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CURSINHO DA UNIVERSIDADE
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FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM 
 
 
 
 
RUA ALBERTO 
MAGNO, 300 
BAIRRO MONTESE 
FORTALEZA/CEARÁ 
60.425-235 
 
www.efivest.com.br 
 
 
Telefone: (85) 
3491.4000 
 
Whats: (85) 
9.8880.4000 
 
3 
 
ANAMNESE EXAME CLÍNICO 
 
 
INTRODUÇÃO A ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM 
 
DEFINIÇÃO: A assistência da Enfermagem baseia-se em conhecimentos científicos e métodos 
que definem sua implementação. Assim, a sistematização da assistência de enfermagem (SAE) 
e uma forma planejada de prestar cuidados aos pacientes que, gradativamente, vem sendo 
implantada em diversos serviços de saúde. 
 
ANAMNESE EXAME CLÍNICO: 
 
Anamnese (do grego Ana, trazer de novo e mnesis, memória) Nada mais e que uma entrevista 
feita por um profissional da área da saúde com um paciente, que tem a intenção de ser um 
ponto chave no diagnostico de uma doença. Ou seja, e uma entrevista que tem por finalidade 
relembrar todos os fatos que se relacionam com a doença e a pessoa doente. 
 
A anamnese, como qualquer outro tipo de entrevista, possui formas ou técnicas corretas de 
serem aplicadas. Ao seguir as técnicas pode-se aproveitar ao máximo o tempo disponível para o 
atendimento, o que produz um diagnóstico seguro e um tratamento correto. Sabe-se que nos 
dias hoje que a anamnese, quando bem conduzida, e responsável por 85% do diagnostico na 
clinica medica, liberando 10% para o exame clinico (físico) e apenas 5% para os exames 
laboratoriais ou complementares. 
 
FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM 
 
 
 
 
 
 
RUA ALBERTO 
MAGNO, 300 
BAIRRO MONTESE 
FORTALEZA/CEARÁ 
60.425-235 
 
www.efivest.com.br 
 
 
Telefone: (85) 
3491.4000 
 
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4 
 
ELEMENTOS DA ANAMNESE 
 
Identificação: A identificação e o primeiro passo do relacionamento terapêutico com o 
paciente. Investiga-se o nome, idade, sexo, cor (raça), estado civil, profissão atual, profissão 
anterior, local onde o mesmo trabalha naturalidade, nacionalidade, residência atual e 
residência anterior. 
 
Queixa principal (QP): Em poucas palavras, o profissional registra a queixa principal, o 
motivo que levou o paciente a procurar ajuda do profissional. 
 
História da doença atual (HDA): No histórico da doença atual e registrado tudo que se 
relaciona quanto à doença atual: sintomatologia, época de inicio, historia da evolução da 
doença, entre outros. Em caso de dor, deve-se caracteriza-la por completo. 
 
Histórico médico pregresso (HMP): Adquire-se, informações sobre toda historia 
medica do paciente, mesmo das condições que não estejam relacionadas com a doença atual. 
 
Histórico familiar (HF): Neste histórico e perguntado ao paciente sobre sua família e 
suas condições de trabalho e vida. Procura-se alguma relação de hereditariedade das 
doenças. 
 
História pessoal e social: Procura-se a informação sobre a ocupação do paciente, como: 
onde trabalha, onde mora, se e tabagista, alcoolista ou faz uso de outras drogas. Pergunta-se 
se o mesmo viajou recentemente, se possui animais de estimação (para se determinar a 
exposição a agentes patogênicos ambientais). Que atividade recreativa faz se utiliza algum 
tipo de droga medicamentosa (inclusive os da medicina alternativa), pois estas informações 
são muito valiosas para o medico levantar hipóteses de diagnostico. 
 
Revisão de sistemas: Esta revisão, também e chamada de interrogatório sintomatológico 
ou anamnese especial, consiste num interrogatório de todos os sistemas do paciente, 
permitindo ao medico levantar hipóteses de diagnósticos. 
 
Caracterizando a dor do paciente: 
As principais perguntas que se referem à dor nos dão indicativos para continuação da 
anamnese. São elas: 
· Onde dói? (o paciente deve mostrar o local) 
· Quando começou? 
· Como começou? (súbito ou progressivo) 
· Como evoluiu? (como estava antes e como esta agora) 
· Qual o tipo da dor? (queimação, pontada, pulsátil, cólica, constritiva, continua, cíclica, 
profunda, superficial). 
· Qual a duração da crise? (se a dor for cíclica) 
· E uma dor que se espalha ou não? 
· Qual a intensidade da dor? (forte fraca ou usar escala de 1 a 10). 
· A dor impede a realização de alguma tarefa? 
· Em que hora do dia ela e mais forte? 
· Existe alguma coisa que o s.r. faca que a dor melhore? 
· E que piora? 
· A dor e acompanhada de mais algum sintoma? 
 
QUESTIONÁRIO DIRECIONADO AO PACIENTE: 
As perguntas a serem feitas ao pacientes dividem-se em 3 tipos: abertas, focadas e fechadas. 
 
· Perguntas Abertas - As do tipo abertas devem ser feitas de tal maneira que o paciente 
se sinta livre para expressar-se, sem que haja nem um tipo de restrição. E: "O que o s.r. esta 
sentindo?”. 
 
· Perguntas Focadas - As focadas são tipos de perguntas abertas, porem sobre um 
assunto especifico, ou seja, o paciente deve sentir-se a vontade para falar, porem agora sob 
um determinado tema ou sintoma apenas. E: "Qual parte dói mais?”. 
 
· Perguntas Fechadas - As perguntas fechadas servem para que o entrevistador 
complemente o que o paciente ainda não falou, com questões diretas de interesse especifico. 
E: "A perna dói quando o sr. anda ou quando o sr. esta parado?". 
 
FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM 
 
 
 
 
RUA ALBERTO 
MAGNO, 300 
BAIRRO MONTESE 
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EXAME FÍSICO E MATERIAIS NECESSÁRIOS 
PARA A SUA REALIZAÇÃO 
 
O exame físico ou exame clínico e a união de técnicas e manobras medicas, usadas quando 
examinamos um paciente com a finalidade de diagnosticar uma patologia. 
 
Em geral e utilizada apos a anamnese, o exame físico pode utilizar aparelhos médicos 
específicos, tais como: estetoscópio, esfigmomanometro, termômetro, entre outros, com o 
intuito de realizar uma boa avaliação dos órgãos ou sistemas na procura de mudanças 
anatômicas ou funcionais que são resultantes de diversas patologias. 
 
O exame físico pode ser: Geral ou focal e se divide em quatro etapas: inspeção, ausculta, 
palpação e percussão. Essas técnicas podem ser aperfeiçoadas com paciência, pratica e 
perseverança. 
 
EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM 
 
São as anotações que são realizadas no momento da internação até a alta do cliente. 
1- Nível de consciência (sonolento confuso); 
2- Locomoção (acamado, deambulando); 
3- PA (elevada, anotar valores SSVV); 
4- Mantendo jejum (sim ou não/24hs, se não por quê?); 
5- Sono ou repouso (sim ou não/24hs, se não por quê?); 
6- Incisão cirúrgica (dreno, cateter); 
7- Incisão cirúrgica abdominal (aspecto da secreção drenada); 
8- Sondas (fechada ou aberta); 
9- Ênclise e dispositivo de infusão (onde, tipo, periférica: IC ou SCVD); 
10- Eliminações urinarias e fecais (ausente, presente, quantos dias); 
11- Queixas (náuseas, dor, etc.). 
 
Exemplo 1o dia: Paciente no 1o dia de internação por DM descompensada (+) labirintite, 
apresenta-se calmo, consciente, compactuando, deambulando sob supervisão, corado, 
hidratado, afebril, normocárdio, eupnêico, hipertenso com pressão variando de 150x90-
100mmHg, dextro variando entre 282 a 186 mg/dl, evolui sem queixas e sem emese. Refere 
melhora da tontura. Acuidade auditiva e visual diminuída. Ausculta pulmonar com presença de 
murmúrios vesiculares s/ ruídos adventícios. Ausculta cardíaca BRNF. Abdômen flácido, indolor 
a palpação com presença de ruídos hidroaéreos, perfusão periférica normal. Mantem venóclise 
em MSE. Eliminações fisiológicas presentes. (seu nome). 
 
Exemplo 2o dia: paciente no 2o dia de internação por DM descompensada e labirintite, 
apresenta-se calmo, consciente, orientado em tempoe espaço, compactuando, deambula com 
auxilio, apresenta equimoses em MMSS e MMII, pele ressecada e escamações em dorso e 
palma das mãos. Refere prurido em panturrilha, esporadicamente queixa-se de pele ressecada, 
apresenta sudorese intensa, mantem sal salinizado em MSD, SSVV apresentando hipotermia 
(35.5oC) no período da manha. Apresenta dextro variando de 146 a 194. Refere ter dormido 
bem, evolui sem queixas, tontura, náuseas ou vômitos. Eliminações fisiológicas presentes 
(refere ter evacuado as 22 horas de ontem). (seu nome). 
 
VAMOS DEBATER UM POUCO SOBRE ANAMNESE: 
 
 
(Clique na imagem) 
 
 
 
SÉRIE: PROPEDÊUTICA DE ENFERMAGEM 
(Clique na imagem) 
 
FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM 
 
 
 
 
 
 
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NORMAS E ROTINAS DE ENFERMAGEM 
 
 
ANOTAÇÕES: A anotação de enfermagem e um tema que tem interessado os enfermeiros 
assistenciais e docentes. Vários estudos têm sido desenvolvidos no intuito de avaliar os 
conteúdos destes registros. 
 
IMPORTÂNCIA DA ANOTAÇÃO: que a anotação e uma das formas de comunicação entre os 
indivíduos envolvidos no cuidado; ressalta sua importância na educação do pessoal da área de 
saúde, na pesquisa, nas razoes administrativas e nos aspectos legais e acrescenta o papel 
relevante que apresenta no processo de tomada de decisão. 
 
Objetivos 
 
-Elaborar um roteiro norteador de anotação de enfermagem segundo o referencial teórico de 
Dungas (1984). 
 
-Promover um treinamento da equipe de enfermagem fundamentado no roteiro elaborado. 
 
-Analisar os conteúdos dos registros da equipe de enfermagem tendo como referencial o 
roteiro proposto. 
 
-Comparar o conteúdo dos registros da pesquisa anterior (LOURENCO et al, 2000) com o 
conteúdo dos registros da pesquisa atual. 
 
PROBLEMAS IDENTIFICADOS NAS ANOTAÇÕES DE ENFERMAGEM 
 
· Baixo índice de anotações, 
 
· anotações incompletas focadas em prescrições medicas e em rotinas pré estabelecidas. 
 
· autores, apontam que analisando conteúdos de anotações encontraram um conteúdo "pobre 
" tanto no aspecto quantitativo como no qualitativo (MATOS et al,1998). 
 
· Apesar da enfermagem reconhecer os registros como importantes, estes não tem sido 
revistos e orientados para atender as suas funções. 
 
· O objetivo especifico do porque das anotações devem ser atendido através da escrita no 
documento prontuário , os elementos da equipe de enfermagem parecem não perceber a 
importância do conteúdo de suas informações para o processo decisório referente ao cuidado 
ao paciente. 
 
· Os registros enfatizam as atividades medicas; o enfoque dos registros da equipe de 
enfermagem se fundamentava no processo saúde/doença, principalmente na área 
psicobiologica; os registros davam ênfase nos cuidados rotineiros executados pela equipe, 
tornando-se anotações repetitivas nos diversos turnos de trabalho; baixo índice de registro na 
categoria ensinamentos recebidos pelo paciente, levando-nos a inferir que a equipe de 
enfermagem não valoriza e ate mesmo se omite em relação ao seu papel educativo. 
Fernandes (1989) esta autora propõe como sugestão para um conteúdo mínimo de anotações 
: as condições gerais do paciente, seu estado mental e humor, condições físicas, sinais e 
sintomas, drenos, sondas, cateteres além do dados referentes às necessidades humanas 
básicas. 
 
 
ANOTAÇÃO NO PRONTUÁRIO DO PACIENTE SERVE PARA OBSERVAR AS: 
 
1) As medidas terapêuticas executadas pelos vários membros da equipe de saúde; 
2) As medidas prescritas pelo médicos e executadas pela enfermagem; 
3) Procedimentos de enfermagem não prescritos pelo medico, porem executados pela 
enfermeira, para atender as necessidades especificas de um paciente; 
4) O comportamento e outras observações relativas ao paciente, consideradas pertinentes a 
saúde; 
5) Respostas especificas do paciente a terapia e a assistência; 
6) O registro dos ensinamentos recebidos pelos pacientes 
 
 
 
 
FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM 
 
 
 
 
RUA ALBERTO 
MAGNO, 300 
BAIRRO MONTESE 
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Anotação de Enfermagem 
Deve abranger todos os cuidados prestados como: 
Verificação dos sinais vitais; 
Banho (leito ou chuveiro, c/ ou s/ auxilio); 
Massagem de conforto; 
Troca de curativos (tipo, local, aberto ou fechado); 
Aceitou ou não o desjejum; 
 
Exemplo 1º dia: 08:00h: paciente consciente, orientado em tempo e espaço, compactuando, 
corado, hidratado, pele integra, deambula sob supervisão, mantem venóclise em MSE, realizado 
dextro (186mg/dl), aceitou parcialmente o desjejum, refere ter dormido em. Diurese (+) 
espontânea. Fezes (-) ausente. 
 
Exemplo 2º dia: 08:20h: paciente consciente, orientado em tempo e espaço, calmo, corado, 
deambula sem auxilio da enfermagem, apresenta equimoses em MMSS e MMII, pele ressecada 
e descrita isquem ação nas mãos. Mantem sal salinizado em MSD, sudorese intensa e prurido 
em panturrilha. Aceitou totalmente o desjejum, refere ter evacuado a noite e ter dormido bem. 
(seu nome). 
 
 (Roteiro norteador de anotação de enfermagem) 
 
1. COMPORTAMENTO E OBSERVAÇÕES RELATIVAS AO PACIENTE 
Nível de consciência / Estado emocional / Integridade da pele e mucosa / Hidratação / 
Aceitação de dieta Manutenção ênclise / Movimentação / Eliminação / Presença de cateteres e 
drenos 
 
2. CUIDADOS PRESTADOS AOS PACIENTES PRESCRITOS OU NÃO PELO ENFERMEIRO 
Mudança de decúbito / Banho / Curativos / Retirada de drenos, etc. 
 
3. MEDIDAS PRESCRITAS PELO MÉDICO E PRESTADAS PELA ENFERMAGEM 
Repouso / Sentar fora do leito/ Trendelemburg / Uso de colete/faixas / Recusa de medicação ou 
tratamento 
 
4. RESPOSTAS ESPECÍFICAS DO PACIENTE A TERAPIA E ASSISTÊNCIA 
Alterações do quadro clinico / Sinais e sintomas 
Alterações de sinais vitais / Intercorrências / Providencias / Resultados 
 
5. ORIENTAÇÕES EDUCATIVAS 
De alimentação / Atividade física / Uso de medicações / Cuidados em casa. 
Outros fatos relevantes ( de qualquer natureza ) referidos pelo paciente ou percebido pelo 
profissional. 
 
 
PRONTUÁRIO MÉDICO - ERROS MAIS COMUNS 
(com o olhar de um médico...) 
 
 
 
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FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM 
 
 
 
 
 
 
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MEDIDAS ANTROPROMÉTRICAS 
 
 
 
 
No hospital, as medidas de peso e altura necessitam de serem obtidas no ato da internação. 
Determinados tratamentos ou terapias podem ocasionar oscilações rápidas e frequentes de 
peso, por retenção ou perda de líquidos do organismo. Quando nos referimos a um caso como 
este ,ha necessidade de controle mais frequente. Quanto ao paciente acamado, seu controle 
de peso e feito por intermédio de balanças especiais (cama-balança). 
 
 
Medindo a altura e o peso no adulto, 
 
Material necessário: 
 1-balança; 
 2- papel para forrar a plataforma da 
balança. 
 
A balança a ser usada para a pesagem 
deve ser antecipadamente aferida 
(nivelada, tarada) para o alcance de 
valores mais exatos e destravada somente 
quando o paciente encontra-se sobre ela. O 
piso da balança deve estar sempre limpo e 
protegido com papel-toalha, evitando que 
os pês fiquem diretamente colocados sobre 
ele. Para prevenir a ocorrência de quedas, 
fornecer auxílio ao paciente durante todo o 
procedimento. 
 
O paciente deve ser pesado com o mínimo 
de roupa e sempre com pecas aproximadas 
em peso. Para obterum resultado correto, 
deve ser orientado a retirar o calcado e 
manter os braços livres. Apos ter-se 
posicionado de maneira adequada, o 
profissional deve deslocar os pesos de quilo 
e grama ate que haja o nivelamento 
horizontal da régua graduada; a seguir, 
travar e fazer a leitura e a anotação de 
enfermagem. 
 
Em pacientes internados, com controle diário, o peso deve ser verificado em jejum, sempre 
no mesmo horário, para avaliação das alterações. Para maior exatidão do resultado na 
verificação da altura, orientar o paciente a manter a posição ereta, de costas para a haste, e 
os pês unidos e centralizados no piso da balança. Posicionar a barra sobre a superfície 
superior da cabeça, sem deixar folga, e trava- lá para posterior leitura e anotação. 
 
Para se tarar uma balança, faz-se necessário soltar a trava, colocar os pesos de quilo e grama 
no zero e observar o nivelamento do fiel da balança com a marca na trava. Quando ha 
desnivelamento, movimenta-se o calibrador até o nivelamento, em todo esse processo não 
deve haver nada sobre a balança. 
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9 
 
SINAIS VITAIS 
 
 
 
 
CONTROLANDO A TEMPERATURA CORPORAL 
 
Muitos processos físicos e químicos, são controlados pelo hipotálamo, promovem a produção ou 
perda de calor, mantendo nosso organismo com temperatura mais ou menos constante, 
independente das variações do meio externo. A temperatura corpórea esta intensamente ligada 
à atividade metabólica, ou seja, a um processo de liberação de energia através das reações 
químicas ocorridas nas células. 
 
Diversos fatores de ordem psicofisiologica poderão influenciar no aumento ou diminuição da 
temperatura, dentro dos limites e padrões considerados normais ou fisiológicos. 
 
Podemos citar: 
· o sono e repouso, emoções, desnutrição e outros como elementos que influenciam na 
diminuição da temperatura; e os exercícios (pelo trabalho muscular), emoções (estresse e 
ansiedade) e o uso de agasalhos (provocam menor dissipação do calor), por exemplo, no seu 
aumento. Ha ainda outros fatores que promovem alterações transitórias da temperatura 
corporal, tais como fator hormonal (durante o ciclo menstrual), banhos muito quentes ou frios e 
fator alimentar (ingestão de alimentos e bebidas muito quentes ou frias). 
 
A alteração patológica da temperatura corporal mais comum caracteriza-se por sua elevação e 
esta presente na maioria dos processos infecciosos e/ou inflamatórios. 
 
É muito difícil delimitar a temperatura corporal normal porque, além das variações individuais e 
condições ambientais, em um mesmo individuo a temperatura não se distribui uniformemente 
nas diversas regiões e superfícies do corpo. Assim, podemos considerar como variações normais 
de temperatura: 
 
TEMPERATURA AXILAR 35,8ºC - 37,0ºC 
TEMPERATURA ORAL 36,3ºC - 37,4ºC 
TEMPERATURA RETAL 37ºC - 38ºC 
 
O controle da temperatura corporal e realizado mediante a utilização do termômetro - o mais 
utilizado e o de mercúrio, e cada vez mais se torna frequente o uso de termômetros eletrônicos 
em nosso meio de trabalho. 
 
 
 
 
FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM 
 
 
 
 
 
 
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Oral - o termômetro de uso oral deve ser individual e possuir bulbo alongado e achatado, o 
qual deve estar posicionado sob a língua e mantido firme com os lábios fechados, por 3 
minutos. Esse método e contraindicado em crianças, idosos, doentes graves, inconscientes, 
com distúrbios mentais, portadores de lesões orofaríngeas e, transitoriamente, apos o ato de 
fumar e ingestão de alimentos quentes ou frios; 
 
Retal - o termômetro retal e de uso individual e possui bulbo arredondado e proeminente. 
Deve ser lubrificado e colocado no paciente em decúbito lateral, inserido cerca de 3,5cm, em 
individuo adulto, permanecendo por 3 minutos. A verificação da temperatura retal 
considerada a mais fidedigna, é contraindicada em pacientes submetidos a intervenções 
cirúrgicas do reto e períneo, e/ou que apresentem processos inflamatórios locais; 
 
Axilar - e a verificação mais frequente no nosso meio, embora seja a menos precisa. O 
termômetro deve permanecer por, no máximo, 7 minutos (cerca de 5 a 7 minutos). 
 
As principais alterações da temperatura são: 
 
hipotermia temperatura abaixo do valor normal 
hipertermia temperatura acima do valor normal 
febrícula - temperatura entre 37,2oC e 37,8oC 
 
Verificando a temperatura corporal-Cuidado de Enfermagem na obtenção da leitura do 
termômetro: 
 
Material necessário: 
 bandeja 
 termômetro clinico 
 bolas de algodão seco 
 álcool a 70% 
 bloco de papel 
 caneta 
 
Para garantir a precisão do dado, recomenda-se deixar o termômetro na axila do paciente por 
3 a 4 minutos; em seguida, proceder à leitura rápida e confirmar o resultado recolocando o 
termômetro e reavaliando a informação, até obtenção de duas leituras consecutivas idênticas. 
 
O bulbo do termômetro deve ser colocado sob a axila seca e o profissional deve requerer ao 
paciente que disponha o braço sobre o peito, com a mão em direção ao ombro oposto. 
1. Manter o termômetro pelo tempo indicado, lembrando que duas leituras consecutivas com 
o mesmo valor reflete um resultado bastante fidedigno. 
2. Para a leitura da temperatura, segurar o termômetro ao nível dos olhos, o que facilita a 
visualização. 
3. Apos o uso, a desinfecção do termômetro deve ser realizada no sentido do corpo para o 
bulbo, obedecendo ao principio do mais limpo para o mais sujo, mediante lavagem com agua 
e sabão ou limpeza com álcool a 70% - processo que diminui os microrganismos e a 
possibilidade de infecções cruzadas. 
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11 
 
CONTROLANDO O PULSO 
 
Também consideradas como importante parâmetro dos sinais vitais, as oscilações da pulsação, 
verificadas através do controle de pulso, podem trazer informações significativas sobre estado 
do paciente. 
 
Porque da verificação esta manobra, denominada controle de pulso, e possível porque o sangue 
impulsionado do ventrículo esquerdo para a aorta provoca oscilações ritmadas em toda a 
extensão da parede arterial, que podem ser sentidas quando se comprime brandamente a 
artéria contra uma estrutura dura. Assim como a frequência, e importante advertir o ritmo e 
forca que o sangue exerce ao passar pela artéria. 
 
Há fatores que podem provocar alterações passageiras na frequência cardíaca: São as emoções, 
os exercícios físicos e a alimentação. Lembrando que ao longo do ciclo vital seus valores vão se 
modificando, sendo maiores em crianças e menores nos adultos. 
 
Frequências da Pulsação normal: 
1. Frequência do pulso no recém-nascido e, em media, de 120 batimentos por minuto (bpm), 
podendo chegar aos limites de 70 a 170 bpm 
2. -Aos 4 anos, a media aproxima-se de 100 rpm, variando entre 80 e 120 rpm, assim se 
mantendo ate os 6 anos, 3. a partir dessa idade e ate os 12 anos a media fica em torno de 90 
bpm, com variação de 70 a 110 rpm. 
4. Aos 18 anos, atinge 75 rpm nas mulheres e 70 bpm nos homens. 
5. A partir da adolescência observamos nítida diferenciação entre o crescimento físico de 
mulheres e homens, o que influencia a frequência do pulso: 
6. Na fase adulta, de 65 a 80 bpm nas mulheres e de 60a 70 bpm, nos homens. 
 
Habitualmente, faz-se a verificação do pulso sobre a artéria radial e, eventualmente, quando o 
pulso está filiforme, sobre as artérias mais calibrosas como a carótida e a femoral. Outras 
artérias, como a temporal, a facial, a braquial, a poplítea e a dorsal do pé também possibilitam 
a verificação do pulso. 
 
O pulso normal - denominado normocárdio - é regular, ou seja, o período entre os batimentos 
se mantém constante, com volume perceptível à pressão moderada dos dedos. 
 
O pulso apresenta as seguintes alterações: 
 
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12 
BRADICARDIA frequência cardíaca abaixo da normal 
TAQUICARDIA frequência cardíaca acima da normal 
TAQUISFIGMIA pulso fino e taquicárdico 
BRADISFIGMIA pulso fino e bradicárdico 
 
 
 
 
 
Cuidados na verificação da Pulsação: Verificando a pulsação: 
 
Material necessário: relógio, papel e caneta 
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13 
 
A pulsação da artéria radial pode ser verificada exercendo moderada pressão dos dedos médio 
e indicador sobre o rádio e o polegar oposto a estes dedos sobre a parte posterior dos punhos 
(movimento de preensão). O profissional não deve usar o polegar para fazer a palpação do 
pulso, pois pode vir a confundir sua própria pulsação com a do paciente. Contar o número de 
pulsações por um minuto, observados no relógio na outra mão. Registrar o procedimento, 
destacando as características observadas. 
 
 
 
CONTROLANDO A FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA 
 
O controle da frequência respiratória rotina e realizado em seguida ao controle do pulso, para 
impedir que o paciente perceba e exerça controle voluntario. Ficando-se na mesma posição 
adotada para o controle de pulso, contar o numero de respirações no período de um minuto, 
observando-se os movimentos torácicos. 
 
Cada movimento respiratório compreende o movimento de inspiração e expiração. 
 
Valores normais: 
 
Em um individuo adulto, os valores normais variam entre 14 e 20 respirações por minuto. 
E importante observar características que indicam normalidade da respiração, como intervalos 
regulares entre a inspiração e expiração, movimento torácico simétrico, ausência de esforço e 
ruído. 
O padrão respiratório de uma pessoa pode sofrer alterações fisiológicas em algumas situações, 
como na realização de esforços físicos, estresse emocional ou durante o choro. 
 
Os principais tipos de alterações respiratórias são: 
 Bradipnéia - frequência respiratória abaixo da normal; 
 Taquipnéia - frequência respiratória acima da normal; 
 Tispnéia - dificuldade respiratória; 
 Ortopedia - respiração facilitada em posição vertical; 
 Apneia - parada respiratória; 
 Respiração de Cheyne Stokes - caracteriza-se por aumento gradual na profundidade 
das respirações, seguido de decréscimo gradual dessa profundidade, com período de apnéia 
subsequente. 
 Respiração estertorosa - respiração ruidosa. 
 
CONTROLANDO A P.A 
 
A pressão arterial é um indicador importante na avaliação do doente. 
 
Pressão Arterial: A pressão arterial resulta da tensão que o sangue exerce sobre as paredes das 
artérias e depende: 
a) do debito cardíaco relacionado à capacidade de o coração impulsionar sangue para as 
artérias e do volume de sangue circulante; 
b) da resistência vascular periférica, determinada pelo lúmen (calibre), elasticidade dos vasos e 
viscosidade sanguínea, traduzindo uma forca oposta ao fluxo sanguíneo; 
c) da viscosidade do sangue, que significa, em outros termos, sua consistência resultante das 
proteínas e células sanguíneas. 
 
O controle compreende a verificação da pressão máxima ou sistólica e da pressão mínima ou 
diastólica, registrada em forma de fração ou usando-se a letra x entre a máxima e a mínima. 
Por exemplo, pressão sistólica de 120mmhg e diastólica de 70mmHg devem ser assim 
registradas: 120/70mmHg ou 120x70mmHg. 
 
O resultado real da verificação de Pressão Arterial se faz quando: 
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14 
·o individuo esteja em repouso por 10 minutos ou isento de fatores estimulantes (frio, tensão, 
uso de álcool, fumo). Hipertensão arterial e o termo usado para indicar pressão arterial acima 
da normal; e hipotensão arterial para indicar pressão arterial abaixo da normal. 
 
Quando a pressão arterial se encontra normal, dizemos que esta normotensa. A pressão 
sanguínea geralmente e mais baixa durante o sono e ao despertar. A ingestão de alimentos, 
exercícios, dor e emoções como medo, ansiedade, raiva e estresse aumentam a pressão 
arterial. Habitualmente, a verificação e feita nos braços, sobre a artéria braquial. 
 
A pressão arterial varia ao longo do ciclo vital, aumentando conforme a idade. 
Crianças de 4 anos podem ter pressão em torno de 85/ 60mmHg; 
Aos 10 anos, 100/65mmHg; 
Nos adultos, são considerados normais os parâmetros com pressão 
sistólica variando de 90 a 140mmHg e pressão diastólica de 60 a 90mmHg. 
 
CUIDADO DE ENFERMAGEM NA VERFIFICAÇÃO DE PRESSÃO 
 
Verificando a pressão arterial 
 
Material necessário: 
 estetoscópio 
 esfigmomanometro 
 algodão seco 
 álcool a 70% 
 caneta e papel 
 
Antes e apos a realização do procedimento deve-se realizar a desinfecção do diafragma e 
olivas do estetoscópio promovendo a autoproteção e evitando infecção cruzada. 
 
Cuidados para medirmos um a pressão arterial adequadamente: 
 
1. O braço do paciente deve estar apoiado ao nível do coração; 
2. O manguito deve ser colocado acima da prega do cotovelo, sem folga, e a colocação 
do diafragma sobre a artéria braquial não deve tocar a borda inferior do manguito. 
3. O tamanho do manguito deve ser adequado à circunferência do braço. 
4. Na verificação da pressão arterial, insuflar o manguito rapidamente e desinsuflá-lo 
lentamente. O som do primeiro batimento corresponde à pressão sistólica (máxima) e o 
desaparecimento ou abafamento do mesmo corresponde à pressão diastólica (mínima). 
5. Não realizar o procedimento em membros com fistulas arteriovenosa e cateteres 
venosos, para evitar estase sanguínea e risco de obstrução da fistula ou cateteres. 
6. Se houver a necessidade de repetição do exame, retirar todo o ar do manguito e 
aguardar cerca de 20 a 30 segundos para restabelecer a circulação sanguínea normal e 
promover nova verificação. 
7. O limite normal de diferença entre a pressão sistólica e diastólica e de 30 a 50mmHg. 
Atualmente, muitos serviços utilizam aparelhos eletrônicos que não necessitam de 
estetoscópio; a inflação e deflação do manguito é automática e os valores pressóricos são 
apresentados no visor. Porém devemos aprender a medicação no aparelho manual, pois 
somos profissionais e temos que saber os mais variados modelos de aparelhos e como 
operacioná-los. 
 
MAS O QUE É A PRESSÃO ARTERIAL? 
 
A pressão que o sangue exerce sobre as paredes das artérias, dependendo da força da 
contração do coração, da quantidade de sangue e da resistência das paredes dos vasos é 
chamada Pressão Arterial. 
 
0 ponto mais alto da pressão nas artérias é chamado de pressão sistólica. O ponto mais 
baixo, ou a pressão que está sempre presente sobre as paredes arteriais é chamada de 
pressão diastólica. 
 
O instrumento utilizado para medir a pressão arterial é o esfigmomanômetro,e os tipos mais 
usados são os de coluna de mercúrio e o ponteiro (aneróide), possuindo ambos um manguito 
inflável que é colocada em torno do braço do paciente. 
 
O estetoscópio é o instrumento que amplifica os sons e os transmite até os ou vidos do 
operador. 
 
A série de sons que o operador ouve, ao verificar a pressão sangüínea, são chamados de sons 
de Korotkoff. 
 
O primeiro som claro, quando o sangue flui, através da artéria comprimida, é a pressão 
sistólica. A pressão diastólica ocorre no ponto em que o som muda ou desaparece. 
 
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15 
VARIAÇÃO NORMAL DA PRESSÃO ARTERIAL 
 
 
A Pressão Arterial de um indivíduo varia de acordo com vários fatores tais como a idade, o 
estado emocional, a temperatura ambiente, a posição postural (em pé, deitado, sentado), 
estado de vigília, ou sono e com uso de drogas (fumo, álcool, etc ... ). 
 
A medida da pressão arterial é simples e o método é fácil, mas certos cuidados e 
recomendações devem ser levados em consideração para que se evitem erros; observar no 
anexo 1. 
 
A medida incorreta da pressão arterial pode trazer consequências graves, tanto por levar 
pessoas normotensas a serem tratadas sem necessidade ou, ao contrário, deixar de tratar 
pessoas hipertensas. 
 
As fontes de erros mais comuns são apresentadas A SEGUIR. Um cuidado especial deve ser 
tomado quanto à escolha adequada do manguito quando as pessoas são muito gordas ou muito 
magras. 
 
O problema da pressão alta (hipertensão arterial) é de extrema gravidade no mundo. No Brasil, 
sabe-se que essa doença é responsável direta ou indiretamente por 19% de todas as mortes 
ocorridas no país e 3% de todas as internações, além de se constituir na terceira causa de 
afastamento do trabalho (Iogo depois das doenças mentais e tuberculose). 
 
Seu diagnóstico é muito fácil mas exige algumas considerações como veremos adiante. 
 
É fundamental o uso de Normas PADRONIZADAS para se 
determinar corretamente o valor da pressão arterial 
 
PROCEDIMENTOS PARA A MEDIDA DA PRESSÃO ARTERIAL 
 
1. Colocar o indivíduo em local calmo com o braço apoiado a nível do coração e deixando-o à 
vontade, permitindo 5 min tos de repouso. Usar sempre o mesmo braço para a medida; 
 
2. Localizar o manômetro de modo a visualizar claramente os valores da medida; 
 
3. Selecionar o tamanho da braçadeira para adultos ou crianças. A largura do manguito deve 
corresponder a 40% da circunferência braquial e seu comprimento a 80%; 
 
4. Localizar a artéria braquial ao longo da face interna superior do braço palpando-a; 
 
5. Envolver a braçadeira, suave e confortavelmente, em torno do braço, centralizando o 
manguito sobre a artéria braquial. Manter a margem inferior da braçadeira 2,5cm acima da 
dobra do cotovelo. Encontrar o centro do manguito dobrando-o ao meio; 
 
6. Determinar o nível máximo de insuflação palpando o pulso radial até seu desaparecimento, 
registrando o valor (pressão sistólica palpada) e aumentando mais 30 mmHg; 
 
7. Desinsuflar rapidamente o manguito e esperar de 15 a 30 segundos antes de insuflá-lo de 
novo; 
 
8. Posicionar o estetoscópio sobre a artéria braquial palpada abaixo do manguito na fossa 
antecubital. Deve ser aplicado com leve pressão assegurando o contato com a pele em todos os 
pontos. As olivas devem estar voltadas para frente; 
 
09. Fechar a válvula da pera e insuflar o manguito rapidamente até 30 mmHg acima da pressão 
sistólica registrada; 
 
10. Desinsuflar o manguito de modo que a pressão caia de 2 a 3 mmHg por segundo; 
 
11. Identificar a Pressão Sistólica (máxima) em mmHg, observando no manômetro o ponto 
correspondente ao primeiro batimento regular audível (sons de Korotkoff); 
 
12. Identificar a Pressão Diastólica (,mínima) em mmHg, observando no manômetro o ponto 
correspondente ao último batimento regular audível. Desinsuflar totalmente o aparelho com 
atenção voltada ao completo desaparecimento dos batimentos; 
 
13. Esperar de 1 a 2 minutos para permitir a liberação do sangue. Repetir a medida no mesmo 
braço anotando os valores observados; 
 
14. Registrar a posição do paciente, o tamanho do manguito, o braço usado para a medida e 
os menores valores de pressão arterial Sistólica e Diastólica encontrados em mmHg. Retirar o 
aparelho do braço e guarda-lo cuidadosamente afim de evitar danos. 
 
 
 
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COMO LER UM MANÔMETRO ANERÓIDE 
 
Um manômetro aneroide é um dispositivo usado por profissionais da saúde para aferir a 
pressão sanguínea, que pode ser definida como a força exercida nas paredes das artérias 
quando o coração bombeia sangue pelo corpo. A pressão sanguínea é registrada em 
milímetros de mercúrio (ou mmHg), e pode variar dependendo da idade do paciente, nível de 
atividade física, postura, medicação e doenças preexistentes. Em casos de condições 
vasculares cerebrais ou doenças cardíacas, o profissional da saúde deve saber como ler a 
pressão sanguínea precisamente usando um manômetro aneroide. 
 
 
 
Posicione o paciente corretamente. O paciente deve estar sentado em uma posição 
confortável, com o braço levantado no nível do coração. Isso garante que os níveis da pressão 
sanguínea não seja superestimado ou subestimado. 
 O braço do paciente deve estar nu, com as mangas de qualquer roupa 
confortavelmente enroladas para cima (não espremendo o braço). 
 O braço deve estar levemente flexionado no cotovelo, e apoiado durante toda a 
leitura em uma superfície lisa e estável. 
 
