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CENTRO UNIVERSITÁRIO CHRISTUS 
 CURSO DE ODONTOLOGIA 
 
 
 Integrantes: 
 Ana Beatriz G C Maia 
 Kauana dos Santos 
Jade Tadaiesky Firmino 
 Maria Ashelley Holanda 
 Jessica Ellen de Freitas Tavare 
 Caio Henrique da Silva Estevão 
 
 
 
 
 
 SEMINÁRIO INTERDISCIPLINAR S4- NP2 
 
 
 
 FORTALEZA – CE 
2025 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
 
 
2 
 
INTRODUÇÃO ……………………………………………………………….. 03 
SAÚDE COLETIVA III ……………………………………………………………….. 04 
CLÍNICA I ……………………………………………………………….. 06 
PRÉ - CLÍNICA II ……………………………………………………………….. 07 
RADIOLOGIA ……………………………………………………………….. 13 
PATOLOGIA ORAL ……………………………………………………………….. 14 
PLANO DE CUIDADO ……………………………………………………………….. 17 
REFERÊNCIA ……………………………………………………………….. 
 
18 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Introdução: 
 
 
Maurício, um homem de 35 anos, procurou atendimento na clínica escola da 
Unichristus após muitos anos sem ir ao dentista. Ele relatou que, devido à rotina 
cansativa de trabalho como porteiro e vigia em um condomínio, não conseguia 
tempo para cuidar da própria saúde bucal. A busca por atendimento ocorreu por 
influência de um aluno da instituição que, ao observar uma lesão em seu lábio 
superior, o incentivou a procurar avaliação, preocupado com a aparência da ferida. 
Durante a anamnese, Maurício contou que a lesão começou pequena, mas ele tinha 
o hábito de manipulá-la e espremer até que voltasse a crescer ainda maior. Disse 
também sentir vergonha de sorrir, por acreditar que sua gengiva estava inchada e 
por faltar uma pequena porção de um dente anterior. Além disso, revelou medo de 
tratamento odontológico por experiências anteriores negativas, chegando a passar 
mal em um atendimento anterior. O exame clínico revelou uma lesão volumosa em 
lábio superior, presença de inflamação gengival acentuada, recessões e 
sangramento gengival, além de restaurações antigas e infiltrações. No exame 
radiográfico, observaram-se cáries, infiltrações e uma raiz residual no dente 15. 
Outro ponto importante foi o resultado do exame laboratorial, que mostrou glicemia 
em jejum de 180 mg/dl, indicando um possível quadro de diabetes mellitus sem 
controle adequado. Esses achados reforçam a necessidade de um olhar ampliado, 
que considere não apenas a condição bucal, mas também os aspectos sistêmicos e 
emocionais do paciente. 
 
 Fotos: 
 
3 
 
 
 
Saúde coletiva III 
 
 O caso do paciente Maurício permite uma análise ampla do processo 
saúde-doença à luz dos determinantes sociais da saúde, que englobam aspectos 
econômicos, culturais, psicológicos e ocupacionais. Trata-se de um adulto jovem, de 
35 anos, que trabalha em múltiplas funções tais como: porteiro, vigia e serviços 
gerais, com longas jornadas e pouco tempo para o autocuidado. Essa rotina 
evidencia condições de vulnerabilidade social e a necessidade de uma abordagem 
ampliada e humanizada no cuidado em saúde bucal. 
 Ao relatar medo de dentistas, vergonha de sorrir e ausência de tempo para 
tratamento, Maurício reflete os impactos emocionais e sociais do adoecimento 
bucal. Tais aspectos se conectam ao conceito de clínica ampliada e humanização, 
conforme a Política Nacional de Humanização (PNH), que propõe um cuidado 
centrado no sujeito e não apenas na doença. A escuta qualificada e o acolhimento 
devem ser priorizados para fortalecer o vínculo entre o paciente e a equipe de 
saúde, respeitando sua história de vida, valores e limitações. 
 
