Prévia do material em texto
04457421197 - Stenio Rogers 04457421197 - Stenio Rogers Raul Suzuki Coach do Estratégia Concursos. @eng.raulsuzuki @EngenhariaSobreControle 04457421197 - Stenio Rogers MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO PARTE II Prof. Raul Suzuki 04457421197 - Stenio Rogers AÇOS E MATERIAIS METÁLICOS Prof. Raul Suzuki 04457421197 - Stenio Rogers Ductilidade – propriedade que identifica a capacidade do material de se deformar plasticamente antes de se romper, tanto em ensaio de tração, quanto em ensaio de compressão. Material que apresenta grande deformação plástica é chamado de dúctil. De uma maneira geral, são dúcteis os materiais metálicos e os materiais poliméricos. Resiliência – propriedade que identifica no material a sua capacidade de absorção de energia na zona elástica, ou seja, absorção de energia pelo material sem que isso lhe cause deformações residuais. É uma propriedade de maior interesse para materiais poliméricos (plásticos e borrachas). Tenacidade – propriedade que identifica a capacidade de um corpo em absorver energia de impacto sem ruptura. É um conceito muito abrangente e está ligado a várias características físicas, químicas e mecânicas dos materiais. Um material tenaz resiste ao choque, ainda que lhe fique uma deformação residual, como é o caso do aço, da madeira, do concreto e do vidro temperado. (Lara) Materiais de construção - Parte II Propriedades Prof. Raul Suzuki 04457421197 - Stenio Rogers Fragilidade – propriedade que identifica o comportamento do material que se rompe sem apresentar deformações plásticas perceptíveis. Não confunda fragilidade com “fraqueza”, pois muitos materiais são frágeis e, no entanto, só se rompem sob elevadas cargas, como concreto, ferro fundido e muitos aços. São frágeis, mas tenazes. Existem outros materiais que são frágeis e se rompem sob pequenas cargas, como o vidro recozido, o cimento amianto e alguns plásticos. Esses são frágeis e não tenazes. (Lara) Dureza. É a resistência que os corpos opõem ao serem riscados. Materiais de construção - Parte II Propriedades Prof. Raul Suzuki 04457421197 - Stenio Rogers As formas mais usuais de metais ferrosos são o aço, o ferro fundido e o ferro forjado, sendo o aço, atualmente, o mais importante dos três. O aço é a liga ferro-carbono em que o teor de carbono varia desde 0,008% até 2,11%. O carbono aumenta a resistência do aço, porém o torna mais frágil. Os aços com baixo teor de carbono têm menor resistência à tração, porém são mais dúcteis. As resistências à ruptura por tração ou compressão dos aços utilizados em estruturas são iguais, variando entre amplos limites, desde 300 MPa até valores acima de 1200 Mpa. O ferro fundido comercial contém 2,0% a 4,3% de carbono. Tem boa resistência à compressão (mínimo de 500 MPa), porém a resistência à tração é apenas cerca de 30% da primeira. Sob efeito de choques, mostra-se quebradiço (frágil). O ferro forjado (wrought iron), cuja produção comercial inexiste atualmente, é praticamente um aço de baixo carbono. As pequenas partículas de escória espalhadas na massa do metal se apresentam em forma de fibras, devido às operações de laminação. (Pfeil) Materiais de construção - Parte II Tipos de materiais metálicos Prof. Raul Suzuki 04457421197 - Stenio Rogers Materiais de construção - Parte II Tipos de materiais metálicos Prof. Raul Suzuki 04457421197 - Stenio Rogers Os aços-carbono são os tipos mais usados, nos quais o aumento de resistência em relação ao ferro puro é produzido pelo carbono e, em menor escala, pelo manganês. Eles contêm as seguintes porcentagens máximas de elementos adicionais. Em função do teor de carbono, distinguem-se três categorias: O aumento de teor de carbono eleva a resistência do aço, porém diminui a sua ductilidade (capacidade de se deformar), o que conduz a problemas na soldagem. (Pfeil) Materiais de construção - Parte II Aço-carbono Prof. Raul Suzuki 04457421197 - Stenio Rogers Comportamento elástico. Ocorre o comportamento elástico do material quando as deformações no corpo de prova estão dentro da primeira região mostrada na figura acima Podemos ver que a curva é, na verdade, uma linha reta em grande parte dessa região, de modo que a tensão é proporcional à deformação. Em outras palavras, o material é linearmente elástico. (...) Isso continua até a tensão atingir o limite de elasticidade. (Hibbler) Materiais de construção - Parte II Tensão x Deformação Prof. Raul Suzuki 04457421197 - Stenio Rogers Escoamento. Um pequeno aumento na tensão acima do limite de elasticidade resultará no colapso do material e fará com que ele se deforme permanentemente. Esse comportamento é denominado escoamento e é indicado pela segunda região da curva. A tensão que causa escoamento é denominada tensão de escoamento ou ponto de escoamento, σ, e a deformação que ocorre é denominada deformação plástica. (...) é prática padrão definir um limite de escoamento para o alumínio por meio de um procedimento gráfico denominado método da deformação residual. Em geral escolhe-se uma deformação de 0,2% (0,002 mm/mm) e, tomando como origem esse ponto no eixo e, traça-se uma paralela à parte inicial em linha reta do diagrama tensão- deformação. (Hibbler) Materiais de construção - Parte II Tensão x Deformação Prof. Raul Suzuki 04457421197 - Stenio Rogers Endurecimento por deformação. Quando o escoamento tiver terminado, pode-se aplicar uma carga adicional ao corpo de prova, o que resulta em uma curva que cresce continuamente, mas torna-se mais achatada até atingir uma tensão máxima denominada limite de resistência. O crescimento da curva dessa maneira é denominado endurecimento por deformação e é identificado na terceira região da figura. Durante todo o ensaio, enquanto o corpo se alonga, sua seção transversal diminui. Essa redução na área é razoavelmente uniforme por todo o comprimento de referência do corpo de prova, até mesmo a deformação que corresponde ao limite de resistência. Estricção. No limite de resistência, a área da seção transversal começa a diminuir em uma região localizada do corpo de prova, em vez de em todo o seu comprimento. Esse fenômeno é causado por planos deslizantes formados no interior do material, e as deformações reais produzidas são causadas por tensão de cisalhamento. Como resultado tende a formar-se uma constrição, ou "estricção", gradativa nessa região, à medida que o corpo de prova se alonga cada vez mais. Visto que a área da seção transversal nessa região está diminuindo continuamente, a área menor só pode suportar uma carga sempre decrescente. Por consequência, o diagrama tensão-deformação tende a curvar-se para baixo até o corpo de prova quebrar, quando atinge a tensão de ruptura. (Hibbler)Materiais de construção - Parte II Tensão x Deformação Prof. Raul Suzuki 04457421197 - Stenio Rogers Materiais de construção - Parte II Tensão x Deformação Prof. Raul Suzuki 04457421197 - Stenio Rogers Materiais de construção - Parte II Tensão x Deformação Prof. Raul Suzuki 04457421197 - Stenio Rogers 1 – (FGV - 2018 - Assistente Legislativo - ALERO) O principal critério utilizado na classificação dos aços em extradoce, doce, meio-doce, duro e meio-duro é a) o grau de atividade química. b) o coeficiente de elasticidade. c) a resistência à temperatura. d) a temperatura de usinagem. e) o teor de carbono. Materiais de construção - Parte II Prof. Raul Suzuki 04457421197 - Stenio Rogers Comentário: Materiais de construção - Parte II Prof. Raul Suzuki Em sua obra Estruturas de Aço, Pfeil assevera a classificação: Os aços-carbono são os tipos mais usados, nos quais o aumento de resistência em relação ao ferro puro é produzido pelo carbono e, em menor escala, pelo manganês. (...) Em função do teor de carbono, distinguem-se três categorias: O aumento de teor de carbono eleva a resistência do aço, porém diminui a sua ductilidade (capacidade de se deformar), o que conduz a problemas na soldagem. Algumas bibliografias técnicas costumam classificar o teor de carbono, conforme visto acima, com( ) Capacita a tinta a ter cobertura, ou seja, encobrir o substrato no qual ela é aplicada. ( ) Possibilita que a tinta se apresente na forma líquida e no padrão de viscosidade desejado. ( ) É uma partícula sólida. A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é: a) 1 – 3 – 1 – 1 – 2. b) 2 – 1 – 3 – 2 – 3. c) 3 – 3 – 1 – 1 – 1. d) 1 – 2 – 2 – 2 – 3. e) 2 – 1 – 1 – 1 – 2. Materiais de construção - Parte II Prof. Raul Suzuki 04457421197 - Stenio Rogers Comentário: Materiais de construção - Parte II Prof. Raul Suzuki Inicialmente, convém conceituar cada um dos itens da coluna 1. Assim, Yazigi, em A Técnica de Edificar, conceitua: - Resinas: substâncias que conferem propriedades específicas à película de um produto, tais como impermeabilidade, resistência a agentes químicos e ao intemperismo, brilho, dureza, aderência, flexibilidade etc. Cada resina tem uma ou mais propriedades específicas, e é a sua natureza que vai definir a base da tinta. - Pigmentos: substâncias sólidas, insolúveis, orgânicas ou inorgânicas, que dão ao filme seco as propriedades de cor, cobertura e resistência aos agentes químicos e à corrosão. - Solventes: líquidos voláteis que permitem dissolver a resina, possibilitando a obtenção do veículo. Lacuna um: item 2. Corresponde a uma característica do solvente. Lacuna dois: item 1. Conforme a citação acima, as resinas conferem propriedades específicas à película, uma vez que após a evaporação do solvente ela forma o filme. 04457421197 - Stenio Rogers Comentário: Materiais de construção - Parte II Prof. Raul Suzuki Lacuna três: item 3. Definição clara de pigmento, já que conferem cor ao filme seco. Lacuna quatro: item 2. O solvente possibilita a dissolução da resina, o que possibilita a formação do veículo. Lacuna cinco: item 3. Pigmentos são constituídos de partículas sólidas, logo, aqui temos a sua definição. Uma vez que a sequência correta é 2 – 1 – 3 – 2 – 3, o gabarito da questão é a letra b). 