 
 
Coloque a braçadeira no braço do paciente. Enrole-o confortavelmente na parte exposta 
do braço do paciente. A borda inferior da braçadeira deve ficar a aproximadamente 2.5 cm 
acima da dobra do cotovelo. 
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 É muito importante que a braçadeira fique justo no braço da pessoa – se ficar muito 
folgado, não irá detectar a artéria do paciente corretamente, fornecendo uma leitura 
imprecisa de pressão baixa. 
 No entanto, se ficar muito apertado, pode resultar em uma leitura imprecisa de 
pressão alta. Quando isso acontece, é chamado de hipertensão da braçadeira. 
 
 
 
Localize a artéria braquial. Apalpe a artéria braquial (a artéria grande dentro do cotovelo), 
depois coloque a cabeça do estetoscópio nele. 
 O estetoscópio não deve ficar por cima da braçadeira ou da roupa do paciente, pois 
eles podem fazer barulhos que bloqueiam o som do pulso. 
 Nunca use o seu polegar para segurar a cabeça do estetoscópio. O polegar tem um 
pulso próprio que pode interferir na sua habilidade de ouvir o pulso do paciente. 
Segure o estetoscópio no lugar com o seu dedo indicador e dedo médio. 
 
 
 
Infle a braçadeira. Feche a válvula do bulbo de borracha que infla virando-a no sentido 
horário, depois comece a bombear rapidamente para inflar a braçadeira. 
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 Continue bombeando até que a pressão o aparelho mostre 30mmHg mais alto do 
que a pressão sistólica regular do paciente. Se a pressão sistólica regular do paciente for desconhecida, continue inflando a 
braçadeira até que o manômetro alcance 210 mmHg. 
 
 
 
Verifique a pressão sistólica. Comece a desinflar a braçadeira abrindo a válvula levemente. 
A pressão no aparelho deve diminuir em um ritmo de 2 a 3 mmHg por segundo. 
 Ouça com atenção até ouvir um som abafado ou uma batida (também conhecida 
como "sons de Korotkoff"). Quando você ouvir esse som, verifique a pressão no aparelho. 
Essa é a pressão sistólica sanguínea do paciente. 
 O número sistólico representa a pressão que o sangue exerce contra as paredes de 
uma artéria seguindo a batida do coração ou a contração. 
 
 
 
Verifique a pressão diastólica. Continue ouvindo cuidadosamente enquanto a pressão na 
braçadeira continua a cair, até ouvir um som apressado. 
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 Assim que o som apressado desaparecer e você ouvir apenas o silêncio, verifique a 
pressão no aparelho. Essa é a pressão diastólica do paciente. 
 Para confirmar o ponto em que o som desaparece, você deve reinflar a braçadeira em 
20 mmHg mais alto e depois desinflar rapidamente até chegar no 0. 
 O número diastólico representa a pressão que o sangue exerce nas paredes de uma 
artéria quando o coração relaxa entre as contrações. 
 
Dicas 
 
Se você precisa descobrir a pressão sistólica regular do paciente, você pode medir a pressão 
sistólica palpatória, que lhe fornece uma estimativa inicial. Sinta a pulsação perto da base do 
polegar. Essa pulsação é gerada pelo sangue que passa por uma artéria estreita no polegar. 
Depois, vire a válvula no bulbo no sentido horário e depois infle a braçadeira pressionando o 
bulbo rapidamente. Faça isso até que a pulsação no polegar desapareça, e depois disso desinfle 
lentamente a braçadeira virando a válvula no sentido anti-horário até sentir a primeira 
pulsação. Quando você sentir a primeira pulsação no polegar, verifique a pressão no aparelho. 
Essa é a pressão sistólica palpatória do paciente. 
 
 
 
Com que frequência medir a pressão? 
 
 
 
 
MANÔMETRO DE COLUNA DE MERCÚRIO 
 
PROBLEMAS CONDUTAS 
menisco abaixo do ponto zero acrescentar mercúrio no reservatório 
oscilação excessiva da coluna ou dificuldade 
de subida na inflação 
limpar ou trocar o diafragma no topo da 
coluna de mercúrio 
 
MANÔMETRO ANERÓIDE 
 
PROBLEMAS CONDUTAS 
descalibração não é aparente testar calibração (pelo menos de 6 em 6 meses), contra 
coluna de mercúrio, usando conector em Y 
 
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20 
TUBOS DE BORRACHA, PERA E VÁLVULA DE EXAUSTÃO 
 
PROBLEMAS CONDUTAS 
vazamento nos tubos de borracha e válvulas Trocar tubos de borracha e válvulas 
 
 
BOLSA DE BORRACHA 
 
PROBLEMAS CONDUTAS 
bolsa de borracha muito estreita causa falsa 
elevação na pressão e muito larga, falsa 
diminuição da pressão arterial 
usar manguito adequado ao braço do 
paciente ou tabelas/fitas de correção 
relação inadequada entre a largura e o 
comprimento da bolsa de borracha 
a relação entre o comprimento/largura da 
bolsa deve ser 2 : 1 
manguito não centralizado na artéria 
braquial, eleva a pressão arterial 
colocar a porção central da bolsa sobre a 
artéria braquial 
 
MANGUITO 
 
PROBLEMAS CONDUTAS 
manguito aplicado sobre as roupas, falseia os valores manter o braço desprovido de 
roupas 
 
ESTETOSCÓPIO 
 
PROBLEMAS CONDUTAS 
tubos excessivamente longos dificultam a 
ausculta 
empregar tubos mais curtos 
mal adaptado aos ouvidos, dificulta a 
asculta 
manter a curvatura voltada para a frente do 
observador 
 
OBSERVADOR 
 
PROBLEMAS CONDUTAS 
não alinhamento dos olhos do 
observador com a escala do 
manômetro pode causar leituras 
errôneas 
manter os olhos à altura do menisco do menisco da 
coluna de mercúrio e, no manômetro aneróide, 
incidi-los diretamente sobre o mostrador 
preferência por números terminados 
em “0” ou “5” 
proceder a leitura do manômetro acuradamente a 
cada 2 mmHg, evitando arredondamentos 
mãos do observador, equipamentos 
e ambiente excessivamente frios, 
elevam a pressão arterial 
manter material e equipamentos, ambiente e mãos 
em temperatura agradável 
interação inadequada entre o 
observador e o paciente podem 
elevar a pressão arterial 
procurar afastar a tensão e ansiedade, 
estabelecendo relação de confiança com o paciente. 
Evitar conversar durante a medida da pressão 
arterial 
 
ESTETOSCÓPIO 
 
PROBLEMAS CONDUTAS 
ingestão recente de bebida 
alcoólica, café, fumo e distensão 
vesical, interferem na medida 
evitar uso de bebida alcoólica, café, refeições e fumo, 
pelo menos 30 minutos antes da medida. Certificar-se 
de que o paciente está com a bexiga vazia 
exercícios físicos antes da medida 
da pressão arterial podem elevá-la 
descanso prévio em ambiente calmo, por pelo menos 5 
a 10 minutos, promovem o relaxamento do paciente 
 
PROCEDIMENTO DE MEDIDA DA PRESSÃO ARTERIAL 
 
PROBLEMAS CONDUTAS 
não estimação do nível de 
pressão sistólica 
palpar o pulso radial; inflar o sistema até o 
desaparecimento do pulso para estimar a sistólica 
inflação excessiva do sistema 
provoca dor e eleva a pressão 
arterial. 
deflação muito rápida, diminui a sistólica e aumenta a 
diastólica e, quando muito lenta, aumenta a pressão 
arterial 
inflar apenas 20 a 30 mmHg 
acima da pressão sistólica 
estimada 
manter velocidade de deflação de 2 a 4 mmHg/seg até 
ultrapassar a sistólica, em seguida, aumentar 
gradativamente 
dificuldade na ausculta dos 
sons de Korotkoff 
inflar o manguito, estando o braço do paciente acima da 
altura da cabeça por 30 segundos. Em seguida, colocar o 
braço na posição correta e medir a pressão arterial 
determinação incorreta da 
pressão sistólica 
a pressão sistólica deve ser registrada de acordo com a 
fase 1 de Korotkoff 
determinação incorreta da 
pressão diastólica 
a pressão diastólica será determinada com o 
desaparecimento do som (fase 5 de Korotkoff) 
 
http://www.rio.rj.gov.br/dlstatic/10112/123738/DLFE-1760.pdf/tecnicadeafericao.pdf 
 
 
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21 
 
POSIÇÕES PARA EXAME 
 
 
DECÚBITO DORSAL 
Usado para exames frontais do abdomem, cabeça e membros. É a posição de repouso mais 
conhecido e é nesta posição que em casos de desmaio é preferível. 
DECÚBITO PRONO OU VENTRAL 
Usado para exames da coluna vertebral e região cervical. 
DECÚBITO LATERAL 
Usado para exames da coluna, dorso. Posição indicada para casos de convulsão com risco de 
broncoaspiração. 
 
FOWLER 
Paciente fica semi-sentado. Usado para descanso, conforto, alimentação e patologias 
respiratórias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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22 
 
 
POSIÇÃO SEMI-FOWLER 
 
 
 
POSIÇÃO DE FOWLER MODIFICADA 
 
Indicada: neurocirurgias, mamoplastias e abdominoplastias. Essa é a posição sentada 
propriamente dita,isto é, em ângulo de 90º. Flexiona-se a parte dos MMII para prevenção de 
quedas. Ocorre o aumento do peso da paciente no dorso do corpo. O repouso do dorso é 
elevado, os joelhos são flexionados, e o suporte de pé é mantido no lugar. 
 
 
 
 
 
SIMs 
Lado direito: deitar o paciente sobre o lado direito flexionando-lhe as pernas, ficando a direita 
semiflexionada e a esquerda mais flexionada, chegando próxima ao abdômen. Para o lado 
esquerdo, basta inverter o lado e a posição das pernas. Posição usada para lavagem 
intestinal, exames e toque. 
 
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23 
 
GENU-PEITORAL 
Paciente se mantem ajoelhado e com o peito descansando na cama, os joelhos devem ficar 
ligeiramente afastados. Posição usada para exames vaginais, retais e cirurgias. 
 
 
 
LITOTOMIA 
A paciente e colocada em decúbito dorsal, as coxas são bem afastadas uma das outras e 
flexionadas sobre o abdômen; para manter as pernas nesta posição usam-se suportes para as 
pernas (perneiras). Posição usada para parto, toque, curetagem. 
 
 
 
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24 
 
 
TREDELEMBURG 
O paciente fica em decúbito dorsal, com as pernas e pé acima do nível da cabeça, posição 
usada para retorno venoso, cirurgia de varizes, edema. 
 
 
ERETA ou ORTOSTÁTICA 
O paciente permanece em pé com chinelos ou com o chão forrado com um lençol. Posição 
usada para exames neurológicos e certas anormalidades ortopédicas. 
 
 
POSIÇÃO DE JAKKNIFF: 
Usada em exames proctológicos e tratamentos retais. Deve ser feita em mesa apropriada. O 
paciente está em decúbito ventral, com a cabeça ligeiramente mais baixa que a região lombar 
e os membros inferiores formando um ângulo reto. 
 
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POSIÇÃO GINECOLÓGICA 
 
 
 
 
 
BLOQUEIO PERIDURAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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DECÚBITO DORSAL (DD) OU SUPINA 
 
É AQUELA EM QUE O PACIENTE SE ENCONTRA DEITADO DE COSTAS, COM AS PERNAS 
ESTENDIDAS E OS BRAÇOS ESTENDIDOS E APOIADOS EM TALAS. O DORSO DO PACIENTE E 
A COLUNA VERTEBRAL ESTÃO REPOUSANDO NA SUPERFÍCIE DO COLCHÃO DA MESA 
CIRÚRGICA. EX: CESARIANA.,CIRURGIAS GERAIS, TORÁCICA, CRÂNIANAS E PERITONIAIS. 
COLECISTECTOMIA, CESARIANA, TIREOIDECTOMIA. 
 
 
DECÚBITO VENTRAL (DV) OU PRONA 
 
O PACIENTE FICA DEITADO DE ABDÔMEN PARA BAIXO, COM OS BRAÇOS ESTENDIDOS PARA 
FRENTE E APOIADOS EM TALAS. O SISTEMA RESPIRATÓRIO FICA MAIS VULNERÁVEL NA 
POSIÇÃO DE DECÚBITO VENTRAL. EX: CIRURGIAS DA COLUNA, HÉRNIA DE DISCO, ANÛS, 
RETO E HEMORROIDECTOMIA, INDICADA PARA CIRURGIAS DA REGIÃO DORSAL, LOMBAR, 
SACROCOCCÍGEA E OCCIPITAL. OBS.: NECESSIDADE DE EXPANSÃO PULMONAR – 
LIBERAÇÃO DAS MAMAS NO SEXO FEMININO – USO DE COXINS E TRAVESSEIROS; CABEÇA 
LATERALIZADA E BRAÇOS NO SUPORTE. 
 
DECÚBIO LATERAL DIREITO E ESQUERDO 
Essa posição também permite visualizar a região dos rins, a toracotomia, ponte da 
mesa de operação é levantada (Pilet) e a mesa é flexionada , de modo que a áreas 
entre a 12ª costela e a crista ilíaca seja elevada. 
 
 
 
 
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Posição renal: Essa posição também permite visualizar a região dos rins, a ponte da 
mesa de operação é levantada (Pilet) e a mesa é flexionada , de modo que a áreas 
entre a 12ª costela e a crista ilíaca seja elevada. 
 
 
 
POSIÇÃO CANIVETE (KRASKE) 
É a posição derivada da ventral, na qual os MMII, tórax e MMSS são abaixados de forma que o 
corpo fique fletido sobre a mesa, mantendo-se a região a ser operada em plano mais elevado. 
Utilizada para cirurgias da região proctológicas e coluna lombar. 
 
 
 
 
POSIÇÃO DE TRENDELEMBURG REVERSO OU PROCLIVE 
Usada freqüentemente para oferecer acesso a cabeça e pescoço para facilitar que a força de 
gravidade desloque a víscera para adiante do diafragma e na direção dos pés. Indicada para 
manter as alças intestinais na parte inferior do abdome e reduzir a pressão sanguínea. Nessa 
posição o paciente estará em decúbito dorsal com elevação da cabeça e tórax e abaixamento do 
MMII. Quando a modificação desta posição é usada para cirurgia da tireóide, o pescoço pode ser 
hiperestendido pela elevação dos ombros do paciente. 
 
 
 
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OUTRAS POSIÇÕES 
 
ROSE PROUST 
 
 
 
 
RESUMINDO... 
 
 
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POSIÇÃO DO PACIENTE PARA CIRURGIA E IMPLICAÇÕES 
NO CUIDADO DE ENFERMAGEM 
Brigitta E. P. Castellanos * 
Estela Regina Ferraz ** 
 
CASTELLLANOS, B. E. P. & FERRAZ, E. R. Posição do paciente para cirurgia e 
implicações na assistência de enfermagem. 
Rev. Esc. Enf. USP, São Paulo, 14(1): 73-82, 1980. 
 
Este trabalho focaliza a importância da posição do paciente em intervenção 
cirúrgica e suas implicações na assistência de enfermagem. 
 
A tarefa de colocar na mesa de operações o paciente que vai ser submetido a cirurgia é uma 
atividade que requer a participação da equipe de enfermagem, sendo necessário que esta 
conheça princípios de anatomia e fisiologia e saiba aplicá-los e tenha habilidade no manejo da 
mesa cirúrgica e de seus acessórios. 
 
A mesa cirúrgica, devido à sua posição elevada do solo, sua pouca largura e ausência de 
grades, não é muito confortável ao doente. A utilização de diferentes angulações de suas partes 
(cabeceira, tronco, membros e coxim lombar) ou de acessórios auxiliares (perneira metálica, 
suporte de braço e ombreira) aumenta a responsabilidade da equipe de enfermagem quanto à 
prevenção de desconfortes desnecessários e de acidentes e complicações pós-operatórias, 
decorrentes de posições inadequadas durante o ato anestésico-cirúrgico. 
 
Modelos modernos de mesas têm facilitado bastante a segurança e efetividade da posição do 
paciente, permitindo,ao cirurgião, facilidade no acesso ao local a ser tratado e, ao 
anestesista, a manutenção da permeabilidade das vias aéreas. 
 
Uma boa mesa cirúrgica que se adapta a uma série de usos é um bom investimento econômico, 
por permitir flexibilidade na sua utilização em diferentes técnicas e especialidades cirúrgicas. 
 
Acessórios adicionais à mesa cirúrgica, tais como travesseiros, sacos de areias e coxins de 
vários tamanhos e formatos são utilizados para apoiar as diferentes estruturas anatômicas dos 
pacientes e para atender às preferências dos cirurgiões, quanto ao posicionamento especial. 
 
Familiaridade com estes equipamentos é fundamental à sua utilização apropriada e efetiva, bem 
como à avaliação de sua utilidade na prática, levando-se em consideração o paciente, as 
pessoas que o manusearão, o cirurgião e o custo. 
 
Fatores Anatômicos e Fisiológicos 
 
A utilização adequada do equipamento e dos acessórios requer consideração dos fatores 
anatômicos e fisiológicos envolvidos na posição do paciente. Quando o doente é submetido a 
analgesia ou a anestesia local, ele mantém seus reflexos e pode comunicar seu desconforto ou 
sua dor; nos casos de anestesia regional ou geral, a má posição já é mais difícil de ser 
detectada, pois não é percebida pelo doente, e, consequentemente, o "circulante" de sala terá 
que utilizar sua capacidade de observação, para evitar possíveis lesões temporárias ou 
permanentes. 
 
A anestesia geral deprime os Sistemas Nervosos Central e Autônomo, alterando a homeostase 
circulatória e respiratória. Doenças pré-existentes, como obesidade, diabetes, enfisema, artrite 
reumatoide e insuficiência cardíaca agravam o efeito da posição na mesa. A boa posição 
cirúrgica é aquela que oferece o máximo de segurança ao paciente, com o mínimo de 
desconforto possível, e que facilite o ato cirúrgico. O momento para a colocação do paciente em 
posição é determinado pelo anestesista e a sua execução é de responsabilidade da equipe de 
enfermagem, sendo esta auxiliada pelo médico-anestesista, que se incumbirá de cuidar da 
cabeça do doente e das extensões do aparelho de anestesia, a fim de prevenir desconexões, 
compressões ou acotovelamentos. 
 
Aconselha-se que o cirurgião ou seu assistente verifique a posição antes de antissepsia e da 
colocação dos campos cirúrgicos, para eventuais correções. Ao colocar o paciente em posição 
cirúrgica, o pessoal da equipe de enfermagem precisa lembrar-se de que ele é um indivíduo e 
não simplesmente um caso cirúrgico e que, portanto, a posição, para ser adequada, deve: 
 
— ser determinada pela natureza e sede da intervenção cirúrgica, tipo de anestesia e pela 
idade, altura, peso e condições gerais do paciente; 
 
— proteger e interferir o menos possível com as funções vitais do paciente: 
 
a) circulação, evitando compressões de vasos e estase sanguínea, facilitando o fluxo livre de 
infusões venosas e permitindo o controle da pressão arterial; 
 
b) respiração, permitindo liberdade aos movimentos respiratórios e facilitando a indução 
anestésica em casos de anestesia inalatória ou endotraqueal; 
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— ser confortável, proporcionar adequado alinhamento corporal e proteger as funções 
básicas, os músculos, os nervos e as terminações nervosas, por meio de prevenção de 
compressões, abrasões e distensões; 
 
— facilitar ao cirurgião e seus auxiliares com boa visibilidade e liberdade de movimentos; 
 
— avaliar e considerar, anteriormente à indução anestésica, anomalias e defeitos físicos, 
particularmente os que afetam os movimentos articulares, bem como os relativos às 
condições circulatórias, respiratórias e neurológicas; 
 
— restringir a duração da posição especial ao mínimo necessário para executar determinada 
fase do ato cirúrgico. 
 
Alterações respiratórias 
 
A anestesia espinhal (intra e extradural) e a anestesia geral deprimem a função respiratória, 
seja por ação sobre os centros respiratórios, seja paralisando ou relaxando os músculos 
respiratórios (intercostais e diafragma). A estes efeitos colaterais da anestesia podem ser 
somados outros consequentes à posição cirúrgica. 
 
Toda deficiência respiratória repercute sobre as funções cardiovasculares, cerebrais e 
hepáticas principalmente. 
 
A posição influencia na respiração de três maneiras: 
 
1 — altera o volume sanguíneo nos capilares pulmonares e, como consequência, o volume de 
sangue para a oxigenação; 
 
2 — diminui a capacidade de expansão alveolar, levando à diminuição da oxigenação; 
 
Qualquer dessas alterações leva à hipoventilação. A posição de Trendelemburg proporciona o 
deslizamento das vísceras abdominais na direção do tórax, permitindo melhor exposição 
pélvica, mas seu peso sobre o diafragma, acrescido do aumento de volume de sangue 
pulmonar, pode diminuir a expansibilidade pulmonar, diminuindo assim o fator ventilação-
perfusão e repercutindo nas trocas gasosas. 
 
A posição lateral dificulta a expansão do hemitorax correspondente, bem como o controle da 
aspiração de secreções deste pulmão. A posição ventral altera a adequada expansão 
respiratória no sentido anterior (torácica e abdominal). 
 
A exagerada flexão das coxas na posição ginecológica dificulta a função respiratória pelo 
aumento da pressão intra-abdominal. 
 
Alterações cardiovasculares 
 
A adequada circulação de sangue depende da força propulsora do coração, do tonus muscular 
e da expansão fisiológica da caixa torácica. Durante a intervenção cirúrgica a força propulsora 
do coração pode estar deprimida pela anestesia, pela hipotermia e pela posição do paciente. A 
anestesia tem ação relaxadora sobra a musculatura em geral, havendo, consequentemente, 
perda do tonus vascular. A sucção e propulsão sobre a veia são restringidas pela diminuição 
da expansibilidade torácica, pois diminui a pressão negativa intra-abdominal. 
 
A diminuição da expansão pulmonar provoca a diminuição da área de hematose, produzindo a 
hipóxia, que pode ter como consequência perturbações cardiovasculares tais como: súbitas 
paradas cardíacas ou choques que, iniciados no transoperatório, podem levar o doente à 
morte no pós-operatório imediato. 
 
A anestesia, tanto geral como regional, geralmente causa dilatação dos vasos periféricos, 
reduzindo o volume de retorno venoso ao coração, aos pulmões, e, portanto, a redistribuição 
de sangue ao organismo. Além disso, os centros nervosos, sob o efeito da anestesia, ficaram 
com sensibilidade diminuída às alterações de pressão. 
 
Tudo pode ser agravado pela posição não adequada do paciente. 
 
Ainda no aparelho cardiovascular podem ocorrer isquemias localizadas ou regionais, 
consequentes à compressão de troncos vasculares; admite-se também que a posição de 
Trendelemburg acentuada pode trazer esvaziamentos venosos, colabamento e contatos das 
paredes venosas, lesando o endotélio e facilitando o aparecimento de tromboflebites pós-
operatórias. 
 
A má circulação também pode ocasionar paralisias isquémicas. 
 
Abduções exageradas podem causar lesões vasculares, assim como tromboses podem ser 
consequentes às pressões, restrições ou pesos colocados sobre o paciente. 
 
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Alterações neurológicas 
 
Paralisias podem ser causadas por abduções forçadas ou de longa duração e por estiramentos, 
bem como por isquemias dos elementos nervosos devido à compressões duradouras. 
 
Pressões, mesmo por curtoespaço de tempo, podem causar desde perda de sensibilidade até 
perda de capacidade motora. 
 
A má posição cirúrgica gera áreas de pressão que podem resultar em úlcera de decúbito. Num 
estudo citado por FOSTER et alii 1 feito nos EUA, com 100 pacientes submetidos a cirurgia de 
até duas horas, houve, em 13%, a escara de decúbito. 
 
A causa principal é a má distribuição do peso corpóreo quando o indivíduo está deitado sobre 
uma superfície dura, ocorrendo concentração em proeminências ósseas, o que acarreta injúria 
dos tecidos circunvizinhos. A duração da pressão é de maior importância do que a sua 
intensidade. 
 
Os nervos cubital, mediano e radial podem ser comprimidos se o braço ficar sem apoio na borda 
da mesa cirúrgica. A queda do cotovelo e o contato com o metal duro e frio da borda da mesa 
cirúrgica podem provocar lesões do nervo lunar sobre o epicôndilo do úmero. 
 
Lesões dos nervos safeno, ciático e poplíteo interno podem ser consequentes à compressão da 
perneira metálica sobre o membro inferior. 
 
Lesões do plexo braquial podem ser provocadas seja pela tração sobre o pulso, quando, em 
posição de Trendelemburgo, não são colocadas ombreiras, seja pela compressão das ombreiras 
metálicas quando estas não se apoiam na articulação acròmio-clavicular ou, ainda, pela 
abdução forçada do braço e consequente estiramento do plexo. 
 
Alterações musculares 
 
A pressão sobre os músculos, quando o paciente está anestesiado, produzirá dor muscular e 
sensação de formigamento. Em estado normal, o indivíduo mudaria de posição. 
 
Em cada uma das posições, pode ocorrer distensão muscular; exemplos: Na "semi-rose" ou 
"rose", o estiramento dos músculos do pescoço (esterno-cleido-mastoideo e trapézio); na 
"ginecológica" o estiramento dos músculos dos membros inferiores (sartorio, quadriceps 
femoral). Em pacientes que permanecem em posição supina e com os braços em cruz, a equipe 
cirúrgica pode acidentalmente deslocar o braço num ângulo superior a 80°, provocando o 
estiramento musculo e, também, compressão dos nervos e vasos locais (plexo braquial, artéria 
subclavia, veia cefálica). 
 
Dependendo da natureza do ato cirúrgico, pode-se utilizar uma das posições: dorsal, semi-rose, 
rose, ginecológica, lateral, ventral e sentada. 
 
Posição dorsal ou supina 
 
É a posição mais comum, sendo a posição anatômica de repouso. O paciente é geralmente 
anestesiado nesta posição e, posteriormente à indução, são efetuadas modificações. 
A posição dorsal é utilizada para aproximação de superfícies anteriores do corpo e para acesso 
às cavidades corporais maiores. 
 
O paciente fica deitado de costas, com os braços ao longo do corpo, os membros inferiores 
estendidos e os pés ligeiramente separados. A posição da cabeça deve estar em alinhamento 
com a coluna vertebral. Um pequeno coxim abaixo da cabeça permite o relaxamento dos 
músculos trapézio e previne a distensão do pescoço. Flexão e torção podem causar contraturas 
no pescoço e interferir com a permeabilidade das vias aéreas. Para prevenir desconforto pós-
operatório, tais como lombalgias e lesões na coluna, consequentes a contraturas, a coluna deve 
ser mantida em alimento com a bacia e, quando necessário, a curva lombar deve estar apoiada 
em um pequeno coxim. 
 
Coxins abaixo dos joelhos são desaconselháveis, pois podem causar compressão no nervo 
poplíteo e na veia safena. Deve-se, também, proteger as proeminências do calcáneo de pressão 
prolongada, por meio de coxins . 
 
Os membros inferiores devem ficar paralelos, sem cruzamento das pernas, para prevenir lesões 
nervosas na panturrilha. Os pés devem estar apoiados, para prevenir flexão plantar, e deve-se 
evitar colocar os campos cirúrgicos sobre os dedos, pois ,serão uma fonte de pressão. 
 
As superfícies da pele corporal não devem estar em contato direto com a outra; a umidade 
advinda da perspiração e transpiração, de soluções de antissepsia ou de irrigação, contribuem 
para a irritação e maceração da pele. 
 
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Os braços devem ficar em repouso ao longo do corpo, com as mãos em posição de pronação 
(palmas para baixo). 0 "lençol móvel" da mesa cirúrgica pode ser utilizado para fixar os 
braços em toda a sua extensão e prevenir que fiquem pendentes nas bordas da mesa. A 
restrição no punho não é aconselhável devido ao perigo de garroteamento da mão ou lesão da 
pele e de nervos da extremidade superior, principalmente quando o cotovelo, braço ou 
antebraço desliza para a borda da mesa cirúrgica e permanece em contato com a sua 
extremidade metálica dura e fria. 
 
Quando os braços são colocados em posição de abdução, devem estar apoiados em talas 
forradas e numa angulação não superior a 80°, para prevenir compressão do plexo braquial e 
oclusão das artérias subclavia e axilar. 
 
Sua fixação é obtida por meio de uma tira de adesivo ou atadura, aplicada sobre a mão em 
pronação, na altura dos ossos carpo, evitando-se pressão exagerada para não dificultar a 
circulação sangüínea local. 
 
Posição de semi-rose 
 
Esta posição é utilizada para cirurgias do pescoço. A cabeceira da mesa cirúrgica é abaixada 
aproximadamente em 10°, para estender a região do pescoço. 
 
Um coxim roliço e firme, de cerca de 8-10 cm de espessura, é colocado nas costas, sob os 
ombros do paciente, tendo-se o cuidado de manter a cabeça e os ombros em alinhamento; 
caso contrário, a incisão em colar não ficará equitativamente centralizada. 
 
Em alguns casos o cirurgião solicita a colocação do doente em posição de Fowler, para 
assegurar o conforto do paciente, com a mesa fletida em 20° e abaixamento da seção dos pés 
cerca de 20°. Esta ligeira flexão, com os pés aproximadamente na mesma altura da cabeça, 
proporciona melhor estabilização da pressão sangüínea. 
 
Os braços, como na posição dorsal, são mantidos ao longo do corpo, utilizando-se o "lençol 
móvel" para restringí-lo .0 equipamento para o controle da pressão sangüínea e para a 
administração das infusões venosas será adaptado com extensões e ficarão aos pés da mesa 
cirúrgica, a fim de facilitar a assistência do médico-anestesista-Posição rose 
 
Utilizada para cirurgias de boca e pálato. A posição é dorsal, com a colocação da cabeça 
pendida por meio do abaixamento completo a cabeceira da mesa. 
 
O cirurgião fica sentado apoiando a cabeça do paciente em seus joelhos, a fim de evitar que o 
peso desta provoque o estiramento de ligamentos e músculos da região cervical. Para evitar o 
deslizamento do paciente, utilizam-se ombreiras, devidamente acolchoadas, que deverão ser 
colocadas na altura da articulação acrômio-clavicular, para prevenir lesões do plexo braquial. 
Os braços são mantidos ao longo do corpo, restringidos com o "lençol móvel". 
 
O banco onde se sentará o cirurgião deve permitir o controle de sua altura, a fim de que este 
possa, realmente, apoiar a cabeça do paciente. 
 
Posição ginecológica (ou de litotomia) 
 
É utilizada para o acesso aos órgãos pélvicos e genitais. 
 
O paciente é colocado em posição dorsal; a seção dos pés da mesa cirúrgica é abaixada 
completamente, e os membros inferiores são elevados e abduzidos em perneiras metálicas, 
para haver exposição da região perineal. 
 
O apoio dos membros deve ser cuidadosamente controlado. Colocando-se a espinha ilíaca 
anterior do paciente alinhada com a perneira metálica e o nível das nádegas em alinhamento 
com a extremidade da mesa, consegue-se boa posição, com um mínimo de esforço. As 
nádegas não devem ultrapassar a borda da mesa porque quando a seção da mesa for 
abaixada, o peso do corpo sobrecarregará a região dorsal e distenderá os ligamentos e 
músculos lombossacros. 
 
Asperneiras metálicas necessitam de coxins que cubram toda a superfície do metal e que 
sejam adequadas para não pressionar os nervos e vasos da região poplítea e os tecidos moles 
das pernas; na sua colocação é necessária muita atenção para evitar rotação externa e 
abdução da coxa, o que distenderá os músculos, abdutores e o tendão da articulação coxo-
femural. 
 
A altura é ajustada ao comprimento dos membros inferiores do paciente. Isto previne pressão 
sobre os joelhos e sobre a coluna vertebral lombar. 
 
A posição do paciente precisa ser simétrica: o perineo deve estar em alinhamento com o eixo 
longitudinal da mesa, a pelve, elevada e a cabeça e o tronco, em alinhamento. Isto auxiliará o 
cirurgião a identificar os limites anatômicos. 
 
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Se necessário, será providenciado apoio para a cabeça e o pescoço e, em caso da mesa 
cirúrgica ser colocada em ligeiro Trendelemburg (para alinhar a cavidade perineal com a linha 
de visão do cirurgião), utilizam-se ombreiras adaptadas à articulação acrômio-clavicular. 
 
A colocação dos membros inferiores na perneira metálica, já com o coxim, é efetuada 
segurando-se a região plantar do pé com uma mão e apoiando a perna, perto do joelho, com a 
outra mão. A perna é elevada e os joelhos são flexionados lentamente. 
 
Os braços do doente não devem ficar ao longo do corpo, pois as mãos poderão atingir a borda 
final da mesa e estarão em perigo de ser lesados durante a manipulação das seções da mesa 
cirúrgica. Eles poderão ser apoiados em talas forradas, numa abdução não superior a 80°. Não 
devem ser colocados sobre o tórax, porque restringirão o movimento respiratório. 
 
A colocação de instrumental pode afetar os nervos femural e obturador na região dos flancos, 
causando distúrbios sensoriais nos membros inferiores. 
 
Qualquer mudança da posição do paciente para posição ginecológica precisa ser realizada com 
cuidado, pois afetará a hemodinâmica deste; os movimentos precisam ser lentos, para permitir 
ajustamento gradual à mudança. Músculos e articulações, que estão em estado de flacidez na 
perneira metálica, não devem sofrer estiramentos anormais durante estas mudanças. As pernas 
devem ser levantadas simultaneamente (e lentamente), apoiando-se as articulações em cima e 
em baixo para prevenir estiramento da musculatura lombosacral. O peso corpóreo está mais 
concentrado na região sacra e sinais de pressão podem ser verificados após horas. 
 
Posição lateral 
 
É utilizada para cirurgias de tórax, de rim e porção alta do ureter. 
 
É uma posição que requer o trabalho em conjunto do "circulante", do anestesista e do cirurgião 
(ou seu assistente). 
 
a) Em cirurgia renal e da parte alta do ureter. Após a indução anestésica (em posição dorsal) o 
paciente é colocado sobre o lado oposto a da intervenção cirúrgica com a região lombar sobre o 
local do coxim renal da mesa cirúrgica. 
 
O anestesista deve apoiar a cabeça e ombros do paciente, enquanto o circulante movimenta os 
quadris do mesmo. Estando na cabeceira da mesa cirúrgica, o anestesista coloca uma de suas 
mãos atrás do braço do paciente do lado afetado e a outra no lado oposto do tórax do doente. 
O circulante, postando-se do lado a ser operado, coloca seus braços sob os quadris do paciente; 
ambos, circulante e anestesista, levantam simultaneamente o quadril e os ombros do paciente 
para colocar o lado afetado para cima. Os quadris são deslocados para trás em alinhamento 
com a borda do coxim da mesa cirúrgica, e as pernas são colocadas de modo a proporcionarem 
estabilidade, ou seja, a perna de baixo é flexionada na altura do joelho e do quadril e a perna 
superior permanece esticada; esta manobra também auxilia o alívio dos músculos abdominais. 
0 coxim renal da mesa cirúrgica é erguido, sob a região lombar do paciente, de modo a que a 
área entre a 12. a costela e a crista ilíaca seja elevada. Esta elevação é controlada pelo médico 
anestesista quanto à resposta cardiovascular fisiológica do organismo com relação ao aumento 
da pressão criada, especialmente na veia cava inferir. 
 
A seção torácica da mesa cirúrgica é abaixada lentamente, o mesmo acontecendo com seção 
dos pés. 
 
Prevenção de estiramento dos músculos abdominais devido ao peso das pernas nesta posição, 
em declive dos membros inferiores é também objetivo da colocação da perna inferior em flexão 
com a superior nela apoiada. 
 
Um travesseiro ou coxim grande é colocado entre as pernas e outro menor é utilizado para o 
apoio do pé da perna de cima. A posição é mantida por uma tira de esparadrapo larga (15-20 
cm) e bem longa, colocada na altura das nádegas, logo abaixo da crista ilíaca, e fixada em 
ambos os lados da parte inferior do tampo da mesa cirúrgica, afim de não haver possibilidade 
de soltar-se, o que poderia provocar a queda do doente. 
 
A cabeça é apoiada com um pequeno coxim para manter a coluna e a nuca em bom 
alinhamento. Os ombros são estabilizados pela posição dos braços: o braço superior é 
levemente flexionado na altura do ombro e o cotovelo é apoiado num suporte de braço forrado 
ou no próprio arco da mesa cirúrgica, bem forrado, sendo, neste caso, necessária sua fixação 
com atadura de crepe. Em ambos os casos é necessário que seja feita uma observação 
cuidadosa para evitar o contato dos membros com o metal destes tipos de apoio dos braços. 
Um pequeno coxim no ápice da escápula, no espaço axilar, aliviará a pressão sobre o braço 
inferior. 
 
b) Em cirurgia torácica. O procedimento para a posição é semelhante ao anteriormente descrito 
para cirurgia renal, com pequenas modificações: para aumentar os espaços intercostais, 
objetivando proporcionar maior exposição da área cirúrgica, coloca-se a perna superior do 
paciente fletida sobre a inferior que será mantida estirada. O coxim renal da mesa cirúrgica não 
é utilizado, podendo-se em alguns casos, utilizar um coxim macio sob a região lombar, como 
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apoio, e para proporcionar liberdade aos movimentos respiratórios. Quando a incisão é 
realizada até a região posterior do tórax, o braço é levemente tracionado para frente e para 
baixo, afim de afastar a escápula da região cirúrgica. Quando a incisão é mais anterior, a 
posição do paciente é somente em leve lateral (cerca de 45°), com a utilização de um coxim 
de apoio em toda a extensão do dorso. 
 
