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MEMÓRIA
Processos Psicológicos Básicos
MEMÓRIAS
VOCÊ ́É O QUE VOCÊ LEMBRA.
MEMÓRIAS
Somos aquilo que recordamos! Somo 
constituídos a partir dos momentos e 
experiências que vivemos no decorrer da 
vida. Desde aprender a andar até escrever um 
livro, por exemplo. A personalidade também 
se molda de acordo com seus gostos e 
opiniões, também com base nas experiências 
da vida.
A memória é o processamento de informações
A memória é resultado da atividade do cérebro
MODELO MODAL DE MEMÓRIA
Os psicólogos Richard Atkinson e Richard Shiffrin propuseram um modelo de 
três partes para a memória. O modelo consiste em memória sensorial, 
memória de curto prazo e memória de longo prazo. Cada um desses sistemas 
determina a duração do tempo que a informação é retida na memória.
Estágios da Memória
MEMÓRIA SENSORIAL
1. É aquela que nos permite reter as informações que chegam até nós
através dos sentidos, podendo ser estímulos visuais, auditivos,
gustativos, olfativos, táteis ou proprioceptivos.
2. Caracteriza-se por ter curtíssima duração.
3.A memória sensorial se caracteriza biologicamente por ser um
fenômeno de natureza elétrica. Isso quer dizer que essas informações
não produzem alterações morfológicas e nem funcionais nos
neurônios envolvidos neste processo.
4.A informação está disponível apenas enquanto os neurônios disparam
potenciais elétricos. Com o fim desses disparos, perde-se a informação.
MEMÓRIA SENSORIAL
Sua matéria-prima são as 
informações que 
chegam até nós pelos 
sentidos;
É ultrarrápida, ou seja, apresenta 
curtíssima duração (da ordem 
de poucos segundos), apesar da 
variação de tempo entre 
diferentes tipos de estímulos (a 
memória visual, por exemplo, é 
mais curta que a memória 
auditiva);
Apresenta caráter pré-
consciente, ou seja, ocorre antes 
que tomemos consciência da 
informação que os sentidos nos 
trazem;
Tal qual a memória de trabalho, 
trata-se tão somente de um 
fenômeno elétrico nos neurônios, 
não produzindo alterações 
morfológicas ou funcionais nas 
sinapses (como ocorre com as 
memórias de longa duração)
MEMÓRIAS
Quais são os diferentes sistemas da memória de longo prazo?
MEMÓRIA IMPLÍCITA
1. Ocorrem sem que se tenha conhecimento delas.
2. Não é automática e requer atenção durante a 
codificação do estímulo.
3. Mas depois de adquiridas, não requerem atenção 
consciente.
MEMÓRIA IMPLÍCITA
1. Independência da idade: A aprendizagem implícita é 
pouco influenciada pela ida de ou pelo nível de 
desenvolvimento. 
2. Independência do quociente de inteligência (QI): O 
desempenho nas tarefas implícitas é relativamente 
pouco afetado pelo QI. 
1. Robustez: os sistemas implícitos são relativamente 
pouco afetados pelos transtornos (p. ex., amnésia) 
que afetam os sistemas explícitos.
MEMÓRIA IMPLÍCITA
PROCEDIMENTAL
MEMÓRIA IMPLÍCITA
PRIMING
PRIMING
▹ Lista de palavras não relacionadas “advinhar”
MEMÓRIA IMPLÍCITA
CONDICIONAMENTO CLÁSSICO
• Aprendizado emocional ou associativo
• Habituação e Sensibilização
SENSIBILIZAÇÃO
• Aumento da forçada resposta, ou excitabilidade, frente a 
estímulos.
• “sair da zona de conforto” 
• Percepção mais aguçada 
• Estimulação sináptica facilitada
HABITUAÇÃO
Aumento da forçada resposta, ou excitabilidade, frente a estímulos.
