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SEQUÊNCIA DIDÁTICA
	Escola: Colégio Ellos
Professor: Fernando Balbino de Araujo
Tema Geral: O Belo e o Feio na filosofia
Componente Curricular: Filosofia
Unidade temática: Estética e Filosofia da Arte
Objeto de conhecimento: Conceitos de belo e feio na estética; subjetividade e gosto na apreciação do belo; como diferentes culturas e épocas influenciam o conceito de beleza.
	Turma: 1° ano do ensino médio
	Duração: 10 horas/aula
	Período:
De: 11/10/2024 
Até: 16/10/2024
 
	OBJETIVOS
	
Introduzir o conceito de estética e sua relação com os conceitos de belo e feio.
Estimular a reflexão sobre como o gosto pessoal é influenciado por fatores culturais, sociais e históricos.
Promover o pensamento crítico e a argumentação sobre as diferenças na apreciação do que é considerado belo ou feio.
	COMPETÊNCIAS
	
Pensamento crítico e científico: desenvolver a capacidade de análise crítica sobre o conceito de beleza, relacionando-o com diferentes contextos e tradições.
Argumentação e expressão: promover a articulação de ideias próprias e o respeito a opiniões diferentes sobre a questão do gosto.
Valorização da diversidade cultural: estimular o entendimento e a valorização de diversas perspectivas culturais e estéticas.
	HABILIDADES
	
(EF08HI06) Identificar e analisar diferentes concepções de beleza e feiura em contextos históricos e culturais diversos.
(EF01PH04) Desenvolver argumentos próprios sobre temas estéticos, expressando e fundamentando opiniões sobre o belo e o feio.
(EF15AR06) Reconhecer e valorizar a diversidade de manifestações artísticas e culturais na construção de seu próprio repertório de gosto e estética.
	AVALIAÇÃO GERAL
	
Participação e contribuição em discussões: Avaliar a capacidade dos alunos de articular e argumentar sobre o conceito de belo e feio.
Produção individual ou em grupo: Solicitar uma atividade, como um texto ou apresentação, em que os alunos demonstrem compreensão e reflexão sobre as variações do gosto estético e suas influências.
	REFERÊNCIAS
	
PAULINO, Fernanda T. Filosofia: Estética. Curitiba, Editora Positivo, 2022.
OBS.: Recursos/materiais didáticos e procedimentos metodológicos, serão descritos em cada um dos planos de aula (total de 5h/a). 
	PLANO DE AULA 1
	Tempo Estimado (nº de aulas): 5 HR/AULA
	RECURSOS/MATERIAIS DIDÁTICOS
	
Quadro, notebook, projetor.
	PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
	
Iniciamos a aula perguntando sobre o que os alunos consideram belo e o que consideram feio. Ao ouvir as diversas respostas, o professor indaga sobre como isso deve ser aplicado na filosofia, de acordo com os pensadores mais famosos. Depois disso, mostrar imagens propostas pela apostila para indagar sobre o que é belo, e o que é feio. Explicar os conceitos de belo e feio, póiesis, mimese e catarse. Explicar também a questão estética do sensível, sobre o pensamento de Alexander Gottlieb Baumgarten e sobre a educação estética. Finalizar com as reflexões dos próprios alunos sobre o tema.
	AVALIAÇÃO DA AULA
	
Os alunos serão avaliados pela participação nas discussões, observando a clareza das argumentações, a escuta ativa e o respeito aos colegas. Além disso, realizarão uma produção individual ou em grupo (texto, cartaz ou apresentação) sobre suas percepções de belo e feio, com base nos conceitos discutidos em aula, demonstrando compreensão, fundamentação e criatividade.
	REFERÊNCIAS
	
PAULINO, Fernanda T. Filosofia: Estética. Curitiba, Editora Positivo, 2022.
	ANEXOS
	
