença, mas 
enfatizou o interesse da Enfermagem pelo ser humano, estivesse ele saudável ou 
adoentado. Nas concepções nightingaleanas, ao invés de adotar uma conduta 
conformista, o ser humano, por meio da educação, poderia desvelar suas 
potencialidades e mudar sua situação. Em 1854, Florence prestou serviço às tropas 
inglesas na Guerra da Criméia, juntamente com trinta e oito voluntárias. 
Destacou-se tanto pela administração dos hospitais de guerra quanto pela 
humanização dos cuidados dispensados aos soldados. Nessa ocasião, estabelecendo 
melhores condições sanitárias e de tratamento dos feridos, conseguiu reduzir de 
47,2% para 2,2% a taxa de mortalidade entre os soldados, num período de apenas 
seis meses. Essa experiência a fez pensar que precisaria encontrar uma forma de 
honrar a profissão de Enfermagem, “tornando-a uma profissão respeitável, dentro 
de padrões de conduta e de conhecimentos que todas as enfermeiras deveriam ter. 
Ela sabia que os hospitais também deveriam ser mudados”. 
Também adquiriu grande conhecimento acerca de construção e reforma de 
hospitais, apregoando que uma simples melhoria de construção e manutenção 
física poderia diminuir as taxas de mortalidade. Além disso, ela conhecia a melhor 
maneira de distribuir a roupa limpa, de manter a comida quente, de posicionar 
camas, entre outros aspectos indispensáveis ao adequado funcionamento de um 
hospital. Ao publicar o livro Anotações sobre hospitais, a autora “mostra ao mundo 
por que temiam ir ao hospital e como se poderia remediar os problemas”. 
Outro legado importante para Enfermagem mundial foi o que se chamou de Teoria 
Ambientalista de Florence Nightingale. Esta na verdade se orientava por princípios 
relacionados ao ambiente físico, psicológico e social, que eram essenciais para o 
bem-estar e recuperação dos pacientes internados. O controle do ambiente surge 
como o conceito principal nos escritos de Florence, considerando as condições e 
influências externas que afetam a vida e o desenvolvimento do organismo, capazes 
de anteceder, eliminar ou contribuir para a saúde, doença e morte. Salienta a 
necessidade de troca de ar e de luz solar nos quartos dos hospitais, o destino 
adequado dos esgotos, bem como a importância de uma alimentação saudável. 
Em 1859, Florence publicou também Notes of nursing .Esse livro foi traduzido para 
o português em 1989, sob o título de Notas sobre enfermagem: o que é e o que 
não é. Por meio dele a autora procurou distinguir o saber da Enfermagem, do saber 
Médico. Com base em suas sistemáticas observações, em dados estatísticos, em suas 
reflexões sobre o cuidado e na teoria miasmáticavigente na época, ela enfoca os 
fundamentos da Enfermagem moderna. O reconhecimento de seu trabalho lhe 
rendeu, além de homenagens, um prêmio nacional de quarenta e quatro mil libras, 
as quais foram aplicadas na criação da primeira Escola de Enfermagem, no 
Hospital Saint Thomas, em Londres, no ano de 1860. 
Escreveu mais de cinqüenta textos, entre Manuais e Livros sobre o cuidado nos 
hospitais, assim como, nos campos de batalha. Demonstrava através destas obras e 
de cartas que enviava a seus amigos e conhecidos suas esperanças, seus desejos e 
observações para modificar a assistência sanitária. 
Em 1907, em reconhecimento aos seus esforços, Florence foi agraciada com a 
honraria ao Mérito do Rei Eduardo VII, sendo a primeira mulher a receber tal 
distinção. Morreu em 13 de agosto de 1910, aos 90 anos, depois de uma vida de 
lutas e dedicação. 
 
O domínio do fazer técnico - 2ª fase 
Nessa fase, que nos Estados Unidos ocorreu nas primeiras décadas do século XX, e 
que em algumas localidades brasileiras ainda persiste, o foco do conhecimento de 
Enfermagem centrou-se no COMO FAZER? Nela, a maneira de executar a técnica 
era mais importante que o próprio cuidado ao doente. Foram as descobertas 
ocorridas no final do século XIX, no campo da física e da química, que 
possibilitaram à medicina o progresso tecnológico indispensável ao avanço no 
diagnóstico e tratamento das doenças. 
Analisando ainda, a descrição histórica da microbiologia e da imunologia, 
constata-se que trabalhos desenvolvidos por Pasteur e Kock muito influenciaram 
para mudar a história da ciência médica. Assim, destaca-se a teoria microbiana da 
infecção, apresentada por Pasteur em 1878 à Academia de Ciências de Paris, as 
pesquisas sobre a osteomielite, relacionando-a com estafilococos, e a da infecção 
puerperal, relacionando-a com estreptococos. Outras descobertas tão 
extraordinárias quanto essas foram gradativamente sendo divulgadas e 
empregadas para desvendar os mistérios da doença, do diagnóstico e da 
terapêutica. Em decorrência desses avanços científicos, o campo das atividades 
médicas se ampliou, de forma que ações realizadas até então exclusivamente por 
médicos, passam a ser apenas prescritas,surgindo a figura do pessoal paramédico 
para executá-las. 
 