Posição ventral (ou de pronação) 
 
Utilzada para cirurgias do dorso, coluna e de varizes na face posterior do membro inferior. O 
doente é mantido deitado sobre o abdômen, posição esta que reduz a capacidade vital, devido 
à pressão nas costelas inferiores e à pressão intraabdominal, que interfere com o 
funcionamento do diafragma. 
 
Após a indução anestésica, em decúbito dorsal, o paciente é movimentado em dois tempos: o 
primeiro para a posição lateral, junto à borda da mesa cirúrgica e posteriormente para a 
posição ventral, por rotação. Com um braço no tórax do paciente e a mão sob a axila o 
anestesista segura firmemente o doente enquanto ele é colocado na posição lateral; com a 
outra mão apoiando a nuca do paciente e apoiando-lhe a cabeça em seu antebraço, a rotação 
é efetuada pela "circulante", que roda os quadris do paciente. A cabeça é colocada de lado, 
apoiada por um coxim, devendo-se verificar se não há danos para olhos e ouvidos, 
mantendo-se a nuca no mesmo nível da coluna. Dois coxins roliços são colocados do ombro 
até a crista ilíaca, em ambos os lados,e outro, em transversal, sob o corpo do paciente, na 
altura das cristas ilíacas, para elevar o seu tórax e permitir livre movimentação do diafragma 
e expansão dos pulmões, bem como para prevenir pressão sobre os seios, no caso de 
paciente do sexo feminino, ou sobre o escroto e pênis, em paciente do sexo masculino. 
 
Um pequeno coxim deve ser colocado na região da flexão do pé para evitar pressão sobre os 
pés e flexão plantar e para manter numa angulação não inferior a 45°. Os braços podem ser 
colocados ao longo do corpo ou apoiados em talas forradas; por meio de flexão dos cotovelos 
e pronação das mãos pode-se prevenir tensão na altura dos ombros. Deve-se flexionar o 
cotovelo do paciente, antes de efetuar algum movimento, para prevenir fraturas ou 
deslocamentos. 
 
Posição sentada 
 
É utilizada para cirurgias cranianas e amidalectomia em crianças. Geralmente, a mesa 
cirúrgica é especial. 0 paciente senta-se nessa mesa e adapta a cabeça no suporte já 
existente. 
 
É a melhor posição para a respiração — praticamente não há restrição à expansão pulmonar. 
Nessa posição, há concentração do peso corpóreo na região sacral. As pressões nessa área 
podem afetar o nervo ciático, principalmente se o paciente é magro e se a mesa cirúrgica não 
estiver adequadamente acolchoada. 
 
Deve-se colocar-lhe os braço sobre o abdômen, suportados por um coxim, ou então em 
abdução, em ângulo inferior a 80°, para facilitar a administração de medicações endovenosas. 
É importante observar a colocação do suporte de pés e num ângulo não inferior a 45° com as 
pernas, para assim reduzir a pressão na região sacra e prevenir a possibilidade de 
desenvolver "pé de aquino". 
 
Lembrar sempre que o paciente é um indivíduo e não um caso. Para tanto, é necessário 
conhecer algumas peculiaridades do paciente, principalmente quanto a: articulação, peso 
corpóreo, idade, problemas respiratórios, circulatórios, comprometimentos neurológicos e 
sistema sensorial para, assim, individualizá-lo e atender as suas necessidades. Para a coleta 
desses dados, seria o ideal que fosse feita pelo pessoal de enfermagem visita pré-operatória, 
pelo menos aos pacientes potencialmente graves, ou então que recebesse essas informações 
da unidade de internação, como preconiza JOUCLAS2 em sua ficha pré-operatória. 
 
Durante a operação deve-se verificar se o paciente está confortável; o seu pudor deve ser 
respeitado, evitando-se descobri-lo desnecessariamente. Enquanto ele estiver consciente, ser-
lhe-ia explicado, passo a passo o que irá acontecer, para tranquilizá-lo. Enfim, é objetivo 
proporcionar conforto e segurança para cada um. 
 
CASTELLANOS, B. E. P. & FERRAZ, E. R. Surgical positions and their implications in nursing 
care. Rev. Esc. Enf. USP, São Paulo, 14( 1):73-82, 1980. 
 
This article brings into focus the importance of the patients position during surgery and its 
implication for nursng care. 
 
 
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HIGIENE ORAL 
 
 
PROCEDIMENTO (PACIENTE COM POUCA LIMITAÇÃO) 
 em posição de Fowler e com a cabeça lateralizada; 
 proteger o tórax com a toalha de rosto; 
 colocar a cuba-rim sob a bochecha; 
 solicitar para que abra a boca ou abri-la com auxilio da espátula; 
 utilizar a escova com movimentos da raiz em direção à extremidade dos dentes. Fazer 
cerca de 6 a 10 
 movimentos em cada superfície dental, com pressão constante da escova; 
 repetir esse movimento na superfície vestibular e lingual, tracionando a língua com 
espátula protegida com gaze, s/n; 
 oferecer copo com agua para enxaguar a boca; 
 utilizar canudo s/n. 
PROCEDIMENTO (PACIENTE COM PRÓTESE) 
1. Solicitar que retire a prótese ou fazer por ele, utilizando a gaze; 
2. Coloca-la na cuba rim; 
3. Escovar a gengiva, palato e língua, se o paciente não puder fazê-lo; 
4. Oferece-la para que o paciente coloque-a ainda molhada. 
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BANHO NO LEITO 
 
 
 
 
Encha duas bacias ou tanques com água morna. Uma será usada para lavar, e a outra 
para enxaguar. A temperatura da água deve ser de 46 °C ou mais baixa. A água deve ser 
agradável ao toque, não quente demais. 
 
 
 
Escolha um sabonete que seja fácil de enxaguar. A maioria dos sabonetes em barra são 
assim. Os líquidos também são aceitáveis desde que não deixem resíduos. Você pode colocar 
sabonete em uma das bacias para a lavagem ou então mantê-lo separado e aplicá-lo 
diretamente na pele do paciente. 
 Evite usar sabonete que tenha partículas exfoliantes ou outras substâncias que 
possam ficar na pele do paciente e causar uma irritação. 
 As drogarias disponibilizam sabonetes sem enxágue. Essa é uma solução 
conveniente para uma limpeza mais ligeira, porém ela deixa resíduos e você ainda terá que 
enxaguar o corpo do paciente de vez em quando. 
 
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Deixe os produtos de cabelo prontos. Caso planeje lavar os cabelos do paciente, você 
precisará de um xampu fácil de enxaguar (como os de bebês) e uma bacia especial feita para 
fazer isso na cama. Você pode encontrar uma dessas em uma loja de equipamentos médicos, e 
ajuda bastante. 
 Se não tiver uma bacia especial, é possível criar uma colocando uma ou duas toalhas 
extras embaixo da cabeça do paciente para proteger a cama da água. 
 
Tenha uma pilha de toalhas de banho e de rosto limpas à disposição. Você precisará de 
três toalhas de banho e duas de rosto, no mínimo, mas é bom ter extras caso derrame água ou 
os materiais fiquem sujos.[1] 
 É útil empilhar toalhas de banho, de rosto, as bacias de água e o sabonete em um 
carrinho portátil, como um carrinho de TV, para que você possa manter tudo de que 
precisa perto da cama. 
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Coloque duas toalhas embaixo do paciente. Isto evitará que a cama fique molhada e 
manterá o paciente confortável durante o processo. Para colocar as toalhas embaixo do 
paciente, vire-o de lado e ajeite a toalha embaixo, depois, com cuidado, solte o paciente e 
faça o mesmo do outro lado. 
 
 
Cubra o paciente com um lençol ou toalha limpo. Este passo é para garantir que o 
paciente fique aquecido durante o banho ao mesmo tempo em que lhe dá um pouco de 
privacidade. O lençol ou toalha ficará sobre o corpo do paciente durante todo o tempo. 
 Certifique-se de ajustar a temperatura do quarto para evitar que o paciente sinta 
frio. 
 
 
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Retire as roupas do paciente. Dobre o lençol ou toalha, deixando a parte superior do corpo 
descoberta, e retire a camisa da pessoa. Recoloque o lençol. Agora dobre-o na parte que cobre 
as pernas e remova as calças e roupa íntima do paciente. Torne a cobri-lo. 
 Tente manter o paciente o mais coberto possível enquanto você retiraas roupas dele. 
 Tenha em mente que este processo pode ser constrangedor para algumas pessoas, 
portanto tente trabalhar rapidamente e com uma atitude resoluta. 
 
 
Use o mesmo método de limpeza e enxágue para todo o corpo. Primeiro aplique o 
sabonete ou água com sabão sobre a pele do paciente. Esfregue gentilmente com uma toalha 
de rosto para remover a sujeira e as bactérias, então coloque a toalha na bacia correspondente. 
Mergulhe uma segunda toalha de rosto na bacia de enxágue e use-a para retirar o sabonete. 
Seque com leves toques com uma toalha seca. 
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 Lembre-se de alternar entre as duas toalhas de rosto: use uma para ensaboar e 
outra para enxaguar. Se as toalhas ficarem sujas, troque-as por outras limpas. 
 Torne a encher as bacias conforme necessário. 
 
 
Comece com o rosto do paciente. Delicadamente lave o rosto, orelhas e o pescoço dele 
com água e sabão. Enxágue o sabonete com uma toalha de rosto diferente. Seque a área 
limpa com outra toalha. 
 
 
 
Lave o cabelo do paciente. Com cuidado, erga a cabeça dele e coloque-a sobre a bacia 
para lavar cabelos. Molhe os fios derramando água sobre a cabeça, tomando cuidado para 
não cair nos olhos. Aplique o xampu e enxágue. Seque os cabelos com leves toques com uma 
toalha seca. 
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Lave o ombro e o braço esquerdo do paciente. Dobre o lençol que cobre o lado esquerdo 
do corpo até a altura do quadril. Coloque uma toalha debaixo do braço exposto. Lave e enxágue 
o ombro, a axila, o braço e a mão o paciente. Seque as áreas molhadas com uma toalha. 
 Seque completamente as áreas lavadas, especialmente a axila, para evitar irritação e a 
proliferação de bactérias. 
 Recoloque o lençol para manter o paciente aquecido. 
 
 
Lave o ombro e o braço direito. Dobre o lençol para expor o lado direito. Coloque a toalha 
debaixo do outro braço e repita o procedimento, lavando, enxaguando e secando o ombro, 
axila, braço e mão direita. 
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 Seque as áreas lavadas totalmente, principalmente a axila, para evitar irritação e 
aumento das bactérias. 
 Cubra novamente o paciente com o lençol para que ele não sinta frio. 
 
 
Lave o torso do paciente. Dobre o lençol até a cintura e gentilmente lave e enxágue o 
tórax, a barriga e as laterais do corpo. Certifique-se de limpar cuidadosamente entre 
quaisquer dobrinhas da pele do paciente, já que as bactérias tendem e ficar presas nessas 
áreas. Seque o torso com cuidado, principalmente entre as dobras. 
 Recoloque o lençol sobre o paciente para mantê-lo aquecido. 
 
Lave as pernas do paciente. Descubra a perna direita até a altura da cintura e lave, 
enxágue e seque a perna e o pé. Torne cobrir a perna direita e retire o lençol da esquerda. 
Lave, enxágue e seque a perna e o pé. Cubra a parte inferior do corpo. 
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45 
 
LAVANDO AS COSTAS E AS PARTES ÍNTIMAS 
 
Esvazie as bacias e torne a enchê-las com água limpa. Já que aproximadamente metade 
do corpo do paciente está limpa agora, este é um bom momento para trocar a água. 
 
 
 
Peça ao paciente para ficar de lado se for possível. Você pode ter que auxiliar a pessoa. 
Certifique-se de que ele não esteja perto demais da beirada da cama. 
 
 
 
Lave as costas e as nádegas do paciente. Dobre o lençol para expor toda a parte traseira 
do corpo. Lave, enxágue e seque a parte de trás do pescoço, as costas, as nádegas e as partes 
das pernas que você possa ter pulado. 
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Lave a área genital e o ânus. Coloque luvas de látex descartáveis se desejar. Erga a perna 
da pessoa e lave de frente para trás. Use uma toalha de rosto limpa para enxaguar a área. 
Assegure-se de limpar completamente entre as dobras e secar o local da mesma forma. 
 Você deve lavar atrás dos testículos nos pacientes do sexo masculino. Lave os lábios 
vaginais das pacientes mulheres, mas não há necessidade de limpar a vagina. 
 Essa parte do corpo deve ser lavada todos os dias, mesmo quando você não der um 
banho completo. 
 
 
Torne a vestir o paciente. Quando terminar, vista a pessoa com roupas limpas ou um 
roupão. Primeiramente, recoloque a camisa, mantendo o lençol sobre as pernas dela. Então 
remova o lençol e recoloque as roupas íntimas e as calças. 
 A pele tende a ficar ressecada, portanto provavelmente você terá que aplicar loção 
nos braços e pernas antes de colocar as roupas. 
 Penteie os cabelos do paciente e aplique cosméticos e outros produtos para o corpo 
de acordo com as preferências da pessoa. 
Dicas 
Não é necessário lavar os cabelos das pessoas acamadas todos os dias. Mas se quiser, 
existem produtos feitos para limpar o cabelo que não utilizam água (xampus a seco). 
Se o paciente tiver feridas abertas, é recomendado que você use luvas descartáveis durante 
todo o tempo que estiver dando o banho. 
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47 
 
PRINCÍPIOS QUE NORTEIAM A 
ENFERMAGEM 
 
A equipe de saúde tem importante papel na cadeia de transmissão da infecção hospitalar ou 
domiciliar. As praticas adotadas para sua prevenção visam controlar a propagação de 
microrganismos que habitam o ambiente hospitalar e diminuir os riscos do paciente vir a 
adquirir uma infecção. 
 
 
 
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS 
 
Para que a higienização das mãos seja eficaz, faz-se necessário utilizar uma técnica apropriada 
para a remoção mecânica da sujidade, suor, células descamativas e microrganismos transitórios 
em todas as partes da mão: palma, dorso, espaços interdigitais, unhas e punhos. 
 
Para uma higienização adequada das mãos deve-se, apos molha-las e colocar o sabão, fazer os 
seguintes movimentos: friccionar palma contra palma (figura 1), palma direita sobre o dorso da 
mão esquerda, com os dedos entremeados (figura 2) e vice-versa, palma contra palma, 
friccionando a região interdigital com os dedos entremeados (figura 3), dedos semifechados em 
gancho da mão esquerda contra a mão direita (figura 4) e vice-versa, movimento circular do 
polegar direito (figura 5) e esquerdo, movimento circular para frente e para trás com os dedos 
fechados da mão direita sobre a palma da mão esquerda (figura 6) e vice-versa. 
 
O processo de fricção repetida deve ser realizado com as mãos e os antebraços voltados para 
baixo, evitando-se que o sabão e a agua, já sujos, retornem as áreas limpas. Cinco fricções de 
cada tipo são suficientes para remover mecanicamente os microrganismos. Apos esse processo,as mãos não devem ser enxaguadas em agua corrente, mas sim posicionadas sob a torneira 
com os dedos voltados para cima, de modo que a agua escorra das mãos para os punhos. Apos 
a lavagem, mantendo os dedos voltados para cima, secar as mãos com papel-toalha 
descartável, começando pelas mãos e, depois, os antebraços. O uso de sabão e suficiente para 
a lavagem rotineira das mãos. 
 
Em situações especiais, como surtos de infecção ou isolamento de microrganismo 
multirresistente, seguir as orientações do setor responsável pela prevenção e controle de 
infecção hospitalar. A lavagem das mãos e de extrema importância para a segurança do 
paciente e do próprio profissional, haja vista que, no hospital, a disseminação de 
microrganismos ocorre principalmente de pessoa para pessoa, através das mãos. 
 
Visando evitar contaminação durante o processo, antes de iniciar a lavagem das mãos devem 
ser retirados objetos como anéis, pulseiras e relógio de pulso. Preferencialmente, utilizar sabão 
líquido, pois o sabão em barra facilmente se torna meio de contamina- cão. Outro cuidado 
adicional e evitar que, durante a lavagem, as mãos entrem em contato direto com a pia. 
 
 
 
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48 
 
 
TÉCNICA DE HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS 
SIMPLES 
 
 
 
Abrir a torneira; 
 
MOLHE AS MÃOS SEM 
ENCOSTAR NA PIA 
 Aplicar na palma da mão 
quantidade suficiente de 
sabonete líquido de modo 
a cobrir todas as 
superfícies das mãos 
(seguir a quantidade 
recomendada pelo 
fabricante). 
 
Ensaboar as palmas 
das mãos, 
friccionando-as entre 
si. 
 
 
Esfregar a palma da mão 
direita contra o dorso da 
mão esquerda entrelaçando 
os dedos e vice-versa. 
 
Entrelaçar os dedos; 
Friccionar os espaços 
interdigitais. 
 
Esfregar o dorso dos 
dedos de uma mão 
oposta, segurando 
os dedos, com 
movimento de vai-e-
vem e vice-versa. 
 
 
Esfregar o polegar direito, 
com auxílio da palma da 
mão esquerda, utilizando-se 
movimento circular e vice-
versa. 
 Friccionar as polpas 
digitais e unhas da mão 
esquerda contra a palma 
da mão direita, fechada 
em concha, fazendo 
movimento circular e vice-
versa. 
 Esfregar o punho 
esquerdo, com o 
auxílio da palma da 
mão direita, 
utilizando 
movimento circular 
e vice-versa. 
 
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49 Enxaguar as mãos, retirando os resíduos de 
sabonete, no sentido dos dedos para os 
punhos. Evitar contato direto das mãos com 
a torneira. 
 Secar as mãos com papel-toalha 
descartável, iniciando pelas mãos e 
seguindo pelos punhos. Desprezar o papel-
toalha na lixeira para resíduos comuns. 
 
CALÇANDO AS LUVAS 
 
Luvas esterilizadas e de procedimento 
 
Outra barreira utilizada para o controle da disseminação de microrganismos no ambiente 
hospitalar são as luvas, esterilizadas ou não, indicadas para proteger o paciente e o profissional 
de contaminação. 
 
As luvas esterilizadas, denominadas luvas cirúrgicas, são indicadas para a realização de 
procedimentos invasivos ou manipulação de material estéril, impedindo a deposição de 
microrganismos no local. 
 
 
Exemplos: cirurgias, suturas, curativos, cateterismo vesical, dentre outros. 
 
As luvas de procedimento são limpas, porém não esterilizadas, e seu uso é indicado para 
proteger o profissional durante a manipulação de material, quando do contato com superfícies 
contaminadas ou durante a execução de procedimentos com risco de exposição a sangue, 
fluidos corpóreos e secreções. 
 
Não há nenhum cuidado especial para calca-las, porem devem ser removidas da mesma 
maneira que a luva estéril, para evitar que o profissional se contamine. 
 
 
 
 
 
 
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CALCANDO E DESCALÇANDO LUVAS ESTÉREIS 
 
1. Antes de qualquer coisa, ressalte-se que a luva deve ter um ajuste adequado, cuja 
numeração corresponda ao tamanho da mão. 
1. Abra o pacote de luvas posicionando a abertura do envelope para cima e o punho em 
sua direção (figura1). 
 
2. Toque somente a parte externa do pacote, mantendo estéreis a luva e a área interna 
do pacote. 
 
3. Segure a luva pela dobra do punho, pois e a parte que ira se aderir à pele ao calca-la, 
única face que pode ser tocada com a mão não enluvada (figura 1) - desta forma, sua parte 
externa se mantem estéril (figura 2). 
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4. Para pegar a outra luva, introduza os dedos da mão enluvada sob a dobra do punho 
(figura 3) e calce-a, ajustando-a pela face externa (figuras 4 e 5). 
 
5. Calcando a luva, mantenha distancia dos mobiliários e as mãos em nível mais 
elevado, evitando a contaminação externa da mesma. 
 
6. Apos o uso, as luvas estão contaminadas. Durante sua retirada a face externa não 
deve tocar a pele. Para que isto não ocorra, puxe a primeira luva em direção aos dedos, 
segurando-a na altura do punho com a mão enluvada (figura 6); 
7. em seguida, remova a segunda luva, segurando-a pela parte interna do punho e 
puxando-a em direção aos dedos (figura 7). Esta face deve ser mantida voltada para dentro 
para evitar auto contaminação e infecção hospitalar. 
8. Se não houver disponibilidade de papel-toalha, antes de fechar o fluxo de agua deve-
se despejar agua com as mãos em concha sobre a torneira ensaboada - procedimento que 
assegurara que as mãos, já limpas, toquem apenas a superfície também limpa da torneira. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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APARELHOS E EQUIPAMENTOS 
ESPECÍFICOS 
 
 
VENTILADORES PULMONARES: 
 
Ventilador e um equipamento utilizado para proporcionar a 
ventilação pulmonar artificial. O objetivo dos ventiladores 
pulmonares e, de modo geral, prover suporte ventilatório 
temporário, completo ou parcial, ha pacientes que não conseguem 
respirar por vias normais (insuficiência respiratória) devido a 
fatores como doenças, anestesia, defeitos congênitos, etc. Os 
ventiladores também são usados para permitir descanso dos 
músculos respiratórios ate que o paciente seja capaz de reassumir 
a ventilação espontânea. A insuficiência pode estar associada a 
uma patologia ou pode ser induzida para se obter analgesia, 
relaxamento muscular e redução da atividade metabólica, 
geralmente associados a procedimentos cirúrgicos. Na maioria dos 
ventiladores uma fonte de pressão positiva entrega ar para os 
pulmões do paciente que faz a troca gasosa, e então retira a 
pressão para que ocorra a expiração. A ventilação artificial pode 
ainda ser feita pela via nasal, oralou por tubo de traqueostomia. 
 
 
Os ventiladores pulmonares, segundo a divisão da UMDNS 
(Universal Medicai Nomenclatura System) e também usadas no 
ECRI, podem ser classificados em quatro subdivisões: 
1. Ventilador para cuidado intensivo-adulto; 
2. Ventilador para cuidado intensivo - pediátrico; 
3. Ventilador para transporte; 
4. Ventiladores portáteis. 
 
 
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Componentes básicos de um ventilador 
 
Na figura 3 e apresentado um diagrama em blocos mostrando os componentes básicos de um 
sistema ventilatório. A mistura gasosa vinda do ventilador pulmonar e entregue ao paciente 
através do circuito do paciente (figura 4), que contem entre outros componentes, cânulas ou 
tubos corrugados para a condução do ar, umidificadores, aquecedores, nebulizadores e filtros 
de bactérias. 
 
Válvula de exalação ou expiratória: o circuito do paciente possui ainda válvulas que permitem 
que o gás exalado pelo paciente saia para a atmosfera ou para outro circuito fechado. Quando 
o ar e entregue ao paciente, a pressão positiva precisa forcar o pulmão a receber o ar e, 
portanto, e necessário que a via usada para expiração do ar seja fechada. Essa válvula tem as 
funções de fechar o circuito de saída na inspiração e abrir o circuito de saída na expiração. 
 
Alarmes: os alarmes de um ventilador pulmonar não devem nunca ser permanentemente 
desabilitados. Servem para monitorar problemas que podem ocorrer durante a operação do 
equipamento, tais como: apneia; pressão muito alta ou muito baixa; frequência do ciclo 
respiratório muito alta ou muito baixa; falta dos gases utilizados; desconexão do circuito 
ventilatório; bloqueio no circuito respiratório; perda de energia elétrica ou bateria muito fraca. 
 
Controles: os controles serão vistos no item O controle básico de um ventilador. Os modelos 
mais completos possuem, ainda, sensores e interface para computador e através destes e 
possível monitorar e controlar diversos parâmetros. Também e possível enviar a sala de 
controle e armazenar as medidas criticas, os alarmes e os dados sobre o procedimento. 
 
CONTROLES DO VENTILADOR 
 
Os circuitos de controle são responsáveis pela maneira com que o paciente será ventilado. 
Basicamente, os ventiladores possuem os seguintes controles: 
 
Fluxo e, ou pressão e, ou volume: Fluxo: ajusta o valor do pico de fluxo de ar a ser enviado 
pelo equipamento (l/min). Pressão: ajusta o pico de pressão a ser atingida. 
 
Num sistema fechado, o gás flui ate PIP ser atingido e, então, e desligado, sendo que a 
válvula de exalação permanece fechada durante o tempo inspiratório. Se um vazamento 
causar um decréscimo no nível de pressão, o fluxo pode ser reiniciado. 
 
PATOLOGIAS ASSOCIADAS À VENTILAÇÃO MECÂNICA 
 
Algumas patologias estão associadas ao uso de ventiladores mecânicos. As mais comuns são: 
 
Pneumonia: a pneumonia associada a ventilação (PAV) e o problema mais comum no uso 
de ventiladores de cuidado intensivo. E desencadeada por um edema inicial que eleva a 
umidade do pulmão. Pode ocorrer devido a falha no sistema de umidificação, insuficiência 
cardíaca e baixa diurese. Pode ser prevenida com a troca constante do circuito de respiração 
e com o dreno de secreção subglótica e intubação oral em vez de nasal. 
 
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Atelectasia: atelectasia difusa e outra complicação comum em pacientes submetidos a 
ventilação mecânica e ocorre quando o paciente recebe um volume corrente muito próximo ao 
normal (6 a 8 1/min) durante um longo período de tempo. · Atelectasia localizada e geralmente 
provocada por secreções retidas ou obstrução das vias aéreas por corpo estranho ou por 
introdução do tubo no brônquio direito. 
 
Intoxicação por oxigênio: ocorre se o nível de oxigênio for superior a 21% por um 
período prolongado ou por níveis maiores em períodos menores. A administração de oxigênio 
em concentrações iguais ou maiores que 60% por mais de 48 horas, causa dispneia 
progressiva, tosse, dor retroesternal, diminuição da complacência pulmonar e hipoxemia. 
 
Algumas patologias gástricas, hipoventilação e Hipotensão. 
 
 
 
INCUBADORAS 
 
Para aumentar a taxa de sobrevivência dos recém-nascidos prematuros, colocam-se os mesmos 
em câmaras fechadas, com temperatura mantida em uma faixa especifica o que diminui os 
requisitos de consumo de oxigênio e os mantem aquecidos. O mesmo procedimento também e 
indicado para bebes nascidos a termo, mas que estejam doentes. 
 
A incubadora e um dispositivo com uma câmara fechada e transparente, que mantem o recém-
nascido em um ambiente controlado de modo que seja favorável: 
 Ao seu crescimento; 
 Ao seu desenvolvimento; 
 A sua resistência as doenças; 
 E finalmente a sua sobrevivência. 
 
Os elementos deste ambiente que podem ser controlados incluem: 
 
 Temperatura; 
 Umidade; 
 Circulação de ar; 
 Oxigênio; 
 Luz. 
 
REGRA GERAL 
 
Numa incubadora fechada, aquecida por convecção e bem umidificada, com paredes simples de 
Plexiglass, a temperatura ambiente percebida pelo recém-nascido e aproximadamente 1oC 
menor que a temperatura do ar medida no meio da câmara, para cada 7oC de diferença entre a 
temperatura do ar da incubadora e a temperatura do ar da sala onde esta a incubadora. 
 
Ambiente termicamente neutro 
 
Definição aproximada de ambiente termicamente neutro: ambiente onde existe um conjunto de 
condições térmicas que estabelece para o recém-nascido, um estado metabólico mínimo e 
mantem a temperatura de seu corpo dentro da faixa normal. 
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1. Recém-nascido desprotegido perde calor por condução, convecção, evaporação e 
radiação. 
2. Um aquecedor radiante elimina as perdas por radiação e condução, mas não a 
causada por convecção e evaporação. 
3. Uma incubadora aquecida por convecção e não umidificada elimina as perdas por 
convecção e condução, mas não as causadas por radiação e evaporação. 
4. A umidificação de uma incubadora aquecida por convecção elimina a maioria das 
perdas, exceto as perdas por radiação. 
5. Utilizando um aquecedor radiante para aquecer uma incubadora ventilada por 
convecção e umidificada eliminaria todas as fontes de perda de calor da pele do recém-
nascido. 
6. A temperatura normal do recém-nascido pode ser assegurada pela adição de um 
controlador, de modo a acionar um aquecedor radiante sempre que a temperatura da pele do 
recém-nascido caia abaixo de um certo valor. 
 
Incubadoras Abertas ou Berço Aquecido (figura 5, (1) e (2)): 
 
1. Possuem paredes baixas para impedir que o recém nascido caia; 
2. Podem ser aquecidas utilizando um aquecedor radiante focalizado na área do 
colchão; 
3. Normalmente são denominadas incubadoras irradiantes abertas, camas aquecidas 
irradiantes, berços aquecidos ou aquecedores irradiantes; 
4. Permitem visualização direta e acesso fácil ao recém nascido. 
5. Devido aos riscos e limitações associados ao seu uso, não devem ser consideradas 
como substitutas das incubadoras fechadas para todas as situações envolvendo recém 
nascidos (Veja também texto sobre Berços Aquecidos). 
 
Incubadoras Fechadas (figura 5 (3), (4) e (5)): 
 
Quando são aquecidas usando uma ventoinhapara forcar o ar sobre o elemento aquecedor 
antes de entrar na câmara do recém nascido, são chamadas de incubadoras de convecção 
forcada. 
 
Existem modelos que utilizam colchão com agua quente para aquecer o recém nascido. As 
incubadoras fechadas podem ainda ser moveis, para serem utilizadas dentro do ambiente 
hospitalar, ou de transporte, para permitir o transporte em veículos de emergência, por terra 
e por ar. 
As incubadoras de transporte, além de fonte de alimentação confiável, também devem 
obedecer as exigências necessárias para transporte por terra e ar, possuir isolação térmica e 
de barulho e vibração, e também gerar interferência eletromagnética limitada para permitir 
transporte em aeronaves. 
 
As incubadoras de transporte são tipicamente menores e mais leves que as incubadoras 
estacionarias/moveis, para facilitar sua colocação e retirada de veículos de emergência. 
 
Sobre temperatura 
 
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Na figura 6 e mostrada a variação da temperatura do ar e da pele do recém nascido. Na 
primeira parte do traçado (aproximadamente 2,5 horas de duração) o controle de temperatura 
e feito através da temperatura do ar. Na segunda parte do traçado o controle de temperatura 
foi feito através da temperatura da pele do recém nascido. 
 
Oxigenação: e controlada por fluxo metros mecânicos. Níveis altos de oxigênio devem ser 
controlados precisamente e indicados com grande visibilidade, pois a hiperopia pode causar a 
cegueira de recém nascidos decorrente da fibroplasia retrolental (formação de tecido fibroso 
atrás das lentes, com descolamento da retina). Níveis inadequadamente baixos levam a hipóxia 
ou falta de oxigênio. E importante que a entrada de oxigênio seja feita antes do aquecedor, pois 
assim o oxigênio tem influencia menor no controle de temperatura. Controle de posicionamento 
do recém nascido: deve permitir ao operador colocar o recém nascido nas posições adequadas 
(“Trendelemburg”, horizontal). 
 
 
 
 
INCUBADORA FEITA A PARTIR DE AQUÁRIO 
SALVA BEBÊS PREMATUROS NA ÁFRICA 
Em muitos países africanos onde o fornecimento de energia é instável, equipamentos 
médicos sofisticados nem sempre funcionam bem. 
Nesses casos, invenções simples e baratas às vezes dão mais certo do que tecnologia 
de ponta. 
Um exemplo é essa incubadora para bebês que está sendo usada em diversos países, 
como Malauí e Tanzânia. 
Feita a partir de uma bomba de aquário, ela vem sendo mais eficiente para ajudar 
prematuros a respirarem do que as versões mais caras. 
http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/06/150622_short_incubadora_mdb 
 
 
INSPETOR BUGIGANGA EXISTE! 
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OXIGENOTERAPIA 
 
 
 
 
QUAL A IMPORTÂNCIA DO OXIGÊNIO? 
 
O ar que respiramos contém oxigênio que é importantíssimo para o funcionamento normal do 
nosso corpo. 
 
É pela respiração que o oxigênio entra nos pulmões, onde acontecem as trocas gasosas, ou 
seja, o oxigênio é “trocado” pelo gás carbônico. 
Quando enchemos o peito de ar, o oxigênio entra nos pulmões e daí ele é transportado pelo 
sangue para todos os nossos órgãos, músculos e tecidos. 
 
Ao soltarmos o ar dos pulmões, o gás carbônico que estava dentro dos pulmões sai, sendo 
eliminado para o ar ambiente. 
 
A eliminação do gás carbônico pela respiração é importantíssima para o organismo. Ele é 
produzido durante o metabolismo normal do corpo, mas precisa sair rapidamente porque é 
tóxico. 
 
... evitamos que os órgãos nobres como o coração, os rins ou 
o cérebro adoeçam por falta de oxigenação adequada 
 
 
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Já o oxigênio que entra é benéfico para o organismo, pois dependemos dele para viver e 
produzir energia como, por exemplo, para podermos andar, correr, pensar, etc. 
 
Na doença pulmonar crônica às vezes os pulmões não são mais capazes de realizar as trocas 
gasosas normais, podendo faltar oxigênio em níveis normais no sangue, o que leva o corpo a 
adoecer e envelhecer mais rapidamente. 
 
Ao usarmos o oxigênio suplementar, corrigimos esses problemas e protegemos nosso corpo da 
falta dele, ou seja, evitamos que os órgãos nobres como o coração, os rins ou o cérebro 
adoeçam por falta de oxigenação adequada. 
 
DICAS IMPORTANTES 
 
A sensação de falta de ar nem sempre significa que há falta de oxigênio no sangue! 
 
Da mesma forma, se uma pessoa não sente falta de ar, isso não quer dizer que seus órgãos 
estejam bem oxigenados! 
 
Se o oxigênio suplementar foi receitado para você, use-o durante o maior tempo possível (24 
horas) e muito em breve sentirá seus benefícios! 
 
O QUE SÃO OS CONCENTRADORES 
DE OXIGÊNIO? 
 
Os concentradores de oxigênio são aparelhos capazes de separar, a partir do ar atmosférico, as 
moléculas de nitrogênio das de oxigênio, fornecendo um fluxo de ar constituído de quase 100% 
de oxigênio. Os aparelhos atuais são capazes de fornecer fluxos de 0,5 à 10 L/min e realizam 
inalação (em alguns modelos) sem depender de outro equipamento. São equipamentos 
menores, mais práticos e de menos custo do que os cilindros de oxigênio. 
 
É um aparelho que necessita de uma fonte de energia elétrica para ser usado. Nunca ligue o 
aparelho em extensões de energia sem a prévia orientação da empresa fornecedora. Ele pode 
ser levado de um cômodo para outro da casa. 
 
Deve ser limpo externamente com um pano úmido e o filtro lateral ou traseiro deve ser lavado 
semanalmente com água corrente e sabão neutro e secado à sombra, pois o sol danifica o filtro. 
 
COMO FUNCIONAM OS RESERVATÓRIOS 
DE OXIGÊNIO LÍQUIDO? 
 
 
São, ao mesmo tempo, fontes estacionárias de oxigênio e reservatório para o suprimento das 
mochilas de oxigênio, constituindo-se, para pacientes ativos, na melhor opção. 
 
O reservatório é abastecido periodicamente pela empresa fornecedora de gás, enquanto a 
transferência do oxigênio para a mochila pode ser feita pelo próprio paciente ou por seus 
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familiares. As mochilas de oxigênio líquido são pequenos reservatórios, com peso inferior a 4 
kg (quando cheias), com autonomia de 7 horas de fornecimento de fluxo de 2 L/min. Como 
podem ser enchidas pelo próprio paciente ou seu familiar, facilitam em muito a 
oxigenoterapia durante as diferentes atividades dos pacientes, sobretudo fora de casa. 
 
É usado geralmente por pessoas que estão em reabilitação pulmonar. Dura no máximo 6 
horas e precisa ser carregado periodicamente. 
 
Existe o reservatório matriz, que fica na casa do usuário para reabastecer o reservatório 
portátil. 
 
 
(clique na imagem e veja a resposta) 
 
 
 
O CILINDRO DE OXIGÊNIO 
 
O cilindro armazena oxigênio e precisa ser recarregado sempre que o manômetro (relógio) 
indicar que a pressão do oxigênio está baixa 
 
O cilindro deve sempre estar na posição vertical e devidamente fixado em um suporte ou 
carrinho; 
 
Nunca segure o cilindro pela válvula nem coloque-o em área fechada. 
 
 
TUDO QUE VOCÊ PRECISASABER PARA MANTER 
A SEGURANÇA NO USO DOS CILINDROS. 
Cuidados com cilindros de oxigênio na oxigenoterapia 
 
 
Depois de diagnosticado e prescrito para o uso de cilindro de oxigênio , todos que 
manusearem o aparelho devem tomar alguns cuidados. Tanto em casa, quanto no hospital, 
essas precauções não devem ser deixadas de lado. 
 
