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PARTES RETIRADAS DIRETAMENTA DAS NR’s 
Objetivo da NR09 - Identificação, avaliação e medidas de Prevenção e Controle das 
Exposições Ocupacionais aos Agentes Físicos, Químicos e Biológicos 
A identificação das exposições ocupacionais aos agentes físicos, químicos e biológicos deverá 
considerar: 
a) descrição das atividades; 
b) identificação do agente e formas de exposição; 
c) possíveis lesões ou agravos à saúde relacionados às exposições identificadas; d) fatores 
determinantes da exposição; 
e) medidas de prevenção já existentes; e 
f) identificação dos grupos de trabalhadores expostos. 
 
Deve ser realizada análise preliminar das atividades de trabalho e dos dados já disponíveis 
relativos aos agentes físicos, químicos e biológicos, a fim de determinar a necessidade de 
adoção direta de medidas de prevenção ou de realização de avaliações qualitativas ou, 
quando aplicáveis, de avaliações quantitativas. 
A avaliação quantitativa das exposições ocupacionais aos agentes físicos, químicos e 
biológicos, quando necessária, deverá ser realizada para: 
a) comprovar o controle da exposição ocupacional aos agentes identificados; 
b) dimensionar a exposição ocupacional dos grupos de trabalhadores; 
c) subsidiar o equacionamento das medidas de prevenção. 
 
Os resultados das avaliações das exposições ocupacionais aos agentes físicos, químicos e 
biológicos devem ser incorporados ao inventário de riscos do PGR. 
As avaliações das exposições ocupacionais devem ser registradas pela organização, conforme 
os aspectos específicos constantes nos Anexos desta NR. 
Enquanto não forem estabelecidos os Anexos a esta Norma, devem ser adotados para fins 
de medidas de prevenção: 
a) os critérios e limites de tolerância constantes na NR-15 e seus anexos; 
b) como nível de ação para agentes químicos, a metade dos limites de tolerância; 
c) como nível de ação para o agente físico ruído, a metade da dose. 
 
 
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Na ausência de limites de tolerância previstos na NR-15 e seus anexos, devem ser utilizados 
como referência para a adoção de medidas de prevenção aqueles previstos pela American 
Conference of Governmental Industrial Higyenists – ACGIH 
 
NR 15 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES ANEXO N.º 10 UMIDADE 
As atividades ou operações executadas em locais alagados ou encharcados, com 
umidade excessiva, capazes de produzir danos à saúde dos trabalhadores, serão 
consideradas insalubres em decorrência de laudo de inspeção realizada no local de 
trabalho. 
 
SOBRE INSALUBRIDADE 
15.3 No caso de incidência de mais de um fator de insalubridade, será apenas considerado 
o de grau mais elevado, para efeito de acréscimo salarial, sendo vedada a percepção 
cumulativa. 
15.4 A eliminação ou neutralização da insalubridade determinará a cessação do pagamento 
do adicional respectivo. 
15.4.1 A eliminação ou neutralização da insalubridade deverá ocorrer: 
 a) com a adoção de medidas de ordem geral que conservem o ambiente de trabalho dentro 
dos limites de tolerância; 
b) com a utilização de equipamento de proteção individual. 
15.4.1.1 Cabe à autoridade regional competente em matéria de segurança e saúde do 
trabalhador, de comprovada a insalubridade por laudo técnico de engenheiro segurança 
do trabalho ou médico do trabalho, devidamente habilitado, fixar adicional devido aos 
empregados expostos à insalubridade quando impraticável sua eliminação ou neutralização. 
15.4.1.2 A eliminação ou neutralização da insalubridade ficará caracterizada através de 
avaliação pericial por órgão competente, que comprove a inexistência de risco à saúde do 
trabalhador. 
15.5.1 Nas perícias requeridas às Delegacias Regionais do Trabalho, desde que comprovada 
a insalubridade, o perito do Ministério do Trabalho indicará o adicional devido. 
15.6 O perito descreverá no laudo a técnica e a aparelhagem utilizadas 
 
 
 
 
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Considera-se como faixa de conforto a que corresponde a temperatura entre 22 e 26°C e 
umidades relativas entre 45 e 50%. 
Segundo W.N. Whiteridge, em seu trabalho “Environmental Factors in Fatigue and 
Competence” (capitulo 5 do livro “Industrial Hygiene and Toxicology”, vol. I) a umidade 
relativa deve se situar entre 30% e 70% para que as condições de trabalho sejam 
favoráveis. 
Como o anexo n° 10 da NR-15 refere-se a “umidade excessiva”, deve-se depreender que o 
diploma legal não está utilizando o termo umidade em seu sentido comum, porque de outra 
forma deveríamos aceitar como entendimento da expressão UMIDADE 
EXCESSIVA a qualidade ou estado de úmido ou ligeiramente molhado, porém excessivo. 
Além disso, tanto as expressões alagado como encharcado nos trazem o entendimento de 
áreas com excessiva quantidade de água. Portanto, não se trata de UMIDADE e sim de 
situação onde exista uma quantidade expressiva de água. 
 
RESUMO CHATGPT 
 1. O que é Umidade como Risco Físico 
• A umidade é considerada um risco físico no ambiente de trabalho, especialmente 
quando os trabalhadores estão expostos por longos períodos. 
• Refere-se à presença excessiva de água no ambiente, seja na forma de vapor, neblina, 
condensação ou água líquida. 
• Pode provocar problemas de saúde, desconforto térmico e deterioração de 
equipamentos ou EPIs. 
 
