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Questões resolvidas

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04457421197 - Stenio Rogers
04457421197 - Stenio Rogers
Raul Suzuki
Coach do Estratégia Concursos.
@eng.raulsuzuki
@EngenhariaSobreControle
04457421197 - Stenio Rogers
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
PARTE II
Prof. Raul Suzuki
04457421197 - Stenio Rogers
AÇOS E MATERIAIS METÁLICOS
Prof. Raul Suzuki
04457421197 - Stenio Rogers
Ductilidade – propriedade que identifica a capacidade do material de se deformar
plasticamente antes de se romper, tanto em ensaio de tração, quanto em ensaio de
compressão. Material que apresenta grande deformação plástica é chamado de dúctil. De uma
maneira geral, são dúcteis os materiais metálicos e os materiais poliméricos.
Resiliência – propriedade que identifica no material a sua capacidade de absorção de
energia na zona elástica, ou seja, absorção de energia pelo material sem que isso lhe cause
deformações residuais. É uma propriedade de maior interesse para materiais poliméricos
(plásticos e borrachas).
Tenacidade – propriedade que identifica a capacidade de um corpo em absorver energia
de impacto sem ruptura. É um conceito muito abrangente e está ligado a várias
características físicas, químicas e mecânicas dos materiais. Um material tenaz resiste ao
choque, ainda que lhe fique uma deformação residual, como é o caso do aço, da madeira, do
concreto e do vidro temperado. (Lara)
Materiais de construção - Parte II
Propriedades
Prof. Raul Suzuki
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Fragilidade – propriedade que identifica o
comportamento do material que se rompe sem
apresentar deformações plásticas perceptíveis. Não
confunda fragilidade com “fraqueza”, pois muitos
materiais são frágeis e, no entanto, só se rompem sob
elevadas cargas, como concreto, ferro fundido e muitos
aços. São frágeis, mas tenazes. Existem outros materiais
que são frágeis e se rompem sob pequenas cargas, como o
vidro recozido, o cimento amianto e alguns plásticos. Esses
são frágeis e não tenazes. (Lara)
Dureza. É a resistência que os corpos opõem ao serem
riscados.
Materiais de construção - Parte II
Propriedades
Prof. Raul Suzuki
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As formas mais usuais de metais ferrosos são o aço, o ferro fundido e o ferro forjado, sendo
o aço, atualmente, o mais importante dos três.
O aço é a liga ferro-carbono em que o teor de carbono varia desde 0,008% até 2,11%. O
carbono aumenta a resistência do aço, porém o torna mais frágil. Os aços com baixo teor de
carbono têm menor resistência à tração, porém são mais dúcteis. As resistências à ruptura por
tração ou compressão dos aços utilizados em estruturas são iguais, variando entre amplos
limites, desde 300 MPa até valores acima de 1200 Mpa.
O ferro fundido comercial contém 2,0% a 4,3% de carbono. Tem boa resistência à
compressão (mínimo de 500 MPa), porém a resistência à tração é apenas cerca de 30% da
primeira. Sob efeito de choques, mostra-se quebradiço (frágil).
O ferro forjado (wrought iron), cuja produção comercial inexiste atualmente, é praticamente
um aço de baixo carbono. As pequenas partículas de escória espalhadas na massa do metal
se apresentam em forma de fibras, devido às operações de laminação. (Pfeil)
Materiais de construção - Parte II
Tipos de materiais metálicos
Prof. Raul Suzuki
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Materiais de construção - Parte II
Tipos de materiais metálicos
Prof. Raul Suzuki
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Os aços-carbono são os tipos mais usados, nos quais o aumento de resistência em relação
ao ferro puro é produzido pelo carbono e, em menor escala, pelo manganês. Eles contêm as
seguintes porcentagens máximas de elementos adicionais.
Em função do teor de carbono, distinguem-se três categorias:
O aumento de teor de carbono eleva a resistência do aço, porém diminui a sua ductilidade
(capacidade de se deformar), o que conduz a problemas na soldagem. (Pfeil)
Materiais de construção - Parte II
Aço-carbono
Prof. Raul Suzuki
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Comportamento elástico. Ocorre o
comportamento elástico do material quando
as deformações no corpo de prova estão
dentro da primeira região mostrada na
figura acima Podemos ver que a curva é, na
verdade, uma linha reta em grande parte
dessa região, de modo que a tensão é
proporcional à deformação. Em outras
palavras, o material é linearmente elástico.
(...) Isso continua até a tensão atingir o
limite de elasticidade. (Hibbler)
Materiais de construção - Parte II
Tensão x Deformação
Prof. Raul Suzuki
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Escoamento. Um pequeno aumento na tensão acima do
limite de elasticidade resultará no colapso do material e
fará com que ele se deforme permanentemente. Esse
comportamento é denominado escoamento e é indicado
pela segunda região da curva. A tensão que causa
escoamento é denominada tensão de escoamento ou ponto
de escoamento, σ, e a deformação que ocorre é
denominada deformação plástica.
(...) é prática padrão definir um limite de escoamento para
o alumínio por meio de um procedimento gráfico
denominado método da deformação residual. Em geral
escolhe-se uma deformação de 0,2% (0,002 mm/mm) e,
tomando como origem esse ponto no eixo e, traça-se uma
paralela à parte inicial em linha reta do diagrama tensão-
deformação. (Hibbler)
Materiais de construção - Parte II
Tensão x Deformação
Prof. Raul Suzuki
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Endurecimento por deformação. Quando o escoamento tiver terminado, pode-se aplicar uma
carga adicional ao corpo de prova, o que resulta em uma curva que cresce continuamente, mas
torna-se mais achatada até atingir uma tensão máxima denominada limite de resistência. O
crescimento da curva dessa maneira é denominado endurecimento por deformação e é
identificado na terceira região da figura. Durante todo o ensaio, enquanto o corpo se alonga, sua
seção transversal diminui. Essa redução na área é razoavelmente uniforme por todo o
comprimento de referência do corpo de prova, até mesmo a deformação que corresponde ao
limite de resistência.
Estricção. No limite de resistência, a área da seção transversal começa a diminuir em uma região
localizada do corpo de prova, em vez de em todo o seu comprimento. Esse fenômeno é causado
por planos deslizantes formados no interior do material, e as deformações reais produzidas são
causadas por tensão de cisalhamento. Como resultado tende a formar-se uma constrição, ou
"estricção", gradativa nessa região, à medida que o corpo de prova se alonga cada vez mais. Visto
que a área da seção transversal nessa região está diminuindo continuamente, a área menor só
pode suportar uma carga sempre decrescente. Por consequência, o diagrama tensão-deformação
tende a curvar-se para baixo até o corpo de prova quebrar, quando atinge a tensão de ruptura.
(Hibbler)Materiais de construção - Parte II
Tensão x Deformação
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Materiais de construção - Parte II
Tensão x Deformação
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Materiais de construção - Parte II
Tensão x Deformação
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1 – (FGV - 2018 - Assistente Legislativo - ALERO) O principal critério
utilizado na classificação dos aços em extradoce, doce, meio-doce, duro e
meio-duro é
a) o grau de atividade química.
b) o coeficiente de elasticidade.
c) a resistência à temperatura.
d) a temperatura de usinagem.
e) o teor de carbono. 
Materiais de construção - Parte II Prof. Raul Suzuki
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Comentário:
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Em sua obra Estruturas de Aço, Pfeil assevera a classificação:
Os aços-carbono são os tipos mais usados, nos quais o aumento de resistência em relação ao
ferro puro é produzido pelo carbono e, em menor escala, pelo manganês. (...) Em função do teor de
carbono, distinguem-se três categorias:
O aumento de teor de carbono eleva a resistência do aço, porém diminui a sua ductilidade
(capacidade de se deformar), o que conduz a problemas na soldagem.
Algumas bibliografias técnicas costumam classificar o teor de carbono, conforme visto acima,
com( ) Capacita a tinta a ter cobertura, ou seja, encobrir o substrato no qual ela é aplicada. 
( ) Possibilita que a tinta se apresente na forma líquida e no padrão de viscosidade desejado. 
( ) É uma partícula sólida.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
a) 1 – 3 – 1 – 1 – 2.
b) 2 – 1 – 3 – 2 – 3.
c) 3 – 3 – 1 – 1 – 1.
d) 1 – 2 – 2 – 2 – 3.
e) 2 – 1 – 1 – 1 – 2.
Materiais de construção - Parte II Prof. Raul Suzuki
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Comentário:
Materiais de construção - Parte II Prof. Raul Suzuki
Inicialmente, convém conceituar cada um dos itens da coluna 1. Assim, Yazigi, em A Técnica
de Edificar, conceitua:
- Resinas: substâncias que conferem propriedades específicas à película de um
produto, tais como impermeabilidade, resistência a agentes químicos e ao
intemperismo, brilho, dureza, aderência, flexibilidade etc. Cada resina tem uma ou
mais propriedades específicas, e é a sua natureza que vai definir a base da tinta.
- Pigmentos: substâncias sólidas, insolúveis, orgânicas ou inorgânicas, que dão ao
filme seco as propriedades de cor, cobertura e resistência aos agentes químicos e à
corrosão.
- Solventes: líquidos voláteis que permitem dissolver a resina, possibilitando a
obtenção do veículo.
Lacuna um: item 2. Corresponde a uma característica do solvente.
Lacuna dois: item 1. Conforme a citação acima, as resinas conferem propriedades
específicas à película, uma vez que após a evaporação do solvente ela forma o filme.
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Comentário:
Materiais de construção - Parte II Prof. Raul Suzuki
Lacuna três: item 3. Definição clara de pigmento, já que conferem cor ao filme seco.
Lacuna quatro: item 2. O solvente possibilita a dissolução da resina, o que possibilita a
formação do veículo.
Lacuna cinco: item 3. Pigmentos são constituídos de partículas sólidas, logo, aqui temos a
sua definição.
Uma vez que a sequência correta é 2 – 1 – 3 – 2 – 3, o gabarito da questão é a letra b).