1. Certifique-se que os cilindros de oxigênio estejam sempre em locais limpos, longe de raios 
solares e protegidos de qualquer fonte de calor; 
 
2. Os cilindros devem SEMPRE ser usados e armazenados na posição vertical, de preferência 
em carrinhos que facilitam no transporte do mesmo. 
 
3. Todo cilindro, cheio ou vazio, deve estar com seu capacete de proteção — quando não 
conectado a sua válvula reguladora — para evitar acidentes por impacto causados pela rápida 
liberação da pressão. 
 
4. Verifique frequentemente, com espuma de água e sabão, se existe vazamento de gás nas 
uniões das mangueiras, maçaricos, válvulas e cilindros. 
 
5. Verifique se os cilindros estão devidamente identificados por rótulos e símbolos de risco. 
Se você trabalha ou faz uso de cilindros de oxigênio, fique sempre atento(a) a esses detalhes! 
 
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Veja um montado... 
 
 
 
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UMIDIFICADOR DE OXIGÊNIO 
 
É necessário para o uso de oxigênio a fim de evitar o ressecamento da mucosa nasal (dentro 
do nariz). 
 
Deve ser lavado todos os dias em água corrente com sabão neutro. 
 
A água, que precisa ser trocada diariamente, tem que ser previamente fervida ou filtrada e 
estar em temperatura ambiente (fria). 
 
A troca do umidificador deverá ser realizada no mínimo a cada três meses. 
 
CATETER NASAL E EXTENSÃO DE CATETER 
 
Cateter nasal: tubo flexível que interliga o equipamento ao paciente por meio de adaptadores 
de narinas (plong). 
 
Extensão do cateter: tubo flexível que transporta o oxigênio da fonte até o cateter do 
paciente 
(não deve ultrapassar 7 metros), possibilitando maior flexibilidade. 
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Para a limpeza de ambos, deve-se lavá-lo regularmente: deixe-o de molho em uma bacia com 
água e sabão neutro durante meia hora e depois o lave em água corrente. 
 
Deixe secar pendurando-o de forma que toda a umidade escorra para fora do cateter. 
 
A troca do cateter nasal deverá ser realizada no mínimo a cada dois meses. 
 
CATETER NASAL (tipo óculos) 
 
Cateter nasal, por meio do qual o oxigênio entra no nariz e segue em direção aos pulmões; 
• Deverá ser trocado a cada 7 dias (a empresa fornece). 
 
Instruções de uso conforme numeração da figura 
 
a) Adaptar o cateter nasal (1) nas narinas; 
b) Passar os tubos na parte posterior das orelhas (2, 3), fazendo com que elas sirvam de apoio 
para o cateter; 
c) Ajustar o cateter com o auxílio do conector (4). 
 
ATENÇÃO: 
Não usar vaselina ou produtos semelhantes para lubrificação das narinas a fim de evitar 
obstrução (entupimento) das aberturas do cateter por esses produtos. 
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COMO USAR O OXIGÊNIO COM SEGURANÇA? 
 
 
Não fumar 
É de extrema importância não fumar durante a oxigenoterapia, pois o 
cigarro, além de ser prejudicial para os pulmões, também pode 
desencadear a combustão do oxigênio, podendo causar queimaduras. 
 
Cuidar com explosão/incêndio 
Nunca colocar equipamentos de oxigênio perto de fontes de calor, pois 
corre o risco de explodirem; 
Nunca manusear equipamentos de oxigênio com as mãos sujas de óleo, 
graxa ou similares, pois podem sofrer combustão. 
 
Seguir a prescrição médica 
A oxigenoterapia é um tratamento e deve ser prescrito somente pelo 
médico; 
Deve ser utilizada a quantidade de oxigênio prescrita neste guia, que é 
a ideal para o seu caso; portanto, não altere por conta própria a dose 
de oxigênio prescrita. 
 
 
 
Não tomar bebida alcoólica 
Evitar bebidas alcoólicas e sedativos, eles podem prejudicar a 
respiração. 
 
Cuidar da pele 
Inspecionar diariamente a pele em contato com o cateter de oxigênio 
(inclusive atrás das orelhas) como medida preventiva; 
Caso haja irritação local da pele em contato com o cateter, pode-se 
usar protetores atrás das orelhas (rolinho de algodão ou gaze) ou ainda 
creme à base de água. Não usar lubrificantes oleosos, cremes comuns 
ou pomadas, essas substâncias oferecem perigo de combustão com o 
oxigênio. 
 
Cuidar dos equipamentos 
Ler sempre o manual dos equipamentos antes do seu manuseio. 
 
CILINDRO DE OXIGÊNIO EXPLODE E 
FERE PACIENTE EM HOSPITAL 
 
 
 
(Clique na imagem e veja a reportagem) 
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SOROTERAPIA 
 
 
 
 
O que é? 
 
É a administração, através de uma veia, de regular quantidade de liquido no organismo. 
 
Para que serve? 
 
É indicada para: 
1. Repor líquidos nos casos de hemorragia, choque, desidratação; 
2. Administração de medicamentos, proteínas, eletrólitos e vitaminas endovenosos prescritos. 
Quem pode fazer? 
 
Enfermeiros e técnicos de enfermagem. 
 
Cuidados. 
O local puncionado exige acompanhamento constante, sobretudo para evitar flebite (inflamação 
na veia), que torna o local dolorido e com hematoma. Para se evitar a flebite, deve-se ficar 
atento aos prazos de utilização do material. O cateter simples, o jelco, pode permanecer, 
estando o local normal, por até 72 horas. Após esse tempo deve-se trocar o local. Para os 
escalpes, o prazo é mais curto, de 24 horas. É sugerido que o escalpe seja utilizado apenas 
para infusão de medicamentos de duração rápida, por exemplo, quando o cliente necessita de 
apenas algumas horas de repouso e soroterapia ou para coleta de sangue. 
 
 Escalpes ou borboletas Cateteres ou jelco 
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 Equipo é conectado ao polifix O polifix é conectado ao cateter 
 
Obs: Troca de cateter: 
1. Cateteres venoso periféricos: As taxas de flebites para cateteres venosos 
periféricos são semelhantes para cateteres inseridos por 72h ou 96h, assim é recomendado a 
troca rotineira a cada 96h, se possível; 
2. Cateter venoso central (CVC), cateter venoso central de inserção periférica 
(PICC) e cateter de hemodiálise: Não há necessidade de realizar trocas periódicas. 
3. Cateter de artéria pulmonar (Swan-Ganz): Não há necessidade de troca do 
cateter antes de 7 dias. 
Mais à frente estudaremos os outros tipos de cateteres.Material 
1. Bandeja; 
2. Frasco de soro com solução prescrita; 
3. Cateter ou escalpe, conforme o tempo de medicação a ser infundida, ficando atento 
ao calibre a ser utilizado; 
4. Recipiente com bolas de algodão embebidas em álcool 70%. 
5. Suporte para frasco de soro; 
6. Seringa e agulha esterilizada; 
7. Garrote; 
8. Adesivos para fixação do cateter ou esparadrapo em tiras; 
9. Equipo de soro; 
10. Luvas para procedimento; 
11. Identificação do soro. 
Obs: Soluções mais utilizadas: Soro glicosado 5%, 10%, 25%, 50%, soro fisiológico, soro 
glicofisiológico, solução manitol, solução de bicarbonato de sódio a 3% e 10%, solução de 
ringer simples, solução de ringer lactato, hemacel ou RH4O, solução de aminoácidos, etc. 
 
Técnica 
 
1 - Lavar as mãos conforme a técnica, lembre-se que todo procedimento invasivo existe risco 
de contaminação. Atenção ao manuseio e descarte dos perfuro cortantes; 
2 - Verificar pela prescrição: nome do medicamento, data, horário, dosagem, nome do 
paciente, leito e quarto; 
3 - Dispor material a ser usado, sobre o balcão da sala de medicação; 
4 - Observar as características da solução contida no frasco; 
5 - Abrir o frasco de solução com cortador de soro descartável; 
6 - Acrescentar a medicação prescrita, obedecendo os princípios de assepsia; 
7 - Conectar o equipo de soro no frasco; 
8 - Retirar o ar do equipo, escorrendo o soro até a extremidade livre do equipo; 
9 - Proteger a extremidade livre do equipo; 
10 - Fazer o nível no copinho (camara gotejadora). 
11 - Clamp o equipo 
12 - Colocar a identificação no frasco de soro; 
 Nome do paciente, leito e quarto; 
 Nome e volume da solução; 
 Nome e quantidade das medicações acrescidas; 
 Mínimo de gotas por minuto; 
 Início e termino da soroterapia; 
 Data e horário; 
 Assinatura do funcionário que instalou. 
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13 - Colocar o frasco na bandeja, devidamente identificado; 
14 - Completar a bandeja com o resto do material necessário; 
15 - Explicar o procedimento e a finalidade ao paciente, e escolha um membro de menor 
utilização; 
16 - Pendurar o frasco no suporte de soro, junto ao leito do paciente; 
17 - Calçar luvas de procedimento; 
18 - Deixe o paciente sentado ou deitado, mas é importante que o membro a ser puncionado 
esteja apoiado; 
19 - Garrotear o membro para facilitar a visualização da veia a ser puncionada com cerca de 
dez centímetros de distância do local a ser utilizado e não demorar mais que um minuto; 
20 - Puncionar a veia conforme técnica de medicações endovenosas, que na soroterapia faz uso 
de escalpe ou abbocath (cateter); 
21 - Colocar o escalpe ou abbocath ao equipo de soro, após puncionar a veia; 
22 - Fixar o cateter intravenoso ou escalpe, com esparadrapo; 
23 - Desclampear o equipo de soro; 
24 - Graduar o número de gotas prescritas; 
25 - Certificar-se de que o soro está correndo na veia; 
26 - Deixar o paciente em posição confortável e o ambiente em ordem; 
27 - Colocar o material na bandeja e encaminhá-lo para a sala de medicação onde será 
desprezado em caixa de material cortante; 
28 - Desprezar as luvas de procedimento; 
29 - Lavar as mãos; 
30 - Checar a instalação do soro, colocando a hora e anotando quaisquer irregularidades, se 
houver. 
Obs: Em caso de pacientes inconscientes, agitados ou crianças, fazer imobilização (usando tala 
e atadura para mobilização). 
Ao termino do soro: retirá-lo ou trocá-lo por outro. 
Deve ser feita a fixação de forma que fique fácil a verificação de sinais flogisticos* diariamente. 
Pode ser usado o micro pólio ou uma fita adesiva transparente que facilita muito a visualização 
da punção e qualquer alteração que esteja nela. 
 
* Sinais flogisticos: São sinais que denotam alguma inflamação, como dor, eritema, edema, 
calor. 
 
Retirada do Soro Endovenoso (Venóclise). 
 
Material 
Bandeja; 
Algodão com álcool 70%; 
Algodão com éter; 
Luvas para procedimento. 
 
Técnica 
1. Lavar as mãos; 
2. Colocar as luvas de procedimento; 
3. Explicar ao paciente o que será feito; 
4. Clampear o equipo do soro; 
5. Retirar o esparadrapo que fixa o escalpo ou cateter intravenoso a pele do paciente, 
com algodão ou gaze embebecida em éter; 
6. Colocar o algodão com álcool próximo ao escalpo ou cateter intravenoso e retire-o 
aplicando leve pressão; 
7. Observar se houve hemostasia; 
8. Observar se o local necessita de cuidados especiais; 
9. Colocar o material na bandeja e encaminhá-lo para a sala de medicação onde será 
desprezado na caixa de material cortante; 
10. Desprezar as luvas de procedimento; 
11. Checar na prescrição, o termino da soroterapia e anotar na Observação de 
Enfermagem; 
12. Anotar se ocorreram irregularidades. 
Observação: O procedimento em si não é complicado, o complicador são pessoas que possuem 
muita adiposidade nos membros, possuem uma circulação frágil, idosos e crianças. Os idosos 
podem apresentar vasos mais rígidos e sensíveis, as crianças apresentam movimentos bruscos 
e inquietudes. Quando muito pequenas, os vasos são muito sensíveis e podem romper com 
facilidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Bombas de Infusão 
A Soroterapia é utilizada ainda para medicamentos cuja concentração ideal é atingida com a 
inoculação constante das substâncias através de Bombas de Infusão. A calibragem da bomba, 
a preparação do acesso e do equipo, bem como a diluição e administração efetiva do 
tratamento são também procedimentos realizados pela Equipe Enfermagem. 
 
Nunca utilize medicamentos sem o conhecimento de seu médico. Sempre peça 
orientação ao seu Farmacêutico de confiança. Mantenha todos os medicamentos 
fora do alcance de crianças e animais domésticos. Acidentes com medicação estão 
entre as maiores ocorrências de casos graves juntos aos centros de controle 
toxicológicos dos hospitais no Brasil. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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TIPOS DE SORO 
 
 
SORO FISIOLÓGICO 
 
É uma solução isotônica em relação aos líquidos corporais que contem 0,9%, em massa, de 
NaCI em água destilada, ou seja, cada 100ml da solução aquosa contém 0,9 gramas do sal. 
100 mL de soro fisiológico contem 0,354 gramas de Na+ e 0,546 gramas de Cl-, com pH = 6,0 
 
Usos 
Higienização nasal : para pacientes com resfriados, gripes ou com sintomas alérgicos. 
Desidratação: para reposição de íons de sódio e cloro. 
Limpeza de alimentos 
Limpeza de lentes de contato 
Em preparados para microscopia 
 
Não deve ser injetado. 
Deve ser usado frio e devidamente esterilizado, portanto, deve ser guardado em geladeira. 
Deve ser considerado como um medicamento, portanto, só deve ser usado sob prescrição 
médica. 
 
SORO GLICOSADO 
 
É uma solução isotônica em relação ao sangue, que contém 5%, em massa, de glicose 
(C6H12O6) em água destilada, ou seja, cada 100 ml de soro glicosado contém 5 gramas de 
glicose. 
 
A glicose é uma fonte de energia que é facilmente absorvido pelas células, daí ser 
extensivamente usado em medicina como nutriente energético, via endovenosa. 
Existem soros glicosados com concentraçõesde 2,5% e 10% que são, respectivamente, 
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hipotônico e hipertônico em relação ao sangue. 
O soro glicosado deve ser considerado um medicamento, portanto, só deve ser usado sob 
prescrição médica. 
 
GLICOFISIOLÓGICO 
 
Como fonte de energia e eletrólitos. 
 
A glicose (dextrose) é um açúcar simples e substrato metabólico, é utilizado 
preferencialmente como fonte de carboidrato, sendo efetiva no tratamento de hipoglicemia de 
qualquer origem, inclusive alcoólica; e hiperinsulinemia. 
 
A glicose é degradada a dióxido de carbono e água e fornece 3,4 calorias/grama de glicose 
monoidratada. A glicose é utilizada, distribuída e estocada pelos tecidos orgânicos. 
 
As injeções de glicose podem induzir diurese, diminuição da proteína corpórea e perdas de 
nitrogênio, promover deposição de glicogênio, e diminuir ou prevenir a cetose se forem 
fornernecidas doses suficientes. 
 
As soluções de cloreto de sódio são as que mais se aproximam da composição do líquido 
extracelular, são importantes na regulação da osmolaridade, equilíbrio ácido-base e potencial 
de membrana celular. 
 
 
FRUTOSE 
 
Este medicamento é indicado em casos de desidratação e reposição calórica nas hipoglicemias 
leves e moderadas e como veículo de medicamentos, especialmente em pacientes diabéticos. 
É indicado em pacientes com insuficiência de carboidratos e na administração conjunta aos 
aminoácidos, com resultante ação poupadora de proteínas. A Frutose (substância ativa) pode 
ser utilizada no tratamento de pacientes intoxicados com álcool etílico de forma aguda, já que 
apresenta capacidade de acelerar o metabolismo do álcool etílico. 
 
A Frutose (substância ativa) é indicada como fonte de energia em pacientes com distúrbios 
renais, desde que o paciente seja intolerante à glicose e não à frutose. 
 
A Frutose (substância ativa) pode ser utilizada, em soluções a 40%, para a prevenção ou o 
tratamento de pacientes com edema cerebral. 
 
A Frutose (substância ativa) pode prolongar o aumento da glicemia sangüínea com mais 
eficiência do que a glicose, nos procedimentos da veia umbilical, em neonatos hipoglicêmicos. 
A Frutose (substância ativa) também pode ser utilizada nas condições como debilidade, 
distrofia muscular, vômitos na gravidez. Entretanto, as vantagens em relação aos outros 
carboidratos não foram comprovadas. 
A Frutose (substância ativa) na concentração de 1 g por kg de peso corpóreo é utilizada como 
agente de diagnóstico para avaliação da função hepática. 
 
Contraindicação do Frutose 
 
A solução injetável de frutose não deve ser administrada em pacientes com intolerância 
hereditária à frutose (pode ser fatal ou causar retardo do crescimento). 
 
Como usar o Frutose 
 
Verificar se a solução está límpida, incolor, inodora e isenta de partículas visíveis; se o frasco 
está danificado ou com vazamento da solução, e ainda, se não ultrapassou o prazo de 
validade. 
Observe figura 1. 
 
Técnica de Infusão: 
1. Identifique o sítio de conexão do equipo. 
2. Quebre o lacre do sítio de conexão do equipo. 
3. Feche a pinça reguladora de fluxo do equipo de infusão. 
4. Segure o frasco e introduza totalmente a ponta perfurante do equipo, utilizando 
técnica asséptica. 
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5. Instale o frasco em um suporte de soro e proceda conforme a rotina dotada pelo 
serviço. 
 
Técnica de Aditivação de Medicamentos: 
 
1. Utilizando técnica asséptica, prepare a seringa contendo o medicamento a ser 
aditivado. 
2. Identifique o sítio de aditivação. 
3. Quebre o lacre do sítio de aditivação. 
4. Segure o frasco, introduza a agulha totalmente. 
5. Aditive o medicamento. 
6. Agite o frasco para misturar o medicamento. 
 
A medicação deve ser administrada exclusivamente pela via intravenosa, sob o risco de danos 
de eficácia terapêutica. 
 
Posologia do Frutose 
 
A solução de Frutose (substância ativa) deve ser administrada por via intravenosa, sendo a 
dose adaptada de acordo com a necessidade de cada paciente. A dose depende da idade, peso 
e quadro clínico do paciente. 
 
Reações Adversas do Frutose 
 
Hiperuricemia pode ocorrer após infusão intravenosa, além de edema, urticária, acidose láctica, 
alterações eletrolíticas com diluição das concentrações de eletrólitos séricos e super-hidratação, 
estados de congestão, e edema periférico ou pulmonar, anormalidades lipídicas, dor abdominal. 
 
Doses altas de frutose podem ocasionar, ainda, diarreia, rubor facial, dor epigástrica, sudorese 
e tromboflebites. 
 
Pacientes com intolerância à frutose podem apresentar a síndrome hipoglicêmica, acarretando 
em distúrbios renais e hepáticos. 
 
Interação Medicamentosa do Frutose 
 
A frutose se decompõe em soluções alcalinas e é incompatível com fármacos que aumentem o 
pH acima de 7. O cálcio forma complexos insolúveis com a frutose em pH 7 ou maior, e é 
incompatível. 
 
Precauções do Frutose 
 
Não usar se houver turvação, depósito ou violação do recipiente. Descarte a porção não usada. 
 
O ácido láctico é o principal produto do metabolismo da frutose, usar com cautela em pacientes 
com doença hepática ou acidose pré-existente. 
 
A frutose pode aumentar as concentrações séricas de ácido úrico e não deve ser administrada 
em pacientes com gota. A infusão rápida de altas quantidades de frutose pode elevar os níveis 
séricos de ácido úrico; usar com cautela em pacientes com Diabetes mellitus ou diminuição da 
função renal, usar com cautela, para prevenir super-hidratação e alterações eletrolíticas. 
 
Hipocalemia pode ocorrer com administração excessiva de soluções de frutose sem potássio. 
Monitorar o estado clínico e laboratorial periodicamente para avaliar o balanço de fluidos, 
concentrações de eletrólitos e equilíbrio ácido-base, o uso de frutose como alternativa à glicose 
em nutrição parenteral não é recomendado, exceto em pacientes diabéticos, devido ao risco de 
acidose láctica e elevação dos níveis séricos de ácido úrico. Não é útil para tratar hipoglicemia. 
 
Não deve ser administrada em pacientes com intoxicação aguda de álcool metílico por aumentar 
a oxidação do álcool metílico com formaldeído. 
 
A solução de frutose deve ser administrada lentamente. 
 
Gravidez e lactação 
Não há recomendações especiais de administração para este grupo de pacientes. 
 
Categoria de risco: C. 
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação 
médica ou do cirurgião-dentista. 
 
Idosos e crianças 
Não há recomendações especiais de administração para estes grupos de pacientes. 
Atenção diabéticos: contém açúcar. 
 
 
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Ação da Frutose 
Características Farmacológicas 
Propriedades farmacodinâmicas e farmacocinéticas 
A Frutose (substância ativa) é absorvida no trato gastrointestinal, com uma absorção mais 
lenta que a da glicose. A Frutose (substância ativa) é rapidamente removida do sangue e 
metabolizada, principalmente, no fígado onde é fosforilada e convertida em glicose. 
A insulina não é necessária para o metabolismo da frutose. Após injeção intravenosa, a 
frutose é metabolizada mais rapidamente que a dextrose. A frutose produz uma baixa 
elevação glicêmicano sangue, com exceção dos pacientes diabéticos, os quais podem 
metabolizar a frutose em glicose e, consequentemente, elevar o nível de glicemia sangüíneo. 
 
RINGER SIMPLES 
 
Para que serve o Solução Ringer Simples 
Normalmente utilizado para reidratação. 
 
Contraindicação do Solução Ringer Simples 
Hipersensibilidade conhecida aos componentes da fórmula. 
 
A composição dessa solução aproxima-se estreitamente daquela dos líquidos extracelu lares 
Desse modo, a solução de Ringer está destinada à reposição de líquido e eletrólitos em 
situações em que essas perdas se fazem presentes O sódio atua no controle da distribuição 
de água, no balanço hídrico e na pressão osmótica dos fluidos corporais, e associado ao 
cloreto e bicarbonato atua na regulação do equi líbrio ácido-base O potássio é crítico na 
regulação da condução nervosa e contração muscular, particular mente no coração O cloreto 
segue o metabolismo do sódio e alterações na sua concentração provocam mu danças no 
balanço ácido-base do corpo O cálcio é essencial no mecanismo de coagulação sanguínea, na 
função cardíaca normal e na regulação da irritabilidade neuromuscular O excesso de sódio, 
potássio e cál cio é excretado principalmente pelos rins Cloreto de sódio (DCB 02421)+Cloreto 
de potássio (DCB 02415)+Cloreto de cálcio di-hidratado (DCB 02370) 
COMPOSIÇÃO: Conteúdo Eletrolítico: a formação de sais de cálcio precipitados, tais como: 
soluções contendo carbonato, oxalato e fosfato Há incompatibilidade desta solução com 
anfotericina B, bicarbonato de sódio, procainamida e tiobar biturato Há ocorrência de 
hipercalemia quando o cálcio é administrado com diuréticos tiazídicos ou vitaminas D A 
vitamina D aumenta a absorção gastrointestinal do cálcio e os diréticos tiazídicos di minuem 
sua excreção urinária ‘‘Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso 
de algum outro medica mento ’’ ‘‘Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico 
Pode ser perigoso para a saúde ’’ 
 
Interação Medicamentosa do Solução Ringer Simples 
 
Em pacientes portadores de doenças cardíacas, particularmente em uso de digitálicos ou na 
presença de doenças renais, deve-se ter cuidado na administração de Cloreto de Sódio + 
Cloreto de Potássio + Cloreto de Cálcio (substância ativa) devido à presença de potássio. 
 
Por conter sódio é necessária cautela na administração em pacientes em uso de 
corticosteróides ou corticotropínicos. 
 
Soluções contendo íons de cálcio não devem ser administradas simultaneamente no mesmo 
local da infusão sanguínea da solução de Cloreto de Sódio + Cloreto de Potássio + Cloreto de 
Cálcio (substância ativa), devido ao risco de coagulação. Cloreto de Sódio + Cloreto de 
Potássio + Cloreto de Cálcio (substância ativa) não deve ser adicionada de medicamentos os 
quais possibilitem a formação de sais de cálcio precipitados, tais como: Soluções contendo 
carbonato, oxalato e fosfato. 
Há incompatibilidade desta solução com anfotericina B, bicarbonato de sódio, procainamida e 
tiobarbiturato. Há ocorrência de hipercalemia quando o cálcio é administrado com diuréticos 
tiazídicos ou vitamina D. A vitamina D aumenta a absorção gastrointestinal do cálcio e os 
diuréticos tiazídicos diminuem sua excreção urinária. 
 
Ação da Substância Solução Ringer Simples 
 
Características Farmacológicas 
A solução é composta de cloreto de sódio, cloreto de cálcio diidratado e cloreto de potássio, 
diluídos em água para injeção. A composição dessa solução aproxima-se estreitamente 
daquela dos líquidos extracelulares. 
Desse modo, a Cloreto de Sódio + Cloreto de Potássio + Cloreto de Cálcio (substância ativa) 
está destinada à reposição de líquido e eletrólitos em situações em que essas perdas se 
fazem presentes. 
O sódio atua no controle da distribuição de água, no balanço hídrico e na pressão osmótica 
dos fluidos corporais, e associado ao cloreto e bicarbonato atua na regulação do equilíbrio 
ácido-base. 
O potássio é crítico na regulação da condução nervosa e contração muscular, particularmente 
no coração. 
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O cloreto segue o metabolismo do sódio e alterações na sua concentração provocam mudanças 
no balanço ácido-base do corpo. O cálcio é essencial no mecanismo de coagulação sanguínea, 
na função cardíaca normal e na regulação da irritabilidade neuromuscular. 
O excesso de sódio, potássio e cálcio é excretado principalmente pelos rins. 
 
Cuidados de Armazenamento do Solução Ringer Simples 
 
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO A exposição de 
produtos farmacêuticos ao calor deve ser evitada O produto deve ser armazenado em 
temperatura ambiente, entre 15º a 30ºC, protegido da luz e umidade Não armazenar as 
soluções parenterais adicionadas de medicamentos Prazo de validade: 24 meses após a data de 
fabricação Número de lote e datas de fabricação e validade: vide rótulo da embalagem Não use 
medicamento com o prazo de validade vencido Guarde-o em sua embalagem original Após 
aberto, usar imediatamente Depois de aberto este medicamento, por ser de caráter estéril, não 
se pode em hipótese alguma o armazenamento e conservação das soluções utilizadas, devendo 
as mesmas serem descartadas Antes de serem administradas, as soluções parenterais devem 
ser inspecionadas visualmente para se observar a presença de partículas, turvação na solução, 
fissuras e quaisquer violações na embalagem primária Não utilizar se detectadas partículas ou 
algum tipo de precipitado Este medicamento é um líquido, límpido e inodoro Isento de 
partículas estranhas ‘ Antes de usar, observe o aspecto do medicamen‘ to Caso ele esteja no 
prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para 
saber se poderá utilizá-lo ’’ ‘‘Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças ’’ 
6 
 
RINGER COM LACTATO 
 
Para que serve o Ringer Com Lactato 
 
Cloreto de potássio solução injetável a 10,15 e 19,1% para reposição dos estoques de potássio 
exauridos por diuréticos, por diarreia intensa, por doenças renais e por intoxicação 
medicamentosa. 
 
Contraindicação do Ringer Com Lactato 
 
Hipercalemia de qualquer origem, insuficiência renal grave com oligúria, doença de Addison 
descompensada, paralisia periódica familiar, desidratação aguda em fase hipovolêmica, diarreia 
grave, nefropatia com perda de potássio, choque térmico, politraumatismos e em portadores de 
anemia falciforme. 
Gravidez: Categoria de risco C. 
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação 
médica ou do cirurgião dentista. 
Este medicamento é contraindicado para pacientes que estejam recebendo diuréticos 
poupadores de potássio como a espirolactona. A relação risco-benefício também deve 
ser avaliada na presença de bloqueio cardíaco agudo ou completo. 
 
Precauções do Ringer Com Lactato 
 
A velocidade de infusão não deve ser rápida. Uma velocidade de 10mEq de potássio/hora é 
considerada segura enquanto o volume urinário for adequado. Doses elevadas podem causar 
depressão cardíaca que pode levar à parada cardíaca. Deve-se ter cuidado ao tentar corrigir a 
hipopotassemia para evitar uma sobre compensação que possa resultar em hiperpotassemia 
acompanhada de arritmias cardíacas. A concentração normal de potássio sérico nos adultos é 
de 3,5 a 5 mEq/L e 4,5 mEq/L é usada como referência. 
Ao ultrapassar 6 mEq/L, é possível que as arritmias comecem. 
É imprescindível que a função renal seja adequada já que os rins mantêm o equilíbrio normal de 
potássio. 
 
Deve-se ter muito cuidado ao administrar potássio em pacientes com insuficiência 
renal ou adrenal, com cardiopatia ou desidrataçãoaguda, choque térmico ou 
destruição extensa de tecidos como ocorre em grandes queimaduras. 
É necessário ter cuidado ao administrar potássio em pacientes que estão fazendo uso 
de diuréticos poupadores de potássio. 
Gravidez: Categoria de risco C. 
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação 
médica ou do cirurgião dentista. 
 
 
 
Uso na pediatria 
A segurança do uso e a eficácia da solução de cloreto de potássio em pacientes pediátricos, não 
foram completamente estabelecidos por estudos adequados e bem-controlados. No entanto, o 
seu uso em pacientes pediátricos mostrou ser seguro e eficaz para as indicações propostas. 
Conforme relatado na literatura, a seleção da dosagem e a taxa constante da infusão devem ser 
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selecionados com cuidado em pacientes pediátricos, particularmente nos neonatos e crianças 
de baixo peso, devido ao risco maior de hiperpotassemia. 
 
Pacientes Idosos 
Nos pacientes idosos todo medicamento deve ser administrado com cautela e sob prescrição 
médica, pois estes normalmente apresentam variações fisiológicas (como aumento do 
percentual de gordura corporal, diminuição da função renal e hepática, etc.) que podem 
alterar o efeito do medicamento. 
Deve-se ter cuidado na utilização da solução em pacientes com problemas 
cardíacos, gastrintestinais, renais ou hepáticos. 
 
Reações Adversas do Ringer Com Lactato 
São de incidência rara: 
 Confusão; 
 Ritmos cardíacos irregulares; 
 Dispneia (falta de ar); 
 Ansiedade; 
 Cansaço ou debilidade não habituais; 
 Peso nas pernas; 
 Inchaço ou formigamento nas mãos, pés ou lábios. 
 
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância 
Sanitária – NOTIVISA ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal. 
 
Ação da Substância Ringer Com Lactato 
Resultados de eficácia 
Cloreto de potássio solução injetável a 10,15 e 19,1% para reposição dos estoques de 
potássio exauridos por diuréticos, por diarreia intensa, por doenças renais e por intoxicação 
medicamentosa. 
Segundo MORGAN & DAVISON (1980), a suplementação com cloreto de potássio em 
pacientes que utilizam diuréticos tiazídicos pode diminuir a frequência da hipocalemia de 48% 
para 17%, devendo ser considerada pelo médico. 
Conforme Carpenter (1971), a cólera na sua forma mais severa ocorre uma perda rápida de 
fluídos e eletrólitos pelo sistema gastrointestinal, consequentemente resultando em choque 
hipovolêmico. A sua terapia requer uma adequada reposição dos fluídos e eletrólitos perdidos 
e a reposição de potássio deve ser feita por via intravenosa, sendo geralmente utilizada para 
concentração entre 8 a 10 mEq/L. 
 
Cuidados de Armazenamento do Ringer Com Lactato 
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO A exposição de 
produtos farmacêuticos ao calor deve ser evitada O produto deve ser armazenado em 
temperatura ambiente, entre 15ºC e 30º C, protegido da luz e umidade Não armazenar as 
soluções parenterais adicionadas de medicamentos Número de lote e datas de fabricação e 
validade: vide embalagem Não use medicamento com o prazo de validade vencido Guarde-o 
em sua embalagem original Este medicamento é um líquido, límpido, incolor e inodoro Isento 
de partículas estranhas Antes de usar, observe o aspecto do medicamento Caso ele esteja no 
prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para 
saber se poderá utilizá-lo Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças 6 
 
 
 
 
 
 CRIANÇA 
MORRE em 
hospital após 
receber soro 
glicosado em 
Teresina 
 
 
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ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS 
E SUAS PRINCIPAIS VIAS 
 
 
 
ADMINISTRAÇÃO DE FÁRMACOS 
 
O tempo de indução do efeito de uma substancia caracteriza-se pelo período incluído entre a 
administração desta, por diferentes vias, e o aparecimento de uma alteração no orgânicas 
processos básicos responsáveis pela absorção, difusão, translocação, penetração em 
membranas, distribuição e ligação a proteínas, influenciam o comportamento geral das 
moléculas dos fármacos no organismo. Sendo assim , exceto para a via endovenosa, o tempo 
determinado para o efeito de uma substancia administrada será sempre inversamente 
proporcional a sua absorção, que compreende a passagem desta a partir de qualquer sistema 
corpóreo para a corrente circulatória, seja esta sanguínea ou linfática. 
 
Assim, as características físico-químicas da substancia que permitem a sua passagem pelas 
membranas biológicas, e a via pela qual ela e introduzida no organismo, são dois fatores 
fundamentais e interdependentes na regulação da absorção. Por outro lado, uma alta taxa de 
absorção da substancia pode disponibiliza-la para uma elevada metabolização e rápida excreção 
do organismo, fatores envolvidos no tempo de duração do efeito, compreendido pelo período 
decorrente entre o inicio e o termino deste efeito no organismo. 
 
Enfim devemos lembrar que a escolha da via de administração não depende somente de fatores 
farmacológicos e farmacocinéticos, mas também de fatores clínicos e tecnológicos, sendo que a 
formulação medicamentosa condiciona muitas vezes a via de administração. 
 
Os medicamentos injetáveis ministrados por via parentérica chegam aos profissionais da área 
dessaúde nas mais diferentes formas farmacêuticas: soluções prontas, pós ou liofilizados 
solúveis para reconstituir ou diluir com solventes, suspensões prontas, pós ou liofilizados 
insolúveis para reconstituir ou diluir com um veiculo, emulsões e líquidos concentrados para 
serem diluídos antes da administração. 
 
A preparação, reconstituição e diluição requerem o informação de suas propriedades físico-
químicas das moléculas dos fármacos, dos excipientes, assim como dos veículos/solventes nos 
quais vão ser diluídos, de forma a não comprometer a sua estabilidade. 
 
Os fatores são determinantes na segurança e na qualidade da administração do medicamento 
ao paciente. Os medicamentos, de uma forma geral, são acompanhados de folhetos 
informativos sobre apresentação, posologia e orientações particulares de administração, e estas 
instruções sempre devem ser lidas antes de qualquer procedimento. 
 
 
 
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AS PRINCIPAIS VIAS DE ADMINISTRAÇÃO 
E ELIMINAÇÃO DE FÁRMACOS 
 
Vias de administração: 
1. Oral ou retal; 
2. Endovenosa; 
3. Sub- cutânea ou intra-dermica; 
4. Intramuscular; 
5. Inalação; 
6. Entreteça 
 
Vias de eliminação: 
1. Urina; 
2. Ar expirado; 
3. Leite, suor ; 
4. Fezes 
 
CLASSIFICAÇÃO DAS VIAS DE ADMINISTRAÇÃO: 
 
ENTERAL PARENTERAL TÓPICAS 
Oral Intradérmica Dermatológica 
Sublingual Subcutânea Oftálmica 
Retal ou vaginal Intramuscular Nasal 
 Endovenosa Otológica 
 
VIA BUCAL, SUBLINGUAL E TRANSLINGUAL 
 
Medicamentos administrados por meio da mucosa da boca mostram ligeiramente seus efeitos, 
pois quando caem na corrente sanguínea, ao mesmo tempo que não sofrem os efeitos lesivos 
dos sucos gástricos e do metabolismo hepático. 
 
A mucosa oral tem um epitélio fino e vasos sanguíneos abundantes, os quais requereremacelerada absorção do medicamento, podendo surgir na corrente no sangue do paciente 
dentro de 1 minuto, e alcançam os níveis sanguíneos máximos entre 10 – 15 minutos, muito 
mais rápido que os medicamentos ministrados pela via oral tradicional. 
 
É possível usar a mucosa oral para absorver medicamentos administrados pela via bucal 
(medicamento entre a bochecha e os dentes), sublingual ( medicamento sob a língua, via 
muito utilizada para medicamentos antianginosos como o de nitrato de isosorbida) ou 
translingual (medicamento na superfície superior da língua). 
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Essas vias também podem ser utilizadas caso o paciente esteja incapacitado para ingerir, 
engolir ou esteja intubado. Além disso, os medicamentos não sofrem o efeito da primeira 
passagem pelo fígado e não geram irritação no TGI(trato gastro-intestinal). Por outro lado, 
apenas os medicamentos que são altamente lipossolúveis podem ser administrados por essa 
via, e às vezes podem irritar a mucosa oral. 
 
