Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.

Prévia do material em texto

Prof. Jean Peres
Definição –
Ultra-som
• A freqüência do ultra-som para diagnóstico de 
imagem varia de 5 a 20 MHz e para terapia de 1 a 
3 MHz.
• O ultra-som foi originalmente produzido através
de um cristal de quartzo vibrante que quando
submetido a uma corrente de alta freqüência, 
gera ondas ultra sônicas de alta freqüência. 
Atualmente são utilizados cristais cerâmicos
sintéticos de chumbo, zircônio e titânio, excelente
por sua durabilidade e eficiência em atuar como
material piezoelétrico, dessa forma convertendo
corrente elétrica em vibrações mecânicas.
Aspectos Gerais
• Piezoelectricidade é a capacidade de alguns 
cristais ( quartzo) gerarem corrente elétrica por 
resposta a uma pressão mecânica.
Produção de 
Ondas
• O cristal contrai sobre a influência de uma corrente elétrica em 
uma determinada direção (fase) e expande-se quando a corrente 
elétrica for revertida. Quando a corrente for desligada, o cristal 
retorna a sua forma original.
Tipos de Ondas Ultra-
Sônicas
• A onda mais comum é a longitudinal ou 
compressional, na qual a velocidade e 
aceleração estão na direção da propagação 
da onda. Ondas longitudinais são 
transportadas em meios líquidos não 
viscosos. 
Ondas Longitudinais
ULTRA SOM
• FREQ.PORTADORA :
U.S- 1Mhz ( profundo) E 
3 Mhz(superficial)
• U.S – DOIS MODOS DE TRATAMENTO:
CONTÍNUO ( LESÃO CRÔNICA) E PULSADO( LESÃO 
AGUDA)
• OBJETIVOS 
TÉRMICOS 3MGZ 
OBJETIVOS NÃO 
TÉRMCOS 1MGHZ
• FRATURAS – 1MGHZ
• PONTO GATILHOS –
3MGHZ
Bnr = beam nom uniformity ratio
• Alguns aparelhos podem ter picos de até 08 x mais que a 
energia média , estes aparelhos não são bons e podem 
queimar os pcts. 
Ex: vc quer ofertar 1w/cm2 de energia média mas o pico chega 
em até 8w/cm2 , isso pode quimar o pct
• Ideal é comprar aparelhos de até 3 bnr para trabalhar.
C a r a c t e r í s t i c a s d o U l t r a – s o m
A B S O R Ç Ã O
R E F L E X Ã O
R E F R A Ç Ã O
A T E N U A Ç Ã O
T R A N S M I S S Ã O
C O M P O R T A M E N T O D O U L T R A S O M A M E D I D A 
Q U E O F E I X E S E P R O P A G A A T R A V É S D O S 
T E C I D O S
C a ra c t e r í s
t i c a s d o 
U l t ra –
s o m -
A b s o r ç ã o
• A a b s o r ç ã o d o u l t r a - s o m o c o r r e à n í v e l 
m o l e c u l a r . E s t a a b s o r ç ã o d e u l t r a - s o m 
d e n t r o d o m e i o o c o r r e q u a n d o a e n e r g i a 
v i b r a c i o n a l é t r a n s f o r m a d a e m e n e r g i a 
m o l e c u l a r o u e m m o v i m e n t o s m o l e c u l a r e s 
a l e a t ó r i o s . P r o t e í n a s s ã o a s q u e m a i s 
a b s o r v e m ( d e v i d o a p r e s e n ç a d e t e c i d o s 
m a c r o m o l e c u l a r e s ) .
• A a b s o r ç ã o d o u l t r a s o m d e p e n d e d a 
i m p e d â n c i a a c ú s t i c a d o t e c i d o , d a 
d e n s i d a d e d o t e c i d o e s u a s i n t e r f a c e s , d a 
f r e q ü ê n c i a , d a q u a n t i d a d e d e p r o t e í n a s , d e 
á g u a e g o r d u r a d o t e c i d o , d o â n g u l o d e 
i n c i d ê n c i a , d a r e f l e x ã o e r e f r a ç ã o .
