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Por: Maria Clara Pires- Odontologia Uninovafapi 1 
Anatomia aplicada a Implantodontia 
O meio da implantodontia possui vários fatores importantes para um implante 
adequado. A densidade óssea é um fator crítico, pois influencia diretamente na 
estabilidade primária dos implantes dentários, na osseointegração e na 
longevidade do tratamento. 
 
 
 
 
 
 
 
Ossos mais densos→ Tipo I e II oferecem maior resistência mecânica e melhor 
suporte inicial ao implante, reduzindo o risco de micro movimentação e falha 
precoce. 
Ossos menos densos→ Tipos III e IV apresentam menor resistência e podem 
exigir técnicas auxiliares, como fresagem menos agressiva, uso de implantes com 
maior rosca ou enxertos ósseos. 
A avaliação da densidade óssea é essencial para planejar a técnica cirúrgica e o 
tipo de implante adequado, garantindo maior previsibilidade e sucesso clínico. 
 
DENSIDADE ÓSSEA 
MAXILA ANTERIOR→ D2 e D3 
MAXILA POSTERIOR→ D3 e D4 
MANDÍBULA ANTERIOR→ D1 e D2 
MANDÍBULA POSTERIOR→D2 e D3 
 
 
ANATOMIA GERAL DOS MAXILARES 
O maxilar é um osso frágil e poroso, que é classificado como osso pneumático 
por existir uma ampla cavidade, preenchida por ar, na parte central do seu corpo, 
e é toda revestida pela membrana de Schneider, ou membrana do seio maxilar. 
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Durante a colocação de implantes, é importante garantir que essa membrana se 
mantenha integra. 
Ao perder dentes, é inevitável a reabsorção desse osso, já que a função de um 
alvéolo dental é alojar a raiz do dente, então quando o elemento é perdido o osso 
que o sustentava começa seu processo de reabsorção. 
OBS: A densidade máxima apresentada no seio maxilar é a tipo II. 
OBS: O uso de prótese móvel (muco-suportada) acelera a reabsorção, já que irá 
depositar a carga mastigatória na mucosa e no osso. 
Pelo fato da reabsorção maxilar se dar de forma centrípeta, muitas vezes o alvéolo 
desparece e fica apenas a parede palatina. 
 
ANATOMIA DA MANDÍBULA 
A mandíbula é um osso extremamente denso, ímpar, irregular e móvel. A 
movimentação desse osso está diretamente ligada a oclusão dental. 
A oclusão possui um encaixe o qual permite uma adequada realização das 
funções, sem sobrecarregar as estruturas dentais e a ATM. Na confecção da 
prótese sobre implante, é necessário que ela fique justa, e tenha apenas uma 
pequena folga nas cúspides, caso contrário, quebrará a cerâmica e o implante. 
A importância da ATM na oclusão da prótese sobre implante, é garantir que o 
paciente não tenha uma oclusão rígida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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As áreas de protuberância mentual e tubérculos mentuais são as de mais 
densidade óssea. Por esse motivo, quando é preciso de uma boa área doadora 
de osso, essa é a região de escolha. 
Normalmente, os ápices das raízes do primeiro e do segundo molar ficam dentro 
das fossas submandibulares, o que implica em um cuidado redobrado nessa 
região para não atingir a glândula submandibular com a broca. 
Já na região anterior da mandíbula, deve-se estar atento a glândula sublingual 
durante o descolamento do tecido mole. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Por meio de uma tomografia, é possível analisar a proximidade e a relação das 
raízes dos molares em relação a fossa submandibular. Através disso, se traça um 
plano de execução para o implante, de forma que ele não atinja as glândulas. 
Com a realização de exames, é preciso 
estar atento também ao nível de altura 
óssea. Na tomografia é possível 
perceber a distância até o canal 
alveolar. Caso uma broca atinja o canal 
alveolar, ela corre o risco de lesar o 
nervo (levando a parestesia) e a artéria 
alveolar (levando a hemorragia). 
No caso de uma hemorragia, utiliza-se medidas para contornar a hemorragia, 
como tamponamento e uso de vasoconstritores. A parestesia pode ser parcial ou 
total, e temporária ou permanente. 
OBS: Radiografias periapicais dão uma ideia da distância e altura óssea, mas não 
são valores exatos. 
Mudança de posição→ As estruturas de uma maxila atrófica, devido a perda de 
dentes, mudam de posição. O forame infraorbitário e a espinha nasal ficam mais 
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perto da boca, devido a reabsorção óssea. O mesmo ocorre com o 
posicionamento do forame mentual na mandíbula. 
 