 A Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS), por sua vez, orienta que a 
saúde seja compreendida como resultado de múltiplos fatores, demandando ações 
educativas, preventivas e intersetoriais. No contexto de Maurício, a promoção da 
saúde envolve tanto o incentivo ao autocuidado quanto o encaminhamento para 
acompanhamento médico, dada sua glicemia de 180 mg/dL, valor sugestivo de 
diabetes mellitus. O controle glicêmico é fundamental para o manejo da doença 
periodontal, que, no paciente, apresenta índices elevados de inflamação gengival 
(ISS de 76%). Assim, o cirurgião-dentista deve atuar em parceria com a equipe 
multiprofissional, buscando a integralidade do cuidado. No âmbito da Saúde 
Coletiva, o processo de trabalho em saúde deve considerar não apenas o 
tratamento curativo, mas também as dimensões educacionais e sociais. A educação 
em saúde é uma ferramenta essencial para reduzir desigualdades e promover 
autonomia. Com base em Ferreira (2014), entende-se que a educação em saúde 
deve ser dialógica, respeitando o saber popular e estimulando a construção 
compartilhada do conhecimento. Nesse sentido, é imprescindível o uso de uma 
linguagem acessível para explicar termos técnicos, como “nível glicêmico” e 
“triglicerídeos”, que causaram confusão ao paciente. 
 O conceito de cuidado em saúde vai além da execução de procedimentos: ele 
envolve acolher, ouvir e compreender o indivíduo de forma integral. De acordo com 
Mendes (2012), o cuidado é uma prática relacional, que exige empatia, escuta e 
reconhecimento das singularidades de cada paciente. Aplicado ao caso de Maurício, 
isso significa acolher seu medo, compreender seu contexto laboral e adaptar as 
orientações às suas possibilidades reais, como sugerir a higienização bucal nos 
intervalos de trabalho ou o uso de kits portáteis. Outro ponto relevante é a 
4 
espiritualidade e o vínculo emocional no cuidado. Conforme Harold Koenig (1999), a 
dimensão espiritual pode fortalecer a resiliência e a confiança do paciente no 
processo terapêutico. No caso de Maurício, oferecer um atendimento empático e 
livre de julgamentos contribui para reduzir a ansiedade e aumentar sua adesão ao 
tratamento odontológico. 
 Além disso, deve-se considerar o ciclo de vida e a educação em saúde no 
contexto das vulnerabilidades sociais. Mesmo sendo um adulto jovem, Maurício já 
apresenta fatores de risco que exigem intervenções educativas e preventivas de 
longo prazo. As ações devem ser contínuas, integradas e adaptadas à sua rotina. A 
participação do paciente nas decisões terapêuticas é um componente essencial do 
empoderamento em saúde, conceito central da Saúde Coletiva contemporânea. 
Assim, o caso ilustra a necessidade de uma prática odontológica comprometida com 
a realidade social do paciente, articulando promoção da saúde, prevenção e 
humanização. O cuidado deve ser integral, interdisciplinar e pautado em valores 
éticos, respeitando a dignidade humana e o direito universal à saúde. 
 
 Plano de Saúde Bucal Proposto 
Objetivo Geral:
Promover a saúde bucal e geral do paciente Maurício, reduzindo o 
risco de progressão da doença periodontal e estimulando o autocuidado. 
Objetivos Específicos: 
 1. Ampliar o conhecimento do paciente sobre higiene bucal, saúde geral 
e doenças sistêmicas associadas. 
 2. Incentivar o acompanhamento médico regular para controle glicêmico. 
 3. Reduzir o sangramento gengival e controlar fatores inflamatórios 
periodontais. 
 4. Promover o vínculo com a equipe odontológica e com os serviços 
públicos de saúde. 
Ações Propostas: 
 • Realizar atividade educativa individual sobre escovação e uso do fio 
dental. 
 • Demonstrar técnicas adequadas de higiene bucal com escova e fio 
dental. 
 • Fornecer orientações sobre alimentação saudável e redução de 
açúcares simples. 
 • Encaminhar o paciente à Unidade Básica de Saúde (UBS) para 
acompanhamento de glicemia e pressão arterial. 
 • Planejar consultas periódicas de manutenção preventiva. 
 • Promover um ambiente de escuta acolhedora e respeito, reduzindo 
medo e ansiedade. 
Responsáveis:
Equipe interdisciplinar composta por acadêmicos de Odontologia 
(Saúde Coletiva III e Clínica I), professores supervisores e equipe da Estratégia 
Saúde da Família. 
5 
 
 
 
 
 
