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Relatorio de aula pratica hidraulica e hidrometria Hidraulica (Anhanguera Educational) Scan to open on Studocu Studocu is not sponsored or endorsed by any college or university Relatorio de aula pratica hidraulica e hidrometria Hidraulica (Anhanguera Educational) Scan to open on Studocu Studocu is not sponsored or endorsed by any college or university Downloaded by Thaís Caldeira (thaiscaldeiraa92@gmail.com) lOMoARcPSD|18183249 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=relatorio-de-aula-pratica-hidraulica-e-hidrometria https://www.studocu.com/pt-br/document/anhanguera-educational/hidraulica/relatorio-de-aula-pratica-hidraulica-e-hidrometria-engenharia-civil/141996335?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=relatorio-de-aula-pratica-hidraulica-e-hidrometria https://www.studocu.com/pt-br/course/anhanguera-educational/hidraulica/4512327?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=relatorio-de-aula-pratica-hidraulica-e-hidrometria https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=relatorio-de-aula-pratica-hidraulica-e-hidrometria https://www.studocu.com/pt-br/document/anhanguera-educational/hidraulica/relatorio-de-aula-pratica-hidraulica-e-hidrometria-engenharia-civil/141996335?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=relatorio-de-aula-pratica-hidraulica-e-hidrometria https://www.studocu.com/pt-br/course/anhanguera-educational/hidraulica/4512327?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=relatorio-de-aula-pratica-hidraulica-e-hidrometria Universidade Anhanguera ENGENHARIA CIVIL MARCELO BORBA GONÇALCES PORTFÓLIO RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA HIDRÁULICA E HIDROMETRIA Downloaded by Thaís Caldeira (thaiscaldeiraa92@gmail.com) lOMoARcPSD|18183249 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=relatorio-de-aula-pratica-hidraulica-e-hidrometria RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA DISCIPLINA: HIDRÁULICA E HIDROMETRIA Trabalho referente a disciplina de Hidráulica e Hidrometria: Apresentado a Universidade Anhanguera como requisito a obtenção de nota curso de Bacharelado em Engenharia Civil. Downloaded by Thaís Caldeira (thaiscaldeiraa92@gmail.com) lOMoARcPSD|18183249 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 3 2 DESENVOLVIMENTO ............................................................................................ 4 2.1 ROTEIRO DE AULA PRÁTICA 1 ............................................................................ 4 2.2 ROTEIRO DE AULA PRÁTICA 2 .......................................................................... 10 2.3 ROTEIRO DE AULA PRÁTICA 3 .......................................................................... 16 2.4 ROTEIRO DE AULA PRÁTICA 4 .......................................................................... 22 3 CONCLUSÃO ....................................................................................................... 35 REFERÊNCIAS ............................................................................................................ 36 Downloaded by Thaís Caldeira (thaiscaldeiraa92@gmail.com) lOMoARcPSD|18183249 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=relatorio-de-aula-pratica-hidraulica-e-hidrometria 3 1 INTRODUÇÃO A disciplina de Hidráulica e Hidrometria é essencial para a formação de engenheiros, fornecendo os fundamentos teóricos e práticos necessários para a compreensão do comportamento dos fluidos em sistemas de tubulação e em projetos de infraestrutura hidráulica. Este roteiro de aula prática tem como objetivo aprofundar os conceitos relacionados ao escoamento de fluidos e à análise de sistemas hidráulicos utilizando ferramentas experimentais e computacionais. Na Atividade 1, será realizado o Experimento de Reynolds, que tem como foco a identificação dos diferentes regimes de escoamento em tubulações, com base no número de Reynolds. A partir desse experimento, será possível verificar o comportamento do fluido e entender os fatores que influenciam a mudança entre os regimes de escoamento. A Atividade 2 consiste no cálculo de tubulações entre dois reservatórios utilizando o software EPANET. Esse exercício prático permitirá o dimensionamento adequado das tubulações, levando em consideração a perda de carga e a vazão, além de introduzir o uso de ferramentas de simulação na modelagem de redes hidráulicas. Na Atividade 3, será realizada a simulação do problema dos três reservatórios com o auxílio do EPANET. Esta atividade envolve a análise de sistemas hidráulicos interconectados, permitindo que o aluno compreenda a distribuição de vazões e os balanços de energia hidráulica em redes mais complexas. Por fim, a Atividade 4 aborda a caracterização de bombas hidráulicas, levantando a curva característica