 
 
 
 
 
 
 
VASCULARIZAÇÃO E INERVAÇÃO 
O nervo alveolar inferior (3) faz uma curva 
(2) no forame mentual, e o nervo incisivo (1) 
segue seu caminho na porção anterior. A 
curva está na altura do segundo pré-molar, 
e, por esse motivo, é preciso cuidado para 
não atingir o nevo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PADRÃO DE REABSORÇÃO 
Na maxila, o padrão de reabsorção é: 
• 25% da largura de rebordo após 1 ano 
• 40% a 60% nos 3 anos subsequentes 
 
Figura 1- Artéria e veia palatina descendente 
e nervo palatino anterior (palatino maior) 
Figura 2- Nervo nasopalatino 
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TRATAMENTO DA REGIÃO POSTERIOR SUPERIOR 
• Instalação posterior ao seio maxilar 
• Instalação sob o seio maxilar 
Diâmetro convencional: 3,75 mm a 4 mm 
Diâmetro amplo: 5 a 6 mm 
• Levantamento do seio maxilar 
Instalação imediata do implante 
Instalação de implante posterior 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Na parede lateral do seio, com uma broca esférica, é aberta uma janela até 
observar uma superfície óssea azulada, significando que está próximo a entrada 
do seio maxilar. Logo acima, faz-se um sulco com a broca sem perfurar o 
comprimento, transformando a janela lateral, no assoalho do seio, e deslocando 
a membrana sinusal. 
Após isso, é feita a reconstrução da área com enxerto ósseo ou biomaterial, e, 
depois, os implantes já instalados. 
OBS: O tamanho da abertura da janela depende da quantidade de implantes e 
do nível de perda óssea. 
Contraindicações → Cisto de retenção mucoso, sinusite, e exodontia recente 
com exposição do seio maxilar (prévio a cirurgia). 
 
ZIGOMÁTICO 
Existe uma técnica cirúrgica chamada Técnica de Fixação Zigomática (Técnica 
de Implante Zigomático). Essa técnica é utilizada em casos de maxila edêntula, e 
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com baixo nível ósseo, sendo necessário por o implante na região do pilar canino 
(área com um pouco mais de densidade), e, a partir daí, levar e travar o implante 
em direção ao zigomático. 
OBS: Normalmente esses implantes medem em torno de 30 mm, enquanto um 
implante convencional mede aproximadamente 13 mm. 
Esse tipo de técnica tem que ser realizado com guia cirúrgico digital, porque 
exige mais precisão, caso contrário, corre mais risco de expor o osso zigomático. 
 
ALTERNATIVAS DOADORAS 
A mandíbula, por ser um osso denso, ela reabsorve mais lentamente do que a 
maxila. Ela também possibilita que o profissional tenha área de doação óssea, 
principalmente no mento e na região retromolar. 
A região do mento tem como desvantagem o pós-operatório, o qual consiste em 
maior edema. Enquanto na linha obliqua, o pós-operatório se assemelha ao da 
exodontia do terceiro molar. 
Cuidados na região do mento→ ter conhecimento do comprimento das raízes, 
realizar o procedimento entre os caninos, e ter conhecimento da localização do 
forame mentual. 
Cuidados na região retromolar→ cuidado em relação ao canal alveolar, quanto 
a parestesia ou hemorragias. 
 