 
Clínica I 
O paciente Maurício, 35 anos, do sexo masculino, atua profissionalmente como 
porteiro e vigia e foi atendido na Clínica Escolada Unichristus. Durante a 
anamnese, relatou como queixa principal o surgimento de uma lesão no lábio 
superior, que inicialmente era pequena, mas aumentou de tamanho 
progressivamente, além da percepção de inchaço gengival. 
No histórico médico, observou-se que o paciente possui uma rotina de trabalho 
exaustiva, o 
que dificulta a realização de consultas médicas regulares. Ele relatou não realizar 
exames 
laboratoriais por receio dos resultados, e, quando avaliados, apresentou glicemia 
em jejum de 180 mg/dl, sugerindo possível diabetes mellitus não controlado. A 
pressão arterial registrada foi de 130/80 mmHg, e há histórico familiar de diabetes e 
hipertensão arterial. 
Em relação ao histórico odontológico, Maurício demonstrou ansiedade e medo 
diante do 
atendimento, devido a uma experiência traumática anterior com exodontia. O 
paciente também apresentou hábito parafuncional de apertamento dentário 
(bruxismo diurno), além de higiene bucal insatisfatória, relatando escovação apenas 
com movimentos horizontais e ausência do uso de fio dental. Foi mencionado ainda 
sangramento gengival durante a escovação, o que reforça o quadro de inflamação 
periodontal. Durante o exame clínico, observou-se, na avaliação extraoral, uma 
lesão nodular e recorrente em lábio superior. No exame intraoral, o Índice de 
Sangramento à Sondagem (ISS) foi de 76%, e o Periodontal Screening and 
Recording (PSR) apresentou resultados de 3F,2,2*,2,2,2, indicando doença 
periodontal inicial a moderada. Foram identificadas restaurações nos dentes 24 a 
27, infiltração distal no dente 36, cárie ocluso-distal em 46 e raiz residual em 15. 
Com base nesses achados, foi estabelecido o diagnóstico presuntivo de lesão de 
mucosa labial, com hipóteses de hiperplasia fibrosa inflamatória ou granuloma 
piogênico, sendo indicado encaminhamento para biópsia. 
 
 Além disso, constatou-se doença periodontal inicial/moderada associada à má 
higiene oral, cárie ativa em 46, restauração infiltrada em 36, raiz residual em 15, 
bruxismo diurno e suspeita de diabetes mellitus não controlada. O plano de 
tratamento foi elaborado de acordo com as etapas propostas na disciplina de Clínica 
Integrada I, priorizando a adequação do meio bucal e o controle das lesões 
6 
existentes. Na primeira fase, realizou-se a profilaxia completa com pedra-pomes e 
escova de Robson, seguida de raspagem supra e subgengival em todos os 
sextantes, além de orientações de higiene bucal e posterior reavaliação. Foi 
também indicada a exodontia da raiz residual do dente 15 e a realização de 
radiografias periapicais e interproximais para melhor planejamento restaurador e 
periodontal. Em seguida, deu-se início à fase de controle de lesões, na qual o 
paciente foi encaminhado para biópsia da lesão labial a fim de confirmar o 
diagnóstico definitivo. Planejou-se ainda a substituição da restauração infiltrada no 
dente 36 por material restaurador em resina composta e a restauração do dente 46, 
inicialmente com cimento de ionômero de vidro (CIV) provisório, seguido de resina 
composta definitiva. Após essas intervenções, foi programada uma nova reavaliação 
periodontal para controle dos índices clínicos (PSR e ISS), complementada pornova 
profilaxia, caso necessário. Por fim, na fase de manutenção, o paciente recebeu 
reforço das orientações de higiene oral e foi agendado acompanhamento trimestral, 
com o objetivo de monitorar a saúde bucal e prevenir recidivas. Também foi 
sugerido o encaminhamento para avaliação de placa miorrelaxante, considerando a 
persistência do hábito de bruxismo diurno. O prognóstico do caso foi considerado 
favorável, desde que o paciente mantenha adesão ao tratamento proposto e realize 
controle adequado dos níveis glicêmicos, tendo em vista a possível interferência da 
condição sistêmica sobre os tecidos periodontais e cicatrização. 
 