de uma bomba isolada e de duas bombas iguais em série e em paralelo. Essas atividades práticas, além de reforçarem os conceitos teóricos de hidráulica, proporcionam ao aluno o desenvolvimento de habilidades na utilização de softwares de simulação, contribuindo para sua formação técnica e profissional no campo da engenharia hidráulica. Downloaded by Thaís Caldeira (thaiscaldeiraa92@gmail.com) lOMoARcPSD|18183249 4 2 DESENVOLVIMENTO 2.1 ROTEIRO DE AULA PRÁTICA 1 O Experimento de Reynolds é fundamental para a compreensão dos regimes de escoamento em fluidos, sendo um dos pilares da mecânica dos fluidos. Através do número de Reynolds, podemos classificar o escoamento como laminar, transição ou turbulento, dependendo da razão entre as forças inerciais e viscosas. O Número de Reynolds é uma grandeza adimensional que descreve o regime de escoamento de um fluido e é fundamental para o dimensionamento de projetos hidráulicos. A mudança do escoamento laminar para turbulento é influenciada por diversos fatores, incluindo a geometria, a rugosidade da superfície, a velocidade do escoamento e a temperatura da superfície (CENGEL E CIMBALA, 2012). Neste experimento, o objetivo é identificar esses regimes de escoamento utilizando um tubo de Reynolds, medindo a vazão e observando o comportamento do fluido com corante. Procedimentos -Foram realizadas as alterações conforme a Tabela 1, garantindo que as válvulas principais estivessem abertas para o correto fluxo de água. -A válvula 2c foi ajustada inicialmente para 40% de abertura, conforme solicitado. Após ligar o painel elétrico, a válvula foi aberta completamente para permitir o fluxo de água. - Utilizando o potenciômetro, ajustei a vazão para encher o reservatório de acrílico. O volume de água foi observado e, após atingir o nível necessário, as válvulas 12 e 13 foram fechadas. -Com a válvula 14 aberta em 8%, o cronômetro foi iniciado. Após 1 minuto e 4 segundos, o volume de água foi medido novamente, calculando a variação de volume. -A válvula 15 foi aberta para permitir a passagem do fluido com corante, e a válvula 14 foi ajustada na mesma porcentagem para estabilizar o fluxo. O comportamento do corante foi observado para identificar o regime de escoamento. Downloaded by Thaís Caldeira (thaiscaldeiraa92@gmail.com) lOMoARcPSD|18183249 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=relatorio-de-aula-pratica-hidraulica-e-hidrometria5 Determinação da Vazão do Sistema -Dimensões do reservatório: 40 cm (comprimento) x 32 cm (largura) x 47,4 cm (altura) -Volume inicial do reservatório: 405 ml -Volume final do reservatório: 389 ml -Tempo de medição: 1 minuto e 4 segundos (ou 64 segundos) Volume escoado: Vescoado = Vinicial − Vfinal = 405ml − 389ml = 16ml Vescoado = 16ml = 0,016 litros Cálculo da vazão: Q = Vescoado Tempo Q = 0,016 litros = 0,00025 litros/segundo = 0,25 ml/segundo 64 segundos Regime de escoamento observado A velocidade média U é dada por: U = Q A A = π × (D)2 = π (0,044)2 = 1,52 × 10-3 m2 2 2 Substituindo U = 0,25 × 10−6 m3/s = 1,64 × 10-4 m/s 1,52 × 10-3m2 Re = U × D v Re = 1,64 × 10-4 m/s × 0,044 m = 7,2 Downloaded by Thaís Caldeira (thaiscaldeiraa92@gmail.com) lOMoARcPSD|18183249 6 1,0 × 10-6 m2/s Como o Re é muito menor que 2000, o regime de escoamento observado foi laminar. O regime de escoamento laminar ocorre quando as forças viscosas dominam sobre as forças inerciais em um fluido. Nesse regime, as partículas do fluido se movem em camadas paralelas e ordenadas, sem misturar-se entre si. A fluidez é suave e as trajetórias das partículas são previsíveis e regulares. Esse comportamento é característico de escoamentos com números de Reynolds inferiores a 2000, onde o fluido se desloca de forma suave e controlada dentro da tubulação, minimizando a formação de turbulências. Downloaded by Thaís Caldeira (thaiscaldeiraa92@gmail.com) lOMoARcPSD|18183249 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=relatorio-de-aula-pratica-hidraulica-e-hidrometria 7 Downloaded by Thaís Caldeira (thaiscaldeiraa92@gmail.com) lOMoARcPSD|18183249 8 Downloaded by Thaís Caldeira (thaiscaldeiraa92@gmail.com) lOMoARcPSD|18183249 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=relatorio-de-aula-pratica-hidraulica-e-hidrometria 9 Repetição -Dimensões do reservatório: 40 cm (comprimento) x 32 cm (largura) x 47,4 cm (altura) -Volume inicial do reservatório: 450 ml -Volume final do reservatório: 276 ml -Tempo de medição: 1 Válvula 14 = aberta a 25% O regime de escoamento observado foi turbulento. Downloaded by Thaís Caldeira (thaiscaldeiraa92@gmail.com) lOMoARcPSD|18183249 10 2.2 ROTEIRO DE AULA PRÁTICA 2 Introdução Nesta atividade, foi utilizada a equação de Darcy-Weisbach para determinar a perda de carga distribuída em uma tubulação de aço liso que conecta dois reservatórios com uma