ANATOMIA DO EDÊNTULO- INVOLUÇÃO DO APARELHO MASTIGATÓRIO 
Maxila: 
A perda do elemento dental, gera a cicatrização do 
tecido mole e a remodelação óssea. A remodelação 
passiva é chamada de reabsorção, e a ativa é 
chamada de aposição. 
• O forame incisivo pode ser encontrado 
próximo a superfície lingual do rebordo 
residual. 
• A espinha nasal anterior fica próxima ao 
rebordo residual. 
• O palato torna-se mais plano e raso. 
• A crista zigomático-alveolar pode alcançar o rebordo residual. 
•O seio maxilar se amplia e deiscências podem aparecer 
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• A tuberosidade da maxila as vezes torna-se muito grande e baixa devido 
a perda precoce dos molares inferiores 
 
Alguns acidentes ósseos que estudamos, podem sofrer variação na sua 
localização devido a presença da reabsorção óssea dos indivíduos desdentados. 
Essas variações podem ser observadas através de exames de imagem, como 
radiografias panorâmicas e tomografias. 
 
Mandíbula: 
O padrão de reabsorção na mandíbula é 
centrípeta na região anterior, e centrífuga na 
região posterior. 
• A glândula sublingual projeta-se sobre 
o rebordo remanescente, podendo 
dificultar a instalação de implantes. 
• O forame mentoniano passa a situar-se 
próximo ao rebordo residual e até 
mesmo sobre ele 
• O teto do canal mandibular se aproxima do rebordo residual 
• As linhas milo-hioidea e obliqua na região molar podem ficar no mesmo 
nível, e até mesmo acima do rebordo residual. 
 
 
TRANSPOSIÇÃO DO NERVO MANDIBULAR 
É uma técnica cirúrgica arriscada, onde é aberta a cortical da mandíbula na 
região de molares e pré-molares, encontra-se e pinça o feixe vasculonervoso, 
traciona-o para vestibular, perfura a mandíbula, coloca os implantes e depois 
solta o feixe em cima dos implantes. 
Utilização→ A altura óssea é insuficiente do canal mandibular, o volume ósseo é 
inadequado, e o espaço protético é insuficiente. 
Nessa situação, o paciente, na maioria das vezes, ficará com parestesia. 
 
 
 
 
 
 
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Diagnóstico por Imagem 
O diagnóstico por imagem é de extremo valor na implantodontia tanto no pré-
operatório e planejamento, como no pós-operatório e na manutenção. Ele tem 
como objetivo definir o diagnóstico, o prognóstico, o plano de tratamento, o 
controle e a manutenção. 
EXAMES DE IMAGEM 
RADIOGRAFIAS INTRAORAIS 
RADIOGRAFIAS EXTRAORAIS 
TOMOGRAFIAS COMPUTADORIZADAS 
ESCANEAMENTO INTRAORAL 
MODELOS EM 3D 
 
RADIOGRAFIAS INTRAORAIS 
São utilizadas em associação com radiografias panorâmicas no planejamento 
inicial (não no planejamento cirúrgico) em especial a técnica periapical do 
paralelismo. 
Indicações pré-operatórias e planejamento→ observação detalhada do 
trabéculo ósseo, avaliação da lâmina dura, avaliação das condições periodontais 
e periapicais, avaliação das condições anatômicas e avaliação das alterações do 
leio receptor do implante. 
Indicações pós-operatórias e manutenção→ diagnóstico das lesões 
perimplantares com sinais e sintomas, verificação da adaptação entre o parafuso 
de cicatrização e o implante, verificação da adaptação entre o transferente e o 
implante, verificação da adaptação da conexão protética e do implante, verificar 
possíveis alterações no implante e seus componentes , avaliar o osso 
circunvizinho ao implante e suas varações ao longo do tempo, avaliar interface 
osso implante e possível falha na osseointegração, e diagnosticar lesões 
circunvizinhas que possam interferir na longevidade dos implantes. 
 
Melhor indicada para avaliação pós-operatória! 
 