• U l t r a - s o m é b e m a b s o r v i d o p o r p r o t e í n a s e m 
t e c i d o n e r v o s o , p o r p r o t e í n a s m u s c u l a r e s , 
l i g a m e n t o s , c á p s u l a s i n t r a - a r t i c u l a r e s , 
t e n d õ e s c o m a l t a c o n c e n t r a ç ã o d e c o l á g e n o , 
h e m o g l o b i n a . 
• Q u a n t o m a i o r f o r a e l e v a ç ã o d a 
t e m p e r a t u r a , m a i o r s e r á a a b s o r ç ã o d e 
u l t r a - s o m , p o r t a n t o d i m i n u i n d o a 
p r o f u n d i d a d e d e a l c a n c e d o f e i x e u l t r a -
s ô n i c o .
C a ra c t e r í s
t i c a s d o 
U l t ra –
s o m -
R e f l e x ã o
Q u a n d o o u l t ra - s o m t ra fe ga d e u m m e i o
( t e c i d o ) p a ra o u t ro, p o d e o c o r re r re -
f l exã o d a o n d a d e s o m . Re f l exã o e m u m a
s u p e r f í c i e , o c o r re q u a n d o a i m p e d â n c i a
a c ú st i c a ( Z ) d o s m e i o s fo re m d i fe re n t e s . 
S e d o i s m e i o s p o s s u í re m a m e s m a
i m p e d â n c i a a c ú st i c a i s t o n ã o o c o r re rá . A 
q u a n t i d a d e d e e n e rg i a re f l e t i d a d e p e n d e
d a d i fe re n ç a d e i m p e d â n c i a a c ú s t i c a d o s 
m e i o s . O c o e f i c i e n t e re f l ex i vo p o d e rá s e r 
c a l c u l a d o u s a n d o - s e a fó r m u l a : 
R E F L E X Ã O E C O E F I C I E N T E S D E R E F L E X Ã O .
A e n e r g i a r e f l e t i d a é s e m p r e m e n o r q u e a e n e r g i a i n c i d e n t e . Q u a n t o 
m a i o r a diferença das impedâncias acústicas dos meios (tecidos) quanto maior a freqüência e quanto maior a espessura da 
interface, maior será a quantidade de energia ultra-sônica refletida. 
C a ra c t e r í s
t i c a s d o 
U l t ra –
s o m -
R e f ra ç ã o
R e f r a ç ã o é u m d e s v i o d a o n d a d e 
s o m n a s v á r i a s i n t e r f a c e s d o s 
t e c i d o s . A o n d a d e s o m p e n e t r a n o 
t e c i d o o u i n t e r f a c e à u m â n g u l o 
( c h a m a d o d e â n g u l o d e i n c i d ê n c i a ) 
e s a i d e s t e s t e c i d o s o u i n t e r f a c e a 
u m â n g u l o d i f e r e n t e ( â n g u l o d e 
r e f r a ç ã o ) . 
O f e i x e u l t r a - s ô n i c o d e v e r á s e r 
a p l i c a d o s e m p r e p e r p e n d i c u l a r m e n t e 
a s u p e r f í c i e d e t r a t a m e n t o , p o i s u m 
d e s v i o m a i o r q u e 1 5 ° c o m a n o r m a l 
p r o v o c a u m â n g u l o d e r e f r a ç ã o d e 
m a n e i r a t a l q u e , a o n d a i n c i d e n t e 
t e r á p a r t e r e f l e t i d a e o r e s t a n t e 
r e f r a t a d o e m d i r e ç ã o p a r a l e l a a 
s u p e r f í c i e o u i n t e r f a c e , t o m a n d o o 
t r a t a m e n t o i n e f i c a z .