APRENDIZADO EMOCIONAL
• Aprendizado do medo ou de outras respostas 
emocionais negativas ou positivas
• É importante para a sobrevivência
• Está envolvida em vários transtornos 
psiquiátricos, incluindo ataques de pânico, fobias, 
transtornos de ansiedade e transtorno de estresse 
pós-traumático
NEUROANATOMIA DA MEMÓRIA 
IMPLÍCITA
▪ O envolvimento do corpo 
estriado na memória de 
procedimento foi sugerido por 
Mishkin, Malamut e Bachevalier 
(1984). Segundo eles, o 
neoestriado, principalmente o 
núcleo caudado, teria um papel 
importante no estabelecimento 
do que ele chama de hábito
ALTERAÇÕES NA MEMÓRIA IMPLÍCITA
Doença de Huntington: é uma doença transmitida geneticamente que resulta em 
uma atrofia progressiva dos gânglios da base. Os sintomas mais comuns são a 
presença de movimentos coreiformes e de um processo de demenciação.
PACIENTE H.M
https://www.youtube.com
/watch?v=W0TTQroCjoQ&
t=222s&pp=ygUvQW1uZX
NpYWMgLSBBIGhpc3TDs3
JpYSBkZSBIZW5yeSBNb2x
haXNvbiAoSC5NLik%3D
PACIENTE H.M
PACIENTE H.M
O caso de Clive Wearing
É reconhecido por ser um dos casos 
mais extremos de amnésia 
conhecidos até hoje . 
Em 1985, aos 46 anos, Wearing 
sofreu do que é conhecido como 
encefalite por herpes simplex, uma 
doença que pode levar a uma forma 
particularmente grave de síndrome 
amnésica.
O caso de Clive Wearing
A partir do momento em que seu 
hipocampo foi afetado, este grande 
músico tornou-se incapaz de gerar 
novas memórias . 
Ele esquecia todas as ações que realizava 
após apenas sete segundos. Agora, como 
no caso de HM, sua memória implícita 
permanece relativamente intacta. 
Musicalmente falando, ele é habilidoso e 
competente.
https://neuro-class.com/hm-el-caso-fundamental-para-entender-la-memoria/
MEMÓRIA DE LONGO PRAZO
• memória constituída pela informação que transita da 
memória a curto prazo.
• memória guardada durante um período alargado de tempo
(desde algumas horas até toda a vida).
Distingue-se dois tipos de memória a longo prazo:
A - a memória não declarativa ou implícita ou 
procedimental
B - a memória declarativa ou explícita.
MEMÓRIA SEMÂNTICA
• Conhecimentos e informações 
adquiridas ao longo da vida. Não há 
localização no tempo. 
MEMÓRIA SEMÂNTICA
NEUROANATOMIA 
DA MEMÓRIA 
SEMÂNTICA
MEMÓRIA SEMÂNTICA
A informação é armazenada em redes de associação
	Slide 1: Memória
	Slide 2: MEMÓRIAS
	Slide 3: MEMÓRIAS
	Slide 4: A memória é o processamento de informações
	Slide 5: A memória é resultado da atividade do cérebro
	Slide 6: MODELO MODAL DE MEMÓRIA
	Slide 7: Estágios da Memória
	Slide 8
	Slide 9: MEMÓRIA SENSORIAL
	Slide 10: MEMÓRIA SENSORIAL
	Slide 11: MEMÓRIAS
	Slide 12: Quais são os diferentes sistemas da memória de longo prazo?
	Slide 13: MEMÓRIA IMPLÍCITA
	Slide 14: MEMÓRIA IMPLÍCITA
	Slide 15: MEMÓRIA IMPLÍCITA
	Slide 16: MEMÓRIA IMPLÍCITA
	Slide 17: PRIMING
	Slide 18: MEMÓRIA IMPLÍCITA
	Slide 19: SENSIBILIZAÇÃO
	Slide 20: HABITUAÇÃO
	Slide 21: APRENDIZADO EMOCIONAL
	Slide 22
	Slide 23
	Slide 24: ALTERAÇÕES NA MEMÓRIA IMPLÍCITA
	Slide 25: PACIENTE H.M
	Slide 26: PACIENTE H.M
	Slide 27: PACIENTE H.M
	Slide 28: O caso de Clive Wearing 
	Slide 29: O caso de Clive Wearing 
	Slide 30
	Slide 31: MEMÓRIA DE LONGO PRAZO
	Slide 32: MEMÓRIA SEMÂNTICA
	Slide 33: MEMÓRIA SEMÂNTICA
	Slide 34
	Slide 35: MEMÓRIA SEMÂNTICA
	Slide 36: A informação é armazenada em redes de associação

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