Os medicamentos de sabor desagradável também são, obviamente, inadequados para a 
administração por essa via. 
 
Observações: E de primordial importância alertar o paciente para não mastigar nem engolir 
esse tipo de medicamento porque a deglutição pode diminuir a sua eficácia. 
 
A cada dose, devem ser alternados os lados da boca para a absorção do medicamento, a fim de 
evitar irritação da mucosa oral, caso haja diversos medicamentos a serem deglutidos ou 
ingeridos, deixar esse no horário final. Se o paciente for tabagista devera esperar o 
medicamento ser totalmente absorvido antes de fumar, pois os efeitos vasoconstritores da 
nicotina reduziram a velocidade de absorção do medicamento. 
 
VIA ORAL E GÁSTRICA 
 
A via de administração oral e um modo natural e familiar de introduzir os medicamentos no 
corpo ao serem engolidos. E uma via segura, mais conveniente e menos dispendioso de 
administrar vários medicamentos, sejam eles comprimidos, capsulas ou líquidos. No caso de 
acidente por uma dose excessiva, comumente pode ser feita uma diluição ou recuperação por 
lavagem ou vomito induzido. 
 
Os pacientes que não conseguem deglutir, ou evidenciam nível alterado de consciência podem 
receber os medicamentos diretamente dentro do estomago ou intestino delgado através de uma 
sonda de alimentação. Nesse caso, esses medicamentos deverão estar sempre em forma liquida 
de modo que possam passar facilmente pelo tubo, e quando for comprimido devera ser 
esmagado e diluído em agua, da mesma forma que o conteúdo de capsulas também deverá ser 
diluído em água. Os medicamentos administrados por via oral ou gástrica são absorvidos pela 
corrente sanguínea por meio da mucosa gástrica ou intestinal. 
 
A via oral apresenta algumas desvantagens, tendo como exemplo a absorção variável da 
substancia, porque essa absorção esta relacionada com alterações no pH do TGI, alterações na 
permeabilidade da membrana intestinal, flutuações na motilidade GI, flutuações no fluxo 
sanguíneo GI, alimento e também outros medicamentos no TGI. Essa via, oral ou gástrica, 
também movimenta as substancias através do fígado, onde um elaborado sistema enzimático 
pode inativa-la antes que elas passem para a circulação sistêmica. Além disso, os 
medicamentos orais não podem ser administrados na maioria das emergências por causa de 
sua absorção imprevisível e relativamente lenta. Também podem irritar o TGI, descolorir os 
dentes ou ter sabor desagradável, e podem ser acidentalmente aspirados quando o paciente 
exibe deglutição problemática ou está agitado. 
 
Observações: Alertar o paciente para não mastigar os comprimidos que não são destinados a 
mastigação, especialmente aqueles que têm revestimento entérico. 
 
VIA RETAL E VAGINAL 
 
Os medicamentos podem ser administrados no reto ou na vagina para produzir efeitos locais ou 
sistêmicos. A administração retal desvia do TGI, e assim os medicamentos não são destruídos 
por enzimas digestivas no estomago ou no intestino delgado. Essa via também desvia do 
sistema porta, evitando assim a biotransformação no fígado, e desta forma não irritam o TGI 
superior como pode acontecer com alguns medicamentos orais. Supositórios, pomadas e 
enemas medicamentosos são as formas mais comuns utilizadas pela via retal. 
 
 
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Os medicamentos de uso vaginal estão disponíveis em muitas formas, como supositorios, 
cremes, géis, pomadas e soluções. Essas preparações medicamentosas podem ser inseridas 
para tratar infecções ( principalmente por Trichomonas vaginalis e candidiase) ou 
inflamações. Essa via também e uma alternativa para evitar a concepção. Os medicamentos 
destinados a serem utilizados por essa via podem ter como objetivo aliviar a dor e a irritação 
local, controlar prurido local, reduzir a inflamação e a febre, aliviar cólicas e flatulência, 
proporcionar broncodilatação, sedação, tranquilidade e relaxamento, lubrificar, limpar e 
estimular a defecação, matar bactérias, e aliviar náuseas e vômitos. 
 
Observações: Evitar a absorção incompleta desses medicamentos atentando para que o 
paciente fique por algum tempo deitado afim de não os expelir. Evitar o uso de absorventes 
internos nesta ocasião. No caso de constipação intestinal e recomendável o uso de enemas 
para que as fezes não interfiram na absorção do medicamento. 
 
A via parentérica pode ser subdividida em diversas vias de administração, considerando-se 
como as mais importantes, a subcutânea, intramuscular, endovenosa e intra-raquídea 
 
 
VIA INTRADÉRMICA, SUBCUTÂNEA, 
INTRAMUSCULAR E ENDOVENOSA 
 
 
A capacidade de injetar medicamentos na pele, no tecido subcutâneo, no musculo ou 
diretamente na corrente circulatória e uma habilidade que deve ser exercitada com precisão e 
cuidado. Essas vias de administração promovem o rápido inicio de ação do medicamento e 
níveis elevados de concentração do mesmo no sangue do paciente, em parte porque eles 
desviam da clivagem que pode acontecer no trato gastrointestinal (TGI) e no fígado. 
 
Para preparar uma injeção, e preciso saber como escolher de maneira adequada a agulha, a 
seringa apropriada para o medicamento a ser administrado, e a via de administração mais 
precisa. Para cada via de administração existe um local adequado e técnicas compatíveis. Da 
mesma forma, a coleta de material biológico destinado a analise bioquímica e patológica 
também deve obedecer alguns parâmetros especiais para proporcionar a segurança do 
paciente e a qualidade da amostra. 
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VIA TÓPICA 
 
É a aplicação de medicamentos através da pele, podendo ser tópica (pomadas, loções, pastas, 
cremes, pós, xampús) ou transdérmica através de adesivos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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MATERIAL E MÉTODOS 
 
 
SERINGAS 
 
As seringas disponíveis no comercio são estéreis, atóxicas, livres de pirógenos e contem 
impresso na embalagem a data de validade, o volume eas medidas da agulha. São produtos 
descartáveis e de uso único. 
 
Partes de uma seringa: embolo, corpo, manúbrio e agulha. O espaço morto e o volume de 
liquido que permanece na seringa e na agulha apos o embolo ser totalmente pressionado. 
 
 
Bico (luer-lok) de rosca impede que a agulha se desconecte acidentalmente da seringa. 
Embolo não se desprende do cilindro devido ao especial anel de retenção 
 
 
TIPOS DE SERINGA 
 
SERINGA PADRÃO – Este tipo de seringa está disponível no comercio em diversas marcas e 
nos tamanhos de 1, 3, 5, 10, 20, 25, 30, 35 e 50 ml, e podem vir ou não com as respectivas 
agulhas. 
 
Apresentam algumas diversificações de modelo quanto ao embolo, que pode apresentar-se 
com a extremidade reta ou côncava, e a extremidade de confecção (manúbrio) da agulha que 
pode ser em forma pontiaguda ou de rosca ( luer-lok = marca registrada) 
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SERINGA DE INSULINA – Esta seringa apresenta uma agulha 25 fixa e não tem espaço 
morto. E calibrada em unidades ( 100 unidades) em vez de mililitros, e só deve ser usada para 
a administração de insulina. Atualmente, a seringa usada para administração de insulina pode 
ser a seringa padrão de 1 ml, desde que seja observada a relação de volume e unidades. 
 
SERINGA PARA TESTE TUBERCULÍNICO Tem capacidade para 1 ml, apresentado 
agulha removível que pode variar de medidas conforme a finalidade de uso, normalmente 
sendo de 13X3.8 ou 13X4.5 (26G 1/2) . Para injeção subcutânea escolher uma agulha com 1,5 
a 2 cm de comprimento e 23 a 25 G de diâmetro com bisél médio, e para injeções intra-dermica 
escolher uma agulha com 1 a 1,5 cm de comprimento e 25 G de diâmetro, com bisél curto. Esta 
seringa também pode ser utilizada para administração de pequenas doses em unidades de 
terapia intensiva de adulto ou pediátrica e em laboratórios para administrações intraperitoneais 
em animais de pequeno porte, desde que a agulha seja maior, por exemplo 25X7; 25X8; 30X8 
(21G 1/4). 
 
 
ESPECIFICAÇÃO DE AGULHAS PARA 
APLICAÇÃO DE VIA INTRAMUSCULAR EM ADULTOS 
 
BIÓTIPO DO 
PACIENTE 
SOLUÇÃO OLEOSA/ 
SUSPENSÃO 
SOLUÇÃO 
AQUOSA 
Magro 25 x 0,7 mm ---- 
Normal 30 x 0,8 mm 30 x 0,7 mm 
Obeso 40 x 0,8 mm 40 x 0,7 mm 
Fonte: BARROS, H. M. T. Medicamentos na prática clínica. Porto Alegre: Artmed, 2010. 
 
 
IDENTIFICAÇÃO DE AGULHAS 
 
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Bisél da agulha é esta extremidade “tipo fatiada” em angulo de 30° para facilitar a 
penetração, confeccionada em aço cirúrgico inoxidável temperado. 
Para a injeção intramuscular escolher uma agulha com 2,5 a 7,5 cm de comprimento e 18 a 
23 G de diâmetro, com bisél médio. 
 
Para a injeção intramuscular escolher uma a agulha com 2,5 a 7,5 cm de comprimento e 18 a 
23 G de diâmetro, com bisél médio. 
 
 
AGULHAS HIPODÉRMICAS - O tipo e tamanho de agulha também variam de acordo 
com o tipo de administração. Existem diversos tamanhos de agulhas quanto ao comprimento, 
diâmetro ou calibre e estilos de bisél. 
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GARROTE E LUVAS 
 
O garrote e um acessório auxiliar de látex que permite reter um volume maior de sangue no 
vaso sanguíneo, ao lacar o braço, o pulso, ou perna, conforme a necessidade. 
 
O vaso fica mais firme, não deslizando lateralmente no momento da introdução da agulha. As 
luvas cirúrgicas são indispensáveis para qualquer tipo de procedimento ambulatorial, 
prevenindo possíveis contaminações quer para o profissional da área de saúde ou para o 
paciente. 
 
ÁLCOOL, ALGODÃO E MICROPORE 
 
Para assepsia previa ao procedimento de administração ou retirada de sangue e curativo do 
local lesionado. 
 
COLETOR DE MATERIAL – Descarpack - » 
 
Caixa coletora para lixo contaminado, material 
descartável e objetos cortantes e perfurantes, com 
capacidade variada ( 3, 7, 13 L). 
 
Confeccionada em papelão incinerava e resistente a 
perfuração, revestida internamente com produto 
impermeabilizante que evita umidade e vazamento, 
ou saco plástico interno. Apresenta alças externas 
para transporte fixa ao coletor, e tampa também 
fixa ao coletor, bocal com abertura que facilita o 
descarte de material, uma linha que marca o limite 
máximo de enchimento, e tampa de segurança com 
trava dupla. 
 
O descarpack possui um sistema de abertura e 
fechamento prático e seguro ao manuseio. 
 
As instruções de uso e montagem estão impressas 
externamente. Fabricado de acordo com a norma 
IPT NEA 55 e as normas ABNT NBR 7500 
 
 
 
 
 
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METODOLOGIA 
 
PROCEDIMENTOS GERAIS - Os procedimentos preparatórios para qualquer atividade clínica 
ou experimental são em parte semelhantes, fazendo-se indispensável inicialmente, 
providenciar todo o material necessário de forma que fique acessível no momento da 
manipulação. 
 
Observar com cuidado a prescrição médica. 
 Verificar a coloração, clareza e a data de validade do medicamento. 
 Uso obrigatório de luvas cirúrgicas. 
 Todo o procedimento, incluindo técnica e equipamento devem estar estéreis. 
 Apos escolha da seringa apropriada, puxar o embolo, porque as vezes pode estar 
aderido ao corpo da seringa e dificultar a aspiração do medicamento. 
 
1. A agulha adequada devera ser adaptada na seringa com o bisél voltado para cima, 
no mesmo sentido da graduação volumétrica da seringa, certificando-se que a mesma 
encontra-se perfeitamente ajustada, para evitar que no momento da administração ou 
retirada do tecido desconecte-se do corpo da seringa. 
2. Homogeneizar as soluções por inversões do frasco, sem bruscas agitações, evitando 
formação de bolhas, e abrir de maneira adequada a ampola ou o frasco que contem o 
medicamento, não esquecendo de fazer a assepsia no diafragma de borracha. Utilizar uma 
agulha só para retirada do medicamento do frasco, se for para múltiplas administrações, 
evitando usar no paciente uma agulha romba que provoque o aumento da dor no momento 
da administração. Injetar no frasco um volume de ar e apos aspirar o medicamento em 
quantidade levemente superior ao da dose a ser administrada, porque a solução devera 
ocupar o espaço morto da seringa e da agulha. Trocar a agulha se for o caso e posicionar a 
seringa no sentido vertical mantendo a agulha para cima, promovendo leves pancadinhas na 
seringa com o dedo mediano ou indicador para desalojar as bolhas de ar do liquido e das 
paredes da seringa, injetando-o para fora e ajustando o volume da dose do medicamento. 
3. Encapsular a agulha com cuidado para não contaminar e descansar a seringa sobre a 
mesa auxiliar enquanto o paciente e preparado. 
4. O paciente devera estar confortavelmente sentado, levemente reclinado para trás e 
com as costas apoiadas na cadeira, evitando que no caso de sentir vertigens com possível 
desmaio, venha a cair durante a administração ou retirada de sangue. O braço devera estar 
em posição horizontal e completamente estendido sobre o apoio da mesaauxiliar. Ao 
garrotear o braço, o pulso ou perna, já ter ao lado o algodão embebido em álcool para 
assepsia da pele, e a bandagem para curativo posterior. 
5. Não administrar injeções em locais inflamados, edemaciados ou irritados, ou em 
locais com marcas ou manchas de nascença, tecido cicatricial ou outras lesões. Não 
administrar injeções dentro de um raio de 5 cm de cicatriz, equimose ou do umbigo. 
6. A assepsia com compressa de álcool devera ser iniciada no centro do local, fazendo 
um movimento em espiral para fora, e deixando secar livremente. 
7. No momento da introdução da agulha no local apropriado, observar a angulação 
sugerida entre a agulha e o local da administração, conforme o caso. 
8. Não colocar o dedo sobre o embolo da seringa antes que a agulha já esteja 
introduzida no local adequado, pois poderá haver perda de medicamento. 
9. Apos administração ou retirada de sangue, fazer um curativo com micropore. 
10. Descartar a seringa usada juntamente com a agulha desencapada no DESCARPACK. 
 
OBS: JAMAIS REENCAPAR A AGULHA APÓS O USO. ISSO EVITA POSSÍVEIS 
ACIDENTES DE PERFURAÇÃO DA LUVA E CONTAMINAÇÕES OCASIONAIS. 
 
CASO HAJA QUALQUER ACIDENTE PUNCTÓRICO DURANTE AS ATIVIDADES, AVISAR 
IMEDIATAMENTE O PROFESSOR RESPONSÁVEL PELA AULA PRÁTICA PARA AS 
DEVIDAS PROVIDÊNCIAS. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ADMINISTRAÇÃO INTRADÉRMICA 
 
 
Na administração intradérmica (ID) uma pequena quantidade de liquido (em geral 0,5 ml ou 
menos) e injetada dentro das camadas externas da pele e nesse procedimento a substancia 
sofre pouca absorção sistêmica. Essa via normalmente e utilizada para fornecer substancias em 
testes de alergia e tuberculose. 
 
Também poderá ser utilizada para ministrar um anestésico local, como a lidocaína, antes que o 
paciente sofra um pequeno procedimento cirúrgico ambulatorial ou punção venosa. O local mais 
apropriado para a injeção ID e a parte ventral do antebraço, por ser facilmente acessada e 
relativamente sem pelos. Para o teste alérgico extenso, poderá ser requerido a parte superior 
das costas, parte superior do tórax e dos braços. Essas áreas são geralmente pouco 
pigmentadas, exibem uma fina camada de queratina e são relativamente desprovidas de pelos. 
 
1. Observar procedimentos gerais. 
2. Escolher o local da injeção. 
3. Para usar a parte ventral do antebraço, o paciente deve estar sentado, com o braço 
estendido e apoiado. 
4. Usar uma compressa com álcool para fazer a assepsia do local em uma área dois ou 
três dedos distal ao espaço ante cubital. Certifique-se que o espaço seja livre de pelos e 
manchas . Deixe a pele secar ao ar. 
5. Em aula pratica será usada solução fisiológica esterilizada para treinamento. 
6. Enquanto segura o antebraço do paciente com a sua mão não dominante, estique a 
pele. 
7. Com a mão dominante, segure a seringa de modo que a agulha faca um angulo de 10 
a 15 graus com o braço do paciente, com o bisél da agulha voltado para cima. Segurar a 
seringa com o dedo polegar e o indicador, mantendo os outros dedos por baixo da seringa e 
apoiados no braço do paciente para obter maior estabilidade e firmeza. 
8. Introduzir a agulha por cerca de 3 mm abaixo da epiderme ate a ponta do bisél estar 
toda sob a pele. 
9. Injetar suavemente o antígeno ( soro fisiológico – nas aulas praticas) e perceber a 
formação de uma pápula, conforme figura acima. 
10. Retire a agulha no mesmo angulo em que foi inserida. 
11. Faca um circulo com caneta marcadora rotulando o local do teste, de maneira a rastear 
a resposta posteriormente. 
12. Não friccione o local depois da administração de uma injeção ID, pode haver perda do 
antígeno pelo orifício da pele provocado pela agulha . 
 
DESCARTAR SERINGA COM AGULHA DESENCAPADA NO DESCARPACK. 
 
 
 
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ADMINISTRAÇÃO SUBCUTÂNEA 
 
 
 
 
Na administração subcutânea ( SC) e injetada uma pequena quantidade de medicamento 
liquido (em geral de 0,5 a 2 ml) no tecido subcutâneo abaixo da pele do paciente. A partir dai, 
o medicamento e absorvido lentamente para dentro dos capilares próximos. Em 
consequência, uma dose de medicamento concentrado pode ter uma duração de ação mais 
longa do que aquelas por outras vias de injeção. Além disso, a injeção SC provoca pouco 
trauma tecidual e oferece pouco risco de atingir vasos sanguíneos e nervos. Em geral, a 
heparina e a insulina são fornecidas por injeção SC. Entretanto esse tipo de administração 
esta contraindicado nas áreas que estejam inflamadas, edemaciadas, cicatrizadas ou cobertas 
por uma mancha, marca de nascença ou outra lesão. Também pode estar contraindicado nos 
pacientes com coagulação comprometida. 
1. Observar procedimentos gerais. 
2. Escolher um local apropriado para a injeção. No caso de insulina poderá ser os 
braços, o abdome, as coxas ou as adegas do paciente. Para heparina, utilizar a parte inferior 
do abdome. 
3. Com a mão não-dominante, segurar a pele ao redor do local da injeção e elevar 
firmemente o tecido subcutâneo para formar uma dobra adiposa de 2,5 cm ( 1,25 para 
heparina). 
4. Com a mão dominante, introduzir a agulha de maneira rápida , firme mas suave, em 
um angulo de 45 a 90 graus com a superfície cutânea, conforme mostra a figura abaixo, 
dependendo do comprimento da agulha e da quantidade de tecido subcutâneo presente. 
 
 
5. Quando o paciente tem peso médio, o tecido subcutâneo pode ser alcançado com 
uma agulha de 1,25 cm inserindo-a num angulo de 90° . Quando o paciente e magro ou e 
uma criança, pode ser usada uma agulha de 1,5 cm inserindo-a num angulo de 45° . 
6. Quando houver a necessidade de injeções SC repetidas, como ocorre com a insulina, 
fazer um rodizio dos locais de injeção. 
7. No momento da introdução da agulha, no caso da insulina, não ha necessidade de 
aspirar sangue, e no caso da heparina isso pode causar um hematoma, também fazendo-se 
desnecessário. 
8. Não massagear o local apos administração SC. 
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ADMINISTRAÇÃO INTRAMUSCULAR 
 
 
 
 
Uma injeção intramuscular (IM) deposita o medicamento profundamente no tecido muscular, o 
qual e ricamente irrigado pelo sangue. Em consequência disso, o medicamento injetado 
movimenta-se rapidamente para dentro da circulação sistemica. Alem disso, a injeção IM 
desvia-se das enzimas digestivas degradantes, provoca relativamente pouca dor ( porque o 
tecido muscular contem poucos nervos sensoriais) e permite o aporte de um volume 
relativamente grande de medicamento. A dose usual e de 3 ml ou menos, mas pode ser 
administrado ate 5 ml em um musculo de grande porte. As crianças, os idosos e as pessoas 
magras podem tolerar menos de 2 ml. 
 
1. Observar procedimentos gerais. 
2. Escolher uma seringa de 3 a 5 ml, uma agulha de 20 a 25 ( calibre menor para um 
medicamento mais viscoso) e cerca de 2,5 a 7,5 cm de comprimento, dependendo o lugar 
utilizado e da quantidade de tecido adiposo presente. 
3. Quando o paciente e adulto ou criança acima de 3 anos de idade que pode caminhar, 
considerar o uso 
4. dos músculosglúteos dorsal e ventral, vasto lateral ou deltoide. Para pessoas que 
tenham mais 
5. adiposidade em torno do quadril, abdome e coxas, considerar o vasto lateral ou a área 
vento glútea (glúteos médio e mínimo, mas não o glúteo máximo) 
6. Quando o paciente e latente ou criança com menos de 3 anos ( ou criança que não 
caminhou pelo menos durante 1 ano), considerar o musculo vasto lateral ou reto femoral. 
7. Fazer o paciente relaxar o musculo que ira receber a injeção. Um musculo tenso 
aumenta a dor e o sangramento. 
8. Em aula pratica este treinamento será feito em luvas de borracha com enchimento e 
afixadas no braço simulando o musculo deltoide. 
9. Com o polegar e o dedo indicador da mão não-dominante, esticar delicadamente a pele 
no local da injeção. 
10. Posicionar a seringa em um ângulo de 90° com a superfície cutânea, com a agulha 
afastada a alguns centímetros da pele, introduzir rapidamente, com firmeza e segurança a 
agulha no musculo. 
11. - Segurar a seringa com a mão não-dominante enquanto utilizar para aspirar o sangue 
na seringa e 
12. porque a agulha esta num vaso sanguíneo. Retirar, descartar e preparar outra injeção 
com nova 
13. seringa e medicamento fresco. 
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14. Injetar o medicamento lentamente e de forma continua no musculo, sentindo pouca 
ou nenhuma resistência. 
15. Quando o volume do medicamento for mais de 5ml, dividir entre dois locais 
diferentes. 
16. Com delicadeza retirar a agulha num angulo de 90°. 
17. Cobrir o local da injeção com compressa de álcool, aplicando leve pressão. Os 
pacientes mais idosos apresentam risco mais elevado para formação de hematoma e podem 
precisar de pressão direta sobre o local de punção durante um intervalo de tempo mais longo 
que o habitual. 
18. Cobrir o local com bandagem. 
 
Injeção Dorso glútea – Dividir a nádega em quadrantes e injetar no quadrante 
superior externo 
Cerca 5 cm abaixo da crista ilíaca. 
 
 
Injeção Ventroglutea – Coloque a palma da mão sobre o grande trocanter do femur. 
Afaste os dedos indicador e médio da espinha ilíaca anterossuperior ate o máximo possível ao 
longo da crista ilíaca. Introduzir a agulha ai, num angulo de 90° com o musculo. 
 
 
 
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Injeção no Deltoide - Introduzir a agulha a 2,5 – 5 cm ou dois a três dedos abaixo do 
processo acromial, num angulo de 90° com o musculo, ou levemente angulado no sentido do 
processo. 
 
 
Injeções no vasto lateral e no reto femoral – Para uma criança com menos de 
3 anos de idade, e 
Comum utilizar o musculo vasto lateral ou o reto femoral para injeções IM por constituírem a 
maior massa muscular nessa faixa etária e possuindo poucos vasos sanguíneos e nervos. 
 
Injeções ventroglútea e dorso glútea – Para uma criança com mais de 3 anos de 
idade e que caminha ha no mínimo 1 ano pode ser usado o musculo dorsoglúteo ou o 
ventroglúteo. Esses vasos são relativamente isentos de vasos sanguíneos e de nervos 
importantes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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APLICAÇÃO DE CALOR E FRIO 
 
 
 
 
A aplicação externa de calor ou frio é um dos tratamentos mais antigos. É eficaz e 
proporciona efeito imediato. 
 
O calor atua relaxando os músculos e facilitando a circulação através da vasodilatação, 
acalmando assim a dor e diminuindo um pouco e impedindo o edema local. 
 
O frio age pela contração dos vasos sanguíneos, a dor local e impede a formação de 
hematomas e abcessos. Em certos tipos de ferimentos abertos, controla a hemorragia. 
 
 
O QUE É O TRATAMENTO FRIO OU CALOR? 
 
Toda vez que sofremos um traumatismo físico, o primeiro sinal é a dor. A dor evita que 
continuemos a traumatizar a região e conseqüentemente diminui os efeitos da lesão 
(inflamação). Nosso corpo apresenta receptores nervosos que são estimulados quando ocorre 
o trauma e causam a dor. Algumas substâncias químicas são liberadas na hora da lesão e 
levam a um aumento no calibre do vaso sanguíneo. A conseqüência disto é o aparecimento do 
inchaço (edema), o aumento do calor local e a vermelhidão (hiperemia). Estes sinais são 
conhecidos como processo inflamatório. 
 
COMO É FEITO ESSE TRATAMENTO? 
 
O combate a este processo inflamatório através do gelo (crioterapia), ocorre pelo 
resfriamento do local lesionado ocorrendo uma diminuição do metabolismo local assim como 
do sangramento e do hematoma através da constrição do vaso sanguíneo resultando na 
diminuição do inchaço. A dor diminui devido ao bloqueio dos impulsos dolorosos emitidos 
pêlos receptores nervosos locais. A temperatura local após a compressa fria dependerá do 
tempo de aplicação, área aplicada e temperatura da compressa. De uma forma geral o frio é o 
tratamento de escolha para os traumas agudos (até 72 h do trauma) ou conforme orientação 
médica. Colocamos a compressa fria à temperatura de 5 a 10 graus, durante 15 minutos com 
intervalo mínimo de 1 hora. O frio não tem efeito em processos inflamatórios crônicos. Há 
vários métodos de aplicação de frio como massagem com gelo, imersão, bolsa de gel, frio 
químico, etc. 
 
O tratamento com uso de calor local ou termoterapia é melhor indicado na fase de 
reabilitação pós traumática. Sua analgesia é devido à diminuição dos impulsos nervosos que 
estimulam a dor, por um aumento da irrigação sanguínea local e melhora do espasmo 
muscular, do movimento articular e flexibilidade. O calor superficial é feito através de bolsas 
térmicas (água e gel), a forma mais fácil e corriqueira de aplicação de calor. Deverá ser usado 
durante aproximadamente trinta minutos e sua temperatura não deverá ser superior à da 
água de um banho quente de chuveiro. Já o calor profundo é feito através de aparelhos de 
ultra-som e ondas curtas e deverá ser supervisionado por médico e fisioterapeuta. 
 
O CONTRASTE 
 
Os banhos de contraste com frio e calor são bastante empregados nas recuperações de 
fraturas e lesões ligamentares, numa fase tardia. As ações vasodilatadoras do calor e 
vasoconstritoras do frio, alternadas, ajudam a diminuir o processo inflamatório e o inchaço. 
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DICAS: 
 
Tanto o uso de calor quanto o do frio em pacientes com alterações neurológicas (sensibilidade), 
vasculares ou psíquicas, deve ser supervisionado por médico, pois do contrário poderão ocorrer 
lesões locais graves e de difícil tratamento. 
 
APLICAÇÕES QUENTES 
 
Tem como indicação proporcionar conforto e bem estar, aliviando a dor e inflamação. 
O calor é aplicação através de: bolsas de água quente, compressas quentes. 
 
Material: 
Bolsa de borracha, forro para cobrir a bolsa, de preferência flanela, água quente a 55ºC. 
 
TÉCNICA PARA APLICAÇÃO DE BOLSA DE ÁGUA QUENTE: 
 
- certificar-se do local que deverá receber a aplicação; 
- orientar o paciente sobre o procedimento; 
- reunir o material; 
- testar as condições da bolsa, para não ocorrer vazamento; 
- colocar a água quente na bolsa, retirartodo o ar do interior da mesma e fecha-la. 
- Virar a bolsa com o gargalho para baixo, observar se está bem fechada e enxuga-la. 
- Cobrir a bolsa com o forro e observar se a temperatura através do pano está adequada. 
- Aplicar no local indicado e deixar no local no mínimo 20 minutos e no máximo 40 minutos; 
- Avaliar as condições da pele no local, 2 ou 3 minutos após a aplicação da bolsa para certificar-
se de que essa temperatura não vai causar queimaduras no paciente.; 
- Terminada a aplicação, retirar a bolsa e manter a região agasalhada para evitar corrente de 
ar. 
- Deixar o paciente em ordem e confortável; 
- Esvaziar a bolsa e pendura-la com o gargalho para baixo até secar; 
- Anotar o procedimento e o efeito no relatório. 
 
APLICAÇÕES FRIAS 
 
Tem como indicação acalmar a dor, diminuir a congestão local, abaixar a febre e controlar 
hemorragia. 
 
A aplicação fria é realizada através de bolsa de gelo e de compressas geladas. 
 
Material: 
Bolsa de borracha, tecido para cobrir a bolsa e gelo picado. 
 
TÉCNICA PARA APLICAÇÃO DE BOLSA DE GELO 
 
- seguir os mesmos cuidados descritos na aplicação de bolsa quente e mais. 
- Colocar as pedras de gelo na bolsa, enchendo até a metade; 
- Fechar a bolsa, testar se não há vazamento e enxuga-la 
- Envolver a bolsa com a coberta, (toalha, flanela) 
- Aplicar no local e deixar o tempo que for indicado, conforme prescrição médica; 
- Trocar o gelo sempre que necessário se o tempo da aplicação for prolongado. 
- Retirar a bolsa ao termino da aplicação, verificar o local observando o resultado; 
- Deixar o paciente confortável e em ordem 
Anotar o procedimento e o resultado no relatório de enfermagem. 
 
 
CUIDADOS IMPORTANTES 
 
Observar constantemente a área de aplicação. Qualquer alteração da pele e queixas do 
paciente, suspender o procedimento e comunicar o médico. 
 
Em pacientes idosos, inconscientes, desnutridos e crianças deve se ter cautela quanto ao limite 
da temperatura, devido à maior sensibilidade da pele. 
 
Nunca colocar bolsa com água quente debaixo do paciente para evitar compressão excessiva da 
mesma, pois resulta em vazamento, e queimaduras ao paciente. 
 
Não fazer aplicação de bolsa de gelo além de 30 minutos devido ao risco de causar necrose. 
 
 
 
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BALANÇO HÍDRICO 
 
 
Acho que essa é a parte mais fundamental de monitorizar o paciente. O balanço hídrico 
representa toda a função de monitorizar todos os tipos de líquidos administrados e eliminados 
pelo doente durante um determinado período. 
O mesmo em condições normais poderá receber líquidos por via oral, alimentos, água 
endógena e exógena, e ter perdas pela diurese, evacuações e pela parte sensível (pulmões e 
pele). Todo medicamento administrado tanto por via oral como endovenoso, são incluídos 
como ganhos (balanço positivo), e o débito de sondagem vesical, drenos, vômitos e 
evacuações líquida como perdas (balanço negativo), há também casos quando ocorre balanço 
igualado. 
É de extrema importância o técnico de enfermagem realizar as anotações rígidas do balanço. 
É através dela que indicará a boa ou péssima evolução clínica do paciente. Poderá indicar 
através do balanço juntamente com os exames laboratoriais o início de outras patologias. 
O que pode se considerar como ganho(Balanço positivo/entrada)? 
Dietas por SNG, SNE, ostomias, ingestão de água, sucos, chás, sopas, terapia medicamentosa 
de soros, medicações com diluição, drogas vasoativas, drogas sedativas em soro, sangue, 
plasma, NPP/NPT. 
O que pode se considerar como perda(Balanço negativo/saída)? 
Eliminações vesicais e intestinais presentes em forma líquida e semi líquida, vômitos, 
drenagens, secreções, sudorese, linfa. 
Como calcular o total em controle de Balanço Hídrico? 
Em ganhos: Se for de terapias medicamentosas, anotar todas vazões totais infundidas no 
paciente naquele período em uma tabela de ganhos por soros. Anotar a ingesta líquida, se 
houve uma boa aceitação ou não, em uma tabela onde indica as dietas por via oral. A vazão 
de infusão da dieta enteral por bomba infusora também é contado e extremamente 
importante. 
Em perdas: Se for por sondagem vesical, anotar a cada duas horas o total da diurese 
presente em bolsa, por drenos (se a sonda gástrica ou enteral estiver aberta para drenagem, 
realizar anotação do débito total, se houver perdas de fluidos gástricos por via oral, anotar 
como “perdas”) no final do plantão. 
Para fazer a contagem do balanço hídrico, devemos no final de 24 horas, somar o total de 
ganhos e de perdas e subtrair um do outro. 
Como neste exemplo: 
O doente recebeu 1.500 ml entre dieta e medicações e eliminou 900 ml entre diurese e outras 
drenagens. 
1500 – 900 = 600 ml 
Portanto o balanço das 24 horas neste caso é positivo, pois o doente teve mais ganhos do 
que perdas. 
Anote o resultado final no balanço, e houvendo qualquer alteração, comunicar o enfermeiro 
plantonista e ao médico plantonista. 
É atribuição obrigatória ao Técnico de Enfermagem na UTI anotar todas as 
medicações infundidas, administradas, dietas oferecidas e as recusas, eliminações 
vesicais e intestinais e anotar suas características, débito de drenos e seu aspecto, 
durante seu plantão. 
 
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ELIMINAÇÃO 
 
 
Este capítulo aborda os cuidados de Enfermagem relacionados à passagem de sonda vesical, 
tanto de alívio quanto de demora, e os cuidados relacionados à lavagem intestinal. 
 
SONDAGEM VESICAL DE ALÍVIO 
 
INDICAÇÃO: 
esvaziar a bexiga em casos de retenção urinária, coletar material 
para exames, instilar medicamentos e controlar o débito urinário. 
 
MATERIAIS: 
–bandeja; 
–biombo; 
–cálice graduado; 
–pacote de cateterismo vesical: campo fenestrado, cuba rim, pinça e cuba redonda; 
–gaze (pacote); 
–lubrificante anestésico 2%; 
–luvas estéreis cirúrgicas; 
–luvas de procedimento; 
–material para higiene íntima; 
–antisséptico:clorexidina aquosa; 
–sonda uretral; 
–mesa auxiliar; 
–foco de luz ou lanterna. 
 
PROCEDIMENTO: 
–higienizar as mãos; 
–reunir o material na bandeja e levá-lo até o paciente; 
–perguntar o nome completo do paciente a fim de garantir que se trata do paciente certo; 
–apresentar-se, explicar o procedimento e aguardar o consentimento do paciente, quando 
cabível; 
–promover a privacidade do paciente; 
–posicionar o paciente em decúbito dorsal; 
–colocar as luvas de procedimento; 
–fazer a higiene íntima do paciente com água e sabão; 
–descartar o material utilizado na higiene íntima; 
–retirar as luvas de procedimento; 
–higienizar as mãos; 
–abrir o material de cateterismo sobre a mesa auxiliar e aproximá-lo do leito; 
–abrir o material descartável, com técnica estéril, sobre o campo (sonda uretral, gaze estéril); 
–colocar antisséptico na cuba redonda; 
–colocar lubrificante anestésico na cuba rim; 
–calçar as luvas estéreis; 
–no HOMEM, retrair o prepúcio, da glande para a base do pênis, trocando a gaze a cada etapa 
da higienização; 
–na MULHER, fazer a antissepsia do meato urinário com movimento para baixo em direção ao 
períneo com auxílio de pinça Pean e gaze; 
–colocar o campo fenestrado; 
–no HOMEM, posicionar o pênis do paciente perpendicularmente ao corpo; 
–na MULHER, separar os pequenos lábios com o polegar e o indicador da mão não dominante, 
expondo o vestíbulo da vagina, dando atenção especial ao meato uretral; 
–lubrificar a sonda uretral com o anestésico em gel; 
–introduzir a sonda uretral no meato urinário delicadamente, colocando a extremidade distal da 
sonda dentro da cuba rim, até observar a drenagem da urina; 
–ao término do fluxo urinário, retirar lentamente a sonda; 
–deixar o paciente confortável; 
–recolher o material do quarto, mantendo o leito organizado; 
–encaminhar o material permanente e o resíduo para o expurgo; 
–medir o volume urinário no cálice graduado e desprezá-lo no expurgo; 
–lavar a bandeja com água e sabão, secá-la com papel toalha e passar álcool 70%; 
––retirar as luvas estéreis; 
––higienizar as mãos; 
––checar a prescrição médica e anotar o procedimento realizado, registrando o volume, o 
aspecto e a coloração da urina no prontuário do paciente. 
 
