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SP 1.3 PÂNICO EM LISBOA Coordenadora: Luana Donato Relatora: Laura Benevides 1. Diferenciar delírio, alucinação e ilusão. 2. Entender os transtornos de personalidade pré-mórbida. 3. Compreender os transtornos psicóticos (foco em esquizofrenia, os demais em diagnóstico diferencial): Epidemiologia, fatores de risco, fisiopatologia, quadro clínico, diagnóstico. 4. Estudar o tratamento não farmacológico e farmacológico (antipsicóticos: mecanismo de ação, efeitos colaterais) da esquizofrenia; 5. Compreender a importância da psicoeducação da família e dos pacientes. OBJETIVOS ILUSÕES: As ilusões são distorções de imagens ou sensações reais. As ilusões podem ocorrer em pacientes com esquizofrenia durante as fases ativas, mas também ao longo das fases prodrômicas e dos períodos de remissão. Sempre que ocorrem ilusões ou alucinações, os médicos devem levar em conta a possibilidade de que a causa dos sintomas esteja relacionada a uma substância, mesmo quando o paciente já recebeu um diagnóstico de esquizofrenia. 1- Diferenciar delírio, alucinação e ilusão. Kaplan & Sadok- compêndio de psiquiatria Tratado de Psquiatria da Associação Brasileira de Psiquiatria ALUCINAÇÃO: percepção de um objeto que na verdade não está presente, ou percepção sem os estímulos externos correspondentes. Por exemplo, ouvir vozes quando não há alguém por perto falando. DELÍRIO: segundo Jaspers,' é um juízo patologicamente falso, de conteúdo impossível, não influenciável e caracterizado por uma convicção extraordinária. Todavia, na prática psiquiátrica, ideias que não preenchem todos esses critérios são com frequência consideradas delirantes. Assim, por exemplo, alguns delírios poderiam ter um conteúdo possível e, por fim, até coincidir com a verdade. De acordo com uma definição mais ampla, o delírio seria uma ideia ou crença que resulta de um raciocínio ilógico ou que desconsidera em grande parte a realidade. O tema mais comum de delírio é o persecutório: sem justificativa plausível, o indivíduo, por exemplo, acredita que querem matá-lo. 2- Entender os transtornos de personalidade pré-mórbida. A personalidade pré-mórbida diz respeito a como o paciente era antes do adoecimento (temperamento; padrões habituais de comportamento; funcionamento laboral/acadêmico; relacionamentos interpessoais, etc.) e qual é o impacto do transtorno mental em sua trajetória de vida. 2- Entender os transtornos de personalidade pré-mórbida. 2- Entender os transtornos de personalidade pré-mórbida. Dados epidemiológicos • Prevalência: Afeta cerca de 1% da população ao longo da vida. • Idade de início: Geralmente entre 10 e 35 anos. • Diferenças por sexo: Homens: início mais precoce e sintomas mais graves. • Mulheres: início mais tardio e melhor prognóstico geral. • Fatores de risco: Genética (parentes de 1º grau têm risco 10x maior). • Complicações gestacionais e do parto. • Infecções virais (como influenza durante a gestação). • Uso de substâncias (especialmente Cannabis e nicotina). • Comorbidades clínicas: Alta prevalência de doenças físicas associadas. • Mortalidade: Maior taxa de mortalidade por causas naturais e acidentes. • Distribuição geográfica: Mais comum em áreas urbanas densamente povoadas. • Impacto socioeconômico: Alto custo financeiro para o sistema de saúde. • Alta taxa de hospitalizações e reinternações. • Representa parcela significativa da população em situação de rua. 3- Compreender os transtornos psicóticos (foco em esquizofrenia, os demais em diagnóstico diferencial): Epidemiologia, fisiopatologia, fatores de risco, quadro clínico, diagnóstico. 