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20 – (FUNCERN - 2024 - Engenheiro - IF RN) Em relação à tinta látex, é correto
afirmar:
a) Quanto maior o teor de líquidos e aditivos, maior a espessura de filme após a secagem.
b) Quanto maior o teor de líquidos e aditivos, menor a espessura de filme após a secagem.
c) Quanto maior o teor de resina e pigmentos, menor a espessura de filme antes da secagem.
d) Não importa a quantidade de líquidos e aditivos numa composição, pois a espessura do 
filme, antes e após
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Comentário:
Materiais de construção - Parte II Prof. Raul Suzuki
Walid, ao conceituar a tinta látex, afirma:
17.3 - Pintura a Látex (PVA)
A tinta látex tem sua composição à base de copolímeros de PVA (acetato de polivinila)
emulsionados em água, pigmentada, de secagem ao ar.
Utilização básica: superfícies de quaisquer inclinações, internas ou externas, onde
se quer resistência aos raios solares, às intempéries e que estejam sujeitas à limpeza frequente.
Poderá ser aplicada sobre reboco de tempo de cura recente, pois sua microporosidade permite a
exsudação por osmose, de eventual umidade das paredes (respiração da película), sem
empolamento nem afetação do acabamento. Não se poderá utilizar diretamente sobre superfícies
metálicas.
(...) quando uma película da tinta é aplicada, a água se evapora e as partículas de resina se
juntam, mais ou menos completamente, para formar a película útil. As tintas emulsionáveis
são fáceis de aplicar, não têm odor, não são inflamáveis e suas películas secas são fáceis de limpar.
Perceba que durante a aplicação, os líquidos, no caso da tinta látex são a água e eventuais
aditivos, serão evaporados. Dessa maneira, para um mesmo volume de tinta, quanto maior
for a razão desses componentes em relação a resina e pigmentos, menor a espessura do filme
formado, já que os líquidos evaporam durante a secagem. Assim, o gabarito é a letra b).
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21 – (VUNESP - 2022 - Técnico Legislativo - ALESP) O tipo de tinta à base de solventes,
que oferece bom acabamento, resistência a intempéries e ao mofo, geralmente
indicada para aplicação em superfícies internas e externas de madeiras e metais é
a) textura.
b) latex PVA.
c) esmalte sintético.
d) acrílica.
e) verniz.
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Comentário:
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Essa questão toma como referencial normativo a NBR 12.554, a qual define a terminologia
para tintas de edificações não industriais.
Letra a): errada. Definição não coaduna com a definição normativa. Note:
2.70 textura
revestimento que proporciona efeitos diferenciados através do uso de técnicas ou
ferramentas adequadas durante a aplicação, com a finalidade de embelezar, proteger e
colorir.
Letra b) e Letra d): erradas. As tintas citadas nas alternativas são solúveis em água,
contrariando o que se pede na questão, que são tintas diluídas em solventes.
2.68 tinta látex
tinta à base de dispersão polimérica em meio aquoso, podendo ser constituída de
polímeros acrílicos, vinílicos, entre outros.
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Comentário:
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Letra c): correta. Todos os requisitos enunciados estão presentes na definição normativa a
seguir:
2.28 esmalte
tinta utilizada como acabamento, em ambientes interiores e exteriores, normalmente
utilizada para proteção e decoração de superfícies metálicas e de madeira. São
exemplos de esmaltes os produtos comercialmente denominados esmaltes sintéticos,
esmaltes à base d'água e tintas a óleo.
Letra e): errada. Definição normativa diverge do que a questão pede.
2.71 verniz
revestimento orgânico, que, quando seco, forma um filme transparente, utilizado como
acabamento, em ambientes interiores e exteriores, para proteção e decoração de
superfícies de madeira, concreto, entre outros.
Assim, o gabarito da questão é a letra c).
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22 – (IDECAN - 2023 - Técnico Superior Operacional - DER ES) O uso das tintas é
largamente utilizado na construção civil. A tinta para madeira, cuja superfície deve
estar seca (no máximo 20% de umidade) e limpa, livre de pó, gordura e partes soltas.
Lixar as farpas e limpar a poeira com um pano umedecido com aguarrás ou tíner. Em
casos de madeira envelhecida, lixar com maior profundidade ou aplicar tratamento
químico adequado e fundo específico quando indicado pelo fabricante. Esses
procedimentos de pintura são característicos para utilização em madeira
a) do tipo crua.
b) do tipo MDF.
c) com acabamento.
d) sem acabamento.
e) com poliestireno expandido.
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Comentário:
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As disposições normativas acerca da preparação de superfícies de madeira, consoante NBR
13.245/2011, são as seguintes:
6.3 Madeira
6.3.1 Madeira sem acabamento
A superfície deve estar seca (no máximo 20 % de umidade) e limpa, livre de pó, gordura e partes
soltas. Lixar as farpas e limpar a poeira com um pano umedecido com aguarrás ou tíner. Em casos
de madeira envelhecida, lixar com maior profundidade ou aplicar tratamento químico adequado.
Aplicar fundo específico quando indicado pelo fabricante.
6.3.2 Madeira com acabamento
Lixar a superfície e limpar o pó com um pano umedecido com aguarrás ou tíner. Em caso de
acabamento deteriorado, lixar ou aplicar removedor de pintura até a total remoção do acabamento
e limpar a superfície com um pano umedecido com aguarrás ou tíner.
Por fim, uma dica para identificar qual o tipo de superfície de madeira é a seguinte: a
superfície sem acabamento exige um controle de umidade máxima (20%). Assim, percebe-se
que o gabarito da questão é letra d).
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23 – (FGV - 2021 - Engenheiro - FunSaúde CE) Relacione as ferramentas para a execução de
pinturas em edificações não industriais às respectivas tintas paraconstrução civil, a serem
consideradas tanto nas composições dos custos, quanto na fiscalização dos serviços.
1. Rolos de lã de carneiro ou lã sintética
2. Rolos de espuma de poliéster
3. Rolos de espuma rígida
4. Rolos de lã sintética de cerdas baixas
( ) aplicação de tintas látex
( ) aplicação de produto epóxi
( ) aplicação de esmaltes, vernizes e complementos 
( ) aplicação de acabamentos texturizados
Assinale a opção que mostra a relação correta, segundo a ordem apresentada.
a) 1, 3, 2 e 4.
b) 1, 4, 2 e 3.
c) 4, 2, 3 e 1.
d) 2, 4, 3 e 1.
e) 4, 3, 2 e 1.
Materiais de construção - Parte II Prof. Raul Suzuki
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Comentário:
Materiais de construção - Parte II Prof. Raul Suzuki
A NBR 13245/2011, em seu item 5, orienta as ferramentas mais adequadas aos serviços por ela definidos.
Desse modo, sigamos com a resolução, utilizando a referida norma como referencial teórico:
Lacuna um: item 1.
b) rolos de lã de carneiro ou lã sintética: utilizados para aplicação de tintas látex;
Lacuna dois: item 4.
c) rolos de lã sintética de cerdas baixas: possuem pelos mais curtos para a aplicação de produto epóxi e
tintas látex;
Lacuna três: item 2.
d) rolos de espuma de poliéster: rolos desenvolvidos para a aplicação de esmaltes, vernizes e
complementos;
Lacuna quatro: item 3.
e) rolos de espuma rígida: utilizados na aplicação de acabamentos texturizados;
Como a questão pede a sequência correta, o gabarito que contém a seguinte ordem 1, 4, 2 e 3 é a letra b).
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24 – (VUNESP - 2021 - Auxiliar - PB Saúde) Para proteger as ferragens contra a
ferrugem antes da pintura final é recomendável realizar uma pintura com
a) verniz.
b) zarcão.
c) látex.
d) neutrol.
e) óleo.
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Comentário:
Materiais de construção - Parte II Prof. Raul Suzuki
Questão bem conceitual. Segundo o portal Ecivil, zarcão pode ser definido como:
Zarcão: Tetróxido de chumbo. Subproduto do chumbo, de cor alaranjada. Por muito
tempo foi empregado na fabricação de tintas antiferrugem, para serem aplicadas
como base em superfícies metálicas. Devido a sua toxidade as tintas ditas zarcão,
comercializadas, empregam outros pigmentos.
Assim, o gabarito da questão é a letra b).
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OBRIGADO
Prof. Raul Suzuki
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Cargo atual: 
➢ Auditor de Controle Externo do TCE GO;
➢ Coach do Estratégia Concursos.
Formação:
➢ Graduado em Engenharia Civil.
Aprovações: 
➢ Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares 
(EBSERH) no cargo de Engenheiro Civil 9º lugar na 
localidade de São Luís/MA;
➢ Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São 
Francisco e do Parnaíba (CODEVASF) no cargo de 
Analista de Desenvolvimento Regional na área de 
Engenharia Civil 5º lugar;
➢ Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-
AM) no cargo de Auditor de Obras Públicas 13º lugar; 
➢ Prefeitura Municipal de João Pessoa no cargo de 
Engenheiro Civil 7º lugar;
➢ Tribunal de Contas do Estado do Goiás, no cargo de 
Auditor de Controle Externo 2º lugar; 
➢ Controladoria Geral do Estado de Santa Catarina, no 
cargo de Auditor de Controle Interno 11º lugar
Professor Raul Suzuki
@eng.raulsuzuki
ESTRATÉGIA CONCURSOS 
@EngenhariaSobreControle
04457421197 - Stenio Rogers
04457421197 - Stenio Rogersnomenclatura distinta. No entanto, não há erro em classificá-la, também, da seguinte
forma: em extradoce, doce, meio-doce, duro e meio-duro.
Assim, o gabarito da questão é a letra e)
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2 – (FEPESE - 2022 - Engenheiro - CASAN) Analise as afirmativas abaixo em relação às
propriedades dos aços utilizados em estruturas metálicas.
1. Ductilidade é a capacidade que o material possui de se deformar sob a ação das
cargas.