04457421197 - Stenio Rogers 20 – (FUNCERN - 2024 - Engenheiro - IF RN) Em relação à tinta látex, é correto afirmar: a) Quanto maior o teor de líquidos e aditivos, maior a espessura de filme após a secagem. b) Quanto maior o teor de líquidos e aditivos, menor a espessura de filme após a secagem. c) Quanto maior o teor de resina e pigmentos, menor a espessura de filme antes da secagem. d) Não importa a quantidade de líquidos e aditivos numa composição, pois a espessura do filme, antes e após Materiais de construção - Parte II Prof. Raul Suzuki 04457421197 - Stenio Rogers Comentário: Materiais de construção - Parte II Prof. Raul Suzuki Walid, ao conceituar a tinta látex, afirma: 17.3 - Pintura a Látex (PVA) A tinta látex tem sua composição à base de copolímeros de PVA (acetato de polivinila) emulsionados em água, pigmentada, de secagem ao ar. Utilização básica: superfícies de quaisquer inclinações, internas ou externas, onde se quer resistência aos raios solares, às intempéries e que estejam sujeitas à limpeza frequente. Poderá ser aplicada sobre reboco de tempo de cura recente, pois sua microporosidade permite a exsudação por osmose, de eventual umidade das paredes (respiração da película), sem empolamento nem afetação do acabamento. Não se poderá utilizar diretamente sobre superfícies metálicas. (...) quando uma película da tinta é aplicada, a água se evapora e as partículas de resina se juntam, mais ou menos completamente, para formar a película útil. As tintas emulsionáveis são fáceis de aplicar, não têm odor, não são inflamáveis e suas películas secas são fáceis de limpar. Perceba que durante a aplicação, os líquidos, no caso da tinta látex são a água e eventuais aditivos, serão evaporados. Dessa maneira, para um mesmo volume de tinta, quanto maior for a razão desses componentes em relação a resina e pigmentos, menor a espessura do filme formado, já que os líquidos evaporam durante a secagem. Assim, o gabarito é a letra b). 04457421197 - Stenio Rogers 21 – (VUNESP - 2022 - Técnico Legislativo - ALESP) O tipo de tinta à base de solventes, que oferece bom acabamento, resistência a intempéries e ao mofo, geralmente indicada para aplicação em superfícies internas e externas de madeiras e metais é a) textura. b) latex PVA. c) esmalte sintético. d) acrílica. e) verniz. Materiais de construção - Parte II Prof. Raul Suzuki 04457421197 - Stenio Rogers Comentário: Materiais de construção - Parte II Prof. Raul Suzuki Essa questão toma como referencial normativo a NBR 12.554, a qual define a terminologia para tintas de edificações não industriais. Letra a): errada. Definição não coaduna com a definição normativa. Note: 2.70 textura revestimento que proporciona efeitos diferenciados através do uso de técnicas ou ferramentas adequadas durante a aplicação, com a finalidade de embelezar, proteger e colorir. Letra b) e Letra d): erradas. As tintas citadas nas alternativas são solúveis em água, contrariando o que se pede na questão, que são tintas diluídas em solventes. 2.68 tinta látex tinta à base de dispersão polimérica em meio aquoso, podendo ser constituída de polímeros acrílicos, vinílicos, entre outros. 04457421197 - Stenio Rogers Comentário: Materiais de construção - Parte II Prof. Raul Suzuki Letra c): correta. Todos os requisitos enunciados estão presentes na definição normativa a seguir: 2.28 esmalte tinta utilizada como acabamento, em ambientes interiores e exteriores, normalmente utilizada para proteção e decoração de superfícies metálicas e de madeira. São exemplos de esmaltes os produtos comercialmente denominados esmaltes sintéticos, esmaltes à base d'água e tintas a óleo. Letra e): errada. Definição normativa diverge do que a questão pede. 2.71 verniz revestimento orgânico, que, quando seco, forma um filme transparente, utilizado como acabamento, em ambientes interiores e exteriores, para proteção e decoração de superfícies de madeira, concreto, entre outros. Assim, o gabarito da questão é a letra c). 04457421197 - Stenio Rogers 22 – (IDECAN - 2023 - Técnico Superior Operacional - DER ES) O uso das tintas é largamente utilizado na construção civil. A tinta para madeira, cuja superfície deve estar seca (no máximo 20% de umidade) e limpa, livre de pó, gordura e partes soltas. Lixar as farpas e limpar a poeira com um pano umedecido com aguarrás ou tíner. Em casos de madeira envelhecida, lixar com maior profundidade ou aplicar tratamento químico adequado e fundo específico quando indicado pelo fabricante. Esses procedimentos de pintura são característicos para utilização em madeira a) do tipo crua. b) do tipo MDF. c) com acabamento. d) sem acabamento. e) com poliestireno expandido. Materiais de construção - Parte II Prof. Raul Suzuki 04457421197 - Stenio Rogers Comentário: Materiais de construção - Parte II Prof. Raul Suzuki As disposições normativas acerca da preparação de superfícies de madeira, consoante NBR 13.245/2011, são as seguintes: 6.3 Madeira 6.3.1 Madeira sem acabamento A superfície deve estar seca (no máximo 20 % de umidade) e limpa, livre de pó, gordura e partes soltas. Lixar as farpas e limpar a poeira com um pano umedecido com aguarrás ou tíner. Em casos de madeira envelhecida, lixar com maior profundidade ou aplicar tratamento químico adequado. Aplicar fundo específico quando indicado pelo fabricante. 6.3.2 Madeira com acabamento Lixar a superfície e limpar o pó com um pano umedecido com aguarrás ou tíner. Em caso de acabamento deteriorado, lixar ou aplicar removedor de pintura até a total remoção do acabamento e limpar a superfície com um pano umedecido com aguarrás ou tíner. Por fim, uma dica para identificar qual o tipo de superfície de madeira é a seguinte: a superfície sem acabamento exige um controle de umidade máxima (20%). Assim, percebe-se que o gabarito da questão é letra d). 04457421197 - Stenio Rogers 23 – (FGV - 2021 - Engenheiro - FunSaúde CE) Relacione as ferramentas para a execução de pinturas em edificações não industriais às respectivas tintas paraconstrução civil, a serem consideradas tanto nas composições dos custos, quanto na fiscalização dos serviços. 1. Rolos de lã de carneiro ou lã sintética 2. Rolos de espuma de poliéster 3. Rolos de espuma rígida 4. Rolos de lã sintética de cerdas baixas ( ) aplicação de tintas látex ( ) aplicação de produto epóxi ( ) aplicação de esmaltes, vernizes e complementos ( ) aplicação de acabamentos texturizados Assinale a opção que mostra a relação correta, segundo a ordem apresentada. a) 1, 3, 2 e 4. b) 1, 4, 2 e 3. c) 4, 2, 3 e 1. d) 2, 4, 3 e 1. e) 4, 3, 2 e 1. Materiais de construção - Parte II Prof. Raul Suzuki 04457421197 - Stenio Rogers Comentário: Materiais de construção - Parte II Prof. Raul Suzuki A NBR 13245/2011, em seu item 5, orienta as ferramentas mais adequadas aos serviços por ela definidos. Desse modo, sigamos com a resolução, utilizando a referida norma como referencial teórico: Lacuna um: item 1. b) rolos de lã de carneiro ou lã sintética: utilizados para aplicação de tintas látex; Lacuna dois: item 4. c) rolos de lã sintética de cerdas baixas: possuem pelos mais curtos para a aplicação de produto epóxi e tintas látex; Lacuna três: item 2. d) rolos de espuma de poliéster: rolos desenvolvidos para a aplicação de esmaltes, vernizes e complementos; Lacuna quatro: item 3. e) rolos de espuma rígida: utilizados na aplicação de acabamentos texturizados; Como a questão pede a sequência correta, o gabarito que contém a seguinte ordem 1, 4, 2 e 3 é a letra b). 04457421197 - Stenio Rogers 24 – (VUNESP - 2021 - Auxiliar - PB Saúde) Para proteger as ferragens contra a ferrugem antes da pintura final é recomendável realizar uma pintura com a) verniz. b) zarcão. c) látex. d) neutrol. e) óleo. Materiais de construção - Parte II Prof. Raul Suzuki 04457421197 - Stenio Rogers Comentário: Materiais de construção - Parte II Prof. Raul Suzuki Questão bem conceitual. Segundo o portal Ecivil, zarcão pode ser definido como: Zarcão: Tetróxido de chumbo. Subproduto do chumbo, de cor alaranjada. Por muito tempo foi empregado na fabricação de tintas antiferrugem, para serem aplicadas como base em superfícies metálicas. Devido a sua toxidade as tintas ditas zarcão, comercializadas, empregam outros pigmentos. Assim, o gabarito da questão é a letra b). 04457421197 - Stenio Rogers OBRIGADO Prof. Raul Suzuki 04457421197 - Stenio Rogers Cargo atual: ➢ Auditor de Controle Externo do TCE GO; ➢ Coach do Estratégia Concursos. Formação: ➢ Graduado em Engenharia Civil. Aprovações: ➢ Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) no cargo de Engenheiro Civil 9º lugar na localidade de São Luís/MA; ➢ Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (CODEVASF) no cargo de Analista de Desenvolvimento Regional na área de Engenharia Civil 5º lugar; ➢ Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE- AM) no cargo de Auditor de Obras Públicas 13º lugar; ➢ Prefeitura Municipal de João Pessoa no cargo de Engenheiro Civil 7º lugar; ➢ Tribunal de Contas do Estado do Goiás, no cargo de Auditor de Controle Externo 2º lugar; ➢ Controladoria Geral do Estado de Santa Catarina, no cargo de Auditor de Controle Interno 11º lugar Professor Raul Suzuki @eng.raulsuzuki ESTRATÉGIA CONCURSOS @EngenhariaSobreControle 04457421197 - Stenio Rogers 04457421197 - Stenio Rogersnomenclatura distinta. No entanto, não há erro em classificá-la, também, da seguinte forma: em extradoce, doce, meio-doce, duro e meio-duro. Assim, o gabarito da questão é a letra e) 04457421197 - Stenio Rogers 2 – (FEPESE - 2022 - Engenheiro - CASAN) Analise as afirmativas abaixo em relação às propriedades dos aços utilizados em estruturas metálicas. 1. Ductilidade é a capacidade que o material possui de se deformar sob a ação das cargas. 2. Dureza é a resistência à ruptura dos materiais. 3. Resiliência é a capacidade de absorver energia mecânica em regime elástico. Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas. a) É correta apenas a afirmativa 3. b) São corretas apenas as afirmativas 1 e 2. c) São corretas apenas as afirmativas 1 e 3. d) São corretas apenas as afirmativas 2 e 3. e) São corretas as afirmativas 1, 2 e 3. Materiais de construção - Parte II Prof. Raul Suzuki 04457421197 - Stenio Rogers Comentário: Materiais de construção - Parte II Prof. Raul Suzuki Assertiva 1: correta. Consoante Lara, tem-se que: Ductilidade – propriedade que identifica a capacidade do material de se deformar plasticamente antes de se romper, tanto em ensaio de tração, quanto em ensaio de compressão. Material que apresenta grande deformação plástica é chamado de dúctil. De uma maneira geral, são dúcteis os materiais metálicos e os materiais poliméricos. Assertiva 2: errada. O erro da questão foi a conceituação de dureza, a qual diz respeito a resistência ao risco. Bauer assevera que: Dureza. É a resistência que os corpos opõem ao serem riscados. Assertiva 3: correta. Lara afirma, em sua obra, que: Resiliência – propriedade que identifica no material a sua capacidade de absorção de energia na zona elástica, ou seja, absorção de energia pelo material sem que isso lhe cause deformações residuais. É uma propriedade de maior interesse para materiais polimérico (plásticos e borrachas). Uma vez que estão corretas apenas as assertivas 1 e 3, o gabarito da questão é a letra c). 