3.1- Epidemiologia Fonte: Adaptado do Compêndio de Psiquiatria 3.1- Epidemiologia Entre 2018 e 2023, o Brasil registrou mais de 415 mil internações por esquizofrenia, com maior concentração no Sudeste. Homens pardos entre 30 e 39 anos foram os mais afetados. O número de óbitos chegou a 1.157, reforçando a necessidade de políticas públicas eficazes em saúde mental. 3.2- Fatores de Risco Natureza e criação da esquizofrenia: Pode ocorrer esquizofrenia em consequência de fatores tanto genéticos (natureza) quanto epigenéticos (criação). Isto é, um indivíduo com múltiplos fatores de risco genéticos, combinados com múltiplos estressores que provocam alterações epigenéticas, pode ter um processamento anormal da informação na forma de desconexão, potenciação a longo prazo (LTP) anormal, redução da plasticidade sináptica, força sináptica inadequada, neurotransmissão desregulada e eliminação competitiva anormal das sinapses. O resultado pode consistir em sintomas psiquiátricos, como alucinações, delírios e transtorno do pensamento. Stephen M. Stahl - Psicofarmacologia clínica 3.2- Fatores de Risco 3.3- Fisiopatologia Teoria dopaminégica e alteração da saliência Stephen M. Stahl - Psicofarmacologia clínica 3.3- Fisiopatologia Teoria dopaminégica e alteração da saliência Stephen M. Stahl - Psicofarmacologia clínica 3.3- Fisiopatologia Teoria dopaminégica e alteração da saliência Stephen M. Stahl - Psicofarmacologia clínica 3.3- Fisiopatologia Teoria dopaminégica e alteração da saliência Stephen M. Stahl - Psicofarmacologia clínica 3.3- Fisiopatologia Outras teorias de neurotransmissores Teoria glutamatérgica; - Hipofunção do receptor NMDA Stephen M. Stahl - Psicofarmacologia clínica 3.3- Fisiopatologia Stephen M. Stahl - Psicofarmacologia clínica 3.3- Fisiopatologia Outras teorias de neurotransmissores Teoria glutamatérgica; - Hipofunção do receptor NMDA Stephen M. Stahl - Psicofarmacologia clínica 3.3- Fisiopatologia Outras teorias de neurotransmissores Teoria serotoninérgica; - Hiperfunção do receptor de 5TH2a no córtex Essa teoria propõe que o excesso de serotonina nos receptores 5-HT2A na região cortical estimula a liberação de glutamato, que ativa neurônios projetados para a área tegmentar ventral. Isso hiperativa a via dopaminérgica mesolímbica, levando ao aumento de dopamina e ao surgimento de sintomas positivos como delírios e alucinações auditivas. Essa interação entre os sistemas serotoninérgico, glutamatérgico e dopaminérgico ajuda a explicar diferentes manifestações da doença e os efeitos dos antipsicóticos. Stephen M. Stahl - Psicofarmacologia clínica 3.3- Fisiopatologia Outras teorias de neurotransmissores Teoria serotoninérgica; - Hiperfunção do receptor de 5TH2a no córtex A hiperatividade/desequilíbrio da serotonina nos receptores 5HT2A em neurôniosglutamatérgicos do córtex cerebral. Stephen M. Stahl - Psicofarmacologia clínica 3.3- Fisiopatologia Outras teorias de neurotransmissores Teoria serotoninérgica; - Hiperfunção do receptor de 5TH2a no córtex Stephen M. Stahl - Psicofarmacologia clínica 3.3- Fisiopatologia Outras teorias de neurotransmissores Teoria serotoninérgica; - Hiperfunção do receptor de 5TH2a no córtex Stephen M. Stahl - Psicofarmacologia clínica 3.3- Fisiopatologia Outras teorias de neurotransmissores Todas as três redes neuronais e neurotransmissores estão ligados entre si, e as ações dos receptores tanto 5HT2A quanto NMDA podem, hipoteticamente, resultar em hiperatividade da via dopaminérgica mesolímbica