2. Dureza é a resistência à ruptura dos materiais.
3. Resiliência é a capacidade de absorver energia mecânica em regime elástico.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
a) É correta apenas a afirmativa 3.
b) São corretas apenas as afirmativas 1 e 2.
c) São corretas apenas as afirmativas 1 e 3.
d) São corretas apenas as afirmativas 2 e 3.
e) São corretas as afirmativas 1, 2 e 3. 
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Comentário:
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Assertiva 1: correta. Consoante Lara, tem-se que:
Ductilidade – propriedade que identifica a capacidade do material de se deformar
plasticamente antes de se romper, tanto em ensaio de tração, quanto em ensaio de
compressão. Material que apresenta grande deformação plástica é chamado de dúctil.
De uma maneira geral, são dúcteis os materiais metálicos e os materiais poliméricos.
Assertiva 2: errada. O erro da questão foi a conceituação de dureza, a qual diz respeito a
resistência ao risco. Bauer assevera que:
Dureza. É a resistência que os corpos opõem ao serem riscados.
Assertiva 3: correta. Lara afirma, em sua obra, que:
Resiliência – propriedade que identifica no material a sua capacidade de absorção de
energia na zona elástica, ou seja, absorção de energia pelo material sem que isso lhe
cause deformações residuais. É uma propriedade de maior interesse para materiais
polimérico (plásticos e borrachas).
Uma vez que estão corretas apenas as assertivas 1 e 3, o gabarito da questão é a letra c).
04457421197 - Stenio Rogers
3 – (FCM - CEFETMINAS - 2022 - Professor do Ensino Básico Técnico e Tecnológico - IF AM)
A figura a seguir (Figura 5) representa algumas das principais propriedades mecânicas de
um tipo de metal, obtidas pelo ensaio de tração.
Em relação à numeração dos pontos 1, 2 e 3, os mesmos ilustram as principais propriedades
mecânicas obtidas em um ensaio de tração ou relações para determinação e cálculo da(o):
a) 1 – tensão limite de escoamento / 2 – módulo de elasticidade / 3 – módulo de resiliência.
b) 1 – módulo de elasticidade / 2 – módulo de resiliência / 3 – tensão limite de escoamento.
c) 1 – módulo de elasticidade / 2 – tensão limite de escoamento / 3 – limite de resistência à tração.
d) 1 – ductilidade / 2 – limite de resistência à tração / 3 – tensão limite de escoamento.
e) 1 – tensão limite de escoamento / 2 – módulo de elasticidade / 3 – módulo de elasticidade.
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Comentário:
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O item 1 numerado do gráfico apresentado corresponde ao módulo de
elasticidade de um material. Tal conceito é apresentado por Hibbler:
Comportamento elástico. Ocorre o comportamento elástico do
material quando as deformações no corpo de prova estão dentro da
primeira região mostrada na figura acima Podemos ver que a curva é,
na verdade, uma linha reta em grande parte dessa região, de modo que
a tensão é proporcional à deformação. Em outras palavras, o material
linearmente elástico. (...) Isso continua até a tensão atingir o limite de
elasticidade.
O item 2 coaduna com a localização gráfica da tensão de escoamento,
consoante Hibbler. Ainda, perceba que o material, por não ter um
patamar de escoamento bem definido, é identificado pelo método da
deformação residual.
(...) é prática padrão definir um limite de escoamento para o alumínio
por meio de um procedimento gráfico denominado método da
deformação residual. Em geral escolhe-se uma deformação de 0,2%
(0,002 mm/mm) e, tomando como origem esse ponto no eixo e, traça-
se uma paralela à parte inicial em linha reta do diagrama tensão-
deformação.
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Comentário:
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Por fim, o item 3 faz referência ao limite de resistência na porção
plástica do gráfico, mais especificamente na fase de endurecimento por
deformação.
Endurecimento por deformação. Quando o escoamento tiver
terminado, pode-se aplicar uma carga adicional ao corpo de prova,
o que resulta em uma curva que cresce continuamente, mas torna-
se mais achatada até atingir uma tensão máxima denominada
limite de resistência. O crescimento da curva dessa maneira é
denominado endurecimento por deformação e é identificado na
terceira região da figura. Durante todo o ensaio, enquanto o corpo
se alonga, sua seção transversal diminui. Essa redução na área é
razoavelmente uniforme por todo o comprimento de referência do
corpo de prova, até mesmo a deformação que corresponde ao
limite de resistência.
Assim, uma vez que a sequência correta dos aspectos levantados pela
questão é 1 – módulo de elasticidade / 2 – tensão limite de escoamento /
3 – limite de resistência à tração, o gabarito é letra c).
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MADEIRAS
Prof. Raul Suzuki
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As madeiras utilizadas em construção são obtidas de troncos de
árvores. Distinguem-se duas categorias principais de madeiras:
- Madeiras duras - provenientes de árvores frondosas
(dicotiledôneas, da classe Angiosperma, com folhas achatadas e
largas), de crescimento lento, como peroba, ipê, aroeira, carvalho
etc.; as madeiras duras de melhor qualidade são também chamadas
madeiras de lei;
- Madeiras macias - provenientes em geral das árvores coníferas (da
classe Gimnosperma, com folhas em forma de agulhas ou escamas, e
sementes agrupadas em forma de cones), de crescimento rápido,
como pinheiro-do-paraná e pinheiro-bravo, ou pinheirinho, pinheiros
europeus, norte-americanos etc. (Pfeil)
Materiais de construção - Parte II
Origem
Prof. Raul Suzuki
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Materiais de construção - Parte II
Origem
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As árvores produtoras de madeira de construção são do tipo exogênico, que crescem pela
adição de camadas externas, sob a casca. A seção transversal de um tronco de árvore revela as
seguintes camadas, de fora para dentro:
a) casca - proteção externa da árvore, formada por uma camada externa morta, de espessura
variável com a idade e as espécies, e uma fina camada interna, de tecido vivo e macio, que
conduz o alimento preparado nas folhas para as partes em crescimento; (Pfeil)
Materiais de construção - Parte II
Camadas
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b) alburno ou branco - camada formada por células vivas que
conduzem a seiva das raízes para as folhas; tem espessura variável
conforme a espécie, geralmente de 3 a 5 cm;
c) cerne ou durâmen - com o crescimento, as células vivas do alburno
tornam-se inativas e constituem o cerne, de coloração mais escura,
passando a ter apenas função de sustentar o tronco;
d) medula tecido macio, em torno do qual se verifica o primeiro
crescimento da madeira, nos ramos novos.
As madeiras de construção devem ser tiradas de preferência do
cerne, mais durável. (...) a madeira do alburno aceita melhor a
penetração de agentes protetores, como alcatrão e certos sais
minerais. Não existe, entretanto, uma relação consistente entre as
resistências dessas duas partes do tronco nas diversas espécies
vegetais. (Pfeil)
Materiais de construção - Parte II
Camadas
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- Anisotropia da Madeira
Devido à orientação das células, a madeira é um material anisotrópico,
apresentando três direções principais conforme mostra a figura
abaixo: longitudinal, radial e tangencial. A diferença de propriedades
entre as direções radial e tangencial raramente tem importância
prática, bastandodiferenciar as propriedades na direção das fibras
principais (direção longitudinal) e na direção perpendicular às
mesmas fibras.
- Umidade
A umidade da madeira tem grande importância sobre as suas
propriedades. O grau de umidade U é o peso de água contido na
madeira expresso como uma porcentagem do peso da madeira seca
em estufa P, (até a estabilização do peso):
Em que Pi, é o peso inicial da madeira. (Pfeil)
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Propriedades físicas
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- Retração da Madeira
As madeiras sofrem retração ou inchamento com a variação da
umidade entre 0% e o ponto de saturação das fibras (30%), sendo
a variação dimensional aproximadamente linear. O fenômeno é mais
importante na direção tangencial; para redução da umidade de 30%
até 0%, a retração tangencial varia de 5% a 10% da dimensão verde,
conforme as espécies.
A retração na direção radial é cerca da metade da direção tangencial.
Na direção longitudinal, a retração é menos pronunciada, valendo
apenas 0,1% a 0,3% da dimensão verde, para secagem de 30% a 0%. A
retração volumétrica é aproximadamente igual à soma das três
retrações lineares ortogonais. (Pfeil)
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Propriedades físicas
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- Dilatação Linear
O coeficiente de dilatação linear das madeiras, na
direção longitudinal, varia de 0,3 x 10-5 a 0,45 x 10-5
por °C, sendo, pois, da ordem de 1/3 do coeficiente de
dilatação linear do aço. Na direção tangencial ou radial, o
coeficiente de dilatação varia com o peso específico da
madeira, sendo da ordem de 4,5 X 10-5°C-1 para madeiras
duras e 8,0 x 10-5°C-1 para madeiras moles. Vê-se, assim,
que o coeficiente de dilatação linear na direção
perpendicular às fibras varia de 4 a7 vezes o coeficiente
de dilatação do aço.
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Propriedades físicas
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- Deterioração da Madeira
A madeira está sujeita à deterioração por diversas origens, dentre as quais se destacam:
- ataque biológico e
- ação do fogo. (Pfeil)
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- Nós. Imperfeição da madeira nos pontos dos troncos onde existiam
galhos. Os galhos ainda vivos na época do abate da árvore produzem
nós firmes, enquanto os galhos mortos originam nós soltos. Os nós
soltos podem cair durante o corte com a serra, produzindo orifícios na
madeira. Nos nós, as fibras longitudinais sofrem desvio de direção,
ocasionando redução na resistência à tração.
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Defeitos da madeira
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- Fendas. Aberturas nas extremidades das peças, produzidas pela
secagem mais rápida da superfície; ficam situadas em planos
longitudinais radiais, atravessando os anéis de crescimento. O
aparecimento de fendas pode ser evitado mediante a secagem lenta e
uniforme da madeira. (Pfeil)
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- Gretas ou ventas. Separação entre os anéis anuais, provocada por
tensões internas devidas ao crescimento lateral da árvore, ou por
ações externas, como flexão devida ao vento. Abaulamento.
Encurvamento na direção da largura da peça.