04457421197 - Stenio Rogers 3 – (FCM - CEFETMINAS - 2022 - Professor do Ensino Básico Técnico e Tecnológico - IF AM) A figura a seguir (Figura 5) representa algumas das principais propriedades mecânicas de um tipo de metal, obtidas pelo ensaio de tração. Em relação à numeração dos pontos 1, 2 e 3, os mesmos ilustram as principais propriedades mecânicas obtidas em um ensaio de tração ou relações para determinação e cálculo da(o): a) 1 – tensão limite de escoamento / 2 – módulo de elasticidade / 3 – módulo de resiliência. b) 1 – módulo de elasticidade / 2 – módulo de resiliência / 3 – tensão limite de escoamento. c) 1 – módulo de elasticidade / 2 – tensão limite de escoamento / 3 – limite de resistência à tração. d) 1 – ductilidade / 2 – limite de resistência à tração / 3 – tensão limite de escoamento. e) 1 – tensão limite de escoamento / 2 – módulo de elasticidade / 3 – módulo de elasticidade. Materiais de construção - Parte II Prof. Raul Suzuki 04457421197 - Stenio Rogers Comentário: Materiais de construção - Parte II Prof. Raul Suzuki O item 1 numerado do gráfico apresentado corresponde ao módulo de elasticidade de um material. Tal conceito é apresentado por Hibbler: Comportamento elástico. Ocorre o comportamento elástico do material quando as deformações no corpo de prova estão dentro da primeira região mostrada na figura acima Podemos ver que a curva é, na verdade, uma linha reta em grande parte dessa região, de modo que a tensão é proporcional à deformação. Em outras palavras, o material linearmente elástico. (...) Isso continua até a tensão atingir o limite de elasticidade. O item 2 coaduna com a localização gráfica da tensão de escoamento, consoante Hibbler. Ainda, perceba que o material, por não ter um patamar de escoamento bem definido, é identificado pelo método da deformação residual. (...) é prática padrão definir um limite de escoamento para o alumínio por meio de um procedimento gráfico denominado método da deformação residual. Em geral escolhe-se uma deformação de 0,2% (0,002 mm/mm) e, tomando como origem esse ponto no eixo e, traça- se uma paralela à parte inicial em linha reta do diagrama tensão- deformação. 04457421197 - Stenio Rogers Comentário: Materiais de construção - Parte II Prof. Raul Suzuki Por fim, o item 3 faz referência ao limite de resistência na porção plástica do gráfico, mais especificamente na fase de endurecimento por deformação. Endurecimento por deformação. Quando o escoamento tiver terminado, pode-se aplicar uma carga adicional ao corpo de prova, o que resulta em uma curva que cresce continuamente, mas torna- se mais achatada até atingir uma tensão máxima denominada limite de resistência. O crescimento da curva dessa maneira é denominado endurecimento por deformação e é identificado na terceira região da figura. Durante todo o ensaio, enquanto o corpo se alonga, sua seção transversal diminui. Essa redução na área é razoavelmente uniforme por todo o comprimento de referência do corpo de prova, até mesmo a deformação que corresponde ao limite de resistência. Assim, uma vez que a sequência correta dos aspectos levantados pela questão é 1 – módulo de elasticidade / 2 – tensão limite de escoamento / 3 – limite de resistência à tração, o gabarito é letra c). 04457421197 - Stenio Rogers MADEIRAS Prof. Raul Suzuki 04457421197 - Stenio Rogers As madeiras utilizadas em construção são obtidas de troncos de árvores. Distinguem-se duas categorias principais de madeiras: - Madeiras duras - provenientes de árvores frondosas (dicotiledôneas, da classe Angiosperma, com folhas achatadas e largas), de crescimento lento, como peroba, ipê, aroeira, carvalho etc.; as madeiras duras de melhor qualidade são também chamadas madeiras de lei; - Madeiras macias - provenientes em geral das árvores coníferas (da classe Gimnosperma, com folhas em forma de agulhas ou escamas, e sementes agrupadas em forma de cones), de crescimento rápido, como pinheiro-do-paraná e pinheiro-bravo, ou pinheirinho, pinheiros europeus, norte-americanos etc. (Pfeil) Materiais de construção - Parte II Origem Prof. Raul Suzuki 04457421197 - Stenio Rogers Materiais de construção - Parte II Origem Prof. Raul Suzuki 04457421197 - Stenio Rogers As árvores produtoras de madeira de construção são do tipo exogênico, que crescem pela adição de camadas externas, sob a casca. A seção transversal de um tronco de árvore revela as seguintes camadas, de fora para dentro: a) casca - proteção externa da árvore, formada por uma camada externa morta, de espessura variável com a idade e as espécies, e uma fina camada interna, de tecido vivo e macio, que conduz o alimento preparado nas folhas para as partes em crescimento; (Pfeil) Materiais de construção - Parte II Camadas Prof. Raul Suzuki 04457421197 - Stenio Rogers b) alburno ou branco - camada formada por células vivas que conduzem a seiva das raízes para as folhas; tem espessura variável conforme a espécie, geralmente de 3 a 5 cm; c) cerne ou durâmen - com o crescimento, as células vivas do alburno tornam-se inativas e constituem o cerne, de coloração mais escura, passando a ter apenas função de sustentar o tronco; d) medula tecido macio, em torno do qual se verifica o primeiro crescimento da madeira, nos ramos novos. As madeiras de construção devem ser tiradas de preferência do cerne, mais durável. (...) a madeira do alburno aceita melhor a penetração de agentes protetores, como alcatrão e certos sais minerais. Não existe, entretanto, uma relação consistente entre as resistências dessas duas partes do tronco nas diversas espécies vegetais. (Pfeil) Materiais de construção - Parte II Camadas Prof. Raul Suzuki 04457421197 - Stenio Rogers - Anisotropia da Madeira Devido à orientação das células, a madeira é um material anisotrópico, apresentando três direções principais conforme mostra a figura abaixo: longitudinal, radial e tangencial. A diferença de propriedades entre as direções radial e tangencial raramente tem importância prática, bastandodiferenciar as propriedades na direção das fibras principais (direção longitudinal) e na direção perpendicular às mesmas fibras. - Umidade A umidade da madeira tem grande importância sobre as suas propriedades. O grau de umidade U é o peso de água contido na madeira expresso como uma porcentagem do peso da madeira seca em estufa P, (até a estabilização do peso): Em que Pi, é o peso inicial da madeira. (Pfeil) Materiais de construção - Parte II Propriedades físicas Prof. Raul Suzuki 04457421197 - Stenio Rogers - Retração da Madeira As madeiras sofrem retração ou inchamento com a variação da umidade entre 0% e o ponto de saturação das fibras (30%), sendo a variação dimensional aproximadamente linear. O fenômeno é mais importante na direção tangencial; para redução da umidade de 30% até 0%, a retração tangencial varia de 5% a 10% da dimensão verde, conforme as espécies. A retração na direção radial é cerca da metade da direção tangencial. Na direção longitudinal, a retração é menos pronunciada, valendo apenas 0,1% a 0,3% da dimensão verde, para secagem de 30% a 0%. A retração volumétrica é aproximadamente igual à soma das três retrações lineares ortogonais. (Pfeil) Materiais de construção - Parte II Propriedades físicas Prof. Raul Suzuki 04457421197 - Stenio Rogers - Dilatação Linear O coeficiente de dilatação linear das madeiras, na direção longitudinal, varia de 0,3 x 10-5 a 0,45 x 10-5 por °C, sendo, pois, da ordem de 1/3 do coeficiente de dilatação linear do aço. Na direção tangencial ou radial, o coeficiente de dilatação varia com o peso específico da madeira, sendo da ordem de 4,5 X 10-5°C-1 para madeiras duras e 8,0 x 10-5°C-1 para madeiras moles. Vê-se, assim, que o coeficiente de dilatação linear na direção perpendicular às fibras varia de 4 a7 vezes o coeficiente de dilatação do aço. Materiais de construção - Parte II Propriedades físicas Prof. Raul Suzuki - Deterioração da Madeira A madeira está sujeita à deterioração por diversas origens, dentre as quais se destacam: - ataque biológico e - ação do fogo. (Pfeil) 04457421197 - Stenio Rogers - Nós. Imperfeição da madeira nos pontos dos troncos onde existiam galhos. Os galhos ainda vivos na época do abate da árvore produzem nós firmes, enquanto os galhos mortos originam nós soltos. Os nós soltos podem cair durante o corte com a serra, produzindo orifícios na madeira. Nos nós, as fibras longitudinais sofrem desvio de direção, ocasionando redução na resistência à tração. Materiais de construção - Parte II Defeitos da madeira Prof. Raul Suzuki - Fendas. Aberturas nas extremidades das peças, produzidas pela secagem mais rápida da superfície; ficam situadas em planos longitudinais radiais, atravessando os anéis de crescimento. O aparecimento de fendas pode ser evitado mediante a secagem lenta e uniforme da madeira. (Pfeil) 04457421197 - Stenio Rogers - Gretas ou ventas. Separação entre os anéis anuais, provocada por tensões internas devidas ao crescimento lateral da árvore, ou por ações externas, como flexão devida ao vento. Abaulamento. Encurvamento na direção da largura da peça. Materiais de construção - Parte II Defeitos da madeira Prof. Raul Suzuki Arqueadura. Encurvamento na direção longitudinal, isto é, do comprimento da peça. (Pfeil) 04457421197 - Stenio Rogers - Fibras reversas. Fibras não paralelas ao eixo da peça. As fibras reversas podem ser provocadas por causas naturais ou por serragem. As causas naturais devem-se à proximidade de nós ou ao crescimento das fibras em forma de espiral. A serragem da peça em plano inadequado pode produzir peças com fibras inclinadas em relação ao eixo. As fibras reversas reduzem a resistência da madeira. Materiais de construção - Parte II Defeitos da madeira Prof. Raul Suzuki - Esmoada ou quina morta. Canto arredondado, formado pela curvatura natural do tronco. A