diferença de nível de água de 15 metros. O software EPANET foi empregado para calcular a vazão em regime permanente através da tubulação, fornecendo uma análise detalhada dos parâmetros hidráulicos envolvidos. O objetivo principal foi compreender a influência da perda de carga distribuída e como ela pode ser calculada utilizando ferramentas computacionais. Procedimentos -Baixei o software EPANET e instalei conforme as instruções fornecidas. As unidades foram ajustadas para o sistema internacional (SI), e a equação de Darcy- Weisbach foi selecionada para os cálculos de perda de carga. -Inseri dois reservatórios de nível fixo no mapa, representando os pontos inicial e final da tubulação. -Adicionei um nó para conectar os reservatórios por meio dos trechos de Downloaded by Thaís Caldeira (thaiscaldeiraa92@gmail.com) lOMoARcPSD|18183249 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=relatorio-de-aula-pratica-hidraulica-e-hidrometria 11 tubulação. -Configurei a tubulação com um diâmetro de 6 polegadas (152,4 mm) e um comprimento de 500 metros, com rugosidade de 0,10 mm. -O nível do reservatório superior foi definido como 15 metros e o do reservatório inferior como 0 metros. Trechos de Tubulação: -Trecho 1 (entre o reservatório superior e o nó): Comprimento = 0,001 m, Diâmetro = 152,4 mm, Rugosidade = 0,10 mm. -Trecho 2 (entre o nó e o reservatório inferior): Comprimento = 500 m, Diâmetro = 152,4 mm, Rugosidade = 0,10 mm. Simulação e Resultados: -Após a configuração, a simulação foi executada e os resultados foram analisados para cada trecho da tubulação. Resultados Trecho 1 -Vazão: vazão calculada em L/s (unidade selecionada) = 0.03 L/s -Velocidade: velocidade calculada, em m/s = 0.00 m/s -Perda de Carga: perda de carga unitária (em m/km) = 29.07 m/km - Fator de Resistência: fator de atrito 𝑓 = 32651.060 Trecho 2 -Vazão: vazão calculada em L/s (unidade selecionada) = 0.03 L/s -Velocidade: velocidade calculada, em m/s = 0.00 m/s -Perda de Carga: perda de carga unitária (em m/km) = 30.00 m/km - Fator de Resistência: fator de atrito 𝑓 = 33697.890 Na concepção de um projeto hidráulico, é crucial considerar a dissipação de energia ao longo do escoamento, conhecida como perda de carga. Essa perda é causada por vários fatores, como o atrito do fluido com as paredes da tubulação, a Downloaded by Thaís Caldeira (thaiscaldeiraa92@gmail.com) lOMoARcPSD|18183249 12 velocidade do escoamento e a turbulência. Esses elementos contribuem para a perda contínua de carga ao longo do percurso do fluido. A perda de carga em um sistema pode ser calculada usando a equação de Darcy-Weisbach, que leva em conta o comprimento total da tubulação e o fator de atrito. O fator de atrito é um número adimensional que quantifica a relação entre a perda de carga, os parâmetros de dimensionamento da tubulação e a velocidade do fluido. A determinação desse fator pode ser feita por meio de equações iterativas, diretas ou métodos gráficos, dependendo do número de Reynolds e da rugosidade relativa da tubulação (WHITE, 2011). Discussão dos Resultados Os resultados obtidos indicam que a vazão calculada é muito baixa (0,03 L/s) e que as velocidades são praticamente nulas, o que sugere uma possível inconsistência nos dados ou configurações do modelo. A perda de carga distribuída foi relativamente alta, o que é esperado devido ao comprimento significativo da tubulação e à rugosidade. Os fatores de resistência são elevados, refletindo a resistência ao escoamento causada pela rugosidade e o comprimento da tubulação. Dificuldades Encontradas Durante a realização da prática, uma dificuldade significativa foi a configuração correta dos parâmetros no EPANET, especialmente a atribuição precisa dos valores de comprimento e rugosidade. Além disso, o software requer um conhecimento específico da interface e dos procedimentos, o que pode ser um desafio para quem não está familiarizado. Facilidades da Utilização do Software O EPANET provou ser uma ferramenta muito útil para o cálculo e análise de sistemas hidráulicos. A visualização gráfica da rede e a capacidade de ajustar parâmetros e executar simulações com facilidade são grandes vantagens. A geração automática de relatórios e a análise detalhada dos resultados também facilitam a interpretação dos dados e a tomada de decisões. Downloaded by Thaís Caldeira (thaiscaldeiraa92@gmail.com) lOMoARcPSD|18183249 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=relatorio-de-aula-pratica-hidraulica-e-hidrometria 13 Conclusão A atividade proporcionou uma compreensão prática dos conceitos de perda de carga distribuída em tubulações e a aplicação da equação de Darcy-Weisbach para problemas reais. Apesar das dificuldades iniciais, o uso do software EPANET demonstrou ser uma solução eficiente para a análise e dimensionamento de condutos