C a r a c t e r í s t i c a s d o U l t r a – s o m -
A t e n u a ç ã o
A T E N U A Ç Ã O
A a m p l i t u d e e i n t e n s i d a d e d i m i n u e m a m e d i d a q u e a s o n d a s d e 
u l t r a - s o m , s o b f o r m a d e f e i x e , p a s s a m a t r a v é s d e q u a l q u e r 
m e i o . E s t a d i m i n u i ç ã o d e i n t e n s i d a d e é c a u s a d a p e l a r e f l e x ã o 
e r e f r a ç ã o d a s i n t e r f a c e s e a b s o r ç ã o d o m e i o . O f e i x e t e m s u a 
i n t e n s i d a d e o r i g i n a l r e d u z i d a p e l a m e t a d e , a d e t e r m i n a d a 
d i s t â n c i a , a q u a l é c h a m a d a d e " H a l f - V a l u e - D i s t a n c e " ( D / 2 ) . O 
D / 2 d e p e n d e d a n a t u r e z a d o m e i o e d a f r e q ü ê n c i a d a s o n d a s . 
O n d a s d e f r e q ü ê n c i a s a l t a s s ã o a b s o r v i d a s m a i s r a p i d a m e n t e e 
p o s s u e m m e n o r D / 2 d o q u e f r e q ü ê n c i a s b a i x a s . Q u a n t o m a i s 
a l t a f o r a f r e q ü ê n c i a , m e n o r s e r á o c o m p r i m e n t o d a o n d a e 
m a i o r s e r á s u a a b s o r ç ã o . C a d a t e c i d o p o s s u i v a l o r e s d i f e r e n t e s 
d e a t e n u a ç ã o p a r a o n d a s u l t r a - s ô n i c a s .
Profundidade Média (D/2) em Diversos Meios
(D/2) Distância na qual o feixe de ultra-som tem metade da intensidade 
original
C a r a c t e r í s t i c a s d o U l t r a – s o m 
- R e f l e x ã o
P R I N C I PA I S I N T E R FA C E S A S E R E M C O N S I D E R A D A S 
Cavitação
• Efeito estável- pequenas bolhas gasosas nos 
tecidos como resultado da vibração do ultra 
som. Esse tipo de efeito terapêutico junto com 
as ondas sonoras é desejado e benéfico aos 
tecidos.
• Efeito transitório/ não estável- asbolhas podem 
romper com uma intensidade ( ultra –som 
contínuo) de mais de 1,5W/cm2 . Isso pode 
causar um efeito lesivo ao tecido e danos 
irreversíveis.
Efeitos sobre células especializadas na fase crônica 
de reparo e remodelagem.
fase aguda: fonoforese e calcificação óssea 
• Aumenta fibroblastos , colágeno e osteoblastos 
Efeitos fisiológicos 
• VEGF: Fator de Crescimento Endotelial Vascular
• PDGF :fator de crescimento derivado de plaquetas
• FGFB : FATOR DE CRESCIMNTO DE FIBROBLASTO
• IGF : FATOR DE CRESMENTO DA ISULINA
• NO : ACIDO NITRICO 
• CCL2 é uma quimiocina
• RANKL é uma proteína que regula a formação e 
ativação de osteoclastos, células responsáveis pela 
reabsorção óssea
Indicações
• Traumatismo do tecido ósseo, de articulações e 
músculos.
• Tendinites e Bursites.
• Artrose e artrite.
• Espondilite anquilosante
• Transtornos da circulação.
• Edema.
• Tecido cicatricial.
Contra –
indicações 
• Olhos.
• Coração.
• Útero de gestante.
• Placas epifisárias( cças em crescimento)
• Tecido cerebral.
• Testículos.
• Endopróteses e material de ósteossíntese.
• Tumores.
• Tromboflebite e varizes.
• Infecção séptica.
• Contato direto
– Óleo.
– Emulsões óleo/ água.
– Géis aquosos.
– Pomadas.
• Contato indireto
– Imersão.
– Interposição de bolsa 
Técnica de aplicação
Manipulação 
do cabeçote 
transdutor
• Diferença de intensidade no feixe.
• Movimento continuo e uniforme.
• Movimentos longitudinais.
• Movimentos circulares (espiral).
U.S-
CONTÍNUO –
Calor
LESOES 
CRÔNICAS 
Intensidade( w/cm2)- máx. = 2W/cm2
• Intensidade baixa = 0,1 A 0,2 W/cm2.