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Defeitos da madeira
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Arqueadura. Encurvamento na direção longitudinal, isto é, do
comprimento da peça. (Pfeil)
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- Fibras reversas. Fibras não paralelas ao eixo da peça. As fibras
reversas podem ser provocadas por causas naturais ou por serragem.
As causas naturais devem-se à proximidade de nós ou ao crescimento
das fibras em forma de espiral. A serragem da peça em plano
inadequado pode produzir peças com fibras inclinadas em relação ao
eixo. As fibras reversas reduzem a resistência da madeira.
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Defeitos da madeira
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- Esmoada ou quina morta. Canto arredondado, formado pela
curvatura natural do tronco. A quina morta significa elevada
proporção de madeira branca (alburno). (Pfeil)
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- Nós
Para os efeitos desta Norma são avaliados apenas os nós firmes. A
ocorrência de nós cariados, soltos ou vazados em uma peça é
motivo de seu descarte para uso estrutural.
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Defeitos da madeira (NBR 7190-2/2022)
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6.2 Inclinação das fibras
A inclinação das fibras (i) é avaliada ao longo das faces da peça,
na zona que apresentar a maior inclinação, desconsiderando-se
os desvios em torno dos nós. É expressa em termos de
proporção (1:3; 1:6, ... ; 1:12) com base na relação apresentada
na figura a seguir. (NBR 7190-2/2022)
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6.3 Fissuras
As fissuras compreendem aquelas passantes e não
passantes, os fendilhados e as rachas. Seus comprimentos
(L) são mensurados paralelamente ao comprimento da
peça. Suas larguras são mensuradas ao longo da seção
transversal da peça.
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Defeitos da madeira (NBR 7190-2/2022)
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6.4 Encurvamento
É um empenamento da peça em relação ao seu eixo
de menor inércia. Deve ser medido no ponto de
maior deslocamento em relação à linha reta que une
as duas extremidades da peça. (NBR 7190-2/2022)
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6.5 Encanoamento
É um empenamento da peça de madeira, configurando
uma face côncava e outra convexa. Deve ser medido no
ponto de maior deslocamento em relação à linha reta que
une as duas bordas da peça.
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Defeitos da madeira (NBR 7190-2/2022)
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6.6 Arqueamento
É um empenamento em relação ao eixo de maior
inércia de uma peça de madeira. Deve ser medido
no ponto de maior deslocamento em relação à
linha reta que une as duas extremidades da peça.
(NBR 7190-2/2022)
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6.7 Torcimento
É uma combinação de empenamentos em relação
aos eixos de maior e de menor inércia fazendo com
que a peça de madeira fique com forma espiralada.
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Defeitos da madeira (NBR 7190-2/2022)
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6.8 Esmoado
É a ausência de madeira, causada por qualquer
motivo, na quina de uma peça de madeira serrada.
Seu comprimento (L) é mensurado paralelamente ao
comprimento da peça. Suas dimensões transversais
são mensuradas ao longo da espessura e largura da
seção transversal. (NBR 7190-2/2022)
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Materiais de construção - Parte II
Ligações e conectores (Pfeil)
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9.2 Dimensões mínimas
9.2.1 Dimensões mínimas das seções transversais
Nas peças principais isoladas, como vigas e barras longitudinais de treliças, a área
mínima das seções transversais é de 50 cm2 e a espessura mínima de 5 cm. Nas peças
secundárias, esses limites se reduzem respectivamente a 18 cm2 e 2,5 cm.
Nas peças principais múltiplas, a área mínima da seção transversal de cada elemento
componente será de 35 cm² e a espessura mínima de 2,5 cm. Nas peças secundárias
múltiplas, esses limites são reduzidos respectivamente a 18 cm² e 1,8 cm.
9.2.2 Dimensões mínimas das arruelas
Na fixação de parafusos devem ser usadas arruelas com diâmetro externo de pelo menos 3d
(d é o diâmetro nominal do parafuso) e espessura de no mínimo 0,3d, conforme ISO 7094.
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Disposições estruturais (NBR 7190-2/2022)
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Materiais de construção - Parte II
Disposições estruturais (NBR 7190-2/2022)
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9.3 Esbeltez máxima
Não é permitida a utilização de peças comprimidas de seção retangular cheia ou de peças
comprimidas múltiplas cujo comprimento de flambagem L0, conforme 6.5.3, exceda 40 vezes a
dimensão transversal correspondente. Nas peças tracionadas, esse limite é de 50 vezes.
7.1.11 Pré-furação das ligações
Em uniões pregadas, deve ser feita a pré-furação da madeira, com diâmetro d0 não maior que
o diâmetro d do prego, com os valores de 85 % para madeiras coníferas e 98 % para madeiras
folhosas.
Os parafusos de rosca soberba devem ser instaladoscom pré-furação de aproximadamente
70 % do diâmetro do parafuso.
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Disposições estruturais (NBR 7190-1/2022)
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5.6 Condições de referência
5.6.1 Condição-padrão de referência
Os valores especificados nesta Norma para as propriedades de resistência e de rigidez da madeira são
os correspondentes à classe 1 de umidade, que constitui a condição padrão de referência, definida pelo
teor de umidade de equilíbrio da madeira de 12 %.
Na caracterização usual das propriedades de resistência e de rigidez de um dado lote de material, os
resultados de ensaios realizados com diferentes teores de umidade da madeira, contidos no intervalo
entre 10 % e 25 %, devem ser apresentados com os valores corrigidos para a umidade-padrão de 12
%, classe 1, de acordo com as expressões seguintes.
A resistência deve ser corrigida pela seguinte equação:
A rigidez deve ser corrigida pela seguinte equação:
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Disposições estruturais (NBR 7190-1/2022)
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4 - (COC UFAC - 2019 - Engenheiro - UFAC) As alternativas, a seguir, estão corretas, EXCETO:
a) Anisotropia, umidade, retração, dilatação linear e deterioração são propriedades físicas da
madeira.
b) Nós, fendas, ventas, quina morta e fibras reversas são defeitos das madeiras.
c) Madeiras duras são provenientes de árvores frondosas (dicotiledôneas, com folhas achatadas
e largas), de crescimento lento, como peroba, ipê, aroeira, carvalho etc.
d) Madeiras macias são provenientes em geral das árvores coníferas (da classe Angiosperma,
com folhas em forma de agulhas ou escamas, e sementes agrupadas em forma de cones), de
crescimento rápido, como pinheiro-do-paraná e pinheiro-bravo, ou pinheirinho, pinheiro
europeus, norte-americanos etc.
e) As árvores produtoras de madeira de construção são do tipo exogênico, que crescem pela
adição de camadas externas, sob a casca.
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Comentário:
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Letra a): correta. Consoante visto na teoria da citada a norte, referenciada por Walter Pfeil, são
propriedades físicas da madeira:
Anisotropia da Madeira: Devido à orientação das células, a madeira é um material anisotrópico,
apresentando três direções principais: longitudinal, radial e tangencial.
Umidade: A umidade da madeira tem grande importância sobre as suas propriedades. O grau de
umidade U é o peso de água contido na madeira expresso como uma porcentagem do peso da
madeira seca em estufa P, (até a estabilização do peso).
Retração da Madeira: As madeiras sofrem retração ou inchamento com a variação da umidade
entre 0% e o ponto de saturação das fibras (30%), sendo a variação dimensional
aproximadamente linear.
Dilatação Linear: O coeficiente de dilatação linear das madeiras, na direção longitudinal, varia de
0,3 x 10-5 a 0,45 x 10-5 por °C, sendo, pois, da ordem de 1/3 do coeficiente de dilatação linear do
aço.
Deterioração da Madeira
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Comentário:
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Letra b): correta. A assertiva, corretamente, elenca defeitos da madeira. Note o que Pfeil afirma:
- Nós. - Fibras reversas. - Gretas ou ventas.
- Arqueadura. - Fendas
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Comentário:
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Letra c): correta. Acerca dos tipos de madeira utilizados em construção, Pfeil assevera que:
- Madeiras duras - provenientes de árvores frondosas (dicotiledôneas, da classe Angiosperma,
com folhas achatadas e largas), de crescimento lento, como peroba, ipê, aroeira, carvalho etc.; as
madeiras duras de melhor qualidade são também chamadas madeiras de lei;
Letra d): incorreta. Uma vez que as madeiras macias são da classe gimnosperma e não da classe
angiosperma, a alternativa encontra-se errada. Pfeil cientifica que:
- Madeiras macias - provenientes em geral das árvores coníferas (da classe Gimnosperma, com
folhas em forma de agulhas ou escamas, e sementes agrupadas em forma de cones), de crescimento
rápido, como pinheiro-do-paraná e pinheiro-bravo, ou pinheirinho, pinheiros europeus, norte-
americanos etc.
Letra e): correta. Exatamente o que a doutrina dominante afirma acerca do crescimento de camadas de
forma exogênica, pois crescem pela adição de camadas externas.
Alguns conceitos foram apresentados de forma resumida na justificação das alternativas, uma vez que o
intuito aqui é acertar a questão explicando a sua fundamentação. Contudo, recomenda-se a leitura da teoria
correlata. Por fim, uma vez que a questão pede a alternativa incorreta, o gabarito é a letra d).
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5 – (VUNESP - 2023 - Auditor de Controle Externo - TCM SP) Para a construção de uma
estrutura de madeira, serão necessárias 80 vigas com 3 m de comprimento. Se for utilizada
a área mínima permitida, da seção transversal da viga, o volume dessas vigas será igual a
a) 1,20 m3.
b) 1,50 m3.
c) 1,80 m3.
d) 2,00 m3.
e) 2,40 m3. 
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Comentário:
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Consoante orienta a NBR 7190-1/2022, as
dimensões mínimas são:
9.2.1 Dimensões mínimas das seções
transversais
Nas peças principais isoladas, como vigas e
barras longitudinais de treliças, a área mínima
das seções transversais é de 50 cm2 e a espessura
mínima de 5 cm. Nas peças secundárias, esses
limites se reduzem respectivamente a 18 cm2 e 2,5
cm.