VANTAGENS 
FACILIDADE E OBTENÇÃO 
MÍNIMA DISTORÇÃO 
POUCA ESPOSIÇÃO A RX 
 
DESVANTAGENS 
LIMITAÇÃO DA ÁREA DESEJADA 
IMPRECISÃO DAS MENSURAÇÕES 
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RADIOGRAFIA EXTRAORAL (PANORÂMICA) 
Visualização→ dentes, espinha nasal anterior, assoalho da fossa nasal, rebordo 
ósseo, forame incisivo, fossa nasal, tuberosidade da maxila, seio maxilar, canal 
alveolar, forame mentual, fossa submandibular, densidade óssea e volume ósseo 
(sem fidelidade de mensuração). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FOTOGRAFIAS INTRAORAIS 
Indicações→ avaliação de detalhes anatômicos, documentação clínica (registro 
de estado inicial e evolutivo), planejamento cirúrgico (avaliação de espaços, 
posicionamento de implantes e relação entre estruturas), comunicação com o 
paciente, avaliação facial e estética (proporção facial, sorriso e harmonia), 
documentação de relações oclusais, planejamento de reabilitação e 
comunicação interdisciplinar. 
As fotografias intraorais demonstram um fator estético potente, por evidenciar 
harmonia facial, e detalhes estéticos. 
VANTAGENS 
✓ SÃO DE ELEIÇÃO PARA O 
PLANEJAMENTO DO 
TRATAMENTO 
✓ POSSIBILITAM UMA 
AVALIAÇÃO DA MAXILA E 
MANDÍBULA E ESTRUTURAS 
VIZINHAS 
✓ BAIXA DOSAGEM DE 
EXPOSIÇÃO 
✓ BAIXO CUSTO 
 
DESVANTAGENS 
✓ AVALIAÇÃO QUANTITATIVA 
NÃO CONFIÁVEL DEVIDO A 
AMPLIFICAÇÃO E 
DISTORÇÃO 
✓ DISTORÇÃO VARIA ENTRE 
20%E 40% 
RADIOGRAFIA PANORÂMICA COM TRAÇADO- 
PLANEJAMENTO CIRÚRGICO 
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TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA (TC) 
É uma técnica radiográfica digital tridimensional, cuja aplicação teve início em 
1972. A obtenção das imagens ocorre em camadas permitindo a diferenciação e 
quantificação dos tecidos moles e duros. 
As imagens contíguas da TC reproduzem as estruturas de forma tridimensional 
(altura, largura e espessura). São pequenas secções de imagens que formam um 
todo. As secções podem ter espessura de 0,5 -2,0 mm. 
 
OBS: Não se pode ter certeza do tamanho e do diâmetro do implante a ser 
utilizado apenas com radiografia periapical ou com panorâmica. 
Na interpretação das imagens é preciso termos em mente que estamos 
analisando fatias delgadas. 
 
 
 
 
 
 
Tomografia Cone Beam→ é um tipo de exame de 
imagem tridimensional que utiliza radiação 
ionizante para capturar imagens detalhadas de 
estruturas anatômicas, principalmente na região da 
cabeça e pescoço. É amplamente utilizada em 
áreas como odontologia, cirurgia maxilofacial e 
otorrinolaringologia. 
Um feixe de radiação em forma de cone é emitido 
e gira em torno do paciente, capturando múltiplas 
imagens de diferentes ângulos. 
VANTAGENS 
✓ FIDELIDADE DIMENSIONAL 
✓ MULTIPLICIDADE DAS 
IMAGENS 
✓ MENSURAÇÃO BASTANTE 
CONFIÁVEL 
 
DESVANTAGENS 
✓ CUSTO ELEVADO 
✓ PACIENTES COM 
CLAUSTROFOBIA 
(TOMÓGRAFO COMUM) 
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Essas imagens são processadas por um software que reconstrói uma imagem 3D 
da área escaneada, O exame é rápido e oferece uma resolução espacial alta. 
 