forçados, destacando a importância de ferramentas computacionais naengenharia hidráulica. Prints do software Downloaded by Thaís Caldeira (thaiscaldeiraa92@gmail.com) lOMoARcPSD|18183249 14 Downloaded by Thaís Caldeira (thaiscaldeiraa92@gmail.com) lOMoARcPSD|18183249 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=relatorio-de-aula-pratica-hidraulica-e-hidrometria 15 Downloaded by Thaís Caldeira (thaiscaldeiraa92@gmail.com) lOMoARcPSD|18183249 16 2.3 ROTEIRO DE AULA PRÁTICA 3 Introdução O Problema dos Três Reservatórios é um problema clássico na engenharia hidráulica que envolve a gestão eficiente do fluxo de água entre três reservatórios interconectados. O objetivo é otimizar o fluxo para maximizar o abastecimento e minimizar as perdas e os custos associados. A utilização do software EPANET facilita a resolução desse problema, oferecendo uma plataforma robusta para modelagem e simulação de sistemas de abastecimento de água. Com o EPANET, é possível configurar os componentes do sistema, realizar simulações e analisar o desempenho dos trechos de tubulação e reservatórios. Procedimentos Realizados -O software foi baixado e instalado a partir do link fornecido no roteiro. -Ajustei as unidades para o Sistema Internacional (SI) e selecionei a equação de Darcy-Weisbach para a simulação. -Inseridos três reservatórios com os seguintes níveis: -Reservatório R1: 210 m -Reservatório R2: 200 m -Reservatório R3: 190 m -O nó A foi inserido com uma cota de 175 m. -Os trechos de tubulação foram configurados com os seguintes parâmetros: -Comprimento: 500 m -Diâmetro: 150 mm -Rugosidade: 0.20 mm -A simulação foi executada sem erros, e os resultados foram analisados. Resultados Trecho 1 -Vazão: vazão calculada em L/s (unidade selecionada) = 0.06 L/s -Velocidade: velocidade calculada, em m/s = 0.00 Downloaded by Thaís Caldeira (thaiscaldeiraa92@gmail.com) lOMoARcPSD|18183249 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=relatorio-de-aula-pratica-hidraulica-e-hidrometria 17 Trecho 2 -Vazão: vazão calculada em L/s (unidade selecionada) = -0.01 L/s -Velocidade: velocidade calculada, em m/s = 0.00 m/s Trecho 3 -Vazão: vazão calculada em L/s (unidade selecionada) = -0.05 L/s -Velocidade: velocidade calculada, em m/s = 0.00 m/s Valor da carga de pressão em A = 182.10 Discussão Os resultados obtidos indicam vazões e velocidades bastante baixas nos trechos de tubulação. As vazões negativas nos trechos 2 e 3 podem sugerir problemas no sistema, como possíveis erros de configuração ou necessidade de ajuste nas características das tubulações. No entanto, esses valores também podem refletir um desequilíbrio na configuração do sistema, onde a distribuição de fluxo não está adequada para os níveis de água especificados. A carga de pressão em A foi calculada em 182.10 m, o que representa a pressão disponível no ponto A do sistema. Esse valor é crucial para determinar a eficiência do sistema e a capacidade de abastecimento. Dificuldades -Configuração dos parâmetros dos trechos e reservatórios no EPANET pode ser complexa, especialmente para iniciantes. -Interpretar e ajustar os resultados das simulações quando surgem vazões negativas. Facilidades -O EPANET fornece uma interface gráfica intuitiva e ferramentas poderosas para modelagem e simulação. -A análise detalhada das vazões, velocidades e pressões é facilitada pela plataforma, permitindo ajustes e otimizações com base nos resultados simulados. Downloaded by Thaís Caldeira (thaiscaldeiraa92@gmail.com) lOMoARcPSD|18183249 18 Conclusão A atividade proporcionou uma visão prática e valiosa sobre a modelagem e simulação de sistemas hidráulicos usando o EPANET. Apesar das dificuldades encontradas, como as vazões negativas, o software demonstrou ser uma ferramenta eficaz para resolver o Problema dos Três Reservatórios. Através da simulação, foi possível obter insights sobre a configuração do sistema e a pressão no ponto crítico, o que é fundamental para a gestão eficiente de sistemas de abastecimento de água. É essencial realizar ajustes e verificações detalhadas para garantir a precisão dos resultados e a eficiência do sistema hidráulico. Downloaded by Thaís Caldeira (thaiscaldeiraa92@gmail.com) lOMoARcPSD|18183249 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=relatorio-de-aula-pratica-hidraulica-e-hidrometria 19 Downloaded by Thaís Caldeira (thaiscaldeiraa92@gmail.com) lOMoARcPSD|18183249 20 Downloaded by Thaís Caldeira (thaiscaldeiraa92@gmail.com) lOMoARcPSD|18183249 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=relatorio-de-aula-pratica-hidraulica-e-hidrometria 21 Downloaded by Thaís Caldeira (thaiscaldeiraa92@gmail.com) lOMoARcPSD|18183249 22 2.4 ROTEIRO DE AULA PRÁTICA 4 Introdução Em sistemas hidráulicos, a escolha e configuração das bombas são fundamentais para atender aos requisitos de