a jusante. Qualquer nó desse circuito disfuncional da psicose, quando utilizado como alvo, poderia teoricamente ser terapêutico para a psicose de muitas causas. Stephen M. Stahl - Psicofarmacologia clínica 3.3- Fisiopatologia Teoria do neurodesenvolvimento Stephen M. Stahl - Psicofarmacologia clínica 3.3- Fisiopatologia Fatores genéticos Stephen M. Stahl - Psicofarmacologia clínica 3.3- Fisiopatologia Hipótese inflamatória 1- Diversas evidências sugerem que a inflamação e a resposta imunológica desempenham um papel importante na esquizofrenia. Alterações genéticas no sistema complemento e aumento de citocinas pró-inflamatórias (como IL-6 e TNF-alfa) são observadas em pacientes e indivíduos com risco elevado (UHR). Também há desequilíbrio entre radicais livres e mecanismos antioxidantes,o que perpetua a inflamação. 2- Exposições pré-natais a agentes infecciosos (como influenza e Toxoplasma gondii) podem ativar o sistema imunológico materno, levando à sensibilização da micróglia. Essa ativação excessiva da micróglia durante o desenvolvimento pode causar poda sináptica exagerada e contribuir para alterações corticais associadas à esquizofrenia. 3.3- Fisiopatologia Hipótese inflamatória 3- A hipótese do ácido quinurênico propõe que citocinas pró-inflamatórias ativam a enzima indoleamina 2,3- dioxigenase, desviando o metabolismo do triptofano para a via da quinurenina. Isso aumenta a produção de ácido quinurênico, que bloqueia receptores NMDA, levando à sua hipofunção — um mecanismo implicado na fisiopatologia da doença. 4- Estudos com terapias adjuvantes anti-inflamatórias e antioxidantes (como AINEs, COX-2, N-acetilcisteína, minociclina, ômega-3 e estatinas) mostram resultados promissores, mas ainda limitados por amostras pequenas e curta duração. Agentes imunomoduladores também estão sendo estudados, embora com evidência ainda insuficiente. - 3.4- Quadro Clínico Manifestações Clínicas da Esquizofrenia • Delírios: Crenças falsas e fixas, sem base na realidade • Alucinações: Percepções irreais, como ouvir vozes • Discurso desorganizado: Fala incoerente ou confusa • Comportamento desorganizado ou catatônico: Agitação, ações imprevisíveis ou imobilidade • Sintomas negativos: Falta de motivação, retraimento social, expressão emocional reduzida • Prejuízo funcional: Dificuldades em manter trabalho, relações sociais e autocuidado • Duração mínima: Sintomas persistem por pelo menos 6 meses • Fases prodrômica e residual: Sintomas leves antes e depois da fase ativa • Outros sinais: Crenças estranhas, experiências perceptivas incomuns, comportamento excêntrico • Sintomas de humor: Depressão ou mania podem aparecer, mas não dominam o quadro 3.4- Quadro Clínico Stephen M. Stahl - Psicofarmacologia clínica 3.4- Quadro Clínico Sintomas negativos Sintomas positivos Stephen M. Stahl - Psicofarmacologia clínica 3.4- Quadro Clínico Sintomas cognitivos Stephen M. Stahl - Psicofarmacologia clínica 3.5- Diagnóstico Critérios diagnósticos AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais: DSM-5. 5. 