Nas peças principais múltiplas, a área mínima da
seção transversal de cada elemento componente
será de 35 cm² e a espessura mínima de 2,5 cm.
Nas peças secundárias múltiplas, esses limites
são reduzidos respectivamente a 18 cm² e 1,8 cm.
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Comentário:
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Para vigas, a área da seção transversal é de 50 cm², logo, para se obter o volume, basta 
multiplicar pelo comprimento e quantidade de peças.
Assim, o gabarito da questão é letra a).
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6 – (FUNDATEC - 2023 - Engenheiro Civil - IFC) Os valores especificados na ABNT NBR 7190-
1:2022 para as propriedades de resistência e de rigidez da madeira são os correspondentes
à classe ______ de umidade, que constitui a condição-padrão de referência, definida pelo teor
de umidade de equilíbrio da madeira de ______.
a) 1 – 12%
b) 2 – 15%
c) 3 – 18%
d) 4 – 20%
e) 5 – 25%
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Comentário:
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A condição padrão de referência, de acordo com a NBR 7190-1/2022, é o teor de 12%, o
qual corresponde à classe 1 de umidade de acordo com a tabela 1 da norma. Perceba:
5.6.1 Condição-padrão de referência
Os valores especificados nesta Norma para as propriedades de resistência e de rigidez da
madeira são os correspondentes à classe 1 de umidade, que constitui a condição-padrão
de referência, definida pelo teor de umidade de equilíbrio da madeira de 12 %.
Logo, o gabarito da questão é a letra a).
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7 – (VUNESP - 2019 - Engenheiro - Pref Itapevi) Para a construção de uma estrutura de
madeira foi adquirido um lote de cedro com grau de umidade de 17% e resistência à
compressão paralela às fibras de 40 MPa. O valor dessa resistência corrigido para o teor de
umidade padrão de 12% é
a) 48 MPa.
b) 46 MPa.
c) 38 MPa.
d) 34 MPa.
e) 30 MPa. 
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Comentário:
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Para ajustar a resistência em virtude de a umidade ser diferente da padrão (12%), deve-se
aplicar uma equação para correção, consoante a NBR 7190-1/2022.
A resistência deve ser corrigida pela seguinte equação:
A rigidez deve ser corrigida pela seguinte equação:
Muito cuidado para não aplicar a equaçãoda correção da rigidez. Feito o devido adendo e os
cálculos pedidos pela questão, verifica-se que o gabarito é a letra b).
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MATERIAIS CERÂMICOS
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Falcão Bauer, em sua obra Materiais de Construção 
assevera que:
Chama-se cerâmica à pedra artificial obtida pela
moldagem, secagem e cozedura de argilas ou de
misturas contendo argilas. Em certos casos, pode ser
suprimida alguma das etapas citadas, mas a matéria-
prima é a argila. Nos materiais cerâmicos a argila fica
aglutinada por uma pequena quantidade de vidro,
que surge pela ação do calor de cocção sobre os
componentes da argila.
Materiais de construção - Parte II
Definições
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a) argilas de cor de cozimento branca: caulins e argilas
plásticas;
b) argilas refratárias: caulins, argilas refratárias e argilas
altamente aluminosas;
c) argilas para produtos de grês;
d) argilas para materiais cerâmicos estruturais, amarelas ou
vermelhas.
As argilas são classificadas em gordas e magras, conforme a
maior ou menor quantidade de coloides. Por essa razão, as
argilas gordas são muito plásticas, e, devido à alumina,
deformam-se muito mais no cozimento. As argilas magras,
devido ao excesso de sílica, são mais porosas e frágeis. (Bauer)
Materiais de construção - Parte II
Tipos de argila
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A água é elemento integrante das argilas sob três formas:
a) água de constituição, também chamada absorvida ou
de inchamento, que faz parte da estrutura da molécula;
b) água de plasticidade, ou absorvida, que adere à
superfície das partículas coloidais;
c) água de capilaridade, também chamada água livre ou
de poros, que preenche os poros e vazios.
As propriedades mais importantes das argilas são a
plasticidade, a retração e o efeito do calor. Nas cerâmicas,
o interesse se situa no peso, resistência mecânica,
resistência ao desgaste, absorção de água e duração.
(Bauer)
Materiais de construção - Parte II
Características relevantes
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É bastante extensa a faixa de variação de
propriedades das cerâmicas, dependendo da
constituição, cozimento, processo de moldagem etc.
Em relação ao peso, por exemplo, há cerâmicas mais
leves do que a água, e outras de grande peso.
A resistência mecânica depende muito da
quantidade de água usada na moldagem. O
excesso de água lava as partículas menores, que
mais facilmente fundirão para formar o vidrado.
A resistência ao desgaste depende muito da
quantidade de vidro formado. (Bauer)
Materiais de construção - Parte II
Características relevantes
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Materiais de construção - Parte II
Processo de Fabricação
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3.1 alvenaria estrutural
alvenaria admitida como participante da estrutura.
3.2 alvenaria racionalizada
alvenaria participante ou não da estrutura, construída a
partir de um projeto específico (projeto de produção),
contendo compatibilização com instalações, coordenação
modular e demais detalhes necessários para execução com o
melhor aproveitamento dos recursos disponíveis.
3.3 alvenaria sem função estrutural (alvenaria de
vedação)
alvenaria não admitida como participante da estrutura.
(ABNT NBR 15270-1/2023 )
Materiais de construção - Parte II
Blocos e tijolos
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Materiais de construção - Parte II
Blocos e tijolos
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Yazigi define alguns padrões qualidade a serem observados
no elemento. Note:
Os blocos necessitam ter arestas vivas e não apresentar
defeitos sistemáticos como trincas, fraturas, superfícies e
arestas irregulares, deformações, falta de homogeneidade e
desvios dimensionais (desbitolamento) além dos limites
tolerados, ou outros defeitos que possam prejudicar o seu
assentamento ou afetar a resistência e durabilidade da
construção.
Os blocos que recebem revestimento deverão ter superfície
adequadamente áspera para garantir boa aderência,
não sendo permitida qualquer pintura que oculte defeitos
eventualmente existentes no bloco.
Materiais de construção - Parte II
Blocos e tijolos
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4.3 Classes de comercialização
4.3.1 Os componentes são comercializados conforme sua aplicação, sem função estrutural (VED), bloco de
fixação superior (BFS) ou estrutural (EST), e de acordo com os requisitos estabelecidos nas Tabelas 1 e 2.
4.3.2 A classificação VED indica uso exclusivo sem função estrutural, devendo ser VED15 ou VED40.
4.3.3 A classificação BFS indica o uso para ligação da alvenaria com o elemento da estrutura.
4.3.4 A classificação EST indica uso estrutural e uso como sem função estrutural racionalizada, devendo ser
EST40, EST60, EST80 e outras.
4.3.5 As denominações 15, 40, e assim por diante, indicam a resistência característica mínima do
componente em quilogramas-força por centímetro quadrado (kgf/cm2), aproximando 1 kgf/cm2,
igual a 0,1 MPa.
4.3.6 A classificação e a denominação da resistência mecânica devem ser indicadas no documento de entrega,
a partir de ensaio prévio a cada lote, antes da liberação para comercialização.
NOTA
Componentes não gravados com as letras EST são considerados de classe VED (NBR 15270-1/2023)
Materiais de construção - Parte II
Blocos e tijolos
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Blocos e tijolos
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Materiais de construção - Parte II
Revestimento cerâmico
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O índice PEI classifica, então, a peça cerâmica com
relação ao desgaste por abrasão, em função da
apresentação de defeitos após certo número de
ciclos de aplicação do esforço de abrasão. As
classes estão relacionadas à abrasão superficial
(para peças esmaltadas) e abrasão profunda
(peças não-esmaltadas).
A classificação PEI é particularmente importante
quando a peça cerâmica é destinada para
utilização em pisos, e quando o produto é
declarado como PEI 5 é obrigatório o ensaio de
resistência a manchas após o ensaio de abrasão.
(Bauer)
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Revestimento cerâmico
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Materiais de construção - Parte II
Telhas
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3.7 canal: Componente ou parte da telha cuja finalidade
é conduzir água.
3.8 capa: Componente ou parte da telha cuja finalidade é
conduzir a água para o canal.
3.44 sobreposição longitudinal: Diferença entre o
comprimento de fabricação e o comprimento útil da
telha.
3.45 sobreposição transversal: Diferença entre a
largura de fabricação e a largura útil da telha.
3.46 telhado: Parte do sistema de cobertura de uma
edificação constituída pelas telhas e acessórios.
3.47 telhas cerâmicas: Componentes destinados à
montagem de cobertura estanque à água, de aplicação
descontínua. (NBR 15.310/2009)
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Tipos de telhas
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Tipos de telhas
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3.48 telhas planas de encaixe: Telhas cerâmicas planas que
se encaixam por meio de sulcos e saliências, apresentando
pinos, ou pinos e furos de amarração, para fixação na estrutura
de apoio.
3.49 telhas compostas de encaixe: Telhas cerâmicas planas
que possuem geometria formada por capa e canal no mesmo
componente, para permitir o encaixe entre si, possuem pinos,
ou pinos e furos de amarração.
3.50 telhas simples de sobreposição: Telhas cerâmicas
formadas pelos componentes capa e canal independentes. A
concavidade ou convexidade define a utilização como canal ou
capa respectivamente. O canal deve apresentar pinos, furos ou
pinos e furos de amarração, para fixação na estrutura de apoio;
a capa está dispensada de apresentar furos ou pinos.
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Tipos de telhas
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3.51telhas planas de sobreposição: Telhas
cerâmicas planas que somente se sobrepõem e que
podem ter pinos para o encaixe na estrutura de
apoio ou pinos e furos de amarração para fixação.
5.1 Massa
A massa da telha seca não deve ser superior a 6% do
valor declarado no projeto do modelo da telha.
5.3 Absorção de água (AA)
O limite máximo admissível é 20%. (NBR
15.310/2009)
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8 – (FGV - 2022 - Técnico Pericial - PCA AP) O principal elemento constituinte dos materiais
cerâmicos é
a) a pedra natural.
b) o cimento.
c) o asfalto.
d) a areia.
e) a argila.