vazão e pressão. Bombas individuais podem não ser suficientes para satisfazer todas as demandas operacionais de um sistema, especialmente quando há variações significativas nas condições de operação. A presente atividade visa levantar e analisar as curvas características de uma bomba individual e de associações de duas bombas iguais em série e em paralelo. O objetivo é avaliar como cada configuração afeta o desempenho do sistema, comparando os resultados experimentais com as previsões teóricas e identificando a eficiência de cada arranjo. Objetivos Levantar a curva característica de uma bomba centrífuga. Determinar a curva de desempenho de duas bombas operando em série. Definir a curva de desempenho de duas bombas operando em paralelo. Comparar os resultados experimentais com os valores teóricos esperados. Equipamentos Utilizados Software Algetec - Associação de Bombas Manômetro Rotâmetro Válvulas de esfera Procedimentos Realizados A - Levantamento da Curva de uma Bomba Individual: Nas tubulações das bombas (Alt+4), configurei as válvulas de esfera A1 e B2 abertas e B1 e A2 fechadas. Nas tubulações da bancada (Alt+2), todas as válvulas de esfera foram mantidas abertas. No painel elétrico (Alt+3), desativei o botão de emergência e ativei a bomba 2. Downloaded by Thaís Caldeira (thaiscaldeiraa92@gmail.com) lOMoARcPSD|18183249 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=relatorio-de-aula-pratica-hidraulica-e-hidrometria 23 Ajustei o potenciômetro para maximizar a vazão e liguei o sistema. Visualizei a válvula de controle (Alt+1). Registrei a pressão de recalque clicando com o botão direito no manômetro, anotando o valor da altura manométrica do sistema. Registrei o valor da vazão clicando com o botão direito no rotâmetro. Mantive essas janelas abertas. Fechei parcialmente a válvula de esfera C2 e registrei os valores correspondentes de pressão de recalque e vazão. Repeti este processo até que a válvula C2 estivesse completamente fechada, resultando em vazão zero (shut off). Após a coleta dos dados, desativei o equipamento no painel elétrico (Alt+3). B - Levantamento da Curva de Duas Bombas Iguais em Série: Nas tubulações das bombas (Alt+4), configurei as válvulas de esfera A1 e A2 abertas e B1 e B2 fechadas. Nas tubulações da bancada (Alt+2), todas as válvulas de esfera foram mantidas abertas. No painel elétrico (Alt+3), desativei o botão de emergência e ativei ambas as bombas. Ajusteia vazão para o valor máximo e liguei o sistema. Repeti os passos 4 a 6 do item A para coletar os dados de pressão de recalque e vazão. C - Levantamento da Curva de Duas Bombas Iguais em Paralelo: Nas tubulações das bombas (Alt+4), configurei as válvulas de esfera A1, B1 e B2 abertas e A2 fechada. Nas tubulações da bancada (Alt+2), todas as válvulas de esfera foram mantidas abertas. No painel elétrico (Alt+3), desativei o botão de emergência e ativei ambas as bombas. Ajustei a vazão para o valor máximo e liguei o sistema. Repeti os passos 4 a 6 do item A para coletar os dados de pressão de recalque e vazão. Resultados obtidos Downloaded by Thaís Caldeira (thaiscaldeiraa92@gmail.com) lOMoARcPSD|18183249 24 A - Levantamento da Curva de uma Bomba Individual 100% Aberta Valor correspondente da vazão (LPH) = 4990 Pressão de recalque (manômetro) = 4,8 psi 4,8 psi×0,070307 kgf/cm2/psi = 0,338 kgf/cm2 Com a válvula totalmente aberta, a bomba apresenta baixa pressão de recalque e alta vazão. Esse comportamento indica que o fluido circula livremente com mínima resistência, o que é típico de uma bomba operando sem restrições significativas. 80% Aberta Valor correspondente da vazão (LPH) = 4390 Pressão de recalque (manômetro) = 5,1psi 5,1 psi×0,070307 kgf/cm2/psi = 0,359 kgf/cm2 Quando a válvula está a 80% aberta, observa-se um leve aumento na pressão de recalque e uma redução na vazão. A abertura parcial da válvula introduz uma resistência adicional ao fluxo, resultando em um aumento na pressão e uma diminuição na vazão. 60% Aberta Valor correspondente da vazão (LPH) = 3500 Pressão de recalque (manômetro) = 5,5psi 5,5 psi×0,070307 kgf/cm2/psi = 0,387 kgf/cm2 Com a válvula a 60% aberta, a pressão de recalque continua a subir, enquanto a vazão diminui ainda mais. A resistência ao fluxo aumenta com a restrição da abertura da válvula, refletindo em maior pressão e menor vazão. 40% Aberta Valor correspondente da vazão (LPH) = 2800 Pressão de recalque (manômetro) = 5.9 psi 5,9 psi×0,070307 kgf/cm2/psi = 0,415 kgf/cm2 Neste ponto, com a válvula a 40% aberta, há um aumento mais acentuado na pressão de recalque e uma significativa diminuição na vazão. A redução do diâmetro Downloaded by Thaís Caldeira (thaiscaldeiraa92@gmail.com) lOMoARcPSD|18183249 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=relatorio-de-aula-pratica-hidraulica-e-hidrometria 25 efetivo da abertura da válvula causa uma resistência maior ao fluxo, resultando em maior pressão e menor vazão. 