 
 
 
 
 
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SONDAGEM VESICAL DE DEMORA 
 
INDICAÇÃO: 
controlar o volume urinário, possibilitar a eliminação da urina em pacientes imobilizados, 
inconscientes ou com obstrução, ou em pós-operatório de cirurgias. 
 
MATERIAIS: 
–adesivo hipoalergênico, tipo Micropore®; 
–água destilada (20 ml); 
–bandeja; 
–biombo; 
–coletor de urina de sistema fechado estéril; 
–duas agulhas 40 x 1,2 mm; 
–luvas estéreis cirúrgicas e luvas de procedimento; 
–lubrificante anestésico em gel 2%; 
–material para higiene íntima: água e sabão; 
–material de cateterismo vesical (campo fenestrado, cuba rim, cuba redonda, pinça e gaze); 
–antisséptico: PVPI tópico ou clorexidina aquosa; 
–2 seringas de 20 ml; 
–sonda Foley de calibre adequado; 
–mesa auxiliar. 
 
PROCEDIMENTO: 
–higienizar as mãos; 
–reunir o material na bandeja e levá-lo para o quarto do paciente; 
–perguntar o nome completo do paciente a fim de garantir que se trata do paciente certo; 
–apresentar-se, explicar o procedimento e aguardar o consentimento do paciente, quando 
cabível; 
–promover a privacidade do paciente; 
–posicionar o paciente em decúbito dorsal com os membros fletidos ou afastados; 
–colocar as luvas de procedimento; 
–fazer a higiene íntima do paciente com água e sabão; 
–retirar o material utilizado na higiene íntima; 
–retirar as luvas de procedimento; 
–higienizar as mãos; 
–abrir a embalagem do material de cateterismo sobre a mesa auxiliar e aproximá-lo do leito; 
–abrir o material descartável com técnica estéril sobre o campo (sonda Foley, seringas, 
agulhas, gaze estéril e sistema coletor fechado); 
–colocar antisséptico na cuba redonda; 
–calçar as luvas estéreis; 
–testar o balonete (cuff) e a válvula da sonda com seringa de 20 ml com ar; 
–no HOMEM, colocar lubrificante anestésico estéril na seringa de 20 ml com a ajuda de um 
colega (5 ml); 
–no HOMEM, fazer a antissepsia do meato urinário para a base do pênis, trocar a gaze em 
cada etapa; 
–na MULHER, fazer a antissepsia do meato urinário com movimentos para baixo em direção 
ao períneo (da frente para trás) com auxílio de pinça Pean e gazes embebidas em 
antisséptico; 
–colocar o campo fenestrado; 
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–no HOMEM, posicionar o pênis perpendicularmente ao corpo do paciente, introduzir o bico da 
seringa no meato urinário e injetar o lubrificante anestésico lentamente; 
–na MULHER, separar os pequenos lábios com o polegar e o indicador da mão não dominante, 
expor o vestíbulo da vagina e fazer a antissepsia local; 
–na MULHER, lubrificar a sonda uretral com anestésico, utilizando uma gaze estéril de apoio; 
–introduzir a sonda Foley no meato urinário até a extremidade distal ou até observar a 
drenagem da urina; 
–inflar o balonete com água destilada conforme instrução do fabricante e tracioná-lo levemente; 
–no HOMEM, fixar a sonda na região inguinal D ou E com adesivo hipoalergênico e, na mulher, 
na face interna da coxa; 
–retirar as luvas estéreis; 
–prender o coletor na parte inferior do leito, após rotulá-lo com a data abaixo da linha do 
trocanter do paciente; 
–deixar o paciente confortável; 
–recolher o material do quarto, mantendo o leito organizado; 
–encaminhar o material permanente e o resíduo para o expurgo, fazendo o descarte adequado 
do material utilizado; 
–lavar a bandeja com água e sabão, secá-la com papel toalha e passar álcool 70%; 
–higienizar as mãos; 
–checar a prescrição médica, registrar o procedimento e as intercorrências, caso ocorram, 
anotando o volume, o aspecto e a coloração da urina no prontuário do paciente. 
 
LAVAGEM INTESTINAL 
 
INDICAÇÃO: 
estimular o peristaltismo e promover o esvaziamento intestinal para a realização de 
procedimento diagnóstico ou terapêutico em pacientes internados, ambulatoriais e de pronto-
atendimento com prescrição médica. 
 
MATERIAIS: 
–bandeja; 
–biombo; 
–comadre; 
–equipo de soro; 
–gaze; 
–impermeável/saco plástico aberto; 
–lidocaína em gel 2%; 
–luvas de procedimento, avental descartável e óculos; 
–solução prescrita; 
–soro fisiológico; 
–sonda retal (nº 20, 22 ou 24); 
–suporte de soro. 
 
PROCEDIMENTO: 
–verificar a prescrição médica; 
–higienizar as mãos; 
–preparar a solução prescrita para a lavagem e aquecê-la até a temperatura de 37 °C; 
–adaptar o equipo de soro ao frasco com a solução preparada para a lavagem; 
–preencher a câmara de gotejamento e retirar o ar da extensão do equipo; 
–preparar o material necessário para o procedimento em uma bandeja; 
–levar o material até o paciente; 
–perguntar o nome completo do paciente a fim de garantir que se trata do paciente certo; 
–apresentar-se, explicar o procedimento e aguardar o consentimento do paciente, quando 
cabível; 
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–promover a privacidade do paciente, colocando biombo, fechar a porta do quarto e cobrir o 
paciente, deixando as nádegas expostas; 
–forrar o leito com material impermeável ou plástico; 
–orientar/auxiliar/colocaro paciente em posição de Sims (decúbito lateral esquerdo com 
membro inferior esquerdo estendido e membro inferior direito fletido), cama baixa e sem 
travesseiro; 
–pendurar o frasco da solução em suporte de soro com altura não superior a 70 cm em 
relação ao leito; 
–calçar luvas de procedimento, avental descartável e óculos; 
–lubrificar a sonda retal com lidocaína em gel 2%; 
–afastar a nádega direita do paciente com uma das mãos para visualizar o ânus e observar se 
há presença de hemorroidas, fístulas ou lesões perianais; 
–introduzir suavemente, por 7 a 12 cm, a sonda retal lubrificada; 
–abrir o equipo e infundir a solução lentamente, solicitando ao paciente que respire 
pausadamente; 
–quando terminar a infusão da solução, fechar o equipo e retirar a sonda retal; 
–orientar o paciente para que respire profundamente, retendo a solução pelo maior tempo 
que conseguir, contraindo o esfíncter anal; 
–ajudar o paciente a ir ao banheiro ou oferecer-lhe a comadre, elevando a cabeceira do leito 
(se não houver contraindicação); 
–orientar o paciente a, ao utilizar o vaso sanitário, solicitar ao profissional de enfermagem 
que verifique o aspecto da eliminação; 
–auxiliar o paciente na higiene perianal; 
–deixar o paciente confortável; 
–recolher o material, mantendo o leito organizado; 
–encaminhar o material permanente e o resíduo para o expurgo; 
–lavar a bandeja com água e sabão, secá-la com papel toalha e passar álcool 70%; 
–descartar o conteúdo da comadre no vaso sanitário e lavar a comadre no expurgo; 
–retirar as luvas de procedimento; 
–higienizar as mãos; 
–checar e anotar o procedimento realizado, descrevendo o resultado obtido e as 
intercorrências, caso ocorram, na folha de registros de enfermagem no prontuário do 
paciente. 
 
TROCA DE BOLSA COLETORA 
 
INDICAÇÃO: 
as bolsas de colostomia devem ser trocadas rotineiramente para evitar vazamentos, além de 
permitir a inspeção da pele em volta do estoma; a frequência da troca pode variar de 3 a 7 
dias, de acordo com as características da bolsa e as necessidades do indivíduo. 
 
MATERIAIS: 
–placa e bolsa coletora; 
–compressa; 
–toalha; 
–luvas de procedimento; 
–dispositivo de fechamento (clamp). 
 
PROCEDIMENTO 
–higienizar as mãos; 
–perguntar o nome completo do paciente a fim de garantir que se trata do paciente certo; 
–apresentar-se, explicar o procedimento e aguardar o consentimento do paciente, quando 
cabível; 
–proporcionar privacidade ao paciente, fechando as cortinas ou utilizando biombos; 
–solicitar ao paciente que assuma uma posição confortável (as melhores posições para a troca 
são a sentada, a reclinada ou a em pé); 
–calçar luvas de procedimento; 
–iniciar a retirada empurrando levemente a pele para baixo enquanto a placa é levantada; 
–descartar a bolsa e a placa sujas em recipiente adequado; 
–se necessário, usar papel higiênico para remover fezes do estoma e da pele; 
–limpar o estoma e a pele periostomal com compressa e água (sabão opcional) – se 
necessário, realizar tricotomia na região periostomal; 
–enxaguar e secar a pele cuidadosamente após a limpeza; 
–usar uma guia de medida para determinar o tamanho do estoma; 
–traçar o tamanho correto na parte posterior da placa e cortá-la no tamanho do estoma (é 
aceito um corte de 1 cm maior que o estoma); 
–aplicar uma barreira cutânea (pasta indicada pelo fabricante ou faixas) ao redor do estoma 
ou no lábio da abertura da placa; 
–remover o papel na parte posterior da placa, centralizar a abertura sobre o estoma e 
pressionar a placa para baixo sobre a pele ao redor do estoma; 
–fixar a bolsa sobre as bordas da placa de acordo com as orientações do fabricante; 
–aplicar o dispositivo de fechamento (clamp) à extremidade da bolsa; 
–retirar o material do quarto e encaminhá-lo para o expurgo; 
–retirar as luvas e higienizar as mãos; 
–registrar o procedimento e as intercorrências, caso ocorram, no prontuário do paciente. 
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DRENAGEM TORÁCICA 
 
 
 
Este capitulo aborda os principais cuidados relacionados a drenagem torácica e aos cuidados de 
Enfermagem para a retirada do dreno. 
 
TROCA DE FRASCO DE DRENAGEM TORÁCICA 
 
INDICAÇÃO: 
evitar refluxo do liquido drenado, prevenir infecção e medir o volume drenado. 
 
MATERIAIS: 
agua destilada ou solução salina 0,9%; 
bandeja; 
fita adesiva (mais ou menos 30 cm) tipo fita crepe ou esparadrapo; 
frascos de drenagem com capacidade superior a 5 litros e altura de 20 a 25 cm (verificar o 
sistema de drenagem utilizado: simples, aspirativo, três frascos ou frasco coletor sem colocação 
da haste imersa ou liquido no rasco); 
luvas de procedimento; 
pacote de curativo. 
 
PROCEDIMENTO: 
 
–higienizar as mãos; 
–abrir o frasco de água destilada ou solução salina 0,9%; 
–preparar o novo frasco coletor no posto de enfermagem; 
–colocar água destilada ou solução salina 0,9% (em torno de 500 ml) no novo frasco até 
assegurar a imersão de 2 a 4 cm abaixo do nível do líquido ou até a linha de marcação a ser 
atingida; 
–conectar a tampa do frasco; 
–se a aspiração for utilizada, despejar a água destilada ou solução salina 0,9% dentro do 
orifício de controle de aspiração até a quantidade designada ser alcançada (usualmente 20 cm 
de nível de pressão de água); 
–rotular o frasco com as seguintes informações: nome do paciente, leito, data, hora, nome do 
profissional, quantidade de água destilada ou solução salina 0,9%, e marcar o nível de água 
com um traço, anotando a data e a hora da troca; 
–reunir todo o material na bandeja e levá-lo para o quarto do paciente; 
–perguntar o nome completo do paciente a fim de garantir que se trata do paciente certo; 
–apresentar-se, explicar o procedimento e aguardar o consentimento do paciente, quando 
cabível; 
–higienizar as mãos novamente; 
–calçar as luvas de procedimento; 
–pinçar o dreno próximo ao tórax (com pinça Kocker ou Kelly), enquanto realiza a troca do 
frasco; 
–manter o frasco de drenagem em nível inferior ao tórax do paciente; 
–retirar o frasco do dreno e colocar imediatamente o novo frasco preparado, observando se 
está bem fechado; 
–retirar a pinça com o frasco de drenagem abaixo do nível do paciente; 
–observar se há oscilação e drenagem e, se necessário, fazer ordenha na extensão; 
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–posicionar o frasco, evitando formação de alças e colocá-lo sob a cama, abaixo do nível do 
tórax (60 a 90 cm), devidamente protegido de quedas acidentais; 
–medir o volume drenado; 
–retirar as luvas de procedimento; 
–recolher o material, mantendo o local organizado; 
–encaminhar o material permanente e o resíduo para o expurgo; 
–lavar a bandeja com água e sabão, secá-la com papel toalha e passar álcool 70% ou 
antisséptico preconizado na instituição; 
–lavar as mãos; 
–registrar o procedimento na prescrição de enfermagem e anotar o procedimento realizado, 
registrando o volume e o aspecto do líquido drenado, bem como eventuais intercorrências, na 
folha de anotação de enfermagem do prontuário do paciente. 
 
 
OBSERVAÇÕES: 
Não fixar ao leito o tubo de borracha (extensão) que conecta o dreno ao frasco de drenagem 
pelo risco de saída com a mobilização do paciente. Não ocluir o respiro da tampa do frasco. 
Verificar diariamente as conexões. 
 
 
 
 
AUXÍLIO NA RETIRADA DE DRENO TORÁCICO 
 
INDICAÇÃO: 
providenciar materiais para a retirada de dreno torácico. 
 
MATERIAIS: 
–1 lamina de bisturi no 11 ou 15;–bandeja; 
–biombo; 
–esparadrapo ou adesivo tipo MicroporeR; 
–gaze esterilizada; 
–luvas de procedimento; 
–pacote de curativo; 
–clorexidina alcoolica 0,5%. 
 
PROCEDIMENTO: 
–higienizar as mãos; 
–perguntar o nome completo do paciente a fim de garantir que se trata do paciente certo; 
–apresentar-se, explicar o procedimento e aguardar o consentimento do paciente, quando 
cabível; 
–realizar analgesia conforme prescrição médica; 
–preparar a bandeja com o material necessário; 
–promover a privacidade do paciente, colocando biombo e/ou fechando a porta do ambiente; 
–posicionar o paciente em decúbito lateral ou dorsal, expondo o lado da drenagem torácica; 
–higienizar as mãos com solução antisséptica; 
–auxiliar o médico, abrindo o material solicitado sobre uma superfície limpa e sem 
contaminação; 
–antes de iniciar a retirada do dreno, preparar um curativo oclusivo com esparadrapo largo ou 
Micropore® e gazes; 
–ordenhar o dreno de tórax, utilizando pinça ou realizando manobra de sucção da parte 
proximal para distal, verificando se há sangramentos; 
–fazer a antissepsia com clorexidina alcoólica 0,5% no local da inserção do dreno; 
–retirar a sutura, cortando o fio de sutura com lâmina de bisturi; 
–orientar o paciente a expirar e prender a respiração (apneia) durante a retirada do dreno 
(inspirar somente após a retirada completa do dreno); 
–tracionar o dreno e ocluir imediatamente o orifício; 
–manter o curativo oclusivo por 48 horas; 
–deixar o paciente em posição confortável; 
–retirar o material e organizar o local; 
–lavar a bandeja com água e sabão, secá-la com papel toalha e passar álcool 70%; 
–lavar as mãos; 
–registrar o procedimento na prescrição e anotar o procedimento realizado, registrando o 
aspecto do local da inserção do dreno, bem como eventuais intercorrências, na folha de 
anotação de enfermagem do prontuário do paciente. 
 
OBSERVAÇÕES: 
A retirada do dreno de tórax só ocorrerá se a drenagem estiver estabilizada por um período 
mínimo de 3 horas; em caso de pneumotórax ou hemotórax, o dreno deve ser clampeado por 
12 horas antes de ser retirado. 
 
 
 
 
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103 
 
CUIDADOS PÓS-MORTE 
 
 
 
MORTE 
 
“Morremos de morte igual, mesma morte severina: que é a morte que se morre de velhice 
antes dos trinta, de emboscada antes dos vinte, de fome um pouco por dia (de fraqueza e de 
doença é que a morte severina ataca em qualquer idade, e até gente não nascida).” 
 
João Cabral de Melo Neto 
 
Direitos do paciente perante à legislação brasileira 
 
O paciente tem direito a morte digna e serena, podendo optar ele próprio (desde que lúcido), a 
família ou responsável, por local ou acompanhamento, e ainda se quer ou não o uso de 
tratamentos dolorosos e extraordinários para prolongar a vida; 
 
O paciente tem direito a dignidade e respeito, mesmo após a morte. Os familiares ou 
responsáveis devem ser avisados imediatamente após o óbito; 
 
O paciente tem direito a não ter nenhum órgão retirado de seu corpo sem sua prévia 
aprovação; 
 
A MORTE E O PROCESSO DE MORRER 
Considera-se que existem 5 etapas que as pessoas ultrapassam quando se deparam com a 
morte, são elas: 
 
Negação – Quando a vítima e/ou o doente não acreditam que as suas vidas estão em riscos. E 
não levam muito a sério a situação, até o momento que constatam que realmente estão 
correndo riscos mortais; 
 
Raiva /Furia – Quando a vítima e/ou o doente constatam que as suas vidas estão em riscos, a 
tendência é sentirem raiva e indignação contra o agressor ou a doença; 
 
Negociação (Barganha) – Quando o sentido de sobrevivência bate na vítima e/ou no doente, 
eles buscam barganhar com o agressor ou com Deus as suas vidas; 
Depressão – Quando eles notam que não haverá barganha e o quadro mortal não pode ser 
revertido, a vítima e/ou o doente entram em estado de depressão, chorando e analisando as 
suas fragilidades e os seus problemas pessoais; 
 
Aceitação – Quando não há mais nada a fazer ou para sofrer, a vítima e/ou o doente atingem 
o estado de resignação, aceitando a morte, independente das suas vontades. 
 
 
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104 
 
DIVISÃO DIDÁTICA DA MORTE 
 
Morte aparente – são quadros diversos que aparentam ou simulam a morte; catalepsia. 
Atualmente, com os aparelhos existentes, consegue-se detectar este estado e raramente 
acontece a catalepsia. 
 
Morte clínica – momento em que ocorre a parada cardiorrespiratória. 
 
Morte cerebral – Morte irreversível das funções cerebrais. Neste estágio, não há como 
reverter as funções cognitivas e funcionais. 
 
Morte real – parada da atividade biológica de todas as células que ocorre em média, oito 
horas após a parada cardiorrespiratória (não havendo a possibilidade de reanimação da 
pessoa). 
 
Diagnóstico da morte Sinais 
Imediatos aparecem imediatamente após a parada cardiorrespiratória, sendo eles: 
 Imobilidade 
 Ausência de sinais de respiração e circulação 
 Flacidez 
 Insensibilidade 
 Arreflexia 
 
Mediatos ou consumativos ocorrem em minutos a horas, após a morte: 
 Hipóstases (manchas de sangue) 
 Resfriamento cadavérico 
 Rigidez cadavérica (4 a 5 horas após a morte) 
 Putrefação do cadáver (24 h) 
 Dissecação da pele. 
 
Fenômenos tardios, destrutivos ou destruidores: 
 
Putrefação 
Fase cromática – Mudança de coloração 
Mancha verde escuro abdominal => intestino 
 
Fase gasosa – Produção de gás sulfídrico 
Aumento de volume do cadáver-Desarticulação 
 
Fase coliquativa – Tecidos liquefeitos 
 
Esqueletização 
 
 
 
 
 
 
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105 
FASES DO PROCESSO DE LUTO 
 
O Enlutado: 
Sintomas físicos, que são decorrências fisiológicas normais do enlutamento: 
o Solidão e isolamento; 
o A forte intensidade do luto às vezes acompanhado por sentimentos de pânico 
ou idéias suicidas; 
o Medo do colapso nervoso, muitas vezes referido após a experiência de 
presenciar a perda. 
o Falta de um espaço para a expressão de culpa ou raiva, uma vez que a família 
está enlutada e, muitas vezes, não oferece espaço para essas manifestações. 
 
O QUE FAZER... 
Escute - Seja “rápido no ouvir”, uma das coisas mais prestimosas que podemos fazer é partilhar 
a dor da pessoa enlutada por escutar. 
 
Inspire confiança - Assegure-lhes que fizeram tudo o que era possível (ou aquilo que sabe ser 
verdadeiro e positivo). 
 
O QUE NÃO FAZER... 
 
Não evite o contato com eles por não saber o que dizer ou fazer; 
Não se precipite em aconselhá-los a desfazer-se dos objetos pessoais do falecido antes de 
estarem dispostos a fazer; 
Não os pressione para deixarem de sentir pesar; 
Não evite mencionar a pessoa falecida; 
Não se precipite em dizer: “Assim foi melhor”. 
 
O ENFERMEIRO E A MORTE 
 
Os profissionais da equipe de enfermagem mostram diferentes reações ao assistir o paciente 
durante o processo de morrer, e também o sofrimento dos seus familiares. E vivenciar essas 
situações provoca um sério desgaste emocional nesses profissionais. 
 
O profissional de enfermagem é gente que cuida de gente, e como todo ser humano tem suas 
tristezas, irritações, receios, dentre outros sentimentos.Quando pensamos sobre esta 
problemática, supomos ser esta a primeira implicação para o profissional de enfermagem com 
relação ao lidar com seu paciente: o afastar de seus sentimentos e receios, de forma que ao os 
isolar, minimize suas tensões para assegurar que as suas respostas individuais não 
prejudiquem o paciente que está sendo atendido. Tendo esta questão bem definida, é possível 
chegar ao doente, configurar diagnósticos, planejar sistematicamente a assistência e a partir 
daí, implementá-la, avaliá-la e modificá-la quando houver necessidade 
 
TANATOLOGIA 
Palavra de origem grega ; 
Tanathos = Deus da morte ; 
Logia =Estudo,ciência 
Esta ciência, foi redescoberta por Elizabeth Kübler Ross. 
 
Na prática, a tanatologia consiste no estudo dos fenômenos cadavéricos, ou seja, da morte e 
seus fatores associados. Demonstra o que acontece com o corpo humano após a morte, 
fornecendo o tempo que ocorreu o falecimento, qual o seu motivo dentre outras coisas. 
 
PARA A ENFERMAGEM, A TANATOLOGIA SERÁ 
ASSOCIADA AO PREPARO DE CORPO APÓS O ÓBITO. 
 
Conceito : Procedimento no qual o corpo do paciente que acaba de morrer é preparado para 
ser entregue aos cuidados dos serviços funerários e / ou familiares. 
 
Indicações : Para pacientes onde já houver morte confirmada pelo médico. 
 
Competência: Compete à equipe de enfermagem. 
 
Benefícios : A técnica propicia aos familiares a possibilidade de receber o ente querido pronto 
a ser entregue aos serviços funerários, além de promover o conforto à família que está 
emocionalmente abalada. 
 
MATERIAL NECESSÁRIO: 
Equipamentos de Proteção Individual - EPI - (máscara cirúrgica, óculos protetor, avental e luvas 
de procedimento) 
 
 
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silicone, frascos redutor de pressão e de coletor intermediário e rede de vácuo), se necessário 
 
 
 gaze não esterilizada 
 
registro geral, data de nascimento, data e horário do óbito, setor e número do leito, nome do 
responsável pelos cuidados) 
mpressa de banho, se necessário 
 
-toalha (2), se necessário 
 
 
 
 
 
 
Materiais para desinfecção terminal do leito, conforme Procedimento Operacional Padrão 
(POP) “Limpeza e desinfecção terminal de unidade” 
 
DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS JUSTIFICATIVAS 
1. Desligar todos os equipamentos, após a constatação 
escrita do óbito pelo médico responsável. 
1. Liberar o corpo para a execução 
do procedimento. 
2. Higienizar as mãos. 2. Reduzir a transmissão de micro-
organismos. 
3. Reunir os materiais necessários e encaminhá-los à 
unidade. 
3. Economizar tempo. 
4. Colocar a bandeja com os materiais sobre a mesa de 
cabeceira. 
4. Facilitar a execução do 
procedimento. 
5. Colocar o biombo, se necessário. 5. Proteger da curiosidade e 
diminuir o mal-estar dos outros 
clientes da enfermaria. 
6. Posicionar a cama na horizontal com a cabeceira 
levemente elevada. 
6. Facilitar a execução do 
procedimento e minimizar os 
refluxos gastroesofágico e 
sanguíneo. 
7. Forrar a escadinha com o papel-toalha e colocar a 
bacia com água sobre a mesma, quando for necessário. 
7. Facilitar 
8. Paramentar-se com os EPI. 8. Promover proteção individual. 
9. Soltar os lençóis da cama e retirar o travesseiro. 9. Facilitar a execução do 
procedimento. 
10. Fechar os olhos do cliente, pressionando as 
pálpebras. Caso não seja possível, fixá-las com tiras de 
fitas adesivas. 
10. Evitar que os olhos fiquem 
abertos, quando ocorrer o 
enrijecimento cadavérico, e 
manter a aparência natural. 
11. Retirar os cateteres, as cânulas e os drenos com 
auxílio de tesoura ou bisturi, se necessário, colocando-
os em um recipiente de descarte. 
11. Permitir a execução do 
procedimento. 
12. Fazer curativo oclusivo nos sítios de inserção de 
dispositivos que estiverem drenando secreções, 
utilizando gazes e fita adesiva. 
12. Evitar saída de secreções e/ou 
sangue. 
13. Aspirar secreções da naso e orofaringe, se 
necessário. 
13. Evitar saída de secreções e/ou 
sangue pela boca e nariz. 
14. Colocar ou reposicionar a prótese dentária, se 
houver. 
14. Manter a aparência natural, 
antes do enrijecimento cadavérico 
(rigor mortis). 
15. Tamponar os orifícios naturais do corpo (narinas, 
ouvidos e regiões orofaríngea, vaginal e anal) com 
algodão seco, por meio de uma pinça longa, de tal 
maneira que não apareça o algodão. 
15. Evitar a saída de flatos, 
secreções e odor fétido. 
16. Remover os curativos e refazê-los, quando for 
necessário. 
16. Proporcionar limpeza corporal. 
17. Fazer a higiene do corpo com compressa úmida com 
água e sabonete líquido na presença de sangue, 
secreções e outras sujidades. 
17. Remover sujidades para 
melhorar a aparência. 
18. Remover os lençóis sujos e molhados, desprezando-
os no hamper. 
18. Manter o corpo limpo. 
19. Sustentar a mandíbula com atadura crepe ou com 
esparadrapo, amarrando-o no alto da cabeça. 
19. Manter em posição anatômica, 
antes do enrijecimento cadavérico 
(rigor mortis). 
20. Unir as mãos sobre a região epigástrica e fixá-las 
com atadura crepe ou esparadrapo. 
20. Manter em posição adequada, 
antes do enrijecimento cadavérico 
(rigor mortis). 
FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM 
 
 
 
 
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DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS JUSTIFICATIVAS 
21. Juntar os pés e fixá-los com atadura crepe ou fita 
adesiva. 
21. Manter em posição adequada, 
antes do enrijecimento 
cadavérico (rigor mortis). 
22. Fixar a fita adesiva com os dados de identificação 
na testa do cliente em posição invertida. Não retirar a 
pulseira de identificação. 
22. Identificar o corpo e facilitar a 
leitura dos dados de identificação. 
23. Colocar um lençol limpo sob o corpo, utilizando-o 
para passar o corpo da cama para maca, e outro sobre. 
23. Facilitar a passagem do corpo 
da cama para a maca. 
24. Dobrar o lençol sobre o corpo, fixando com fita 
adesiva. 
24. Evitar a exposição do corpo. 
25. Retirar os EPI. 25. Evitar a transmissão de 
micro-organismos. 
26. Higienizar as mãos. 26. Promover proteção individual 
e evitar a transmissão de micro-
organismos. 
27. Encaminhar o corpo ao local de destino (Serviço de 
Patologia/ Necropsia), após comunicação prévia. 
27. Fazer a tramitação correta e 
evitar o trabalho desnecessário. 
28. Retornar com a maca ao setor e realizar a sua 
limpeza e desinfecção terminal. 
28. Garantir a devolução do 
mobiliário da unidade e mantê-la 
limpa para o próximo uso. 
29. Reunir e empacotar os pertences do cliente, para 
entregá-los à família, posteriormente. 
29. Garantir a devolução correta 
dos pertences. 
30. Providenciar a limpeza e desinfecção terminal do 
leito, conforme POP. 
 
30. Preparar o leito para receber 
outro cliente. 
31. Recolher os materiais e dar destino adequado, 
encaminhando os descartáveis ao expurgo. 
 
31. Promover ambiente favorável 
e dar destino adequado aos 
materiais. 
32. Proceder às anotações de enfermagem, constando: 
data e horário do óbito, nome do médico que constatou 
o óbito, descrição dos cuidados realizados; horário da 
transferência ao Serviço de Patologia/Necropsia, 
identificação da pessoa que recebeu os pertences, 
intercorrências e outros achados importantes. 
32. Promover qualidade à 
documentação e atender à 
legislação.INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM / OBSERVAÇÕES 
Evitar comentários desnecessários e manter atitude de respeito durante o cuidado com o corpo. 
 
Respeitar as crenças dos familiares ao preparar o corpo. 
 
Não realizar os procedimentos de higienização e tamponamento para o corpo que será 
encaminhado ao IML ou SVO e que esteve hospitalizado por um período inferior a 24 horas. 
Nesses casos, deve ser feita somente a identificação, e os cuidados com o corpo passam a ser 
do local onde o corpo será encaminhado. 
 
Desprezar os materiais descartáveis utilizados nos cuidados com o corpo no expurgo, em 
recipientes de descarte específicos para o tipo de resíduo. 
 
Permitir que a família veja o corpo antes de ser encaminhado ao Serviço de 
Patologia/Necropsia, quando solicitado. 
 
 
 
 
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TERMOS TÉCNICOS DE ENFERMAGEM 
 (A a Z) 
 
 A 
 
Abdome agudo.....qualquer estado mórbido agudo do ventre, que requer intervenção cirúrgica 
imediata 
Abdução.....afastamento de um membro do eixo do corpo. 
Ablepsia.....cegueira. 
Abrasão.....esfoladura, arranhão. 
Abscesso.....coleção de pus externa ou internamente. 
Absorção.....penetração de liquido pela pele ou mucosa. 
Abstinência.....contenção, ato de evitar. 
Acesso.....repetição periódica de um fenômeno patológico 
Acinésia.....impossibilidade de movimentos voluntários, paralisia. 
Acne.....doença inflamatória das glândulas sebáceas. 
Acromia.....falta de melanina, falta de pigmentação "albinismo". 
Adenoidectomia – retirada de adenóide 
Adenoma..... tumor de uma glândula e que reproduz a estrutura dela 
Aderência.....soldadura anormal de órgãos próximos, geralmente resultante de inflamação 
Adiposo.....gordura. 
Adipsia – falta de sede. 
Adução.....mover para o centro ou para a linha mediana 
Afagia.....impossibilidade de deglutir. 
Afasia.....impossibilidade de falar ou entender a palavra falada. 
Afebril.....sem febre, apirético. 
Afluxo..... vinda para determinado lugar. 
Afonia.....perda mais ou menos acentuada da voz. 
Agrafia.....não consegue escrever. 
Alérgeno - substância que causa alergia 
Algia.....dor em geral. 
Algidez.....esfriamento das extremidades. 
Algido.....frio. 
Alopecia.....queda total ou parcial dos cabelos e pelos. 
Aloplastia.....(prótese), substituto de uma parte do corpo por material estranho. 
Autoclave.....máquina p/ esterilizar 
Alucinação.....percepção de um objeto, que na realidade não existe. 
Ambidestro.....habilidade de usar as duas mãos. 
Ambliopia.....diminuição da acuidade visual. 
Amenorréia.....falta de menstruação. 
Amidelectomia – retirada de amígdala 
Amputação.....operação para eliminação de membro ou segmento de corpo necrosado 
Analgesia.....abolição da sensibilidade á dor. 
Anasarca.....edema generalizado. 
Anastomose.....união entre estruturas tubulares, como alças intestinais ou vasos 
Anastomose êntero-gástrica – união entre o estômago e o intestino delgado 
Ancilose.....imobilidade de uma articulação. 
Angioplastia.....correção dos vasos sangüíneos 
Anemia.....é a diminuição dos números de hemácias. 
Aneurisma - rompimento de uma artéria do cérebro 
Aneurismectomia.....retirada de aneurisma 
Anexectomia..... retirada dos anexos do útero 
Anfiantrose.....articulação que se movimenta muito pouco,ex.falange 
Aniridia.....ausência ou falha da íris. 
Anisocoria.....desigualdade de diâmetro das pupilas. 
Anodontia.....ausência congênita ou adquirida dos dentes. 
Anoretal.....região referente ao anus e reto. 
Anorexia.....falta de apetite, inapetência. 
Anosmia.....diminuição ou perda completa do olfato. 
Anóxia......redução do suprimento de oxigênio nos tecidos. 
Anquitose.....diminuição ou supressão dos movimentos de uma articulação 
Anterior.....a parte da frente 
Antissepsia – conjunto de meios empregados para impedir aproliferação microbiana. 
Anuperineal.....região referente ao anus e períneo. 
Anúria.....ausência da eliminação urinaria 
Ânus.......orifício de saída retal. 
Apalestesia.....perda do sentido das vibrações. 
Apático.....sem vontade ou interesse para efetuar esforço físico ou mental. 
Apelo.....sem pele, não cicatrizado, aplicado a feridas.Desprovido de de prepúcio, 
circuncidado. 
Apeplexia.....perda súbita dos sentidos, com elevação da temperatura, mas sem hemiplegia. 
Apnéia.......parada dos movimentos respiratórios 
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Aposia.....ausência de sede. 
Aptialismo.....deficiência ou ausência de saliva 
Aponeurose..... membrana fibrosa branca, resistente, que serve de envoltura aos músculos; 
aponevrose; fáscia 
Apoptose........morte celular 
Apendicectomia.....retirada total do apêndice vermiforme 
Arteriografia.....exame radiológico para visualização da artéria 
Arteriorrafia.....sutura ou síntese de uma artéria 
Artrodese.....fixação cirúrgica de articulação para fundir as superfícies articulares 
Artroplastia.....econstrução da articulação com a finalidade de restaurar o movimento 
e a função da mesma 
Artrose – processo degenerativo de uma articulação. 
Artrotomia.....abertura da articulação 
Ascite.....edema localizado na cavidade peritonial com acúmulo de liquido. 
Asfixia.......sufocação, dificuldade da passagem do ar. 
Assepsia......esterilização de local/materiais 
Astasia.....incapacidade de permanecer em pé, por falta de coordenação motora. 
Astenia.....fraqueza, cansaço. 
Ataxia.....não coordena os músculos e a locomoção. 
Atresia.....ausência ou fechamento de um orifício natural. 
Atrofia.....diminuição do tamanho ou peso natural de um órgão ou tecido 
Auricular.....referente a orelha. 
Azia.....sensação de ardor estomacal, eructação azeda e ácida 
 
 B 
 
Balanite.....inflamação da glande ou da cabeça do pênis. 
Balanopostite.....inflamação da glande e do prepúcio. 
Bandagem.....enfaixe. 
Bartolinectomia.....retirada da glândula de Bartholin 
Benigno.....que não ameaça a saúde nem á vida.Não maligno, como certos tumores, inócuo. 
Bilioso.....referente á bile, peculiar a transtornos causados por excesso de bile. 
Binasal......referente a ambos os campos visuais nasais. 
Biópsia..... extração, para exame microscópio, com fins diagnósticos de tecidos 
procedentes de organismo vivo 
Blefarite.....inflamação das pálpebras. 
Blefaropexia.....fixação das pálpebras 
Blenofitalmia.....secreção mucosa nos olhos. 
Blenorréia.....secreção abundante das mucosas, especialmente da vagina e uretra. 
Blenúria.....presença de muco na urina. 
Bleferoplastia.....cirurgia plástica das pálpebras 
Bócio.....hiperplasia da glândula tireóide. 
Borra de café.....aspecto do vômito ou da defecação que contém sangue. 
Bradicardia.....diminuição dos batimentos cardíacos. 
Bradipnéia.....movimento respiratório abaixo do normal. 
Bradisfígmico......o pulso lento 
Braquialgia.....dor no braço. 
Brida.....o mesmo que aderência 
Bronco Aspiração....... É quando o alimento,saliva ou secreção realiza o trajeto 
errado,ao invés de descer pelo esófago,desce pela traquéia....... 
Broncoscopia..... visualização dos brônquios, através de aparelhos de ótica 
Broncotomia ..... abertura dos brônquios 
Bucal.....oral, referente a boca. 
Bulimia.....fome excessiva e patológica. 
By-pass.....cirurgia neurológica utilizada para retirar aneurisma dos principais vasos sangüíneos 
Bursite.....inflamação da bolsa sinovial. 
 