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Comentário:
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Acerca da composição dos materiais cerâmicos, o principal componente é a argila, embora
possa ser aglutinada com outros. Veja o que Bauer afirma acerca do tema:
Chama-se cerâmica à pedra artificial obtida pela moldagem, secagem e cozedura de
argilas ou de misturas contendo argilas. Em certos casos, pode ser suprimida
alguma das etapas citadas, mas a matéria-prima é a argila. Nos materiais
cerâmicos a argila fica aglutinada por uma pequena quantidade de vidro, que surge
pela ação do calor de cocção sobre os componentes da argila.
Assim, tendo em vista os argumentos apresentados, a resposta da questão é letra e).
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9 – (FUNDATEC - 2023 - Engenheiro Civil - Pref Campo Bom) Segundo a ABNT NBR 15310:
2009, o limite máximo admissível de absorção de água para telhas cerâmicas é de:
a) 5%. 
b) 10%. 
c) 15%. 
d) 20%. 
e) 25%.
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Comentário:
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Questão bem literal. O limite máximo de absorção de água para telhas cerâmicas
corresponde a 20%. A NBR 15.310/2009 (Componentes cerâmicos — Telhas —
Terminologia, requisitos e métodos de ensaio) assevera que:
5.3 Absorção de água (AA)
O limite máximo admissível é 20%.
Portanto, o gabarito da questão é letra d).
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10 – (Instituto AOCP - 2023 - Engenheiro - IF MA) A figura a seguir é um exemplo de que tipo
de vedação de um edifício?
a) Tijolo cerâmico maciço.
b) Canaleta tipo U.
c) Bloco cerâmico de paredes vazadas.
d) Bloco cerâmico alveolar.
e) Bloco cerâmico com paredes internas e externas maciças.
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Comentário:
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Consoante a NBR 15.270-1/2023, tem-se os seguintes elementos cerâmicos:
Letra a): correto.
Vejamos o erro das demais assertivas:
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11 – (CETREDE - 2022 - Técnico - UFC) A indústria da cerâmica é uma das mais antigas do
mundo, em vista da facilidade de fabricação e disponibilidade de matéria prima. Marque a
alternativa que contém a sequência correta que em geral se emprega para a preparação
dos materiais cerâmicos.
a) (1) Extração do barro; (2) preparo da matéria prima; (3) moldagem; (4) esfriamento; (5) 
cozimento e (6) secagem.
b) (1) Extração do barro; (2) preparo da matéria prima; (3) secagem; (4) moldagem; (5) 
cozimento e (6) esfriamento.
c) (1) Extração do barro; (2) preparo da matéria prima; (3) moldagem, (4) secagem; (5) 
cozimento e (6) esfriamento.
d) (1) Extração do barro; (2) preparo da matéria prima; (3) moldagem; (4) cozimento (5) secagem 
e (6) esfriamento.
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Comentário:
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Consoante Falcão Bauer, a sequência de procedimentos para a preparação dos materiais
cerâmicos como tijolos e blocos pode ser dada como:
De maneira geral, a preparação dos materiais cerâmicos obedece às seguintes fases:
1) Extração do barro;
2) Preparo da matéria-prima;
3) Moldagem;
4) Secagem;
5) Cozimento;
6) Esfriamento.
Em muitos casos há também a vitrificação especial.
Portanto, conforme definido na renomada literatura, o gabarito da questão é a letra c).
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12 – (FGV - 2024 - Agente Operacional - Pref SJC) Os tijolos devem possuir algumas
características técnicas de forma a conferir vedação e suporte de cargas adequados. Essas
características incluem as seguintes:
a) superfícies ásperas, facilidade de corte e arestas vivas.
b) superfícies ásperas, dificuldade de corte e arestas arredondadas.
c) superfícies ásperas, dificuldade de corte e arestas vivas.
d) superfícies lisas, dificuldade de corte e arestas arredondadas.
e) superfícies lisas, facilidade de corte e arestas vivas. 
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Comentário:
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Verificam-se algumas características que os tijolos devem possuir para serem empregados em
alvenarias. Consoante Yazigi, note:
Os blocos necessitam ter arestas vivas e não apresentar defeitos sistemáticos como trincas,
fraturas, superfícies e arestas irregulares, deformações, falta de homogeneidade e desvios
dimensionais (desbitolamento) além dos limites tolerados, ou outros defeitos que possam
prejudicar o seu assentamento ou afetar a resistência e durabilidade da construção.
Os blocos que recebem revestimento deverão ter superfície adequadamente áspera para
garantir boa aderência, não sendo permitida qualquer pintura que oculte defeitos
eventualmente existentes no bloco.
Após cotejar as alternativas com a citação do Yazigi, restaram válidas apenas as alternativas a) e c). A
única distinção entre as alternativas é a característica de facilidade ou dificuldade de corte.
Em se tratando do corte, convém que o tijolo possa ser facilmente cortado para adequar-se ao
embutimento de tubulações e ajustar o desencontro de juntas de assentamento, por exemplo.
Como a única assertiva que reúne todas as características corretamente é a letra a), esse é o gabarito
da questão.
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13 – (DIRENS Aeronáutica - 2023 - Estágio de Adaptação à Graduação de Sargento - EEAR)
Assinale a alternativa em que a figura apresenta uma telha do tipo francesa.
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Comentário:
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De acordo com a ABNT NBR 15.310/2009, podem ser elencados alguns tipos de telha. Perceba:
Letra a): telha romana. Em vermelho na figura acima. 
Letra b): telha de fibrocimento.
Letra c): telha francesa, portanto, gabarito correto. Em azul na figura acima.
Letra d): telha plan. Em vermelho na figura acima.
Assim, como o pedido na questão era o tipo de telha francesa, o gabarito da questão é a letra c).
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14 – (VUNESP - 2022 - Técnico Legislativo - ALESP) As telhas cerâmicas se apresentam sob 
diferentes formatos e tamanhos. Assinale a alternativa que indica características típicas 
das telhas romanas.
a) São planas e compostas, utilizadas em países onde o inverno é rigoroso ou para compor efeitos
estéticos especiais, fixadas na estrutura de apoio por meio de pinos.
b) São planas, possuem encaixes laterais nas extremidades e agarradeiras para fixação às ripas da
estrutura do telhado.
c) São simples, de sobreposição, formadas pelos componentes independentes capa e canal.
Somente o canal apresenta pinos e/ou furos de amarração para fixação na estrutura de apoio.
d) São telhas planas que possuem geometria formada por capa e canal no mesmo componente,
para permitir o encaixe delas entre si; possuem pinos e furos de amarração para fixação na
estrutura de apoio.
e) São compostas por duas peças: o canal, cujo papel é conduzir água, e a capa, que faz a cobertura
entre dois canais. Podem ser com encaixe, sem encaixe ou de cumeeira.
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Comentário:
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Acerca da telha romana, a NBR 15.310/2009, em sua tabela 1, classifica-acomo tenha
composta de encaixe. Note:
Acerca das telhas compostas de encaixe, note a seguinte especificação da norma
supracitada:
3.49 telhas compostas de encaixe:
Telhas cerâmicas planas que possuem geometria formada por capa e canal no mesmo
componente, para permitir o encaixe entre si, possuem pinos, ou pinos e furos de amarração,
para fixação na estrutura de apoio, conforme indicado ilustrativamente na Figura acima.
Assim, como a definição do item 3.49 da norma coaduna com a letra d), esse é o nosso
gabarito.
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VIDROS
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Os vidros planos para edificações são
classificados em recozidos (também
chamados de comuns), temperados,
laminados e aramados, que também
podem ser classificados como lisos,
impressos (também chamados
fantasia) ou float e que ainda podem ser
classificados como incolores ou
coloridos e também classificados em
transparentes ou não. (Yazigi)
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Vidros
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• Vidro recozido: vidro comum, tratado de forma a liberar suas tensões
internas após a saída do forno.
• Vidro temperado: vidro com maior resistência mecânica e ao choque
térmico que o vidro recozido, tratado de forma a, quando fraturado,
fragmentar-se totalmente em pequenos pedaços menos cortantes.
Esse tipo de vidro não pode ser recortado, perfurado ou trabalhado
após receber o tratamento.
• Vidro laminado: composto por duas ou mais chapas de vidro
firmemente unidas por película(s) de material plástico, de forma que,
quando quebrado, mantém os estilhaços aderidos à película.
• Vidro liso ou estirado: vidro transparente que apresenta leve
distorção de imagens, ocasionada por características do processo de
fabricação.
• Vidro float: vidro transparente fabricado por processo de flutuação,
permitindo visão sem distorção de imagens. (Yazigi)
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Tipos de Vidros
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Vidros de controle solar
A fabricação desse tipo de vidro se dá
mediante dois processos: pirolítico (online) e
câmara à vácuo (offline).
As funcionalidades dos vidros de controle
solar basicamente se resumem em amenizar
os efeitos nocivos do excesso de luz natural
e calor. Isso acontece devido ao desempenho
refletivo, que pode reduzir em até 70% a
passagem de calor emitido pelos raios solares
(Portal Doura Glass).
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Tipos de Vidros
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Vidro insulado
O material é formado por duas ou mais
placas de vidro paralelas (daí ser chamado
de vidro duplo, triplo etc.). Essas placas são
separadas por um espaçador, com as bordas
hermeticamente seladas. Com isso, forma-se
uma câmara estanque no interior.
(Associação Brasileira de Distribuidores e
Processadores de Vidros Plano)
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Tipos de Vidros
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A espessura nominal mínima de vidro
float ou impresso é de 3 mm, mesmo que
os resultados da aplicação da fórmula e os
resultados dos ensaios em esquadrias
indiquem espessuras menores.
(...)
