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PROCEDIMENTOS 
METODOLÓGICOS 
FUNDAMENTADO NAS 
 
 
TEORIAS 
SÓCIO-INTERACIONISTA E 
CONSTRUTIVISMO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 
 
Os procedimentos metodológicos têm como objetivo explicitar uma prática 
pedagógica direcionada a uma aprendizagem significativa a ser adotada pelos professores da 
educação infantil e do ensino fundamental no desenvolvimento das unidades significativas, 
tendo como ponto de partida as expectativas de ensino e aprendizagem expressas nos 
Referenciais Curriculares. 
Os procedimentos metodológicos apresentados: mobilização, levantamento do 
conhecimento prévio, análise dos saberes e tomada de decisão, problematização, 
sistematização e avaliação, não devem ser compreendidos de forma linear e sequencial, mas 
de maneira integradora. 
 
MOBILIZAÇÃO 
 
É preciso compreender que ao introduzir uma nova expectativa deve-se apresentar ao 
aluno um desafio que o motive e o faça sentir a necessidade de saber mais sobre ela, 
sensibilizando-o, provocando-o, aguçando sua curiosidade para o conteúdo, direcionando o 
foco mobilizador para a expectativa de ensino e aprendizagem desejada, criando um ambiente 
para “querer aprender”. 
Por fim, é necessário perceber que os desafios considerados bons para dar início a um 
novo conteúdo são aqueles que sensibilizam o aluno para o conhecimento, ou seja, que 
despertam o entusiasmo, o interesse e a curiosidade. Porém, mobilizar não é um procedimento 
fácil, pois requer que o professor, além de conhecer o conteúdo, sensibilize os aprendizes, por 
meio de ações que devem estar relacionadas a esse conteúdo. 
 
MOBILIZAÇÃO – LEVANTAMENTO DE CONHECIMENTOS PRÉVIOS 
 
Ao propor uma atividade objetivando levantar o máximo de informações que tornem 
visíveis ao educador o que seus alunos sabem sobre o assunto, é necessário possibilitar o 
contato direto com o objeto de estudo, pois só assim será possível que os mesmos coloquem 
em jogo todos os níveis de seu conhecimento, ativando recursos próprios para a solução do 
desafio proposto. 
A condição essencial de qualquer processo de ensino e aprendizagem é o que o aluno 
já sabe (seus conhecimentos prévios); o professor precisa estar atento às hipóteses formuladas 
durante a solução do desafio, reconhecendo todas como válidas. Havendo erros ou distorções, 
estas deverão ser trabalhadas no decorrer das atividades diversificadas. 
Portanto, fazer perguntas sobre os assuntos que se quer ensinar ou conversar numa 
roda com os educandos, entre outros meios, permite identificar os saberes dos alunos. 
Desta maneira, a investigação dos saberes dos alunos é imprescindível para fornecer 
ao professor elementos que tornem visível o “como” mediar o processo ensino e 
aprendizagem, planejando diversas estratégias, que possibilitem aos diferentes alunos 
apropriarem-se do novo saber. 
 
ANALISAR E TOMAR DECISÕES 
 
A ação investigatória deve possibilitar ao professor fazer o levantamento sobre o que 
os alunos sabem, o que eles não sabem e o que eles precisam saber, possibilitando reflexões e 
dando indícios sobre a tomada de decisões. Não basta investigar! Após ter conhecimento do 
que o aluno já sabe (nível de desenvolvimento real), o professor deve mediatizar a relação 
entre o aluno e o objeto de estudo (nível de desenvolvimento potencial), propiciando 
momentos significativos (zona de desenvolvimento proximal), elaborando atividades onde o 
saber real seja reelaborado, aproximando-o cada vez mais dos saberes escolares. 
Os levantamentos de hipóteses caminham para possíveis soluções; é neste momento 
que o professor deve intervir, incentivando suposições e opiniões. Faz-se necessário, escolher 
e indicar aos aprendizes fontes para obtenção de informações necessárias. É o papel do 
professor organizar e sistematizar essas informações, compondo um corpo de conhecimento. 
As ideias levantadas, dando início a uma nova busca de informações, isto é, ao mesmo tempo 
em que a criança amplia seus conhecimentos, suas hipóteses são modificadas e 
(re)estruturadas, chegando ao ponto de transpor seu aprendizado para outras situações. É 
importante salientar que quando um novo conhecimento emerge, torna-se necessário que seja 
sistematizado, isto é, que o novo conhecimento seja organizado. O processo de tomada de 
decisão exige um olhar avaliativo permanente. Desse modo, a ação investigatória permeará 
todo o processo ensino e aprendizagem, criando condições favoráveis à aprendizagem 
significativa. Uma prática docente torna-se eficaz quando sua tomada de decisão estiver 
centrada no estudo (análise) dos conhecimentos prévios dos alunos. 
 