 
 C 
 
Cacofonia.....vozanormal e desagradável 
Cãibra.....contração muscular, espasmódica e dolorosa. 
Calafrio.....contrações involuntárias das musculatura esquelética com tremores e 
bater dos dentes. 
Campos.....peças de pano que isolam a região a operar 
Campo cirúrgico..... área onde se opera 
Cânula – tubo de metal, borracha ou plástico, que se introduz em abertura natural ou 
provocada do corpo 
Caquexia.....desnutrição adiantada, emagrecimento severo. 
Cardiomegalia....aumento do coração. 
Cardiotomia .....abertura da cárdia (transição esôfago – gástrica) 
Cateter – tubo fino de plástico ou borracha, para deságüe de líquidos de uma cavidade 
do corpo ou para administração de líquidos ou sangue ao paciente 
Cauterização..... destruição de tecidos por cáusticos ou com fio aquecido 
Cefaléia.....dor de cabeça. 
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Céfalo caudal - da cabeça aos pés 
Cervicite.......inflamação do colo uterino. 
Cesariana ..... extração do feto por insição através da parede abdominal 
Choque.....estado de insuficiência circulatória se manifesta com pele fria, queda de 
temperatura, cianose e morte. 
Cianose.....cor azulada da pele e mucosas causadas pela oxigenação insuficiente do sangue 
Cianótico....com cianose. 
Cianúria........emissão de urina de cor azulada. 
Cintilografia .....exame radiológico para visualização dos tecidos 
Circuncição.....ressecção da pele do prepúcio quando cobre a glande 
Cirrose.....fibrose com destruição do tecido. 
Cistalgia.......dor na bexiga. 
Cistectomia.....retirada da bexiga 
Cistite.....inflamação da bexiga. 
Cistocele ..... hérnia da bexiga 
Citoscopia..... exame sob visão direta da bexiga 
Citostomia.....abertura da bexiga para drenagem da urina 
Claudicação.....fraqueza momentânea de um membro. 
Clister.....introdução de pequena quantidade de água, medicamento ou alimento no intestino. 
Cloasma.....manchas escuras na pele, principalmente na face da gestante. 
Clampe – instrumento cirúrgico de ramos largos, empregado para oclusão de 
vísceras abdominais 
Coagulação.....espessamento de um liquido formando coágulo. 
Colecistectomia.....retirada da vesícula biliar 
Colecistite.....inflamação da vesícula biliar. 
Colecistostomia.....abertura e colocação de dreno na vesícula biliar 
Colecistotripsina.....esmagamento de cálculo na vesícula biliar 
Coledocolitotomia.....nsição do colédoco para retirada de cálculos 
Coledocostomia.....colocação de dreno no colédoco para drenagem 
Coledoctomia ..... abertura do canal colédoco (canal que liga o fígado à vesícula biliar) 
Coledectomia..... retirada do canal colédoco 
Colectomia .....retirada do cólon 
Colêmese......vômito com presença de bile. 
Colite........inflamação do colon. 
Colostomia.....abertura para comunicação do intestino grosso com o exterior 
Colpoperineoplastia........plástica vaginal, para correção de defeitos na vagina 
Colpoperineorrafia.....operação reparadora em torno da vagina e períneo. 
Colporrafia.....sutura da vagina 
Colpotomia.....excisão total ou parcial da vagina 
Colúria......presença de bilirrubina ou bílis na urina. 
Compressa.....peça de pano absorvente usada para isolar ou segurar órgãos, ou 
absorver sangue durante a cirurgia 
Congênito.....doença herdada no nascimento. 
Congestão.....acúmulo anormal ou excessivo de sangue numa parte do organismo. 
Constipação....retenção de fezes ou evacuações insuficientes. 
Contaminação.....presença de micróbios vivos. 
Contratura.....rigidez muscular. 
Convalescença.....caminha para o restabelecimento. 
Convulsão.....contrações violentas involuntárias do músculo, agitação desordenada. 
Coprólito.....massa endurecida de matéria fecal nos intestinos. 
Coprostasia.....ausência de material orgânico 
Cordialgia.....dor no coração. 
Cordotomia.....divisão cirúrgica antero lateral da coluna vertebral 
Colrofobia......Fobia(medo)de palhaços 
Craniectomia.....retirada da caixa craniana 
Cranioplastia .....correção cirúrgica na caixa craniana 
Craniotomia .....abertura da caixa craniana 
Cremalheira..... peça munida de dentes que mantém fechados os instrumentos cirúrgicos 
Curativo compressivo.....curativos nas feridas que sangram. 
Curativo frouxo.....curativo em feridas que supuram. 
Curativo seco.....feito apenas com gaze. 
Curativo úmido.....quando há aplicação de medicamentos líquidos ou úmidos. 
Cutâneo.....referente a pele. 
Cútis.....derma 
 
 
 D 
 
Dactilite.....inflamação de um dedo, ou artelho. 
Deambular......andar,caminhar 
Debridamento..... limpeza de um tecido do infectado ou necrótico de um ferimento. 
Decúbito.....posição deitada. 
Deltóide.....músculo do braço em forma de "D",onde se aplicam injeções intramuscular 
Diaforese....sudorese excessiva 
Dicrótico.....é o pulso que dá a impressão de dois batimentos.. 
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Diérese.....primeiro tempo cirúrgico, incisão cirúrgica 
Diplegia.....paralisia de dois membros do corpo 
Diplopia.....visão dupla 
Disfagia.....dificuldade de deglutir 
Disartria...Distúrbio neurológico,que causa a incapacidade de se articular as palavras 
de forma correta. 
Disfonia.....distúrbio na voz. 
Dislipidemia.... É o aumento da quantidade de lipídeos no sangue ,Consequentemente 
causa aumento do colesterol e triglicerídeos..e é causado por má alimentação e 
sedentarismo... 
Dismenorréia.....menstruação difícil e dolorosa. 
Dispnéia.....dificuldade respiratória. 
Disquesia.....evacuação difícil e dolorosa. 
Dissecção..... isolamento de um órgão ou estrutura através de cirurgia 
Distensão.....estiramento de alguma fibra muscular, intumescimento ou expansão. 
Distrofia.....perturbação da nutrição. 
Disúria.....micção difícil e dolorosa. 
Diurese.....secreção urinaria. 
Divertículo.....apêndice oco, em forma de bolsa, de uma cavidade ou tubo principal 
Duodenectomia .....retirada do duodeno 
Duodenorrafia .....sutura do duodeno 
Duodenotomia.....abertura do duodeno 
 
 E 
 
Ecopraxia.....repetição dos movimentos ou maneirismo de outra pessoa. 
Edema.....retenção ou acúmulo de líquidos no tecido celular 
Embolectomia.....extração de um embolo 
Embolia....obstrução de uma veia causado por um trombo,que se deslocou ate o local 
da obstrução (Ex; um coagulo que viaja da veia da perna até o pulmão ''embolia 
pulmonar''.) 
Êmese.....ato de vomitar. 
Empiema .....acúmulo de pus em uma cavidade natural 
Enema.....clister, lavagem, introdução de líquidos no reto. 
Enteralgia.....dor intestinal 
Enterorrafia.....sutura do intestino 
Enterostomia..... abertura do intestino através da parede abdominal 
Enucleação..... retirada do órgão ou tumor com seus envoltórios 
Enurese.....incontinência urinaria noturna. 
Enxaqueca.....dor de cabeça unilateral 
Enxerto.....transplante de um órgão ou tecido 
Enterotomia..... abertura do intestino 
Epiderme .....camada mais superficial da pele 
Epigastralgia....Dor que se localiza na região do epigástrio (que se estende entre o 
apêndice xifoide e até dois dedos acima do umbigo),que corresponde à localização do 
estômago. Comumente chamada de dor na boca do estomago.. 
Epigástrio.....porção média e superior do abdômen 
Episiorrafia.....sutura do músculo perineal após o parto 
Episiotomia.....abertura do músculo perineal para o parto 
Epistaxe.....hemorragia nasal. 
Epistótomo.....contrações musculares generalizados com encurvamento do corpo para frente. 
Equimose.....pequenoderrame sanguíneo debaixo da pele. 
Eritema.....vermelhidão na pele. 
Eructação.....emissão de gases estomacais pela boca,arroto. 
Erupção.....lesões visíveis na pele. 
Escabiose.....moléstia cutâneas contagiosa, caracterizada por lesão multiformes, 
acompanhadas por prurido intenso. 
Escara de decúbito.....úlcera perfurante em região de proeminências ósseas. 
Esclerodermia.....afecção cutânea com endurecimento da pele. 
Esclerose.....endurecimento dos vasos ou perda de elasticidade. 
Escoriações.....abrasão, erosão, perda superficial dos tecidos. 
Escótomo cintilante.....pontos luminosos no campo visual, na hipertensão arterial. 
Escótomo.....ponto cego no campo visual. 
Escrotocele.....hérnia do escroto. 
Esfacelo.....necrose, gangrena 
Esfacelodermia.....gangrena da pele. 
Esfenoidal.....referente ao esfenóide. 
Esfenóide.....osso situado no centro do assoalho do crânio 
Esfígmico.....relativo ao pulso. 
Esfigmocardiógrafo.....aparelho que registra graficamente os movimentos do pulso e 
do coração. 
Esfimógrafo.....aparelho que registra graficamente os movimentos do pulso. 
Esfíncter.....músculo circular que constrói o orifício de um órgão. 
Esfincteralgia.....dor no esfíncter. 
Esfincteroplastia.....reparação cirúrgica de um esfíncter. 
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Esfincterotomia.....divisão dos músculos de um esfíncter. 
Esfoliação.....desprendimento de tecido necrosado sob a forma de lâminas. 
Esmegma.....secreção caseosa em redor do prepúcio ou dos pequenos lábios. 
Esofagectomia.....retirada do esôfago 
Esofagismo.....espasmo do esôfago. 
Esofagocele.....hérnia do esôfago. 
Esofagogastrectomia – retirada total do esôfago e estômago 
Esofagomalacia.....amolecimento do esôfago. 
Esofagoptose.....prolapso do esôfago. 
Esofagoscopia .....exame com visualização direta do esôfago 
Esofagoscópio.....instrumento para exame visual do esôfago. 
Esofagostenose.....estreitamento do esôfago. 
Esofagostomia.....abertura de comunicação entre o esôfago e o exterior. Formação 
de uma fistula esofagiana. 
Esofagotomia.....incisão do esôfago. 
Espasmo.....contrações involuntárias, violenta e repentina de um músculo ou grupo 
de músculo;pode acometer as vísceras ocas como estômago e os intestinos. 
Espasmofilia.....tendência aos espasmos e ás convulsões. 
Espasmolítico.....medicamento que combate o espasmo. 
Espasticidade...... É caracterizado por um aumento no tônus muscular que ocorre 
durante a contração..resultado.os músculos demoram mais para relaxar tornando os 
movimentos lentos e desconexos..É causado por uma anormalidade no cérebro.... 
Espástico.....em estado espasmódico. 
Especulo.....instrumento para examinar o interior de cavidades como a vagina, reto, ouvido. 
Espermatocistite.....inflamação da vesícula seminal. 
Espermatorreia.....incontinência de esperma. 
Espermatúria.....presença de esperma na urina. 
Espirômetro.....aparelho que mede a capacidade respiratória dos pulmões. 
Esplenectopia.....queda do baço. 
Esplenelcose.....úlcera do baço. 
Esplenite.....inflamação do baço. 
Esplenocele.....hérnia do baço. 
Esplenectomia.....remoção do baço 
Esplenodimia.....dor no baço. 
Esplenomalácia.....amolecimento do baço. 
Esplenomegalia.....aumento do baço 
Esplenopatia.....afecção do baço. 
Esplenopexia.....fixação cirúrgica do baço. 
Esplenotomia.....incisão no baço. 
Espondilalgia.....dor nas vértebras. 
Espondilartrite.....inflamação das articulações vertebrais. 
Espondilite.....inflamação de uma ou mais vértebras. 
Espasticidade.....capacidade de entrar em espasmo. 
Espirometria.....medida da capacidade respiratório dos pulmões. 
Esputo.....escarro, material expectorado.pode ser mucótico, ucopurulento,purulento, 
hemorrágico, espumoso. 
Esquinência.....qualquer doença inflamatória da garganta. 
Estafiledema.....edema da úvula. 
Estafelite.....inflamação da úvula. 
Estafilococemia.....presença de estafilococos no sangue. 
Estafiloplastia.....cirurgia plástica da úvula. 
Estafilorrafia.....sutura da úvula. 
Estase intestinal.....demora excessiva das fezes no intestino. 
Esteatoma.....lipoma, tumor de tecido gorduroso. 
Esteatorreia.....evacuação de fezes descoradas, contendo muita gordura. 
Esteatose.....degeneração gordurosa. 
Estenose.....estreitamento 
Estenose uretral......estreitamento de um ou mais segmentos da uretra 
Estercólito.....fecálito, massa dura e compacta de fezes "cíbalo". 
Estereognose.....reconhecimento de um corpo pelo tato. 
Esterilização.....operação pela qual, uma substância ou um objeto passa a não 
conter nenhum micróbio. 
Eterização.....anestesia pelo éter 
Estermitatório.....que provoca espirro. 
Esternalgia.....dor no esterno. 
Esternutação.....espirro. 
Estertor....ruído respiratório que não se ouve á auscultação no estado de saúde.Sua 
existência indica um estado mórbido. 
Estertorosa.....respiração ruidosa. 
Estoma....nome do orifício criado cirurgicamente,com objetivo de se fazer uma desconexão. 
EX:(traqueostomia,ostomia) 
Estomatorragia.....hemorragia da boca. 
Estrangúria.....micção dolorosa. 
Estritura.....estreitamento de uma canal. 
Estrófulo......dermatose benigna, comum no recém-nascido. 
Estrumite.....inflamação da glândula tiroide. 
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113 
Estupor.....inconsciência total ou parcial, mutismo sem perda da percepção sensorial. 
Estutor.....inconsciência total ou parcial. 
Etmoide.....osso cito no assoalho do crânio ao lado esfenoide. 
Eupneia......respiração normal. 
Eutócia.....parto natural. 
Eutrofia.....boa alimentação. 
Eventração.....saída total ou parcial das vísceras através de abertura muscular na 
parede abdominal, ficando protegidas somente pelos tegumentos superficiais 
Evisceração.....extração ou saída das vísceras de suas cavidades continentes 
Exacerbação.....agravação dos sintomas. 
Exantema.....erupção da pele. 
Excisão.....corte ou retirada de um órgão ou parte dele. 
Exoftalmia.....projeção dos olhos para fora. 
Exodontia.....extração de dentes. 
Exostose.....projeção óssea para fora da superfície do corpo. 
Expectação.....ato de deixar a doença evoluir limitando-se o médico a atenuar os sintomas. 
Expectoração.....expelir secreção pulmonar"escarro". 
Expectorante.....medicamento que promove a expulsão de catarro e mucosidade da 
traquéia e brônquios. 
Exsudato.....substância liquida eliminada patologicamente. 
Exteriorizada......Colocar para fora (EX. colostomia,quando uma pequena parte e 
exteriorizada,para que o intestino fique fixo na parede abdominal) 
Extirpação.....retirada completa. 
Extrofobia.....reviramento de um órgão para fora. 
 
 F 
 
Facectomia....Substituição do cristalino danificado,por uma lente artificial.. 
Faringectomia.....ablação cirúrgica da faringe. 
Faringite.....inflamação da faringe. 
Faringodimia.....dor na faringe. 
Faringoplegia.....paralisia dos músculos da faringe. 
Faringotomia.....incisão da faringe. 
Fáscia.....o mesmo que aponeurose 
Fastígio.....o ponto máximo da febre. 
Febre intermitente.....alternativas de febre e temperatura normal. A malária por 
exemplo produz febre intermitente, com intervalos certos. 
Febre recorrente.....alguns dias com febre, seguidos de outros sem febre e novamente 
outros com febre. 
Febre remitente.....febre que apresenta melhoras ou diminuição, mas sem chegar a 
desaparecer. 
Febrífugo.....que afasta a febre. 
Fecalóide.....semelhanteás fezes. 
Fel.....bile. 
Fenda palatina.......comunicação buco nasal,podendo atingir palato duro e palato 
mole,onde e possível visualizar o septo nasal. 
Fenestrado.....com aberturas ou janelas. 
Feocromocitoma.....tumor das glândulas supra renais, que produz elevação da pressão arterial. 
Fibrose..... formação de tecido fibroso 
Filático......que protege. 
Filaxia.....proteção, defesa. 
Filopressão.....compressão de uma vaso sanguíneo por um fio. 
Fimatose.....tuberculose. 
Fissura.....fenda. 
Fístula .....comunicação anormal entre dois órgãos cavitários, ou entre um órgão 
cavitários e a pele, por onde sai pus ou secreção 
Fistulectomia – remoção de fístula 
Fistulótomo.....instrumento para incisão de fístulas. 
Flebectomia..... retirada de uma veia periférica 
Fleborrexe.....ruptura de uma veia. 
Flebotomia.....incisão da veia 
Flebotomia.....abertura de uma veia periférica através de um cateter 
Flebite..........inflamação do vaso 
Flegmasia.....inflamação. 
Flictema.....vesícula, pequena bolha cheia de liquido. 
Flogístico.....inflamatório. 
Flogose.....inflamação. 
Folículos.....órgão microscópio existente no ovário, e que ao amadurecer forma o 
óvulo, também pequeno saco ou cavidade. Fomentação.....aplicação quente e úmida. 
Fontanela.....ou "moleira", parte não ossificada dos ossos do crânio em crianças até 
10 á 12 meses. 
Forame....orifício, abertura. 
Fratura cominutiva.....fratura em que o osso de divide em mais de dois fragmentos. 
Frenalgia.....dor no diafragma. 
Frenite.....inflamação no diafragma. 
Fumigação.....desinfecção por meio de gases. 
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114 
Funda.....aparelho para manter a hérnia no lugar. 
Fundo de saco de Douglas – região inferior da cavidade abdominal, junto ao reto 
Furúnculo.....infecção e inflamação de um folículo piloso. 
 
 G 
 
Galactagogo.....que estimula a secreção de leite. 
Galactocele.....dilatação da glândula mamária em causada pela formação de um 
cisto cheio de leite. 
Gânglio linfático.....é um nódulo ou um aglomerado de tecidos linfoide, dividido em 
compartimentos por um tecido fibroso. 
Gangliomite..... inflamação do gânglio. 
Gangrena de raynound.....gangrena simétrica das extremidades. 
Gangrena.....necrose maciça dos tecidos devido á falta de irrigação sanguínea. 
Garrote.....curativo compressivo para deter hemorragia, faz-se com um torniquete , 
é preciso afrouxar a cada hora,para evitar isquemia e gangrena. 
Gastralgia.....dor de estômago. 
Gastrectomia..... retirada total ou parcial do estômago 
Gástrico.....relativo ao estomago. 
Gastrite.....inflamação do estomago. 
Gastrocele.....hérnia do estomago. 
Gastrocolotomia.....incisão do estomago e do cólon. 
Gastroscópio.....instrumento para examinar o interior do estomago, mediante a 
introdução pelo esôfago de um foco luminoso e um espelho. 
Gastrodinia.....dor no estomago. 
Gastroenterostomia – abertura cirúrgica para passagem entre o estômago e o intestino 
Gastrólito.....presença de cálculo no estomago. 
Gastromalacia.....amolecimento do estomago. 
Gastropexia.....operação para fixação do estomago caído. 
Gastroplastia.....operação plástica no estomago. 
Gastroplegia.....paralisia do estomago. 
Gastroptose.....prolapso do estomago. 
Gastrorrafia .....sutura do estômago 
Gastrorragia.....hemorragia pelo estomago. 
Gastrorreia....secreção excessiva pelo estomago. 
Gastroscopia.....exame do interior do estomago. 
Gastrossucorreia.....excessiva secreção de suco gástrico pelo estomago. 
Gastrotaxia.....hemorragia no estomago 
Gastrostomia.....abertura do estômago para fins alimentares e medicamentos 
Gengivorragia....Sangramento,hemorragia na gengiva. 
Gemioplástia.....cirurgia plástica do queixo. 
Genal.....relativo á bochecha. 
Geniano....relativo a queixo. 
Genoplastia.....cirurgia plástica da bochecha. 
Gigantismo.....doença causada pelo excesso da função hipófise. 
Glomerulite.....inflamação dos glomérulos do rim. 
Glossalgia.....dor na língua 
Glossectomia .....retirada total ou parcial da língua 
Glossite.....inflamação da língua. 
Glossotomia.....abertura da língua 
Gutural.....relativo á garganta 
 
 H 
 
Halitose.....(mau halito) É a exalação de um odor desagradável,que pode ser oriundo 
da boca ou estomago. Sendo na maioria dos casos provocados pela saburra na 
língua. 
Hidrotórax.......É o acumulo de liquido seroso anormal, dentro da cavidade pleural 
Hallux.....dedo grande do pé. 
Hematêmese.....vômitos com sangue. 
Hematopoese ou Hemopoiese........... é a produção dos elementos do sangue na 
medula óssea como, (eritrócitos, leucócitos e plaquetas) 
Hemeralopia.....cegueira diurna, diminuição da visão á luz do dia. 
Hemianalgesia.....analgesia de um lado ou de uma metade do corpo. 
Hemianopsia.......Perda de uma das metades do campo visual de um ou dos dois olhos,esta 
perda pode ser parcial ou total 
Hemicolectomia.....remoção cirúrgica de metade do cólon. 
Hemicrânea.....enxaqueca, dor ( em metade do crânio). 
Hemiplegia.........É a paralisia dos membros superior e inferior do mesmo lado(ex. 
AVC que paralisa um lado do corpo). 
Hemoftalmia.....hemorragia no olho. 
Hemólise .... É quando ocorre a (quebra)rompimento de uma hemácia,causando a 
liberação de hemoglobina no plasma....ocorre de fato um rompimento da membrana 
plasmática.. 
Hemoptise.....hemorragia que provém dos órgãos respiratórios e passa pela glote. 
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Hemorragia.....sangramento, escape do sangue dos vasos sanguíneos. 
Hemorroidectomia.....remoção de hemorróidas 
Hemostasia.....estancamento do sangue 
Hemostático.....qualquer instrumento usado para fazer hemostasia 
Hemotórax.....coleção de sangue, na cavidade pleural. 
Hepatectomia .....retirada total ou parcial do fígado 
Hepatomegalia.....aumento do fígado 
Hepatomia.....abertura do fígado 
Hiperbilirrubinemia.......Alta concentração de bilirrubina no sangue 
Hiperemia......aumento da quantidade de sangue circulante, causado por algum 
trauma ou alergia(vermelhidão) 
Hipertensão - pressão arterial alta,acima de 140x90 mmHg 
Hipertermia - aumento de temperatura (febre) acima de 37,4ºC 
Hipotermia - diminuição de temperatura,abaixo de 36 
Hepatorrafia – sutura do fígado 
Hipoidrose - Redução da capacidade de transpiração 
Hiporexia.....Redução do apetite 
Hérnia ..... “tumor” formado pela saída de um órgão ou parte dele através de uma 
abertura natural ou acidental 
Herniorrafia.....sutura da hérnia 
Heteroinfecção.....infecção por germes vindo do exterior. 
Heteroplástia.....enxerto de tecidos de outras pessoas. 
Hidramnio.....excesso de líquido amniótico 
Hidratado.....com água. 
Hidrocele.......É a presença de líquidos em quantidade aumentada dentro do saco escrotal. 
Hidrocefalia.....aumento anormal da quantidade de líquidos na cavidade craniana. 
Hidropsia.....acúmulo patológico de serosidade 
Hidruxia.....urina excessiva e com baixa densidade, quase aquosa. 
Hilo.....região do órgão por onde entram e ou saem os vasos sangüíneos 
Hiperalgesia.....sensibilidade exagerada á dor. 
Hipercalcemia.....quantidade excessiva de cálcio no sangue. 
Hipercapnia.....excesso de gás carbônico no sangue. 
Hiperemese.....vômitos excessivos ou incoercíveis. 
Hiperglicemia.....excesso de glicose no sangue. 
Hiperpirexia.....febre muito alta, acima de 42 graus c. 
Hiperpnéia.....respiração acelerada. 
Hipersônia.....sonolênciaexcessiva. 
Hipertricose.....excesso de pêlos, ou sua localização anormal. 
Hipertrofia.....aumento anormal de um órgão ou tecido. 
Hipoestesia.....diminuição da sensibilidade. 
Hipofixia.....falta de oxigênio. 
Hipotensão....baixa pressão arterial. 
Hipotonia.....tonicidade muscular diminuída. 
Histerectomia - retirada total ou parcial do útero 
Histeropexia – fixação do útero na parede abdominal ou na vagina 
Histerorrafia – sutura do útero 
Histeroscopia_ é um exame especifico onde se introduz uma sonda com uma micro 
câmera para se observar a cavidade uterina e o canal cervical, ele pode ser realizado 
até mesmo em um consultório, pois não necessidade de anestesia. 
 
 I 
 
Incisão..... abertura; corte 
Ileostomia.....abertura do íleo 
 
 J 
 
Jejunorrafia..... sutura do jejuno 
Jejunostomia – abertura do jejuno para fins alimentares 
 
 
 L 
 
lábio leporino.....É uma abertura no lábio ou palato,ocorrida pelo não fechamento 
desta estrutura durante a gestação. 
Laparoscopia .....exame com visualização da cavidade abdominal 
Laparotomia .....abertura da cavidade abdominal para fins explorativos 
Laringectomia.....retirada da bexiga 
Laringoscopia..... exame com visualização da laringe 
Leucorreia.....Fluxo vaginal anormal,geralmente aumentado,também chamado de 
(vaginite ou vulvovaginite) 
Lienteria.....diarréia de fezes líquidas contendo matéria não digerida. 
língua saburrosa......Também conhecido como saburra lingual ou língua branca,é 
caracterizada por uma formação de placa bacteriana esbranquiçada; Que pode se 
apresentar nas cores branca amarela e marrom.. 
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Lipotímia.....desmaio ligeiro com perda dos sentidos 
Litotomia..... incisão de um órgão para retirada de um cálculo 
Lobectomia – remoção de um lobo de um órgão 
Luxação....separação das superfícies óssea de uma articulação. 
 
 M 
 
Mácula.....Uma lesão que acomete uma pequena área no fundo do olho,que nos 
permite enxergar detalhes de pequenas coisas, quando há lesão nesse local,vemos 
embaçamento ou escuridão no centro da visão... 
Mastalgia.....dor no seio. 
Mastectomia – retirada da mama 
Marcha propulsiva-É um tipo de caminhar em que a pessoa fica com uma postura 
parada,(rígida) mexendo apenas a perna e mantém a cabeça inclinada para frente 
Melena.....hemorragia pelo ânus em forma de borra de café, é o sangue que vem do 
estômago ou duodeno e sofreu transformações químicas. 
Menorralgia.....hemorragia menstrual. 
Metrorrafia ..... sutura do útero 
Metrorragia.....sangramento fora do período menstrual. 
Metrosalpingite.... É uma inflamação que se localiza na região uterina e nas tubas..... 
Míase.....presença de larvas de moscas no organismo. 
Mictúria.....micção freqüente á noite. 
Midríase.....dilatação da pupila. 
Miomectomia – remoção de mioma 
Miose.....contração da pupila 
Monoplegia.........É a paralisia de um único membro membro 
 
 N 
 
Necrose.......morte do tecido 
Nefrectomia.....retirada total ou parcial dos rins 
Nefrite..........inflamação dos glomérulos renais 
Nefrografia......Radiologia do rim 
Nefropexia..... fixação do rim ou ambos os rins 
Nefroplastia.....plástica do rim 
Nefrostomia- abertura do rim ou ambos os rins 
Nictalopia.....cegueira noturna. 
Nictúria.....micção freqüente á noite. 
Notalgia....dor na região dorsal. 
Nódulo.....É uma lesão solida, geralmente de origem epitelial ou conjuntiva,com 
tamanho superior a 1 cm de diâmetro. 
Normocárdico ou normotenso.........É a frequência cardíaca normal,que no adulto fica 
entre 60 a 100 Bpm,de 80 a 100 Bpm em crianças, e 120 a 130 Bpm em bebês. 
Normotermia...........É a temperatura normal,que situa-se entre 36 a 37.2C° 
 
 
 O 
 
Obstipação.....constipação rebelde, prisão de ventre. 
Obstrução intestinal .... oclusão do intestino com parada de progressão de seu conteúdo 
Oligomenorréia.....menstruação insuficiente. 
Oligúria..... deficiência de eliminação urinaria "escassez". 
Oligúria.....diminuição da quantidade de urina. 
Omalgia.....dor no ombro. 
Ooforectamia.....retirada total ou parcial dos ovários 
Ooforopexia..... Cirurgia de fixação do ovário. 
Operação de Haminsted .....correção da estenose pilórica 
Operação de Mancheste..... correção do prolapso uterino 
Operação de Werthen.....remoção do útero e seus anexos 
Orquiectomia.....retirada do testículo 
Otalgia.........dor de ouvido 
Ortopnéia.....acentuada falta de ar em decúbito dorsal. 
Otorreia.....saída anormal de secreção pelo ouvido 
Palatorrafia ou estafilorrafia .....sutura do palato (fenda palatina) 
Pancreatectomia ..... retirada do pâncreas 
Papilotomia.....incisão da papila duodenal 
Papilototomia.....abertura da papila duodenal 
Paracentese.....punção da cavidade abdominal 
Paresia.....paralisia ligeira ou incompleta. 
Parestesia.....alteração da sensibilidade, desordem nervosa, com sensações anormais. 
Patéla.....rótulo, osso do joelho. 
Pedículo .....porção estreita de um tumor que lhe serve de base de implante; o mesmo que 
hilo 
Penectomia.....retirada total ou parcial do pênis 
Pericardiocentese.....punção do peritônio 
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Perimenopausa - Etapa de transição do ciclo reprodutor feminino, que antecede a 
menopausa. e pode durar varios anos. 
Perineorrafia.....sutura do períneo 
Peri operatório.....É o período de tempo, que se inicia quando o cirurgião indica a 
cirurgia, e termina quando o paciente recebe alta para retorna a suas atividades 
normais. 
Peristaltismo.....É um conjunto de contrações musculares, rítmicas e coordenadas que 
ocorrem involuntariamente para movimentar o alimento pelo trato digestivo. 
Peritônio.....membrana serosa que reveste internamente a parede abdominal 
Peritoniocentese .....punção do peritônio 
Pielolitotomia ..... incisão do cálice renal para retirada de cálculo 
Pielotomia ..... incisão do cálice renal 
Piloroplastia .....plástica do piloro para aumentar o seu diâmetro 
Pirexia......elevação da temperatura corporal (febre) 
Pirose...... Sensação de queimação dor que é provocado pela ação do acido gástrico. 
Piuria... Presença de leucócitos (pus) na urina.,que pode indicar ou não infecção do 
trato urinário(ITU) 
Plegia.......Paralisia 
Paraplegia........ É a paralisia dos membros inferiores. 
Tetraplegia ou quadriplegia.....É a paralisia dos quatro membros. 
Pleurocentese ..... punção da pleura 
Podialgia.....dor no pé. 
Polagiúria.....eliminação frequente de urina. 
Polaquiuria.....micções frequentes e em pequenas quantidades. 
Plexo..... rede de arranjo de gânglios, vasos e nervo 
Polidactilia ........possui mais dedos que o normal 
Polidipsia.....sede excessiva. 
Polifagia..... é uma especie de bulemia nervosa,quando o paciente ingere uma 
quantidade grande de alimentos em um pequeno período de tempo..uma especie de 
fome excessiva momentânea. 
Polipneia.....respiração rápida e ofegante. 
Poliúria.....aumento da quantidade de urina. 
Pneumectomia..... retirada do pulmão 
Pneumomediastino......Ar ou gás no mediastino. 
Pneumotórax........Ar ou gás na cavidade pleural,que pode ser causado por doença ou 
trauma. 
Posição de Fowler.....posição semi sentada que se obtém com cama articulada ou com 
auxilio de travesseiros. 
Posição de Trendelemburg.....com os pés em nível mais alto que a cabeça. 
Pós-operatório.....depois da cirurgia 
Precordial.....relativo áárea torácica que corresponde ao coração. 
Pré-operatório .....antes da cirurgia 
Proctalgia.....dor no reto. 
Proctorralgia.....hemorragia retal. 
Proctorréia.....evacuação do muco pelo ânus. 
Prolapso.....queda de órgãos ou víscera ou desvio de sua posição natural devido ao 
afrouxamento físico. 
Prostatectomia..... retirada total da glândula prostática 
Prótese..... aparelho colocado no corpo em substituição a uma de suas partes ou órgão 
Prurido.....significa coceira 
Psicose..... doença mental, caracterizada pela distorção da realidade, delírios e alucinações... 
Pseudociese....Gravidez psicológica,com sinais e sintomas de uma gravidez real... 
Ptialismo.....hipersecreção salivar. 
Ptose palpebral.....queda da pálpebras. 
Ptose.....perda da posição original ou queda de um órgão interno. 
Puerperal....Se inicia com o desprendimento da placenta e termina com a involução do 
organismo,quando o corpo retorna a sua fase inicial anterior ao processo de 
gestação... 
Pulso filiforme.....pulso mole e muito pequeno. 
Pulso intermitente.....pulso em que algumas pulsações não são percebidas pela mão 
que o apalpa. 
Pústula.....vesícula cheia de pus. 
 
 Q 
 
Quadriplegia.....paralisia das duas pernas e dos dois braços. 
Queilose.....afecção dos lábios e dos ângulos da boca. 
Quelóide.....excesso de tecido conjuntivo na cicatriz, que fica exuberante. 
Quieloplastia .....reparar os defeitos dos lábios. 
 
 R 
 
Rádio.....o osso externo do antebraço. 
Reflexo.....contração muscular, resposta involuntária a um estimulo. 
Regurgitação.....volta de comia do estômago á boca. 
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118 
Respiração de Kussmaul..........É um processo respiratório profundo e trabalhoso 
que normalmente esta associado a uma acidose metabólica.Se faz uma 
hiperventilação afim de reduzir o dióxido de carbono presente no sangue.por isso a 
frequência pode ser maior ou mais profunda..... 
Retenção.....incapacidade de eliminar. 
Retenção urinária.....incapacidade de eliminar a urina. 
Restituição..... reconstrução de tecido órgão etc... 
Retosigmoidectomia ..... retirada do reto sigmóide 
Retossigmoidoscopia..... exame com visualização direta do reto sigmóide 
Rinirragia.....hemorragia nasal. 
Rinoplastia .....plástica do nariz 
Rinorréia.....coriza, descarga mucosa pelo nariz. 
Ritidoplastia .....eliminação cirúrgica das rugas da pele 
 
 S 
 
Safenas.....nome de duas grandes veias do membro inferior. 
Safenectomia .....retirada da veia safena 
Salpingectomia .....retirada total ou parcial da trompas uterinas 
Salpingoplastia..... plástica das trompas uterinas 
Sânie.....secreção fétida de uma úlcera. 
Secreção.....produto de uma glândula. 
Sialorréia.....salivação excessiva. 
Sialosquiese.....salivação deficiente (boca seca). 
Sibilante.....semelhante á assobio. 
Simpatectomia.....retirada total ou parcial do nervo simpático 
Sigmoidoscopia .....exame com visualização direta do sigmóide 
Síntese.....reunião dos tecidos separados, corresponde à sutura 
Sublingual.....abaixo da língua, é uma das vias de administração de medicamentos. 
Supuração.....formação de pus. 
Sutura .....união de órgãos ou tecidos através de agulha e fio 
 
 T 
 
Talalgia.....dor no calcanhar. 
Taquicardia.....aceleração dos batimentos cardíacos.O normal é entre 72 e 80.De 
200 em diante o pulso se torna incontável. 
Taquipnéia.....movimentos respiratórios acelerados. 
Taquisfigmia: pulso fino e taquicárdico 
Tarsalgia....dor no pé. 
Tarso.....tornozelo. 
Tenalgia.....dor no tendão. 
Tenorrafia.....sutura do tendão 
Tetalgia.....dor no bico do seio. 
Tetraplegia.....paralisia dos quatros membros. 
Tireoidectomia .....remoção da tireoide 
Toracocentese ..... punção da cavidade abdominal para retirada de líquido extra-corpóreo 
Toracoplastia .....plástica da parede torácica 
Toracotomia .....abertura da parede do tórax 
Trans-operatório .....ato cirúrgico propriamente dito 
Traquelectomia .....excisão do colo uterino, com amputação 
Traquelectomopexia.....excisão parcial e fixação do colo uterino 
Traqueostomia.....abertura da traquéia no meio interno para o externo 
Traqueotomia.....abertura da traquéia para emergência 
Tricotomia.....raspagem dos pelos 
 
 U 
 
Úlcera.....necrose gradual do tecido, com perda de substância 
Úlcera varicosa.....ulceração da parte inferior da perna devido a redução no 
suprimento do sangue. 
Ulceração.....formação de úlceras. 
Ulorragia.....hemorragia gengival. 
Ultra-sonografia.....exame radiológico para visualização da cavidade abdominal 
Ureteralgia.....dor no ureter. 
Uretralgia.....dor na uretra. 
Ureterolitotomia.....abertura do ureter para retirada de cálculos 
Uretroscopia.....exame com visualização direta da uretra 
Urina residual.....urina que permanece na bexiga após a micção.Mede-se mediante 
cateterismo. 
Urografia excretora....É um exame radiológico,onde o paciente recebe um contraste 
Por via IM,e este se espalha pelo rins formando um contraste ,e neste momento se 
faz um raio X. Onde pode se localizar alguma anormalidade...... 
Urticária.....erupção eritematosa da pele com prurido. 
 