Detalhes sobre a aplicação de contraventos,
ver exemplos na figura a seguir. A aplicação
de contraventos é necessária para assegurar
a resistência, a rigidez e a estabilidade da
instalação;
Materiais de construção - Parte II
Vidros na construção civil (NBR 7.199/2016)
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Materiais de construção - Parte II
Vidros na construção civil (NBR 7.199/2016)
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15 – (Instituto AOCP - 2023 - Engenheiro - IF MA) Material de construção civil que serve
tanto para decoração quanto para utilização. Por causa do seu processo de fabricação, é
mais resistente que os vidros comuns e, quando se estilhaça, ele cai em pequenos cacos sem
pontas para não machucar tanto. Também é utilizado em box de banheiro. Não se quebra
facilmente e suporta uma carga regular de peso, mas, se for exigido demais, fragmenta-se
por completo. O enunciado refere-se ao
a) Vidro Gravado (jateado, acidado).
b) Vidro Blindado.
c) Vidro Laminado.
d) Vidro Temperado.
e) Vidro de Controle Solar. 
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Comentário:
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Letra a): errado. Consoante o portal AECWeb, o vidro jateado pode ser conceituado como:7
O processo de jateamento convencional consiste no lançamento de grãos de areia contra o vidro
em alta velocidade, criando um efeito fosco e homogêneo na superfície. O resultado leitoso
também pode ser obtido com o uso de pós abrasivos aplicados para tornar o vidro total ou
parcialmente opaco.
Letra b): errado. Segundo a revista digital Vidro Impresso, o processo de fabricação do vidro blindado
confere resistência ao impacto de projéteis de arma de fogo. Note:
O vidro blindado é feito de maneira muito parecida com o vidro laminado, ou seja, também é
constituído por camadas intercaladas de lâminas de vidro e películas de materiais como PVB
(Polivinil Butiral) e resina, porém em uma quantidade muito maior, constituindo um processo
conhecido como multi laminação.
Letra c): errado. Consoante Walid:
• Vidro laminado: composto por duas ou mais chapas de vidro firmemente unidas por
película(s) de material plástico, de forma que, quando quebrado, mantém os estilhaços aderidos
à película.
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Comentário:
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Letra d): correto. De acordo com Yazigi:
• Vidro temperado: vidro com maior resistência mecânica e ao choque térmico que o vidro recozido,
tratado de forma a, quando fraturado, fragmentar-se totalmente em pequenos pedaços menos cortantes.
Esse tipo de vidro não pode ser recortado, perfurado ou trabalhado após receber o tratamento.
Letra e): errado. O Portal Doura Glass, em artigo específico, define funcionalidades e vantagens desse
tipo de vidro:
As funcionalidades dos vidros de controle solar basicamente se resumem em amenizar os efeitos
nocivos do excesso de luz natural e calor. Isso acontece devido ao desempenho refletivo, que pode
reduzir em até 70% a passagem de calor emitido pelos raios solares. Considerando o desempenho
refletivo dos vidros de controle solar, podemos descrever pelo menos 5 grandes vantagens da aplicação
deste vidro.
• Controle da entrada de calor no ambiente;
• Controle de luz natural;
• Privacidade;
• Design moderno e inovador;
• Valor agregado.
Assim, como se pede a alternativa que coaduna com o conceito apresentado no enunciado, o gabarito
da questão é a letra d).
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16 – (CESGRANRIO - 2023 - Profissional Transpetro de Nível Médio - TRANSPETRO) Um
técnico observou que na obra em que está trabalhando será usado vidro impresso.
Consultando a ABNT NBR 7199:2016 — Vidros na construção civil — Projeto, execução e
aplicações —, o técnico verificou que dentre as aplicações permitidas para esse tipo de
vidro está o uso em
a) sacadas
b) boxes de banheiro
c) guarda-corpos de escadas
d) encaixilhado em claraboias, desde que instaladas até 3,50 m acima do piso
e) encaixilhado em esquadrias verticais instaladas em cotas 1,10 m acima do piso 
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Comentário:
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Em se tratando da utilização de vidro impresso, consoante a tabela 8 da NBR 7199/2016, torna-
se possível a utilização de vidro impresso nas seguintes situações:
pós entender as aplicações do vidro impresso e combiná-las com as observações (a e f) no rodapé
da tabela 8, percebe-se que a alternativa que se amolda ao que se pede na questão é a letra e).
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17 – (FCC - 2022 - Técnico em Gestão Procuratorial - PGE AM) Considere a figura a seguir
sobre a aplicação de contravento no projeto, execução e aplicações de vidros na construção
civil:
Aplicação de contravento - VidrosFixos
A aplicação de contraventos é necessária para assegurar a resistência, a rigidez e a estabilidade da 
instalação. Analisando a situação para vidros fixos apresentada, há necessidade de contravento se 
AC + BC for maior que
a) 2000 mm.
b) 2500 mm.
c) 3500 mm.
d) 1600 mm.
e) 1400 mm 
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Comentário:
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Consoante a NBR 7199/2016, percebe-se que há necessidade de contraventamento para vidros
fixos se a soma dos parâmetros apresentados for maior que 3500 mm. Observe:
Aplicação de contravento
NOTA: Em qualquer caso, se uma das medidas AC ou BC for inferior a 300 mm, não há
necessidade de contravento, seja qual for a outra dimensão. Para os casos não citados
anteriormente, consultar o responsável técnico visando garantir a estabilidade e a segurança do
sistema.
Assim, de acordo com a figura apresentada na norma, o gabarito é a letra c).
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18 – (VUNESP - 2019 - Engenheiro Civil - SEMAE PIRACICABA) As peças de vidro flotado ou
impresso a serem utilizadas em esquadrias devem formar um conjunto resistente às
pressões do vento. A espessura nominal mínima de vidro flotado ou impresso é
a) 2 mm.
b) 3 mm.
c) 4 mm.
d) 5 mm.
e) 6 mm.
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Comentário:
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Consoante a NBR 7.199/2016, a espessura mínima do vidro float ou impresso é 3mm. Perceba:
4.7.2 Espessura mínima para vidro float ou impresso
(...)
A espessura nominal mínima de vidro float ou impresso é de 3 mm, mesmo que os
resultados da aplicação da fórmula e os resultados dos ensaios em esquadrias indiquem
espessuras menores.
Assim, o gabarito da questão é letra b).
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TINTAS
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- Tintas: produtos compostos de
veículo, pigmentos, aditivos e solventes,
que quando aplicados sobre um
substrato se convertem em película
sólida, dada a evaporação do solvente
e/ou reação química, com a finalidade
decorativa, de proteção e outras
(Yazigi)
Materiais de construção - Parte II
Tintas
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- Veículo: fração liquida da tinta, constituída basicamente por
resina e solvente, cuja finalidade é se converter em película sólida
(filme). A natureza da resina do veículo é que vai definir a base do
produto (à base de...)
- Resinas: substâncias que conferem propriedades específicas à
película de um produto, tais como impermeabilidade, resistência
a agentes químicos e ao intemperismo, brilho, dureza, aderência,
flexibilidade etc. Cada resina tem uma ou mais propriedades
específicas, e é a sua natureza que vai definir a base da tinta.
- Pigmentos: substâncias sólidas, insolúveis, orgânicas ou
inorgânicas, que dão ao filme seco as propriedades de cor,
cobertura e resistência aos agentes químicos e à corrosão.
- Solventes: líquidos voláteis que permitem dissolver a resina,
possibilitando a obtenção do veículo.
Materiais de construção - Parte II
Conceitos gerais e preparação de superfície
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- Aditivos: compostos que adicionados às tintas conferem a elas características ou
propriedades especificas, tais como anti-sedimentação, secagem, plastificação etc.
- Secantes: compostos organometálicos que aceleram a secagem de óleos secativos.
- Substrato: toda ou qualquer superfície na qual é aplicado o sistema de pintura.
- Fundo: primeira(s) demão(s) de uma tinta sobre o substrato, que funciona como uma
ponte entre o substrato e a tinta de acabamento. A tinta de fundo tanto pode ser chamada de
primer como de selador.
-Cargas/pigmento estendedor: materiais inorgânicos, naturais ou sintéticos, de baixa
opacidade, sem propriedades colorísticas, e que conferem às tintas certas propriedades, tais
como de enchimento, textura, controle de brilho, dureza, resistência à abrasão e outras.
- Cobertura: propriedade da tinta de encobrir o substrato no qual foi aplicado. (Yazigi)
Materiais de construção - Parte II
Conceitos gerais e preparação de superfície
Prof. Raul Suzuki
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Nas paredes com reboco, têm de ser aplicadas as
seguintes de mãos:
- selador: composição líquida que visa reduzir e
uniformizar a absorção inútil e excessiva da superfície;
- emassado: para fechar fissuras e pequenos buracos
que ficarem na superfície e que só aparecem após a
primeira demão de selador;
- aparelhamento (da base): para mudar as condições
da superfície, alisando-a ou dando-lhe uma textura
especial;
- a segunda demão e as subsequentes só poderão ser
aplicadas quando a anterior estiver inteiramente seca
(...). (Walid Yazigi)
Materiais de construção - Parte II
Conceitos gerais e preparação de superfície
Prof. Raul Suzuki
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As condições da superfície são apresentadas a seguir:
a) superfícies em bom estado: seguir as recomendações descritas em
6.1.1;
b) superfícies com imperfeições: lixar e eliminar o pó. Corrigir com massa
niveladora conforme o ambiente (interno ou externo);
c) partes mofadas: lavar com solução de água e água sanitária em partes
iguais, esperar 6 h e enxaguar bem. Aguardar a secagem;
d) superfícies com brilho: lixar até eliminar o brilho e remover o pó,
limpando com pano umedecido em água. Aguardar a secagem;
e) superfícies com gordura ou graxa: lavar com solução de água e
detergente neutro e enxaguar. Aguardar a secagem;
f) superfícies com umidade: identificar a origem e tratar de maneira
adequada.
Materiais de construção - Parte II
Preparação de superfície (NBR 13.245/2011)
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6.3 Madeira
6.3.1 Madeira sem acabamento
A superfície deve estar seca (no máximo 20 % de umidade) e
limpa, livre de pó, gordura e partes soltas. Lixar as farpas e
limpar a poeira com um pano umedecido com aguarrás ou tíner.