 Conclui-se que o caso clínico de Maurício evidencia a importância da abordagem 
na 
odontologia, especialmente na Clínica I, onde se prioriza a adequação do meio 
bucal, a 
eliminação de focos infecciosos e o restabelecimento funcional e estético do sorriso. 
O tratamento realizado permitiu não apenas a melhoria da saúde oral, mas também 
a promoção do bem-estar e da autoestima do paciente. 
 
 
 
 Pré - clínica II 
 Durante o exame clínico intraoral do paciente Maurício, foi observada a presença 
de raiz residual no dente 15, o que indica a necessidade de uma intervenção 
cirúrgica para sua remoção. Para que esse procedimento ocorra de forma segura e 
previsível, é fundamental o cumprimento dos princípios básicos da cirurgia oral, 
considerando também as condições sistêmicas apresentadas pelo paciente, como o 
nível glicêmico elevado (glicemia em jejum de 180 mg/dL) e histórico familiar de 
doenças crônicas, como hipertensão e diabetes. O primeiro passo essencial para a 
execução da cirurgia é a realização de uma anamnese detalhada, que, no caso de 
Maurício, permitiu identificar fatores importantes tanto do ponto de vista 
7 
odontológico quanto sistêmico. O paciente relatou desconforto com intervenções 
anteriores, além de apresentar resistência à busca por atendimento médico, o que 
exige uma abordagem acolhedora e cuidadosa por parte da equipe clínica. 
 Dentre os princípios cirúrgicos que devem ser considerados, destaca-se a 
importância do acesso adequado. Isso envolve a capacidade de abertura bucal do 
paciente e a exposição ampla e segura da área cirúrgica. Um bom acesso permite a 
realização do procedimento com menor risco de trauma aos tecidos moles e evita 
complicações, como a dilaceração do retalho, que ocorre quando há necessidade 
de estender incisões de forma inesperada. Portanto, o ideal é iniciar a cirurgia já 
com um retalho suficientemente amplo. Outro fator importante é a iluminação 
adequada do campo operatório. Em muitos casos, a posição do cirurgião ou do 
assistente pode obstruir a luz do equipo odontológico. Assim, é necessário 
reposicionar frequentemente a fonte de luz ou utilizar refletores adicionais ou foco 
cirúrgico frontal, garantindo a visibilidade ideal da região a ser operada. A 
manutenção de um campo cirúrgico limpo também é essencial. A presença de 
sangue, saliva ou debris prejudica a visibilidade e aumenta o risco de erros durante 
o procedimento. Para isso, é indicado o uso de aspiradores cirúrgicos de alta 
potência com pontas finas, capazes de manter o campo livre de fluidos de forma 
eficaz. 
 No planejamento do retalho, deve-se atentar para a preservação do suprimento 
sanguíneo. A base do retalho deve ser mais larga que o ápice, evitando-se ângulos 
agudos e excessiva tração, que podem comprometer a vascularização e, 
consequentemente, levar à necrose tecidual. Além disso, para evitar deiscência, ou 
seja, a abertura da sutura pós-operatória é fundamental que o retalho não esteja 
sob tensão e que sua manipulação seja feita de maneira delicada. A condição 
sistêmica de Maurício também interfere diretamente na abordagem cirúrgica. Sua 
glicemia elevada, associada ao medo de exames e ao desconhecimento do próprio 
estado de saúde, aumenta os riscos de infecção, dificuldade de cicatrização e 
possibilidade de hemorragias. Dessa forma, o controle hemostático se torna uma 
etapa crítica do procedimento. Existem diferentes formas de promover hemostasia 
durante a cirurgia. A primeira é a compressão direta dos vasos com gaze, o que 
favorece a coagulação natural, especialmente em vasos de pequeno calibre. Outra 
opção é a coagulação térmica, realizada com o uso de corrente elétrica para 
cauterizar vasos sangrantes. Este método exige cuidados específicos, como o 
aterramento adequado do paciente e a remoção de fluidos do campo operatório, 
que podem interferir na eficácia da cauterização. Em casos de sangramento 
persistente, pode ser necessário recorrer à ligadura com suturas não absorvíveis. 
Isso é indicado quando vasos de maior calibre são rompidos durante a cirurgia. 
Outra alternativa complementar é o uso de substâncias vasoconstritoras,como a 
epinefrina, que deve ser aplicada no local antes do início da cirurgia para promover 
vasoconstrição eficaz. Além disso, agentes hemostáticos, como colágeno ou 
trombina, também podem ser utilizados para auxiliar no controle do sangramento. O 
8 
instrumental chamado pinça hemostática é utilizado quando não conseguimos parar 
o sangramento através da pressão. Esse instrumental tem várias formas, podendo 
ser pequenas e delicadas ou maiores, retas ou curvas. A pinça hemostática mais 
usada em cirurgia é a curva. A pinça hemostática tem pontas longas e delicadas, 
usadas para apreender tecido, e um cabo com cremalheira. O mecanismo de 
cremalheira possibilita ao cirurgião fixar a pinça hemostática em um vaso e, em 
seguida, deixar de manusear o instrumental ou deixar um assistente segurá-lo. A 
ponta da pinça hemostática permanece presa no tecido. Isso é útil quando o 
cirurgião-dentista pretende colocar uma sutura em torno do vaso ou cauterizá-lo (ou 
seja, usar o calor para selar o vaso fechado). Além de sua utilização como 
instrumental para controlar a hemorragia, a pinça hemostática mostra-se 
especialmente útil em uma cirurgia bucal para remover o tecido de granulação de 
alvéolo do dente e para pegar pequenas pontas de raízes, pedaços de cálculo, 
amálgama, fragmentos e quaisquer outras partículas pequenas que tenham caído 
nas áreas das feridas ou adjacências. Não deve, no entanto, ser utilizada para 
suturar. 
 