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 V 
 
Varicocele.....dilatação das veias do escroto 
Vasoconstrição.....contração dos vasos com estreitamento de seu cana ou luz. 
Vasodilatação.....dilatação dos vasos sanguíneos. 
Venóclise..... é a infusão de grande quantidade de volume liquido dentro de uma veia 
a fim de administrar medicamentos,repor sais minerais,nutrientes ou restabelecer o 
volume sanguíneo 
Vertigem.....distúrbio neuro vegetativo, tontura. 
Vulvectomia.....retirada da vulva 
 
 X 
 
Xantorréia.....corrimento vaginal amarelo,acre e purulento. 
Xerodermia.....secura da pele. 
Xeromicteria.....falta de umidade nas vias nasais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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TESTANDO UM, DOIS, TRÊS 
 
 
01. Aplicada em: 2017 Banca: IADES Órgão: Correios 
Prova: Auxiliar de Enfermagem do Trabalho Júnior 
A partir de qual ângulo, o paciente deve estar no leito para receber a administração de 
aerossolterapia? 
a) 15º. 
b) 10º. 
c) 30º. 
d) 25º. 
e) 20º. 
 
02. Aplicada em: 2017 Banca: CONSULPLAN Órgão: TRE-RJ 
Prova: Técnico Judiciário - Enfermagem 
Os sinais vitais são indicadores do estado de saúde do paciente, permitindo identificar suas 
necessidades básicas de maneira rápida e eficiente, sendo a base para a solução de seus 
problemas clínicos. Sobre a temperatura corporal, é INCORRETO afirmar que: 
a) Como procedimento de rotina, a aferição retal é contraindicada em recém-nascidos. 
b) O local onde é aferida não é um fator que interfere na temperatura obtida do 
paciente. 
c) Os recém-nascidos podem sofrer drásticas variações de temperatura de acordo com 
o ambiente. 
d) É a diferença entre a quantidade de calor produzido pelo corpo e a quantidade de 
calor perdido para o meio externo. 
 
03. Enfermagem - Fundamentos e Procedimentos de Enfermagem 
Nível Médio - BRB - CESPE- 2010 
No que se refere aos cuidados com a higiene pessoal realizada pelos pacientes, ou pelos 
profissionais de enfermagem quando existe algum impedimento, julgue os itens seguintes. 
 
Durante a realização do procedimento de banho no leito, o profissional deve fazer massagem 
para ativar a circulação e proporcionar conforto ao paciente; além de exercícios ativos e 
passivos após avaliar as condições do paciente e a prescrição médica. 
Certo ( ) Errado ( ) 
 
04. Questão 22408. Enfermagem - Fundamentos e Procedimentos de Enfermagem - 
Nível Médio - BRB - CESPE - 2010 
Os sinais vitais evidenciam as alterações corporais pelas quais um paciente está passando, 
portanto requerem cuidado especial e monitoramento constante. 
 
Com relação às técnicas fundamentais de enfermagem na verificação dos sinais vitais, julgue 
os itens que se seguem. 
 
Durante a verificação da frequência respiratória, recomenda-se estimular o paciente a falar 
sobre seu estado atual. 
Certo ( ) Errado ( ) 
 
05. Enfermagem - Fundamentos e Procedimentos de Enfermagem - Nível Médio - 
BRB - CESPE - 2010 
No que se refere aos cuidados com a higiene pessoal realizada pelos pacientes, ou pelos 
profissionais de enfermagem quando existe algum impedimento, julgue os itens seguintes. 
 
O paciente submetido à dieta zero ou com sonda nasogástrica não necessita de higiene oral. 
Certo ( ) Errado ( ) 
 
06. Questão 23544. Enfermagem - Fundamentos e Procedimentos de Enfermagem - 
Nível Médio - CEP 28 - IBFC - 2015 
A temperatura corporal é proveniente do calor produzido pela atividade metabólica. Vários 
processos físicos e químicos promovem a produção ou perda de calor, mantendo nosso 
organismo com temperatura mais ou menos constante, independente das variações do meio 
externo. As alterações de temperatura podem levar o paciente a ter hipotermia ou 
hipertermia. Analise as afirmativas a seguir e assinale a alternativa correta: 
a) Tanto na hipotermia como na hipertermia, é necessário controlar a temperatura do 
paciente com maior frequência até a sua estabilização, fazer anotação de enfermagem e 
comunicar o enfermeiro ou médico. 
b) Na hipotermia, o paciente precisa de um banho morno e ficar em ambiente arejado 
para equilibrar a temperatura corporal. 
c) Na hipertermia, o paciente apresenta temperatura corporal abaixo de 35° C. 
d) Na hipertermia, é necessário aquecer o paciente com agasalhos e cobertores para 
equilibrar a temperatura corporal. 
 
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07. Questão 23542. Enfermagem - Fundamentos e Procedimentos de Enfermagem - 
Nível Médio - CEP 28 - IBFC - 2015 
Enema é a instilação de uma solução dentro do reto e do cólon sigmóide, tem como objetivo 
promover a defecação pela estimulação da peristalse, devido a entrada do líquido instilado que 
fraciona a massa fecal, distende a parede do reto e inicia o processo de defecação. É indicado 
para alívio temporário da constipação, remoção de fezes compactadas, exames diagnósticos/ 
cirurgias. Existem 2 tipos de enemas, o clister ou emoliente e o de limpeza ou enteroclisma. 
Assinale a alternativa correta: 
a) O clister é utilizado para lubrificar o bolo fecal, o volume é de 200ml e pede-se para o 
paciente reter até meia hora. 
b) O clister é utilizado para lubrificar o bolo fecal, o volume é de 1000ml e pede-se para o 
paciente reter até uma hora. 
c) O enteroclisma é utilizado para distender o cólon, o volume é 100ml e pede-se para o 
paciente reter até meia hora. 
d) O enteroclisma é utilizado para distender o reto, o volume é 100ml e pede-se para o 
paciente reter até meia hora. 
 
08. Enfermagem - Fundamentos e Procedimentos de Enfermagem 
Nível Médio - CEP 28 - IBFC - 2015 
A venóclise é a administração de grande quantidade de líquido numa determinada veia. Porém, 
existem alguns fatores que alteram o gotejamento do soro. Analise os fatores abaixo e assinale 
(A) se pode alterar o gotejamento do soro, ou (N) se não pode alterar o gotejamento do soro. A 
seguir assinale, a alternativa que contém a seqüência correta, de cima para baixo: 
 
( ) Posição do paciente. 
( ) Posição do frasco de soro. 
( ) Solução usada na venóclise. 
 
a) A, A, N. 
b) A, N, A. 
c) N,N,A. 
d) A,A,A. 
 
09. Aplicada em: 2017 Banca: CONSULPLAN Órgão: TRE-RJ 
Prova: Técnico Judiciário - Enfermagem 
Os sinais vitais são indicadores do estado de saúde do paciente, permitindo identificar suas 
necessidades básicas de maneira rápida e eficiente, sendo a base para a solução de seus 
problemas clínicos. Sobre a temperatura corporal, é INCORRETO afirmar que: 
a) Como procedimento de rotina, a aferição retal é contraindicada em recém-nascidos. 
b) O local onde é aferida não é um fator que interfere na temperatura obtida do paciente. 
c) Os recém-nascidos podem sofrer drásticas variações de temperatura de acordo com o 
ambiente. 
d) É a diferença entre a quantidade de calor produzido pelo corpo e a quantidade de calor 
perdido para o meio externo. 
 
10. Aplicada em: 2017 Banca: FEPESE Órgão: SES-SC 
Prova: Técnico em Enfermagem - Edital 054 
Assinale a alternativa correta em relação à avaliação dos sinais vitais. 
a) Bradicardia são os batimentos cardíacos acima do normal. 
b) Taquicardia são os batimentos cardíacos abaixo do normal. 
c) O pulso é um dos sinais vitais que pode nos dar informações sobre o funcionamento do 
aparelho circulatório. 
d) Os valores considerados normais de pulsação de um adulto são de 90 a 120 bpm. 
e) Aspectos como dor, medo, exercício físico e temperatura corporal elevada não devem 
ser considerados pois não alteram a frequência do pulso. 
 
11. Aplicada em: 2017 Banca: UFES Órgão: UFES 
Prova: Técnico em Enfermagem 
A verificação dos sinais vitais são uma forma rápida e eficiente de monitorar as condições de 
um paciente ou de identificar seus problemas e de avaliar sua resposta à intervenção. Sobre os 
sinais vitais, analise as afirmativas abaixo: 
 
I. A febre é um mecanismo de defesa corporal normal. 
 
II. A avaliação respiratória inclui aferição para determinar a eficácia da ventilação, da perfusão 
e da difusão da oxigenação. 
 
III. Diversas variáveis hemodinâmicas contribuem para determinar a pressão arterial. 
 
IV. Alterações em um sinal vital não influenciam as características de outros sinais vitais. 
 
Está CORRETO o que se afirma em 
a) I e III, apenas. 
b) I e II, apenas. 
c) I, II e III, apenas. 
d) II e IV, apenas. 
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e) I e IV, apenas. 
 
12. Aplicada em: 2017 Banca: CESGRANRIO Órgão: Petrobras 
Prova: Técnico de Enfermagem do Trabalho Júnior 
Para executar a técnica correta de verificação da pressão arterial no braço de um adulto, o 
profissional de Enfermagem deverá observar alguns conceitos e cuidados. 
 
Nesse sentido, esse profissional deve considerar o seguinte: 
a) a margem inferior no manguito deverá estar na fossa ilíaca. 
b) a campânula do estetoscópio deve estar sobre a artéria braquial. 
c) manguitos frouxos podem levar à leitura falsamente elevada da pressão. 
d) fumo, cafeína e atividade física não alteram a pressão arterial. 
e) o primeiro batimento ouvido deverá ser considerado como a pressão diastólica. 
 
13. Aplicada em: 2017 Banca: UPENET/IAUPE Órgão: UPE 
Prova: Técnico em Enfermagem 
Os Sinais Vitais (SSVV) são indicadores importantes da condição fisiológica do cliente e 
respostaao ambiente. Em relação aos SSVV, analise as afirmativas abaixo e coloque V nas 
Verdadeiras e F nas Falsas. 
 
( ) Na verificação da temperatura retal, não está indicado o uso da luva, a não ser que o 
paciente seja portador de doenças infecciosas ou parasitárias. Para posicionar o termômetro, 
é necessário que este seja lubrificado e, em seguida, inserir aproximadamente 2 a 3 cm no 
reto do paciente adulto. 
 
( ) O ritmo do pulso é referente ao intervalo entre os batimentos. Ocorre pulso regular, 
mesmo a intervalos espaçados. O pulso irregular tem um intervalo variado entre os 
batimentos. 
 
( ) A frequência e a profundidade da respiração mudam com as demandas corporais. Ao 
avaliar um paciente e observar a presença de dificuldade para respirar na posição deitada, o 
Técnico de Enfermagem classifica esse ritmo respiratório como platipneia. 
 
( ) Ao verificar os SSVV de um paciente adulto, internado na enfermaria de oncologia, 
observou-se pressão arterial de 150 x 90 mmHg, classificada como hipertensão estágio 1. 
 
Assinale a alternativa que contém a sequência CORRETA. 
a) V-F-F-V 
b) F-V-F-V 
c) F-F-V-V 
d) V-V-V-V 
e) V-F-V-V 
 
14. Aplicada em: 2017 Banca: UPENET/IAUPE Órgão: UPE 
Prova: Técnico em Enfermagem 
O oxigênio é fundamental para a manutenção da vida. Sobre esse tema, analise as 
afirmativas abaixo: 
 
I. A nebulização acrescenta umidade ou medicamentos ao ar inspirado, misturando partículas 
de vários tamanhos com o ar; a umidade acrescentada pela nebulização melhora a depuração 
das pulmonares. 
 
II. A aspiração é necessária quando o cliente é incapaz de limpar as secreções respiratórias 
das vias aéreas. A técnica de aspiração inclui aspiração orofaríngea e nasofaríingea, 
orotraqueal e nasotraqueal e aspiração de uma via aérea artificial. 
 
III. A drenagem postural é um componente da higiene pulmonar; consiste em drenagem, 
posicionamento, sendo, algumas vezes, acompanhada de percussão e de vibração do tórax. A 
percussão é contraindicada em clientes com distúrbio de sangramento, osteoporose e costelas 
fraturadas. 
 
Está CORRETO o que se afirma em 
a) I e III, apenas. 
b) II e III, apenas. 
c) I, apenas. 
d) II, apenas. 
e) I, II e III. 
 
15. Aplicada em: 2017 Banca: CESPE Órgão: TRE-BA 
Prova: Técnico Judiciário – Enfermagem 
Antes de verificar os sinais vitais de um paciente, o técnico de enfermagem deve tomar 
precauções a fim de reduzir a carga de microrganismos nas próprias mãos, realizando um 
procedimento simples, que consiste em aplicar uma preparação alcoólica na pele e que é 
denominado 
a) antissepsia cirúrgica das mãos. 
b) fricção antisséptica das mãos. 
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c) higienização antisséptica das mãos. 
d) higienização cirúrgica das mãos. 
e) fricção simples das mãos. 
 
16. Aplicada em: 2017 Banca: FEPESE Órgão: SES-SC 
Prova: Técnico em Enfermagem 
O técnico de Enfermagem deve conhecer a variação dos Sinais Vitais dos pacientes, para poder 
prestar uma assistência de qualidade. 
Assim sendo, considera-se pulso normal para uma criança de 1 a 7 anos: 
a) 60 a 70 batimentos por minuto. 
b) 70 a 100 batimentos por minuto. 
c) 80 a 120 batimentos por minuto. 
d) 90 a 110 batimentos por minuto. 
e) 110 a 130 batimentos por minuto. 
 
17. Aplicada em: 2017 Banca: FEPESE Órgão: SES-SC 
Prova: Técnico em Enfermagem 
Analise as afirmativas abaixo com relação às alterações da temperatura corporal. 
 
 
1. Na hipertermia a pele do paciente inicialmente está fria devido à vasoconstrição e depois 
apresenta-se quente e a frequência respiratória aumenta. 
 
2. A hipertermia ou febre remitente é aquela que aumenta por um período do dia, mas retorna 
ao normal em 24 horas. 
 
3. Na hipotermia leve a pressão arterial se eleva devido à vasoconstrição periférica. 
 
4. Os tremores e frios estão presentes na hipotermia leve e ausentes na hipotermia severa. 
 
5. A produção de urina está aumentada na hipotermia severa, devido à vasoconstrição em todo 
o organismo. 
 
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas. 
a) São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 4. 
b) São corretas apenas as afirmativas 1, 3 e 4. 
c) São corretas apenas as afirmativas 2, 3 e 5. 
d) São corretas apenas as afirmativas 3, 4 e 5. 
e) São corretas apenas as afirmativas 1, 2, 3 e 4. 
 
18. Aplicada em: 2017 Banca: FEPESE Órgão: SES-SC 
Prova: Técnico em Enfermagem 
Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ) com relação à 
oxigenoterapia. 
( ) A máscara de venturi é a forma mais confiável e precisa para a administração de oxigênio 
não invasivo, pois permite um fluxo constante de ar ambiente misturado com oxigênio. 
 
( ) A cânula nasal é a forma mais confiável e precisa para a administração de oxigênio não 
invasivo, sendo um método simples. 
 
( ) O cateter nasofaríngeo é usado para administração de altas concentrações de oxigênio. 
 
( ) As máscaras simples são utilizadas para baixas e moderadas concentrações de oxigênio. 
 
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo. 
a) V • V • F • F 
b) F • V • F • F 
c) V • F • V • V 
d) F • F • F • V 
e) V • F • F • V 
 
19. Aplicada em: 2017 Banca: FEPESE Órgão: SES-SC 
Prova: Técnico em Enfermagem 
O método antropométrico permite a avaliac ̧ão do peso, da estatura e de outras medidas do 
corpo humano. Portanto ele deve ser realizado com presteza. 
Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ) em relação ao assunto. 
 
( ) O antropômetro de madeira deve ficar localizado em lugar seco, pois há o risco de o mesmo 
empenar com a umidade local, podendo gerar erros na medição da estatura. 
 
( ) Crianças menores de dois anos devem ser pesadas e medidas somente com fralda e na 
presença da mãe ou do responsável. 
 
( ) O comprimento é a distância que vai da sola (planta) dos pés descalc ̧os, ao topo da cabeça, 
comprimindo os cabelos, com a criança deitada em superfície horizontal, firme e lisa. 
 
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( ) Quando a aferição da altura for por meio do estadiômetro, o indivíduo deve encostar os 
calcanhares, os glúteos e parte posterior da cabec ̧a (região do occipital) no estadio ̂metro ou 
na parede. 
 
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo. 
a) V • V • F • F 
b) F • V • F • V 
c) V • F • V • V 
d) F • F • V • V 
e) V • F • V • F 
 
20. Aplicada em: 2017 Banca: FEPESE Órgão: SES-SC 
Prova: Técnico em Enfermagem 
Em adultos, na hipotermia moderada, a temperatura oscila entre: 
a) 30-32ºC. 
b) 30-35ºC. 
c) 30-36ºC. 
d) 32-35ºC. 
e) 32-36ºC. 
 
21. Aplicada em: 2017 Banca: UEM Órgão: UEM 
Prova: Técnico de Enfermagem 
Sobre os cuidados com o cateter venoso periférico, assinale a alterantiva correta. 
a) Deve-se utilizar luva estéril para puncionar o cateter venoso periférico. 
b) Deve-se realizar degermação com PVPI degermante seguida de antissepsia com 
Clorexidina alcoólica antes da punção do cateter venoso periférico. 
c) Deve-se utilizar cobertura estéril para proteger o sítio de inserção do cateter venoso 
periférico, podendo ser curativo semioclusivo ou membrana transparente semipermeável. 
d) Deve-se estabilizar o cateter venoso periférico com micropore ou esparadrapo não 
estéreis. 
e) Deve-se trocar a cobertura ou fixação com micropore docateter venoso periférico em 
intervalos pré-estabelecidos. 
 
22. Aplicada em: 2017 Banca: UEM Órgão: UEM 
Prova: Técnico de Enfermagem 
Sobre o manuseio correto do cateter para prevenção de infecção do trato urinário relacionada 
ao uso de sonda vesical de demora, considera-se desnecessário 
a) fixar o cateter de modo seguro e que não permita tração ou movimentação. 
b) manter o sistema de drenagem fechado e estéril. 
c) trocar todo sistema quando ocorrer desconexão, quebra da técnica asséptica ou 
vazamento. 
d) esvaziar a bolsa coletora regularmente, utilizando recipiente coletor individual e 
evitando contato do tubo de drenagem com o recipiente coletor. 
e) limpar rotineiramente o meato uretral com solução antisséptica. 
 
23. Aplicada em: 2017 Banca: UEM Órgão: UEM 
Prova: Técnico de Enfermagem 
Mulher, 67 anos, foi admitida na sala de emergência apresentando FC: 89bmp, PA: 110/70 
mmHg, Temp: 38ºC, FR: 40bpm. Em relação à terminologia, é correto afirmar que a paciente 
encontra-se 
a) hipertensa. 
b) bradicárdica. 
c) taquipneica. 
d) afebril. 
e) hipotensa. 
 
24. Aplicada em: 2017 Banca: UEM Órgão: UEM 
Prova: Técnico de Enfermagem 
Em relação aos cuidados de enfermagem em pacientes com oxigenioterapia, assinale a 
alternativa correta. 
a) No uso da Máscara de Venturi 50%, não é necessário umidificar, pois a concentração 
de oxigênio é muito alta. 
b) Não é necessário fluxômetro no uso de cateter nasal de oxigênio. 
c) Reanimador manual com reservatório (AMBU) não mantém 100% de oxigênio. 
d) Não é necessário frasco de umidificador aquecido nos respiradores mecânicos com 
filtro trocador de calor e umidade (HMEF) acoplado no tubo orotraqueal. 
e) Usar somente soro fisiológico nos frascos umidificadores. 
 
25. Aplicada em: 2017 Banca: FAU Órgão: Prefeitura de Ivaiporã - PR 
Prova: Agente Operacional de Apoio Hospitalar 
NÃO são eliminados com a lavagem frequente dos cabelos e do couro cabeludo: 
a) Cabelos caídos. 
b) Caspa, piolho e seborréia. 
c) Fios de cabelos soltos. 
d) Odores provocados pela sudorese. 
e) Sujidade acumulada. 
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26. Aplicada em: 2017 Banca: CONSULPLAN Órgão: TRF - 2ª REGIÃO 
Prova: Técnico Judiciário - Enfermagem 
“A oxigenoterapia é a administração de oxigênio em 
uma concentração maior que aquela encontrada na 
atmosfera ambiental.” 
(Smeltzer; Bare, 2005.) 
Sobre esta terapia, é correto afirmar que 
a) pode ser administrado o oxigênio sem a prescrição médica. 
b) através da cânula nasal administra-se o oxigênio até 10 L/min. 
c) ao nível do mar, a concentração de O2 no ar ambiente é de 31%. 
d) quando administrado em altas concentrações, o oxigênio causa toxicidade. 
 
27. Aplicada em: 2017 Banca: CONSULPLAN Órgão: TRF - 2ª REGIÃO 
Prova: Técnico Judiciário - Enfermagem 
O controle da frequência respiratória normalmente é realizado em seguida à verificação do 
pulso por que: 
a) O pulso interfere diretamente no padrão respiratório. 
b) Está definido como regra na enfermagem para a verificação dos sinais vitais. 
c) Pode haver alteração do pulso através da mudança do padrão da respiração. 
d) Para evitar que o paciente perceba e exerça controle voluntário sobre a respiração. 
 
28. Aplicada em: 2017 Banca: CS-UFG Órgão: UFG 
Prova: Técnico em Enfermagem 
Os sinais vitais são indicadores importantes sobre funções básicas do corpo. A temperatura 
corporal varia de pessoa para pessoa dependendo da hora do dia, que, geralmente, é menor 
pela manhã e maior à tarde. A temperatura corporal média do corpo é: 
a) 36,0 °C. 
b) 36,5 °C. 
c) 37,0 °C. 
d) 37,8 °C. 
 
29. Aplicada em: 2017 Banca: CESGRANRIO Órgão: Petrobras 
Prova: Técnico de Enfermagem do Trabalho Júnior 
Para executar a técnica correta de verificação da pressão arterial no braço de um adulto, o 
profissional de Enfermagem deverá observar alguns conceitos e cuidados. 
 
Nesse sentido, esse profissional deve considerar o seguinte: 
a) a margem inferior no manguito deverá estar na fossa ilíaca. 
b) a campânula do estetoscópio deve estar sobre a artéria braquial. 
c) manguitos frouxos podem levar à leitura falsamente elevada da pressão. 
d) fumo, cafeína e atividade física não alteram a pressão arterial. 
e) o primeiro batimento ouvido deverá ser considerado como a pressão diastólica. 
 
30. Aplicada em: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: EBSERH 
Prova: Técnico em Enfermagem (HUJB – UFCG) 
No momento da verificação da pressão arterial, o técnico de enfermagem deve utilizar 
manguitos com câmara inflável (cuff) adequada para a circunferência do braço de cada pessoa, 
observando que a largura do manguito deve ser de, pelo menos 
a) 50% do comprimento do braço (distância entre o olécrano e o acrômio). 
b) 40% do comprimento do braço (distância entre o olécrano e o acrômio). 
c) 60% comprimento do braço (distância entre o olécrano e o acrômio). 
d) 30% comprimento do braço (distância entre o olécrano e o acrômio). 
e) 20% comprimento do braço (distância entre o olécrano e o acrômio). 
 
31. Aplicada em: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: EBSERH 
Prova: Técnico em Enfermagem (HUJB – UFCG) 
Ao verificar o pulso de um adulto de 55 anos, o técnico de enfermagem observou que a 
frequência da pulsação estava aumentada, caracterizando 
a) taquisfigmia. 
b) pulso filiforme. 
c) normocardia. 
d) ritmo sinusal. 
e) arritmia. 
 
32. Aplicada em: 2017 Banca: IBFC Órgão: EBSERH 
Prova: Técnico em Enfermagem (HUGG-UNIRIO) 
Considerando o procedimento de aferição da temperatura corporal, assinale a alternativa 
correta. 
a) A temperatura bucal é 0,5°C mais alta que a temperatura corporal interna 
b) A mensuração da temperatura por meio de monitorização multiparamétrica não 
invasiva é preferível em pacientes críticos comparada ao termômetro clínico 
c) Realizar tricotomia em todos os pacientes adultos para verifiação da temperatura axilar 
d) Idade, exercícios físicos, ingestão de líquidos quentes ou frios não são fatores que 
interferem na temperatura corporal 
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e) Um paciente, que apresenta temperatura axilar entre 37,5 a 37,7o C, é classificado 
com temperatura corporal denominada de normotermia 
 
33. Aplicada em: 2017 Banca: IBFC Órgão: EBSERH 
Prova: Técnico em Enfermagem (HUGG-UNIRIO) 
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial caracterizada por 
níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA). Considerando a aferição da pressão 
arterial, analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta. 
I. O paciente deve estar sentado, com o braço apoiado e acima da altura do 
precórdio. 
II. Palpar o pulso apical e inflar o manguito até 100mmHg acima do valor em que o 
pulso deixar de ser sentido. 
III. A pressão diastólica corresponde ao desaparecimento dos batimentos (fase V). 
IV. A pressão sistólica corresponde ao valor em que começarem a ser ouvidos os 
ruídos de Korotkof (fase I). 
 
a) Apenas as afirmativas III e IV estão corretas 
b) Apenas as afirmativas I,II,III e IV estão corretas 
c) Apenas as afirmativas I e II estão corretas 
d) Apenas as afirmativas I e IV estão corretas 
e) Apenas as afirmativas III está correta 
 
34. Aplicada em: 2016 Banca: IBFC Órgão: EBSERH 
Prova: Técnico em Enfermagem (HUPEST-UFSC)A temperatura é aferida com o termômetro, que está disponível como termômetro digital, 
eletrônico, infravermelho ou descartável. Sobre as regiões em que mais frequentemente se 
afere a temperatura, assinale a alternativa correta. 
a) A aferição retal é indicada em pacientes submetidos à intervenções cirúrgicas do reto 
e do períneo 
b) Na aferição oral, o bulbo do termômetro deve estar posicionado entre a língua e o 
“céu” da boca, com os lábios semiabertos 
c) A via oral é indicada em crianças, idosos, doentes graves e inconscientes 
d) Axilar é considerada a mais fidedigna, ou seja, oferece maior precisão 
e) Em média, considera-se a temperatura oral como normal a 37º C, sendo a 
temperatura axilar 0,6oC mais baixa e a retal 0,6ºC mais alta 
 
35. Aplicada em: 2016 Banca: IBFC Órgão: EBSERH 
Prova: Técnico em Enfermagem - Saúde do Trabalhador 
Quanto à correta aferição da pressão arterial, analise as afirmativas abaixo e assinale a 
alternativa correta: 
I. O paciente deve estar sentado, com pernas descruzadas, pés apoiados no chão, 
dorso recostado na cadeira e relaxado. 
II. O braço deve estar na altura do coração, apoiado, com a palma da mão voltada 
para cima e as roupas não devem garrotear o membro. 
III. Medir a pressão em ambos os braços na primeira consulta e usar o valor do 
braço onde foi obtida a menor pressão como referência. 
 
a) I, II e III estão corretas 
b) I, II e III estão incorretas 
c) Apenas I e II estão corretas 
d) Apenas II e III estão corretas 
e) Apenas III está correta 
 
36. Aplicada em: 2016 Banca: IF Sertão – PE Órgão: IF Sertão - PE 
Prova: Técnico em Enfermagem 
A Pressão Arterial (PA) deve ser medida em toda avaliação por médicos de qualquer 
especialidade e demais profissionais da saúde devidamente capacitados. Sobre os 
procedimentos recomendados para a aferição adequada da PA, assinale a alternativa correta: 
a) Enquanto realiza a medição, o profissional deve manter diálogo com o paciente, 
procurando ouvir suas possıveis dúvidas e/ou queixas. 
b) Para evitar alterações de ordem emocional, o paciente é estimulado a ficar à 
vontade, sentando-se da forma que lhe for mais confortável. 
c) Para os pacientes sob suspeita de hipotensão ortostática, recomenda-se aferir a PA 
apenas na posição sentada por esta ser a mais fidedigna. 
d) A Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA) constitui um método 
habitualmente utilizado para realizar as medições fora do consultório, sendo uma ferramenta 
útil para o acompanhamento de idosos. 
e) Explicar o procedimento ao paciente e deixá-lo em repouso em ambiente calmo são 
cuidados preparatórios suficientes para uma boa aferição. 
 
37. Banca: PR-4 UFRJ Órgão: UFRJ 
Prova: Técnico em Enfermagem - Geral 
A avaliação da dor e o registro sistemático e periódico de sua intensidade é tarefa essencial 
para acompanhar a evolução dos pacientes e orientar o tratamento analgésico. A 
enfermagem, neste sentido, deve avaliar a dor no mesmo momento em que avalia a pressão 
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arterial, a frequência cardíaca, a frequência respiratória e a temperatura, incluindo-a como 
quinto sinal vital. 
 
Leia as afirmativas abaixo e assinale a que está correta. 
a) O autorrelato da dor é a melhor ferramenta de avaliação para a medida de sua 
presença e intensidade. 
b) A dor em pacientes incapazes de se comunicar apresenta menor risco de ser subtrada 
principalmente se estiverem sedados. 
c) As experiências anteriores de dor deixam os pacientes menos ansiosos e mais capazes 
de avaliar a sua dor. 
d) Avaliar e reavaliar a dor a cada novo relato do paciente tende a causar estresse e 
ansiedade. 
e) A dor não pode ser comprovada e o paciente tende a simular o evento, cabendo à 
equipe de saúde avaliar sua intensidade. 
 
38. Aplicada em: 2016 Banca: IBFC Órgão: EBSERH 
Prova: Técnico em Enfermagem (HUAP-UFF) 
Para o cuidado de enfermagem de qualidade, o técnico de enfermagem deve conhecer os 
valores de normalidade dos sinais vitais para que possa referir o aumento ou a queda dos 
mesmos para o enfermeiro ou médico. Assinale a alternativa correta. 
a) Os valores de referência para adultos da pressão arterial é 120x80 mmHg, da 
temperatura axilar é de 35,5 a 37,3, do pulso radial de 60 a 100 batimentos por 
minuto e da respiração é de 12 a 20 inspirações por minuto 
b) Os valores de referência para adultos da pressão arterial é 140x90 mmHg, da 
temperatura axilar é de 36,5 a 37,5, do pulso radial de 80 a 100 batimentos por 
minuto e da respiração é de 12 a 20 inspirações por minuto 
c) Os valores de referência para adultos da pressão arterial é 120x80 mmHg, da 
temperatura axilar é de 36,0 a 37,5, do pulso radial de 90 a 100 batimentos por 
minuto e da respiração é de 16 a 22 inspirações por minuto 
d) Os valores de referência para adultos da pressão arterial é 140x80 mmHg, da 
temperatura axilar é de 36,0 a 38,0, do pulso radial de 100 a 120 batimentos por 
minuto e da respiração é de 14 a 18 inspirações por minuto 
e) Os valores de referência para adultos da pressão arterial é 130x90 mmHg, da 
temperatura axilar é de 35,0 a 37,0, do pulso radial de 70 a 90 batimentos por minuto 
e da respiração é de 12 a 20 inspirações por minuto 
 
39. Aplicada em: 2016 Banca: IBFC Órgão: SES-PR 
Prova: Técnico de Enfermagem 
Sobre as recomendações para adequada aferição da pressão arterial, assinale a alternativa 
incorreta: 
a) Anotar os valores exatos sem “arredondamentos” e o braço em que a pressão arterial 
foi medida. 
b) Palpar a artéria braquial na fossa cubital e colocar a campânula ou o diafragma do 
estetoscópio sem compressão excessiva, totalmente coberto pelo manguito. 
c) Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do último som para confirmar seu 
desaparecimento e depois proceder à deflação rápida e completa. 
d) Determinar a pressão sistólica pela ausculta do primeiro som, que é em geral fraco 
seguido de batidas regulares, e, após, aumentar ligeiramente a velocidade de deflação. 
 
40. Aplicada em: 2016 Banca: IDHTEC Órgão: Prefeitura de Itaquitinga - PE 
Prova: Técnico em Enfermagem 
Calcule a pressão arterial média de um paciente com pressão 150 por 93: 
a) 81 
b) 112 
c) 121,50 
d) 168 
e) 212 
 
41. Aplicada em: 2016 Banca: FAUEL Órgão: CISMEPAR - PR 
Prova: Técnico em Enfermagem 
A mensuração da pressão arterial visa detectar precocemente desvios de normalidade e indicar 
variações individuais de níveis pressóricos para conduzir o tratamento. Sobre a técnica de 
verificação da pressão arterial, assinale a alternativa INCORRETA: 
a) Para se ter uma estimativa de pressão sistólica deve-se palpar a artéria radial, fechar a 
válvula da pêra e insuflar o manguito enquanto continua a palpar a artéria, e anotar o 
ponto no manômetro em que o pulso desaparece. 
b) Não verificar a PA em membros com Trombose Venosa Profunda (TVP) e com fístulas 
artério-venosas. 
c) Em pacientes mastectomizados, a aferição da pressão arterial (PA) pode ser realizada 
em qualquer um dos membros superiores, independente de qual lado foi realizada a 
mastectomia. 
d) Deve-se esvaziar lentamente o manguito a uma velocidade de 2-4 mmHg/seg., 
identificando pelo método auscultatório a PA sistólica (1º som audível) e a PA diastólica 
(último som). 
 
 
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42. Ano: 2015 Banca: NUCEPE Órgão: FMS 
Prova: Técnicoem Enfermagem 
Sobre as compressas quentes e frias que auxiliam no tratamento pós-traumático, é 
INCORRETO afirmar que 
a) a compressa fria é ideal após quedas, pancadas ou lesões nas articulações, sendo 
recomendada nas primeiras 48 horas após o trauma. 
b) a compressa quente é ideal para situações infecciosas, como aquelas em que há formação 
de pus. 
c) é importante saber quando usar uma compressa quente ou fria, porque o uso incorreto 
pode piorar a lesão. 
d) a compressa fria aumenta o fluxo sanguíneo local, diminui o inchaço e consequentemente 
reduz a inflamação. 
e) para amenizar edemas e hematomas que se formaram após um trauma não tratado em 
48 horas, recomenda-se a compressa quente. 
 
43. Ano: 2015 Banca: NUCEPE Órgão: FMS 
Prova: Técnico em Enfermagem 
O Sr. Francisco paciente da UTI, leito 01, vítima de acidente automobilístico, sofreu vários 
traumatismos e não resistiu aos ferimentos. Após ter sido constatado seu óbito, a equipe de 
enfermagem iniciou o preparo do corpo, seguindo uma sequência lógica de técnicas com a 
finalidade de mantê-lo em condições satisfatórias para entregá-lo aos seus parentes. 
 
I. Realizou registros da ocorrência no Prontuário (horário, intercorrências e providências). 
 
II. Encaminhou os pertences do Sr. Francisco à administração, onde serão entregues à 
família. 
 
III. Fixou biombo ao redor do leito; usou Equipamentos de Proteção Individual (EPI); em 
seguida colocou o corpo em decúbito dorsal, com os braços estendidos dos lados ou dobrados 
sobre o abdômen. 
 
IV. Removeu equipamentos, tais como: cateter intravenoso, cateter urinário, curativos, 
sondas, etc. Higienizou o corpo e realizou tamponamento de cavidades e orifícios (narinas, 
boca, traqueostomias, anus), para evitar extravasamento de excretas. 
 
V. Fixou queixo, pés e mãos com atadura de crepom; identificou e vestiu o corpo, envolveu 
num lençol; fixou uma 2ª etiqueta de identificação na parte externa do corpo envolvido; fez a 
limpeza terminal do leito; organizou a área próxima ao leito e descartou todo equipamento 
sujo; transportou o corpo ao necrotério. 
 
A sequência CORRETA de realização da técnica do preparo pós-morte é 
a) V, IV, I, II, III. 
b) III, IV, V, II, I. 
c) V, IV, II, III, I. 
d) II, I, III, IV, V. 
e) III, IV, II, I, V. 
 
44. CESPE 2008 
UEPA 
Com relação ao corpo após a morte e acerca dos cuidados com o corpo nessa situação, 
assinale a opção correta. 
a) O algor mortis é o enrijecimento do corpo que ocorre em função da falta de trifosfato de 
adenosina. 
b) A cabeça deve ser mantida abaixo do nível do corpo para se evitar a descoloração facial. 
c) O livor mortis representa a coloração purpúrea da pele devido à ruptura dos eritrócitos. 
d) O corpo deve ser envolto em lençol mas não é necessária sua limpeza. 
 
45. Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares - EBSERH 
Técnico em Enfermagem - IADES - 2014 
Considerando o previsto no código de ética, respeitar o pudor, a privacidade e a intimidade do 
ser humano, inclusive nas situações de morte e pós-morte, é uma (um) 
a) alternativa dos profissionais de enfermagem. 
b) direito dos profissionais de enfermagem. 
c) proibição aos profissionais de enfermagem. 
d) dever e uma responsabilidade dos profissionais de enfermagem. 
e) opção aos profissionais de enfermagem. 
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