3.4- Diagnóstico Diferencial Diagnóstico diferencial e outros transtornos psicóticos Tratado de Psquiatria da Associação Brasileira de Psiquiatria 3.4- Diagnóstico Diferencial Diagnóstico diferencial e outros transtornos psicóticos Tratado de Psquiatria da Associação Brasileira de Psiquiatria 2- Estudar o tratamento não farmacológico e farmacológico (antipsicóticos: mecanismo de ação, efeitos colaterais) da esquizofrenia; É realizado à base do uso de antipsicóticos; 4.1- Tratamento Farmacológico Mecanismo de ação 4.1- Tratamento Farmacológico Mecanismo de ação OBS.: A diferença entre as gerações dos antipsicóticos está no perfil de tolerabilidade. Ação dos antipsicóticos; Os antipsicóticos atuam principalmente bloqueando os receptores dopaminérgicos D2, o que reduz os sintomas positivos da esquizofrenia (como delírios e alucinações). No entanto, esse bloqueio pode causar efeitos colaterais motores e hormonais. Os antipsicóticos atípicos também bloqueiam os receptores serotoninérgicos 5HT2A, o que ajuda a reduzir esses efeitos adversos e melhora os sintomas negativos (como apatia e isolamento). Alguns medicamentos mais modernos, como o aripiprazol, são agonistas parciais de D2, equilibrando a dopamina sem bloqueá-la totalmente, e também ativam 5HT1A, contribuindo para efeitos ansiolíticos e antidepressivos. 4.1- Tratamento Farmacológico Mecanismo de ação Antipsicóticos de primeira geração – típicos; Convencionais; são antagonistas totais dos receptores D2; 1. Via nigroestriatal e o controle dos movimentos; 4.1- Tratamento Farmacológico Mecanismo de ação 2. O antagonismo D2 na via nigroestriatal corresponde a produção de movimentos anormais sintomas extrapiramidais. 4.1- Tratamento Farmacológico Mecanismo de ação 4.1- Tratamento Farmacológico Mecanismo de ação 1. O antagonismo D2 crônico na via nigroestriatal gera manifestação de discinesia tardia. O antagonismo crônico dos receptores dopaminérgicos D2 na via nigroestriatal — que está envolvida no controle motor — leva à discinesia tardia, um efeito colateral dos antipsicóticos. Com o uso prolongado, o bloqueio dos receptores D2 faz com que o organismo aumente a sensibilidade e o número desses receptores (fenômeno chamado de hipersensibilidade dopaminérgica). Isso resulta em movimentos involuntários, repetitivos e anormais, característicos da discinesia tardia. 4.1- Tratamento Farmacológico Efeitos colaterais Efeitos extrapiramidais 4.1- Tratamento Farmacológico Efeitos colaterais Antipsicóticos típicos: Os antipsicóticos atípicos também podem causar, contudo menos frequentemente; Hiperprolactinemia; Galactorreia; Amenorreia; Piora dos sintomas atípicos; Anticolinérgicos Tratado de Psquiatria da Associação Brasileira de Psiquiatria 4.1- Tratamento Farmacológico Efeitos colaterais Antipsicóticos de segunda geração – atípicos; - Apresentam diferentes perfis de ligação – antagonistas da serotonina (5HT2A); - Desencadeia menos sintomas extrapiramidais; - São mais associados ao ganho ponderal e alterações metabólicas; - Demonstram uso em outros transtornos psiquiátricos; - Representantes: Risperidona; Paliperidona; Lurasidona; Ziprasidona; Quetiapina; Olanzapina; Clozapina; Aripiprazol; Brexipiprazol; Amisulprida; Cariprazina. - Efeitos adversos: Síndrome metabólica; 1. Olanzapina; 2. Clozapina – maior risco. Agranulocitose: clozapina; Hiperprolactinemia: mais proeminente com risperidona e amissulprida. Síndrome Neuroléptica Mali Tratado de Psquiatria da Associação Brasileira de Psiquiatria 4.1- Tratamento Farmacológico Manejo Tratado de Psquiatria da Associação Brasileira de Psiquiatria 4.1- Tratamento Farmacológico Manejo Tratado de Psquiatria da Associação Brasileira de Psiquiatria Intervenção Familiar (Psicoeducação e Resolução de Problemas) • Indicação: Quando há sintomas intensos ou risco elevado de recaída. • Objetivo: Envolver a família no cuidado, oferecendo informações sobre a doença, estratégias de enfrentamento e resolução de conflitos. • Benefícios:• Redução do estresse familiar • Melhora da comunicação e do suporte emocional • Prevenção de