• Intensidade média = 0,3 Á 0,5 W/cm2.
• Intensidade alta = 0,5 a 0,8 W/cm2.
- profundidade=?
- Tempo de aplicação= ERA ( área a ser tratada 
por cm2 / pela área do cabeçote)
A Intensidade alta é utilizada para diminuir 
aderências, soltar tecido fibroso
Acima destes valores há risco de lesões dos 
tecidos superficiais
DOSE= 15-25J AGUDO
25 A 35J SUB AGUDO
25 A 45J CRONICO 
AREA 
DP = DOSE EM W/CM2
ERA =3.4,5 OU 7CM2
DC= CICLO DE TRABALHO 20,30 OU 50 %
U.SOM –
PULSADO
(LESÕES 
AGUDAS)
• 16 Hz (síntese protéica/regeneração)
• 48 Hz
• 100 Hz (AIF e analgésico)
PACOTE DO Pulsado:
50% (crônica)
20% (subaguda)
10% (aguda e subaguda)
CÁLCULO DA 
INTENSIDADE 
DO ULTRA -
SOM
• Primeiro : cada tecido possui uma densidade ou 
um índice de atenuação, portanto olhar a tabela . 
Exemplo :MÚSCULO = 9mm; Gordura= 50mm;Pele= 
11mm;Tendão=6mm; Capsula=6mm....
• Segundo: Cada tecido possui uma quantidade de 
intensidade necessária para um resultado mais 
eficaz.
Exemplo: nervo= 0,9w/cm2; músculo=0,8w/cm2; 
bursa=0,3 a 0,5w/cm2; tendão= 0,5w/cm2
• O aluno deverá fazer três regras de 3 para calcular 
as atenuações da gordura, do músculo e finalmente 
do total de atenuação para calcular a dose de 
saída.
USAR O APP DOSYS 
PARA CALCULAR INTENSIDADE E 
TEMPO DE APLICAÇÃO
Freqüência de 
sessões
– Maximo de 15 minutos.
– Área a ser tratada/ era do cabeçote.
– Inicio após 24 a 36 horas do trauma.
– Quadro agudo = sessões diárias
– Quadro crônico = 2 a 3x semana 
U.SOM- SUB-
AQUÁTICO
• INDICAÇÃO- extremidades dos membros , 
regiões com proeminências ósseas superficiais.
• APLICAÇÃO E MÉTODO:
1. usar os mesmos parâmetros das terapias 
anteriores(casos agudos- u.s pulsado, casos 
crônicos – u.s contínuo)
2. Após configurar os parâmetros realizar a 
terapia com o membro afetado submerso na 
aguá . O cabeçote ficará afastado da região 
alvo de 1 á 3cm.
FONOFORESE
INDICAÇÃO: ESTÉTICA (3MHZ) OU CLÍNICA (1MHZ).
1. ESTÉTICA- DIMINUIÇÃO DE MEDIDAS
2. CLÍNICA- AÇÃO ANTI-INFLAMATÓRIA
ADMINISTRAÇÃO DE SUBSTÂNCIAS:
TÓPICAS(POMADA ,GEL ), COM OU SEM PRINCÍPIOS ATIVOS 
SINTÉTICOS. 
Ex: pomadas de diclofenaco de sódio, acheflan e outras.