quina morta significa elevada proporção de madeira branca (alburno). (Pfeil) 04457421197 - Stenio Rogers - Nós Para os efeitos desta Norma são avaliados apenas os nós firmes. A ocorrência de nós cariados, soltos ou vazados em uma peça é motivo de seu descarte para uso estrutural. Materiais de construção - Parte II Defeitos da madeira (NBR 7190-2/2022) Prof. Raul Suzuki 6.2 Inclinação das fibras A inclinação das fibras (i) é avaliada ao longo das faces da peça, na zona que apresentar a maior inclinação, desconsiderando-se os desvios em torno dos nós. É expressa em termos de proporção (1:3; 1:6, ... ; 1:12) com base na relação apresentada na figura a seguir. (NBR 7190-2/2022) 04457421197 - Stenio Rogers 6.3 Fissuras As fissuras compreendem aquelas passantes e não passantes, os fendilhados e as rachas. Seus comprimentos (L) são mensurados paralelamente ao comprimento da peça. Suas larguras são mensuradas ao longo da seção transversal da peça. Materiais de construção - Parte II Defeitos da madeira (NBR 7190-2/2022) Prof. Raul Suzuki 6.4 Encurvamento É um empenamento da peça em relação ao seu eixo de menor inércia. Deve ser medido no ponto de maior deslocamento em relação à linha reta que une as duas extremidades da peça. (NBR 7190-2/2022) 04457421197 - Stenio Rogers 6.5 Encanoamento É um empenamento da peça de madeira, configurando uma face côncava e outra convexa. Deve ser medido no ponto de maior deslocamento em relação à linha reta que une as duas bordas da peça. Materiais de construção - Parte II Defeitos da madeira (NBR 7190-2/2022) Prof. Raul Suzuki 6.6 Arqueamento É um empenamento em relação ao eixo de maior inércia de uma peça de madeira. Deve ser medido no ponto de maior deslocamento em relação à linha reta que une as duas extremidades da peça. (NBR 7190-2/2022) 04457421197 - Stenio Rogers 6.7 Torcimento É uma combinação de empenamentos em relação aos eixos de maior e de menor inércia fazendo com que a peça de madeira fique com forma espiralada. Materiais de construção - Parte II Defeitos da madeira (NBR 7190-2/2022) Prof. Raul Suzuki 6.8 Esmoado É a ausência de madeira, causada por qualquer motivo, na quina de uma peça de madeira serrada. Seu comprimento (L) é mensurado paralelamente ao comprimento da peça. Suas dimensões transversais são mensuradas ao longo da espessura e largura da seção transversal. (NBR 7190-2/2022) 04457421197 - Stenio Rogers Materiais de construção - Parte II Ligações e conectores (Pfeil) Prof. Raul Suzuki 04457421197 - Stenio Rogers 9.2 Dimensões mínimas 9.2.1 Dimensões mínimas das seções transversais Nas peças principais isoladas, como vigas e barras longitudinais de treliças, a área mínima das seções transversais é de 50 cm2 e a espessura mínima de 5 cm. Nas peças secundárias, esses limites se reduzem respectivamente a 18 cm2 e 2,5 cm. Nas peças principais múltiplas, a área mínima da seção transversal de cada elemento componente será de 35 cm² e a espessura mínima de 2,5 cm. Nas peças secundárias múltiplas, esses limites são reduzidos respectivamente a 18 cm² e 1,8 cm. 9.2.2 Dimensões mínimas das arruelas Na fixação de parafusos devem ser usadas arruelas com diâmetro externo de pelo menos 3d (d é o diâmetro nominal do parafuso) e espessura de no mínimo 0,3d, conforme ISO 7094. Materiais de construção - Parte II Disposições estruturais (NBR 7190-2/2022) Prof. Raul Suzuki 04457421197 - Stenio Rogers Materiais de construção - Parte II Disposições estruturais (NBR 7190-2/2022) Prof. Raul Suzuki 04457421197 - Stenio Rogers 9.3 Esbeltez máxima Não é permitida a utilização de peças comprimidas de seção retangular cheia ou de peças comprimidas múltiplas cujo comprimento de flambagem L0, conforme 6.5.3, exceda 40 vezes a dimensão transversal correspondente. Nas peças tracionadas, esse limite é de 50 vezes. 7.1.11 Pré-furação das ligações Em uniões pregadas, deve ser feita a pré-furação da madeira, com diâmetro d0 não maior que o diâmetro d do prego, com os valores de 85 % para madeiras coníferas e 98 % para madeiras folhosas. Os parafusos de rosca soberba devem ser instaladoscom pré-furação de aproximadamente 70 % do diâmetro do parafuso. Materiais de construção - Parte II Disposições estruturais (NBR 7190-1/2022) Prof. Raul Suzuki 04457421197 - Stenio Rogers 5.6 Condições de referência 5.6.1 Condição-padrão de referência Os valores especificados nesta Norma para as propriedades de resistência e de rigidez da madeira são os correspondentes à classe 1 de umidade, que constitui a condição padrão de referência, definida pelo teor de umidade de equilíbrio da madeira de 12 %. Na caracterização usual das propriedades de resistência e de rigidez de um dado lote de material, os resultados de ensaios realizados com diferentes teores de umidade da madeira, contidos no intervalo entre 10 % e 25 %, devem ser apresentados com os valores corrigidos para a umidade-padrão de 12 %, classe 1, de acordo com as expressões seguintes. A resistência deve ser corrigida pela seguinte equação: A rigidez deve ser corrigida pela seguinte equação: Materiais de construção - Parte II Disposições estruturais (NBR 7190-1/2022) Prof. Raul Suzuki 04457421197 - Stenio Rogers 4 - (COC UFAC - 2019 - Engenheiro - UFAC) As alternativas, a seguir, estão corretas, EXCETO: a) Anisotropia, umidade, retração, dilatação linear e deterioração são propriedades físicas da madeira. b) Nós, fendas, ventas, quina morta e fibras reversas são defeitos das madeiras. c) Madeiras duras são provenientes de árvores frondosas (dicotiledôneas, com folhas achatadas e largas), de crescimento lento, como peroba, ipê, aroeira, carvalho etc. d) Madeiras macias são provenientes em geral das árvores coníferas (da classe Angiosperma, com folhas em forma de agulhas ou escamas, e sementes agrupadas em forma de cones), de crescimento rápido, como pinheiro-do-paraná e pinheiro-bravo, ou pinheirinho, pinheiro europeus, norte-americanos etc. e) As árvores produtoras de madeira de construção são do tipo exogênico, que crescem pela adição de camadas externas, sob a casca. Materiais de construção - Parte II Prof. Raul Suzuki 04457421197 - Stenio Rogers Comentário: Materiais de construção - Parte II Prof. Raul Suzuki Letra a): correta. Consoante visto na teoria da citada a norte, referenciada por Walter Pfeil, são propriedades físicas da madeira: Anisotropia da Madeira: Devido à orientação das células, a madeira é um material anisotrópico, apresentando três direções principais: longitudinal, radial e tangencial. Umidade: A umidade da madeira tem grande importância sobre as suas propriedades. O grau de umidade U é o peso de água contido na madeira expresso como uma porcentagem do peso da madeira seca em estufa P, (até a estabilização do peso). Retração da Madeira: As madeiras sofrem retração ou inchamento com a variação da umidade entre 0% e o ponto de saturação das fibras (30%), sendo a variação dimensional aproximadamente linear. Dilatação Linear: O coeficiente de dilatação linear das madeiras, na direção longitudinal, varia de 0,3 x 10-5 a 0,45 x 10-5 por °C, sendo, pois, da ordem de 1/3 do coeficiente de dilatação linear do aço. Deterioração da Madeira 04457421197 - Stenio Rogers Comentário: Materiais de construção - Parte II Prof. Raul Suzuki Letra b): correta. A assertiva, corretamente, elenca defeitos da madeira. Note o que Pfeil afirma: - Nós. - Fibras reversas. - Gretas ou ventas. - Arqueadura. - Fendas 04457421197 - Stenio Rogers Comentário: Materiais de construção - Parte II Prof. Raul Suzuki Letra c): correta. Acerca dos tipos de madeira utilizados em construção, Pfeil assevera que: - Madeiras duras - provenientes de árvores frondosas (dicotiledôneas, da classe Angiosperma, com folhas achatadas e largas), de crescimento lento, como peroba, ipê, aroeira, carvalho etc.; as madeiras duras de melhor qualidade são também chamadas madeiras de lei; Letra d): incorreta. Uma vez que as madeiras macias são da classe gimnosperma e não da classe angiosperma, a alternativa encontra-se errada. Pfeil cientifica que: - Madeiras macias - provenientes em geral das árvores coníferas (da classe Gimnosperma, com folhas em forma de agulhas ou escamas, e sementes agrupadas em forma de cones), de crescimento rápido, como pinheiro-do-paraná e pinheiro-bravo, ou pinheirinho, pinheiros europeus, norte- americanos etc. Letra e): correta. Exatamente o que a doutrina dominante afirma acerca do crescimento de camadas de forma exogênica, pois crescem pela adição de camadas externas. Alguns conceitos foram apresentados de forma resumida na justificação das alternativas, uma vez que o intuito aqui é acertar a questão explicando a sua fundamentação. Contudo, recomenda-se a leitura da teoria correlata. Por fim, uma vez que a questão pede a alternativa incorreta, o gabarito é a letra d). 04457421197 - Stenio Rogers 5 – (VUNESP - 2023 - Auditor de Controle Externo - TCM SP) Para a construção de uma estrutura de madeira, serão necessárias 80 vigas com 3 m de comprimento. Se for utilizada a área mínima permitida, da seção transversal da viga, o volume dessas vigas será igual a a) 1,20 m3. b) 1,50 m3. c) 1,80 m3. d) 2,00 m3. e) 2,40 m3. Materiais de construção - Parte II Prof. Raul Suzuki 04457421197 - Stenio Rogers Comentário: Materiais de construção - Parte II Prof. Raul Suzuki Consoante orienta a NBR 7190-1/2022, as dimensões mínimas são: 9.2.1 Dimensões mínimas das seções transversais Nas peças principais isoladas, como vigas e barras longitudinais de treliças, a área mínima das seções transversais é de 50 cm2 e a espessura mínima de 5 cm. Nas peças secundárias, esses limites se reduzem respectivamente a 18 cm2 e 2,5 cm. Nas peças principais múltiplas, a área mínima da seção transversal de cada elemento componente será de 35 cm² e a espessura mínima de 2,5 cm. Nas peças secundárias múltiplas, esses limites são reduzidos respectivamente a 18 cm² e 1,8 cm. 04457421197 - Stenio Rogers Comentário: Materiais de construção - Parte II Prof. Raul Suzuki Para vigas, a área da seção transversal é de 50 cm², logo, para se obter o volume, basta multiplicar pelo comprimento e quantidade de peças. Assim, o gabarito da questão é letra a). 