 2. Fontes Geradoras de Umidade 
• Atividades em ambientes molhados ou com água corrente: lavagem de pisos, 
indústria alimentícia, frigoríficos, lavanderias. 
• Trabalhos ao ar livre expostos à chuva e intempéries. 
• Processos industriais com geração de vapor de água, como em caldeiras e cozinhas 
industriais. 
• Ambientes subterrâneos: túneis, minas, galerias. 
• Falta de ventilação ou isolamento térmico adequado. 
 
 3. Medidas de Controle da Umidade 
 
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 Medidas Coletivas 
• Ventilação adequada (natural ou forçada) para reduzir a condensação. 
• Impermeabilização de estruturas para evitar infiltrações. 
• Uso de exaustores e desumidificadores em ambientes fechados. 
• Coberturas ou toldos em áreas externas. 
 Medidas Individuais 
• Uso de EPIs adequados: botas impermeáveis, capas de chuva, roupas térmicas. 
• Higienização e troca frequente de vestuário molhado. 
• Treinamento e conscientização dos trabalhadores sobre os riscos. 
 
 4. Normas Regulamentadoras (NR) e Normas de Higiene Ocupacional (NHO) 
 Normas Regulamentadoras (NR) 
• NR 9 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) / substituído pelo PGR na 
NR 1. 
• NR 15 – Atividades e operações insalubres: trata da insalubridade por umidade em 
locais de trabalho. 
o Anexo 10: Define como insalubre o trabalho em ambientes excessivamente 
úmidos, que atuam sobre o corpo inteiro, de forma contínua. 
 Normas de Higiene Ocupacional (NHO - Fundacentro) 
• NHO 06 – Avaliação do calor (relação com umidade em ambientes quentes). 
• Embora não exista uma NHO específica só para umidade, ela é considerada em 
conjunto com outros fatores físicos (como calor). 
 
 Consequências da Exposição à Umidade 
• Problemas respiratórios (rinite, sinusite, asma). 
• Doenças dermatológicas (micoses, dermatites). 
• Quadros reumatológicos. 
• Redução da produtividade e aumento do absenteísmo. 
 
 Conclusão 
 
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• A umidade é um risco físico comum, porém muitas vezes negligenciado. 
• Deve ser identificada, avaliada e controlada com ações preventivas e corretivas. 
• O cumprimento das NRs e boas práticas de higiene ocupacional é essencial para 
garantir a saúde e segurança dos trabalhadores. 
 Exemplos de Atividades com Exposição à Umidade com Insalubridade 
 1. Serventes de limpeza / Auxiliares de serviços gerais 
• Atuam com lavagem de pisos, paredes, banheiros, pátios etc. 
• Exposição frequente a água corrente, produtos de limpeza líquidos e pisos 
molhados. 
• Muitas vezes com calçados e roupas encharcadas, sem ventilação. 
 
 2. Trabalhadores em frigoríficos e câmaras frias 
• Ambientes com altos níveis de umidade
relativa, devido à refrigeração e limpeza 
constante. 
• Além da umidade, estão sujeitos a temperaturas baixas e condensação. 
 
 3. Cozinheiros industriais e auxiliares de cozinha 
• Exposição a vapor de água constante, uso de água para lavagem de alimentos, 
utensílios e chão. 
• Muitas cozinhas industriais têm piso constantemente molhado. 
 
 4. Lavadeiras e trabalhadores de lavanderias industriais ou hospitalares 
• Manipulação de roupas molhadas, uso de água quente e produtos químicos. 
• Ambientes frequentemente quentes e úmidos com ventilação inadequada. 
 
 5. Operários da construção civil 
• Trabalhos em áreas externas expostas à chuva, lama ou água acumulada. 
• Algumas funções exigem contato direto com água, concreto úmido ou solo 
encharcado (ex: fundações, escavações). 
 
 
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 6. Trabalhadores rurais (agricultura, pecuária, hortas) 
• Atividades realizadas ao ar livre, com exposição à chuva, irrigação, água de rios ou 
açudes. 
• Muitas vezes sem proteção adequada contra a umidade. 
 
 7. Gari / Coletor de lixo / Trabalhador de saneamento 
• Frequentemente trabalham em vias públicas molhadas, em dias de chuva. 
• Também atuam na limpeza de bocas de lobo, esgoto, resíduos líquidos. 
 
 8. Trabalhadores de lava-jato / Lavadores de veículos 
• Contato direto com água pressurizada, espumas, pisos molhados. 
• Muitas vezes trabalham em ambientes abertos ou mal cobertos. 
 
 9. Encanadores / Instaladores hidráulicos 
• Lida com tubulações com vazamentos, fossas, esgoto ou ambientes úmidos (caixas 
d'água, banheiros). 
• Exposição contínua à água e vapor. 
 
 Importante! 
Para que o adicional de insalubridade seja legalmente devido, é necessário que: 
• A exposição à umidade seja habitual e permanente (não esporádica). 
• Seja realizada uma avaliação por um profissional habilitado (engenheiro ou médico 
do trabalho). 
• Seja emitido um laudo técnico com o enquadramento na NR 15 – Anexo 10.

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