PROBLEMATIZAÇÃO 
 
A concepção de ensino pautada numa abordagem sócio-interacionista pressupõe uma 
postura didático-metodológica problematizadora, isto é, através do questionamento aos alunos 
sobre o objeto de estudo e da realidade. É uma prática pedagógica que deve ser constante na 
sala de aula, fundamentada no pressuposto da experimentação, da leitura, do trabalho em 
grupo, da exposição do professor, dos jogos educativos, da pesquisa, etc., enquanto 
provocação, desafio, com significado para as atividades de ensino e aprendizagem. Para tanto, 
é necessário que o professor tenha em mente a preocupação em suspender a explicação 
imediata, não dando respostas prontas, criando momentos de suspense e de busca pessoal. 
A problematização tem como função primordial, ativar o processo de ensino e de 
aprendizagem, superando uma postura meramente descritiva, questionando, provocando 
conflitos cognitivos, pois quando o aprendiz desestabiliza suas hipóteses (desequilíbrio), 
precisa ir em busca de soluções que reestabeleçam uma nova síntese o (equilíbrio). 
Problematizar é mais do que criar atividades, é favorecer a colocação de perguntas 
desafiadoras; deve levar em conta o que o aluno sabe, pois é no diálogo entre o conhecimento 
deste aluno e o saber escolar que o professor constrói procedimentos problematizadores. 
Portanto, envolve um conjunto de ações planejadas intencionalmente que desinstalam os 
alunos, levando-os a duvidar de suas certezas, questionando a realidade aparente, 
mobilizando-os a pensar, confrontar suas hipóteses e assim, reaprender. 
 
SISTEMATIZAÇÃO 
 
Entendemos sistematizar como um conjunto de práticas que visam a organização de 
conhecimentos, noções e modos de ação que possibilitam clarear as conexões e associações 
entre o senso comum e o saber escolar, isto é, permite o educando comunicar ao professor e 
ao coletivo sua compreensão em relação ao fenômeno estudado e o quanto esta aprendizagem 
foi significativa. 
Porém, sistematização não é prerrogativa apenas dos educandos, pois durante o 
processo de ensino e de aprendizagem, é fundamental que o educador registre sua prática, 
sistematizando-a para, depois, analisar, refletir e ir em busca de soluções. 
Sistematização não é um produto final do processo ensino e de aprendizagem, e sim 
um recurso de comunicação para educandos e educadores, pois ao mesmo tempo em que 
organiza informações desenvolve competências. Durante a sistematização é possível ver o 
entendimento do conteúdo estudado e quanto mais os educandos têm oportunidades de refletir 
sobre um assunto, falando, escrevendo ou representando, mais eles o compreendem. 
 
AVALIAÇÃO 
 
A avaliação de habilidades e competências necessárias para a resolução de desafios 
não deve limitar-se à mera reprodução memorística de conteúdos conceituais trabalhados. É 
preciso que a avaliação permita ao professor: 
Identificar se os alunos estão aprendendo; 
Identificar e analisar as hipóteses sobre como os alunos aprendem;Refletir sobre a eficácia de seu plano docente, permitindo ajustes e regulações 
necessárias. 
Refletir criticamente sobre sua prática educativa (auto-avaliação), tomando decisões 
para solucionar a melhor ação a ser desenvolvidas em determinadas situações de ensino e 
aprendizagem. 
Identificar dificuldades de aprendizagem, subsidiando a elaboração de atividades de 
recuperação; 
Discutir os resultados com seus alunos; 
Identificar o interesse e a motivação da classe, (re) elaborando estratégias para 
mobilização de seus alunos (querer aprender); 
No atual contexto educacional, a avaliação deve ser vista como instrumento que 
permite tanto ao educando como ao educador a reflexão e acompanhamento de toda a 
trajetória de construção do conhecimento. 
Neste sentido, lembramos que a avaliação permeará todos os procedimentos 
metodológicos descritos anteriormente, possibilitando ao professor acompanhar e verificar o 
processo de ensino e aprendizagem e auto avaliar-se, refletindo, e reformulando sua proposta 
de trabalho sempre que necessário. Essa postura pressupõe um olhar avaliativo constante, 
num processo dialógico, sem perder de vista o que o aluno sabia (nível de desenvolvimento 
real), as problematizações lançadas pelo mediatizador (zona de desenvolvimento proximal), o 
quanto ele avançou com relação a este saber e o quanto ele pode avançar (nível de 
desenvolvimento potencial). 
Em cada momento do desenvolvimento das atividades o professor, deverá analisar as 
hipóteses de construção do conhecimento dos alunos com o fim de propor novos 
encaminhamentos. Assim, as questões classificadas como erradas deverão ser analisadas, 
investigando-se suas causas, para consequente recuperação paralela e contínua.

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