04457421197 - Stenio Rogers 6 – (FUNDATEC - 2023 - Engenheiro Civil - IFC) Os valores especificados na ABNT NBR 7190- 1:2022 para as propriedades de resistência e de rigidez da madeira são os correspondentes à classe ______ de umidade, que constitui a condição-padrão de referência, definida pelo teor de umidade de equilíbrio da madeira de ______. a) 1 – 12% b) 2 – 15% c) 3 – 18% d) 4 – 20% e) 5 – 25% Materiais de construção - Parte II Prof. Raul Suzuki 04457421197 - Stenio Rogers Comentário: Materiais de construção - Parte II Prof. Raul Suzuki A condição padrão de referência, de acordo com a NBR 7190-1/2022, é o teor de 12%, o qual corresponde à classe 1 de umidade de acordo com a tabela 1 da norma. Perceba: 5.6.1 Condição-padrão de referência Os valores especificados nesta Norma para as propriedades de resistência e de rigidez da madeira são os correspondentes à classe 1 de umidade, que constitui a condição-padrão de referência, definida pelo teor de umidade de equilíbrio da madeira de 12 %. Logo, o gabarito da questão é a letra a). 04457421197 - Stenio Rogers 7 – (VUNESP - 2019 - Engenheiro - Pref Itapevi) Para a construção de uma estrutura de madeira foi adquirido um lote de cedro com grau de umidade de 17% e resistência à compressão paralela às fibras de 40 MPa. O valor dessa resistência corrigido para o teor de umidade padrão de 12% é a) 48 MPa. b) 46 MPa. c) 38 MPa. d) 34 MPa. e) 30 MPa. Materiais de construção - Parte II Prof. Raul Suzuki 04457421197 - Stenio Rogers Comentário: Materiais de construção - Parte II Prof. Raul Suzuki Para ajustar a resistência em virtude de a umidade ser diferente da padrão (12%), deve-se aplicar uma equação para correção, consoante a NBR 7190-1/2022. A resistência deve ser corrigida pela seguinte equação: A rigidez deve ser corrigida pela seguinte equação: Muito cuidado para não aplicar a equaçãoda correção da rigidez. Feito o devido adendo e os cálculos pedidos pela questão, verifica-se que o gabarito é a letra b). 04457421197 - Stenio Rogers MATERIAIS CERÂMICOS Prof. Raul Suzuki 04457421197 - Stenio Rogers Falcão Bauer, em sua obra Materiais de Construção assevera que: Chama-se cerâmica à pedra artificial obtida pela moldagem, secagem e cozedura de argilas ou de misturas contendo argilas. Em certos casos, pode ser suprimida alguma das etapas citadas, mas a matéria- prima é a argila. Nos materiais cerâmicos a argila fica aglutinada por uma pequena quantidade de vidro, que surge pela ação do calor de cocção sobre os componentes da argila. Materiais de construção - Parte II Definições Prof. Raul Suzuki 04457421197 - Stenio Rogers a) argilas de cor de cozimento branca: caulins e argilas plásticas; b) argilas refratárias: caulins, argilas refratárias e argilas altamente aluminosas; c) argilas para produtos de grês; d) argilas para materiais cerâmicos estruturais, amarelas ou vermelhas. As argilas são classificadas em gordas e magras, conforme a maior ou menor quantidade de coloides. Por essa razão, as argilas gordas são muito plásticas, e, devido à alumina, deformam-se muito mais no cozimento. As argilas magras, devido ao excesso de sílica, são mais porosas e frágeis. (Bauer) Materiais de construção - Parte II Tipos de argila Prof. Raul Suzuki 04457421197 - Stenio Rogers A água é elemento integrante das argilas sob três formas: a) água de constituição, também chamada absorvida ou de inchamento, que faz parte da estrutura da molécula; b) água de plasticidade, ou absorvida, que adere à superfície das partículas coloidais; c) água de capilaridade, também chamada água livre ou de poros, que preenche os poros e vazios. As propriedades mais importantes das argilas são a plasticidade, a retração e o efeito do calor. Nas cerâmicas, o interesse se situa no peso, resistência mecânica, resistência ao desgaste, absorção de água e duração. (Bauer) Materiais de construção - Parte II Características relevantes Prof. Raul Suzuki 04457421197 - Stenio Rogers É bastante extensa a faixa de variação de propriedades das cerâmicas, dependendo da constituição, cozimento, processo de moldagem etc. Em relação ao peso, por exemplo, há cerâmicas mais leves do que a água, e outras de grande peso. A resistência mecânica depende muito da quantidade de água usada na moldagem. O excesso de água lava as partículas menores, que mais facilmente fundirão para formar o vidrado. A resistência ao desgaste depende muito da quantidade de vidro formado. (Bauer) Materiais de construção - Parte II Características relevantes Prof. Raul Suzuki 04457421197 - Stenio Rogers Materiais de construção - Parte II Processo de Fabricação Prof. Raul Suzuki 04457421197 - Stenio Rogers 3.1 alvenaria estrutural alvenaria admitida como participante da estrutura. 3.2 alvenaria racionalizada alvenaria participante ou não da estrutura, construída a partir de um projeto específico (projeto de produção), contendo compatibilização com instalações, coordenação modular e demais detalhes necessários para execução com o melhor aproveitamento dos recursos disponíveis. 3.3 alvenaria sem função estrutural (alvenaria de vedação) alvenaria não admitida como participante da estrutura. (ABNT NBR 15270-1/2023 ) Materiais de construção - Parte II Blocos e tijolos Prof. Raul Suzuki 04457421197 - Stenio Rogers Materiais de construção - Parte II Blocos e tijolos Prof. Raul Suzuki 04457421197 - Stenio Rogers Yazigi define alguns padrões qualidade a serem observados no elemento. Note: Os blocos necessitam ter arestas vivas e não apresentar defeitos sistemáticos como trincas, fraturas, superfícies e arestas irregulares, deformações, falta de homogeneidade e desvios dimensionais (desbitolamento) além dos limites tolerados, ou outros defeitos que possam prejudicar o seu assentamento ou afetar a resistência e durabilidade da construção. Os blocos que recebem revestimento deverão ter superfície adequadamente áspera para garantir boa aderência, não sendo permitida qualquer pintura que oculte defeitos eventualmente existentes no bloco. Materiais de construção - Parte II Blocos e tijolos Prof. Raul Suzuki 04457421197 - Stenio Rogers 4.3 Classes de comercialização 4.3.1 Os componentes são comercializados conforme sua aplicação, sem função estrutural (VED), bloco de fixação superior (BFS) ou estrutural (EST), e de acordo com os requisitos estabelecidos nas Tabelas 1 e 2. 4.3.2 A classificação VED indica uso exclusivo sem função estrutural, devendo ser VED15 ou VED40. 4.3.3 A classificação BFS indica o uso para ligação da alvenaria com o elemento da estrutura. 4.3.4 A classificação EST indica uso estrutural e uso como sem função estrutural racionalizada, devendo ser EST40, EST60, EST80 e outras. 4.3.5 As denominações 15, 40, e assim por diante, indicam a resistência característica mínima do componente em quilogramas-força por centímetro quadrado (kgf/cm2), aproximando 1 kgf/cm2, igual a 0,1 MPa. 4.3.6 A classificação e a denominação da resistência mecânica devem ser indicadas no documento de entrega, a partir de ensaio prévio a cada lote, antes da liberação para comercialização. NOTA Componentes não gravados com as letras EST são considerados de classe VED (NBR 15270-1/2023) Materiais de construção - Parte II Blocos e tijolos Prof. Raul Suzuki 04457421197 - Stenio Rogers Materiais de construção - Parte II Blocos e tijolos Prof. Raul Suzuki 04457421197 - Stenio Rogers Materiais de construção - Parte II Revestimento cerâmico Prof. Raul Suzuki O índice PEI classifica, então, a peça cerâmica com relação ao desgaste por abrasão, em função da apresentação de defeitos após certo número de ciclos de aplicação do esforço de abrasão. As classes estão relacionadas à abrasão superficial (para peças esmaltadas) e abrasão profunda (peças não-esmaltadas). A classificação PEI é particularmente importante quando a peça cerâmica é destinada para utilização em pisos, e quando o produto é declarado como PEI 5 é obrigatório o ensaio de resistência a manchas após o ensaio de abrasão. (Bauer) 04457421197 - Stenio Rogers Materiais de construção - Parte II Revestimento cerâmico Prof. Raul Suzuki 04457421197 - Stenio Rogers Materiais de construção - Parte II Telhas Prof. Raul Suzuki 3.7 canal: Componente ou parte da telha cuja finalidade é conduzir água. 3.8 capa: Componente ou parte da telha cuja finalidade é conduzir a água para o canal. 3.44 sobreposição longitudinal: Diferença entre o comprimento de fabricação e o comprimento útil da telha. 3.45 sobreposição transversal: Diferença entre a largura de fabricação e a largura útil da telha. 3.46 telhado: Parte do sistema de cobertura de uma edificação constituída pelas telhas e acessórios. 3.47 telhas cerâmicas: Componentes destinados à montagem de cobertura estanque à água, de aplicação descontínua. (NBR 15.310/2009) 04457421197 - Stenio Rogers Materiais de construção - Parte II Tipos de telhas Prof. Raul Suzuki 04457421197 - Stenio Rogers Materiais de construção - Parte II Tipos de telhas Prof. Raul Suzuki 3.48 telhas planas de encaixe: Telhas cerâmicas planas que se encaixam por meio de sulcos e saliências, apresentando pinos, ou pinos e furos de amarração, para fixação na estrutura de apoio. 3.49 telhas compostas de encaixe: Telhas cerâmicas planas que possuem geometria formada por capa e canal no mesmo componente, para permitir o encaixe entre si, possuem pinos, ou pinos e furos de amarração. 3.50 telhas simples de sobreposição: Telhas cerâmicas formadas pelos componentes capa e canal independentes. A concavidade ou convexidade define a utilização como canal ou capa respectivamente. O canal deve apresentar pinos, furos ou pinos e furos de amarração, para fixação na estrutura de apoio; a capa está dispensada de apresentar furos ou pinos. 04457421197 - Stenio Rogers Materiais de construção - Parte II Tipos de telhas Prof. Raul Suzuki 3.51telhas planas de sobreposição: Telhas cerâmicas planas que somente se sobrepõem e que podem ter pinos para o encaixe na estrutura de apoio ou pinos e furos de amarração para fixação. 5.1 Massa A massa da telha seca não deve ser superior a 6% do valor declarado no projeto do modelo da telha. 