 
 
 
Fonte: HUPP, James R.; III, Edward E.; TUCKER, Myron R. Cirurgia Oral e 
Maxilofacial Contemporânea. 7. ed. Rio de Janeiro: GEN Guanabara Koogan, 
2021. E-book. p.93. ISBN 9788595157910. Disponível em: 
https://app.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788595157910/. Acesso em: 16 
out. 2025. 
 
Instrumentais: 
Para a incisão do tecido, utilizamos o bisturi, composto por um cabo e por uma 
lâmina estéril bem afiada. Normalmente, utiliza-se o cabo de bisturi número 03, 
sendo a lâmina mais frequentemente empregada em cirurgias intrabucais a de 
número 15. 
 
 
 
 
 Fonte: HUPP, James R.; III, Edward E.; TUCKER, Myron R. Cirurgia Oral e 
Maxilofacial Contemporânea. 7. ed. Rio de Janeiro: GEN Guanabara Koogan, 
9 
2021. E-book. p.93. ISBN 9788595157910. Disponível em: 
https://app.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788595157910/. Acesso em: 16 
out. 2025. 
Já para realizar a elevação mucoperióstica, o instrumental mais comumente usado 
em cirurgia bucal é o elevador periosteal Molt número 9. Utiliza-se a extremidade 
pontiaguda para iniciar a elevação do periósteo e rebater as papilas entre os dentes, 
enquanto a extremidade larga e arredondada é destinada a continuar a elevação do 
periósteo junto ao osso. 
 
 
 
Fonte: HUPP, James R.; III, Edward E.; TUCKER, Myron R. Cirurgia Oral e 
Maxilofacial Contemporânea. 7. ed. Rio de Janeiro: GEN Guanabara Koogan, 
2021. E-book. p.93. ISBN 9788595157910. Disponível em: 
https://app.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788595157910/. Acesso em: 16 
out. 2025. 
Para afastar os tecidos moles, são utilizados os dois afastadores de bochecha mais 
populares: (1) o afastador de Austin, com ângulo reto, e (2) o afastador de 
Minnesota, com diversas dobras em ângulos diferentes. Esses instrumentos 
permitem acesso e visibilidade adequados durante a cirurgia, além de protegerem 
os tecidos moles da área operada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
Fonte: HUPP, James R.; III, Edward E.; TUCKER, Myron R. Cirurgia Oral e Maxilofacial 
Contemporânea. 7. ed. Rio de Janeiro: GEN Guanabara Koogan, 2021. E-book. p.93. ISBN 
9788595157910. Disponível 
em:https://app.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788595157910/. Acesso em: 16 out. 
2025. 
 