20% Aberta Valor correspondente da vazão (LPH) = 900 Pressão de recalque (manômetro) = 10,2 psi 10,7 psi×0,070307 kgf/cm2/psi = 0,753 kgf/cm2 Com a válvula a 20% aberta, a pressão de recalque sobe drasticamente e a vazão é consideravelmente reduzida. A grande resistência ao fluxo reduz a eficiência do sistema, gerando alta pressão com vazão muito baixa. Fechada Pressão de recalque (manômetro) = 0 Valor correspondente da vazão (LPH) = 0 Com a válvula completamente fechada, não há fluxo de fluido e, portanto, não há pressão de recalque registrada. Isso ocorre porque a válvula fechada impede o movimento do fluido, resultando em vazão zero. Downloaded by Thaís Caldeira (thaiscaldeiraa92@gmail.com) lOMoARcPSD|18183249 26 A análise do comportamento da bomba individual revela uma relação inversa entre a pressão de recalque e a vazão. À medida que a abertura da válvula diminui, a resistência ao fluxo aumenta, resultando em uma elevação na pressão de recalque e uma redução na vazão. Este padrão é esperado em sistemas de bombeamento, onde uma maior resistência ao fluxo impacta diretamente esses parâmetros. Quando a válvula está muito fechada, com apenas 20% de abertura, a pressão de recalque aumenta consideravelmente para 0,753 kgf/cm² devido à alta resistência ao fluxo. Nesse estado, a vazão diminui drasticamente para 900 LPH, indicando que o fluxo está quase bloqueado. Este comportamento demonstra que a bomba está operando sob condições extremas de resistência, o que pode levar a um potencial bloqueio do fluxo. Por outro lado, quando a válvula está completamente aberta, a bomba opera de maneira eficiente com uma alta vazão de 4990 LPH e uma baixa pressão de recalque de 0,338 kgf/cm². Isso indica que a bomba está funcionando com mínima resistência ao movimento do fluido, permitindo uma operação ideal com fluxo máximo. Esse comportamento é característico de sistemas de controle de fluxo, como Downloaded by Thaís Caldeira (thaiscaldeiraa92@gmail.com) lOMoARcPSD|18183249 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=relatorio-de-aula-pratica-hidraulica-e-hidrometria 27 as bombas centrífugas. O aumento da resistência ao fluxo, associado ao fechamento da válvula, resulta em uma maior pressão de recalque e uma redução na vazão. Quando a válvula está completamente fechada, o fluxo é impedido, o que pode causar superaquecimento ou danos à bomba se essa condição persistir por um longo período. Portanto, é crucial implementar sistemas de controle adequados para garantir que a bomba opere dentro dos parâmetros seguros e eficientes. Curvas características da bomba e associações B - Levantamento da Curva de Duas Bombas Iguais em Série: 100% Aberta Pressão de recalque (manômetro) = 5.2 psi 5.2 psi × 0,070307 kgf/cm2/psi = 0.3656 kgf/cm2 Valor correspondente da vazão (LPH) = 5000 Com a válvula completamente aberta, a bomba alcança sua máxima vazão e mínima pressão de recalque devido à resistência mínima ao fluxo. A bomba opera com alta eficiência, dissipando pouca energia na forma de resistência ao escoamento. 80% Aberta Downloaded by Thaís Caldeira (thaiscaldeiraa92@gmail.com) lOMoARcPSD|18183249 28 Pressão de recalque (manômetro) = 5.9 psi 5.9 psi × 0,070307 kgf/cm2/psi = 0.4148 kgf/cm2 Valor correspondente da vazão (LPH) = 5000 Mesmo com a válvula aberta em 80%, a vazão se mantém em 5000 LPH, mas a pressão de recalque aumenta ligeiramente para 5.9 psi. A resistência ao escoamento é um pouco maior, o que reduz ligeiramente a eficiência da bomba, embora a vazão máxima ainda seja mantida. 60% Aberta Pressão de recalque (manômetro) = 10,6 psi 10.6 psi × 0,070307 kgf/cm2/psi = 0.7452 kgf/cm2 Valor correspondente da vazão (LPH) = 4300 Com a válvula aberta a 60%, a pressão de recalque aumenta significativamente para 10.6 psi, enquanto a vazão reduz para 4300 LPH. Esse aumento na resistência ao escoamento força a bomba a trabalhar com maior carga, resultando em uma eficiência energética menor, pois mais energia é necessária para manter o fluxo. 40% Aberta Pressão de recalque (manômetro) = 15 psi 15 psi × 0,070307 kgf/cm2/psi = 1.0546 kgf/cm2 Valor correspondente da vazão (LPH) = 3500 Com a válvula aberta a 40%, a pressão de recalque sobe para 15 psi e a vazão diminui para 3500 LPH. A bomba opera em uma faixa intermediária, enfrentando uma resistência ao fluxo elevada e exigindo mais esforço para manter o sistema funcionando. A eficiência é reduzida devido ao aumento substancial na pressão. 