5.3 Absorção de água (AA) O limite máximo admissível é 20%. (NBR 15.310/2009) 04457421197 - Stenio Rogers 8 – (FGV - 2022 - Técnico Pericial - PCA AP) O principal elemento constituinte dos materiais cerâmicos é a) a pedra natural. b) o cimento. c) o asfalto. d) a areia. e) a argila. Materiais de construção - Parte II Prof. Raul Suzuki 04457421197 - Stenio Rogers Comentário: Materiais de construção - Parte II Prof. Raul Suzuki Acerca da composição dos materiais cerâmicos, o principal componente é a argila, embora possa ser aglutinada com outros. Veja o que Bauer afirma acerca do tema: Chama-se cerâmica à pedra artificial obtida pela moldagem, secagem e cozedura de argilas ou de misturas contendo argilas. Em certos casos, pode ser suprimida alguma das etapas citadas, mas a matéria-prima é a argila. Nos materiais cerâmicos a argila fica aglutinada por uma pequena quantidade de vidro, que surge pela ação do calor de cocção sobre os componentes da argila. Assim, tendo em vista os argumentos apresentados, a resposta da questão é letra e). 04457421197 - Stenio Rogers 9 – (FUNDATEC - 2023 - Engenheiro Civil - Pref Campo Bom) Segundo a ABNT NBR 15310: 2009, o limite máximo admissível de absorção de água para telhas cerâmicas é de: a) 5%. b) 10%. c) 15%. d) 20%. e) 25%. Materiais de construção - Parte II Prof. Raul Suzuki 04457421197 - Stenio Rogers Comentário: Materiais de construção - Parte II Prof. Raul Suzuki Questão bem literal. O limite máximo de absorção de água para telhas cerâmicas corresponde a 20%. A NBR 15.310/2009 (Componentes cerâmicos — Telhas — Terminologia, requisitos e métodos de ensaio) assevera que: 5.3 Absorção de água (AA) O limite máximo admissível é 20%. Portanto, o gabarito da questão é letra d). 04457421197 - Stenio Rogers 10 – (Instituto AOCP - 2023 - Engenheiro - IF MA) A figura a seguir é um exemplo de que tipo de vedação de um edifício? a) Tijolo cerâmico maciço. b) Canaleta tipo U. c) Bloco cerâmico de paredes vazadas. d) Bloco cerâmico alveolar. e) Bloco cerâmico com paredes internas e externas maciças. Materiais de construção - Parte II Prof. Raul Suzuki 04457421197 - Stenio Rogers Comentário: Materiais de construção - Parte II Prof. Raul Suzuki Consoante a NBR 15.270-1/2023, tem-se os seguintes elementos cerâmicos: Letra a): correto. Vejamos o erro das demais assertivas: 04457421197 - Stenio Rogers 11 – (CETREDE - 2022 - Técnico - UFC) A indústria da cerâmica é uma das mais antigas do mundo, em vista da facilidade de fabricação e disponibilidade de matéria prima. Marque a alternativa que contém a sequência correta que em geral se emprega para a preparação dos materiais cerâmicos. a) (1) Extração do barro; (2) preparo da matéria prima; (3) moldagem; (4) esfriamento; (5) cozimento e (6) secagem. b) (1) Extração do barro; (2) preparo da matéria prima; (3) secagem; (4) moldagem; (5) cozimento e (6) esfriamento. c) (1) Extração do barro; (2) preparo da matéria prima; (3) moldagem, (4) secagem; (5) cozimento e (6) esfriamento. d) (1) Extração do barro; (2) preparo da matéria prima; (3) moldagem; (4) cozimento (5) secagem e (6) esfriamento. Materiais de construção - Parte II Prof. Raul Suzuki 04457421197 - Stenio Rogers Comentário: Materiais de construção - Parte II Prof. Raul Suzuki Consoante Falcão Bauer, a sequência de procedimentos para a preparação dos materiais cerâmicos como tijolos e blocos pode ser dada como: De maneira geral, a preparação dos materiais cerâmicos obedece às seguintes fases: 1) Extração do barro; 2) Preparo da matéria-prima; 3) Moldagem; 4) Secagem; 5) Cozimento; 6) Esfriamento. Em muitos casos há também a vitrificação especial. Portanto, conforme definido na renomada literatura, o gabarito da questão é a letra c). 04457421197 - Stenio Rogers 12 – (FGV - 2024 - Agente Operacional - Pref SJC) Os tijolos devem possuir algumas características técnicas de forma a conferir vedação e suporte de cargas adequados. Essas características incluem as seguintes: a) superfícies ásperas, facilidade de corte e arestas vivas. b) superfícies ásperas, dificuldade de corte e arestas arredondadas. c) superfícies ásperas, dificuldade de corte e arestas vivas. d) superfícies lisas, dificuldade de corte e arestas arredondadas. e) superfícies lisas, facilidade de corte e arestas vivas. Materiais de construção - Parte II Prof. Raul Suzuki 04457421197 - Stenio Rogers Comentário: Materiais de construção - Parte II Prof. Raul Suzuki Verificam-se algumas características que os tijolos devem possuir para serem empregados em alvenarias. Consoante Yazigi, note: Os blocos necessitam ter arestas vivas e não apresentar defeitos sistemáticos como trincas, fraturas, superfícies e arestas irregulares, deformações, falta de homogeneidade e desvios dimensionais (desbitolamento) além dos limites tolerados, ou outros defeitos que possam prejudicar o seu assentamento ou afetar a resistência e durabilidade da construção. Os blocos que recebem revestimento deverão ter superfície adequadamente áspera para garantir boa aderência, não sendo permitida qualquer pintura que oculte defeitos eventualmente existentes no bloco. Após cotejar as alternativas com a citação do Yazigi, restaram válidas apenas as alternativas a) e c). A única distinção entre as alternativas é a característica de facilidade ou dificuldade de corte. Em se tratando do corte, convém que o tijolo possa ser facilmente cortado para adequar-se ao embutimento de tubulações e ajustar o desencontro de juntas de assentamento, por exemplo. Como a única assertiva que reúne todas as características corretamente é a letra a), esse é o gabarito da questão. 04457421197 - Stenio Rogers 13 – (DIRENS Aeronáutica - 2023 - Estágio de Adaptação à Graduação de Sargento - EEAR) Assinale a alternativa em que a figura apresenta uma telha do tipo francesa. Materiais de construção - Parte II Prof. Raul Suzuki 04457421197 - Stenio Rogers Comentário: Materiais de construção - Parte II Prof. Raul Suzuki De acordo com a ABNT NBR 15.310/2009, podem ser elencados alguns tipos de telha. Perceba: Letra a): telha romana. Em vermelho na figura acima. Letra b): telha de fibrocimento. Letra c): telha francesa, portanto, gabarito correto. Em azul na figura acima. Letra d): telha plan. Em vermelho na figura acima. Assim, como o pedido na questão era o tipo de telha francesa, o gabarito da questão é a letra c). 04457421197 - Stenio Rogers 14 – (VUNESP - 2022 - Técnico Legislativo - ALESP) As telhas cerâmicas se apresentam sob diferentes formatos e tamanhos. Assinale a alternativa que indica características típicas das telhas romanas. a) São planas e compostas, utilizadas em países onde o inverno é rigoroso ou para compor efeitos estéticos especiais, fixadas na estrutura de apoio por meio de pinos. b) São planas, possuem encaixes laterais nas extremidades e agarradeiras para fixação às ripas da estrutura do telhado. c) São simples, de sobreposição, formadas pelos componentes independentes capa e canal. Somente o canal apresenta pinos e/ou furos de amarração para fixação na estrutura de apoio. d) São telhas planas que possuem geometria formada por capa e canal no mesmo componente, para permitir o encaixe delas entre si; possuem pinos e furos de amarração para fixação na estrutura de apoio. e) São compostas por duas peças: o canal, cujo papel é conduzir água, e a capa, que faz a cobertura entre dois canais. Podem ser com encaixe, sem encaixe ou de cumeeira. Materiais de construção - Parte II Prof. Raul Suzuki 04457421197 - Stenio Rogers Comentário: Materiais de construção - Parte II Prof. Raul Suzuki Acerca da telha romana, a NBR 15.310/2009, em sua tabela 1, classifica-acomo tenha composta de encaixe. Note: Acerca das telhas compostas de encaixe, note a seguinte especificação da norma supracitada: 3.49 telhas compostas de encaixe: Telhas cerâmicas planas que possuem geometria formada por capa e canal no mesmo componente, para permitir o encaixe entre si, possuem pinos, ou pinos e furos de amarração, para fixação na estrutura de apoio, conforme indicado ilustrativamente na Figura acima. Assim, como a definição do item 3.49 da norma coaduna com a letra d), esse é o nosso gabarito. 04457421197 - Stenio Rogers VIDROS Prof. Raul Suzuki 04457421197 - Stenio Rogers Os vidros planos para edificações são classificados em recozidos (também chamados de comuns), temperados, laminados e aramados, que também podem ser classificados como lisos, impressos (também chamados fantasia) ou float e que ainda podem ser classificados como incolores ou coloridos e também classificados em transparentes ou não. (Yazigi) Materiais de construção - Parte II Vidros Prof. Raul Suzuki 04457421197 - Stenio Rogers • Vidro recozido: vidro comum, tratado de forma a liberar suas tensões internas após a saída do forno. • Vidro temperado: vidro com maior resistência mecânica e ao choque térmico que o vidro recozido, tratado de forma a, quando fraturado, fragmentar-se totalmente em pequenos pedaços menos cortantes. Esse tipo de vidro não pode ser recortado, perfurado ou trabalhado após receber o tratamento. • Vidro laminado: composto por duas ou mais chapas de vidro firmemente unidas por película(s) de material plástico, de forma que, quando quebrado, mantém os estilhaços aderidos à película. • Vidro liso ou estirado: vidro transparente que apresenta leve distorção de imagens, ocasionada por características do processo de fabricação. • Vidro float: vidro transparente fabricado por processo de flutuação, permitindo visão sem distorção de imagens. (Yazigi) Materiais de construção - Parte II Tipos de Vidros Prof. Raul Suzuki 04457421197 - Stenio Rogers Vidros de controle solar A fabricação desse tipo de vidro se dá mediante dois processos: pirolítico (online) e câmara à vácuo (offline). As funcionalidades dos vidros de controle solar basicamente se resumem em amenizar os efeitos nocivos do excesso de luz natural e calor. Isso acontece devido ao desempenho refletivo, que pode reduzir em até 70% a passagem de calor emitido pelos raios solares (Portal Doura Glass). Materiais de construção - Parte II Tipos de Vidros Prof. Raul Suzuki 04457421197 - Stenio Rogers Vidro insulado O material é formado por duas ou mais placas de vidro paralelas (daí ser chamado de vidro duplo, triplo etc.). Essas placas são separadas por um espaçador, com as bordas hermeticamente seladas. Com isso, forma-se uma câmara estanque no interior. (Associação Brasileira de Distribuidores e Processadores de Vidros Plano) Materiais de construção - Parte II Tipos de Vidros Prof. Raul Suzuki 04457421197 - Stenio Rogers A espessura nominal mínima de vidro float ou impresso é de 3 mm, mesmo que os resultados da aplicação da fórmula e os resultados dos ensaios em esquadrias indiquem espessuras menores. (...) Detalhes sobre a aplicação de contraventos, ver exemplos na