Texto 1
[...] Todos os outros exercícios dão à mente uma habilidade particular qualquer, mas colocam-lhe para isso
também um limite particular; somente o estético conduz ao ilimitado. Todo outro estado em que podemos nos
encontrar remete-nos a um anterior e necessita de um seguinte para a sua dissolução; somente o estético é um
todo em si mesmo, pois reúne em si todas as condições de sua origem e continuidade. Somente aqui nos sen-
timos como que arrancados do tempo; e nossa humanidade se manifesta com uma pureza e integridade, como
se não tivesse experimentado ainda nenhum dano pelo efeito de forças externas
Texto 2
A última década, apesar de todas as coisas ruins que nos ofereceu, por outro lado assistiu a uma explosão inédita de estudos científicos sobre a emoção. O que mais impressiona é que agora podemos ver o cérebro em funcionamento,
graças às novas tecnologias que permitem a obtenção de imagens desse órgão. Elas tornaram visível, pela primeira vez na história humana, o que sempre foi um grande mistério: como atua essa intricada quantidade de células enquanto pensamos e sentimos, imaginamos e sonhamos. Essa inundação de dados neurobiológicos permite que entendamos, hoje mais do que nunca, como os centros nervosos nos levam à raiva ou às lágrimas e como partes mais primitivas do cérebro, que nos incitam a fazer a guerra e o amor, são canalizadas para o melhor ou o pior. Essa luz sem precedentes sobre os meca-
nismos das emoções e suas deficiências põe em foco alguns novos remédios para nossa crise emocional coletiva.
Fonte: SCHILLER, Johann Christoph Friedrich. Sobre a educação estética do homem em uma sequência de cartas (Vigésima segunda carta). In: DUARTE,
Rodrigo (Org.). O belo autônomo. Textos clássicos de estética. Belo Horizonte: Autêntica, 2017. p.152-153.
Tendo em vista os textos lidos e seus conhecimentos sobre educação estética segundo Schiller, responda:
Em que medida a educação estética, como preconiza Schiller, pode desenvolver a inteligência emocional em estudantes de todas as idades?
	PLANO DE AULA 2
	Tempo Estimado (nº de aulas): 5 HR/AULA.
	RECURSOS/MATERIAIS DIDÁTICOS
	
Quadro, notebook, projetor.
	PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
	
Iniciar a aula com a retomada do conteúdo da aula anterior, destacando os principais assuntos trabalhados e os pontos de vista diferentes levantados pelos alunos. Após essa retomada, o professor irá separar os alunos em grupos de 4 pessoas, e deverá aplicar a primeira avaliação: um trabalho em equipe, levantando explicações sobre o tema proposto, bem como exemplos de belo e feio, na opinião do grupo. Após o debate, os grupos deverão expor seus resultados para a sala. Por fim, um texto individual sobre a opinião dos alunos sobre os temas trabalhados em sala.
	AVALIAÇÃO DA AULA
	
Durante a aula, será conduzida uma discussão coletiva sobre os conceitos de belo e feio, com foco em estimular os alunos a compartilhar suas percepções e experiências. A participação será avaliada com base na qualidade das contribuições, a escuta ativa e o respeito às opiniões dos colegas. Essa avaliação visa desenvolver a capacidade de argumentação e a abertura para diferentes perspectivas, incentivando os alunos a refletirem criticamente sobre o tema.
Critérios de Avaliação:
Clareza e coesão nas argumentações apresentadas.
Escuta ativa e respeito pela fala dos colegas.
Capacidade de articular exemplos que sustentem suas opiniões sobre o tema.
Ao final da aula, os alunos deverão realizar uma atividade prática, que pode ser um texto reflexivo, mapa mental ou apresentação em grupo, onde expressarão suas reflexões sobre o que consideram belo e feio, e como essas noções podem variar. Essa produção permitirá avaliar a compreensão dos conceitos trabalhados e a capacidade de relacioná-los ao contexto cultural e pessoal de cada aluno.
Critérios de Avaliação:
Clareza na apresentação dos conceitos de belo e feio.
Capacidade de fundamentar as opiniões com argumentos próprios ou exemplos.
Criatividade e originalidade na forma de expressão.
	REFERÊNCIAS
	PAULINO, Fernanda T. Filosofia: Estética. Curitiba, Editora Positivo, 2022.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018. Disponível em: . Acesso em: 18 abr. 2023.
	ANEXOS
	
Reúna-se com alguns colegas e pesquisem obras de arte que representem as categorias de beleza segundo os critérios aristotélicos: belo, gracioso e risível. Em seguida, elaborem uma apresentação das imagens pesquisadas. Para isso, façam uso de diferentes recursos,desde cartazes até tecnologias digitais.