Em casos de madeira envelhecida, lixar com maior profundidade
ou aplicar tratamento químico adequado. Aplicar fundo
específico quando indicado pelo fabricante.
6.3.2 Madeira com acabamento
Lixar a superfície e limpar o pó com um pano umedecido com
aguarrás ou tíner. Em caso de acabamento deteriorado, lixar ou
aplicar removedor de pintura até a total remoção do acabamento
e limpar a superfície com um pano umedecido com aguarrás ou
tíner.
Materiais de construção - Parte II
Preparação de superfície (NBR 13.245/2011)
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6.4 Metais
6.4.1 Metais sem acabamento
Em metais ferrosos, lixar e limpar com um pano umedecido com
aguarrás ou tíner. Aplicar uma demão de fundo anticorrosivo.
Em metais não ferrosos, lixar e limpar com um pano umedecido
com aguarrás ou tíner. Aplicar uma demão de fundo promotor de
aderência. Em caso de metais oxidados, lixar e remover toda a
oxidação, limpar com um pano umedecido com aguarrás ou tíner.
Aplicar uma demão de fundo anticorrosivo.
6.4.2 Metais com acabamento
Lixar até eliminar o brilho e limpar com pano umedecido com
aguarrás ou tíner. Em caso de acabamento deteriorado, lixar ou
aplicar removedor de pintura até a total remoção do acabamento
e limpar a superfície com um pano umedecido com aguarrás ou
tíner.
Materiais de construção - Parte II
Preparação de superfície (NBR 13.245/2011)
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A tinta látex tem sua composição à base de copolímeros de PVA (acetato
de polivinila) emulsionados em água, pigmentada, de secagem ao ar.
Utilização básica: superfícies de quaisquer inclinações, internas ou
externas, onde se quer resistência aos raios solares, às intempéries e
que estejam sujeitas à limpeza frequente. Poderá ser aplicada sobre
reboco de tempo de cura recente, pois sua microporosidade permite a
exsudação por osmose, de eventual umidade das paredes (respiração da
película), sem empolamento nem afetação do acabamento. Não se
poderá utilizar diretamente sobre superfícies metálicas.
(...) quandouma película da tinta é aplicada, a água se evapora e as
partículas de resina se juntam, mais ou menos completamente,
para formar a película útil. As tintas emulsionáveis são fáceis de
aplicar, não têm odor, não são inflamáveis e suas películas secas são
fáceis de limpar.
Item 2.68 (NBR 12.554) - tinta látex: tinta à base de dispersão
polimérica em meio aquoso, podendo ser constituída de polímeros
acrílicos, vinílicos, entre outros
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Pintura a Látex (PVA)
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Os esmaltes são obtidos adicionando pigmentos aos vernizes ou às lacas,
resultando daí uma tinta caracterizada pela capacidade de formar um filme
excepcionalmente liso. O esmalte sintético é fabricado à base de resinas
alquídicas obtidas pela reação de poliésteres e óleos secativos. Seu tempo de
secagem é de 4 h a 6 h, para o toque, e 24 h para secagem completa.
O rendimento é de 20 m²/galão a 50 m²/galão, por demão. Poderá ser utilizada
em superfícies de qualquer inclinação, internas ou externas e deverá ser
aplicada em base seca, livre de gorduras, fungos, ferrugem, restos de pintura
velha solta e pó. É preciso aplicara primeira demão de selador (primer) de
acordo com o tipo de base (madeira ou ferro), em uma ou duas camadas,
espaçadas de 18 h a 24 h, conforme o caso. Em seguida, o esmalte sintético será
aplicado com pincel, rolo, revólver ou por imersão, diluído com solvente, se
necessário, em função do tipo de base. Serão suficientes duas a três demãos.
Item 2.28 (NBR 12.554) - esmalte: tinta utilizada como acabamento, em
ambientes interiores e exteriores, normalmente utilizada para proteção e
decoração de superfícies metálicas e de madeira. São exemplos de esmaltes os
produtos comercialmente denominados esmaltes sintéticos, esmaltes à base
d'água e tintas a óleo.
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Pintura a Esmalte
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- veículos: são óleos secativos, isto é, quando expostos ao ar em finas
camadas, formam uma película útil (sólida, relativamente flexível e
resistente, aderente à superfície, aglutinante do pigmento etc.). O veículo das
tintas poderá conter uma resina alquídica, à qual os óleos secativos se
incorporam quimicamente (tinta fosca de base alquídica. para interiores).
- solventes: a função essencial desses componentes é baixar a viscosidade
do veículo de maneira a facilitar a aplicação da tinta em cada caso
particular. É conveniente também estocar as tintas na forma de misturas de
alta viscosidade e diluí-las no momento da aplicação. (...) O solvente mais
usado em tintas a óleo é a aguarrás. Usa-se também gasolina sem
aditivos.
- secantes: são catalisadores da absorção química de oxigênio e, portanto, do
processo de secagem. As quantidades usadas variam de 0.05% a 0.2%.
Quantidade excessiva de secante ocasiona películas duras e quebradiças.
- pigmentos: consistem em pequenas partículas cristalinas que são
insolúveis nos demais componentes da tinta (óleo, solventes ele) e têm por
finalidade principal dar cor e opacidade a película útil.
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Pintura a Óleo
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Tintas para caiação são muito econômicas. Seu componente principal é a
cal extinta, produzida a partir de rochas calcárias e dolomíticas, que
apresentam baixo teor de óxidos de ferro e de alumínio, o que
determina o índice de alvura na pintura. As tintas coloridas poderão ser
obtidas por incorporação de pigmentos ou corantes resistentes ou
estáveis em relação a cal. A máxima quantidade de pigmentos não poderá
ir além de 10%. Para aumentar a aderência e a durabilidade da película, é
recomendável aplicar, como fundo, cola de caseína, de peixe, de
carpinteiro ou outras.
A caiação exige duas demãos, aplicadas com broxa ou, excepcionalmente,
com pincel, porém nunca com rolo, especialmente em tetos, sendo a
primeira dada com cerca da metade da quantidade de cal extinta da
demão final, com adição de fixador (óleo de linhaça ou de cozinha).
O consumo é de cerca de 0.6 l/m², para duas de mãos. A pulverulência da
caiação é baixa, garantindo uma camada de cobertura homogênea, lisa e
firme. O poder de cobertura é elevado. A aderência da caiação é boa
quando aplicada sobre argamassa, concreto ou blocos de concreto.
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Pintura à Base de Cal
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Trata-se de solução à base de cristais de silicone
incolor, para tratamento de superfícies, com a finalidade
de tomá-las repelentes à água. Sua aplicação não
modifica a cor nem a aparência (brilho ou textura) das
superfícies tratadas e evita a formação de manchas
devido à umidade. Não é afetada pelo sol. As superfícies a
serem pintadas com hidrofugante (tijolos à vista,
concreto aparente e reboco) deverão receber os
estucamento e lixamento necessários antes de sua
aplicação. (...) O produto não poderá ser diluído. O tempo
de secagem é de 30 min a 2 h.
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Pintura com Hidrofugante
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Os vernizes são soluções de gomas ou resinas, naturais ou
sintéticas, em um veículo (óleo secativo, solvente volátil),
soluções essas que são convertidas em uma película útil,
transparente ou translúcida, após a aplicação em camadas finas.
As propriedades do verniz dependem da natureza da resina e do
óleo no qual ela se dissolve. É necessário empregar sempre o
tipo de verniz adequado para cada caso particular.
Deve-se tapar os furos de prego e outras imperfeições na
superfície da madeira com massa de pintor, aplicada com
espátula e proceder o lixamento com lixa n° 120, seguido de
limpeza com pano seco. O acabamento será dado em duas
demãos, a primeira com corante para igualar a cor, se for o caso,
e com retoques onde necessários, antes da última demão.
Item 2.71 - (NBR 12.554) - verniz: revestimento orgânico, que,
quando seco, forma um filme transparente, utilizado como
acabamento, em ambientes interiores e exteriores, para proteção
e decoração de superfícies de madeira, concreto, entre outros.
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Pintura com Verniz
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As ferramentas são apresentadas a seguir:
a) pincéis e trinchas: utilizados na aplicação de esmaltes,
impregnantes (stain), vernizes, tintas látex e
complementos para pintar cantos, recortes e pequenas
áreas;
b) rolos de lã de carneiro ou lã sintética: utilizados para
aplicação de tintas látex;
c) rolos de lã sintética de cerdas baixas: possuem pelos
mais curtos para a aplicação de produto epóxi e tintas
látex;
d) rolos de espuma de poliéster: rolos desenvolvidos
para a aplicação de esmaltes, vernizes e complementos;
e) rolos de espuma rígida: utilizados na aplicação de
acabamentos texturizados;
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Ferramentas para pinturas (NBR 13245/2011)
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f) espátulas de aço: utilizadas para aplicação de massas
niveladoras, texturas ou na remoção de tinta seca;
g) desempenadeiras de aço: utilizadas para aplicação de
massas niveladoras ou texturas;
h) desempenadeira de plástico rígido: utilizada para
aplicação de texturas;
i) lixas: utilizadas para uniformizar a superfície e criar
aderência para a pintura;
j) escovas de aço: utilizadas para eliminar partes soltas
ou mal aderidas à superfície a ser pintada;
k) pistola ou revólver de pintura: utilizados para
aplicação de esmaltes e vernizes;
l) pistola airless: utilizada para aplicar qualquer tipo de
tinta látex, esmaltes, vernizes e massas.
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Ferramentas para pinturas (NBR 13245/2011)
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19 – (FUNDATEC - 2019 - Engenheiro Civil - GRAMADOTUR) Relativamente aos materiais constituintes
das tintas utilizadas na construção civil, relacione a Coluna 1 à Coluna 2.
Coluna 1
1. Resina.
2. Solvente.
3. Pigmento.
Coluna 2
( ) É volátil.
( ) É uma parte não volátil e responde pela adesão da tinta ao substrato.

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