figura a seguir. A aplicação de contraventos é necessária para assegurar a resistência, a rigidez e a estabilidade da instalação; Materiais de construção - Parte II Vidros na construção civil (NBR 7.199/2016) Prof. Raul Suzuki 04457421197 - Stenio Rogers Materiais de construção - Parte II Vidros na construção civil (NBR 7.199/2016) Prof. Raul Suzuki 04457421197 - Stenio Rogers 15 – (Instituto AOCP - 2023 - Engenheiro - IF MA) Material de construção civil que serve tanto para decoração quanto para utilização. Por causa do seu processo de fabricação, é mais resistente que os vidros comuns e, quando se estilhaça, ele cai em pequenos cacos sem pontas para não machucar tanto. Também é utilizado em box de banheiro. Não se quebra facilmente e suporta uma carga regular de peso, mas, se for exigido demais, fragmenta-se por completo. O enunciado refere-se ao a) Vidro Gravado (jateado, acidado). b) Vidro Blindado. c) Vidro Laminado. d) Vidro Temperado. e) Vidro de Controle Solar. Materiais de construção - Parte II Prof. Raul Suzuki 04457421197 - Stenio Rogers Comentário: Materiais de construção - Parte II Prof. Raul Suzuki Letra a): errado. Consoante o portal AECWeb, o vidro jateado pode ser conceituado como:7 O processo de jateamento convencional consiste no lançamento de grãos de areia contra o vidro em alta velocidade, criando um efeito fosco e homogêneo na superfície. O resultado leitoso também pode ser obtido com o uso de pós abrasivos aplicados para tornar o vidro total ou parcialmente opaco. Letra b): errado. Segundo a revista digital Vidro Impresso, o processo de fabricação do vidro blindado confere resistência ao impacto de projéteis de arma de fogo. Note: O vidro blindado é feito de maneira muito parecida com o vidro laminado, ou seja, também é constituído por camadas intercaladas de lâminas de vidro e películas de materiais como PVB (Polivinil Butiral) e resina, porém em uma quantidade muito maior, constituindo um processo conhecido como multi laminação. Letra c): errado. Consoante Walid: • Vidro laminado: composto por duas ou mais chapas de vidro firmemente unidas por película(s) de material plástico, de forma que, quando quebrado, mantém os estilhaços aderidos à película. 04457421197 - Stenio Rogers Comentário: Materiais de construção - Parte II Prof. Raul Suzuki Letra d): correto. De acordo com Yazigi: • Vidro temperado: vidro com maior resistência mecânica e ao choque térmico que o vidro recozido, tratado de forma a, quando fraturado, fragmentar-se totalmente em pequenos pedaços menos cortantes. Esse tipo de vidro não pode ser recortado, perfurado ou trabalhado após receber o tratamento. Letra e): errado. O Portal Doura Glass, em artigo específico, define funcionalidades e vantagens desse tipo de vidro: As funcionalidades dos vidros de controle solar basicamente se resumem em amenizar os efeitos nocivos do excesso de luz natural e calor. Isso acontece devido ao desempenho refletivo, que pode reduzir em até 70% a passagem de calor emitido pelos raios solares. Considerando o desempenho refletivo dos vidros de controle solar, podemos descrever pelo menos 5 grandes vantagens da aplicação deste vidro. • Controle da entrada de calor no ambiente; • Controle de luz natural; • Privacidade; • Design moderno e inovador; • Valor agregado. Assim, como se pede a alternativa que coaduna com o conceito apresentado no enunciado, o gabarito da questão é a letra d). 04457421197 - Stenio Rogers 16 – (CESGRANRIO - 2023 - Profissional Transpetro de Nível Médio - TRANSPETRO) Um técnico observou que na obra em que está trabalhando será usado vidro impresso. Consultando a ABNT NBR 7199:2016 — Vidros na construção civil — Projeto, execução e aplicações —, o técnico verificou que dentre as aplicações permitidas para esse tipo de vidro está o uso em a) sacadas b) boxes de banheiro c) guarda-corpos de escadas d) encaixilhado em claraboias, desde que instaladas até 3,50 m acima do piso e) encaixilhado em esquadrias verticais instaladas em cotas 1,10 m acima do piso Materiais de construção - Parte II Prof. Raul Suzuki 04457421197 - Stenio Rogers Comentário: Materiais de construção - Parte II Prof. Raul Suzuki Em se tratando da utilização de vidro impresso, consoante a tabela 8 da NBR 7199/2016, torna- se possível a utilização de vidro impresso nas seguintes situações: pós entender as aplicações do vidro impresso e combiná-las com as observações (a e f) no rodapé da tabela 8, percebe-se que a alternativa que se amolda ao que se pede na questão é a letra e). 04457421197 - Stenio Rogers 17 – (FCC - 2022 - Técnico em Gestão Procuratorial - PGE AM) Considere a figura a seguir sobre a aplicação de contravento no projeto, execução e aplicações de vidros na construção civil: Aplicação de contravento - VidrosFixos A aplicação de contraventos é necessária para assegurar a resistência, a rigidez e a estabilidade da instalação. Analisando a situação para vidros fixos apresentada, há necessidade de contravento se AC + BC for maior que a) 2000 mm. b) 2500 mm. c) 3500 mm. d) 1600 mm. e) 1400 mm Materiais de construção - Parte II Prof. Raul Suzuki 04457421197 - Stenio Rogers Comentário: Materiais de construção - Parte II Prof. Raul Suzuki Consoante a NBR 7199/2016, percebe-se que há necessidade de contraventamento para vidros fixos se a soma dos parâmetros apresentados for maior que 3500 mm. Observe: Aplicação de contravento NOTA: Em qualquer caso, se uma das medidas AC ou BC for inferior a 300 mm, não há necessidade de contravento, seja qual for a outra dimensão. Para os casos não citados anteriormente, consultar o responsável técnico visando garantir a estabilidade e a segurança do sistema. Assim, de acordo com a figura apresentada na norma, o gabarito é a letra c). 04457421197 - Stenio Rogers 18 – (VUNESP - 2019 - Engenheiro Civil - SEMAE PIRACICABA) As peças de vidro flotado ou impresso a serem utilizadas em esquadrias devem formar um conjunto resistente às pressões do vento. A espessura nominal mínima de vidro flotado ou impresso é a) 2 mm. b) 3 mm. c) 4 mm. d) 5 mm. e) 6 mm. Materiais de construção - Parte II Prof. Raul Suzuki 04457421197 - Stenio Rogers Comentário: Materiais de construção - Parte II Prof. Raul Suzuki Consoante a NBR 7.199/2016, a espessura mínima do vidro float ou impresso é 3mm. Perceba: 4.7.2 Espessura mínima para vidro float ou impresso (...) A espessura nominal mínima de vidro float ou impresso é de 3 mm, mesmo que os resultados da aplicação da fórmula e os resultados dos ensaios em esquadrias indiquem espessuras menores. Assim, o gabarito da questão é letra b). 04457421197 - Stenio Rogers TINTAS Prof. Raul Suzuki 04457421197 - Stenio Rogers - Tintas: produtos compostos de veículo, pigmentos, aditivos e solventes, que quando aplicados sobre um substrato se convertem em película sólida, dada a evaporação do solvente e/ou reação química, com a finalidade decorativa, de proteção e outras (Yazigi) Materiais de construção - Parte II Tintas Prof. Raul Suzuki 04457421197 - Stenio Rogers - Veículo: fração liquida da tinta, constituída basicamente por resina e solvente, cuja finalidade é se converter em película sólida (filme). A natureza da resina do veículo é que vai definir a base do produto (à base de...) - Resinas: substâncias que conferem propriedades específicas à película de um produto, tais como impermeabilidade, resistência a agentes químicos e ao intemperismo, brilho, dureza, aderência, flexibilidade etc. Cada resina tem uma ou mais propriedades específicas, e é a sua natureza que vai definir a base da tinta. - Pigmentos: substâncias sólidas, insolúveis, orgânicas ou inorgânicas, que dão ao filme seco as propriedades de cor, cobertura e resistência aos agentes químicos e à corrosão. - Solventes: líquidos voláteis que permitem dissolver a resina, possibilitando a obtenção do veículo. Materiais de construção - Parte II Conceitos gerais e preparação de superfície Prof. Raul Suzuki 04457421197 - Stenio Rogers - Aditivos: compostos que adicionados às tintas conferem a elas características ou propriedades especificas, tais como anti-sedimentação, secagem, plastificação etc. - Secantes: compostos organometálicos que aceleram a secagem de óleos secativos. - Substrato: toda ou qualquer superfície na qual é aplicado o sistema de pintura. - Fundo: primeira(s) demão(s) de uma tinta sobre o substrato, que funciona como uma ponte entre o substrato e a tinta de acabamento. A tinta de fundo tanto pode ser chamada de primer como de selador. -Cargas/pigmento estendedor: materiais inorgânicos, naturais ou sintéticos, de baixa opacidade, sem propriedades colorísticas, e que conferem às tintas certas propriedades, tais como de enchimento, textura, controle de brilho, dureza, resistência à abrasão e outras. - Cobertura: propriedade da tinta de encobrir o substrato no qual foi aplicado. (Yazigi) Materiais de construção - Parte II Conceitos gerais e preparação de superfície Prof. Raul Suzuki 04457421197 - Stenio Rogers Nas paredes com reboco, têm de ser aplicadas as seguintes de mãos: - selador: composição líquida que visa reduzir e uniformizar a absorção inútil e excessiva da superfície; - emassado: para fechar fissuras e pequenos buracos que ficarem na superfície e que só aparecem após a primeira demão de selador; - aparelhamento (da base): para mudar as condições da superfície, alisando-a ou dando-lhe uma textura especial; - a segunda demão e as subsequentes só poderão ser aplicadas quando a anterior estiver inteiramente seca (...). (Walid Yazigi) Materiais de construção - Parte II Conceitos gerais e preparação de superfície Prof. Raul Suzuki 04457421197 - Stenio Rogers As condições da superfície são apresentadas a seguir: a) superfícies em bom estado: seguir as recomendações descritas em 6.1.1; b) superfícies com imperfeições: lixar e eliminar o pó. Corrigir com massa niveladora conforme o ambiente (interno ou externo); c) partes mofadas: lavar com solução de água e água sanitária em partes iguais, esperar 6 h e enxaguar bem. Aguardar a secagem; d) superfícies com brilho: lixar até eliminar o brilho e remover o pó, limpando com pano umedecido em água. Aguardar a secagem; e) superfícies com gordura ou graxa: lavar com solução de água e detergente neutro e enxaguar. Aguardar a secagem; f) superfícies com umidade: identificar a origem e tratar de maneira adequada. Materiais de construção - Parte II Preparação de superfície (NBR 13.245/2011) Prof. Raul Suzuki 04457421197 - Stenio Rogers 6.3 Madeira 6.3.1 Madeira sem acabamento A superfície deve estar seca (no máximo 20 % de umidade) e limpa, livre de pó, gordura e partes soltas. Lixar as farpas e limpar a poeira com um pano umedecido com aguarrás ou tíner. Em casos de madeira envelhecida, lixar com maior profundidade ou aplicar tratamento químico adequado. Aplicar fundo específico quando indicado pelo fabricante. 