APLICAÇÃO: 
1. AJUSTAR OS PARAMETROS DO APARELHO ( CRÔNICO ,SUB 
AGUDO OU AGUDO)- INTENSIDAE , TEMPO E MODO
2. APLICAR A SUBST. NO TECIDO ALVO E REALIZAR 
MOVIMENTOS CIRCULARES POR 3 MINUTOS ATE SER 
ABSORVIDA PELA PELE . APÓS APICAR O USP ,MEXENDO 
O CABEÇOTE SEM ESTACIONAR
3. SEMPRE USAR O MODO PULSADO POR SE TRATAR DE 
LESÃO INFLAMATORIA
4. 3 MGHZ LESÃO MAIS SUPERFICIAL E 1MGHZ PROFUNDA
ULTRASSOM PARA FRATURAS
Consolidação de tíbia fraturada 
Parâmetros:
-Área do cabeçote: 7cm2 ; 5cm2 ou 3,5cm2
-Espessura de gordura : 0.2 a 0.6 mm (essas espessuras são de referencia e comparação , podendo ter variações )
-Espessura de músculo : 0,1 a 1 cm (essas espessuras são de referencia e comparação , podendo ter variações )
-U.S pulsado : 20%
-Freq portadora : 1 MGHZ
-Freq de emissão : 16 ou 48hz 
-Intensidade : 0,1 a 0,2 w/cm2
-Tempo da terapia : por volta de 20 a 21 minutos PARA cabeçote de 7cm2 . Para cabeçote de 5cm2 31 minutos , 
para cabeçote de 3,5 cm2 40 minutos. 
Terapia combinada
Ultrassom :
Modo pulsado = 50%
- Freqq portadora = 3mghz ( mais superficial para ponto gatilho)
- Freq. Modular ou de repetição = 100hz
- Intensidade de referência = 0,6wcm2
Tens:
- Largura de pulso =600ms
- Freq= 05 hz
- Intesidade = max tolerável
- Tempo= 20 minutos
Ultrasound Therapy for 
Calcific Tendinitis of the 
Shoulder
Gerold R. Ebenbichler, M.D., 
Celal B. Erdogmus, M.D., Karl 
L. Resch, M.D., Martin A. 
Funovics, M.D., Franz 
Kainberger, M.D., Georg 
Barisani, M.D., Martin Aringer, 
M.D., Peter Nicolakis, M.D., 
Günther F. Wiesinger, M.D., 
Mehrdad Baghestanian, M.D., 
Elisabeth Preisinger, M.D., 
Veronika Fialka-Moser, M.D., 
and Reinhard Weinstabl, M.D.
• Nós matriculados 63 pacientes consecutivos (70 
ombros). Cinqüenta e quatro pacientes (61 
ombros) completaram o estudo. 
Os pacientes foram designados para receber 24 
sessões de 15 minutos de uma ultra-som 
pulsado (freqüência, 0,89 MHz, intensidade de 
2,5 W por centímetro quadrado; modo pulsado, 
1:4) 
Conclusões Em pacientes com sintomas da 
tendinite calcificada do ombro, o tratamento de 
ultra-som ajuda a resolver as calcificações e 
está associada com melhora clínica em curto 
prazo. 
Ultrasound 
therapy for 
musculoskeletal 
disorders : a 
systematic 
review
• Resultados: 38 estudos foram incluídos na revisão, 
avaliando os efeitos da terapia ultra-som para epicondilite 
lateral (n = 6), dor no ombro (n = 7), doenças reumáticas 
degenerativas (n = 10), distorções de tornozelo (n = 4), dor 
temporomandibular e dor myofacial (n = 4) e uma 
variedade de outros transtornos (n = 7). 
Conclusões: Por enquanto, ainda parece haver pouca 
evidência que suporte o uso de ultra-som terapêutico no 
tratamento de distúrbios músculo-esqueléticos. A grande 
maioria dos 13 estudos randomizados controlados com 
placebo com métodos adequados, não suportam a 
existência de clinicamente importante ou diferenças 
estatisticamente significativas a favor da terapia de ultra-
som. No entanto, nossas descobertas para epicondilite 
lateral pode justificar uma investigação mais aprofundada.
Effect of ultrasound 
therapy on the repair 
of Achilles tendon 
injuries in rats.
Medicine & Science in 
Sports & Exercise. 
23(2):171-176, 
February 1991.
JACKSON, BARRY A.; 
SCHWANE, JAMES A.; 
STARCHER, BARRY C. 
• Ultra-som contínuo foi aplicada ao tendão 
esquerdo de 4 minutos por sessão de 
tratamento com uma intensidade de 1,5 W-
cm-2. Os ratos foram sacrificados 2, 5, 9, 15 e 
21 d após lesão para a medição da força de 
ruptura do tendão e 3 e 5 d postinjury para a 
análise da síntese de colágeno. 