Principais aplicações da Cone Beam na Odontologia→ planejamento de 
implantes dentários, avaliação de dentes inclusos ou impactados, diagnóstico de 
problemas na mandíbula ou maxilar, análise de fraturas ósseas ou dentárias, e 
estudo da anatomia dos canais radiculares e estruturas periodontais. 
A tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC), também conhecida como 
Cone Beam, é uma ferramenta essencial no planejamento cirúrgico para 
implantes osseointegrados. 
 Precisão Anatômica: fornece imagens tridimensionais de alta resolução, 
permitindo uma avaliação detalhada da anatomia óssea, incluindo 
densidade, volume e espessura do osso. Isso é crucial para determinar a 
viabilidade e o posicionamento ideal dos implantes. 
 Avaliação de Estruturas Críticas: permite a visualização precisa de 
estruturas anatômicas importantes, como nervos, seios maxilares e vasos 
sanguíneos, reduzindo o risco de danos durante a cirurgia. 
 Planejamento Personalizado: Com as imagens obtidas, o cirurgião pode 
planejar a cirurgia de forma personalizada, escolhendo o tipo, tamanho e 
angulação dos implantes mais adequados para cada paciente. 
 Simulação Cirúrgica: permite a criação de modelos virtuais e guias 
cirúrgicos, facilitando a simulação da cirurgia e aumentando a 
previsibilidade do procedimento. 
 Redução de Complicações: Ao fornecer informações detalhadas sobre a 
anatomia do paciente, a TCFC ajuda a evitar complicações como 
perfurações ósseas, lesões nervosas ou colocação inadequada dos 
implantes. 
 Melhora nos Resultados Estéticos e Funcionais: O planejamento preciso 
contribui para melhores resultados estéticos e funcionais, garantindo que 
os implantestenham o melhor posicionamento tridimensional de forma a 
suportar próteses de maneira adequada. 
VANTAGENS 
✓ MENOR DOSE DE RADIAÇÃO 
QUE TOMOGRAFIA 
CONVENCIONAL 
✓ ALTA PRECISÃO E 
DETALHAMENTO DE 
ESTRUTURAS 
✓ RÁPIDO E NÃO INVASIVO 
 
DESVANTAGENS 
✓ LIMITAÇÃO NA 
VISUALIZAÇÃO DOS 
TECIDOS MOLES (MAIS 
EFICAZ EM ESTRUTURAS 
ÓSSEAS) 
✓ CUSTO MAIS ELEVADO QUE 
CONVENCIONAIS 
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 Avaliação de Casos Complexos: Em casos de reabsorção óssea severa ou 
anatomia complexa, a TCFC é indispensável para o planejamento de 
enxertos ósseos ou técnicas de reconstrução. 
 Documentação e Comunicação: As imagens obtidas servem como 
documentação médica valiosa, facilitando a comunicação entre a equipe 
cirúrgica e outros profissionais envolvidos no tratamento. 
 
ESCANEAMENTO INTRAORAL 
O escaneamento intraoral é uma tecnologia avançada utilizada na odontologia 
para capturar imagens digitais detalhadas da boca, dentes e gengivas. Ele 
substitui os métodos tradicionais de moldagens físicas, que envolvem o uso de 
materiais como alginato ou silicone, por um processo digitalizado. 
Como funciona? → O escâner intraoral é um dispositivo portátil que utiliza luz 
estruturada ou lasers para capturar imagens 3D de alta precisão da cavidade oral. 
As imagens são processadas por software especializado, gerando modelos 
digitais que podem ser usados para diagnóstico, planejamento de tratamentos e 
fabricação de guias digitais, próteses ou aparelhos ortodônticos. 
VANTAGENS 
1. OFERECE IMAGENS DETALHADAS E PRECISAS 
2. MAIS CONFORTÁVEL PRO PACIENTE DO QUE MOLDAGEM FÍSICA 
3. MAIOR EFICIÊNCIA E RAPIDEZ 
4. ARMAZENAMENTO DIGITAL 
5. CRIAÇÃO DE COROAS, PRÓTESES E APARELHOS 
PERSONALIZADOS 
6. SUSTENTABILIDADE (EVITA USO DE MATERIAIS DESCARTÁVEIS)