6.3.2 Madeira com acabamento Lixar a superfície e limpar o pó com um pano umedecido com aguarrás ou tíner. Em caso de acabamento deteriorado, lixar ou aplicar removedor de pintura até a total remoção do acabamento e limpar a superfície com um pano umedecido com aguarrás ou tíner. Materiais de construção - Parte II Preparação de superfície (NBR 13.245/2011) Prof. Raul Suzuki 04457421197 - Stenio Rogers 6.4 Metais 6.4.1 Metais sem acabamento Em metais ferrosos, lixar e limpar com um pano umedecido com aguarrás ou tíner. Aplicar uma demão de fundo anticorrosivo. Em metais não ferrosos, lixar e limpar com um pano umedecido com aguarrás ou tíner. Aplicar uma demão de fundo promotor de aderência. Em caso de metais oxidados, lixar e remover toda a oxidação, limpar com um pano umedecido com aguarrás ou tíner. Aplicar uma demão de fundo anticorrosivo. 6.4.2 Metais com acabamento Lixar até eliminar o brilho e limpar com pano umedecido com aguarrás ou tíner. Em caso de acabamento deteriorado, lixar ou aplicar removedor de pintura até a total remoção do acabamento e limpar a superfície com um pano umedecido com aguarrás ou tíner. Materiais de construção - Parte II Preparação de superfície (NBR 13.245/2011) Prof. Raul Suzuki 04457421197 - Stenio Rogers A tinta látex tem sua composição à base de copolímeros de PVA (acetato de polivinila) emulsionados em água, pigmentada, de secagem ao ar. Utilização básica: superfícies de quaisquer inclinações, internas ou externas, onde se quer resistência aos raios solares, às intempéries e que estejam sujeitas à limpeza frequente. Poderá ser aplicada sobre reboco de tempo de cura recente, pois sua microporosidade permite a exsudação por osmose, de eventual umidade das paredes (respiração da película), sem empolamento nem afetação do acabamento. Não se poderá utilizar diretamente sobre superfícies metálicas. (...) quandouma película da tinta é aplicada, a água se evapora e as partículas de resina se juntam, mais ou menos completamente, para formar a película útil. As tintas emulsionáveis são fáceis de aplicar, não têm odor, não são inflamáveis e suas películas secas são fáceis de limpar. Item 2.68 (NBR 12.554) - tinta látex: tinta à base de dispersão polimérica em meio aquoso, podendo ser constituída de polímeros acrílicos, vinílicos, entre outros Materiais de construção - Parte II Prof. Raul Suzuki Pintura a Látex (PVA) 04457421197 - Stenio Rogers Os esmaltes são obtidos adicionando pigmentos aos vernizes ou às lacas, resultando daí uma tinta caracterizada pela capacidade de formar um filme excepcionalmente liso. O esmalte sintético é fabricado à base de resinas alquídicas obtidas pela reação de poliésteres e óleos secativos. Seu tempo de secagem é de 4 h a 6 h, para o toque, e 24 h para secagem completa. O rendimento é de 20 m²/galão a 50 m²/galão, por demão. Poderá ser utilizada em superfícies de qualquer inclinação, internas ou externas e deverá ser aplicada em base seca, livre de gorduras, fungos, ferrugem, restos de pintura velha solta e pó. É preciso aplicara primeira demão de selador (primer) de acordo com o tipo de base (madeira ou ferro), em uma ou duas camadas, espaçadas de 18 h a 24 h, conforme o caso. Em seguida, o esmalte sintético será aplicado com pincel, rolo, revólver ou por imersão, diluído com solvente, se necessário, em função do tipo de base. Serão suficientes duas a três demãos. Item 2.28 (NBR 12.554) - esmalte: tinta utilizada como acabamento, em ambientes interiores e exteriores, normalmente utilizada para proteção e decoração de superfícies metálicas e de madeira. São exemplos de esmaltes os produtos comercialmente denominados esmaltes sintéticos, esmaltes à base d'água e tintas a óleo. Materiais de construção - Parte II Prof. Raul Suzuki Pintura a Esmalte 04457421197 - Stenio Rogers - veículos: são óleos secativos, isto é, quando expostos ao ar em finas camadas, formam uma película útil (sólida, relativamente flexível e resistente, aderente à superfície, aglutinante do pigmento etc.). O veículo das tintas poderá conter uma resina alquídica, à qual os óleos secativos se incorporam quimicamente (tinta fosca de base alquídica. para interiores). - solventes: a função essencial desses componentes é baixar a viscosidade do veículo de maneira a facilitar a aplicação da tinta em cada caso particular. É conveniente também estocar as tintas na forma de misturas de alta viscosidade e diluí-las no momento da aplicação. (...) O solvente mais usado em tintas a óleo é a aguarrás. Usa-se também gasolina sem aditivos. - secantes: são catalisadores da absorção química de oxigênio e, portanto, do processo de secagem. As quantidades usadas variam de 0.05% a 0.2%. Quantidade excessiva de secante ocasiona películas duras e quebradiças. - pigmentos: consistem em pequenas partículas cristalinas que são insolúveis nos demais componentes da tinta (óleo, solventes ele) e têm por finalidade principal dar cor e opacidade a película útil. Materiais de construção - Parte II Prof. Raul Suzuki Pintura a Óleo 04457421197 - Stenio Rogers Tintas para caiação são muito econômicas. Seu componente principal é a cal extinta, produzida a partir de rochas calcárias e dolomíticas, que apresentam baixo teor de óxidos de ferro e de alumínio, o que determina o índice de alvura na pintura. As tintas coloridas poderão ser obtidas por incorporação de pigmentos ou corantes resistentes ou estáveis em relação a cal. A máxima quantidade de pigmentos não poderá ir além de 10%. Para aumentar a aderência e a durabilidade da película, é recomendável aplicar, como fundo, cola de caseína, de peixe, de carpinteiro ou outras. A caiação exige duas demãos, aplicadas com broxa ou, excepcionalmente, com pincel, porém nunca com rolo, especialmente em tetos, sendo a primeira dada com cerca da metade da quantidade de cal extinta da demão final, com adição de fixador (óleo de linhaça ou de cozinha). O consumo é de cerca de 0.6 l/m², para duas de mãos. A pulverulência da caiação é baixa, garantindo uma camada de cobertura homogênea, lisa e firme. O poder de cobertura é elevado. A aderência da caiação é boa quando aplicada sobre argamassa, concreto ou blocos de concreto. Materiais de construção - Parte II Prof. Raul Suzuki Pintura à Base de Cal 04457421197 - Stenio Rogers Trata-se de solução à base de cristais de silicone incolor, para tratamento de superfícies, com a finalidade de tomá-las repelentes à água. Sua aplicação não modifica a cor nem a aparência (brilho ou textura) das superfícies tratadas e evita a formação de manchas devido à umidade. Não é afetada pelo sol. As superfícies a serem pintadas com hidrofugante (tijolos à vista, concreto aparente e reboco) deverão receber os estucamento e lixamento necessários antes de sua aplicação. (...) O produto não poderá ser diluído. O tempo de secagem é de 30 min a 2 h. Materiais de construção - Parte II Prof. Raul Suzuki Pintura com Hidrofugante 04457421197 - Stenio Rogers Os vernizes são soluções de gomas ou resinas, naturais ou sintéticas, em um veículo (óleo secativo, solvente volátil), soluções essas que são convertidas em uma película útil, transparente ou translúcida, após a aplicação em camadas finas. As propriedades do verniz dependem da natureza da resina e do óleo no qual ela se dissolve. É necessário empregar sempre o tipo de verniz adequado para cada caso particular. Deve-se tapar os furos de prego e outras imperfeições na superfície da madeira com massa de pintor, aplicada com espátula e proceder o lixamento com lixa n° 120, seguido de limpeza com pano seco. O acabamento será dado em duas demãos, a primeira com corante para igualar a cor, se for o caso, e com retoques onde necessários, antes da última demão. Item 2.71 - (NBR 12.554) - verniz: revestimento orgânico, que, quando seco, forma um filme transparente, utilizado como acabamento, em ambientes interiores e exteriores, para proteção e decoração de superfícies de madeira, concreto, entre outros. Materiais de construção - Parte II Prof. Raul Suzuki Pintura com Verniz 04457421197 - Stenio Rogers As ferramentas são apresentadas a seguir: a) pincéis e trinchas: utilizados na aplicação de esmaltes, impregnantes (stain), vernizes, tintas látex e complementos para pintar cantos, recortes e pequenas áreas; b) rolos de lã de carneiro ou lã sintética: utilizados para aplicação de tintas látex; c) rolos de lã sintética de cerdas baixas: possuem pelos mais curtos para a aplicação de produto epóxi e tintas látex; d) rolos de espuma de poliéster: rolos desenvolvidos para a aplicação de esmaltes, vernizes e complementos; e) rolos de espuma rígida: utilizados na aplicação de acabamentos texturizados; Materiais de construção - Parte II Prof. Raul Suzuki Ferramentas para pinturas (NBR 13245/2011) 04457421197 - Stenio Rogers f) espátulas de aço: utilizadas para aplicação de massas niveladoras, texturas ou na remoção de tinta seca; g) desempenadeiras de aço: utilizadas para aplicação de massas niveladoras ou texturas; h) desempenadeira de plástico rígido: utilizada para aplicação de texturas; i) lixas: utilizadas para uniformizar a superfície e criar aderência para a pintura; j) escovas de aço: utilizadas para eliminar partes soltas ou mal aderidas à superfície a ser pintada; k) pistola ou revólver de pintura: utilizados para aplicação de esmaltes e vernizes; l) pistola airless: utilizada para aplicar qualquer tipo de tinta látex, esmaltes, vernizes e massas. Materiais de construção - Parte II Prof. Raul Suzuki Ferramentas para pinturas (NBR 13245/2011) 04457421197 - Stenio Rogers 19 – (FUNDATEC - 2019 - Engenheiro Civil - GRAMADOTUR) Relativamente aos materiais constituintes das tintas utilizadas na construção civil, relacione a Coluna 1 à Coluna 2. Coluna 1 1. Resina. 2. Solvente. 3. Pigmento. Coluna 2 ( ) É volátil. ( ) É uma parte não volátil e responde pela adesão da tinta ao substrato.