Os resultados também são consistentes com 
uma associação entre o aumento da síntese de 
colágeno e força maior quebra durante o 
reparo do tendão. 
Ultrasound 
therapy in 
musculoskeletal 
disorders : a 
meta-analysis 
GAM A. N. ; 
JOHANNSEN F. ; 
• Foram revisados 293 artigos publicados desde 1950 para 
avaliar a evidência do efeito do ultra-som no tratamento 
de distúrbios músculo-esqueléticos. Vinte e dois artigos 
que descrevem os ensaios clínicos comparando o 
tratamento com ultra-sonografia grupo tratados e o 
tratamento do grupo não tratados por ultra-somforam 
encontrados. 
Nós concluímos que o uso do ultra-som no tratamento 
de lesões músculo-esqueléticas é baseado na 
experiência empírica, mas que não dispõe de provas 
concretas do bem concebido estudos controlados. Uma 
questão é se o tratamento de ultra-som pode aumentar 
um efeito da terapia de exercícios com respeito a lesões 
músculo-esqueléticas.
The effect of low-
intensity pulsed 
ultrasound therapy 
on time to fracture 
healing: a meta-
analysis 
Jason W. Busse*, 
Mohit Bhandari, 
Abhaya V. Kulkarni¶
and Eldon Tunks**
• Foram pesquisados 5 bases de dados eletrônicas 
(MEDLINE, EMBASE, Cochrane Database of Randomised 
Clinical Trials, HealthSTAR e CINAHL) para ensaios de 
ultra-sonografia e cicatrização da fratura, em qualquer 
língua, publicados a partir de 1966 a dezembro de 2000 
Foram identificados 138 estudos potencialmente 
elegíveis, dos quais 6 preencheram nossos critérios de 
inclusão. 
Há evidências de estudos randomizados que de baixa 
intensidade do tratamento de ultra-som pulsado pode 
reduzir significativamente o tempo de cicatrização óssea 
de fraturas tratadas . Não parece haver qualquer 
benefício adicional para o tratamento de ultra-som 
seguinte intramedular com prévia fresagem. Estudos 
mais amplos são necessários para resolver esta questão. 
Ultrasound 
therapy of 
subacromial 
bursitis. A 
double blind 
trial.
• Vinte pacientes com SSA foram randomizados para 
receber tto com .U.som, verdadeiro ou simulado, três 
vezes por semana durante quatro semanas. Todos os 
outros aspectos do tratamento manteve-se constante de 
exercícios (ROM e AINEs ou exercícios ROM). O médico, 
o fisioterapeuta, e os pacientes ficaram cegos em todo o 
estudo sobre a entrega de os E.U. verdadeira ou 
simulada. Das múltiplas variáveis analisadas (dor, ROM e 
função), não foi encontrada diferença significativa entre 
os grupos placebo ou verdadeiro E.U. 
Embora o grupo de estudo foi pequeno, os resultados 
sugerem que E.U. é de pouco ou nenhum benefício 
quando combinada com exercícios ROM e AINEs ou 
ROM exercícios no tratamento da SSA.
Ultrasound therapy 
effect in carpal tunnel 
syndrome
Archives of Physical 
Medicine and 
Rehabilitation 
, Volume 79 , Issue 12 
O . Oztas , B . Turan , I . 
Bora , M . Karakaya
• Três grupos, cada um com 10 casos de CTS, foram estabelecidos de 
forma aleatória. Terapia de ultra-som contínuo, com intensidades 
de 1.5W/cm2 (grupo A), 0.8W/cm2 (grupo B), e 0.0W/cm2 (grupo 
C), foi aplicada a palmar área do túnel do carpo por 5 minutos, 5 
dias por semana , por 2 semanas. 
Os pacientes foram avaliados clinicamente e 
electrofisiologicamante antes e após o tratamento. 
No final do tratamento, uma melhoria estatisticamente 
significativa foi obtida em parâmetros clínicos em todos os grupos: 
dor (p

Mais conteúdos dessa disciplina