 
 
Remoção do osso 
O instrumental mais utilizado para a remoção de osso em cirurgias dentoalveolares, 
como a que será realizada no caso de Maurício para remoção da raiz residual do 
dente 15, é a pinça-goiva. Ela possui lâminas afiadas que são pressionadas juntas 
pelos cabos ao cortar ou apreender o osso. Seu mecanismo de abertura automática, 
ao liberar a pressão da mão, permite manobras de corte repetidas com mais 
agilidade. Existem dois modelos principais de pinças-goivas: (1) as de corte lateral e 
(2) as de corte lateral e terminal. Estas últimas são mais práticas para a maioria dos 
procedimentos que exigem remoção óssea, podendo ser inseridas nos alvéolos 
para remoção do osso inter-radicular ou de margens cortantes. As pinças-goivas 
removem grandes quantidades de osso de forma eficiente e rápida, mas, por serem 
delicadas, devem ser usadas apenas para pequenas remoções em sequência. 
Nunca devem ser utilizadas para remoção de dentes, pois isso danificaria o fio de 
corte e representaria risco de deslocamento do dente para a orofaringe. Por serem 
instrumentos caros, é fundamental mantê-los bem conservados e afiados. 
Outro material utilizado para o acabamento da remoção óssea é a lima para ossos. 
Ela é indicada para o nivelamento final do osso antes da conclusão da cirurgia. 
Trata-se, geralmente, de um instrumento de ponta dupla, com extremidades de 
tamanhos diferentes. Não é eficiente para grandes remoções ósseas, sendo usada 
apenas para acabamento. Os dentes da lima são projetados para funcionar em 
movimento de tração. Ao empurrá-la contra o osso, ocorre apenas polimento ou 
esmagamento, o que deve ser evitado. 
 
 
 
 
 
11 
 
 Fonte: HUPP, James R.; III, Edward E.; TUCKER, Myron R. Cirurgia Oral e Maxilofacial 
Contemporânea. 7. ed. Rio de Janeiro: GEN Guanabara Koogan, 2021. E-book. p.93. ISBN 
9788595157910. Disponível 
em:https://app.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788595157910/. Acesso em: 16 out. 
2025. 
 
 
Sutura 
Para o fechamento da incisão, utiliza-se o porta-agulha, um instrumento com cabo 
travável e pontas curtas e arredondadas. Em cirurgias intrabucais, recomenda-se o 
porta-agulha de 7 polegadas (17 cm). Diferente da pinça hemostática, que tem 
sulcos paralelos e menor controle sobre a agulha, o porta-agulha possui ranhuras 
cruzadas em sua face interna, permitindo melhor apreensão da agulha. 
A técnica de manuseio correta do porta-agulha exige que o cirurgião insira o polegar 
e o dedo anelar nos anéis, mantendo o dedo indicador ao longo do instrumento para 
dar estabilidade e controle. O dedo médio auxilia na apreensão. O dedo indicador 
não deve ser inserido no anel, pois isso compromete o controle do movimento. A 
agulha utilizada para sutura na mucosa bucal geralmente tem formato semicircular 
pequeno ou de três oitavos de círculo. Sua curvatura permite acesso em áreas de 
espaço restrito, onde agulhas retas não alcançariam. Agulhas cortantes, com pontas 
triangulares, são preferidas para passar pelo mucoperiósteo, pois o atravessam com 
mais facilidade do que as agulhas cônicas, usadas em tecidos mais delicados como 
os de cirurgias oculares e vasculares. 
 No caso de Maurício, a sutura será feita com fio de nylon 4-0 mm, utilizando-se a 
técnica em “X”, adequada para garantir boa captação dos tecidos. O material já vem 
incorporado à agulha pelo fabricante, o que facilita o manuseio durante o 
procedimento. Para corte do fio de sutura, será utilizada a tesoura clínica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 Fonte: HUPP, James R.; III, Edward E.; TUCKER, Myron R. Cirurgia Oral e Maxilofacial 
Contemporânea. 7. ed. Rio de Janeiro: GEN Guanabara Koogan, 2021. E-book. p.93. ISBN 
9788595157910. Disponível 
em:https://app.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788595157910/. Acesso em: 16 out. 
2025. 
 