A visão de Florence objetivava priorizar o fornecimento de um ambiente 
estimulador do desenvolvimento da saúde para o paciente. Ela acreditava que isso 
faria um diferencial na recuperação dos doentes, e são esses preceitos que 
sustentam a​ Teoria Ambientalista​. 
Florence então passa a adotar conceitos que definem o que envolve a questão do 
ambiente, sendo estes vistos como componentes físico, social e psicológico os quais 
precisam ser entendidos como inter-relacionados, e não partes distintas, 
separadas. 
O princípio fundamental do legado de Florence para a prática da profissão é a 
questão do ambiente. Os ideais referentes a esse princípio foram fundamentados na 
Teoria Ambientalista e foram considerados primordiais para o sucesso do trabalho 
de Florence e suas aprendizes, sendo verificados na eficaz redução das mortes de 
soldados feridos por infecção e na recuperação de pacientes. Florence introduziu 
uma visão de enfermagem não só de intervenção direta no doente, mas da mesma 
forma ampliou as funções para o meio ambiente, organizando os serviços de 
lavanderia, rouparia,cozinha, dietética, almoxarifado e limpeza, tendo o controle 
deste [ambiente hospitalar] por meio de observação e supervisão rigorosas: 
organizou a hierarquia do serviço e introduziu o rigor da disciplina na 
Enfermagem. 
Há quatro conceitos principais que refletem a visão de Florence trazendo 
significação à sua teoria; tais conceitos conferem um amplo espectro de mundo, no 
qual devemos contextualizar o profissional de enfermagem: 
1.Homem ou indivíduo - possui poderes reparadores vitais para lidar com a 
doença; 
2.Enfermagem - a meta é colocar o indivíduo na melhor condição à ação da 
natureza que se dá, basicamente, através do impacto sobre o ambiente; 
3.Saúde/doença​ - o foco recai sobre o processo reparador de melhora; 
4.Sociedade/ambiente - envolve aquelas condições externas que afetam a vida e 
o desenvolvimento da pessoa. O foco recai sobre a ventilação, o calor, os odores, os 
barulhos e a iluminação. 
No item quatro é possível verificarmos o conceito básico mais característico dos 
trabalhos escritos de Nightingale: o ambiente. A definição de ambiente idealiza que 
ele é tudo o que cerca ou envolve os seres vivos ou as coisas; um lugar. Logo, o que 
Florence acreditava era que tudo que está à volta do sujeito influencia e determina 
as condições de saúde e recuperação dele, sendo isto de forma a beneficiar essas 
condições ou prejudicá-las. 
O cuidado de enfermagem deve então focalizar a importância da higiene 
ambiental, conceito básico mais característico de seus trabalhos. Para Florence, o 
ambiente é visto como todas as condições e influências externas que afetam a vida e 
o desenvolvimento de um organismo, sendo capaz de prevenir, suprimir ou 
contribuir para a doença ou morte. Isso significa dizer que o trabalho de Florence 
baseava-se, principalmente, no oferecimento ao paciente de condições mínimas de 
recuperação, estando a ventilação, o ar, a água (limpos), a limpeza e calor como 
protagonistas do processo natural de recuperação o qual, sob essas condições, é 
facilitado e não impedido. A comunicação com o paciente também era vista por 
Florence como parte dos princípios do cuidado, e esta fornecia condições de avaliar 
o estado afetivo do paciente e obter as queixas dele. 
 