recaídas por meio de um ambiente mais estável e compreensivo Programa de Suporte ao Trabalho • Indicação: Pacientes com estabilidade clínica e interesse em retornar ao mercado de trabalho. • Objetivo: Facilitar a reinserção profissional com suporte técnico e emocional. • Benefícios:• Estímulo à autonomia e autoestima • Redução do isolamento social • Melhora da funcionalidade e da qualidade de vida 4.2- Tratamento Não Farmacológico Terapia Ocupacional • Indicação: Pessoas com rotina empobrecida ou dificuldade de organização e execução de tarefas. • Objetivo: Desenvolver habilidades práticas e sociais por meio de atividades estruturadas. • Benefícios:• Reestruturação da rotina diária • Treinamento para atividades educacionais e profissionais • Promoção da independência e da integração social Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) • Indicação: Associada ao tratamento medicamentoso, indicada em qualquer fase da doença, especialmente quando há sintomas psicóticos, ansiosos ou depressivos. • Objetivo: Trabalhar pensamentos disfuncionais, crenças delirantes e estratégias de enfrentamento. • Benefícios:• Redução de sintomas persistentes • Melhora do insight e da adesão ao tratamento • Desenvolvimento de habilidades para lidar com o estresse e prevenir recaídas 4.2- Tratamento Não Farmacológico 4.2- Tratamento Não Farmacológico Tratado de Psquiatria da Associação Brasileira de Psiquiatria 5- Compreender a importância da psicoeducação da família e dos pacientes. A psicoeducação é essencial no tratamentoda esquizofrenia, pois ajuda tanto o paciente quanto a família a compreenderem melhor a doença, reduzindo o estigma e fortalecendo o apoio emocional. Ao aprender sobre sintomas, tratamento e formas de lidar com crises, a família melhora a comunicação e se torna uma aliada no cuidado, enquanto o paciente ganha mais autonomia, participa das decisões e se sente menos isolado. Essa abordagem contribui para a adesão ao tratamento, prevenção de recaídas e melhora da qualidade de vida de todos os envolvidos. 5- Compreender a importância da psicoeducação da família e dos pacientes. Fim! Referências Livros: AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais: DSM-5. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. KAPLAN, H. I.; SADOCK, B. J.; SADOCK, V. A. Tratado de Psiquiatria: Ciências do Comportamento e Psiquiatria Clínica. 11. ed. Porto Alegre: Artmed, 2018. STAHL, Stephen M. Psicofarmacologia Clínica: Bases Neurocientíficas e Aplicações Práticas. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2022. ISBN 978-8527738958. SILVA, R. A.; et al. Emergências Psiquiátricas: Diagnóstico e Manejo Prático. São Paulo: Atheneu, 2020. HARE, D. J.; et al. Compêndio de Psiquiatria. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. KOTUR, P.; et al. Farmacologia Ilustrada. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019. Artigos online: SILVA, Jéssica de Oliveira; SANTOS, Ana Paula dos. Panorama epidemiológico da esquizofrenia no Brasil: uma análise retrospectiva. Revista CPAQV – Centro de Pesquisa e Atualização da Qualidade de Vida, v. 10, n. 36, p. 1–12, 2023. Disponível em: revista.cpaqv.org. Acesso em: 25 ago. 2025. SANTOS JÚNIOR, Manuel Alves dos. Modelo de esquizofrenia induzido pelo priming de receptores D2: influência do sexo e do estresse peripuberal. 2018. Dissertação (Mestrado em Farmacologia) – Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2018. Disponível em: https://repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/34431/1/2018_dis_masj%C3%BAnior.pdf A.