 
 
 
 
Radiologia 
Diante do caso de Maurício, o Dr. Roberto após inspecionar e palpar a lesão do 
lábio superior, contou com exames radiográficos para obter mais informações da 
saúde geral dos dentes do paciente. Ao realizar uma radiografiainterproximal e 
duas periapicais, na qual a técnica intraoral consiste em produzir uma imagem das 
estruturas dentais que inclui os osso alveolar, raízes, coroas, câmara pulpar, 
especialmente as áreas entre eles, tal técnica é mais indicada para comprovar 
diagnóstico de cárie nos elementos dentários, o profissional detectou que o paciente 
apresentava o seguinte laudo radiográfico: 
● Ausência do elemento dentário: 15 
● Cárie extensa e profunda: 46 
● Imagem sugestiva de recidiva de cárie no dente: 27 
● Imagem sugestiva de recidiva de cárie ou cárie propriamente dita, no dente: 
25 (distal) 
● Presença de material restaurador radiopaco: 24, 25, 26, 27, 37 
● Presença de material restaurador radiopaco (amálgama): 34, 36 
● Imagem sugestiva de reabsorção óssea alveolar do tipo vertical nos dentes: 
35, 36 
● Imagem radiolúcida unilocular circunscrita, sugestiva de cisto periapical no 
dente: 26 
Com os exames radiográficos, foi possível confirmar com maior nitidez a recidiva de 
cárie no dente 36 causada por infiltração do amálgama, evidenciada por uma 
imagem radiolúcida adjacente ao material restaurador. Além disso, observou-se uma 
lesão radiolúcida no dente 46, compatível com comprometimento pulpar. Também 
na radiografia periapical do dente 25 já é possível confirmar a recidiva de cárie na 
face distal do mesmo. Ainda na radiografia periapical do dente 36, observa-se uma 
área de reabsorção óssea vertical localizada na região correspondente ao dente 
ausente 35. Essa reabsorção ocorre devido à perda do estímulo funcional que o 
dente exercia sobre o osso alveolar. Após a extração ou perda dentária, o osso 
alveolar deixa de receber as forças mastigatórias transmitidas pelas raízes, o que 
leva à reabsorção progressiva desse tecido. Esse processo fisiológico é mais 
acentuado nos primeiros meses após a perda dentária e tende a se estabilizar ao 
longo do tempo, podendo resultar em redução significativa da altura e espessura 
óssea local. A imagem periapical observada no dente 26 interligando já para o dente 
13 
27 é compatível com lesão radiolúcida unilocular, podendo representar diferentes 
patologias periapicais, sendo o cisto periapical uma das hipóteses mais prováveis. 
Essa lesão caracteriza-se por contorno bem definido, forma circular ou ovalada, e 
pode apresentar halo radiopaco. Está geralmente associada a dentes com polpa 
necrosada e sem vitalidade. Ressalta-se que o exame radiográfico, por si só, não 
permite a distinção definitiva entre as lesões periapicais; entretanto, o tratamento 
endodôntico é indicado na maioria dos casos, não sendo necessária, em um 
primeiro momento, a realização de exame histopatológico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig.3 Radiografia interproximal Fig. 4 Radiografia periapical 
dente 25 
 pré-molares lado direito 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fig. 5 Radiografia periapical dente 36 
 
Patologia oral 
 
Maurício, 35 anos, que procurou atendimento na Clínica Escola de Odontologia da 
Unichristus apresentando uma lesão em lábio superior com características 
compatíveis com granuloma piogênico. Trata-se de uma lesão de natureza 
proliferativa, de caráter inflamatório reativo, geralmente associada a traumas locais 
ou irritações crônicas. No caso em questão, o paciente relatou que sua queixa 
principal era a lesão em região de lábio superior, que apareceu inicialmente 
pequena, entretanto, o paciente afirma que a espremia até arrancá-la, porém, após 
um tempo a lesão retornava maior. Esses eventos aconteceram por três vezes, até 
que a lesão ficou grande demais e começou a chamar atenção dos moradores do 
condomínio em que ele trabalha. 
 