Teoria Ambientalista 
Foi desenvolvida por Florence Nightingale na segunda metade do Século XIX, na 
Inglaterra, com foco direcionado ao meio ambiente, analisado com todas as 
condições e influências externas que afetavam a vida e o desenvolvimento do 
organismo, capazes de prevenir, suprimir(eliminar) ou contribuir para a doença e 
a morte. 
Florence Nightingale, autora do livro “ Notas sobre Enfermagem - o que é e o que 
não é” escrito em 1859, traduzido para o português em 1989 , deixa conhecimentos 
relatado na obra, os quais são fontes primárias de informação para artigos 
científicos. 
.Na teoria ambientalista de Florence, a doença é vista como um processo 
restaurador de saúde, e o papel da enfermeira é equilibrar o meio ambiente para 
que o paciente possa conservar a sua energia vital para recuperar-se da doença. 
Tem se , então a concepção do ser humano como um ser integrante da natureza, 
sendo visto como um indivíduo, cujas defesas naturais são influenciadas por um 
ambiente saudável ou não. 
Cita em sua anotações, os elementos que devem ser mantidos em equilíbrio para a 
recuperação da saúde do paciente, sendo eles: ​ar puro, claridade, 
aquecimento, silêncio, limpeza, pontualidade e assistência na oferta dadieta. 
Florence Nightingale salienta-se ainda que a ambiência é apenas um dos 
dispositivos para o desenvolvimento da assistência humanizada. 
Evidencia que a enfermagem é uma prática não curativa, em que o paciente é 
colocado na melhor condição para a ação da natureza. 
“ ​Mas quando se conseguir a supressão de toda a dor e de todo o 
sofrimento, que nos pacientes são sintomas não de suas doenças mas da 
ausência de um ou de todos os elementos acima mencionados, 
essenciais ao êxito dos processos restauradores da natureza, então 
saberemos quais sintomas da doença e quais os sofrimentos a ele 
inerentes.” (}1:15) 
Florence Nightingale conceitua o ambiente como sendo o local no qual o paciente 
e/ou familiar se encontra, compreendendo as instituições de saúde e o domicílio, e 
considerando deus componentes físicos, social e psicológico, os quais precisam ser 
entendidos como inter-relacionados. 
 
O ambiente acolhedor: 
Florence Nightingale discute a importância da variedade dos ambientes aliviar a 
tensão dos pacientes: 
“ É incompreensível para qualquer pessoa, a não ser para a enfermeira 
experimentada ou para o paciente antigo, o grau de sofrimento que os 
nervos do enfermo suportam ao olhar para as mesmas paredes, o 
mesmo teto, o mesmo ambiente…” (1:67) 
“Raras vezes é devidamente valorizado o efeito das peças bonitas, peças 
artísticas… do esplendor das cores, sobre as doenças. “(1:67) 
“... Apesar de pouco que sabemos sobre como somos afetados pelas 
formas, cores e pela luz , de uma coisa temos conhecimento: esses 
fatores exercem um real efeito sobre o físico.”(1:68) 
“... Desejaria… que pensasse um pouco mais sobre o efeito do corpo 
sobre a mente… não tem idéia de como a ansiedade é aliviada; não tem 
idéia de como é intensificada em pessoas que não podem variar de 
atividades… (1:69) 
 
● Arejamento:​ diz respeito à manter o ar tão puro quanto o ar exterior. 
 
● Claridade​: 
Sobre a penumbra e o contato direto com a luz restauradora do sol Nightingale 
afirma que: 
“E não é apenas a claridade que desejam mas a luz solar direta .” (1:96) 
“Desnecessário acrescentar que há casos agudos…, para os quais a 
penumbra (​ponto de transição da luz para a sombra) é necessária. Um 
quarto escuro, porém é inadmissível mesmo nesses casos.” (1:98) 
 
● Aquecimento: ​proporcionar uma temperatura apropriada no quarto do 
doente. Deve-se evitar tanto o resfriamento quanto o aquecimento. Caso haja 
temperatura consideravelmente elevada, pode levar a propagação de 
microorganismos patogênico, assim como o resfriamento desequilibrado 
pode deixar o paciente febril. 
 
● Silêncio: os ruídos, barulhos desnecessários fazem mal ao paciente e 
provocam uma expectativa em sua mente , os quais prejudicam e perturbam 
a necessidade de repouso do mesmo. Como por exemplo as conversas 
audíveis pelo indivíduo, as farfalhas (sons rápidos e indistintos), a agitação, 
perguntas desnecessárias e as passadas fortes ao andar. 
Para Florence, a qualidade dos sons são mais prejudicial ao doente do que sua 
intensidade: 
“ … a intensidade do barulho e seu efeito sobre o órgão da audição 
raramente afetam o doente. Ele pode suportar , por exemplo a 
colocação de um andaime perto da casa, mas não suporta conversas, 
menos ainda, cochichos fora do quarto, especialmente se de uma voz 
familiar. 
 
● Limpeza: ​se refere às condições sanitárias das moradias, a higiene das 
habitações, enfatizando a utilização de água pura, rede esgoto eficiente, 
limpeza fazendo referência à prevenção de infecções. A manutenção da 
higiene composta por banhos, higiene oral e trocas de roupas frequentes são 
medidas que reforçam a auto-estima e favorecem o conforto. 
Medidas de de higiene e conforto são práticas própria da enfermagem, e são de 
grande valia para os pacientes, com isso Florence diz que: 
“ … pois se deixarem os enfermos sem banho ou com as roupas 
saturadas da perspiração ou de outras secreções estarão interferindo 
danosamente nos processos naturais da saúde e tão efetivamente 
quanto se misturassem ao paciente uma dose de veneno de ação 
demorada por via oral.” 
 
● Pontualidade e assistência na oferta da dieta:

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