20% Aberta Pressão de recalque (manômetro) = 20 psi 20 psi × 0,070307 kgf/cm2/psi = 1.4061 kgf/cm2 Valor correspondente da vazão (LPH) = 1900 Com a válvula aberta a 20%, a pressão de recalque aumenta drasticamente para 20 psi, e a vazão cai significativamente para 1900 LPH. A resistência ao Downloaded by Thaís Caldeira (thaiscaldeiraa92@gmail.com) lOMoARcPSD|18183249 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=relatorio-de-aula-pratica-hidraulica-e-hidrometria 29 escoamento émuito alta, o que reduz drasticamente a eficiência da bomba. A bomba opera sob condições de grande esforço, utilizando a maior parte da energia para superar a alta pressão, em vez de mover o fluido eficientemente. 100% Fechada Pressão de recalque (manômetro) = 26 psi 26 psi × 0,070307 kgf/cm2/psi = 1.8280 kgf/cm2 Valor correspondente da vazão (LPH) = 0 Com a válvula totalmente fechada, a pressão de recalque atinge seu valor máximo de 26 psi, enquanto a vazão é zero. A bomba pressuriza o sistema sem fluxo de fluido, o que pode causar danos se essa condição persistir por muito tempo. Operar a bomba nessas condições é perigoso, pois o fluido não está se movendo, resultando em sobrecarga térmica e possíveis danos mecânicos à bomba. Essa análise ilustra como uma bomba se comporta em resposta a diferentes níveis de resistência ao fluxo, variando com a abertura da válvula. A operação mais eficiente ocorre com a válvula mais aberta, enquanto o fechamento progressivo da válvula aumenta a pressão e reduz a vazão, tornando a operação da bomba menos eficiente e potencialmente prejudicial a longo prazo. Downloaded by Thaís Caldeira (thaiscaldeiraa92@gmail.com) lOMoARcPSD|18183249 30 Curvas características da bomba e associações C - Levantamento da Curva de Duas Bombas Iguais em Paralelo 100% Aberta Valor correspondente da vazão (LPH) = 5000 Downloaded by Thaís Caldeira (thaiscaldeiraa92@gmail.com) lOMoARcPSD|18183249 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=relatorio-de-aula-pratica-hidraulica-e-hidrometria 31 Pressão de recalque (manômetro) = 5,7 5,7 psi × 0,070307 kgf/cm2/psi = 0,4018 kgf/cm2 Com a válvula completamente aberta, a bomba opera em sua capacidade máxima, apresentando a menor pressão de recalque e, consequentemente, a maior vazão possível. Isso indica que a bomba é altamente eficiente em fornecer a máxima vazão quando não enfrenta resistência significativa ao fluxo. 80% Aberta Valor correspondente da vazão (LPH) = 4700 Pressão de recalque (manômetro) = 5,5 5,5 psi × 0,070307 kgf/cm2/psi = 0,3872 kgf/cm2 Com a válvula aberta a 80%, a pressão de recalque é ligeiramente menor em comparação com a configuração de 100% aberta, resultando em uma leve redução na vazão. A pequena queda na vazão é causada por uma leve resistência ao fluxo, embora a bomba ainda opere com alta eficiência. 60% Aberta Valor correspondente da vazão (LPH) = 3790 Pressão de recalque (manômetro) = 5,7 5,7 psi × 0,070307 kgf/cm2/psi = 0,4018 kgf/cm2 Nesta configuração, a pressão de recalque volta ao valor de 5,7 psi, semelhante ao observado com a válvula 100% aberta. No entanto, a vazão é menor. Isso sugere que a bomba enfrenta uma resistência maior ao fluxo devido à redução na abertura, resultando em uma vazão menor. 40% Aberta Valor correspondente da vazão (LPH) = 2930 Pressão de recalque (manômetro) = 5,9 5,9 psi × 0,070307 kgf/cm2/psi = 0,4150 kgf/cm2 Com a válvula parcialmente fechada, a pressão de recalque aumenta, indicando maior resistência ao fluxo. A vazão reduzida é uma consequência direta dessa resistência adicional, evidenciando que a bomba opera com menor eficiência à medida que a abertura é reduzida. Downloaded by Thaís Caldeira (thaiscaldeiraa92@gmail.com) lOMoARcPSD|18183249 32 20% Aberta Valor correspondente da vazão (LPH) = 1500 Pressão de recalque (manômetro) = 10,2 10,2 psi × 0,070307 kgf/cm2/psi = 0,7184 kgf/cm2 Com a válvula quase fechada, a pressão de recalque aumenta significativamente, refletindo alta resistência ao fluxo. A vazão reduz consideravelmente, o que confirma que a bomba opera com alta resistência e baixa eficiência nesta configuração. 100% Fechada Valor correspondente da vazão (LPH) = 0 Pressão de recalque (manômetro) = 10,5 10,5 psi × 0,070307 kgf/cm2/psi = 0,7399 kgf/cm2 Quando a válvula está completamente fechada, a pressão de recalque atinge seu valor máximo e a vazão é zero. Isso demonstra que a resistência ao fluxo é total, impedindo a passagem de fluido e confirmando que a bomba não pode operar nessas condições. A análise revela que a vazão da bomba diminui conforme a abertura da válvula é reduzida, refletindo o aumento na resistência ao fluxo. A bomba opera com máxima eficiência e vazão quando a válvula está totalmente aberta, e a eficiência diminui com o aumento da pressão de recalque à medida que a abertura é reduzida. Downloaded by Thaís Caldeira (thaiscaldeiraa92@gmail.com) lOMoARcPSD|18183249 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=relatorio-de-aula-pratica-hidraulica-e-hidrometria 33 Curvas características da bomba e associações Downloaded by Thaís Caldeira (thaiscaldeiraa92@gmail.com) lOMoARcPSD|18183249 34 Conclusão A análise das curvas características obtidas para a bomba individual e para as associações de bombas em série e em paralelo revelou importantes insights sobre o desempenho de cada configuração. A bomba individual mostrou um comportamento típico, com vazão máxima e baixa pressão de recalque quando totalmente aberta, e um aumento significativo na pressão com a redução da abertura, resultando em menor vazão. No caso das bombas em série, observou-se um aumento significativo na pressão de recalque com a redução da abertura da válvula, enquanto a vazão permaneceu constante em aberturas menores, até a condição de 20% aberta, onde a pressão subiu drasticamente e a vazão caiu. Este comportamento está de acordo com o aumento acumulado da altura manométrica proporcionada pelas bombas em série. Para as bombas em paralelo, a pressão de recalque foi relativamente estável em aberturas mais amplas, com uma leve redução na vazão. À medida que a abertura da válvula diminuía, a pressão aumentava e a vazão caía, refletindo a maior resistência ao fluxo. A configuração em paralelo proporcionou uma boa vazão até que a resistência do sistema aumentou substancialmente, diminuindo a eficiência da bomba. Esses resultados confirmam que a configuração adequada de bombas é crucial para otimizar o desempenho do sistema hidráulico. A configuração em série é eficaz para aumentar a pressão, enquanto a configuração em paralelo é mais adequada para aumentar a vazão, desde que a resistência ao fluxo seja gerenciada adequadamente. Comparar os dados experimentais com os valores teóricos permitiu validar as expectativas e ajustar as configurações para alcançar a eficiência desejada em sistemas reais. Downloaded by Thaís Caldeira (thaiscaldeiraa92@gmail.com) lOMoARcPSD|18183249 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=relatorio-de-aula-pratica-hidraulica-e-hidrometria 35 3 CONCLUSÃO As atividades realizadas ao longo desta aula prática de Hidráulica e Hidrometria permitiram uma compreensão mais profunda sobre o comportamento dos fluidos em escoamentos e o funcionamento de sistemas hidráulicos. A partir do Experimento de Reynolds, foi possível identificar os diferentes regimes de escoamento, reforçando a importância do número de Reynolds para caracterizar o comportamento dos fluidos em movimento. A transição entre escoamentos laminar, de transição e turbulento foi claramente observada, demonstrando a relevância desse conceito para o dimensionamento adequado de tubulações e sistemas de transporte de fluido. Nas atividades utilizando o software EPANET, foi possível aplicar os conceitos teóricos de cálculo de perda de carga e vazão em sistemas de tubulação, tanto para o caso de dois reservatórios interligados quanto para o problema dos três reservatórios. Essas simulações proporcionaramuma visão prática de como ocorrem as interações em redes hidráulicas e como as ferramentas computacionais podem auxiliar no planejamento e na otimização de sistemas hidráulicos complexos. Por fim, o levantamento da curva característica de uma bomba e de duas bombas em série e em paralelo ofereceu uma compreensão clara sobre o comportamento de bombas hidráulicas em diferentes configurações. Essa análise é crucial para o dimensionamento e escolha adequada de bombas em sistemas de bombeamento, permitindo otimizar o desempenho de instalações hidráulicas e garantir a eficiência energética. Essas práticas contribuíram significativamente para consolidar os conhecimentos teóricos e para o desenvolvimento de habilidades práticas na utilização de ferramentas de simulação e medição de sistemas hidráulicos, essenciais para a formação de engenheiros capacitados a atuar na área de hidráulica. Downloaded by Thaís Caldeira (thaiscaldeiraa92@gmail.com) lOMoARcPSD|18183249 36 REFERÊNCIAS EPANET. Software EPANET. Disponível em: https://ct.ufpb.br/lenhs/contents/men u/assuntos/epanet. Acesso em: 13/10/2025. Downloaded by Thaís Caldeira (thaiscaldeiraa92@gmail.com) lOMoARcPSD|18183249 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=relatorio-de-aula-pratica-hidraulica-e-hidrometria MARCELO BORBA GONÇALCES PORTFÓLIO SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 2 DESENVOLVIMENTO Procedimentos Determinação da Vazão do Sistema Introdução Procedimentos Resultados Trecho 1 Trecho 2 Discussão dos Resultados Dificuldades Encontradas Facilidades da Utilização do Software Conclusão Prints do software Introdução Procedimentos Realizados Resultados Discussão Dificuldades Facilidades Conclusão Introdução Objetivos Equipamentos Utilizados Procedimentos Realizados Resultados obtidos Curvas características da bomba e associações Curvas características da bomba e associações Curvas características da bomba e associações 3 CONCLUSÃO REFERÊNCIAS