 
14 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fig.1. Aspecto extraoral paciente Maurício 
 
GRANULOMA PIOGÊNICO 
O granuloma piogênico é um crescimento de tecido conjuntivo que se assemelha a 
um tumor reativo, porém de natureza não neoplásica. A gengiva é a região mais 
acometida, entretanto, lábios, língua, e outras áreas da mucosa bucal podem ser 
afetados. Esta patologia pode acometer pacientes de qualquer idade e ambos os 
sexos, embora seja mais comum em adultos jovens, com predileção pelo sexo 
feminino, provavelmente, em virtude da influência hormonal sobre a proliferação 
vascular. Este motivo explica também o aumento da sua incidência em mulheres 
durante o período gestacional.Clinicamente, pode ser observado um aumento de 
volume exofítico, com superfície lisa ou lobulada, implantação séssil ou 
pedunculada, com coloração, tipicamente, avermelhada e apresentando ocasionais 
ulcerações.Comumente, é indolor e exibe sangramento espontâneo em virtude da 
sua alta vascularização.O tamanho pode variar de 0,5 a 2 centímetros de diâmetro, 
embora possa variar de alguns milímetros a vários centímetros. 
 
Em aproximadamente 75% dos casos, a gengiva é o sítio acometido, entretanto, 
lábios,língua, e outras áreas da mucosa bucal podem ser afetados, o trauma é 
predominante nesses locais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fig.2. Aspecto de lesão em lábio superior 
 
 
 
15 
Na maioria dos casos, o granuloma piogênico é parcial ou completamente revestido 
por epitélio pavimentoso estratificado. As ulcerações na superfície podem estar 
presentes, sendo recobertas por membrana fibrinopurulenta. A maior parte da lesão 
é formada por uma massa lobulada ou não lobulada de reação de granulação. A 
presença de inúmeros espaços vasculares e a proliferação de células endoteliais 
são aspectos característicos. A quantidade de fibras colágenas no tecido conjuntivo 
é variável. O infiltrado inflamatório é, predominantemente, misto, composto por 
neutrófilos, plasmócitos e linfócitos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O diagnóstico é feito clinicamente e confirmado por biópsia do tecido removido. A 
biópsia é importante para diferenciar o granuloma piogênico de outras condições, 
como o granuloma de células gigantes. 
 
O tratamento pode envolver a remoção cirúrgica:É o método mais comum.A excisão 
completa é importante, pois a remoção incompleta pode levar à recidiva da lesão. 
Outras opções de tratamento que podem ser utilizadas são o uso de laser, 
raspagem, curetagem, terapia tópica ou injeções intralesionais também podem ser 
usadas, isoladas ou combinadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
PLANO DE CUIDADO 
 
 Diante disso, o plano de cuidado proposto para Maurício deve ser conduzido de 
forma in tegral e acolhedora. O primeiro passo é restabelecer a confiança do 
paciente no ambiente odontológico, explicando cada procedimento e garantindo 
uma abordagem tranquila e em pática. A educação em saúde e instrução de higiene 
oral é essencial, porque é preciso en siná-lo sobre a escovação correta, o uso do fio 
dental e a importância de manter hábitos de higiene regulares. Também será 
necessário abordar a relação entre o controle glicêmi co e a saúde bucal, 
incentivando o acompanhamento médico e a adesão ao tratamento para o diabetes. 
Em um segundo momento, serão realizadas raspagens e profilaxias para controlar o 
acú mulo de placa e reduzir a inflamação gengival, além de uma reavaliação 
periódica para observar a resposta do tecido periodontal. A lesão em lábio superior 
deve ser removida e encaminhada para exame histopatológico, considerando a 
possibilidade de se tratar de uma lesão benigna de origem traumática. As 
restaurações infiltradas e os dentes compro metidos deverão ser tratados, buscando 
devolver a função e a estética ao sorriso do paci ente. Como Maurício relatou o 
hábito de apertar os dentes e tensões durante o dia, o caso também requer atenção 
ao possível bruxismo, a confecção de uma placa miorrelaxante e orientações sobre 
controle do estresse e relaxamento podem ajudar a melhorar esse qua dro. Por fim, 
é importante estabelecer um vínculo de cuidado contínuo. Maurício deve retornar 
periodicamentepara acompanhamento e manutenção, reforçando hábitos 
saudáveis e prevenindo a progressão das doenças bucais, mais do que restaurar 
dentes e tratar le sões, este plano busca devolver ao paciente a confiança no 
próprio sorriso e o entendi mento de que cuidar da boca é também cuidar da sua 
saúde e bem-estar geral 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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	Clínica I 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Remoção do osso 
	Sutura

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